Votação do pacote legislativo sobre habitação volta a ser adiada no parlamento

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

PSD considera que não há condições para se proceder à votação das propostas sobre o pacote legislativo sobre a habitação. Nova data será fixada na reunião desta terça-feira.

O PSD requereu o adiamento potestativo da votação indiciária das propostas relativas ao pacote legislativo sobre habitação, que se iniciava esta terça-feira, data que foi estabelecida já após o PS ter solicitado o adiamento do processo na passada quinta-feira.

No pedido de adiamento, dirigido à coordenadora do grupo de trabalho parlamentar da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidades, o PSD referiu que “não se encontra em condições” de proceder às votações indiciárias do pacote do arrendamento, mensagem transmitida pelo deputado social-democrata António Costa da Silva.

Em resposta, a coordenadora do grupo de trabalho parlamentar da Habitação, deputada Helena Roseta, confirmou a receção do pedido de adiamento requerido pelo PSD e informou que a reunião de desta terça-feira se mantém para “corrigir erros do guião e fixar a continuação do trabalho”, mas sem votações.

“Mas o pedido de adiamento das votações é regimental, pelo que é naturalmente aceite”, referiu Helena Roseta.

A nova data para a votação indiciária das propostas relativas ao pacote legislativo sobre habitação vai ser fixada na reunião desta terça-feira do grupo de trabalho parlamentar da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidades.

Na quinta-feira, o grupo parlamentar do PS pediu o adiamento potestativo, justificando o pedido com a necessidade de “mais tempo” para os socialistas “negociarem” a aprovação do pacote legislativo sobre habitação, avançou na altura Helena Roseta, referindo que “não há ainda a certeza que as propostas do Governo têm condições para serem aprovadas”.

Neste âmbito, a deputada independente eleita pelo PS disse ainda que o coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República ficou de enviar, até segunda-feira, “uma análise qualitativa de toda a parte fiscal” do pacote legislativo sobre habitação, o que será um elemento importante para os grupos parlamentares “fecharem o sentido de voto”.

O processo de votação indiciária do pacote legislativo sobre habitação inclui 11 iniciativas pendentes, das quais três são propostas de lei do Governo, nomeadamente o Programa de Arrendamento Acessível e os benefícios fiscais para contratos de arrendamento de longa duração.

Além das propostas do executivo, existem três projetos de lei do PSD, dois do BE, um do CDS-PP, um do PEV e outro do PAN, com iniciativas dirigidas ao mercado do arrendamento urbano, nomeadamente medidas de caráter fiscal, seguros de renda e subsídios de renda.

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Audi multada em 800 milhões de euros na Alemanha por alterações dos motores a diesel

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

A fabricante de automóveis Audi, que faz parte do grupo Volkswagen, foi multada pelas autoridades alemãs por alteração indevida dos motores a 'diesel'.

O construtor de automóveis Audi, do grupo Volkswagen, vai pagar uma multa 800 milhões de euros na Alemanha pela alteração indevida dos motores a ‘diesel’, anunciou esta terça-feira o grupo empresarial.

“A Audi aceita a multa imposta pelo tribunal de Munique”, refere o grupo Volkswagen acrescentando que o pagamento vai ter um impacto negativo nos resultados da empresa no final do ano.

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PS diz que OE continua “percurso positivo”, PSD vê proposta “infeliz” que “faz lembrar 2009”

Esta manhã, as reações dos partidos à proposta de Orçamento entregue ontem por Mário Centeno, fazem-se ouvir na Assembleia da República.

A oito minutos do fim do prazo limite, Mário Centeno entregou no Parlamento, na passada segunda-feira, a proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE 2019). As reações ao Orçamento é que não ficaram para a última hora. Esta manhã, um a um, os partidos disseram o que pensam do OE para o próximo ano.

Se o PSD, por um lado, olha para a proposta e recorda o orçamento de 2009, por outro deixa claro que existe uma falta de ambição e satisfação a apenas curto prazo. O CDS prefere dizer que a proposta “dá com uma mão e tira com a outra”. Do lado dos verdes, bloquistas e comunistas, a visão é mais positiva. Os últimos dois assumem que a proposta tem limitações, mas é mais importante destacar as medidas positivas. Já os socialistas, por sua vez, preferem reforçar que o percurso é positivo e de continuidade.

“Orçamento do Estado lembra 2009”, diz o PSD

Do lado do Partido Social Democrata (PSD), Leitão Amaro disse, em declarações emitidas pela RTP 3, que “a proposta de OE para 2019 lembra 2009” e não pelos melhores motivos. Para os democratas, o “eleitoralismo que não cuida do futuro” e a “forma pouco competente como foi apresentado” marcam a proposta do Governo.

Leitão Amaro salienta que é positivo que a recuperação do défice não tenha sido invertida, mas destaca a sua insatisfação perante o cenário do país, em comparação com os outros países da Europa. “Não podemos estar satisfeitos quando somos um dos piores da Europa”, disse. “E estamos a desacelerar, ainda por cima”, referindo que a criação de emprego está a abrandar, assim como as exportações e a economia.

“O Governo não age nem reage, nem faz um Orçamento do Estado com uma ambição muito maior, que deveria ter”, refere o deputado do PSD, criticando a falta de ambição do OE para 2019. “O Governo escolheu satisfazer a curto prazo, a pensar nas eleições. Esquece o longo prazo”.

Do lado do PS, estamos perante um “orçamento de continuidade”

Carlos César, do Partido Socialista, considera, pelo contrário, que o Orçamento “realiza e consolida os sucessos que para a oposição eram impossíveis”. “Serão quatro anos de crescimento da nossa economia, quatro anos de acréscimo da confiança dos investidores e quatro anos de criação de emprego”, disse.

Para o PS, o percurso é positivo e de continuidade. “O nosso empenhamento é um empenhamento de construção”, referiu o presidente do PS.

“A política orçamental é coerente e integrada”, salientou, acrescentando que a mesma “acentua a necessidade do investimento público”, nomeadamente em áreas como os transportes, a educação, a cultura e a ciência.

PCP vê medidas positivas no meio das limitações

O Partido Comunista Português (PCP) também já reagiu ao Orçamento do Estado, dizendo que há um conjunto de medidas positivas, “apesar das insuficiências” presentes nesta proposta, referiu o deputado António Filipe, em declarações emitidas em direto pela SIC Notícias.

“A proposta de orçamento continua limitada, por opção do PS”, disse António Filipe. No entanto, o deputado socialista salientou algumas medidas — que tiveram o “contributo positivo do PCP” — contidas neste OE: o terceiro aumento consecutivo das pensões, aplicado já a partir de janeiro, o alargamento da gratuitidade dos manuais escolares até ao 12.º ano, a extinção do pagamento especial por conta, os apoios aos desempregados de longo duração, a medida nos passes sociais de transporte e a baixa da tarifa da eletricidade.

Questionado sobre se o PCP teve alguma coisa a ver com o atraso da entrega da proposta orçamental no Parlamento, António Filipe que disse “o exame comum que houve foi feito atempadamente”, pelo que “não houve nenhum impedimento da parte do PCP” no que diz respeito à hora a que Mário Centeno entregou o documento, na noite passada.

“São medidas que correspondem ao que conta na vida das pessoas”

Do lado do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua foi a deputada que se fez ouvir esta manhã na Assembleia da República. Os bloquistas consideram que a proposta ainda não contempla todas as medidas que gostariam de ver consagradas, nomeadamente no que diz respeito às rendas da energia e ao investimento público, mas realçam o facto de “haver medidas muito importantes, fruto de uma negociação de alta intensidade”.

“São medidas que correspondem ao que conta na vida das pessoas”, disse Mortágua, salientando, em linha com o PCP, o passe único, a descida no teto máximo das propinas, o aumento das pensões e o alargamento da gratuitidade dos manuais escolares.

Quanto à estratégia, o BE considera ser a mais “justa” e a “melhor”. “É a que parece estar, e está a dar, resultados”, afirmou a deputada.

Verdes anunciam voto favorável ao documento na generalidade

O Partido Ecologista “Os Verdes” já anunciou que votará a favor da proposta de Orçamento do Estado para 2019 na generalidade, alertando que na especialidade ainda haverá muito trabalho a fazer.

“Este Orçamento traz medidas positivas, ao nível da especialidade ainda há muito a trabalhar, na votação na generalidade “Os Verdes votarão favoravelmente”, anunciou a deputada Heloísa Apolónia.

CDS considera que proposta “dá com uma mão e tira com a outra”

Por não atualizar as tabelas do IRS e penalizar as famílias, a presidente do CDP-PP, Assunção Cristas, disse esta manhã que o Orçamento do Estado de 2019 “dá com uma mão e tira com a outra”. “Vemos com muita preocupação o facto de não terem sido atualizados os escalões em linha com a inflação. Logo aí, temos um aumento dos impostos nas famílias portuguesas”, afirmou.

A líder centrista fez a primeira leitura do documento na noite passada, reforçando que o mesmo “chegou muito tarde” ao Parlamento, e chegou-lhe para perceber que o orçamento “é mais do mesmo”.

(Notícia atualizada com mais informação às 12h05)

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Já são conhecidos os novos secretários de Estado. Saem 10, ficam 5. Galamba confirmado na Energia

Depois da remodelação governamental anunciada no domingo, já são conhecidos os nomes dos Secretários de Estado. São dez novos secretários de Estado, mantendo-se apenas cinco nos cargos que ocupavam.

Depois da remodelação governamental anunciada no domingo, já são conhecidos os nomes para as secretarias de Estado. São dez novos secretários de Estado, mantendo-se apenas cinco nos cargos que ocupavam anteriormente. O Presidente da República recebeu as propostas de nomeação de secretárias e secretários de Estado em Viseu.

O deputado socialista João Galamba está confirmado para a secretaria de Estado da Energia. Nesse Ministério mantêm-se os anteriores secretários de Estado, mas muda o título de José Mendes, que era secretário de Estado adjunto e do Ambiente, e que passa a ser secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade.

A pasta de Economia sofre grandes alterações. Para além do novo ministro, Pedro Siza Vieira, mudam os secretários e até o nome das pastas existentes no Ministério. A exceção é Ana Mendes Godinho, que se mantém como secretária de Estado do Turismo. Para secretário de Estado da Economia vai João Correia Neves, que passou pela Bial, e o novo secretário de Estado da Valorização do Interior é João Paulo Catarino. João Torres será secretário de Estado da Defesa do Consumidor.

Nos ministérios dos outros novos membros do Governo também há mudanças. Graça Fonseca, nova ministra da Cultura, terá agora Ângela Carvalho Ferreira como nova secretária de Estado da Cultura. Para secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, entra João Sobrinho Teixeira. Para substituir Graça Fonseca, o escolhido foi Luís Filipe Goes Pinheiro, que passa a ocupar o cargo de secretário de Estado da Modernização Administrativa.

Já na Saúde, pasta agora a cargo de Marta Temido, entra Francisco Ramos, ex-presidente do IPO de Lisboa, para secretário de Estado Adjunto e da Saúde, e Raquel Bessa de Melo como secretária de Estado da Saúde. Ana Isabel Figueiredo Pinto é a nova secretária de Estado da Defesa, Ministério que passou para a responsabilidade de João Gomes Cravinho depois da saída de Azeredo Lopes.

Entre os secretários que mantêm o cargo encontra-se Ana Pinho, que fica como secretária de Estado da Habitação. Também permanece no Governo o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, e Célia Ramos continua como secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza.

A tomada de posse dos novos secretários de Estado será esta quarta-feira, pelas 11h00, no Palácio de Belém.

(Notícia atualizada às 10h50)

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Revista de imprensa internacional

Os EUA fecham o ano fiscal com o maior défice orçamental desde há seis anos. Por Itália, o Orçamento que prevê um défice de 2,4% foi aprovado e enviado para Bruxelas.

Os EUA fecham o ano fiscal com o maior défice orçamental desde há seis anos. Em Itália, o Orçamento que prevê um défice de 2,4% foi aprovado e enviado para Bruxelas. Pela UE, as negociações para a saída do Reino Unido não estão a correr pelo melhor, e os planos de emergência para um Hard Brexit estão a ser intensificados. Estas e outras notícias marcam as manchetes internacionais.

Reuters

Governo dos EUA regista maior défice orçamental desde 2012

O Governo norte-americano fechou o ano fiscal de 2018 com 779 mil milhões de dólares (673 mil milhões de euros) — mais 113 mil milhões do que no ano fiscal anterior –, naquele que é o maior défice orçamental dos últimos seis anos. A contribuir para estes números estiveram os cortes de impostos aplicados por Donald Trump, que fizeram cair as receitas, e ainda uma dívida nacional crescente, de acordo com o Departamento do Tesouro. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

El País

Brexit: UE vai intensificar planos de emergência

No passado domingo, as negociações sobre o Brexit não correram de forma positiva devido à dificuldade em resolver o problema da fronteira na Irlanda. A União Europeia ainda mantém as esperanças de ser alcançado um acordo. No entanto, anunciou que vai “intensificar” os planos de emergência face ao risco de possíveis desastres. “Precisamos de nos preparar para um cenário sem acordo, que agora é mais provável do que nunca”, disse Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, numa carta enviada aos líderes europeus. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Coligação italiana aprova Orçamento antes do prazo europeu

Nas propostas do Governo italiano para o Orçamento do Estado estão incluídas uma descida da idade da reforma, e subsídios para os mais pobres. O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, garantiu que o documento seria enviado para Bruxelas antes do prazo limite. Este Orçamento levantou várias preocupações, nomeadamente pelo aumento no défice para 2,4%, que excede largamente a meta europeia de 0,8% para 2019. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

CNN Business

China continua nos planos da Google

A gigante tecnológica Google foi alvo de críticas, quando veio a público que estaria a considerar um motor de busca para o mercado chinês, que teria de ser censurado. Mas parece que a ideia persistiu. “Não sabemos se conseguimos fazer isto na China ou não, mas sentimos que era importante explorar”, disse o CEO, Sundar Pichai, em declarações numa conferência. O líder da empresa explica que o objetivo do projeto é avaliar como poderia funcionar o motor de busca no país, mas indica que “ainda é cedo”. Leia a notícia completa na CNN Business (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Startups de scooters elétricas procuram mais financiamento

A startup Lime, já presente em Lisboa e no Porto, está a discutir com investidores, incluindo a Uber, para obter mais financiamento, numa ronda de investimento que avalia a empresa em 3,3 mil milhões de dólares. Uma das suas concorrentes, a Bird, que também oferece um serviço de trotinetas elétricas, estará a seguir o mesmo caminho, e já marcou reuniões com investidores. A avaliação prevista ainda será mais alta do que a da Lime, de acordo com fontes contactadas pela Bloomberg. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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Pagamento Especial por Conta deixa de ser obrigatório

As empresas vão deixar de ser obrigadas a efetuar o Pagamento especial por Conta, segundo a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, indo ao encontro das reivindicações do setor.

Tal como já tinha sido anunciado pelo Ministro das Finanças, Mário Centeno, o Governo pretende deixar de obrigar as empresas ao Pagamento Especial por Conta (PEC). A medida está prevista na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, entregue nesta segunda-feira na Assembleia da República, apresentando um custo de 100 milhões de euros aos cofres do Estado

Ficam dispensados de efetuar o Pagamento Especial por Conta “os sujeitos passivos que solicitem a sua dispensa no Portal das Finanças, até ao final do 3.º mês do respetivo período de tributação, desde que as obrigações declarativas previstas nos artigos 120.º e 121.º, relativas aos três períodos de tributação anteriores, tenham sido cumpridas nos termos neles previstos”, refere o documento numa nova alínea agora incluída, sendo ainda adiantado que essa dispensa é “válida por três períodos de tributação“.

Ao deixar cair essa obrigatoriedade, o Governo vem corresponder de alguma forma às reivindicações de há longa data das empresas que se oponham a esse método de pagamento de imposto e abdica de uma receita de cem milhões de euros. “O PEC tem sido tema porque as empresas mais pequenas não conseguiam recuperar os montantes e estavam em constante prejuízo já que este funcionava numa lógica de coleta mínima”, explicou Catarina Gonçalves, fiscalista da PwC, ao ECO.

O PEC é uma forma de as empresas pagarem o imposto sobre o rendimento ao Estado de forma adiantada, encontrando-se previsto no Código do Imposto sobre Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC). O valor adiantado é depois deduzido à coleta de IRC referente a esse ano.

Esse adiantamento é efetuado durante o mês de março ou em duas prestações, durante os meses de março e outubro do ano a que respeitam ou “no caso de adotarem um período de tributação não coincidente com o ano civil, nos 3.º e 10.º meses do período de tributação respetivo”.

Em termos de valor, o PEC corresponde a 1% do volume de negócios relativo ao período de tributação anterior, com o limite mínimo de 850 euros e, quando este volume é superior, é igual a este limite acrescido de 20 % da parte excedente, com o limite máximo de 70.000 euros.

A intenção do Governo, assumida pelo próprio ministro das Finanças, passa agora por substituir “essa obrigatoriedade por um conjunto de outros instrumentos que nalguns casos já existem para que as empresas possam cumprir com as suas obrigações fiscais”. Em cima da mesa está a intenção do Governo concretizar um novo regime simplificado de IRC, algo que Catarina Gonçalves explica “só ficará pronto no primeiro semestre de 2019 (até final de junho de 2019)”.

Na proposta do Orçamento do Estado é sublinhado que “a partir de 2019, é dispensada a obrigatoriedade do pagamento especial por conta (PEC), e elimina-se a coleta mínima no IRC simplificado”, “através do fim da necessidade da matéria coletável relevante para aplicação do regime simplificado não poder ser inferior a 60% do valor anual do salário mínimo nacional, que em 2019 poderia representar 5.040 euros”, explica o documento.

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Governo quer criar taxa municipal de proteção civil

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

O Governo define para cálculo desta contribuição “até 80% do total de custos com proteção civil associados aos respetivos riscos incorridos pelo município”.

O Governo pretende criar uma contribuição municipal de proteção civil a suportar pelos proprietários de prédios urbanos e rústicos, de acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).

O documento prevê uma autorização para o Governo legislar uma contribuição municipal de proteção civil, “estabelecendo o regime a que fica sujeita a incidência, a liquidação, a cobrança e o seu pagamento na área geográfica do município”.

De acordo com a proposta do OE2019, entregue ao parlamento na segunda-feira à noite, compete ao município exigir o pagamento desta contribuição, que será paga por “pessoa singular ou coletiva e outras entidades legalmente equiparadas cuja atividade determine algum dos riscos identificados na presente autorização legislativa, considerando-se para o efeito os proprietários de prédios urbanos e rústicos”.

No documento, o executivo define para cálculo desta contribuição “até 80% do total de custos com proteção civil associados aos respetivos riscos incorridos pelo município”.

Estes custos “são determinados com base no aproveitamento eficiente dos serviços públicos gerais prestados pelo município em matéria de proteção civil, referentes às infraestruturas e equipamentos associados à incidência da contribuição”, adianta a proposta do diploma.

Acresce que estes devem corresponder “aos custos com pessoal, aquisições de bens e serviços, investimentos e amortizações de investimentos, rendas, custos com a constituição do fundo municipal reservado à cobertura de encargos futuros ou eventuais referentes à ocorrência de riscos, ações de sensibilização, sistemas de comunicações para aviso e alerta às populações, transferências e subsídios correntes para instituições sem fins lucrativos com atividade no âmbito da proteção civil, intervenções estruturais de incremento da resiliência dos territórios aos riscos, desde que afetos à proteção civil”.

A futura contribuição deve contemplar os riscos identificados no município, urbano, florestal e agrícola, indústria, rodoviário e tecnológico.

Ficam isentos desta contribuição “os sujeitos passivos com grau de incapacidade superior a 60%, os sujeitos passivos de baixos rendimentos, e as entidades que prossigam atividades enquanto agentes de proteção civil e socorro, no que respeita às infraestruturas dedicadas às referidas funções”.

O regulamento desta contribuição tem de ser aprovado pela respetiva assembleia municipal.

No final de 2017, o Tribunal Constitucional decretou inconstitucional a taxa de proteção civil da Câmara de Lisboa, aplicada entre 2015 e 2017, que substituiu a taxa de conservação e manutenção dos esgotos (esta passou a ser associada à do saneamento).

Em abril passado, a Câmara de Lisboa anunciou que já tinha devolvido 44,2 milhões de euros relativos à Taxa Municipal de Proteção Civil (TMPC), cobrada ilegalmente.

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Retalho trava bolsa. Lisboa contraria ganhos da Europa

Depois da entrega do Orçamento do Estado, a bolsa portuguesa regista uma descida ligeira. As perdas do retalho impedem Lisboa de seguir os ganhos da Europa.

A bolsa nacional recua. Está a contrariar a recuperação das praças europeias, pressionada pelos títulos do setor do retalho. A Galp Energia também pesa no comportamento do índice de referência português.

O PSI-20 recua 0,02% para os 4.995,59 pontos. Chegou a ganhar nos primeiros momentos da sessão, mas rapidamente inverteu, voltando a desvalorizar.

Nas praças europeias a tendência é positiva. Depois de ter atingido mínimos de quase dois anos na última sessão, o índice de referência europeu Stoxx 600 abre a subir 0,12%. O índice alemão DAX arrancou a ganhar 0,09%, e o espanhol IBEX 35 a subir 0,32%.

Em Lisboa, a Sonae lidera as perdas, e cai 4,17% para os 80,50 cêntimos, depois do fracasso da OPV da Sonae MC, e de uma mudança na gestão. Também a Jerónimo Martins recua, perdendo 1,71% para 11,195 euros.

A Galp Energia também recua, cedendo 0,71% para os 15,46 euros, penalizando a praça lisboeta num dia em que as restantes empresas do setor energético valorizam. A EDP e a EDP Renováveis estão a subir respetivamente 0,78% e 0,80%. A empresa já reagiu à proposta das tarifas da ERSE, de um aumento de 0,1% na fatura da eletricidade, ao reiterar que terá de aplicar medidas para proteger os seus interesses

O BCP brilhou na última sessão, com uma subida de quase 3%. Na abertura desta sessão, volta a valorizar, mas regista ganhos bem menos expressivos, valorizando 0,21% para os 23,49 cêntimos.

 

 

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Centeno confirma que só há 50 milhões para aumentos na Função Pública

Horas depois de ser entregue a proposta do Orçamento do Estado para 2019, Mário Centeno diz que o documento é "um marco histórico" para Portugal.

O Orçamento do Estado para o próximo ano (OE) chegou às 23h49 a São Bento, depois do atraso nas negociações com o Bloco de Esquerda e com o PCP. Para Mário Centeno, permite cumprir o “contrato de confiança dos portugueses” e continuar o caminho de convergência com a “área Euro”.

Horas depois de a proposta ter chegado às mãos do Presidente da Assembleia da República, o ministro das Finanças e respetivos secretários de Estado apresentam e explicam o documento, numa conferência de imprensa, no Salão Nobre do Ministério das Finanças. Acompanhe aqui, em direto.

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Hoje nas notícias: Orçamento do Estado e impostos

  • ECO
  • 16 Outubro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No dia após a entrega do Orçamento do Estado, o documento é o tema dominante nas manchetes dos jornais do país. O horário tardio em que o documento foi entregue é um pormenor referido em muitos dos órgãos nacionais, bem como o impacto das medidas para as famílias.

Crescimento chega para pagar acordos com esquerda

O Público destaca que as previsões de crescimento económico acima de 2% são a garantia que dá confiança ao Governo para suportar o peso das despesas no PIB. As várias propostas negociadas com a esquerda, como o aumento extraordinário das pensões, terão um impacto orçamental relativamente reduzido. As medidas apontadas pela publicação na capa são o investimento no interior, o reforço na saúde, e o aumento de IMI para os prédios devolutos.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Orçamento dá mil milhões às famílias

Na manchete do Jornal de Negócios são referidas as principais medidas do Orçamento do Estado e o que essas propostas significam para as famílias. Já quanto à Função Pública, o jornal sublinha que terá um pagamento faseado das progressões. Na capa, a publicação faz ainda uma chamada para a fatura da luz, que sobe 5 cêntimos no próximo ano, valor que tem já em conta as medidas do Governo e do regulador para baixar a fatura da eletricidade.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Promessas do último orçamento de Centeno

As promessas do Orçamento do Estado, que é o último do ministro das Finanças, Mário Centeno, são o foco do Diário de Notícias. Entre aquelas que foram cumpridas encontram-se os aumentos extraordinários para os pensionistas, o descongelamento de carreiras na função pública, e benefícios para os emigrantes que queiram regressar.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso condicionado).

Escalões do IRS sem atualizações podem penalizar famílias

A tabela do Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares (IRS) irá manter-se, o que pode representar uma penalização para os contribuintes que venham a ter aumentos salariais. Se esse aumento significar uma passagem para o escalão superior, a tributação aplicada é agravada. No que diz respeito ao IRS, a proposta do Governo também não apresenta qualquer alteração ao nível das deduções à coleta.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

Alterações nos impostos com pouco impacto no bolso dos contribuintes

O Orçamento do Estado trouxe medidas que representam mudanças nos impostos. Por um lado, o IVA baixa, em parte, na energia, nos espetáculos e nas bebidas. Já os carros de empresa, o açúcar e os sacos de plástico vão sair mais caros. O alívio fiscal traduz-se numa perda de 168 milhões de euros, e os acréscimos de receita serão de cerca de 220 milhões de euros. As propostas relativas aos rendimentos ou às despesas das famílias terão mais impacto nos bolsos dos consumidores.

Leia a notícia completa no Observador (acesso livre).

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Euro a euro, quanto custam as principais medidas do OE

Quanto custa o fim do PEC? E o alívio no IVA na eletricidade? E quando é que o Estado espera gastar com o aumento extra das pensões? Veja o impacto nas contas públicas das principais medidas do OE.

São novas medidas ou medidas antigas mas com impacto orçamental nas receitas ou nas despesas do Estado em 2019. No relatório do Orçamento do Estado para 2019, o Governo calcula que as principais medidas de política orçamental tenham um impacto negativo de 21 milhões de euros do lado da receita e de 292 milhões de euros do lado da despesa.

No quadro publicado na proposta de Orçamento (ver tabela em baixo), é possível ver quanto é que custam todas as medidas negociadas com o PCP e com o Bloco de Esquerda, tais como a descida da taxa do IVA de 13% para 6% nos espetáculos culturais (perda de receita de nove milhões de euros) ou a baixa do IVA da eletricidade e gás natural (na potência contratada ou no termo fixo) que representará uma perda de receita de 19 milhões de euros.

Em termos de impactos negativos, o maior contributo vem de medidas já tomadas no passado, mas que ainda vão afetar as contas de 2019. É o caso da eliminação da sobretaxa de IRS (144 milhões) e das alterações nos escalões e IRS (155 milhões). Estes impactos acontecem em 2019 porque este ano as tabelas de retenção na fonte não foram atualizadas na proporção certa, atirando para 2019 parte do alívio fiscal. O fim do Pagamento Especial por Conta (PEC) também vai impactar negativamente as contas do Estado, em 100 milhões de euros.

Estes valores negativos acabam por ser compensados pelo incremento de 326 milhões de euros na rubrica dos dividendos que serão pagos pelo Banco de Portugal e pela Caixa Geral de Depósitos.

Do lado das despesas, os impactos positivos chegam de uma poupança estimada com juros da dívida pública de 191 milhões de euros, e ainda 236 milhões numa rubrica que Mário Centeno inscreveu e apelidou de “Exercício de revisão de despesa”.

A agravar as despesas está o “efeito líquido do descongelamento de carreiras” dos funcionários públicos (274 milhões) e ainda três medidas dirigidas para os pensionistas:

  • Um aumento extraordinário das pensões para garantir um aumento mínimo de 10 euros em janeiro (137 milhões em despesas);
  • Um complemento extraordinário de pensões (26 milhões);
  • E ainda as novas regras das pensões antecipadas (66 milhões de euros).

Sobre esta última medida, explica o Governo, em 2019 será criado o novo regime de reforma antecipada, aplicável aos pensionistas que tenham, aos 60 anos, pelo menos 40 anos de carreira contributiva. Este regime entrará em vigor de forma faseada, em janeiro de 2019, para os pensionistas com 63 ou mais anos de idade e, em outubro de 2019, para os pensionistas com 60 ou mais anos de idade.

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5 coisas que vão marcar o dia

Concertação Social discute Brexit e Vieira da Silva participa no lançamento de um estudo sobre trabalho digno. Mas as atenções estarão sobre Mário Centeno que apresenta o OE.

No dia em que o Brexit vai ser discutido na Comissão Permanente da Concertação Social, o ministro Vieira da Silva vai participar no lançamento de um estudo sobre o trabalho digno. O ex-secretário de Estado Castro Guerra e o antigo ministro Nunes Correia vão ser ouvidos no Parlamento, mas o dia será marcado pela apresentação do Orçamento do Estado. Mário Centeno dá uma conferência de imprensa às 8h30.

Centeno apresenta o Orçamento do Estado

O Orçamento do Estado para o próximo ano chegou às mãos do Presidente da Assembleia da República a poucos minutos da meia-noite. Foi o ministro das Finanças, Mário Centeno, acompanhado pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, a entregar o documento (que veio numa pen encarnada) no Parlamento. Dado o avançado da hora, a conferência de imprensa foi adiada para esta terça-feira. Centeno explicará o documento que guiará as contas de 2019 a partir das 8h30.

Vieira da Silva no lançamento de estudo sobre trabalho digno

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social vai ficar responsável, esta terça-feira, pela sessão de abertura da apresentação do estudo “Trabalho digno em Portugal 2008-18: da crise à recuperação”. O estudo será lançado pela Organização Internacional do Trabalho e conclui que a saída da crise de Portugal teve na base uma combinação de políticas económicas e sociais que ajudaram a melhorar o ambiente empresarial, a eficiência do setor público, a educação, a formação e a integração nas cadeias globais de produção.

Castro Guerra e Nunes Correia no Parlamento

O antigo secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação António Castro Guerra e o ex-ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional entre 2005 e 2009 Francisco Nunes Correia vão ser ouvidos, esta terça-feira, no Parlamento. A visita enquadra-se na Comissão Parlamentar de Inquérito ao Pagamento de Rendas Excessivas aos Produtores de Eletricidade. Castro Guerra e Nunes Correia fizeram parte do Governo entre 2005 e 2009.

Brexit discutido na Concertação Social

O ministro do Trabalho, José António Vieira da Silva, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva vão participar, esta terça-feira, na reunião da Comissão Permanente da Concertação Social. Em cima da mesa, estarão três temas principias: o Brexit (isto num momento em que já estará próximo o acordo quanto ao divórcio em causa); o Conselho Europeu (marcado para quarta-feira) e a Cimeira do Euro. Recorde-se que, na segunda-feira, Santos Silva considerou que é “real a probabilidade” do Conselho Europeu desta semana ser coroado com um acordo sobre a saído do Reino Unido da União Europeia. Caso tal não aconteça, reforçou, é fundamental que “haja avanços”.

Farminveste admitida na Euronext

A sessão de admissão da Farminvest na Euronext está marcada para esta terça-feira. Pelas 10h00, a empresa explicará a operação, estando o tradicional toque do sino agendado para as 10h30. Depois, vai seguir-se uma sessão de perguntas e respostas e um cocktail comemorativo.

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