Energia castiga Wall Street. S&P 500 regista pior mês desde 2016

  • Juliana Nogueira Santos
  • 28 Fevereiro 2018

A cotação do barril do petróleo pressionou o setor. O S&P 500 acumulou perdas mensais de quase 4%, fazendo de fevereiro o pior mês desde 2016.

Os mercados norte-americanos tremeram nesta sessão de quarta-feira, fruto da pressão das cotadas do setor da energia. O barril do petróleo foi também o protagonista, ao cair mais de 2%. Tudo isto levou o agregador S&P 500 a acumular a maior queda mensal desde 2016.

Com este panorama, o industrial Dow Jones caiu 1,5% para 25.027,96 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq deslizou 0,78% para 7.273,01 pontos. O S&P 500 caiu 1,11% para 2.713,81 pontos, acumulando perdas mensais de 3,9%. Este foi o pior mês do índice agregador desde janeiro de 2016.

Já o barril do West Texas Intermediate, cotado em Nova Iorque, caiu 2,30% para 61,56 dólares. As notícias dão conta de que as reservas norte-americanas aumentaram em mais de três milhões de barris na semana passada, acima do esperado pelos analistas.

“Estamos a ver uma reversão dos ganhos que vimos na semana passada”, apontou à Reuters Paul Nolte, analista da Kingsview Asset Managment. “Andamos à volta dos 2.750 pontos”. A protagonizar a queda mais expressiva esteva a Celgene, empresa do setor da saúde, que caiu mais de após ver o seu pedido de formalização de um medicamento para a esclerose múltipla rejeitado.

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Lei do financiamento partidário: PSD vai propor que partidos não fiquem totalmente isentos de IVA

Ainda que tenha subscrito proposta inicial, o PSD agora liderado por Rui Rio decidiu mudar a posição do partido sobre a nova lei de financiamento dos partidos. Mas não exclui novo consenso.

Rui Rio disse-o na campanha e mantém: o “mais grave e chocante” é a isenção total do IVA para os partidos. A nova liderança do PSD já decidiu que as alterações ao financiamento partidário podem avançar, desde que não contenham a alínea que dá isenção total do IVA nas aquisições de bens e serviços dos partidos. Esta é a única objeção dos social-democratas ao diploma vetado pelo Presidente da República.

O PSD vai apresentar uma proposta de alteração à questão do IVA para manter a posição de Rui Rio“, afirmou o deputado José Silvano ao ECO, depois de uma reunião entre os social-democratas. A forma como isso será feito depende do que decidirem os restantes partidos esta quinta-feira até ao final da tarde, data limite para se apresentarem propostas. O PSD — que foi um dos subscritores da nova lei de financiamento dos partidos — está disponível para juntar-se a uma proposta de alteração que mantenha a atual redação da lei no que toca à isenção de IVA para os partidos.

O objetivo dos social-democratas é que não existam dúvidas em relação à isenção do IVA. José Silvano — que foi coordenador do grupo de trabalho onde os partidos elaboraram o diploma com as alterações — entende que, mesmo na outra versão (a que está na proposta vetada), o que existia era uma clarificação da lei. “Nunca tivemos a intenção de que isso pudesse ser alargado, mas não queremos que o cidadão fique com a dúvida“, argumenta ao ECO, admitindo que após a discussão pública e “vários argumentos válidos” a posição do PSD tenha mudado.

Nunca tivemos a intenção de que isso pudesse ser alargado, mas não queremos que o cidadão fique com a dúvida.

José Silvano

Deputado do PSD

Neste momento, apenas o PCP defende que o diploma vetado deve ser enviado novamente a Marcelo Rebelo de Sousa, obrigando-o a promulgar. Tanto os socialistas como os bloquistas admitem mudar o texto que se refere exatamente àquilo que o PSD quer eliminar: a isenção total do IVA. Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do BE, anunciou na semana passada que avançará com uma proposta de alteração para que o IVA com a “construção, manutenção e conservação de imóveis destinados exclusivamente à sua atividade” seja reembolsado.

A alteração aprovada pelo PSD, PS, BE, PCP e PEV eliminava essa delimitação, passando a isenção aplicar-se à “totalidade de aquisições de bens e serviços para a sua [dos partidos] atividade”. Atualmente, uma vez que o diploma foi vetado, continua a vigorar a lei anterior onde se lia que a isenção do IVA incidia sobre a “aquisição e transmissão de bens e serviços que visem difundir a sua mensagem política ou identidade própria, através de quaisquer suportes, impressos, audiovisuais ou multimédia, incluindo os usados como material de propaganda e meios de comunicação e transporte”.

A 27 de dezembro, questionado sobre o assunto quando a polémica estalou, Rui Rio atacou as alterações à lei do financiamento partidário pela falta de transparência, mas afirmou que o “mais grave e chocante” é a isenção total do IVA para os partidos. “Imaginemos que um partido tem um bar onde vende umas cervejas e não paga IVA por isso? O que é que isso tem a ver com a política? Não tem nada a ver”, exemplificou o então candidato à liderança do PSD.

Sobre as restantes alterações, nomeadamente a eliminação do limite da angariação de fundos, o PSD mantém-se a favor. Também durante a campanha Rui Rio tinha dito que esta questão não era “tão grave”, argumentando que “o que seria grave é que se mexesse no teto do que cada um pode dar (…) isso levava a que os partidos ficassem muito dependentes de dois ou três grandes doadores”.

Como o diploma foi vetado por Marcelo Rebelo de Sousa — e após um adiamento pedido pelo PSD por causa da tomada de posse de Rui Rio –, o decreto da Assembleia da República terá de ser reapreciado, o que acontece esta sexta-feira. O Governo e os partidos vão ter oportunidade de voltar a discutir o tema. Contudo, ao haver propostas de alteração ao decreto vetado, inicia-se um novo processo legislativo pelo que a questão deverá regressar à comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias para ser apreciada na especialidade.

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Dados do emprego e crescimento económico são “muito boas notícias”, diz Marcelo

  • Lusa
  • 28 Fevereiro 2018

O Presidente da República não se mostrou surpreendido com a confirmação do crescimento da economia, destacando ainda os números do desemprego.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou serem “muito boas notícias” a “magnífica confirmação” do crescimento económico de 2,7% em 2017 e a “boa surpresa” em relação à subida deste indicador em 2016.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou que a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017 e aproxima-se do valor que tinha em 2010, tendo ainda revisto em baixa a taxa de desemprego de dezembro para os 8,0%.

“Em termos de indicadores macroeconómicos, respeitando-se à economia como um todo e às nossas finanças, muito boas notícias para este quase aproximar do fim do primeiro trimestre”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, à margem de uma conferência em Lisboa, quando questionado sobre estes dados.

O Presidente da República disse não ter ficado surpreendido com “uma magnífica confirmação no caso do crescimento de 2,7%”, acrescentando que “relativamente ao ano de 2016 foi uma boa surpresa a subida de 1,5% para 1,6%”. “Também uma confirmação, mas muito agradável, aquela da quebra do desemprego do final do ano passado para janeiro deste ano, portanto abaixo da fasquia dos 8%”, detalhou ainda.

A evolução “muito positiva do desemprego” coloca Portugal, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa, “muito longe de números” que já teve e é “um sinal promissor”. “É bom para o país, é muito bom para o país, para nós cá dentro, porque é mobilizador, e é bom lá fora porque confirma a boa impressão que há lá fora em relação à economia portuguesa”, disse ainda.

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Investimento não crescia tanto desde 1998. De que é feito?

Apesar de um aumento histórico, o investimento registado em Portugal em 2017 ainda não atingiu os níveis de 2011. Aceleração no setor da construção deu o maior contributo.

O investimento em Portugal ainda está aquém dos números registados antes de 2012, um dos anos do pico da crise. Mas 2017 foi um ano decisivo para lá se chegar. A formação bruta de capital, que traduz o investimento no país, cresceu 8,4% no ano passado, pelo que é preciso recuar a 1998 para encontrar uma taxa de variação homóloga tão elevada. De que é feito este investimento?

Os dados das contas nacionais divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmaram dois números históricos do PIB e do investimento que, no entanto, não apagam totalmente a forte queda da economia portuguesa durante a crise. Em milhões de euros, o investimento continua aquém dos números de 2011, comparando-se apenas com o volume de investimento registado em 1996, como mostra o próximo gráfico.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

O próprio INE destaca que o investimento foi o motor da procura interna que, por sua vez, foi o que contribuiu de forma decisiva para que o PIB aumentasse 2,7% em 2017. “O contributo da procura interna aumentou para 2,9 p.p. (1,6 p.p. em 2016), refletindo sobretudo a aceleração do investimento para uma taxa de variação de 8,4% (0,8% em 2016)”, assinalava o INE esta quarta-feira.

Esse crescimento da formação bruta de capital traduziu-se em mais 2,4 mil milhões de euros investidos em Portugal face a 2016. No total, foram investidos mais de 30 mil milhões de euros. É preciso recuar a 1998 para ver números superiores (13,4%), ano em que o investimento no país aumentou quatro mil milhões de euros.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

Mas que áreas da economia portuguesa investiram mais? Os dados revelam que o maior contributo veio do setor da construção, como corrobora o destaque do INE: “A FBCF [formação bruta de capital fixo] em construção foi a componente que mais contribuiu para a evolução da FBCF total em 2017, registando um aumento de 9,2%, após ter diminuído 0,3% em 2016″. Esta variação correspondeu a mais 1.237 milhões de euros de investimento face a 2016. Porém, o investimento na construção ainda não regressou aos valores registados antes de 2012.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

Apesar de não ter sido o setor que mais cresceu em termos percentuais, a construção é de longe a que tem uma maior base, seguida da categoria outras máquinas e equipamentos e dos produtos de propriedade intelectual — este último cresceu mas marginalmente. Além da construção, foi o investimento em outras máquinas e equipamentos (+968 milhões de euros face a 2016) e em equipamento de transporte (+318 milhões de euros) que ditou esta variação histórica do investimento.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

“No mesmo sentido, a FBCF em outras máquinas e equipamentos acelerou significativamente em 2017, passando de um crescimento de 4,3% em 2016 para 13,0%”, destaca o INE esta quarta-feira, referindo ainda que “a FBCF em equipamento de transporte também acelerou em 2017, registando uma taxa de variação de 14,1% (8,4% em 2016)”. Ambas as categorias já recuperaram o folgo perdido durante a crise.

Apesar de não ser possível ver nos dados do Instituto Nacional de Estatística quanto deste investimento é público, é possível recordar os dados da execução orçamental do ano passado. Segundo os dados da Direção-Geral do Orçamento, as administrações públicas investiram 4,1 mil milhões de euros em 2017, cerca de 13,3% do investimento total registado em Portugal no ano passado.

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Gerd Leonhard: “Em dez anos, estar offline será um luxo”

  • ECO
  • 28 Fevereiro 2018

Na próxima década, a separação entre o digital e o físico desaparecerá. Estar offline será mesmo um luxo. Essa é a opinião do futurista de Gerd Leonhard.

Em 2023, estar offline será um estado mental, não tecnológico. “Não saberemos o que é estar offline”, reforçou, esta quarta-feira, Gerd Leonhard, na Vodafone IoT Conference. De acordo com o futurista, na próxima década, estar desligado transformar-se-á mesmo num luxo, já que a diferença entre o digital e o físico desaparecerá.

“Os filhos dos vossos filhos não saberão conduzir, não saberão o que é um livro e falarão centenas de línguas através dos tradutores digitais”, explicou Leonhard, referindo que o futuro dos automóveis, por exemplo, passará por uma solução próxima do Spotify — aplicação para streaming de música. “O futuro dos carros é não ter carros”, sublinhou o futurista, reforçando que tal só pode ser interpretado como uma má notícia para os fabricantes se se adotar uma perspetiva a curto prazo.

Além disso, Gerd realçou que a revolução tecnológica que já está em curso — e que terá um impacto maior que a revolução industrial — poderá ser sinónimo do fim da morte humana. “Em menos de dez anos, poderemos tratar os diabetes com tecnologia”, enfatizou o futurista. Nesse sentido, destaque ainda para a possibilidade de editar o próprio genoma humano, nas próximas duas décadas, o que facilitará a luta contra doenças como o cancro.

Vão os robots roubar os trabalhos? Sophia tinha dito que sim.Web Summit

Tudo o que pode ser automatizado será

Nos próximos 10 anos, tudo o que pode ser automatizado será. “É o fim da rotina, não o fim do trabalho”, defendeu Gerd Leonhard. O futurista acredita que serão criados centenas de novos postos de trabalho. Por outro lado, todo o trabalho que não pode ser feito por máquinas ganhará ainda mais valor.

“Em cinco anos, as máquinas serão mais rápidas do que os médicos a diagnosticar doenças. Serão os médicos ainda úteis? Claro que sim”, assinalou o empresário, que fez questão de realçar que a tecnologia é apenas uma ferramenta.

Leonhard deixou ainda um alerta para as empresas: “é preciso garantir aos trabalhadores, que não estamos a usar a tecnologia para os substituir. Estamos a usar a tecnologia para nos livrarmos da rotina e arranjar novos trabalhos para esses colaboradores”. É, nesse quadro, que o futurista prevê que, em 2030, 70% dos empregos nem sequer terão sido criados. “O futuro é luminoso”, reforçou.

Gerd terminou a sua intervenção com boas notícias para Portugal: “Portugal pode ser agora um gigante do petróleo, porque tudo gira em torno dos dados. Os dados são o novo petróleo”. No ano passado, as empresas focadas na gestão de dados faturaram mais do que a indústria centrada no ‘ouro negro’.

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O maior crescimento desde 2000 explicado num minuto

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quarta-feira que a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017. Mas porquê? O ECO explica a evolução do PIB em vídeo.

O maior crescimento desde 1998 do investimento acelerou o PIB de 2017 para 2,7%. Veja os contributos e os números do andamento da economia portuguesa neste vídeo.

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Sonangol associa-se a empresa que vai assumir reativação de campos petrolíferos no Iraque

  • Lusa
  • 28 Fevereiro 2018

A estratégia de recuperação dos investimentos no Iraque, avançou o responsável, assenta na associação a uma empresa, que deverá assumir maior parte dos custos de reativação das operações petrolíferas

A Sonangol, petrolífera estatal angolana, associou-se à empresa Vertex que deverá assumir a maior parte dos custos de reativação das operações petrolíferas em dois campos de produção em Mossul, no Iraque. O anúncio foi esta quarta-feira avançado pelo presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Carlos Saturnino, durante uma conferência de imprensa, realizada no âmbito dos 42 anos de existência do grupo.

A petrolífera angolana anunciou, no início deste mês, que reassumiu a posse dos dois campos, localizados em Najmah e Qayarah, sul de Mossul, com reservas de mil milhões de barris de petróleo, após um longo período sob controlo do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), um investimento de quase 300 milhões de euros.

Segundo Carlos Saturnino, as duas concessões ficaram sob influência da guerra e depois foram mesmo ocupadas pelo Estado Islâmico, que “ironicamente pôs em produção os dois campos da Sonangol”, acusou Carlos Saturnino. “E esteve a produzir 10 mil barris por dia, vendendo, fazendo dinheiro, até que a guerra diminuiu e os colegas voltaram ao trabalho, conseguiram ir ao Iraque, negociaram com empresas e voltaram à situação atual”, explicou o presidente da Sonangol.

A estratégia de recuperação dos investimentos no Iraque, avançou o responsável, assenta na associação a uma empresa, que deverá assumir maior parte dos custos de reativação das operações petrolíferas nos dois campos.

“A Sonangol é a detentora dos direitos, enquanto operadora e continuará a ter os seus rendimentos. Estamos a falar de campos que têm ramas pesadas, essencialmente, e ácidas que tem reservas de cerca de um bilião de barris, de maneira que isso é investimento para um longo prazo, desde que se produza a garantia de investimento ao longo de vários anos”, frisou.

É convicção da Sonangol que esta definição estratégica permitirá minimizar o investimento direto, isto é, o fluxo financeiro da petrolífera estatal, já que o parceiro em troca da associação garante o investimento para o desenvolvimento e produção dos dois campos

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Sporting reduz passivo e dívida no primeiro semestre

  • Juliana Nogueira Santos
  • 28 Fevereiro 2018

Segundo os dados do último semestre, o clube leonino fechou este período com uma queda nos lucros, tendo-se situado nos 10 milhões de euros. Conseguiu também reduzir o passivo.

O Sporting conseguiu, no primeiro semestre da época atual, reduzir em 40 milhões de euros o seu passivo global, e em 23 milhões a dívida bancária e obrigacionista. Segundo o relatório comunicado esta quarta-feira aos mercados, o clube leonino fechou este período com lucros de 10 milhões de euros.

Em termos de volume de negócios, a participação na fase de grupos de Liga dos Campeões e a venda do capitão Adrien Silva são apontadas pelo clube como as principais justificações para este indicador atingir os 81,6 milhões de euros. “Em termos de receitas, importa destacar que esta é a segunda presença consecutiva na fase de Grupos da UEFA Champions League, o que permitiu crescer ao nível da bilheteira, seja em jogo a jogo, seja no sucesso que foi a renovação das gamebox anuais”, pode ler-se no comunicado.

Já excluindo as operações com jogadores, as receitas operacionais aumentaram mais de quatro milhões de euros, dos 49 milhões registados no primeiro semestre da época 2016/2017 para os 53,4 milhões. Ainda assim, quando contabilizados outros gastos, o resultado líquido do exercício no semestre em questão caiu dos 16,5 milhões registados no ano anterior para os 10,1 milhões de euros.

Tendo em conta os resultados do último semestre, ou seja, do segundo semestre da época 2016/2017, o Sporting conseguiu reduzir em 40 milhões de euros o passivo global, o que segundo a SAD leonina se deve “ao reembolso de dívida bancária no montante de 18.729 milhares de euros, redução de provisões no montante de 9.590 milhares de euros e de fornecedores em 12.893 milhares de euros.”

(Notícia atualizada às 20h10 com mais informação)

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A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 28 Fevereiro 2018

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

A dívida pública de 2017 caiu para 125,6%, um valor inferior aos objetivos traçados pelo Governo, revelou esta quarta-feira o Ministério das Finanças, em comunicado. Enquanto o novo líder parlamentar do PSD afirma que a entrada da Santa Casa no Montepio “é tirar dinheiro dos pobres para pôr nos bancos”, para Costa, esta entidade continua a “servir os pobres”.

A dívida pública em 2017 caiu para 125,6% do PIB, revelou esta quarta-feira o Ministério das Finanças, em comunicado, depois de o Instituto Nacional de Estatísticas ter confirmado que o ano passado fechou com um crescimento de 2,7% do PIB, o valor mais elevado desde 2000.

António Costa defende que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) existe “para servir os pobres”. Para o primeiro-ministro, é uma instituição com “elevada liquidez” e deve usá-la para servir quem mais precisa. Mas, para Fernando Negrão, esta entidade é um “Robin dos Bosques ao contrário”. O novo líder parlamentar do PSD mostra-se totalmente contra a entrada da Santa Casa no Montepio.

A Sonangol está a acusar Isabel dos Santos de ter autorizado a transferência de 38 milhões de dólares da petrolífera angolana para o exterior dias após a sua exoneração enquanto presidente da empresa, diz a Bloomberg.

A Sonangol vai manter as participações que tem no capital social da GALP e no Millennium BCP por se trataram de “investimentos estratégicos”, garantiu esta quarta-feira em Luanda o presidente do Conselho de Administração da petrolífera angolana, Sonangol.

Pela primeira vez, em 2017, o número de mulheres designadas pelo poder político para cargos da administração pública foi superior ao dos homens, anunciou hoje no parlamento a presidente da Comissão de Recrutamento e Seleção para Administração Pública (Cresap).

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Venda de jogadores compensa fracasso nas competições europeias. Lucros do Benfica disparam

  • Juliana Nogueira Santos
  • 28 Fevereiro 2018

A saída prematura das competições europeia ditou uma queda das receitas do Benfica. Mas as contribuições de Nelson Semedo e Mitroglou foram suficientes para os lucros dispararem 634,1%.

O primeiro semestre da época 2017/2018 não foi de sucessos nas competições europeias para o Benfica, mas as contribuições de Nelson Semedo e Mitroglou fora das quatro linhas foram suficientes para manter as contas a salvo. O clube fechou este período com receitas de 111,6 milhões de euros, um aumento de 25,6% face ao mesmo período do ano anterior, mas quando se olha para os rendimentos sem operações com atletas, a visão não é tão positiva.

Os encarnados registaram uma diminuição de 6,9% nas receitas sem ter em conta as operações com jogadores, em grande parte devido à diminuição dos prémios UEFA. Se no ano passado o Benfica tinha passado aos oitavos de final da Liga dos Campeões, este ano não foi para além da fase de grupos, o que pesou em 6,7 milhões. Assim, as receitas sem jogadores totalizaram 64,6 milhões de euros. Caiu também a receita de bilheteira (menos 600 mil euros que no primeiro semestre de 2016/2017).

Já as transações de jogadores de futebol, em que se destacam as saídas de Nelson Semedo para o Barcelona e de Mitroglou para o Marselha, renderam ao Sport Lisboa e Benfica 36,18 milhões de euros, um aumento de 69,8% face à época passada. Também as receitas com a venda dos direitos televisivos, com destaque para o contrato de 400 milhões com a Nos, aumentaram 15,5% para os 21,3 milhões de euros.

"Poderíamos desenhar um plano que não incluísse a venda de jogadores, mas isso significaria do ponto de vista prático não conseguir subir as receitas como temos subido.”

Domingos Soares de Oliveira

Administrador da SAD do Benfica

Tudo isto levou a SAD a contabilizar um lucro de 19,1 milhões de euros, um valor 634,1% acima do registado no período homólogo da época anterior. Domingos Soares de Oliveira, administrador da SAD, sublinhou, em declarações aos jornalistas, o peso das alienações, afirmando que “poderíamos desenhar um plano que não incluísse a venda de jogadores, mas isso significaria do ponto de vista prático não conseguir subir as receitas como temos subido”.

Diminuir a exposição à banca

Para além de aumentar os lucros, o Benfica conseguiu reduzir o passivo em 53 milhões de euros, através da diminuição da exposição à banca e aos fornecedores. Enquanto os empréstimos bancários totalizavam os 125,5 milhões no primeiro semestre da época de 2016/2017, perfizeram, no mesmo período desta época, os 117,3 milhões. O passivo relacionado com fornecedores caiu também de 121 milhões de euros para 79,9 milhões.

Este objetivo de diminuir o passivo foi também reiterado por Soares de Oliveira, que garantiu que o movimento é para se manter até que a exposição à banca nacional seja “marginal”.

(Notícia atualizada às 18h40 com mais informação)

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Famalicão Cidade Têxtil é a nova marca do concelho

A autarquia presidida por Paulo Cunha apresenta esta noite uma nova marca. Famalicão Cidade Têxtil é um "chapéu" para a indústria mais representativa do concelho.

A Câmara de Vila Nova de Famalicão apresenta esta noite, uma nova marca para a cidade. Chama-se Famalicão Cidade Têxtil e é um “chapéu” para a indústria mais representativa da região. A ideia é que Famalicão possa ser reconhecido como a cidade têxtil, quer a nível nacional, quer a nível internacional, através de uma aposta clara no reforço da capacidade instalada em tecnologia, infraestruturas e recursos humanos.

A apresentação da nova marca é feita na iTechStyle Summit- II Conferência Internacional do Têxtil e Vestuário, cuja organização está a cargo do Citeve e da Câmara de Famalicão e que decorre até 2 de março, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões.

Augusto Lima, vereador da Câmara Municipal de Famalicão com o pelouro da inovação e da Economia, adianta em declarações ao ECO, que “o lançamento da nova marca tem por base três áreas: as pessoas (atenta à responsabilidade social das empresas e à atração de talentos); empresa com o apoio à internacionalização e à inovação; e a cidade com destaque para a valorização urbana, implementando soluções têxteis em contexto urbano”.

Entre os objetivos elencados para as empresas está, por exemplo, o de promover a excelência e a capacidade inovadora das empresas e dos centros de competências, alargar a base e a capacidade exportadora e potenciar a incorporação tecnológica.

A nova marca servirá sobretudo para tudo o que tenha a ver com o setor têxtil e conviverá com as outras marcas do concelho, como o Famalicão Made In.

No documento que serve de apresentação ao Famalicão Cidade Têxtil pode ler-se que “o Norte de Portugal é a região da Europa com maior relevância para o setor têxtil e do vestuário (STV), sendo Famalicão o epicentro dessa região que acolhe uma fileira completa, estruturada, flexível e dinâmica, e onde num raio de 60 quilómetros, a indústria têxtil pode oferecer ao cliente todas as soluções necessárias dentro da cadeia de produção”.

"O lançamento da nova marca tem por base três áreas: as pessoas (atenta à responsabilidade social das empresas e à atração de talentos); empresa com o apoio à internacionalização e à inovação; e a cidade com destaque para a valorização urbana, implementando soluções têxteis em contexto urbano.”

Augusto Lima

Vereador da Câmara Municipal de Famalicão

O concelho de Famalicão, o terceiro mais exportador do país, segundo dados do INE, referentes ao ano de 2015, apresentava de 813 empresas ligadas ao setor têxtil, que comportavam 11.093 trabalhadores e um volume de negócios de 770 milhões de euros. O setor era inclusive responsável por um volume de exportações de 459 milhões de euros.

O documento frisa que a indústria têxtil, pelo seu dinamismo, conseguiu cruzar-se com outros setores de atividade, nichos especializados e de maior valor acrescentado.

Augusto Lima lembra inclusive que “o setor têxtil e vestuário é a principal indústria da região, a par da fileira automóvel, de resto o próprio setor trabalha bastante com o automóvel, mas em número de empresas é o têxtil o maior, sem margem para dúvidas, a par dos têxteis técnicos que já têm um peso significativo no volume de negócios da região”.

O vereador da Economia destaca que a cidade acolhe “grandes marcas, grandes empresas produtoras e conceituadas infraestruturas tecnológicas e de inovação, que garantem diversidade, diferenciação, qualidade e excelência à indústria têxtil portuguesa”.

A nova marca corporiza a identidade têxtil do concelho, traduzindo a força de um novelo de fio tradicional que evolui com os inputs tecnológicos e de inovação.

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Sem ganho com a venda da Monterroio, lucros da Jerónimo Martins caem. Retalhista dá tudo em dividendos

A Jerónimo Martins fechou o ano de 2017 com um lucro de 385 milhões de euros, menos 35% do que em 2016. A empresa vai pagar um dividendo de 0,613 euros por ação, no montante de 385 milhões de euros.

A Jerónimo Martins obteve no exercício de 2017, um resultado líquido de 385 milhões de euros, uma quebra de 35% face a igual período do ano anterior. Excluindo o impacto da Monterroio, subsidiária que o grupo vendeu em 2016, os resultados cresceram 6,7%, adianta a retalhista em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Tudo o que lucrou vai ser entregue aos acionistas.

O grupo vai propor o pagamento de um dividendo de 385 milhões de euros, correspondente a 0,613 euros por ação, que compara com os 0,605 euros por ação pagos em 2016. Há um aumento, apesar da quebra nos resultados, sendo que para isso a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos vai recorrer à liquidez que tem.

Apesar da política de dividendos do grupo prever a distribuição “de um valor entre 40% a 50% dos resultados líquidos consolidados ordinários”, a Jerónimo Martins explica em comunicado que “considerando a solidez do balanço e a posição líquida de caixa no final do ano, bem como a capacidade de forte geração de caixa do Grupo, na sua reunião de 27 de fevereiro de 2018, o Conselho de Administração decidiu propor à Assembleia Geral de Acionistas, que decorrerá no dia 12 de abril de 2018, a distribuição de um dividendo de 385,2 milhões de euros”.

Um pagamento que corresponde, pelo segundo ano consecutivo, a um payout excepcional de 100%, aproximadamente o dobro do que resultaria da aplicação da política de dividendos.

Polónia na frente

As vendas da dona do Pingo Doce cresceram 11,3% para os 16.300 milhões de euros (ou 9,4% a taxas de câmbio constantes), uma performance impulsionada mais uma vez pela atividade na Polónia onde o grupo opera através da Biedronka.

Analisando os dados por insígnia, a cadeia polaca registou um crescimento das vendas de 13,2% para os 11.075 milhões de euros. Em termos de like for like o crescimento foi de 8,6%. Já Hebe, a rede de parafarmácias que o grupo detém na Polónia cresceu 35,7% para os 166 milhões de euros.

"A Jerónimo Martins vai continuar a investir nas nossas pessoas e na infraestrutura das nossas operações, comprometidos em encontrar, a todo o momento, o equilíbrio entre crescimento sustentável e rentabilidade, tanto no curto como no médio-longo prazos.”

Pedro Soares dos Santos

CEO da Jerónimo Martins

Em Portugal, o Pingo Doce registou vendas de 3.667 milhões de euros, mais 3,1% do que em 2016. Em comunicado, o grupo Jerónimo Martins dá conta de um crescimento like for like para o Pingo Doce de 1,0% no ano em que abriu mais 10 lojas. Já o Recheio viu as vendas like for like crescerem 6,2% no ano, com as vendas totais a atingirem os 942 milhões de euros, mais 7,2% do que no ano anterior.

Na Colômbia, a Ara alcançou vendas de 405 milhões de euros, 72% acima do ano anterior.

O EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 7,0% para os 922 milhões de euros. O EBIT, por seu turno, aumentou 4,2% para os 591 milhões de euros. A Jerónimo Martins refere que “este desempenho foi atingido num ano de investimento relevante na Colômbia e também nas propostas de valor da Biedronka e do Pingo Doce”.

O cash flow gerado para o período em análise foi de 249 milhões de euros já “incorporando o aumento registado no capex [investimento] em relação ao ano anterior”.

Grupo investiu 724 milhões de euros

Em 2017, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos investiu 724 milhões de euros, dos quais 51% foram afetos à expansão (lojas novas e centros de distribuição), já o restante foi alocado à remodelação do parque de lojas.

A Biedronka absorveu 49% do total do capex do grupo, num total de 354 milhões de euros. Deste pacote de investimentos faz parte a abertura de 121 lojas e a remodelação de 226 lojas e ainda um novo centro de distribuição. Já o Pingo Doce investiu 102 milhões de euros, na abertura de mais dez lojas, 23 remodelações profundas e 21 de natureza mais ligeira.

Na Colômbia, mais precisamente na ARA, o grupo investiu 169 milhões de euros, tendo inaugurado 169 lojas.

Pedro Soares dos Santos refere em comunicado que o grupo vai continuar “a investir nas nossas pessoas e na infraestrutura das nossas operações, comprometidos em encontrar, a todo o momento, o equilíbrio entre crescimento sustentável e rentabilidade, tanto no curto como no médio-longo prazos”.

Para 2018, o presidente e administrador delegado do grupo promete manter “o crescimento como absoluta prioridade estratégica em todos os nossos mercados”. Para isso acrescenta: ” o programa de investimento do grupo deverá manter-se nos níveis de 2017 e atingir um valor de 700-750 milhões de euros, incluindo, para além dos projetos em expansão de todas as insígnias, a manutenção do forte plano de remodelações da Biedronka e do Pingo Doce.

(Notícia atualizada às 18h35 com mais informação)

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