O seu site não é “https”? Prepare-se para ser bloqueado pelo Chrome

A partir de agora, o browser da Google vai marcar como "inseguros" os sites que não adotem uma tecnologia de encriptação. Se a página for "http://" em vez de "https://", pode não conseguir aceder.

O Google Chrome vai passar a marcar como “inseguras” todas páginas na internet que não usem o protocolo de segurança “HTTPS”. A nova versão do browser foi lançada esta terça-feira e, gradualmente, chegará aos mais de dois mil milhões de dispositivos que usam o programa. Trata-se de uma medida para forçar os gestores de sites a adotarem medidas de segurança mais apertadas, nomeadamente a encriptação das ligações com os utilizadores.

Quando acede a um site, já deve ter notado o prefixo “http://” antes do “www” (que também está a desaparecer aos poucos). No entanto, com o aumento do risco e das ameaças à segurança na internet, é cada vez mais importante os sites adotarem um novo protocolo de encriptação. Um site usa “HTTPS” quando o prefixo é “https://”. É o caso do site do ECO.

Não se trata de um mero detalhe. As ligações que não são encriptadas podem facilmente ser intercetadas por terceiros na rede. Isso significa um risco acrescido quando está a introduzir informações privadas numa página, como é o caso das passwords. Esse risco é muito menor no caso de um site ser encriptado e usar o protocolo “HTTPS” e, por isso, a Google quer que a tecnologia seja como um padrão nos meandros da web.

Para tal, a multinacional tem como vantagem o facto de possuir o browser mais usado em todo o mundo, com capacidade para definir tendências e forçar os vários players a adotarem as medidas defendidas pela Google. É por isso que, a partir de agora, o browser da Google vai estar à espera que todos os sites tenham protocolos de encriptação. Se o programa detetar que um site usa uma ligação comum e insegura, irá avisar o utilizador de que a página é “insegura” e, eventualmente, pedir autorização para prosseguir.

À revista Wired (acesso condicionado), Scott Helme, investigador na área da segurança, classificou esta alteração como uma “mudança realmente significativa” nos padrões atualmente em vigor. É que, apesar de não impedir totalmente o acesso a páginas inseguras, o aviso dado pela Google poderá levar a que muitos utilizadores deixem de aceder a estes sites. E isso poderá levar a quedas nos acessos, um problema que não é de somenos importância no caso dos jornais digitais, que vivem das audiências.

Em Portugal, uma percentagem significativa de sites ainda não usa o protocolo pedido pela Google, sobretudo os que têm um legado mais pesado. De acordo com a Wired, metade da web ainda não adota esta prática. Sites mais recentes, por norma, já têm um certificado de segurança emitido por uma entidade certificada. Para além de mais segurança, o protocolo “HTTPS” (SSL ou TLS) proporciona uma maior visibilidade nos motores de busca. Há já vários anos que a Google dá mais destaque a páginas seguras, que encriptem as ligações com os utilizadores.

A implementação desta nova funcionalidade no Google Chrome surge depois de a empresa ter adotado outras medidas semelhantes, na expectativa de que se tornem um padrão no mercado. Não há muito tempo, o browser da Google passou a impedir que os sites apresentem vídeos que reproduzem automaticamente, bloqueou os objetos em flash e remove anúncios publicitários que não respeitem as boas práticas traçadas pela multinacional.

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Semana louca de resultados na bolsa. Vêm aí muitos milhões de lucros

Dez das 18 cotadas do PSI-20 têm agendada para esta semana a divulgação das contas do primeiro semestre. A acreditar nas estimativas dos analistas, os investidores devem aguardar boas notícias.

A época de apresentação de resultados já começou há algum tempo, mas é agora que vai aquecer. Depois da Nos, vem aí uma verdadeira enxurrada de números por parte de, pelo menos, uma dúzia de empresas, entre pequenas e grandes, que querem entregar lucros aos investidores antes destes irem a banhos. São muitas, em muito poucos dias, sendo que na maioria dos casos prometem deixar os acionistas partirem para as férias com um sorriso na cara.

A Nos deu o “tiro de partida” para a semana louca de contas que prossegue com o BPI, que dá o pontapé de saída para os resultados do segundo trimestre da banca, mas também com a divulgação dos resultados da dona da SIC, a Impresa. E nos dias seguintes, todos esta semana, segue-se um conjunto de nove cotadas do PSI-20 que vai acabar a semana com mais de metade das 18 empresas que o compõem de contas fechadas.

Na quarta-feira prestam contas a EDP Renováveis, a Navigator e a Jerónimo Martins. Na quinta-feira cabe a vez à Altri, REN, BCP e EDP, enquanto na sexta-feira serão conhecidos os números da Semapa e da Sonae Capital.

São muitos números. E a avaliar pelas estimativas dos analistas, a grande maioria das principais cotadas nacionais promete fechar o semestre com “chave de ouro” tanto em termos de receitas como de lucros. Uma expectativa que é corroborada pelos especialistas do mercado consultados pelo ECO.

Comparação dos lucros entre a primeira metade de 2017 e 2018

Fonte: Reuters e CMVM | Dados para o primeiro semestre de 2018 têm em conta estimativas dos analistas para o segundo trimestre.

“É expectável que as empresas continuem a tendência observada já na época de resultados anterior de crescimento de receitas e de lucros“, afirma a equipa de research do BiG. No mesmo sentido vai a opinião de Albino Oliveira. “As épocas de resultados na Europa e, principalmente, nos EUA estão já a decorrer. Os sinais são positivos, reflexo do enquadramento económico favorável, o que justifica expectativas positivas também para Portugal“, afirma o especialista da Patris Investimentos.

"As épocas de resultados na Europa e, principalmente, nos EUA estão já a decorrer. Os sinais são positivos, reflexo do enquadramento económico favorável, o que justifica expectativas positivas também para Portugal”

Albino Oliveira

Entre as melhores surpresas para os investidores deverão sobressair os resultados das papeleiras. “No que se refere às empresas de pasta e papel, o comportamento dos seus preços poderá manter-se um importante fator para a evolução dos resultados do setor“, diz Albino Oliveira.

As três cotadas nacionais do setor — Altri, Navigator e Semapa — continuam a ver os seus lucros dispararem a reboque da escalada dos preços da pasta a nível internacional, que a par dos movimentos da fusões e aquisições no setor também têm ajudado as cotações a tocarem máximos históricos.

As previsões dos analistas levam a antever que qualquer das três empresas figurem entre as maiores subidas de lucros do PSI-20. No caso da Altri, as estimativas apontam para um crescimento de lucros na ordem dos 84% nos primeiros seis meses do ano. No caso da Navigator, a expectativa vai no sentido de um aumento de perto de 18% dos lucros, enquanto a casa-mãe Semapa antevê uma subida de lucros em torno de 41% no primeiro semestre.

Bastante elevada parece ser ainda a antevisão para os lucros semestrais do BCP que deverá ver o seu resultado líquido crescer quase 50% (47%, segundo a média dos analistas), após um primeiro trimestre do ano que já tinha sido bastante positivo.

O BPI, por exemplo, estima que o banco liderado por Miguel Maya feche o primeiro semestre do ano com lucros de quase 150 milhões de euros, 60% acima do verificado no mesmo período do ano passado. Para este crescimento deverá contribuir a evolução positiva da margem financeira, que terá crescido 1% no semestre para um valor de 1.057 milhões de euros “suportada essencialmente pela atividade internacional, já que em Portugal deverá manter-se estável”, antecipa o banco liderado por Pablo Forero numa nota de research.

Aliás, entre 12 cotadas do PSI-20 para as quais a Reuters compilou estimativas para os resultados da primeira metade do ano, há a expectativa de que apenas três possam dececionar os investidores. Nomeadamente a EDP e a REN, que poderão ver os seus lucros baixarem, enquanto as estimativas dos analistas apontam para que a EDP Renováveis feche o semestre com lucros estáveis.

No caso da empresa liderada por António Mexia, a média das estimativas dos analistas leva a antever uma quebra de 20% nos resultados líquidos do primeiro semestre de 2018 face ao período homólogo. Mas o resultado operacional poderá apresentar um rumo muito diferente, com uma estimativa de crescimento de 19% para as receitas. “Se olharmos para a EDP e Galp energia, empresas que já apresentaram os seus dados operacionais, podemos provavelmente apontar para uma evolução favorável, traduzindo a produção de energia hídrica (no caso da EDP) e a evolução da cotação do petróleo (no caso da Galp Energia)”, acredita Albino Oliveira.

No que respeita à petrolífera, esse parece ser o sentimento geral entre os analistas que anteveem um aumento de 36% nos seus lucros. Ao nível das receitas preveem ainda um crescimento de 18%, com o EBITDA a subir ainda mais: 24% para mais de mil milhões de euros na primeira metade do ano.

"Tendo em conta as incertezas identificadas no contexto externo, com destaque para as ameaças de implementação de novas tarifas às importações por parte dos EUA, os resultados poderão representar um importante suporte para a evolução dos índices de ações.”

Albino Oliveira, Patris Investimentos

Perante um cenário global tão positivo para as cotadas do PSI-20, tudo aponta para que tal confira um suporte para o mercado acionista nacional. “Tendo em conta as incertezas identificadas no contexto externo, com destaque para as ameaças de implementação de novas tarifas às importações por parte dos EUA, os resultados poderão representar um importante suporte para a evolução dos índices”, acredita Albino Oliveira, acrescentando que isso mesmo justifica “a atenção dos investidores perante esta época de resultados”.

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Resultados da Alphabet lançam Nasdaq para novo recorde

As ações da empresa mãe da Google disparam após resultados empresariais que agradaram ao mercado. Alphabet contagiou o setor, lançando o Nasdaq para novo máximo de sempre.

As ações norte-americanas iniciaram a sessão bolsista com o pé direito, com os investidores de olhos voltados para o Nasdaq. O índice atingiu um novo máximo intradiário animado pelo disparo da Alphabet que contagiou os restantes títulos do setor tecnológico. Dona da Google aproxima-se da fasquia de um bilião de dólares.

O S&P 500 iniciou a sessão a valorizar 0,57%, para os 2.822,88 pontos, enquanto o Dow Jones seguia a somar 0,35%, para os 25.132,4 pontos. Mas o centro das atenções em Wall Street vai para o Nasdaq que arrancou a ganhar 0,91%, para os 7.913,01 pontos, um novo máximo intradiário de sempre.

O índice tecnológico está a ser impulsionado pela época de resultados que para a Alphabet, dona da Google, foi muito positiva. O grupo Alphabet apresentou esta segunda-feira um lucro no primeiro semestre do ano de 12,596 mil milhões de dólares, mais 40% do que o registado no mesmo período do ano passado.

A notícia dita fortes ganhos não só para a mãe o Google, como para os restantes títulos do setor. As ações da Alphabet disparam mais de 4%, com a empresa a valer já mais de 882 mil milhões de dólares, aproximando-se da fasquia psicológica do bilião de dólares.

Outras cotadas que integram o conjunto das designadas FAANG seguem um rumo similar. Os títulos do Facebook aceleram mais de 2%, enquanto a Amazon progride também progride perto de 2%.

A época de resultados tem sido robusta até ao momento nos EUA, sendo que 82% das 90 empresas cotadas no S&P 500 que já divulgaram contas superaram as estimativas para os lucros, indica a Reuters.

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Ryanair garante pagar mais do dobro do salário mínimo a tripulantes europeus

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

A Ryanair garantiu pagar “mais do dobro” do salário mínimo aos seus tripulantes de cabine (mais de 40 mil euros anuais), numa lista de factos publicada sobre as condições dadas ao trabalhadores.

A Ryanair garantiu pagar “mais do dobro” do salário mínimo aos seus tripulantes de cabine (mais de 40 mil euros anuais), numa lista de “factos” publicada hoje sobre as condições dadas aos trabalhadores, que se preparam para fazer greve.

Publicando as tabelas salariais de duas categorias dos tripulantes da Irlanda, Espanha, Portugal e Bélgica, a transportadora aérea de baixo custo quis mostrar as condições laborais na véspera de dois dias de greve dos trabalhadores nas bases espanholas, portuguesas e belgas. Em Itália, a paralisação decorre na quarta-feira.

Em Portugal, os salários oscilam entre os cerca de 2.140 e os 2.900 euros mensais brutos, segundo a companhia que na Irlanda paga entre os 2.300 e os 3.800 euros.

A Ryanair garantiu ainda que os tripulantes têm três folgas depois de cinco dias de trabalho, assim como limite legal de 900 horas de voo por ano, formação ou licenças pagas e não pagas “sempre que o desejarem”.

Na lista consta também a garantia de baixas médicas, conforme a norma, os bónus de vendas a bordo mais altos do setor (10%) e contratos de dois anos e oferta de vínculo permanente posteriormente.

“A Ryanair está já empenhada em negociações exaustivas com sindicatos nacionais de tripulantes de cabine pela Europa e já concluiu acordos de reconhecimento de sindicatos” com o IMPACT, do Reino Unido, Ver.di, da Alemanha, e FIT CISL, ANPAC/ANPAV, da Itália, lê-se ainda na informação.

Os sindicatos dos tripulantes de cabine decidiram avançar para a greve para reclamarem a aplicação das leis laborais dos seus países, em vez da irlandesa, assim como o reconhecimento dos representantes sindicais e as mesmas condições para os trabalhadores subcontratados pelas agências Workforce e Crewlink.

No âmbito da greve, a Ryanair decidiu cancelar voos, um número que em Espanha deverá chegar aos 400 e na Bélgica e em Portugal 200.

A companhia estimou que os cancelamentos possam envolver até 50 dos mais de 180 voos diários operados pela Ryanair de e para Portugal (27%).

Numa nota divulgada segunda-feira, em que dava conta da descida em 20% dos seus lucros, no primeiro trimestre fiscal (até 30 junho), para 319 milhões de euros, a Ryanair avisou que as greves “desnecessárias” podem resultar em reduções da operação no inverno (entre outubro e março) e da frota, assim como no número de postos de trabalho.

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Oi devolve valores a credores com participação condicionada em aumento de capital

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

Após a homologação parcial do aumento de capital, a Oi vai devolver os "valores integrais" aos credores que condicionaram a sua participação no processo à subscrição máxima de ações.

A operadora brasileira Oi informou, esta terça-feira, que, após a homologação parcial do aumento de capital, vai devolver na quarta-feira “os valores integrais” aos credores que condicionaram a sua participação no processo à subscrição máxima de ações.

Em comunicado enviado ao mercado no Brasil, a Oi indica que, “em razão da homologação parcial do aumento de capital, a companhia devolverá, no dia 25 de julho de 2018 [quarta-feira], os valores integrais aos subscritores que condicionaram a sua participação no aumento de capital à subscrição da quantidade máxima de ações”, isto “sem juros ou atualização monetária” e “por meio dos agentes de custódia dos referidos subscritores”.

A divulgação é feita depois de, na sexta-feira, a operadora ter indicado ao mercado que, “em cumprimento aos termos, condições e prazos estabelecidos no Plano de Recuperação Judicial da Oi, deliberou homologar parcialmente o aumento de capital, com a emissão de 1.514.299.603 novas ações ordinárias e de 116.480.467 bónus de subscrição, que serão entregues aos acionistas que exerceram o seu direito de preferência e não condicionaram a sua decisão e aos titulares […] que capitalizaram os seus respetivos créditos”.

A Oi acrescentava que, devido à homologação do processo, o capital social da companhia passaria a ser de 32.038.471.375,00 reais (7.236.260.000 euros), dividido num total de 2.340.060.505 ações (das quais 2.182.333.264 são ordinárias e 157.727.241 são preferenciais).

Na quarta-feira passada, a portuguesa Pharol, principal acionista da Oi através da sua subsidiária Bratel, anunciou que não iria participar neste aumento de capital por considerar que o preço estipulado estava acima das “atuais condições de mercado na cotação” da operadora.

Em causa estava um valor de sete reais (1,60 euros) por ação.

Antes, no início deste mês, a Oi anunciou que não houve manifestações contrárias ao deferimento do Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE) relativamente ao aumento de capital, pelo que o processo foi “concluído e arquivado”.

Em 19 de junho, o CADE, equivalente à Autoridade da Concorrência portuguesa, deferiu o pedido feito pela operadora de telecomunicações brasileira Oi relativamente ao seu aumento de capital, processo já aprovado pelo regulador das telecomunicações do país.

A Oi está num processo de recuperação judicial desde 2016 com o objetivo de reduzir o passivo da empresa, que ronda os 65,4 mil milhões de reais (cerca de 16 mil milhões de euros).

O Plano de Recuperação Judicial propõe-se a reduzir o passivo da empresa, através da conversão de 72,12% da dívida suportada pelos credores, aos quais serão concedidos direitos sobre a companhia.

A portuguesa Pharol é acionista de referência da Oi, com 27% das ações, percentagem que deverá descer com a conversão de créditos.

A Pharol tem vindo a mostrar-se contra este Plano de Recuperação Judicial.

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Lucro do UBS cresce 14,5% até junho para 2,4 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

As receitas operacionais do banco suíço atingiram, no primeiro semestre do ano, 13.126 milhões de euros, uma subida de 3% em relação a idêntico período do ano passado.

O banco suíço UBS alcançou um lucro de 2.798 milhões de francos suíços (2.408 milhões de euros) no primeiro semestre deste ano, mais 14,5% face a igual período do ano anterior, anunciou a instituição financeira esta terça-feira.

As receitas operacionais do UBS atingiram, no período em análise, 13.126 milhões de euros (15.252 milhões de francos suíços), correspondendo a um acréscimo de 3% em relação a idêntico período do ano passado. O lucro antes de imposto, por sua vez, foi de 3.143 milhões de euros (3.652 milhões de francos suíços), contra 2.747 milhões de euros (3.192 milhões de francos suíços) observados no mesmo período do ano anterior.

Já o resultado de exploração líquido atingiu os 2.411 milhões de euros (2.801 milhões de francos suíços), um aumento de 12,5% na comparação com idêntico período do ano passado. As despesas operacionais mantiveram-se praticamente inalteradas face aos seis primeiros meses de 2017, ao situarem-se em 9.983 milhões de euros (11.600 milhões de francos suíços).

Entre janeiro e junho, o banco suíço geria ativos no valor de 812.831 milhões de euros (944.482 milhões de francos suíços), mais 6% na comparação com idêntico período do ano passado.

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Fotogaleria: Já viu o interior do A380, o maior avião do mundo que aterrou em Beja?

  • ECO
  • 24 Julho 2018

O gigante da Airbus vai ficar em Beja até quinta-feira. O aparelho, com capacidade para transportar 471 passageiros, divide-se em três classes: económica, executiva e primeira.

A cidade de Beja recebeu um convidado muito especial — o A380 da HiFly, o maior avião de passageiros do mundo. O aparelho vai ficar estacionado em paragens alentejanas, até quinta-feira. Os olhos estão todos postos neste gigante, que apesar de se ter estreado na aterragem em Portugal, já deu muitas voltas.

O avião comprado pela companhia aérea portuguesa, HiFly, foi utilizado durante dez anos pela Singapore Airlines. No entanto, a HiFly vai ser a primeira a utilizá-lo em regime de wet lease, um regime onde disponibiliza o avião, a tripulação completa, e garante a manutenção e o seguro do aparelho, recebendo em troca o pagamento pelas horas operadas por parte da companhia que contratou o serviço.

O avião também já não é o mesmo, recebeu uma nova pintura e toques no interior. O modelo comprado pela HiFly vai transportar 471 passageiros, distribuídos por três classes. Mas numa configuração de alta densidade — ou seja, se todos os passageiros viajassem em económica — o A380 tem capacidade para levar até 853 passageiros. A pintura faz referência à campanha “Salve os Recifes de Coral”, da Fundação Mirpuri, criada pelo Presidente e CEO da HiFly, Paulo Mirpuri.

 

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Foram emitidas mais de 4.500 licenças de casas nos primeiros quatro meses do ano

  • ECO
  • 24 Julho 2018

O licenciamento de fogos em construções novas cresceu 38,0%, em termos homólogos. Já o ‘stock’ de crédito à habitação concedido a particulares, registou uma redução de 1,3% até abril.

As Câmaras Municipais emitiram, desde janeiro até abril deste ano, 4.566 licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais, revelou esta terça-feira a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

De acordo com a Síntese Estatística da Habitação, produzida pela AICCOPN, os dados registados até abril sobre licenciamento de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais traduzem “um aumento de 16,2%, em termos homólogos”.

Já o licenciamento de fogos em construções novas cresceu 38,0%, em termos homólogos, para um total de 6.128 habitações, apurou a associação do setor da construção civil. Neste âmbito, o consumo de cimento no mercado nacional, durante os quatro primeiros meses deste ano, “totalizou 868 mil toneladas, o que traduz um acréscimo de 1,9%, face ao mesmo período de 2017”, informou a Síntese Estatística da Habitação.

No que diz respeito ao ‘stock’ de crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras a particulares, registou uma redução de 1,3% até abril, “totalizando 92,8 mil milhões de euros”. Segundo os dados da AICCOPN, o novo crédito concedido para aquisição de habitação verificou “uma subida de 26,9% para 2,97 mil milhões de euros”.

Quanto ao ‘stock’ de crédito concedido pelas instituições financeiras às empresas do setor da construção e imobiliário assistiu-se, em abril, a uma quebra de 5,4%, em termos homólogos.

“O valor médio da avaliação bancária na habitação apurado em abril foi de 1.171 euros por metro quadrado, valor que traduz um aumento de 5,5% em termos homólogos. Nos apartamentos, assistiu-se a uma subida de 5,4% para 1.224 euros por metro quadrado e nas moradias verifica-se uma subida de 4,9% para 1.074 euros por metro quadrado”, avançou a Síntese Estatística da Habitação.

Com base nos dados apurados a nível nacional, a AICCOPN destaca a Região Autónoma da Madeira, onde se observou um aumento de 59,6% nos fogos licenciados em construções novas até abril, em que “64% são de tipologia T3 ou superior e 21,3% de tipologia T2”.

Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região, “verificou-se, em abril, um aumento em termos homólogos, de 5,4% para 1.292 euros por metro quadrado”, indicou a Síntese Estatística da Habitação.

Fundada em 1892, a AICCOPN é uma associação de âmbito nacional, que representa cerca de 8.000 empresas do setor da construção civil e obras públicas.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Governo mantém conversações com Bloco e PCP sobre descida do IVA na energia, no âmbito do Orçamento para 2019. Medida ainda não é certa. Primeira avaliação do custo aponta para 170 milhões de euros. O Banco de Portugal quis pôr um travão no crédito. E vai conseguir. Os bancos antecipam que as novas regras do supervisor os vai tornar mais restritivos na concessão de financiamento aos particulares.

O Bloco de Esquerda e o PCP colocaram a redução do IVA na eletricidade na lista de prioridades para o Orçamento do Estado para 2019. No dia em que Mário Centeno avisou que o próximo OE “é para todos” e não só para os professores, Catarina Martins lembrou que a redução da fatura da luz melhora os rendimentos de “todo o país”. E João Oliveira defende, em declarações ao ECO, que esta medida tem de ser “tratada como as reversões da troika“. A três meses da entrega do Orçamento ainda não é certo que a medida avance, mas a geringonça já faz contas a este possível alívio fiscal. Por agora trabalham com uma primeira avaliação: 170 milhões de euros.

A procura por crédito está a aumentar. E os bancos estão a conceder mais dinheiro às famílias portuguesas, nomeadamente para a compra de habitação própria. Mas os critérios de concessão de financiamento vão apertar. Perante as novas regras do Banco de Portugal, no sentido de evitar facilitismos, as instituições financeiras admitem, no Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito, aplicar, daqui para a frente, critérios mais restritivos, ou “mesmo consideravelmente mais restritivos”.

Os frutos dos esforços do Banco Central Europeu (BCE) para promover os empréstimos às empresas e famílias estão à vista. De acordo com o relatório trimestral do banco liderado por Mario Draghi, as instituições financeiras na Zona Euro preveem um aumento da procura por crédito no terceiro trimestre. Isto ao mesmo tempo que assistem a um alívio das condições para a cedência dos empréstimos.

O antigo presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) afirmou esta terça-feira que o diploma do CMEC teve “uma preocupação clara de retirar poderes regulatórios e as competências de supervisão atribuídas estatutariamente ao regulador, nomeadamente em relação aos CAE”.

Mais de metade dos pensionistas e aposentados da Segurança Social recebem, todos os meses, reformas abaixo do salário mínimo nacional. Os dados divulgados pelo Pordata — e citados pelo Correio da Manhã (acesso pago) — revelam que, no total, 1,6 milhões de portugueses estão nessa situação.

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Bruxelas aplica multa de 111 milhões à Asus, Philips, Pionner e Denon & Marantz

A Comissão Europeia decidiu aplicar uma multa de 111 milhões de euros à Asus, Denon & Marantz, Philips e Pioneer por violação das leis da concorrência, uma semana de ter multado a Google.

A Comissão Europeia decidiu aplicar uma multa de 111 milhões de euros à Asus, Philips, Pioneer e Denon & Marantz, por violação das leis da concorrência. Bruxelas diz que estas fabricantes de componentes eletrónicos impuseram aos distribuidores online um preço mínimo de venda, o que viola as regras comunitárias. Esta decisão acontece uma semana depois de o bloco europeu ter atribuído à Google uma multa de 4,34 mil milhões de euros por práticas de concorrência desleais.

O comércio online está a crescer rapidamente e já vale mais de 500 mil milhões na Europa. Em resultado das decisões destas quatro empresas, foram oferecidos a milhões de consumidores europeus preços mais altos nos produtos eletrónicos para a cozinha, computadores portáteis, entre outros. Tal é ilegal face às regras de concorrência europeias“, explicou, esta terça-feira, Margrethe Vestager, em declarações aos jornalistas.

De acordo com a comissária, estas empresas impunham um preço mínimo de venda, ameaçando interromper o fornecimento dos distribuidores que não cumprissem esses patamares. Em consequência destas restrições, Bruxelas defende que a concorrência de preços entre agentes do mercado acabou por ser limitada, o que levou à oferta de preços mais elevados do que aconteceria num cenário de liberdade.

Esta manhã, Vestager explicou também que as fabricantes em causa atuaram em Estados-membros distintos: a Philips impôs este tipo de restrições aos distribuidores franceses, entre 2011 e 2013; a Asus teve um comportamento semelhante na Alemanha e em França, entre 2011 e 2014; quanto à Denon & Marantz, os alvos foram os distribuidores alemães e holandeses, entre 2011 e 2015; por último, a Pionner foi a única que atuou ilegalmente em Portugal e em outros 11 países europeus, entre 2011 e 2013.

Estas quatro empresas acabaram por reconhecer a ilegalidade das suas práticas e cooperaram com a investigação levada a cabo pela Comissão Europeia, pelo que as multas aplicadas foram aliviadas em 50%, no caso da Pionner (por ter fornecido “provas de maior qualidade”), e 40% no caso das restantes envolvidas.

“Vamos manter-nos vigilantes para proteger os consumidores europeus, quer façam compras online ou offline, sublinhou a comissária. Vestager avançou ainda que, na mira da Comissão Europeia, estão agora a Nike, a Guess e a Universal Studios. Bruxelas suspeita que tais empresas tenham imposto restrições à venda online e entre Estados-membros, nos contratos que celebraram com os distribuidores.

Apesar de reconhecer que estes últimos processos estão “bem encaminhados”, a responsável recusou adiantar mais detalhes sobre os casos, sublinhando apenas que esta é a primeira vez em 20 anos que se empreendem investigações deste tipo.

“Não queremos que os preços sejam todos iguais, porque há diferentes poderes de compra em toda a Europa”, conclui a comissária.

Google: “É importante não tornar [o caso] político”

A semana passada, a Comissão Europeia decidiu aplicar à Google uma multa recorde de 4,34 mil milhões de euros por práticas de concorrência desleal no sistema operativo Android. A gigante já garantiu que vai recorrer e, no Twitter, o Presidente dos Estados Unidos expressou o seu descontentamento em relação a esta escolha de Bruxelas.

“É muito importante não tornar a lei da concorrência política”, disse, esta terça-feira, Vestager, questionada sobre as declarações de Donald Trump. A comissária defendeu que, assim que a Google passe a operar na legalidade, serão oferecidas novas oportunidades de negócio às demais empresas, o que considera positivo. A responsável deixou ainda um recado à Casa Branca: “Também havia empresas americanas entre aquelas que se queixaram e denunciaram a situação”.

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Endesa ganhou 752 milhões de euros no primeiro semestre do ano

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

Resultados da elétrica espanhola crescem impulsionados pelo mercado liberalizado, pelo bom desempenho do mercado regulado e pela recuperação das margens do gás.

O lucro da Endesa cresceu 15% no primeiro semestre deste ano, para 752 milhões de euros, face a igual período de 2017, impulsionado pelo mercado liberalizado, pelo bom desempenho do mercado regulado e pela recuperação das margens do gás.

O resultado bruto de exploração (Ebitda) teve um aumento de 12% nos primeiros seis meses deste ano, para 1.804 milhões de euros, enquanto as receitas caíram 1% para os 9.934 milhões de euros, segundo um comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).

O presidente executivo da elétrica espanhola Endesa, José Bogas, referiu que a empresa está no caminho certo para alcançar os objetivos traçados para 2018, realçando ainda que o faz num contexto de preços elevados das matérias-primas energéticas, situação que ocorre devido ao significativo aumento da procura por parte da Ásia.

As despesas fixas de exploração, por sua vez, mantiveram-se em linha com as observadas no primeiro semestre de 2017, totalizando 1.012 milhões de euros, contra os 1.016 milhões registados no mesmo período do ano passado.

Já o resultado bruto de exploração (Ebit) cresceu 17% nos seis primeiros meses deste ano, para 1.053 milhões de euros, enquanto o investimento bruto teve um acréscimo de 41%, para 554 milhões de euros, principalmente devido à construção de novos equipamentos para aumentar a potência eólica e fotovoltaica adjudicada nos leilões de energia renovável que a Endesa venceu e que foram realizados no ano passado.

A dívida da Endesa, por sua vez, cresceu 19% no período em análise, face ao valor contabilizado a 31 de dezembro de 2017, situando-se em 5.956 milhões de euros.

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ISEG vê crescimento económico de 2,6% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

A economia nacional deve crescer 2,6% no segundo trimestre, de acordo com uma estimativa do ISEG. Para este crescimento devem contribuir o investimento e as exportações.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,6% no segundo trimestre deste ano relativamente ao mesmo período do ano passado, registando-se também uma melhoria dos indicadores de clima e confiança para Portugal, revelam dados divulgados esta terça-feira.

Na análise de conjuntura do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), aquela instituição indica que, “com base nos dados quantitativos disponíveis, estima-se em 2,6% o crescimento homólogo do PIB no segundo trimestre de 2018”. Este crescimento foi de 0,8% em relação ao trimestre anterior, acrescenta aquela instituição.

Em termos anuais, o ISEG mantém “a previsão para o crescimento anual no intervalo 2,2 a 2,6%, que apenas será objeto de eventual revisão em setembro, depois de conhecida a informação mais detalhada do INE [Instituto Nacional de Estatística] sobre o crescimento no segundo trimestre”.

"Com base nos dados quantitativos disponíveis, estima-se em 2,6% o crescimento homólogo do PIB no segundo trimestre de 2018.”

ISEG

Ainda no segundo trimestre de 2018, “os valores dos indicadores de clima e confiança para Portugal evidenciam, em geral, uma melhoria depois de uma evolução menos positiva durante o trimestre”, refere a análise hoje conhecida.

Falando nos diferentes setores de atividade, o ISEG aponta que o indicador de confiança do comércio a retalho decresceu enquanto os indicadores de confiança dos serviços, construção e indústria subiram em relação ao mês anterior. “Em média trimestral, com a exceção do indicador de confiança da construção, que subiu de forma pronunciada”, precisa.

Por seu lado, o indicador de confiança dos consumidores caiu em junho, face ao mês anterior, mas em termos de médias trimestrais registou uma subida do primeiro para o segundo trimestre, “regressando a níveis historicamente elevados”, observa o ISEG.

Já o indicador de tendência, que tem por base todos os anteriores, “acelerou em maio, depois de ter decrescido entre setembro e abril”, nota a análise hoje divulgada por esta instituição.

“Em termos de componentes da Procura Interna, a evolução detetada em abril e maio sugere que, no segundo trimestre, a Formação Bruta de Capital Fixo terá crescido mais do que no primeiro trimestre, sobretudo devido à componente de Construção, cujo crescimento fora limitado, no primeiro trimestre, por razões de calendário e meteorológicas”, explica o ISEG.

Relativamente ao consumo privado, “o mais provável parece ser um ritmo de crescimento igual ou ligeiramente inferior ao registado no primeiro trimestre”, com o crescimento da Procura Interna no segundo trimestre a ficar “próximo do registado no primeiro trimestre (2,5%)”, estima. Já a Procura Externa Líquida em abril e maio “é bastante mais favorável, em termos nominais, do que a observada no primeiro trimestre”.

“E se no primeiro trimestre as Importações de bens cresceram bastante mais do que as Exportações, nos dois primeiros meses do segundo trimestre verificou-se o inverso”, justifica o ISEG, ressalvando que ainda não existe informação relativa a junho.

Aquela instituição conclui que “é bastante provável que o contributo da Procura Externa Líquida para o crescimento do PIB no segundo trimestre tenha sido positivo, ao contrário do verificado no primeiro trimestre”.

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