Combustíveis voltam a descer. Gasóleo desce um, gasolina cai dois cêntimos

  • ECO
  • 9 Março 2018

Espere pela próxima segunda-feira para abastecer o depósito do seu carro. É que os combustíveis deverão ficar mais baratos na próxima semana. A gasolina baixa dois cêntimos por litro.

Se puder esperar pela próxima semana para abastecer o depósito do seu carro, talvez seja uma boa ideia para poupar alguns euros. É que os combustíveis deverão ficar mais baratos a partir de segunda-feira. Tanto os preços da gasolina como do gasóleo têm margem para cair para mínimos de meio ano.

Fonte do setor adiantou ao ECO que o litro de gasolina simples deverá ficar cerca de dois cêntimos mais barato assim que os postos de abastecimento atualizarem o preçário a partir da meia-noite de segunda-feira. A acontecer, seria a sexta semana de descida para a gasolina, atirando o preço para os 1,443 euros — o mais baixo desde 28 de agosto, segundo os dados da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), que se referem a preços médios em Portugal continental, pelo que podem variar de posto para posto.

Tem automóvel a diesel? Também há boas notícias para si. O litro do gasóleo poderá baixar um cêntimo. E, neste caso, seria a sétima semana de quedas. De acordo com os dados oficiais, a próxima semana deverá arrancar assim com o gasóleo nos 1,253 euros por litro, o preço mais baixo desde outubro.

Estas descidas refletem a evolução das cotações do barril de petróleo nos mercados internacionais na última semana. O preço do “ouro negro” esteve pressionado nos últimos dias sobretudo por causa do aumento dos inventários nos EUA, refletindo um menor consumo da parte do maior consumidor mundial de energia.

O Brent negociado em Londres e o WTI transacionado em Nova Iorque vão a caminho de quedas semanais de 0,5% e de 1,34%, respetivamente.

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Portugal perde recurso no Tribunal da UE para recuperar quase 30 milhões de euros

  • Lusa
  • 9 Março 2018

A Comissão Europeia excluiu do financiamento da UE, por deficiências na consolidação, o montante relativo a despesas declaradas por Portugal.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) confirmou esta sexta-feira a decisão da Comissão Europeia de excluir do financiamento a Portugal uma verba de quase 30 milhões de euros de despesas no âmbito dos fundos para a agricultura.

Portugal tinha recorrido para o TJUE em agosto de 2016 da decisão de Bruxelas de excluir despesas feitas a título do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) e do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) no montante de 29.957.339,70 euros, que havia sido tomada em junho de 2014.

A Comissão Europeia excluiu do financiamento da UE, por deficiências na consolidação, o montante relativo a despesas declaradas por Portugal no âmbito das ajudas pagas a agricultores, nos exercícios de 2013 e 2014.

Para além de negar provimento ao recurso, o acórdão condena Portugal no pagamento das despesas.

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Pedro Silva Pereira: CDS está a fazer “OPA ao eleitorado” do PSD

  • ECO
  • 9 Março 2018

O eurodeputado do PS afirma que o CDS pretende crescer à custa do eleitorado do PSD, tal como aconteceu na Câmara de Lisboa. António Filipe acusa mesmo os centristas de "populismo".

Assunção Cristas está a fazer uma “OPA, uma oferta pública de aquisição eleitoral” ao PSD, disse esta sexta-feira o eurodeputado do Partido Socialista, Pedro Silva Pereira, no programa da TSF Política Pura. Assunção Cristas, a dirigente do CDS-PP, falara na importância da expansão do partido centrista para que a direita pudesse obter 116 votos, mas o eurodeputado não considera isso possível.

Para Pedro Silva Pereira, a expansão do CDS faz-se à custa de votos do PSD, tal como aconteceu na Câmara Municipal de Lisboa, onde Cristas ficou à frente da candidata social-democrata Teresa Leal Coelho. “Aquilo que é o desígnio do CDS, é o crescimento à custa do PSD, e isso não contribui para o crescimento da direita”, explicou o eurodeputado.

Assim, continuou: “Estamos perante uma OPA, uma oferta pública de aquisição eleitoral do CDS sobre o eleitorado do PSD que verdadeiramente já não se disfarça”.

No mesmo programa, António Filipe, do PCP, afirmou que Assunção Cristas tem assumido um discurso “populista” para “caçar votos” desresponsabilizando-se do seu papel no Executivo anterior. “O discurso de populismo é isto: o CDS voltou ao discurso securitário, depois de ter andado esquecido enquanto esteve no Governo. Teve um discurso completamente populista sobre o financiamento dos partidos, aposta no alarmismo, quando agora fala nas infraestruturas e quer discutir o problema do terrorismo, está a esbracejar de toda a forma e feitio para poder posicionar-se para as eleições legislativas e procurar explorar a fragilidade que o PSD ainda não conseguiu ultrapassar”, considerou o deputado.

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Concorrência dá luz verde a entrada de fundo Cube na DST Telecomunicações

  • Lusa
  • 9 Março 2018

A entrada do novo acionista acontece por venda e aumento de capital da ‘sub-holding’ para o setor das telecomunicações do grupo DST.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde à entrada do Fundo luxemburguês Cube na DST Telecomunicações, o “braço” de telecomunicações da bracarense DST, que aposta na cobertura de fibra ótica das habitações portuguesas.

“Em 08 de março de 2018, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência […] delibera adotar uma decisão de não oposição à presente operação de concentração […] uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados”, lê-se no aviso publicado na página da AdC.

A operação de concentração consiste na aquisição, pela Cube II Communications, controlada pela sociedade luxemburguesa Cube Infrastructure Fund ii, e pela DST SGPS, do controlo conjunto sobre a DST Telecomunicações, atualmente controlada em exclusivo pela DST. A entrada do novo acionista acontece por venda e aumento de capital da ‘sub-holding’ para o setor das telecomunicações do grupo DST.

A DST Telecomunicações é uma empresa do grupo DST, que opera no setor das comunicações eletrónicas em Portugal, em particular na disponibilização de ofertas grossistas de acesso a redes de fibra ótica de nova geração. O Cube é um dos principais fundos europeus de infraestruturas, e em Portugal desenvolve atividade no setor da energia.

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Inquérito que envolve ex-diretor do Museu da Presidência tem de estar concluído em maio

  • Lusa
  • 9 Março 2018

A investigação a este caso – ‘Operação Cavaleiro’ - iniciou-se em abril de 2015 e foram realizadas buscas domiciliárias e não domiciliárias nas zonas da Grande Lisboa e Portalegre.

O vice-procurador-geral da República deu até maio para a conclusão do inquérito que envolve o ex-diretor do Museu da Presidência Diogo Gaspar, suspeito dos crimes de tráfico de influências, falsificação, peculato e abuso de poder.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a Procuradoria Geral da República (PGR) explica que, no âmbito deste inquérito, foi recolhida vasta documentação, foram realizadas buscas, apreensões e foram ouvidas diversas testemunhas, num caso considerado complexo. A resposta surge depois de as medidas de coação aplicadas a Diogo Gaspar terem caducado e de este ter voltado ao serviço, tendo sido colocado na Secretaria-Geral da Presidência.

Em junho de 2016, o então diretor do Museu da Presidência foi detido por suspeitas de tráfico de influência, falsificação de documento, peculato, peculato de uso, participação económica em negócio e abuso de poder. Na resposta enviada hoje à Lusa, a PGR explica que a decisão do vice-procurador-geral surgiu depois de um pedido feito pelo arguido. Entretanto, Diogo Gaspar, através da mobilidade na função pública, pediu para ser destacado para a Direção Regional de Cultura do Centro, pedido que foi aceite.

Segundo esclarecimentos prestados pela PGR na altura da detenção de Diogo Gaspar, o inquérito investigava “suspeitas de favorecimento de interesses de particulares e de empresas, com vista à obtenção de vantagens económicas indevidas, e suspeitas de solicitação de benefícios como contrapartida da promessa de exercício de influência junto de decisores públicos”.

A PGR referia que a investigação abrangia igualmente “o uso de recursos do Estado para fins particulares, a apropriação de bens imóveis públicos e a elaboração de documento, no contexto funcional, desconforme à realidade e que prejudicou os interesses patrimoniais públicos”.

Diogo Gaspar foi libertado sob caução, suspenso das funções públicas que exercia, tendo ainda a juíza de Instrução Criminal proibido o seu acesso ao Museu da Presidência, à secretaria-geral da Presidência e ao Palácio da Cidadela, em Cascais. Em julho de 2017, passado um ano sobre a suspensão de funções, sem que tenha sido produzida acusação, Diogo Gaspar recuperou o posto de técnico superior da secretaria-geral da Presidência da República.

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Heiko Maas é o novo MNE da Alemanha e Olaf Scholz fica com as Finanças

  • Lusa
  • 9 Março 2018

Scholz e a líder do SPD, Andrea Nahles, deram a conhecer a lista dos seis ministros acordada nas negociações para a constituição do novo Executivo de coligação na Alemanha.

O Partido Social-Democrata alemão (SPD) designou o até agora titular da Justiça, Heiko Maas, como novo ministro dos Negócios Estrangeiros, escolhendo também Olaf Scholz para ocupar o Ministério das Finanças do Governo de coligação de Angela Merkel.

O próprio Scholz e a líder designada do SPD, Andrea Nahles, deram a conhecer a lista dos seis ministros acordada nas negociações para a constituição do novo Executivo de coligação na Alemanha, dos quais os Negócios Estrangeiros e a Justiça são os de maior peso político.

A União Democrata Cristã (CDU) terá seis ministérios, os mesmos que o SPD, ao passo que a União Social-Cristã, da Baviera, terá três.

O mais recente Governo de Merkel terá, assim, sete mulheres e nove homens, com uma média de idades de 51 anos.

Tanto a CDU de Merkel como o SPD respeitaram a paridade de género nas suas listas, ao passo que os três nomes indicados pelo partido da Baviera são homens.

Entre os seis ministérios que correspondem à CDU, apenas dois serão ocupados por políticos com experiência ministerial: Ursula von der Leyen, na Defesa, e Peter Altmaier, que passa de ministro da Presidência para a Economia.

Os restantes são novas entradas no Governo, entre eles um destacado crítico da política de Merkel e que é o representante da ala mais à direita da CDU, Jens Spahn, que ocupará o Ministério da Saúde.

Entre os três ministros da CSU, o destaque vai para o Interior, que será ocupado pelo até agora líder da formação bávara e primeiro-ministro regional, Horst Seehofer, de acordo com a contabilização feita pela agência de notícias espanhola Efe.

O novo Governo será empossado na quarta-feira.

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Novo Banco vai fechar já 30 balcões. Saiba onde são ?

O Novo Banco já sabe quais as agências que pretende encerrar até abril. São 30 balcões que vão fechar portas dentro de dois meses, na sua maioria localizados nos centros urbanos e onde trabalham dois funcionários. O ECO teve acesso à lista de encerramentos. Mas atenção: mais 43 fechos estão previstos até final ano. Onde? Ainda está em avaliação.

Para já são três dezenas de balcões para encerrar até ao final de abril. E os alvos já estão identificados. São sobretudo agências de pequena dimensão, com cerca de dois trabalhadores, e localizadas em centros urbanos. Tudo para minimizar o impacto junto dos clientes do banco.

Segundo a lista a que o ECO teve acesso, nove destes balcões localizam-se na região de Lisboa: Av. Uruguai, Hospital Santa Maria, Católica Lisboa, Belas, Tagus Park, Alcoitão, Torres Vedras/Conquinha, Sacavém/Quinta Património e Azambuja. Outros cinco balcões vão encerrar na zona do Grande Porto: Católica Porto, Rio Tinto, Raimonda, Vila do Conde e Nogueira da Maia. Ou seja, praticamente metade dos encerramentos vão ocorrer dentro dos dois grandes centros urbanos.

Ainda assim, os encerramentos estão distribuídos um pouco por todo o país, sobretudo no litoral. Contactado, o banco não comenta a lista.

Veja o mapa das primeiras agências do Novo Banco que vão encerrar ?

Juntamente com o fecho de balcões, a administração liderada por António Ramalho pretende antecipar a saída de trabalhadores. Fontes contactadas pela Lusa indicam que o objetivo passa pela saída de mais de 400 funcionários a acontecer este ano, cerca de metade em rescisões e a outra metade em reformas antecipadas. Este compromisso de redução de pessoal até 2021 foi assumido com as autoridades europeias no âmbito da venda ao Lone Star, mas foi antecipado para este ano.

O Novo Banco terminou setembro de 2017 com um total de 449 agências, depois de terem encerrado 58 nos primeiros nove meses do ano. Naquela data, trabalhavam na instituição 5.297 funcionários, de acordo com as últimas contas trimestrais. Ainda não são conhecidos os resultados anuais, mas a instituição deverá apresentar prejuízos recorde, superiores a mil milhões de euros.

O banco liderado por António Ramalho pode ainda ter de encerrar mais balcões (até 120), bem como despedir mais funcionários (1.100), se tiver de recorrer a uma nova injeção de capitais públicos. Foi isso que ficou acordado entre o Governo e a Comissão Europeia, que consta do documento em que Bruxelas fundamenta a aprovação da venda de 75% do Novo Banco ao fundo Lone Star.

Neste documento, a Comissão Europeia fez uma avaliação muito pessimista quanto à viabilidade do banco português. E lançou várias críticas àquilo que tem sido o trabalho realizado na instituição após a medida de resolução aplicada em agosto de 2014, já com o banco sob comando do Banco de Portugal, segundo um documento divulgado recentemente.

Em concreto, Bruxelas identificou problemas na concessão de empréstimos sem a devida análise de risco ou cash flow. Encontrou casos que foi “concedido crédito por favor”. E fala mesmo em manutenção de algumas práticas que levaram à falência do BES.

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Toys ‘R’ Us prepara-se para fechar operações nos EUA

Dificuldade em encontrar um comprador e em ter o apoio dos credores no plano de reestruturação da dívida, tornam quase como irreversível o fecho da retalhista nos EUA, dizem fontes próximas.

A situação da Toys ‘R’ Us não está fácil. Poucos dias depois de a cadeia de lojas de brinquedos ter dado início a um processo de insolvência no Reino Unido, parece ter chegado a hora de encerrar a sua operação nos EUA. A notícia é avançada pela Bloomberg, citando fontes próximas, que dizem que a empresa se prepara para liquidar as operações da sua unidade norte-americana falida, depois de não ter conseguido encontrar um comprador, nem conseguido reestruturar a sua dívida perante os credores.

Apesar de tal ainda não ser dado como certo, o fecho da divisão norte-americana da retalhista tornou-se cada vez mais provável nos últimos dias, afirmaram fontes próximas à agência de notícias que não se quiseram identificar. Há cada vez menos confiança relativamente à possibilidade de ser encontrado um comprador que permita manter em atividade pelo menos parte do negócio, ou que hajam credores que aceitem os termos da reestruturação da dívida prevista, avançam essas fontes.

A unidade norte-americana da Toys ‘R’ Us entrou em falência em setembro, tendo sido feito um empréstimo de 3,1 mil milhões de dólares para permitir que algumas lojas se mantivessem a funcionar ao mesmo tempo que a retalhista procurava “dar a volta” à difícil situação em que se encontra. Contudo, os resultados alcançados ficaram aquém do esperado durante a quadra natalícia, elevando as dúvidas acerca da viabilidade da cadeia de lojas de brinquedos.

Ao mesmo tempo, do lado de cá do Atlântico o cenário também não é muito otimista. No final de fevereiro, a unidade do Reino Unido declarou falência. Na ocasião a empresa apontou o processo de insolvência como “a única opção viável para a empresa”. Em comunicado a empresa referiu também que “o processo restringe-se exclusivamente ao negócio do Reino Unido. Em Portugal e Espanha, este processo não afeta o normal funcionamento de todas as lojas”.

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Netflix prestes a recrutar casal Obama

O casal Obama está em "negociações avançadas" com a Netflix para ter conteúdos exclusivos no serviço de streaming. O programa deverá exibir histórias inspiradoras. Ainda não são conhecidos detalhes.

O antigo Presidente norte-americano, Barack Obama está em negociações avançadas com a Netflix para produzir uma série de emissões exclusivas, avançou o New York Times (conteúdo em inglês), citando fontes familiarizadas com o processo.

De acordo com os termos do negócio, a Netflix vai pagar a Obama e à antiga primeira-dama, Michelle Obama, para ter um conteúdo exclusivo no serviço de streaming, avança o jornal. Contudo, a empresa recusou fazer qualquer comentário sobre o tema.

Barack Obama e Michelle Obama.Scout Tufankjian

Obama não vai usar os programas da Netflix para responder ao Presidente Donald Trump ou às críticas dos conservadores. O objetivo é antes revelar histórias motivadoras. O número de episódios ainda não está decidido, mas deverá assumir exibir várias pessoas cujas vidas, percursos e valores vão ao encontro dos partilhados pelo antigo Chefe de Estado.

Com o modelo do programa em aberto — e a remuneração pelo mesmo desconhecida — há várias hipóteses: debates moderados por Obama sobre temas que lhe são caros, tal como o sistema de saúde nos Estados Unidos, política estrangeira ou ainda alterações climáticas. Do lado de Michelle Obama a ideia será mais abordar assuntos como a nutrição, que foi uma das suas bandeiras enquanto esteve ao lado do marido na Casa Branca.

De acordo com o New York Times, a renumeração dos Obama poderá ser semelhante à de Ryan Murphy, o produtor e realizador norte-americano, contratado pela Netflix por um período de cinco anos, por 300 milhões de dólares. Este valor recorde poderá não ser batido pelo casal Obama já que Ryan Murphy é ímpar na indústria da televisão. Estes valores pagos pela Netflix são alimentados por um orçamento de oito mil milhões de dólares em conteúdos. Uma condição quasi sine qua non par continuar a ser o primeiro na batalha de conteúdos com gigantes como a HBO, Apple e Amazon.

 

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Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 9 Março 2018

Espanha às voltas com as contas low-cost, o Brexit a enfrentar atrasos, os juros no Japão ou os investimentos no Brasil. Saiba as notícias que marcam a atualidade mundial esta sexta-feira.

Na Ásia, os juros do Japão mantêm-se firmes numa altura em que o país tenta criar um acordo comercial especial com a Tailândia que proteja os dois países de choques económicos globais. Na Europa, autoridades britânicas admitem em privado que o acordo do Brexit pode derrapar, e Espanha procura o preço certo para as contas low-cost. Entretanto, no Brasil, o negócio milionário da dona da Amil faz cabeçalhos. Conheça as notícias que marcam a atualidade mundial.

Financial Times

Banco do Japão mantém taxas de juro

Esta sexta-feira, o governador do banco central japonês, o BoJ, anunciou que as taxas de juro se vão manter inalteradas nos 0,1% negativos, esperando que a inflação continue a aumentar e possa chegar ao objetivo de 2% no próximo ano. “A maior parte dos analistas preveem que a inflação se mantenha bem abaixo do alvo de 2% tanto este ano como no próximo”, disse ao Financial Times o analista Marcel Thielant, da Capital Economics. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

Bloomberg

Acordo do Brexit provavelmente só estará fechado em 2019

As autoridades britânicas dizem, em privado, que o acordo do Brexit não estará pronto no prazo de outubro de 2018, apontando oficiosamente para janeiro de 2019 como o prazo real, escreve a Bloomberg. Enquanto Bruxelas quer que o prazo se mantenha firme em outubro para os parlamentos europeus terem tempo de aprovar o acordo, o ministro do Brexit, David Davis, já deu a entender publicamente que a data poderá derrapar. A saída, no entanto, acontece em março de 2019, com ou sem acordo fechado. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Cinco Días

Espanha prevê cobrar 80 euros pelas contas low-cost

No final de novembro, Espanha legislou o direito universal do acesso ao sistema financeiro, ou seja, passou a ser obrigada a garantir a existência de contas low-cost de serviços mínimos, como já existem em Portugal. Atualmente, as autoridades bancárias espanholas pesam marcar o preço máximo de comissões a cobrar por essas contas em cerca de 80 euros por ano, a média das comissões bancárias de uma conta corrente normal na Europa dos 28.

Valor Económico

Dona da Amil investe 2,48 mil milhões de euros no Brasil

A americana UnitedHealth Group, a dona da Amil, vai investir mais 2,48 mil milhões de euros no Brasil. Deste montante global, 1,98 mil milhões destinam-se à aquisição da Ímpar, a rede de hospitais da família Bueno. O restante tem por objetivo criar uma rede de clínicas médicas populares em parceria com a Dasa, uma empresa exames médicos, propriedade da mesma família. Estas clínicas deverão funcionar e regime de ambulatório e estabelecer parcerias com vários hospitais. Recorde-se que em 2012, a UnitedHealth pagou precisamente 2,28 mil milhões e euros pelo controlo da Amil e desde então tem vindo a apostar fortemente em novas aquisições. Leia a notícia completa no Valor Económico. (Conteúdo em português / Acesso gratuito)

Reuters

Tailândia e Japão fazem trocas nas suas moedas para se protegerem do mercado internacional

Para tentar promover o uso das suas moedas nacionais, o Japão e a Tailândia assinaram um memorando para começarem a cooperar comercialmente com as suas moedas nacionais em investimentos e trocas comerciais entre os dois países. A ideia é evitar a exposição à volatilidade dos mercados globais. Leia a notícia completa na Reuters. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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Bitcoins ou Monopólio?

  • ECO + SLCM
  • 9 Março 2018

Há que estar ciente de que as Bitcoins, ou qualquer outra moeda virtual ou criptomoeda, não são moedas emitidas pelo Estado, pelo Banco de Portugal ou pelo Banco Central Europeu.

Muito se tem falado nas últimas semanas de alertas dos supervisores nacionais e europeus sobre os riscos associados às moedas virtuais.

Segundo me é dado a perceber por “sondagens” que fiz junto de amigos e conhecidos, a maioria das pessoas desconhece o que seja uma moeda virtual e os que já ouviram falar do assunto pensam que há, de facto, regulação jurídica destas moedas. Mas há tanta regulação das moedas virtuais como das notas usadas no jogo do monopólio. Todos temos a noção de que as notas do monopólio são dinheiro a fingir, não são um meio de pagamento, não têm uma função liberatória genérica reconhecida pelo Estado, nem um credor é obrigado a receber essas notas em pagamento, sob pena de, não o fazendo, incorrer em mora. Nem ninguém paga para adquirir notas do monopólio. As moedas virtuais, tal como as notas do monopólio, não têm curso legal, mas têm vindo a ganhar um certa aceitação social nas plataformas eletrónicas onde são transacionadas de tal modo que já se ouvem notícias de que alguém adquiriu casa com Bitcoins, de que foi realizada uma transferência de jogadores com Bitcoins, de que se pretende pagar salários com Bitcoins, de que há contratos derivados a apostar na queda ou na subida de valor das Bitcoins ou até de que há plataformas a realizarem ofertas iniciais de moedas que dão direito aos subscritores de participarem numa percentagem dos lucros das empresas (security tokens). O Mundo evoluiu dos tabuleiros de cartão do monopólio para as plataformas eletrónicas na internet, em que é possível, mediante um simples registo nesses “sites”, criar uma carteira de moedas virtuais (a Bitcoin é das mais conhecidas, mas há outras como a Bitcoin Cash, Ethereum, Litecoin, Riplle, etc). Quando a carteira é criada, é gerado um código de números e letras que corresponde à morada da sua “wallet”. Naturalmente que a carteira só ficará recheada de criptomoedas após a conversão dos euros ou dólares ou outra moeda oficial que previamente se transferiu para a plataforma eletrónica. A transformação do dinheiro em códigos encriptados é feita com base no valor da moeda virtual que é disponibilizado pela plataforma eletrónica. Não há um mercado de câmbio oficial, mas um contrato com a entidade detentora da plataforma que disciplina a aquisição da moeda virtual e define as demais regras de movimentação da moeda encriptada.

No monopólio, as pessoas pagavam com notas os hotéis e as casas que adquiriam pelas ruas de cidades Portugal com base em declarações não sérias (artigo 245.º do Código Civil). No reino das Bitcoins, os consumidores e investidores aceitam contratualmente que os códigos encriptados valham como meio de troca nas transacções que realizam.

Há que estar ciente de que as Bitcoins, ou qualquer outra moeda virtual ou criptomoeda, não são moedas emitidas pelo Estado, pelo Banco de Portugal ou pelo Banco Central Europeu. Nem as autoridades nacionais nem as europeias supervisionam o que se passa nas plataformas eletrónicas. Se o deviam fazer, isso é outro tema, que tem, aliás, sido muito discutido e sobre o qual muito se tem escrito. À parte os riscos regulatórios já sobejamente divulgados pelos supervisores, imaginemos o exemplo referido há pouco de dois particulares que celebram um contrato em que se visa a aquisição de uma casa com Bitcoins. Como se calcularia o valor do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas? Seria calculado sobre o valor patrimonial tributário, dado que é o único valor em Euros que se tem como certo?

Imaginemos ainda que no momento em que o adquirente deveria entregar as Bitcoins acordadas, a plataforma eletrónica não funciona de todo ou por longos períodos ou a “wallet” foi vítima de um ataque informático. Será que o adquirente ficaria obrigado a entregar o valor acordado mas em Euros, fazendo aplicação analógica da regra do Código Civil que diz que sempre que a espécie monetária estipulada não tenha já curso legal à data do cumprimento deve a prestação ser feita na moeda que tenha curso legal nessa data (artigo 556.º)? E se estiver obrigado a entregar o valor em Euros, qual seria a taxa de conversão das Bitcoins para euros que a utilizar, dado que não existe um mercado oficial de câmbios?

Estas e outras questões resultam da circunstância do nosso sistema jurídico não ter sido pensado para a hipótese de um dia alguém se lembrar, como Satoshi Nakamoto em 2009 (putativo criador das Bitcoins), de criar uma moeda encriptada e pô-la a circular em plataforma digitais, tal como ninguém se lembraria no seu perfeito juízo de ir agora atribuir valor de troca às notas do monopólio. Porém, o mundo evoluiu e caberá ao legislador e, eventualmente, aos tribunais dar resposta às inúmeras questões que seguramente se colocarão em torno das Bitcoins. Eu, por mim, continuarei apenas a jogar monopólio.

Artigo desenvolvido por Francisco Barona, SLCM Serra Lopes, Cortes Martins & Associados

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Lucros e dividendo da F. Ramada disparam. Ações também: 9%

As ações da F. Ramada estão em forte alta, depois de quinta-feira a empresa que se prepara para entrar no PSI-20 ter reportado uma subida 300% nos lucros e anunciado um aumento de 700% no dividendo.

A F. Ramada está em forte alta nesta sessão bolsista. As suas ações valorizam perto de 9%, apoiadas num fluxo de notícias positivas em seu torno. Depois de se saber que iria integrar o PSI-20, o disparo dos seus lucros e do dividendo anunciados na quinta-feira suportam a forte subida do título.

As ações da F. Ramada seguem a valorizar 8,59, para os 13,9 euros, neste arranque de sessão para um novo recorde. Esta subida acontece depois de nesta quinta-feira a empresa ter anunciado uma subida de 300% nos seus lucros e que vai aumentar o dividendo em 700%, para os 2,23 euros por ação. Boas notícias que surgem a dias de ingressar no principal índice bolsista nacional.

F. Ramada em alta

A F. Ramada alcançou lucros de 56,7 milhões de euros no ano passado, um resultado altamente inflacionado pela venda da totalidade da participação financeira no grupo Base, que representou uma mais-valia de cerca de 40 milhões de euros.

Face a este encaixe, está em cima da mesa uma proposta da administração à assembleia geral de acionistas para distribuir dividendos de 2,23 euros por ação, refletindo um aumento de 700% face aos dividendos de 0,28 euros pagos há um ano.

São só boas notícias para os acionistas, mas também para os investidores em geral que focam assim as suas atenções em torno do título apoiando a sua valorização.

A F. Ramada integra o PSI-20 a 23 de março, para substituir a Novabase que estava no índice há apenas cerca de um ano.

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