Google recorre da multa recorde imposta pela União Europeia

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

"Recorremos contra a decisão da Comissão Europeia sobre o Android no Tribunal da União Europeia", diz a Google.

O grupo norte-americano Google anunciou que recorreu contra a multa recorde de 4,34 mil milhões de euros, imposta em julho pela União Europeia (UE) por abuso de posição dominante do sistema de exploração para “smartphones Android”.

“Nós recorremos contra a decisão da Comissão Europeia sobre “Android” no Tribunal da União Europeia“, declarou o porta-voz da Google Al Verney, num email enviado à AFP.

Em 18 de julho, a Comissão Europeia aplicou uma multa com valor recorde de 4,3 mil milhões de euros ao gigante norte-americano Google por abuso de posição no mercado devido ao sistema Android.

Esta sanção visava punir a Google por violação das regras anticoncorrenciais da União Europeia (UE) pela posição dominante do seu sistema operativo para smartphones, Android, de modo a garantir a predominância das suas próprias aplicações – com destaque para o serviço de navegação Chrome.

O valor da multa ultrapassa o anterior recorde, de 2,42 mil milhões, também atribuída à Google em junho de 2017 por favorecimento do serviço de comparação de preços Google Shopping em relação aos seus concorrentes.

O sistema de exploração Android é utilizado por 80% dos aparelhos na Europa e em todo o mundo, sendo o também gigante Apple a principal exceção.

O recurso pode tardar anos a ser julgado pela justiça europeia.

O tribunal da UE, composto de pelo menos um juiz por Estado-membro, é uma das duas jurisdições do Tribunal de Justiça da UE, cuja sede é no Luxemburgo.

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Sindicatos da função pública voltam às negociações na quinta-feira

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

Retomam esta quinta-feira as negociações entre o Ministério das Finanças e os sindicatos da Administração Pública. A reunião "tem como ponto único a Lei do Orçamento de Estado para 2019".

O Ministério das Finanças marcou, esta terça-feira, uma reunião negocial com as estruturas sindicais da Administração Pública para quinta-feira, para continuar a discutir matérias do Orçamento do Estado de 2019 (OE2019) relacionadas com o setor, disse fonte oficial do ministério.

Segundo a mesma fonte, as reuniões com o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e Federação dos Sindicato da Administração Pública “têm como ponto único a Lei do Orçamento de Estado para 2019: Continuação da negociação sobre as normas na área da Administração Pública”.

A última reunião negocial realizou-se na quinta-feira da semana passada, com as estruturas sindicais a insistirem na necessidade de os salários serem aumentados em 2019.

O Governo propôs um aumento de cinco euros para todos os funcionários públicos, que poderia ir até aos 35 euros no salários mais baixos da tabela remuneratória.

Segundo várias notícias, a margem financeira total para aumentos em 2019 será de cerca de 50 milhões de euros. As três estruturas sindicais reclamam aumentos entre 3% e 4% para todos os trabalhadores, entre outras matérias.

A primeira ronda negocial sobre OE2019 realizou-se em 20 de setembro, não tendo sido apresentada qualquer proposta pelo Governo aos sindicatos nesse dia.

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Este é o Pixel 3, o novo telemóvel da Google. Conheça as três principais novidades da marca

A Google apresentou novidades esta terça-feira. Entre elas estão os novos telemóveis Pixel 3 e 3 XL, um tablet Pixel Slate e, também, um ecrã inteligente Home Hub... parecido com o Facebook Portal.

A Google apresentou o novo topo de gama Pixel 3 num evento em Nova Iorque, confirmando os rumores que circulavam há meses no mercado. A par da nova linha de telemóveis, a multinacional lançou também um novo ecrã inteligente para ter em casa, que batizou de Home Hub, e um novo tablet, a que chamou Pixel Slate, de acordo com o The Verge.

Pixel 3 e Pixel 3 XL

  • São dois modelos de um novo telemóvel. O mais pequeno tem um ecrã de 5,5 polegadas, enquanto a versão XL tem um ecrã de 6,3 polegadas. Ambos são ligeiramente menores do que os iPhones Xs e Xs Max em tamanho.
  • A Google optou por fazer o oposto da tendência do mercado: instalou apenas uma câmara na parte traseira, e colocou duas câmaras à frente, para abrir um leque ainda maior de opções na hora de tirar uma selfie. Uma delas tem uma lente grande-angular, para permitir tirar fotografias de maior amplitude — ou seja, cabem mais pessoas na fotografia.
  • Outra aposta da empresa é uma tecnologia que permite fazer zoom de alta resolução, assim como funcionalidades que permitem obter imagens com mais qualidade em ambientes com pouca luz.
  • O preço destes modelos no mercado norte-americano começam em 799 dólares no caso do Pixel 3, e 899 dólares no caso do Pixel 3 XL. As pré-encomendas nos EUA arrancam esta terça-feira e o aparelho começa a ser entregue nas lojas a 18 de outubro.
  • A par dos telemóveis Pixel 3, a Google lançou uma base de ancoragem para o aparelho, que faz o carregamento sem fios da bateria e que transforma o telemóvel num assistente virtual. Vai custar 79 dólares nos EUA.
Esta é a aparência do novo Pixel 3, o telemóvel “Made by Google”.Google, via The Verge

Google Home Hub

  • Um dia depois de o Facebook ter anunciado o novo aparelho Portal — que é, basicamente, um ecrã inteligente — a Google lança também… um ecrã inteligente. Chama-se Home Hub e integra-se facilmente com o serviço Google Photos.
  • Tem uma versão visual do assistente virtual da Google e também pode servir para ver vídeos no YouTube — uma vantagem em relação às opções da concorrência, como é o caso do Echo Show da Amazon.
  • As pré-encomendas nos EUA começam esta terça-feira e o aparelho chega às lojas a 22 de outubro. Não vai estar disponível em Portugal nesta primeira fase.

Pixel Slate

  • A tecnológica também apresentou um tablet, Pixel Slate, que integra o sistema operativo Chrome OS.
  • Tem um ecrã de 12,3 polegadas e uma câmara frontal de oito megapixels, bem como uma câmara traseira com a mesma resolução.
  • O tablet da Google não tem entrada para auscultadores (um piscar de olho à Apple) e inclui um leitor de impressões digitais, que é uma funcionalidade pouco comum em aparelhos deste género.
  • Pode ser acoplado a um teclado por Bluetooth, transformando-o num híbrido muito semelhante ao Surface da Microsoft. Mas o teclado é vendido à parte e custa cerca 199 dólares nos EUA.
  • O preço do Pixel Slate começa em 599 dólares. Ainda não se sabe quando vai chegar às lojas, segundo o The Verge.

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Centro de Negócios do Fundão e Museu da Vista Alegre ganham Pémios RegioStar 2018

  • ECO
  • 9 Outubro 2018

Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão recebeu apoio de dois milhões de euros e requalificação e ampliação do Museu da Vista Alegre foram dois dos vencedores dos Prémios RegioStar 2018.

O Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão (na categoria “Apoiar a transição industrial inteligente”) e o projeto de Reabilitação do lugar da Vista Alegre (na categoria “Escolha do Público”) venceram esta terça-feira os Prémios RegioStars 2018 da Comissão Europeia.

O Centro de Negócios e Serviços Partilhados foi financiado pelos fundos europeus, através Programa Centro 2020, em dois milhões de euros. “Concebido como motor da estratégia local de inovação e investimento, este projeto permitiu atrair 14 empresas TICE e criar 500 postos de trabalho altamente qualificados numa cidade de cariz rural com menos de 15.000 habitantes”, sublinha o comunicado enviado às redações do Centro 2020. “Em quatro anos, o projeto impulsionou um ecossistema integrado que gerou 68 startups e deu suporte a mais de 200 projetos de investimento privado, apostando no R&D, em iniciativas pioneiras de conversão profissional e nas competências digitais”, acrescenta o mesmo documento.

Já o projeto de requalificação e ampliação do Museu da Vista Alegre deu o pontapé de saída da requalificação do chamado “Lugar da Vista Alegre”. Com um investimento total de 44 milhões de euros, apoiado por fundos europeus, através do Centro 2020 e do Compete 2020, foi possível manter 1.495 postos de trabalho e criar pelo menos 100 novos postos diretos. O projeto “fez rejuvenescer o Lugar da Vista Alegre, dando nova vida ao Museu, Capela, Teatro, Recinto, Hotel e Palácio, Creche, Fábrica e Bairro Operário”.

Paulo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Fundão, Ana Abrunhosa, presidente da CCDR Centro e Paulo Soares, administrador da Vista Alegre.CCDR Centro 9 Outubro, 2018

 

Os Prémios RegioStars identificam boas práticas em desenvolvimento regional e destacam projetos originais e inovadores que sejam atrativos e inspiradores para outras regiões.

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Governo financia obras em edifícios escolares após transferência de competências

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

O Governo “assegura o financiamento das operações de investimento em edifícios e equipamentos escolares, mediante recurso a verbas provenientes de fundos europeus", diz Manuel Machado.

A transferência de competências para os municípios na área da Educação assegura o financiamento da administração central para a construção, requalificação e modernização dos edifícios escolares, disse esta terça-feira o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

O Governo, através do Ministério da Educação, “assegura o financiamento das operações de investimento em edifícios e equipamentos escolares, mediante recurso a verbas provenientes de fundos europeus estruturais e de investimento”, afirmou o presidente da ANMP, Manuel Machado, que falava à agência Lusa, hoje, em Coimbra, depois de ter participado numa reunião do Conselho Diretivo da Associação.

Esse financiamento será garantido em articulação com as comissões de coordenação de desenvolvimento regional ou através de dotações consignadas no Orçamento do Estado, explicitou Manuel Machado, adiantando que, por outro lado, as intervenções deverão ser feitas de forma faseada e em função de prioridades a estabelecer em função designadamente do estado de conservação e condições de funcionamento dos estabelecimentos e das disponibilidades de instalações nos diversos concelhos.

O acordo entre o Governo, através da tutela (Ministério da Administração Interna), e a ANMP sobre intervenções em edifícios escolares do segundo e terceiro ciclos (os do primeiro ciclo e do pré-escolar já estão sob responsabilidade dos municípios) era um dos aspetos que os municípios reivindicavam para concluir o processo de transferência de competências nesta área.

Ainda no âmbito da transferência de competências no setor da Educação, caberá aos municípios assegurar (igualmente até ao 12.º de escolaridade), designadamente, as refeições escolares e a gestão dos refeitórios escolares, recrutar, selecionar e gerir o pessoal não docente, apoiar as crianças e os alunos no domínio da ação social escolar e participar na organização da segurança escolar, exemplificou Manuel Machado.

O planeamento, gestão e realização de investimentos nos estabelecimentos públicos de educação e ensino, integrados na rede pública dos segundo e terceiros ciclos do ensino básico, secundário (incluindo o profissional) na sua construção, equipamento e manutenção, também passará para alçada dos municípios, que também terão de participar na aquisição de bens e serviços relacionados com o funcionamento, atividades educativas e desportivas no âmbito escolar.

A formalização da transferência de competências na área da Educação está agora apenas dependente da publicação, por parte do Governo, do respetivo decreto-lei.

Para concluir este processo de descentralização, falta consensualizar as áreas portuárias, competências das freguesias, transporte de passageiros em vias navegáveis interiores e saúde – em relação à saúde têm sido dados passos significativos (nas negociações entre a ANMP e o Governo), indicou Manuel Machado.

Dos 23 diplomas setoriais da transferência de competências para autarquias e entidades intermunicipais, o conselho de Ministro já aprovou 16: regime de organização dos serviços das autarquias locais, policiamento de proximidade, modalidades afins dos jogos de fortuna e azar, captação de investimento/gestão de projetos financiados por fundos europeus, promoção turística, praias, justiça, habitação, proteção civil, proteção, saúde animal e segurança alimentar, estruturas de atendimento ao cidadão, vias de comunicação, cultura, património, ação social e estacionamento público.

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Oi escolhe novo gestor e completa administração

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

A Oi escolheu Roger Solé Rafols para o Conselho de Administração e fecha, desta forma, a composição da estrutura.

A operadora brasileira Oi anunciou esta terça-feira a escolha do gestor Roger Solé Rafols para o Conselho de Administração, estrutura que fica assim completa após a ocupação do lugar deixado por um eleito que renunciou ao cargo. “O Conselho de Administração da Oi nomeou o executivo Roger Solé Rafols para ocupar posição vaga com a saída de Marcos Duarte Santos, em 26 de setembro de 2018”, informa a empresa, em comunicado enviado à Lusa.

Segundo a Oi, na qual a portuguesa Pharol é acionista, “com a nomeação de Solé Rafols a companhia consolida uma nova etapa de governança, prevista no Plano de Recuperação Judicial, aprovado pelos credores em dezembro do ano passado”. Falta agora o parecer favorável Agência Nacional de Telecomunicações do Brasil, a Anatel.

Citado na nota, o presidente da operadora, Eleazar de Carvalho Filho, salienta que o novo administrador, que tem “20 anos de experiência no setor de telecomunicações”, irá contribuir “para o fortalecimento do papel do conselho na definição das diretrizes da Oi e também no apoio para execução de seu turnaround [mudança de estratégia], que está em curso”.

No final de setembro, um dos eleitos para o novo Conselho de Administração da Oi, Marcos Duarte Santos, decidiu não permanecer no cargo que já desempenhava por “ordem pessoal e profissional”.

Em comunicado enviado ao mercado no Brasil, a Oi indicou que “o presidente do Conselho de Administração da companhia recebeu correspondência do sr. Marcos Duarte Santos, informando que, por razões supervenientes de ordem pessoal e profissional, não tomará posse no cargo de membro do novo Conselho de Administração da Oi, cuja eleição foi ratificada em assembleia-geral extraordinária realizada em 17 de setembro de 2018”.

Uma semana antes, em meados de setembro, os acionistas da operadora brasileira Oi elegeram um novo Conselho de Administração, presidido pelo economista e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social, Eleazar de Carvalho Filho.

Segundo a ata da assembleia-geral extraordinária, enviada pela Pharol ao mercado, o novo Conselho de Administração da Oi conta com 11 membros — cinco novos e seis reconduzidos — e tem um mandato de dois anos.

Tendo em conta a nova nomeação, a administração conta, assim, com Eleazar de Carvalho Filho como presidente e Marcos Grodetzky como vice-presidente, tendo ainda como administradores Roger Solé Rafols, Henrique José Fernandes Luz, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, Marcos Bastos Rocha, Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana, Paulino do Rego Barros Jr, Ricardo Reisen de Pinho, Rodrigo Modesto de Abreu e Wallim Cruz de Vasconcellos Junior.

Os acionistas da Oi aprovaram ainda, naquele encontro, o aumento do capital social da companhia, com a consequente alteração do estatuto social, como previsto no Plano de Recuperação Judicial da empresa.

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Câmara de Lisboa diz ser “impensável” compra de imóveis da seguradora Fidelidade

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

Paula Marques, vereadora da Habitação na CML. reiterou que “não era comportável para o município” comprar em bloco os imóveis da Fidelidade, cujo valor do portfolio ronda os 425 milhões de euros.

A Câmara de Lisboa lamentou, no Parlamento, a alteração da disponibilidade manifestada inicialmente pela seguradora Fidelidade em relação à venda de imóveis que detém na capital, afirmando que “é impensável para o município” a compra em bloco.

“Só posso lamentar que a Fidelidade não tenha feito aquilo que em tempos se mostrou disponível para fazer, quer com os moradores, quer com a interação com a Câmara Municipal de Lisboa”, disse a vereadora da Habitação, Paula Marques, em representação do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, referindo-se à possibilidade de exercício do direito de preferência em relação aos imóveis detidos pela seguradora na capital.

No âmbito de uma audição parlamentar, requerida com urgência pelo BE, na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, a autarca reiterou que “não era comportável para o município” comprar em bloco os imóveis da Fidelidade, cujo valor do portfolio ronda os 425 milhões de euros, adiantando que “o valor para os edifícios de Lisboa anda à volta de 300 e pouco milhões de euros”.

De acordo com Paula Marques, o município de Lisboa propôs à Fidelidade que a venda não fosse realizada em bloco, mas “não sortiu efeito”.

Segundo a deputada do BE Maria Manuel Rola, os moradores de Lisboa já começaram a receber cartas que comunicam a venda dos imóveis pela seguradora Fidelidade, processo de transação que foi formalizado a 29 e 31 de agosto, sem que tenha sido assegurado o direito de preferência aos arrendatários.

A deputada bloquista indicou, ainda, que a venda dos imóveis foi feita para três empresas, com capital social de um milhão de euros e gerentes com sede no Luxemburgo, que não possuem “qualquer contacto telefónico para diligências de manutenção das frações que cabe ao senhorio, como definido em vários dos contratos ainda em vigor”.

“Vários dos moradores que receberam agora a carta de cessão do contrato de arrendamento terão recebido, também em abril de 2018, a carta de intenção de não renovação do contrato quando este caducasse, o que poderá vir a agravar a urgência habitacional que se vive agora em Lisboa”, avançou a deputada Maria Manuel Rola.

Neste sentido, a vereadora da Habitação da Câmara de Lisboa lamentou a “utilização de empresas veículo” para que haja uma desresponsabilização relativamente às obrigações de senhorio, manifestando-se preocupada com o desaparecimento da relação mais direita com os arrendatários.

“As pessoas confiavam na Fidelidade […]. Sociedades veículo não são, de certeza, a melhor interação entre os inquilinos e os proprietários”, considerou a autarca.

Do processo da venda de imóveis da Fidelidade, Paula Marques lamentou, também, que as alterações legislativas ao exercício do direito de preferência pelos arrendatários na transmissão de habitações “não tenha tido luz em tempo que pudesse abranger esta situação”.

Além disso, a vereadora da Habitação da Câmara de Lisboa defendeu que as alterações legislativas deviam ter permitido às autarquias “exercer o direito de preferência segmentado e não por lote”.

Questionada sobre o apoio que o município está a prestar a estes moradores, a autarca de Lisboa disse que está disponível, através da linha de atendimento SOS Despejo, um aconselhamento sobre “todos os meios legais que têm à disposição para fazer face a estas situações”, nomeadamente a moratória dos despejos para pessoas com 65 anos ou mais ou com 60% de incapacidade ou mais.

“Há situações de moradores que estão abrangidos por esta moratória e moradores que avançaram com providências cautelares”, referiu.

Na audição parlamentar, Paula Marques destacou como prioridade da Câmara de Lisboa a oferta pública de habitação, através de construção e de reabilitação de imóveis, “mobilizando 211 milhões de euros até 2021”.

A seguradora Fidelidade, detida pelo fundo Fosun, anunciou em outubro de 2017 a intenção de “reforçar a solidez” da empresa com a venda de 277 imóveis, localizados em várias partes do país, com cerca de 70% dos prédios destinados ao arrendamento habitacional.

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Parlamento Europeu aprova 4,7 milhões para os trabalhadores do têxtil em Portugal

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

A verba destina-se a apoiar a reintegração no mercado de trabalho de 730 trabalhadores despedidos pela Ricon e Gramax, e a apoiar 730 jovens, com menos de 30 anos, que não trabalham, não estudam.

A comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu aprovou a mobilização de 4,7 milhões de euros do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização para Portugal ajudar ex-trabalhadores do setor têxtil e centenas de jovens a encontrar emprego.

A verba destina-se a apoiar a reintegração no mercado de trabalho de 730 trabalhadores despedidos por duas empresas do setor do vestuário (grupo Ricon e Têxtil Gramax Internacional), e a apoiar 730 jovens, com menos de 30 anos, que não trabalham, não estudam, nem seguem qualquer formação, ascendendo assim o número total de beneficiários visados a 1.460.

Portugal apresentou a candidatura ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG) em 24 de abril deste ano, na sequência de despedimentos na indústria do vestuário nas regiões Norte, Centro e Lisboa. Dos 1.161 trabalhadores despedidos (709 do grupo Ricon e 452 da Têxtil Gramax Internacional), prevê-se que 730 venham a participar nas ações propostas, que incluem formação e reconversão, promoção do empreendedorismo e subsídios.

As autoridades portuguesas argumentam que os despedimentos estão relacionados com importantes mudanças estruturais nos padrões do comércio mundial devido à globalização, em especial à liberalização do comércio de produtos têxteis e de vestuário, após o termo do Acordo Multifibras da Organização Mundial do Comércio (OMC), no final de 2004, o que provocou mudanças radicais na estrutura do comércio mundial.

Em resposta à candidatura portuguesa, a Comissão Europeia propôs, em 10 de setembro, a mobilização de cerca de 4,7 milhões de euros do FEG, aprovada esta terça-feira pela comissão dos Orçamentos do PE, com 29 votos a favor e dois contra. O relatório será agora votado em plenário a 24 de outubro.

O relatório, elaborado pelo eurodeputado José Manuel Fernandes, nota que 88,63% dos trabalhadores despedidos são mulheres com baixos níveis educativos e que 20,55% têm mais de 55 anos. “É importante que sejam asseguradas condições para garantir a eficácia e o melhor resultado do programa de intervenção junto dos cidadãos afetados, nomeadamente ao nível da qualificação e desenvolvimento de competências e conhecimentos que respondam às exigências e desafios do mercado de trabalho”, salienta o eurodeputado do PSD e coordenador do Partido Popular Europeu na Comissão dos Orçamentos.

A comissão parlamentar recomenda também a mobilização dos Fundos Estruturais e de Investimento, em especial do Fundo Social Europeu, a fim de melhorar as qualificações dos trabalhadores portugueses no intuito de reduzir o desemprego e, em particular, o desemprego dos jovens e o desemprego de longa duração.

Os eurodeputados pedem que as autoridades nacionais forneçam no futuro mais informações sobre “os setores com perspetivas de crescimento e, consequentemente, suscetíveis de contratar pessoas”, e recolham “dados fundamentados sobre o impacto do financiamento do FEG, nomeadamente sobre a qualidade dos empregos e a taxa de reintegração”. De acordo com a Comissão Europeia, o custo total estimado destas medidas está fixado nos 7,7 milhões de euros, sendo a comparticipação do FEG de 4,7 milhões.

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Agroop quer voar para campos maiores e prepara internacionalização à boleia dos fundos europeus

Empresa portuguesa que cria soluções tecnológicas para economizar recursos, maximizar a produção agrícola e prevenir riscos como pragas ou doenças prepara expansão para outros mercados internacionais.

Batatas com textura e tamanho mais uniformes, pele com melhor aspeto e qualidade, poupança de água e de energia de 32% na produção e aumento da produção limpa (sem refugo) de 12,6%. Estes são os resultados da aplicação num terreno da Louricoop, uma cooperativa agrícola da Lourinha das soluções tecnológicas da Agroop, uma empresa portuguesa inovadora na área da agricultura.

Economizar recursos, maximizar a produção agrícola e prevenir riscos como pragas ou doenças são os objetivos da solução integrada de software (uma aplicação chamada Agroop Cooperation) e hardware (o multissensor Stoock) permite a agricultores. Uma solução que tem vindo a ser desenvolvida e apurada desde 2014, com o apoio de fundos comunitários. Primeiro foram 50 mil euros do Horizonte 2020 (Fase 1) de Carlos Moedas que financiaram precisamente este scale up study, como contou ao ECO, Bruno Fonseca, em dezembro de 2017, quando a Comissão Europeia escolheu a Agroop como uma das empresas a serem apoiadas por este instrumento europeu.

Com o sucesso do projeto é tempo de pensar noutros voos. Mas isso também exige mais dinheiro e os fundos comunitários voltam a ser a solução para ajudar os sensores da Agroop a chegarem aos campos agrícolas de outros países. “Estamos, no momento, a preparar candidatura à fase 2 do SME Instrument e candidatámo-nos ao projeto IoF 2020 (também do Horizonte 2020) e ao programa Incentivos à Qualificação e Internacionalização das PME do Portugal 2020”, avançou ao ECO o presidente executivo da empresa.

 

O multi-sensor Stoock fornece monitorização em tempo real de temperatura, condições meteorológicas e humidade,” além de radiação solar.

Ou seja, o SME Instrument na Fase 2, que permite que cada projeto possa receber até 2,5 milhões de euros (cinco milhões para projetos no domínio da saúde) para financiar várias etapas de desenvolvimento dos projetos: a demonstração, o ensaio, a fase-piloto, a fase de expansão e a miniaturização, para além de desenvolver um plano de negócios sólido. Além disso, as empresas podem ainda ter acesso a 12 dias de formação empresarial. Esta candidatura “é fundamentalmente alocado para desenvolvimento e investigação e, portanto, muito do foco será colocado na melhoria do produto, nomeadamente na melhoria da componente de IoT (hardware), melhoria de algoritmos, desenvolvimento de funcionalidades complementares como imagem satélite e ainda aplicação de machine learning“, explicou Bruno Fonseca.

Já a candidatura ao Internet of Food & Farm 2020 (IoF2020), um projeto do Horizonte 2020 que explora o potencial das tecnologias da internet das coisas (IoT) para a indústria europeia de agricultura e alimentação, “está direcionada para o desenvolvimento de um case study que possa ajudar-nos a calcular os impactos concretos que a nossa solução terá numa exploração agrícola, nomeadamente, calculando o retorno do investimento na fileira da Pera Rocha”, avança o responsável. Recorde-se que as candidaturas ao Horizonte 2020 são feitas em pé de igualdade por todas as empresas europeias, sem quotas por país ou qualquer outro tipo de contingentes.

Agora que a tração do produto, a escalabilidade e as propostas de valor já foram validadas, é tempo de preparar a sistematização do processo de internacionalização e escalar a Agroop para outros mercados de maior dimensão”, sublinha Bruno Fonseca, CEO da Agroop.

Finalmente, os apoios que a Agroop procura em termos de Qualificação e Internacionalização no âmbito do Portugal 2020, têm por meta permitir à empresa “avançar com processos de proteção de propriedade industrial e intelectual, certificações internacionais”, explica o CEO da Agroop. “E ainda suportar boa parte do nosso scale up plan, nomeadamente no que diz respeito a missões de business development e participação em eventos de divulgação”, acrescenta.

“Agora que a tração do produto, a escalabilidade e as propostas de valor já foram validadas, é tempo de preparar a sistematização do processo de internacionalização e escalar a Agroop para outros mercados de maior dimensão”, sublinha Bruno Fonseca. “Todos os programas enquadram-se nesse objetivo macro. O SME Instrument numa perspetiva técnica, o IoF como forma de sustentar o retorno de investimento — que por sua será capitalizado como argumento comercial — e, por fim, os programas Qualificação e Internacionalização para sustentar especificidades inerentes ao processo de expansão internacional”, justifica.

No currículo a empresa soma ainda mais uma vitória. No início de outubro foi distinguida pela StartUs Insights, uma organização dedicada à análise de start-ups e negócios, escolheu-a como uma das startups mais “disruptivas” no setor agrícola, de entre uma lista de 950 potenciais candidatas.

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Como a transformação digital pode ajudar as empresas a melhorar?

As empresas não devem ter medo da transformação digital, mas sim abraçá-la. Tirar partido da IA e da small data foram algumas das ideias transmitidas na conferência organizada pelo CEGOC.

As empresas podem tirar partido da transformação digital para melhorar tanto a experiência dos colaboradores, mas também para os consumidores. A Inteligência Artificial permite tornar o trabalho mais humano, mas também aumentar a dimensão do papel do colaborador. Já a small data pode ser essencial para compreender o consumidor.

Estas ideias foram transmitidas no Business Transformation Summit, organizado pelo Centro de Estudos de Gestão e Organização Científica – Técnicos Especialistas Associados (CEGOC). “A Inteligência Artificial não vai roubar trabalhos, vai melhorar o desempenho”, disse Jeanne Meister, uma dos 20 profissionais mais influentes do mundo nas áreas de Recursos Humanos e Treino.

A cadeia de hotéis Hilton, por exemplo, já começou a utilizar um chat bot para falar com os candidatos. Este permite identificar a que funções melhor se adaptariam, e informar em que fase do processo de recrutamento se encontram. É uma solução para o problema de falta de feedback das empresas quando alguém se candidata a um emprego, refere Meister.

Tanto convidados internacionais como nacionais vieram a esta conferência apresentar as ideias e casos de estudo de várias empresas. Entre os oradores encontra-se também Martin Lindstrom, autor dinamarquês que se debruça sobre marcas e o comportamento do consumidor, e Chris McChesney, que trabalhou com empresas como a Coca-Cola e a Home Depot.

Lindstrom defendeu a utilização da small data através de exemplos como companhias aéreas e até a Lego conseguiram melhorar a experiência dos seus clientes ao observar comportamentos individuais. “A small data pode fazer uma grande diferença”, disse o especialista. Pela tarde, McChesney, da Franklin Covey, explicou aos participantes, de várias empresas, como podem alcançar os objetivos através de regras simples.

Noutro painel, debateu-se como as ferramentas digitais podem também potenciar a experiência de aprendizagem e desenvolvimento dos colaboradores, de forma a compreender como desempenhar o papel da melhor forma para ajudar a empresa. Espreite abaixo como foi esta conferência.

 

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Ivo Rosa fica com exclusividade na Operação Marquês e ‘perde’ caso dos CMEC

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

O juiz pediu exclusividade ao Conselho Superior da Magistratura e fica apenas com a instrução do processo que envolve Sócrates e dos colégios GPS. Mas perde os CMEC, que envolve Mexia e Salgado.

O juiz Ivo Rosa ficará em exclusividade para a instrução de dois processos no Tribunal Central de Instrução Criminal, um dos quais o intitulado Operação Marquês, segundo o Conselho Superior da Magistratura.

Ivo Rosa foi escolhido por sorteio para ser o juiz de instrução do processo Operação Marquês, no qual está acusado o antigo primeiro-ministro José Sócrates.

Numa resposta à agência Lusa, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) indica que “decidiu conceder exclusividade ao Exmo. Senhor Juiz Dr. Ivo Rosa para a instrução de dois processos no Tribunal Central de Instrução Criminal, sendo um deles o intitulado Operação Marquês”.

A exclusividade, adianta o CSM, vigorará até que sejam proferidas as respetivas decisões instrutórias.

Ainda segundo o Conselho Superior da Magistratura, enquanto durar o regime de exclusividade, Ivo Rosa será substituído, no serviço remanescente, pela juíza Ana Peres.

Com esta exclusividade, Ivo Rosa ‘perderá’ todos os inquéritos em que foi designado como juiz de instrução criminal. Entre eles encontra-se o caso EDP em que António Mexia, João Manso Neto (presidente e administrador da EDP) e Ricardo Salgado (ex-líder do BES) são suspeitos de terem alegadamente corrompido o ex-ministro Manuel Pinho.

O sorteio informático deste megaprocesso, em que estão acusados nomes conhecidos da política, da banca e da PT, realizou-se a 28 de setembro no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) e resumiu-se à escolha entre Carlos Alexandre e Ivo Rosa, os dois únicos juízes do TCIC.

A fase inicial de inquérito do processo Operação Marquês foi dirigida pelo Ministério Público, mas contou com decisões e intervenções de Carlos Alexandre, motivo que levou alguns dos advogados de defesa a pedir o afastamento deste juiz da fase seguinte, a instrução do processo.

A abertura da instrução, fase processual com caráter facultativo, foi pedida pela maioria dos advogados do processo.

O inquérito da Operação Marquês culminou na acusação de um total de 28 arguidos – 19 pessoas e nove empresas – e está relacionado com a prática de quase duas centenas de crimes de natureza económico-financeira.

José Sócrates, que chegou a estar preso preventivamente durante dez meses e depois em prisão domiciliária, está acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada.

A acusação sustenta que Sócrates recebeu cerca de 34 milhões de euros, entre 2006 e 2015, a troco de favorecimentos a interesses do ex-banqueiro Ricardo Salgado no Grupo Espírito Santo (GES) e na PT, bem como garantir a concessão de financiamento da Caixa Geral de Depósitos ao empreendimento Vale do Lobo, no Algarve, e por favorecer negócios do Grupo Lena.

 

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

 

No último OE antes das eleições, a pergunta é: vai ser muito eleitoralista? Entre os economistas e politólogos ouvidos pelo ECO, a resposta varia. O Barómetro do Eleitoralismo está quase equilibrado.

A agência de notação financeira reviu em alta a notação atribuída ao banco liderado por Miguel Maya. Elevou o rating de BB- para BB, mantendo com uma classificação de “lixo”.

A EDP obteve 600 milhões de euros com a emissão de green bonds. A empresa vai pagar um juro de 1,959% por dívida a sete anos, uma taxa superior à exigida pelos investidores ao Estado.

A cessação antecipada dos contratos de aquisição de energia (CAE) beneficiou a EDP em “pelo menos três aspetos”. Quem o diz é a técnica da REN Maria de Lurdes Baía.

Um grupo de oito trabalhadores da Autoeuropa apresentou uma providência cautelar a requerer que o domingo não seja considerado um dia de trabalho normal. A empresa vai recorrer da decisão.

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