Ministério da Economia lança linha de eficiência energética para PME no valor de 100 milhões de euros

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

Dirigida às pequenas e médias empresas (PME), no valor global de 100 milhões de euros, esta linha visa apoiar empresas industriais e do setor do turismo.

O Ministério da Economia lançou esta terça-feira a linha de eficiência energética dirigida às pequenas e médias empresas (PME), no valor global de 100 milhões de euros, visando apoiar empresas industriais e do setor do turismo.

Esta linha vai apoiar empresas industriais e do turismo a desenvolver projetos que permitam a redução do consumo energético e a mudança de fontes energéticas fósseis para renováveis. Com um prazo de vigência de dois anos após o seu início, o montante global da linha é de 100 milhões de euros e o montante máximo da operação por empresa pode atingir os dois milhões de euros.

Enquadrada no âmbito do programa Interface, esta linha “vai permitir às empresas financiar projetos de substituição de equipamentos existentes por outros mais inovadores, modernos e eficientes na poupança de energia; implementar dispositivos de monitorização, de controlo e atuação que permitam otimizar as condições de uso e consumo de energia”, refere o ministério.

“Há muitas empresas com investimentos que se pagam em dois, três anos, e que conseguem em muitos casos reduzir a fatura energética em 20%, 30%, não apenas por reaproveitamento de calor, processos produtivos, mas também pela introdução de painéis solares, autoprodução”, afirmou o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

“Com esta linha de crédito, que tem um período de carência de dois anos, as empresas podem desde logo” beneficiar da melhoria de eficiência energética e redução de custos, salientou, apontando que se espera que as poupanças geradas nas empresas sejam superiores àquilo que têm de pagar aos bancos.

Para além disso, vai ainda permitir “optar pela troca de fontes de energia fóssil por energia proveniente de fontes renováveis, para os quais poderão ser realizados investimentos em pequenos sistemas de energia eólica, bombas de calor de fonte de energia geotérmica e caldeiras de biomassa”.

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Verdes defendem que valor para aumentos salariais “pode ser negociado”

À saída do encontro com o ministro das Finanças, a deputada Heloísa Apolónia lamentou a "obsessão muito grande do Governo com o défice".

Os Verdes consideram que o valor disponível para aumentar os salários da Função Pública em 2019 “pode também ele ser negociado“, apesar de no fim de semana o Governo ter apresentado o montante como fechado. Para o Governo apenas há que negociar a forma de fazer os aumentos, mas para este parceiro político os sindicatos podem continuar a negociar o montante.

Quem o defendeu foi a deputada dos Verdes Heloísa Apolónia, em declarações aos jornalistas, depois do encontro com o ministro das Finanças que está a apresentar aos partidos as linhas gerais do Orçamento do Estado para 2019.

O Governo adiantou ter 50 milhões de euros para aumentos na Função Pública, admitindo três cenários para distribuir a verba.

Os parceiros políticos têm sinalizado que preferem aumentos para todos os funcionários públicos, o que implica aumentos menores.

“Defendemos um aumento real e para todos os funcionários”, disse depois da reunião.

A deputada acrescentou ainda que Os Verdes estão disponíveis para continuar a debater na especialidade o aumento extraordinário das pensões — falta saber quando será pago –, defendeu mais investimento na ferrovia e na cultura.

Os Verdes precisaram que o ministro transmitiu na reunião que a meta do défice é de 0,2% do PIB. O Governo tem “uma obsessão muito grande com o défice”.

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Vêm aí mais 40 hotéis. Porto e Lisboa ficam com quase metade

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

Os distritos do Porto e Lisboa mantêm-se como “os destinos de investimento mais consolidados", com 11 e seis projetos submetidos a licenciamento, respetivamente.

Quarenta projetos de novos hotéis entraram em licenciamento no primeiro semestre em 23 concelhos do continente, destacando-se o Porto com 11 projetos e Lisboa com seis, revela esta terça-feira o índice “Pipeline Imobiliário” da Confidencial Imobiliário (Ci).

“Com os projetos registados no primeiro semestre de 2018, a carteira de hotéis em pipeline contabilizados desde 2015 eleva-se para 204 unidades”, refere a consultora. A Confidencial Imobiliário salienta que “o pipeline de hotéis tem vindo a crescer a um ritmo forte nos últimos anos, com o número de projetos em carteira a subir 60% em 2017 (para 80 unidades), após o crescimento de 47% registado em 2016 (de 34 projetos em 2015 para 50 no ano seguinte)”.

Segundo destaca, os projetos hoteleiros lançados este ano situam-se em 23 concelhos, “comprovando a tendência de diversificação geográfica da oferta observada nos últimos anos”. Em 2015 foram 18 os municípios a acolher novos hotéis. Os concelhos do Porto e de Lisboa mantêm-se como “os destinos de investimento mais consolidados”, com o primeiro a acolher 11 dos novos hotéis que foram submetidos a licenciamento e a capital a atrair seis projetos. Já o Algarve recebe dois projetos, em Faro e em Aljezur.

Em termos de dimensão dos novos hotéis contabilizados em 2018, Gaia recebe o projeto com a maior área (mais de 15.000 metros quadrados), com as restantes unidades contabilizadas a apresentarem todas áreas abaixo dos 10.000 metros quadrados e a maioria (mais de 52%) a ter menos de 2.000 metros quadrados. Entre os sete projetos com área superior a 5.000 metros quadrados, o Porto é o concelho mais representado, com três hotéis.

Os dados de pipeline são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito da análise e tratamento dos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE — Agência para a Energia, que têm obrigatoriamente de integrar os processos de licenciamento municipal de obras. De acordo com a consultora, de fora ficaram “pequenas obras de reabilitação para as quais se dispensa a emissão de pré-certificados energéticos”.

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CDS quer explicações do Governo sobre escolha de deputado do PS para ERSE

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

Pedro Mota Soares espera que “o Governo dê uma explicação cabal" sobre a nomeação do socialista Carlos Pereira para a ERSE, algo que, de acordo com o centrista, deixa "muitas dúvidas".

O CDS-PP pediu esta terça-feira que o ministro da Economia vá ao parlamento dar explicações sobre a nomeação do deputado socialista Carlos Pereira para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que considera poder representar uma governamentalização.

Um dia depois de ser conhecida a escolha de Carlos Pereira para a ERSE, Pedro Mota Soares, do CDS, afirmou à agência Lusa que “escolher um deputado da maioria governamental, que apoia a maioria governamental, ao qual não é conhecido uma especial ligação ao setor regulador ou energético”, deixa “muitas dúvidas” aos centristas. Pedro Mota Soares espera que “o Governo dê uma explicação cabal sobre esta matéria” por que é possível “estar o correr um risco de começar a governamentalizar instituições que têm que ser independentes do poder político”.

Os reguladores são “muito importantes numa economia social de mercado, têm uma tarefa muito importante para garantir que não há abusos dos poderes públicos nem de grandes companhias”, afirmou. Mota Soares duvida que a independência da ERSE esteja a ser garantida com a escolha de Carlos Pereira e é por isso que pediu, “com caráter de urgência”, a audição do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, na comissão parlamentar de Economia.

Os centristas defendem, lembrou o deputado, uma nova forma de escolha de membros para as entidades reguladoras, mas esta depende de uma revisão constitucional para mexer nos poderes presidenciais. O CDS já propôs que fosse o Governo a indicar os nomes, a Assembleia da República faria uma audição e o Presidente a nomeação. O Governo escolheu o deputado socialista Carlos João Pereira para vogal do Conselho de Administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), segundo informação publicada na página da Assembleia da República.

De acordo com a agenda parlamentar, Carlos João Pereira será ouvido na quarta-feira de manhã, dia 10, na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas como “personalidade indigitada para vogal do Conselho de Administração da ERSE”.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Faltam seis dias para a entrega do Orçamento do Estado que prevê um abrandamento na economia. As regras do Banco de Portugal não estão a ter efeito nos créditos para comprar casa. O Eurostat divulgou quem é mais afetado pelo desemprego nas cidades portuguesas. Nos mercados, o BCP recuperou da queda de 15%. Estas e outras notícias que marcaram a manhã desta terça-feira.

O cenário macro económico do Orçamento do Estado para 2019 aponta para uma revisão em baixa de 0,1 pontos percentuais do PIB para o próximo ano face à estimativa anterior.

A seis dias da entrega do Orçamento, o Executivo é pressionado a assumir que a economia vai abrandar em 2019. FMI está mais pessimista quanto às contas externas este ano e no próximo.

Em agosto, os bancos deram 810 milhões de euros em novos créditos para comprar casa. Foram mais 100 milhões face ao mesmo período de 2017, sinal de que o travão do BdP não estará a ter efeito.

O desemprego atinge mais os portugueses do que os cidadãos da União Europeia nas cidades portuguesas, sendo Portugal um dos cinco Estados membros em que isso acontece, mostram os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.

A bolsa nacional recupera das quedas acentuadas dos últimos dias, num arranque de sessão marcado pelo forte apetite comprador dos investidores. Apenas uma cotada iniciou o dia abaixo da linha de água. Destaque para o BCP que está a corrigir em alta após a razia de 15% sofrida na última semana por causa da crise em Itália.

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Enfermeiros iniciam quarta-feira greve de seis dias

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

"Não poderíamos deixar de fazer esta greve com base numa reunião que foi agendada sabendo nós qual foi o percurso até aqui", disse Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

Os enfermeiros iniciam na quarta-feira uma greve de seis dias para exigir ao Governo a apresentação de uma nova proposta negocial sobre a carreira de enfermagem, cuja negociação deveria ter terminado em junho.

Convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), pelo Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM), pelo Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) e a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE), a greve irá decorrer na quarta e quinta-feira e nos dias 16, 17, 18 e 19 de outubro, dia em que está marcada uma manifestação em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

A greve tem como “objetivo essencial” exigir ao Governo a apresentação de “uma proposta de carreira” que vá ao encontro das “expectativas dos enfermeiros”, disse esta terça-feira à agência Lusa Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP). “Mas, mais do que isso, que vá ao encontro dos compromissos que foram assumidos por parte do Governo e do Ministério da Saúde no protocolo negocial que visava precisamente determinar quais as matrizes e em que moldes iria ser feita a valorização da carreira de enfermagem”, sublinhou a dirigente sindical.

O Governo adiou para sexta-feira a reunião que estava agendada para o passado dia 4 de outubro, não tendo, até ao momento, enviado qualquer nova proposta de carreira de enfermagem aos sindicatos, o que levou à manutenção da convocação da greve. “Mantém-se tudo igual, nem poderia ser de outra forma. O Governo teve dez meses para apresentar uma proposta, quando esta negociação deveria ter terminado, de acordo com o compromisso também do Governo, no primeiro semestre deste ano”, salientou Guadalupe Simões.

“Já estamos no final do ano e a verdade é que o processo negocial ainda está à espera da proposta do Ministério da Saúde. Portanto, não poderíamos deixar de fazer esta greve com base numa reunião que foi agendada sabendo nós qual foi o percurso até aqui”, sustentou.

Sobre o propósito do adiamento da reunião, a sindicalista disse que, “o que se espera, é que seja com o objetivo de apresentar a proposta que materialize os compromissos que foram assumidos” pelo Governo. Segundo o pré-aviso de greve, na quarta-feira a paralisação realiza-se exclusivamente nos hospitais (blocos operatórios e cirurgia de ambulatório) e na quinta-feira em todas as instituições de saúde do setor público que tenham enfermeiros ao serviço.

Os sindicatos exigem a revisão da carreira de enfermagem, a definição das condições de acesso às categorias, a grelha salarial, os princípios do sistema de avaliação do desempenho, do regime e organização do tempo de trabalho e as condições e critérios aplicáveis aos concursos. Reivindicam, entre outras matérias, que a Carreira Especial de Enfermagem seja aplicável a todas as instituições do setor público/SNS e a todos os enfermeiros que nelas exercem independentemente da tipologia do contrato e que sejam consagradas as condições de acesso à aposentação voluntária dos enfermeiros e com direito à pensão completa sejam os 35 anos de serviço e 57 de idade (base inicial para negociação).

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Juros portugueses acima dos 2%. É a primeira vez em quatro meses

A taxa de juro das obrigações nacionais a dez anos superou a fasquia dos 2%, num dia marcado por novos máximos das yields italianas.

A crise italiana continua a assustar os investidores. E a afetar o mercado da dívida soberana da Zona Euro. Portugal não escapa, registando-se uma subida da taxa de juro das obrigações dez anos que superou a fasquia dos 2%. Há quatro meses que não estava tão elevada.

A yield nacional naquele prazo de referência segue nos 2,004%, patamar que não era atingido desde 12 de junho. Os juros nacionais acompanham o agravamento que se assiste em Itália, onde as taxas de juros registam novos máximos de mais de quatro anos.

A taxa de juro para o mesmo prazo de Itália agrava em cerca de dez pontos base, para 3,676%. No prazo a 30 anos, a yield italiana subiu acima dos 4% pela primeira vez desde agosto de 2014.

Juros a dez anos acima dos 2%

Fonte: Reuters

Esse agravamento dos juros acontece depois de, nesta terça-feira, o ministro da economia ter prestado declarações no Parlamento sobre os planos orçamentais do governo que não foram suficientes para acalmar os nervos dos investidores.

No que respeita aos juros nacionais, apesar da subida que se verifica, o spread face aos juros italianos dilatou-se. Ou seja, os juros nacionais não estão a subir tanto como os de Itália.

Ainda assim, a quebra em alta da fasquia dos 2% da yield nacional a dez anos acontece numa semana em que o Tesouro regressa ao mercado para emitir dívida de longo prazo, através de um leilão de obrigações do Tesouro a dez anos. Nessa operação, Portugal pretende angariar entre 750 milhões e mil milhões de euros de financiamento, arriscando-se assim a não ter condições tão vantajosas quantos as verificadas nas operações similares anteriores.

Esta semana, é ainda marcada pela revisita do rating de Portugal por parte de duas casas de notação financeira. A DBRS e a Moodys — a única agência a manter Portugal no “lixo” — têm agendado para a próxima sexta-feira avaliações ao rating de Portugal.

Acontece ainda a poucos dias de o Governo de António Costa entregar no Parlamento a proposta para o Orçamento de Estado do próximo ano.

(Notícia atualizada às 13h20 com mais informação)

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PSD satisfeito com défice mas preocupado com subida de juros

O ministro das Finanças está a apresentar as linhas gerais do OE para 2019. O Governo prevê ligeira desaceleração da economia no próximo ano. O Orçamento é entregue dentro de seis dias.

O PSD está satisfeito com a meta do défice para 2019, mas está preocupado com a subida das taxas de juro da dívida pública que aí vem e que o líder parlamentar laranja revelou ser uma tendência que o ministro das Finanças também antecipa.

Naturalmente a redução do défice satisfaz o PSD“, disse Fernando Negrão aos jornalistas à saída do encontro com o ministro das Finanças que está a apresentar as linhas gerais do Orçamento do Estado para 2019 aos partidos. O Governo prevê um défice entre 0% e 0,2% para o próximo ano.

Negrão mostrou-se ainda satisfeito com a previsão da taxa de desemprego, que o Executivo vai rever em baixa para cerca de 6%, como revelou o deputado do PAN, André Silva, esta manhã. O PSD foi o segundo partido a ser recebido pelo Governo.

No entanto, o PSD salienta que saiu do encontro preocupado com duas questões para as quais não obteve resposta. “As taxas de juro vão começar a subir. O próprio ministro confirmou isso“, disse o líder da bancada parlamentar, acrescentando que este é um ponto que “exige cautela”, mas para o qual o PSD “não obteve resposta”. Além disso, também os níveis de poupança preocupam o partido de Rui Rio.

Foi uma “reunião interessante”, mas com “poucas respostas”, afirmou ainda.

Questionado sobre o sentido de voto do PSD e as propostas de alteração ao documento, Fernando Negrão remeteu uma resposta para mais tarde, quando for o momento da votação do Orçamento no Parlamento, marcada para o final do mês. “Estamos ainda longe” dessa data.

O líder da bancada disse ainda acreditar na meta da dívida pública, que o Governo vai rever em baixa para 117% do PIB. “Acredito na meta na medida da redução do défice”.

CDS acusa Governo de “austeridade dissimulada”

À saída da reunião com o ministro das Finanças, o CDS-PP acusou o Governo de apresentar um Orçamento do Estado que perde a “oportunidade única de investir a sério na economia e na iniciativa privada”.

Na opinião de Cecília Meireles, a proposta avançada por Mário Centeno mantém a política de “consolidação orçamental através de austeridade dissimulada”, isto é, através da aprovação de despesas que “não serão realizadas”.

Nesse sentido, a deputada considerou que a discussão orçamental se está a tornar “cada vez menos credível”, tendo em conta que se debatem “autorizações de despesa” que depois o “Governo vai meter na gaveta”.

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Facebook lança Portal: um dispositivo inteligente para videochamadas

Dispositivo inteligente conta com uma versão normal e uma versão plus, sendo que os preços variam entre os 173 e os 304 euros, consoante o modelo.

O Facebook quer completar a sua presença online com os seus próprios dispositivos. Se, há uns dias, estava a apresentar um ecrã para realidade virtual, agora acaba de lançar, nos Estados Unidos da América, o Portal e o Portal+, avança esta terça-feira o Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

Trata-se de um aparelho direcionado para videochamadas, com câmara integrada e um sistema de som dotado de inteligência artificial. O objetivo é que o utilizador possa falar com os seus contactos em qualquer parte, sem perturbar ou interromper as suas atividades diárias. Por exemplo, na cozinha enquanto prepara o jantar ou, na sala, enquanto arruma ou está simplesmente a descansar.

Para isso, e graças ao sistema de som com IA, o utilizador não precisa de estar em frente ao ecrã para ouvir bem ou fazer com que, do outro lado, também o oiçam. O sistema reduz os ruídos de fundo, otimizando apenas a voz do interlocutor. Quanto à imagem, também não tem de se preocupar, já que o Portal segue as suas ações. A câmara do Portal conta com um zoom que procura o interlocutor e coloca-o sempre em primeiro plano, ainda que mantenha todos os outros em vista no ecrã.

Para não se esquecer de ninguém da sua lista de contactos, o Portal permite ainda que o utilizador se conecte com os contactos do Facebook Messenger.

De acordo com o Facebook, os aparelhos contam com um ecrã de 10 polegadas (25,4 centímetros de diagonal) ou de 15 polegadas (38 centímetros de diagonal) e com resoluções de 1.200 por 800 e 1.920 por 1.080, consoante o modelo (Portal ou Portal+).

Os dispositivos já estão disponíveis para pré-encomenda nos Estados Unidos, através da própria web da companhia, em Amazon e em Best Buy, embora só comecem a ser entregues em novembro. Quanto ao preço, o modelo mais pequeno custa 199 dólares, cerca de 173 euros, e o maior tem um preço de 349 dólares, o equivalente a 304 euros.

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Sonae e Nielsen investem seis milhões em empresa israelita

A Sonae IM e a Nielsen lideraram uma ronda de investimento de seis milhões de dólares na ciValue, que criou uma plataforma de marketing segmentado. Permite conhecer melhor os consumidores.

A portuguesa Sonae IM e a consultora norte-americana Nielsen lideraram uma ronda de investimento de seis milhões de dólares na empresa israelita ciValue, que desenvolveu uma plataforma de marketing segmentado e um portal de fornecedores para retalhistas. Segundo a subsidiária da Sonae, trata-se de uma empresa “disruptiva” e de um investimento que “surge numa altura em que o setor do retalho atravessa uma rápida transformação”.

Os produtos e serviços da ciValue deverão permitir à Sonae obter mais informação sobre os clientes, numa tentativa de “reforçar a fidelização dos consumidores”. “Os retalhistas enfrentam a concorrência crescente de novos competidores e procuram formas de aumentar as vendas e reforçar a fidelização dos consumidores. Assim sendo, necessitam de ter um profundo conhecimento dos seus clientes, de forma a reagir rapidamente”, refere a Sonae IM em comunicado.

Os retalhistas enfrentam a concorrência crescente de novos competidores e procuram formas de aumentar as vendas e reforçar a fidelização dos consumidores. Assim sendo, necessitam de ter um profundo conhecimento dos seus clientes.

Sonae IM

Eduardo Piedade, presidente executivo da Sonae IM, refere que a nova empresa do portefólio da Sonae fornece uma “tecnologia distintiva” e “representa um claro passo em frente de uma oferta tradicionalmente baseada em serviços”. Isso permite aos retalhistas “colocarem-se no lugar do condutor da personalização e marketing de precisão”, conclui.

O investimento teve também a participação da Emery Investments e de “vários outros investidores”, de acordo com a mesma nota. “A ciValue desenvolveu uma plataforma cloud única, que potencia a personalização de ofertas dos chamados Fast Moving Consumer Goods (FMCG) por parte dos retalhistas, aumentando a ligação aos clientes e reforçando a fidelização, ao mesmo tempo que permite uma colaboração rentável com os fornecedores”, sublinha a Sonae.

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TAP suspende voos para Vigo, Corunha e Oviedo por falta de tripulantes

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

Estas rotas vão ser suspensas já a partir do próximo dia 28 de outubro, devido às dificuldades em contratar tripulantes e aos constrangimentos no Aeroporto de Lisboa.

A TAP anunciou que vai suspender os voos para Vigo, Corunha e Oviedo, rotas operadas pela White ao serviço da TAP Express, a partir do próximo dia 28, face às dificuldades em contratar tripulantes.

Em comunicado, a transportadora aérea referiu que a suspensão da operação coincide com o inverno IATA e “prende-se com as dificuldades que a White tem tido na contratação de tripulantes”.

“Este motivo, associado a uma menor rentabilidade das rotas Vigo, Corunha e Oviedo, faz com que a TAP tenha decidido pela suspensão das mesmas, tendo em conta também os constrangimentos conhecidos no Aeroporto de Lisboa”, acrescenta o mesmo comunicado.

A agência noticiosa EFE referiu que a companhia aérea portuguesa lançou várias ofertas de empregos nos últimos meses e chegou a eliminar a restrição de obrigatoriedade de falar a língua portuguesa para garantir a contratação.

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Netflix prestes a comprar o primeiro complexo de estúdios de produção nos EUA

A aquisição trará mil milhões de dólares para a cidade de Albuquerque, durante a próxima década. Quanto a postos de trabalho, vai gerar até mil empregos por ano na cidade.

O gigante do streaming Netflix está a planear abrir um novo centro de produção no Novo México, um estado dos Estados Unidos da América (EUA), localizado na região sudoeste do país. Para isso, está a finalizar o processo de aquisição do complexo de estúdios cinematográficos Albuquerque, mais conhecido por ABQ Studios, avança o Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês).

A concretizar-se, esta operação será a primeira compra da Netflix de um complexo de estúdios de produção.

No entanto, o acordo está ainda em “negociações finais”, em parte devido a incentivos que incluem o financiamento das autoridades estatais e locais, que deverão investir mais de 14 milhões de dólares no projeto, com vista ao crescimento económico de Albuquerque.

A empresa espera que, nos próximos dez anos, o novo centro origine mil milhões de dólares para o Novo México. Quanto ao valor da operação, este ainda não foi revelado, mas a Netflix já avançou alguns números relativamente aos postos de emprego que serão criados. A plataforma de streaming fala na criação direta de mil empregos por ano naquela região.

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