Boom duplica emprego no setor imobiliário
Havia 35,7 mil empregos no setor imobiliário, no final de junho. É quase o dobro do que se registava no mesmo período de 2015, ano em que o imobiliário começa a despertar depois da crise.
O imobiliário está em alta. Os preços sobem, as transações aumentam, mas o número de pessoas que trabalham na compra, venda e arrendamento de imóveis disparou. Está em máximos de 2011, ano em que a troika chegou a Portugal.
Havia 35,7 mil empregos no setor imobiliário, no final de junho, de acordo com os cálculos do Jornal de Negócios (acesso pago), com base nos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). É quase o dobro do que se registava no mesmo período de 2015.
O jornal sublinha que a pujança do mercado de trabalho neste setor é visível desde esse ano, mas intensificou-se em 2018. No segundo trimestre deste ano, o imobiliário registou a maior variação absoluta homóloga de postos de trabalho desde que a série começou em 2011. O setor somou mais 8,3 mil empregos face ao mesmo período de 2017, disparando mais de 30%.
Há um forte aumento nas profissões que lidam com a compra, venda e arrendamento (apenas longa duração) de bens imobiliários, assim como a mediação e avaliação imobiliária e a administração de imóveis, sejam estes residenciais ou não residenciais. No entanto, os números totais podem ser ainda mais expressivos já que os dados do INE não incluem o alojamento local e a promoção imobiliária.
Apesar do crescimento acelerado, à boleia da escalada dos preços, o Negócios lembra que este continua a ser um setor que pesa muito pouco no mercado de trabalho. É dos que cresce a um ritmo mais elevado (em termos percentuais), mas não chega a 1% do mercado.
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