CESE: “Não é aceitável que empresas digam que não querem pagar”

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

Manuel Caldeira Cabral diz que as "empresas têm de cumprir as suas obrigações fiscais e isso é verdade para as pequenas, é verdade para as médias, é verdade para as grandes".

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que “não é aceitável que as empresas digam que não querem pagar” impostos, salientando que todos têm de “cumprir as obrigações fiscais”.

A EDP decidiu deixar de pagar a contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE), que foi criada em 2014, juntando-se assim à Galp Energia, passando a exercer o direito de “proceder à prestação das garantias necessárias e aplicáveis pela Lei”, o mecanismo legal previsto quando não se paga uma liquidação de imposto e se avança com uma reclamação.

“As empresas têm de cumprir as suas obrigações fiscais e isso é verdade para as pequenas, é verdade para as médias, é verdade para as grandes, como é verdade para os cidadãos”, afirmou Manuel Caldeira Cabral na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

“Portanto não estaremos nunca dispostos a aceitar e será nos tribunais, será na legalidade que vamos resolver essas questões porque não é aceitável que as empresas digam que não querem pagar, porque concordam ou não com o Governo, concordam ou não com o imposto”, acrescentou o governante, apontando que não é questionado aos contribuintes se querem pagar impostos.

As duas energéticas – bem como a REN – Redes Energéticas Nacionais estão também a contestar a CESE com ações nos tribunais.

Na sequência da decisão da EDP – que até agora vinha a pagar a CESE, apesar de discordar do prolongamento da sua vigência -, o primeiro-ministro considerou que a EDP tem mantido uma “atitude hostil” em relação ao atual Governo, o que lamentou, afirmando que representa “uma alteração da política” que tinha com o anterior executivo PSD/CDS-PP.

“Eu não vou comentar. Só lamento a atitude hostil que a EDP tem mantido e que representa, aliás, uma alteração da política que tinha com o anterior Governo“, respondeu o primeiro-ministro.

Segundo o Observador, em causa “cerca de 69 milhões de euros devidos em 2017 que assim se somam aos valores que já estavam por cobrar desta contribuição sobre as grandes empresas de energia”.

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Há 125 que há escadas rolantes. E um erro que todos fazem na subida

Segundo os especialistas, os mais apressados não ganham tempo quando escolhem subir as escadas rolantes a trote pela esquerda. No 125.º aniversário destas escadas, conheça esta e outras curiosidades.

No sobe e desce do dia-a-dia, as escadas rolantes dão colo a milhões. Mas ao que parece, 125 anos de escadas rolantes — celebrados esta semana — não chegaram para que todos aprendessem a tirar o máximo partido delas. “É mais rápido para todos se optarem por subir parados no mesmo degrau”, garante a Thyssenkrupp.

O tempo poupado por caminhar enquanto se sobem as escadas rolantes, perde-se quando se formam as filas para subir“, diz Harald Goessl, especialista que trabalha para a Thyssenkrupp. “É mais rápido para todos se optarem por subir parados no mesmo degrau”, diz Goessl. E também cabem mais pessoas: “a capacidade de uma escada aumenta cerca de 30% sempre que se respeita este conselho”, alerta o especialista.

Esta semana, as escadas rolantes festejam 125 anos. “Elevador inclinado”, foi o nome dado às primeiras. O próprio inventor, Jesse Reno, “tropeçou” nelas por acidente: o objetivo era criar o primeiro metro de dois andares, mas a ligação entre os pisos tornou-se a verdadeira novidade.

Hoje, estas escadas multiplicam-se, e há para todos os gostos e feitios. A alemã Thyssenkrupp tira-lhes as medidas: as mais pequenas têm cerca de 9 metros, “três ou quatro degraus”, e são usadas em palácios ou museus. A mais comprida está a ser construída na Rússia, numa estação de metro, e chega aos 53,8 metros. Dada a distância, o tempo da subida pode parecer um problema, mas é no mesmo país que se encontram as escadas rolantes de alta-velocidade, que conseguem transportar passageiros a quase um metro por segundo.

Só esta marca, se juntasse todos os equipamentos que tem pelo mundo para formar uma só escada, esta seria suficiente para subir uma montanha de 500 quilómetros. E de facto, as escadas rolantes já chegaram aos Alpes — com os devidos anti-derrapantes. Outras, já migraram também para debaixo de água, como é o caso no Oceanário de Xangai.

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Queixas sobre créditos com o banco? Já pode ir a tribunal arbitral

A partir deste mês de janeiro, é possível recorrer a meios extrajudiciais de litígios para a apresentar queixas relacionadas com crédito à habitação e ao consumo. Os bancos são obrigados a aderir.

Os clientes bancários passaram a dispor de um mecanismo adicional para a gestão de conflitos relacionados com créditos que tenham com os bancos. A partir deste mês de janeiro, é possível recorrer a meios extrajudiciais de litígios para a apresentar queixas relacionadas tanto com o crédito à habitação como ao consumo. Os bancos são obrigados a participar nessa mediação.

Ou seja, sempre que algum cliente bancário considere que foram levadas a cabo práticas erradas por parte dos bancos ou de outras entidades financeiras sobre um crédito à habitação ou ao consumo e que não tenha a respetiva satisfação por parte do banco ou do Banco de Portugal, pode recorrer a uma entidade de resolução alternativa de litígios, em vez de avançar para os tribunais.

Contudo, a utilização deste mecanismo de mediação extrajudicial apenas poderá ser usado em situações de conflito envolvendo créditos até um montante máximo de cinco mil euros.

Estas alterações vêm alargar a atuação das entidades de resolução alternativa de litígios que até ao final de 2017 já abrangia conflitos referentes a serviços de pagamentos, de acordo com informação que consta do Portal do Cliente Bancário, do Banco de Portugal, na parte referente a ‘Resolver Litígios’.

Cada instituição financeira é obrigada a aderir a este processo de negociação, facultando para tal uma lista com pelo menos duas entidades de resolução de litígios às quais os clientes queixosos podem recorrer, devendo informar o Banco de Portugal das entidades em causa até final de janeiro. A informação será depois publicada no Portal do Cliente Bancário. Pelo menos uma dessas entidades deverá ter uma cobertura de âmbito nacional.

Nos centros de arbitragem é tentada uma conciliação entre a entidade financeira e o consumidor, mas caso não seja possível é imposta uma decisão (equivalente a uma sentença).

O objetivo desta nova ferramenta é possibilitar aos clientes bancários uma reparação célere dos prejuízos que se venham a comprovar e sem custos.

Já para conflitos que envolvam um valor acima de 5.000 euros os consumidores têm de recorrer a tribunais judiciais de primeira instância.

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Progressões na carreira não chegam a todos os funcionários em janeiro

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

A progressão prevista no Orçamento do Estado é faseada. Os primeiros 25% começam a ser pagos este mês mas, em alguns casos, esta primeira fase chega mais tarde. Mas sempre com retroativos a janeiro.

As progressões na carreira dos funcionários públicos serão pagas “assim que possível”, havendo serviços que não vão conseguir processar o acréscimo salarial em janeiro, mas apenas nos meses seguintes, com retroativos, disse à Lusa fonte do Ministério das Finanças.

A lei do Orçamento do Estado para 2018 prevê que a progressão seja paga ao longo de dois anos, de forma faseada, sendo os primeiros 25% pagos com o salário de janeiro. Porém, fonte oficial do Ministério das Finanças explicou à Lusa que o processamento salarial não é centralizado e que, sendo os próprios serviços a fazê-lo, “nalguns casos, [a progressão] será paga só em fevereiro ou nos meses seguintes, mas sempre com retroativos a janeiro”.

Também a Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), que fez sessões de esclarecimentos sobre o tema junto dos serviços, publicou esta terça-feira uma nova nota sobre o processamento das alterações remuneratórias decorrentes do descongelamento da progressão. Segundo a DGAEP, o processamento será feito “o mais cedo possível, a fim de acautelar as legítimas expectativas dos trabalhadores”.

“Para processar as alterações de posicionamento que devam ter lugar não é necessário aguardar a resolução de todas as situações eventualmente duvidosas, que deverão ser processadas à medida que sejam esclarecidas”, acrescenta a DGAEP.

Segundo a direção geral, “também não é necessário aguardar pela tramitação das situações eventualmente passíveis de alteração por ponderação curricular, uma vez que é possível recorrer à aplicação das regras de suprimento constantes do art. 18.º da LOE 2018, que atribui a pontuação aplicável à maioria dos casos”.

Nos casos em que, na sequência de ponderação curricular, a avaliação de desempenho for alterada, “o número de pontos será ajustado e, se der origem a uma alteração de posicionamento, a mesma produzirá efeitos à data da aquisição do direito”, acrescenta a DGAEP.

O descongelamento das progressões na carreira da administração pública é um dos temas a discutir nas reuniões que decorrem esta tarde entre a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Fátima Fonseca, e as três estruturas sindicais.

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Pacto de Justiça. Empresários estão divididos e receosos

Marcelo já elogiou o Pacto de Justiça, mas nem todos se apressam a juntar-se ao seu aplauso. Os empresários portugueses estão divididos e temem, sobretudo, que as propostas se fiquem pela retórica.

Marcelo Rebelo de Sousa não está sozinho, quando elogia o Pacto de Justiça… mas, no que diz respeito às medidas que afetarão as empresas, nem todos se juntam ao aplauso.

“É altamente positivo”, considera Rafael Campos Pereira, vice-presidente da Associação das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicos (AIMMAP), em conversa com o ECO. “É naturalmente muito bem aceite”, sublinha Paulo Vaz, diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). Já Jaime Lacerda, diretor-geral do Fórum para a Competitividade, contraria este otimismo: “As propostas não têm qualquer cabimento”. O desacordo é claro, tal como a urgência de levar estas propostas à prática. É preciso que as 89 medidas que resultaram de um acordo entre juízes, magistrados do Ministério Público, advogados, funcionários judiciais e agentes de execução não se fiquem apenas “pela retórica”, avisam os empresários.

No que diz respeito à justiça económica, são 25 as medidas apresentadas pelo documento em causa. “É usual, de forma muitas vezes ligeira, apontar o sistema de justiça como sendo um dos maiores entraves ao desenvolvimento económico e à competitividade do país”, explica o Pacto. Das duas dezenas e meia de sugestões, destacam-se a proposta da “limpeza” das empresas que apresentem fortes indícios de inatividade (aquela que mais entusiasmo desperta junto dos empresários). A da inibição de administradores, gerentes e sócios maioritários de sociedades que não se apresentem à insolvência de constituir ou participar de sociedades pelo período de cinco anos é a medida que mais críticas recebe, com os empresários a considerarem-na mesmo uma ameaça ao espírito empreendedor português. Em terceiro lugar, as estruturas que representam as empresas ouvidas pelo ECO apontam ainda a criação de um Guia do Investidor.

Os países que atraem mais investimento são aqueles que têm sistemas jurídicos mais eficazes“, comenta Paulo Vaz, em entrevista ao ECO. O líder da ATP espera que as medidas promovam a simplificação burocrática — e, consequentemente, o aumento da celeridade do sistema — a diminuição dos custos do acesso à Justiça e a proteção dos credores, porque, atualmente, “os processos acabam, muitas vezes, por resultar a favor dos prevaricadores”, garante.

Já Campos Pereira enfatiza que este Pacto manda um sinal claro — nomeadamente aos partidos políticos — de que é “possível construir consensos”. O vice-presidente da AIMMAP apela à consolidação destas medidas, que, no quadro da justiça económica, ainda se ficam “pelas expectativas”. “São medidas muito conceptuais”, assinala.

Por seu lado, Jaime Lacerda aprofunda a crítica e reforça que a responsabilidade de ponderar “se a prática da justiça está a ser justa, célere e benéfica para a economia” é do Governo e não dos agentes judiciais. “Não é aos próprios executores que cabe propor orientações políticas sobre esta matéria”, defende.

Não se apresentar à insolvência, às vezes, revela a coragem de tentar arranjar uma solução até às últimas.

Rafael Campos Pereira

Vice-presidente da AIMMAP

“O empreendedorismo é estigmatizado”

O Pacto de Justiça divulgado na passada semana prevê que os administradores, gerentes e sócios maioritários de sociedades, que não se apresentem à insolvência ou que tenham sido liquidadas administrativamente, fiquem proibidos de constituir ou participar de novas sociedades durante cinco anos, uma medida que acabou por não ser acolhida com muito entusiasmo pelos empresários.

“Não se apresentar à insolvência, às vezes, revela a coragem de tentar arranjar uma solução até às últimas”, reforça Campos Pereira. A penalização sugerida na primeira proposta da secção dedicada à regulamentação do tecido económico foi, por isso, recebida com dúvidas pelo representante da AIMMAP. A insolvência “deve ser contextualizada”, avisa. O diretor-geral do Fórum para a Competitividade vai mais longe e prevê mesmo que esta medida terá consequências nefastas no tecido empresarial português. “Sancionar, ainda mais, a não apresentação à insolvência, no enquadramento atual, irá produzir um efeito negativo sobre o ambiente empreendedor que se tem promovido em Portugal”, adianta Jaime Lacerda.

Em Portugal, temos uma grande preocupação que é a de castigar os que falham“, concorda Paulo Vaz. O diretor-geral da ATP alerta para a necessidade de distinguir “aqueles que agiram de forma danosa” daqueles que “foram vítimas das circunstâncias” e considera que não merecem ser tratados de igual forma, até porque “falhar faz parte do processo de desenvolvimento”. “Nos países anglo-saxónicos, o ato de empreender é muito mais respeitado e rico. Aqui é estigmatizado”, lamenta.

A dissolução administrativa de empresas que apresentem fortes indícios de inatividade justifica-se, já que trava a permanência no mercado de empresas que, na realidade, deixaram de ter atividade digna de ser reconhecida.

Jaime Lacerda

Diretor-geral do Fórum para a Competitividade

Ameaças ao mercado devem ser eliminadas

Expurgar do mercado “as empresas que não reúnem os requisitos de funcionamento” é um passo positivo? Neste ponto, não há discussão. Os empresários aprovam e aplaudem a medida. “Parece-me importante expurgar as empresas que estejam a estragar o mercado”, comenta Campos Pereira, embora se mostre insatisfeito por ainda não se conhecerem os contornos práticos das propostas. “Por exemplo, ainda não se sabe quem vai controlar esse processo e que dados vão servir de base”, explica.

O diretor-geral do Fórum para a Competitividade reconhece, também, os benefícios desta medida, já que ” trava a permanência no mercado de empresas que, na realidade, deixaram de ter atividade digna de ser reconhecida”, e acrescenta que entretanto essas entidades se tornaram “ameaças”. A proposta número 37 do Pacto de Justiça prevê a dissolução das empresas que não cumpram o capital mínimo e não apresentem contas anuais por dois exercícios consecutivos.

O guia do investidor pode esbarrar na prática, se não tomarmos as medidas correspondentes. A proposta não se pode esgotar na retórica.

Paulo Vaz

Diretor-geral da ATP

Atrair investimento? Uma palavra: transparência

Há três fatores que, segundo Campos Pereira, levam um investidor a apostar num dado país: a transparência e a previsibilidade fiscal, a legislação laboral e a celeridade da justiça. Por isso, a proposta da criação de um “guia do investidor” — um caderno informativo em inglês e em português, que “explique aos investidores nacionais e internacionais, de forma clara, simples e acessível, o sistema de cobrança de dívidas português” — parece ao representante da AIMMAP um “pequeno contributo” para a dinamização da economia portuguesa. ‘Pequeno’ é a palavra que Jaime Lacerda escolhe destacar: “É uma ideiazinha que fica mal num Pacto de Justiça”. O representante do Fórum para a Competitividade não valoriza esta proposta e considera que seria mais adequada para “as agências de promoção de investimento, bancos e escritórios de advocacia”.

“A opacidade dos sistemas jurídicos é sempre inibidora para o investimento estrangeiro”, contraria Campos Pereira. O líder da AIMMAP diz esperar que se sinta um efeito positivo desta medida do Pacto de Justiça, no tecido empresarial português. Paulo Vaz mostra-se igualmente satisfeito, mas mais receoso do que Campos Pereira: o guia “pode esbarrar na prática se não tomarmos as medidas correspondentes. A proposta não se pode esgotar na retórica”.

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Wall Street abre em máximos. Dow Jones acima dos 26.000 pontos

As bolsas norte-americanas abriram em máximos, com o Dow Jones a superar, pela primeira vez, a meta dos 26.000 dólares. Boas perspetivas de lucros com redução nos impostos animam os investidores.

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo esta terça-feira, seguindo a tendência das principais praças na Europa. O índice industrial atingiu pela primeira vez a meta dos 26.000 pontos, apoiado nos bons resultados da UnitedHealth, a maior seguradora de saúde dos Estados Unidos.

Neste contexto, o S&P 500 abriu a valorizar 0,49% para 2.799,87 pontos, um recorde de abertura para o índice de referência em Wall Street, segundo a Reuters. O tecnológico Nasdaq avança 0,61% para 7.305,04 pontos, igualmente um recorde. O industrial Dow Jones abriu a subir 0,76% para 25.998,44 pontos, mas rapidamente ultrapassou a meta dos 26.000 pontos, estando a cotar perto dos 26.020 pontos, em máximos de sempre.

A ajudar na subida do Dow Jones está o grupo UnitedHealth, a maior seguradora de saúde dos Estados Unidos, que melhorou em 16% as expectativas de lucros para este ano devido à reforma fiscal do Presidente, Donald Trump. A empresa vai ainda acelerar os investimentos em análise de dados e noutras tecnologias novas. As ações da seguradora avançam 1,75% para cerca de 232,7 dólares. Outra empresa a puxar pelo índice industrial é a construtora Boeing, cujas ações sobem 1,7% para perto dos 342 dólares.

Já no caso do índice de referência, entre os principais desempenhos estão empresas como a Berkshire Hathaway do multimilionário Warren Buffet, assim como o Bank of America, o Citigroup, o Wells Fargo e o Goldman Sachs. A Amazon, um dos pesos pesados da bolsa de Nova Iorque, sobe 1,8% para 1.328,61 dólares por ação.

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Uría inaugura novas instalações no Marquês de Pombal

A Uría Menéndez - Proença de Carvalho inaugurou esta segunda-feira, dia 15 de janeiro, a sua nova sede de Lisboa, situada na Praça Marquês de Pombal, número 12.

A Uría Menéndez – Proença de Carvalho inaugurou esta segunda-feira, dia 15 de janeiro, a sua nova sede de Lisboa, situada na Praça Marquês de Pombal, 12. “Com o objetivo de oferecer um serviço da mais alta qualidade aos nossos clientes, o escritório decidiu mudar a sua sede em Portugal para um edifício emblemático da cidade de Lisboa, dimensionado e equipado com a mais moderna tecnologia”, segundo comunicado do escritório enviado à Advocatus.

Este passo da Uría Menéndez – Proença de Carvalho é mais uma revelação do crescimento do escritório em Portugal e da sua consolidação como sociedade de advogados de referência no mercado português”, diz a mesma fonte.

A Uría Menéndez é um escritório líder no mercado ibero-americano, com presença em 17 cidades da Europa, América e Ásia. Fundado em 1946, atualmente conta com cerca de 700 advogados que prestam assessoria de alto valor acrescentado em todas as áreas do Direito dos negócios, português, espanhol e da União Europeia. Tem como sócio em Portugal Daniel Proença de Carvalho.

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Paulo Portas: A transição em Angola “é para levar a sério”

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

Paulo Portas elogia as mudanças na política cambial e de concorrência que foram feitas em Angola. Mas não comenta a tensão das relações com Portugal.

O vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), Paulo Portas, afirmou esta terça-feira que a transição em Angola “é para levar a sério” e não “cosmética”, como alguns analistas disseram.

Falando num encontro com empresários na sede da CCIP, em Lisboa, sobre as perspetivas económicas e riscos políticos para 2018 em diferentes geografias do mundo, o ex-ministro e ex-líder do CDS-PP disse que, no caso de Angola, “é uma transição para levar a sério”, tendo também sinalizado como positivas as mudanças na política cambial e na de concorrência daquele país africano.

“Era evidente que havia na própria comunidade internacional a expectativa de que houvesse também mudanças na política cambial [mais flexível] e na política de concorrência”, lembrou aos jornalistas no final do encontro. Paulo Portas realçou que estas mudanças são “muito importantes” para as empresas poderem expatriar os dividendos e fazerem os seus pagamentos.

O atual Presidente da República de Angola, João Lourenço, foi eleito nas eleições gerais angolanas de 23 de agosto, tendo sucedido à liderança de 38 anos de José Eduardo dos Santos.

Sobre o relacionamento entre Portugal e Angola, Portas não quis fazer nenhum comentário, tendo referido apenas aos jornalistas que “o relacionamento [de Portugal] com os países lusófonos é muito importante, não apenas para a economia [portuguesa], mas para a afirmação [de Portugal] no mundo”.

De acordo com Paulo Portas, o foco da sua intervenção “foi global”, tendo abordado temas como os desafios da União Europeia, o impacto da administração Trump, o papel da China na política internacional, a crise do Médio Oriente, a evolução dos países da América Latina, o posicionamento geopolítico da Rússia e a situação em diversos países em África.

O que interessa às empresas portuguesas “é procurar olhar para o mundo”, sublinhou Paulo Portas, lembrando que Portugal fez “um grande caminho” para ter uma economia mais exportadora e que “precisa [atualmente] como de pão para a boca” de capturar investimento. Logo, “os empresários necessitam de saber onde há riscos e oportunidades”, pelo que se trata de “uma questão relevante”.

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Gasóleo profissional rende 19,8 milhões às empresas exportadoras

O ministro da Economia garante que a medida não foi acompanhada de "uma perda de receita", mas antes permitiu "não haver desvio de receita para outros países".

O ministro da Economia revelou que as empresas exportadoras já pediram o reembolso de 19,8 milhões de euros no âmbito do gasóleo profissional.

Manuel Caldeira Cabral, na audição na comissão de Economia e Obras Públicas, garantiu que “o gasóleo profissional está a compensar a diferença para as empresas exportadoras” que inclusivamente já pediram “19,8 milhões de reembolso”.

De acordo com o projeto-piloto do regime de gasóleo profissional, lançado em setembro de 2016, em quatro zonas fronteiriças, há uma parte do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) pago pelas empresas com veículos de peso bruto superior ou igual a 35 toneladas, que é devolvido de forma a eliminar o diferencial de cerca de 11 cêntimos por litro de gasóleo face à carga fiscal praticada em Espanha. O projeto foi evoluindo e desde o início de 2017 que foi alargado a todos os postos de abastecimento público, mas também aos postos de abastecimento das próprias empresas transportadoras.

Apesar das críticas da oposição, o ministro da Economia garante que a medida não foi acompanhada de “uma perda de receita”, mas antes permitiu “não haver desvio de receita para outros países”.

Caldeira Cabral reconhece que houve um agravamento dos preços dos combustíveis em virtude do aumento da carga fiscal, atualizada novamente no Orçamento do Estado para 2018, mas garante que “o gasóleo profissional está está a compensar mesmo que parcialmente o aumento do custo, ainda que não para todos as empresas”.

“No Orçamento do Estado para 2018 seguiu-se uma política de estabilização ao nível da tributação indireta, procedendo-se a uma mera atualização de taxas no que respeita aos impostos especiais de consumo, que foi efetuada tendo por referência o valor da inflação previsto. Importa, pois, proceder à atualização, ao nível da inflação, do valor das taxas de ISP a aplicar no ano de 2018 a estes produtos, em linha com o Orçamento do Estado”, lê-se na portaria que entra em vigor a 1 de janeiro de 2019.

O ministro da Economia sublinhou ainda que as empresas este ano podem ganhar competitividade através da descida do preço da energia “e não de um aumento como é habitual”, “descida essa que é acompanhada de uma redução do défice tarifário, o que mostra que é sustentável”, mas também de uma descida de 4,4% das tarifas de acesso.

As empresas, segundo o responsável, podem ainda beneficiar de medidas de eficiência energética, nomeadamente os vales de eficiência energética, no âmbito do Portugal 2020, que permitem às empresas identificar onde podem obter ganhos de eficiência.

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Caldeira Cabral espera que se encontre “solução” para fábrica da antiga Triumph

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

"O que seria mais desejável é que aparecessem investidores para salvar a empresa e os trabalhadores", disse o ministro da Economia numa comissão parlamentar.

O ministro da Economia disse hoje esperar que se encontre uma “solução” para a Têxtil Gramax, admitindo a existência de interessados na fábrica, mas caso não seja possível “que pelo menos se acautele os direitos dos trabalhadores”.

Manuel Caldeira Cabral falava na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, depois de questionado pelos deputados do Bloco de Esquerda (BE) e do PCP sobre a situação dos trabalhadores da fábrica da antiga Triumph em Loures.

“Neste momento acompanhamos com preocupação”, afirmou o ministro, salientando que gostaria que fosse encontrada uma “solução” que permitisse “manter os postos de trabalho”, manter “a empresa a laborar e crescer”.

“O que seria mais desejável é que aparecessem investidores para salvar a empresa e os trabalhadores”, mas se tal não for possível que, “pelo menos, se acautele os direitos dos trabalhadores”, acrescentou o governante.

“Temos investidores interessados” na unidade de Sacavém (Loures), mas é preciso saber em quê, prosseguiu Manuel Caldeira Cabral.

Recordou que o Ministério da Economia, “desde início”, quando a fábrica da Triumph ameaçou encerrar, teve um papel de acompanhamento da situação.

A fábrica da antiga Triumph (de roupa interior feminina), sediada na freguesia de Sacavém, no concelho de Loures, foi adquirida no início de 2016 pela Têxtil Gramax Internacional e emprega atualmente cerca de 400 trabalhadores.

“Convencemos [na altura] que a empresa deveria procurar investidores. Trabalhei junto de empresas portuguesas para encontrar uma solução interna”, mas havia o problema da dimensão, continuou o governante.

Ou seja, na altura havia investidores portugueses interessados, mas não tinham capacidade para absorver os trabalhadores.

Entretanto, o investidor suíço Gramax entrou na fábrica e até ganhou carteira de clientes, mas em novembro do ano passado, a administração da Têxtil Gramax Internacional comunicou aos trabalhadores que iria ocorrer um processo de reestruturação, que previa o despedimento de 150 pessoas.

Em 05 de janeiro, depois de tomarem conhecimento de que a administração tinha iniciado um processo de insolvência, os trabalhadores iniciaram uma vigília à porta das instalações para impedir a saída de material.

Hoje, durante a comissão parlamentar de Economia, a deputada comunista Rita Rato disse que a insolvência ainda não foi decretada e que o tribunal pediu mais informação.

Por sua vez, o ministro da Economia reiterou que o Governo está a acompanhar o assunto e destacou ainda o empenho do presidente da Câmara de Loures no tema.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 16 Janeiro 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O Montepio e a bitcoin estiveram em destaque, nesta manhã de terça-feira.

A julgar pelo valor que o mercado está a atribuir ao BCP e ao setor financeiro europeu, o banco da Associação Mutualista deverá valer aproximadamente 1.300 milhões de euros. Seja como for, os investidores torcem o nariz à avaliação que Tomás Correia faz da Caixa Económica: 2.000 mil milhões de euros.

Há pelo menos uma startup portuguesa que paga remuneração em bitcoin. Chama-se Laux, é um estúdio de user experience e chegou a operar a partir do espaço Second Home Lisboa, no piso superior do Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré. Já lá não está. Trabalha remotamente, à moda dos tempos modernos.

Há contratos a prazo no Estado que não estão a ser renovados e, por isso, os trabalhadores estão a ser dispensados sem que tenham resposta ao requerimento para serem abrangidos pelo programa de regularização de vínculos precários.

A instituição liderada por Mario Draghi não tem indicadores “objetivos” para determinar quando um banco entra em situação de crise, não é eficaz no que toca ao planeamento inicial de um cenário destes e falha em afetar recursos humanos para lidar com casos urgentes. A conclusão é do Tribunal de Contas Europeu.

Entre os campeões nacionais de 12 ligas europeias, o Benfica é o mais lucrativo, superando clubes como o Real Madrid ou Chelsea. A conclusão é do estudo da KPMG, “The European Champions Report”.

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BE quer ir mais longe do que códigos de conduta e pede exclusividade para deputados

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

"Mais do que códigos de conduta e juras de mudança, precisamos de exclusividade de deputados", defende Catarina Martins. BE está aberto a viabilizar a proposta do PS, mas quer melhorias ao diploma.

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, considerou esta terça-feira ser preciso “ir mais longe” do que o código de conduta para deputados proposto pelo PS, defendendo a exclusividade dos parlamentares e uma entidade fiscalizadora.

À margem de uma visita às trabalhadoras em vigília à porta da fábrica da antiga Triumph, em Loures, Catarina Martins foi questionada pelos jornalistas sobre o código de conduta para deputados apresentado na segunda-feira pelo PS, com o objetivo de reforçar a transparência na política. “Mais do que códigos de conduta e juras de mudança, precisamos de exclusividade de deputados, de densificar a legislação sobre impedimentos e incompatibilidades de todos os titulares de cargos públicos e cargos políticos e de uma entidade fiscalizadora, com capacidade de investigar, para poder ser efetiva e para a lei não ser letra morta”, defendeu.

Questionada sobre a disponibilidade do BE para viabilizar estas propostas do PS, a líder bloquista começou por enfatizar que o partido trabalha “sempre com uma grande abertura para tentar encontrar o máximo de convergência possível” nestes assuntos. “Mas achamos que é preciso ir mais longe do que dizer ‘gostaríamos que fosse melhor’. Acho que podemos mesmo fazer melhor“, defendeu.

"Mais do que códigos de conduta e juras de mudança, precisamos de exclusividade de deputados, de densificar a legislação sobre impedimentos e incompatibilidades de todos os titulares de cargos públicos e cargos políticos e de uma entidade fiscalizadora, com capacidade de investigar.”

Catarina Martins

Coordenadora do Bloco de Esquerda

Catarina Martins começou por recordar que o BE “foi o propulsionador desse debate quando apresentou propostas diferentes numa altura em que não estava a ser discutido este tema”.

A legislação existente sobre conflito de interesses, impedimentos, incompatibilidades dos titulares de cargos políticos tem, na opinião da coordenadora do BE, três problemas que precisam de ser resolvidos. “A nossa proposta é clara: os deputados devem exercer o seu mandato em exclusividade de funções porque, caso contrário, há sempre conflitos de interesse que são dificilmente sanáveis”, explicou.

"Os deputados devem exercer o seu mandato em exclusividade de funções porque, caso contrário, há sempre conflitos de interesse que são dificilmente sanáveis.”

Catarina Martins

Coordenadora do Bloco de Esquerda

Em segundo lugar, os bloquistas entendem que a legislação “pode ser reforçada para todos os titulares de cargos políticos”, incluindo aqueles que, neste momento, não têm legislação que se lhes aplique. “Os deputados têm, mas há responsabilidades no próprio aparelho do Estado por titulares que são nomeados publicamente, mas depois não estão sob a lei de incompatibilidades“, observou.

Por fim, para a líder bloquista “nada disto funciona sem entidades de fiscalização” porque “códigos de conduta ou bons princípios todos devem ter e isso é uma questão da ética de cada um e de cada uma”. “Mas o problema da lei é ter na legislação regras claras e mecanismos de fiscalização e por isso propomos uma Autoridade da Transparência, que possa fiscalizar as incompatibilidades e os impedimentos dos titulares de cargos políticos”, sublinhou.

Os deputados que não apresentarem a declaração de rendimentos ou de património arriscam-se a perder o mandato, de acordo com uma proposta apresentada na segunda-feira pelo PS para reforço da transparência na política.

O Código de Conduta dos Deputados, no seguimento do já apresentado pelo Governo, prevê que o deputado não pode aceitar prendas de valor superior a 150 euros e as alterações ao estatuto dos deputados apertam as condições para a perda de mandato.

“Perdem o mandato os deputados” que “culposamente” não cumpram os “seus deveres declarativos” quanto à declaração de património e registo de interesses, segundo uma das propostas dos socialistas de alteração ao Estatuto dos Deputados, entregue na sexta-feira no parlamento e que aperta as regras de incompatibilidades dos deputados.

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