OPV da Sonae MC falha. Sonae explica com queda das bolsas

A Sonae decidiu cancelar a oferta publica a decorrer. Justifica a opção com a tensão nos mercados.

A Sonae falhou a oferta publica de venda (OPV), que tinha arrancado esta semana. Exatamente uma semana depois de ver o prospeto aprovado por parte da CMVM, a dona do Continente vem agora dar um passo atrás na dispersão do capital da empresa de retalho, justificando-o com a tensão nos mercados internacionais.

“A Sonae SGPS informa que, face às condições adversas nos mercados internacionais, a oferta institucional não se concretizará, o que determinará, consequentemente, a não execução da oferta pública de venda de ações da Sonae MC”, diz a empresa no comunicado enviado à CMVM.

A OPV da Sonae arrancou esta segunda-feira, 8 de outubro, com a empresa a colocar à venda 21% do capital da empresa, com a maior “fatia” a ser destinada aos investidores institucionais. No prospeto da operação, a Sonae alertava que caso as condições de mercado fossem adversas, a não concretização da venda desta “fatia” invalidaria toda a operação. Foi o que aconteceu.

A empresa arrancou com o roadshow numa semana que ficou marcada por quedas acentuadas nos mercados acionistas. A tensão entre Roma e Bruxelas, por causa do orçamento, mas também a escalada dos juros da dívida nos EUA, levaram as bolsas a registarem desvalorizações acentuadas, atirando os índices para mínimos. Lisboa está no nível mais baixo em ano e meio.

Sem conseguir vender as ações aos institucionais, a OPV caiu. Os pequenos investidores que nestes dias colocaram ordens de compra das ações não vão poder comprar os títulos que a empresa colocou no mercado com um valor entre 1,40 e 1,65 euros. Essas ordens podem ser revogadas por esses investidores, mas mesmo que não sejam acabarão por ser invalidadas.

(Notícia atualizada às 20h53 com mais informação)

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PCP confirma aumento extra nas pensões já em janeiro

  • ECO e Lusa
  • 11 Outubro 2018

Além do aumento nas pensões logo no arranque do ano, João Oliveira revela que o OE vai também trazer uma descida do IVA na eletricidade, mas apenas na componente fixa.

O Orçamento do Estado para 2019 vai trazer uma atualização extraordinária das pensões já no arranque do ano. João Oliveira, líder parlamentar do PCP, revela que haverá um aumento mínimo de dez euros logo em janeiro.

“Acertámos com o Governo um terceiro aumento extraordinário das pensões, a partir de janeiro, à semelhança daqueles em que havíamos insistido em 2016 e 2017, mas cujos efeitos só se fizeram sentir a partir de agosto este ano e no ano passado”, disse o comunista.

Ou seja, ao contrário do que aconteceu este ano, em que houve uma atualização extra em agosto, em 2019 será logo no início do ano, que se junta à revisão prevista na lei das pensões.

No que toca à redução dos custos com a energia, o deputado do PCP afirmou que se atingiu “uma solução combinada para a eletricidade, com valores ainda por fechar“, mas longe da redução pura e simples do IVA de 23% para 6%.

Segundo João Oliveira, vai existir uma baixa no IVA da eletricidade, mas só “relativamente à potência contratada”, além de um “abatimento no défice tarifário, através das contribuições das empresas para o fundo de sustentabilidade do sistema energético e a extensão da Contribuição Extraordinária Sobre o Setor da Energia às energias renováveis”.

(Notícia atualizada às 21h03).

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? Cinco minutos à conversa: “Criar uma Taxa Robles seria abrir uma caixa de Pandora”, diz fiscalista da EY

A nova taxa sobre a especulação imobiliária — nas suas várias versões — tem sido um dos temas mais quentes das negociações do Orçamento do Estado para o próximo ano. Em mais uma edição da rubrica “Cinco minutos à conversa”, Pedro Fugas (fiscalista e partner da EY) defende que, a avançar, aquela que ficou conhecida como Taxa Robles poderá ser uma verdadeira “caixa de Pandora”, levantando vários problemas em matéria do IRS.

“A Taxa Robles vem introduzir alguma entropia ao mercado, porque o que visa é tributar aquilo que o Bloco de Esquerda vem apelidando como ganhos de especulação”, sublinha o fiscalista, em declarações ao ECO.

Em causa está, recorde-se, uma taxa adicional sobre as mais-valias imobiliárias semelhante à praticada para os “movimentos de especulação em bolsa”, que visa travar o preço galopante das habitações e combater um “sistema fiscal muito injusto”, conforme foi explicado pelo Bloco de Esquerda. Em reação a esta proposta, o PSD apresentou uma medida semelhante, enquanto o CDS-PP e o PS opuseram-se frontalmente à proposta. O PCP, por sua vez, apoiou os bloquistas. O primeiro-ministro deu a entender que a medida não deverá avançar no Orçamento tendo em conta que foi “feita à pressa” e duplicar um imposto que já existe e que é suficiente.

“Um ganho de especulação é um conceito subjetivo”, reforça Pedro Fugas, referindo que, a ser aprovada, a medida dará azo à tributação de outros tipos de rendimentos que “são tributados a taxas liberatórias”. “Isto é uma caixa de Pandora”, determina, por isso, o partner da EY.

O fiscalista sublinha ainda que a proposta não passa de uma “tentação do legislador em tentar imiscuir-se naquilo que são as leis do mercado” e aconselha que sejam preferidas medidas positivas em detrimento de penalizadoras, como esta.

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O “absurdo” da “demissão irrevogável” e “o parto da geringonça” nas memórias de Cavaco Silva

  • Lusa
  • 11 Outubro 2018

No segundo volume de memórias, Cavaco fala sobre temas como o processo de escolha da PGR. Diz ainda que “o primeiro ano do Governo do PS presidido por António Costa não foi não foi bom para o país".

O “completo absurdo” da “demissão irrevogável” de Paulo Portas, “o parto” da geringonça e o processo de escolha da procuradora-geral da República são alguns dos temas do segundo volume das memórias do antigo Presidente da República Cavaco Silva.

Com o subtítulo “Da coligação à ‘geringonça’”, o segundo volume de “Quinta-feira e outros dias” será publicado em 23 de outubro e apresentado no dia seguinte pela presidente da Fundação Champalimaud e antiga ministra da Saúde de Cavaco Silva, Leonor Beleza, de acordo com uma nota de imprensa divulgada hoje pela Porto Editora.

“O Governo PSD/CDS-PP passou por crises políticas graves, que exigiram da minha parte uma intervenção ativa, mas completou o comando da legislatura, assegurando o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Estado. O país evitou um segundo resgate financeiro, reganhou o acesso aos mercados de financiamento externo e reencontrou uma trajetória de crescimento e criação de emprego. O Governo de coligação foi derrotado no parlamento após as eleições legislativas de outubro de 2015, sendo substituído por uma solução política inédita na nossa democracia, popularmente apelidada de ‘geringonça’”, lê-se na sinopse do livro, agora divulgada pela Porto Editora.

Na nota de imprensa são também revelados excertos de alguns capítulos, como sobre “a demissão irrevogável” de Paulo Portas, em 2013, do cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, uma decisão de Cavaco Silva classifica como “um completo absurdo”.

“Fazer um comunicado anunciando a demissão em cima da posse da nova ministra das Finanças [Maria Luís Albuquerque], que teria lugar uma hora depois, parecia-me uma infantilidade pouco patriótica. Visava, propositadamente, destruir a credibilidade da nova titular da pasta, quer no plano interno, quer no plano externo. Absolutamente inaceitável”, escreve Cavaco Silva, que ocupou o cargo de Presidente da República entre 2006 e 2016.

Antes, no capítulo 11.º, Cavaco Silva fala sobre o processo de escolha de Joana Marques Vidal, em 2012, recordando que previamente à ‘luz verde’ para a sua nomeação, ouviu-a, procurando saber o que pensava sobre o funcionamento do Ministério Público.

Nessa conversa, o antigo Presidente da República revela como ficou surpreendido com a franqueza de Joana Marques Vidal (que irá abandonar o cargo na sexta-feira), que disse ser uma pessoa de esquerda e “vista como não alinhada com o Governo” então em funções.

Sobre “o parto do XXI Governo”, a geringonça, o antigo chefe de Estado, recorda a “posição dominante do PS desde os tempos da liderança de Mário Soares” sobre a impossibilidade de entendimentos com o PCP e o BE.

“Os líderes do PS com quem trabalhara como Presidente da República, José Sócrates e António José Seguro, haviam sido sempre categóricos na afirmação de que o PCP e o Bloco de Esquerda eram partidos em quem não se podiam confiar, empenhados em criar um clima revolucionário no país e minar os alicerces da nossa democracia de tipo ocidental”, refere Cavaco Silva, lembrando que também António Costa, já depois de ter sido eleito secretário-geral socialista, dissera-lhe, a propósito das opções estratégicas no plano externo, que entendimentos com comunistas e bloquistas “seriam impossíveis”.

No capítulo seguinte – o 22.º intitulado “um primeiro-ministro entre dois fogos”, Cavaco Silva conclui mesmo que “o primeiro ano do Governo do PS presidido por António Costa não foi bom para o país”, tendo-se construído uma “narrativa culpabilizadora” do executivo anterior liderado por Pedro Passos Coelho.

Repetindo uma expressão que ainda enquanto Presidente da República chegou a utilizar, Cavaco Silva refere que, tal como ele próprio antevira em dezembro de 2015, “no campo económico a realidade derrotou a ideologia”, com custos para todos os portugueses.

“A ostensiva retórica do ‘virar a página da austeridade’ permitiu iludir durante algum tempo, mas não todo. No princípio de 2017, já muitos tinham percebido que, virada a página apenas para alguns, a austeridade continuava patente na ausência de investimento público, nas cativações, na deterioração da qualidade dos serviços públicos e nos impostos, com a carga fiscal a crescer para níveis nunca vistos”, lê-se no 22.º capítulo.

Nas 536 página do segundo volume das suas memórias, Cavaco Silva fala ainda “o compromisso de Salvação Nacional”, “a dívida pública e os masoquistas”, “o período pós-troika e o Tribunal Constitucional”, “o orçamento do Estado para 2013 e os humores na coligação”, a privatização da TAP e a não privatização da RTP, as Forças Armadas, entre outros temas.

O primeiro volume de “Quinta feira e outros dias” foi lançado em fevereiro de 2017.

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Fitch sobe rating do BPI. Iguala nota de Portugal

  • ECO
  • 11 Outubro 2018

Depois da S&P ter elevado a notação financeira do BCP, a Fitch reviu em alta o rating atribuído ao BPI. Subiu-o em um nível, igualando-o ao de Portugal.

A Fitch melhorou a notação financeira do banco liderado por Pablo Forero. Já o tinha tirado de “lixo”, mas agora voltou a aumentar o rating, colocando-o ao nível do de Portugal.

“O Banco BPI informa que a agência de rating Fitch Ratings melhorou o rating da dívida de longo prazo do banco de ‘BBB-‘ para ‘BBB’, o que significa uma subida de um nível na escala de grau de investimento (investment grade)”, refere o banco em comunicado enviado à CMVM.

“O rating de dívida de longo prazo do banco passa a igualar a notação de rating atribuída à República Portuguesa“, salientando o banco controlado pelo CaixaBank.

Recorde-se que, recentemente, a S&P reiterou a notação do BPI e do Totta (‘BBB-‘, para ambos), isto ao mesmo tempo que melhorou a classificação atribuída ao BCP, ainda que mantendo-o em “lixo”. Passou de “BB-” para “BB”.

“Os bancos portugueses estão a fazer progressos, apresentando resultados positivos após seis anos de prejuízos. Esperamos que esta tendência continue”, disse, à data, a S&P.

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Fórum Bizfeira: “Mercado das tecnologias nos EUA é o mais apetecível para empresas portuguesas”

  • ECO
  • 11 Outubro 2018

É um mercado muito forte e que já conta com a presença de vários casos portugueses. Além disso, há inúmeras oportunidades no mercado tradicional, que pode incorporar tecnologia e inovação.

O ramo tecnológico e da inovação pode ser o caminho mais rápido para as empresas portuguesas que procuram internacionalizar-se e entrar no mercado norte-americano. A afirmação é de Graça Didier, diretora executiva da Câmara de Comércio Americana em Portugal, e foi feita durante a quarta edição do Fórum Bizfeira.

“É um mercado muito forte e que já conta com a presença de vários casos portugueses. Além disso, há inúmeras oportunidades dentro do mercado tradicional, que pode incorporar tecnologia e inovação”, justifica a responsável.

Um desses exemplos é a MyCujoo, empresa de streaming de conteúdos desportivos com origem portuguesa, que, nos últimos anos, conseguiu estabelecer-se com sucesso nos EUA.

Ricardo Rodrigues, diretor de operações em Portugal da MyCujoo, conta que a chave para entrar num mercado tão competitivo como o norte-americano foi identificar o nicho de mercado para o serviço que pretendiam oferecer. “O nosso foco era o futebol e sabíamos que a MLS, a principal liga do país, tem apenas vinte anos de existência. Era manifestamente pouco se compararmos com a tradição de décadas da NBA e da NFL. Por isso, apostámos aqui e agimos também como impulsionadores da modalidade nos Estados Unidos”, disse na conferência Negociar e investir nos EUA.

A verdade é que não foi difícil estabelecermo-nos na América, mesmo com a exigência a que obrigava a tecnologia de ponta que existe por lá.

Ricardo Rodrigues

Diretor de operações em Portugal da MyCujoo

O mercado regulado, especialmente ao nível dos direitos digitais, não colocou entraves ao crescimento da MyCujoo em solo americano, que através da parceria com a Federação de Futebol do país foi aumentando o volume de transmissões de jogos e ganhando cada vez mais notoriedade. “A verdade é que não foi difícil estabelecermo-nos na América”, revela Ricardo, “mesmo com a exigência a que obrigava a tecnologia de ponta que existe por lá. O mercado digital é o futuro e é possível identificar várias oportunidades comerciais. O facto de as pessoas olharem para um conteúdo e fazerem disso um negócio é meio caminho andado”.

A mesma ênfase no produto foi assinalada por Gabriela Caballero, especialista em comércio internacional com os EUA. “O mais importante é adaptar os produtos ao local onde se pretende que sejam comercializados, e ainda procurar o nicho onde estes podem ser mais vendidos a um bom preço. O mercado americano é sem dúvida para todas as empresas, mas requer uma preparação rigorosa, um produto diferenciador e uma boa estratégia”, afirma.

O mais importante é adaptar os produtos ao local onde se pretende que sejam comercializados, e ainda procurar o nicho onde estes podem ser mais vendidos a um bom preço.

Gabriela Caballero

Especialista em comércio internacional com os EUA

Para muitos setores e negócios, entrar na economia norte-americana é visto com especial interesse, mas muitas empresas têm receio de avançar, não só pelas diferenças em relação ao mercado português, mas também pelos riscos e cuidados a que o investimento obriga. Questionada sobre se seria preferível para as empresas portuguesas entrar nos EUA sozinhas ou com a ajuda de parceiros, Gabriela Caballero respondeu que isso depende da estratégia que se pretende seguir, mas que pode sempre ser uma boa ideia procurar parceiros, mesmo entre concorrentes.

Enquanto a burocracia para abrir uma empresa nos Estados Unidos não é excessivamente exigente, por outro lado podem surgir contratempos, avisa Graça Didier: “Abrir uma conta bancária não é fácil, assim como a relação com os bancos, por vezes. E é difícil entrar efetivamente no mercado, arranjar parceiros estratégicos, conseguir destaque…”. Além disso, o desconhecimento sobre o modo como funciona o modelo empresarial e económico norte-americano pode ser comprometedor. “É necessário estar ao corrente das regras, das taxas alfandegárias, saber que nos EUA, por exemplo, não entram sequer alguns produtos como a carne e os enchidos”, acrescenta. Esta complexidade aumenta atendendo ao facto de o mercado americano ser, na verdade, composto por cinquenta mercados diferentes, cada um com as suas especificidades e regras inerentes a cada Estado.

Quem quer encarar a sério o mercado nos EUA, a uma dada altura vai ter de pensar em instalar-se por lá. Até por questões relacionadas com prazos e certos benefícios e oportunidades que apenas se conseguem com uma sede no país…

Graça Didier

Diretora executiva da Câmara de Comércio Americana em Portugal

Na verdade, quem quer exportar para os Estados Unidos não escapa a outras dificuldades relacionadas com a diferença de moeda, de cultura ou de fuso-horário. Daí que, “quem quer encarar a sério o mercado nos EUA, a uma dada altura vai ter de pensar em instalar-se por lá. Até por questões relacionadas com prazos e certos benefícios e oportunidades que apenas se conseguem com uma sede no país…”, afiança ainda a diretora executiva da Câmara de Comércio Americana em Portugal.

O jornalista Nuno Rogeiro aponta outro obstáculo, a questão da imagem de Portugal não ser muito conhecida na América. “Há muitas pessoas que não sabem onde fica o nosso país, e enquanto a França está associada aos vinhos e a Alemanha à tecnologia, Portugal carece de uma autêntica significação para impulsionar as vendas. Temos de ter maior capacidade para promover a marca portuguesa”, assevera.

Não obstante, Nuno Rogeiro indiciou haver hoje boas condições para o crescimento das relações empresariais e comerciais entre Portugal e os EUA: “Hoje estamos num bom período, embora ainda haja muito trabalho por fazer. Existem atualmente uma série de nichos outrora desconsiderados e que agora são relevantes. Por isso, vale a pena investir em redes menos óbvias”.

Sob a moderação de António Costa, publisher do ECO, nesta conferência realizada no Europarque de Santa Maria da Feira, Nuno Rogeiro expressou ainda que o fator político norte-americano não é causa de instabilidade para potenciais negócios entre empresas. “Há quem ache os EUA estão envolvidos numa guerra comercial, mas curiosamente a Administração americana está hoje mais talhada para se estabelecerem relações empresariais”, refere o jornalista.

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Auditoria dos CTT à qualidade dos serviços não oferece garantias, diz a Anacom

Após uma auditoria aos indicadores de qualidade de serviço dos CTT, a Anacom conclui que, em 2016, "a independência do sistema de medição não pode ser garantida".

Após uma auditoria aos indicadores de qualidade de serviço dos CTT nos últimos dois anos, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) conclui que, em 2016 — ano em que a empresa dos correios realizou uma medição desses indicadores –, “os procedimentos de medição implementados correm o risco de não refletir adequadamente a qualidade do serviço oferecido aos consumidores“.

Os CTT realizaram uma auditoria à qualidade dos seus serviços, de outubro a dezembro de 2016 e em 2017, através da contratação de de uma entidade externa independente, a PwC. A Anacom decidiu analisar essa auditoria, através da Grant Thornton, tendo críticas a fazer a ambos.

“O cálculo dos valores dos indicadores de qualidade de serviço (IQS) foi efetuado de acordo com a metodologia definida e apenas se registaram erros no apuramento dos valores de dois IQS, ambos em 2017: correio normal não entregue até 15 dias úteis e correio azul não entregue até 10 dias úteis”, diz a Anacom.

“De acordo com a auditoria, a metodologia aplicada em 2017 na fórmula de cálculo destes indicadores não estava correta, mas os desvios a que conduziu não foram significativos, não tendo tido impacto no cumprimento dos valores objetivo e mínimo fixados”, refere o regulador.

Neste sentido, explica a Anacom, “os procedimentos de medição implementados correm o risco de não refletir adequadamente a qualidade do serviço oferecido aos consumidores”. Os CTT reagiram de imediato, salientando que a medição feita nessas datas cumpre com as melhores práticas do setor.

“Os CTT são os primeiros e principais interessados numa medição correta, íntegra e fidedigna, tudo fazendo permanentemente para que o processo seja um dos contributos para as constantes iniciativas de melhoria contínua”, diz a empresa liderada por Francisco Lacerda.

“O sistema de medição de qualidade do serviço postal universal segue as melhores práticas de medição de qualidade do setor postal Europeu, estando em conformidade com as normas emitidas neste âmbito pelo Comité Europeu de Normalização (CEN). Lembramos que, nos termos da Lei, desde outubro de 2016 que a medição é feita por uma entidade externa (PwC)”, remata a empresa de correios.

Perante este Sentido Provável de Decisão da Anacom, em que o regulador apresenta um conjunto de alterações à metodologia a utilizar em futuras medições, apesar de reforçar a qualidade dos testes realizados, os CTT dizem que “irão analisar com detalhe as recomendações efetuadas sobre esta matéria”.

(Notícia atualizada às 18h02 com mais informação)

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Fed está a ficar “loco”. Está a cometer “um grande erro” ao subir os juros, diz Trump

O Presidente dos EUA não está contente por ter de pagar juros mais altos, depois de a Fed ter subido a taxa diretora pela terceira vez este ano. Acusa a instituição de ser demasiado agressiva.

Trump não está contente com a Fed. O Presidente dos EUA critica a Reserva Federal norte-americana pelo segundo dia consecutivo, ao dizer que o aumento dos juros é “ridículo”, já que torna mais caro ao Governo norte-americano financiar-se.

“Estou a pagar juros a uma taxa alta por causa da Fed. E gostava que a Fed não fosse tão agressiva, porque acho que estão a cometer um grande erro“, disse o Presidente dos EUA numa entrevista na Fox & Friends, citada pela Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês). Para Trump, a Reserva Federal está a “enlouquecer”, e o curso que estão a seguir é “ridículo”. “Não sei qual é o problema deles”, aponta.

Questionado pela Fox News, o líder norte-americano culpou as perdas nos mercados de capitais com a ação da Fed. Os comentários surgem numa altura em que a perspetiva de juros mais altos tem sido refletida na escalada dos juros dos títulos de dívida norte-americanos, o que tem feito os mercados tremer. Os analistas atribuem a queda dos índices também a receios relativamente a tensões comerciais com a China.

Na passada quarta-feira, Trump atacou a instituição liderada por Jerome Powell, num comício na Pensilvania, onde disse que o banco central norte-americano estava a ficar “loco“. Já em setembro tinha dito que “não estava contente” com a decisão que aumentou a taxa diretora para o intervalo entre 2% a 2,25%.

A posição crítica do Presidente norte-americano levanta preocupações quanto à influência sobre a Fed. A diretora do FMI, Christine Lagarde, já veio em defesa da Reserva Federal, ao dizer que não associava o Powell a “maluquices”, e que a independência da instituição relativamente a opiniões dos executivos eleitos deve ser mantida.

O banco central norte-americano justifica a subida gradual dos juros como uma proteção contra alguma oscilação inesperada da inflação, ao mesmo tempo que continua a permitir o crescimento do emprego. É esperada mais uma subida das taxas de juro para dezembro, pela quarta vez este ano, no seguimento de indicadores positivos para o crescimento da economia norte-americana.

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Madragoa, Castelo, Alfama, Mouraria e Bairro Alto. Nestes bairros de Lisboa não vai haver mais alojamento local

  • Lusa
  • 11 Outubro 2018

A Câmara Municipal de Lisboa vai suspender novos registos de alojamento local nas freguesias de Santa Maria Maior, Estrela e Misericórdia.

A Câmara Municipal de Lisboa anunciou esta quinta-feira, em reunião privada do executivo, liderado pelo PS, que vai suspender novos registos de alojamento local nos bairros de Madragoa, Castelo, Alfama, Mouraria e Bairro Alto.

A informação foi transmitida aos vereadores durante a reunião que decorreu esta manhã, nos Paços do Concelho, através da apresentação de um estudo urbanístico do turismo em Lisboa, ao qual a agência Lusa teve acesso. As restrições vão abranger as freguesias de Santa Maria Maior, Estrela e Misericórdia.

A 4 de outubro, a Câmara Municipal de Lisboa anunciou que iria apresentar ainda este mês uma proposta de contenção para limitar a abertura de novos alojamentos locais. O município estima que o regulamento municipal sobre esta matéria seja divulgado em novembro. O diploma que permite às câmaras municipais e às assembleias de condóminos intervirem na autorização do alojamento local entra em vigor em 22 de outubro.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

O banco central mantém a previsão de crescimento do PIB em 2,3% para este ano. Porém, considera que a economia vai crescer mais à custa do consumo privado e menos graças ao investimento e exportações. Para o primeiro-ministro, o investimento público é importante para o desenvolvimento das atividades empresariais.

O Banco de Portugal manteve a previsão de crescimento do PIB em 2,3% para este ano, mas está mais pessimista quanto ao desempenho do investimento total da economia face a junho quando apresentou previsões pela última vez. A instituição liderada por Carlos Costa, que partilha a mesma previsão para a evolução do PIB com o Governo, considera que o investimento é uma peça-chave para o reforço do potencial de crescimento da economia.

O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quinta-feira em Arouca, que é fundamental que o Estado seja “parceiro das empresas”, criando condições para que estas continuem a investir e a ganhar competitividade, defendendo uma aposta no investimento público.

O Benfica queria arrebatar o primeiro penta da sua história, mas o empate a zero com o rival de Alvalade na penúltima jornada da Liga Nos deu o título aos dragões. Não cumpriu o sonho no relvado, mas acabou por brilhar no campo financeiro ao ser o único dos “três grandes” do futebol nacional a dar lucro. E a fechar a época com um balanço positivo, ao contrário de Porto e Sporting que estão com capitais próprios negativos.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa entregaram um pré-aviso de greve parcial para a próxima quinta-feira, que poderá manter o Metro encerrado até às 09h30, revelaram esta quinta-feira várias estruturas sindicais.

A Comissão Europeia aprovou a compra de uma carteira de imóveis do CaixaBank avaliada em sete milhões de euros pelo Lone Star, principal acionista do Novo Banco, isto depois de concluir que a “aquisição proposta não levantará preocupações concorrenciais, por causa do seu impacto limitado na estrutura do mercado”.

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Navigator brilha, mas Lisboa não escapa à maré vermelha

No dia em que a Navigator registou ganhos superiores a 6%, a praça lisboeta encerrou no vermelho, pressionada pela Galp Energia e pela família Sonae. Bolsa seguiu tendência europeia.

Apesar dos fortes ganhos registados pela Navigator, a praça nacional seguiu a tendência das restantes praças europeias e fechou a penúltima sessão da semana no vermelho. A pressionar Lisboa estiveram, sobretudo, as empresas da família Sonae e a Galp Energia. Depois do trambolhão registado no início da sessão, o BCP conseguiu, por sua vez, recuperar e ficar acima da linha de água.

O índice de referência nacional, o PSI-20, fechou em baixa 0,82% para 4.994,350 pontos, tocando mínimos de ano e meio. Nas restantes praças europeias, o cenário verificado foi idêntico: o Stoxx 600 caiu 2%, o alemão DAX desvalorizou 1,4%, o francês CAC recuou 1,8% e o espanhol IBEX desceu 1,7%. O dia já se adivinhava complicado face ao intenso sell-off registado nas bolsas mundiais, que levou as praças chinesas a afundar mais de 4%.

Lisboa evitou, contudo, quedas mais significativas com o disparo de mais de 6% da Navigator. Depois dos Estados Unidos terem decidido aplicar uma taxa de 1,75% ao invés de 37% sobre as vendas da cotada nesse país, os títulos da papeleira subiram 6,67% para 4,16 euros, a maior subida desde 2015. A Semapa — conglomerado à qual pertence a Navigator — aproveitou a boleia e viu as suas ações valorizarem 6,10% para 17,04 euros.

Por outro lado, as ações da Galp Energia destacaram-se entre as perdas: recuaram 3,97% para 15,85 euros, no dia em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) avisou que a procura por petróleo deverá cair com o arrefecimento da economia.

Também as empresas da família Sonae foram castigadas: os títulos da Sonae Capital afundaram 6,01% para 0,72 euros e os da Sonae desvalorizaram 2,64% para 0,8290 euros.

Do outro lado da linha de água, o banco de Miguel Maya acordou no vermelho, mas conseguiu recuperar. Fechou em alta 0,04% para 0,2267 euros.

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Governo admite regressar aos pagamentos antecipados de dívida ao FMI

  • Lusa
  • 11 Outubro 2018

Ricardo Mourinho Félix estimou que o país, nos últimos três anos, já tenha poupado cerca de 1.400 milhões de euros em juros da dívida pública.

O Governo admitiu esta quinta-feira que Portugal regresse em breve aos pagamentos antecipados da dívida contraída junto do FMI e transmitiu a expectativa de que as principais agências de rating coloquem a dívida portuguesa num grau de investimento.

Estas ideias foram transmitidas pelo secretário de Estado Adjunto do ministro das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, na Assembleia da República, num debate sobre dívida pública e externa. Na intervenção de abertura do debate, o secretário de Estado defendeu a tese da sustentabilidade da dívida portuguesa, se for seguida uma política de “responsabilidade orçamental que perdure nas próximas legislaturas”, e estimou que o país, nos últimos três anos, já tenha poupado cerca de 1.400 milhões de euros em juros da dívida pública.

“Os pagamentos antecipados ao FMI (Fundo Monetário Internacional) permitiram poupar nesta legislatura mais de 850 milhões de euros em juros — e 83% deste empréstimo já está pago. Continuaremos a otimizar a gestão da dívida através dos instrumentos disponíveis e é realista pensar na possibilidade de novos pagamentos antecipados do empréstimo ao FMI”, declarou.

Ainda de acordo com Ricardo Mourinho Félix, após a Standard & Poor’s e a Fitch terem subido a notação da dívida portuguesa para grau de investimento, espera-se que a Moody’s também o venha a fazer a curto prazo. “Mantemos uma elevada expectativa de que em breve a dívida portuguesa possa merecer o grau de investimento por parte de todas as principais empresas de notação financeira“, declarou o secretário de Estado das Finanças.

Perante os deputados, o membro do executivo referiu ainda que, em relação a este ano, o Estado Português “já tem praticamente cobertas todas as necessidades de financiamento”. “Começaremos o próximo ano com cerca de 50% das necessidades de financiamento já asseguradas. Mas a verdade é que o ambiente externo é cada vez mais desafiante”, advertiu logo a seguir.

Numa nota política de demarcação face ao anterior executivo PSD/CDS-PP, Ricardo Mourinho Félix advogou que o atual Governo tem adotado “uma solução equilibrada amiga do crescimento, assegurando a redução da dívida e ao mesmo tempo um compromisso com a qualidade dos serviços públicos”. Depois, deixou também um recado às bancadas do Bloco de Esquerda e do PCP: “Não se podem fazer compromissos de despesa permanentes sem ter receitas sustentáveis”.

Neste debate, o PCP, por intermédio de Paulo Sá, considerou “uma ilusão” acreditar na ideia da sustentabilidade da dívida portuguesa, defendendo, pelo contrário, “a adoção de medidas de fundo” com base num processo de “reestruturação”. Pela parte do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua defendeu a tese de que grande parte da dívida portuguesa é resultante da crise financeira de 2008.

Numa crítica ao Governo, ao PS, ao PSD e CDS-PP, Mariana Mortágua considerou “irresponsável pensar-se que Portugal não será atingido por uma crise financeira internacional nos próximos 20 anos”. “E não é a reputação do ministro Mário Centeno que nos vai salvar. O que nos protege é uma reestruturação da dívida”, sustentou. Em sentido diametralmente oposto, o dirigente do CDS-PP João Almeida afirmou que foi a “via institucional” seguida por Portugal que permitiu ao país regressar a uma posição de credibilidade internacional no plano financeiro.

João Almeida criticou neste ponto as forças políticas que preconizaram soluções “radicais” para o pagamento da dívida. “Soluções radicais com base nas ideias do não pagamos ou vamos pôr as pernas dos alemães a tremer” — especificou, aqui, numa crítica ao atual secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos.

Também o deputado social-democrata António Leitão Amaro invocou posições de ameaça aos credores internacionais de Portugal feitas na anterior legislatura pelo “atual secretário de Estado da geringonça, Pedro Nuno Santos”. António Leitão Amaro referiu que o máximo de dívida foi atingido já com este Governo, cerca de 250 mil milhões de euros, e que dois terços foram contraídos por executivos socialistas.

Pela parte do PS, o deputado independente Paulo Trigo Pereira criticou a linha política seguida pelo anterior executivo para a redução da dívida, salientando que foi então “ignorada a dimensão da política social”. “Além de terem ignorado a dimensão social para que uma política de redução da dívida seja sustentável, PSD e CDS-PP ignoraram também o consumo privado e colocaram todas as fichas na procura externa”, apontou Paulo Trigo Pereira.

(Notícia atualizada às 16h57 com mais informação)

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