Lloyds corta mais de 6.000 empregos e cria mais de 8.000 com reorganização digital

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

Plano de digitalização do banco liderado por António Horta Osório vai implicar a eliminação de cerca de 6.000 empregos e a criação de outros 8.000 novos postos de trabalho.

O Lloyds Banking Group, liderado pelo português António Horta Osório, confirmou esta terça-feira que vai eliminar 6.240 empregos no âmbito do plano de reorganização digital, que vai criar 8.240 novos postos de trabalho.

O grupo financeiro esclareceu que três em cada quatro novos empregos serão ocupados por pessoas que trabalham no grupo, mas outros trabalhadores mais especializados, como os especialistas em software, serão recrutados fora da instituição financeira.

“O Lloyds Banking Group anunciou hoje que vai criar cerca de 2.000 postos de trabalho adicionais para fortalecer a sua capacidade para oferecer aos clientes novos produtos e serviços digitais bancários de ponta”, informou a instituição.

Nesse sentido, o grupo está a investir para digitalizar o banco pelo qual vai “atualizar alguns postos de trabalho já existentes e criar novos postos de trabalho no seio da sua estrutura”, lê-se ainda na nota informativa divulgada. O anúncio destas medidas faz parte de um plano estratégico do Lloyds para atualizar a sua tecnologia.

Em setembro, o banco informou que o lucro nos primeiros nove meses do ano atingiu os 3.664 milhões de libras (4.140 milhões de euros), mais 18% na comparação com idêntico período do ano anterior.

As receitas totais ascenderam a 14.154 milhões de libras (15.994 milhões de euros) até setembro, um acréscimo de 2% face a igual período do ano passado.

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7 coisas que os investidores deviam explicar às startups

No palco principal, Alexis Ohanian deu uma lição de bases a todos os empreendedores. A ideia? Partilhar o conhecimento que adquiriu como investidor na Initialized Capital.

O que gostava que o seu investidor lhe tivesse dito há anos? No palco principal, Alexis Ohanian, da Initialized Capital, explicou de que maneira os investidores podem dar dicas aos empreendedores para lhes facilitarem o trabalho. E desengane-se, que as dicas têm pouco a ver com levantar capital: está tudo na base.

Alexis Ohanian, da Initialized Capital, fechou a primeira manhã completa no palco principal do Web Summit.Web Summit

Vejamos:

  1. Pares não são mentores. Procura os primeiros. “Pessoas que não te motivam, que não te inspiram, devem passar menos tempo contigo. Não percas tempo com pessoas que não te ajudam nem te inspiram a ser melhor”, explica.
  2. Autenticidade não é autoridade. “Sê autêntico”, diz Ohanian.
  3. Opera no curto prazo e planeia no longo prazo. “Tens de ficar sem raízes na hora de priorizar o teu tempo. Uma das coisas mais importantes é perderes algum tempo, por semana, a organizar o que vais fazer nos dias a seguir. Porque há sempre distrações. É preciso fazer uma triagem.
  4. Foca-te naquilo que faz o teu negócio especial e único, e fica obcecado com isso.
  5. Saúde não é alvoroço. “Se alguém te diz que não estás a trabalhar o suficiente, isso é treta”, assegura. “A tua saúde mental, o teu bem-estar é muito importante”, sublinha, dizendo que o nosso bem-estar deve começar agora para sermos bem-sucedidos.
  6. Valores não são amizade. “A chave para fazer a fundação funcionar a longo prazo é partilhar valores”, justifica o investidor. “As coisas a que dás prioridade, os valores que tens. Trata-se de partilhar a maneira como vês o mundo”.
  7. Cyborgs e não robôs. “Há muitas pessoas a oferecer soluções de automação, coisas que fazem o trabalho de forma mais simples, rápida e barata”, explica. “Quanto mais eu acredito na tecnologia mais eu gosto de ir ao barbeiro e pedir: ‘Corte-me o cabelo’”. Porque, acredita o investidor, “nunca seremos reproduzidos por robôs”.

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Catarina Martins critica “ruído a mais” e “explicações a menos” sobre furto de Tancos

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

A líder bloquista defendeu que são precisos esclarecimentos o mais depressa possível em toda a investigação sobre o caso de Tancos.

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, considerou esta terça-feira haver “ruído a mais” e “explicações a menos” sobre o furto e reaparecimento de armas em Tancos, garantindo que não alimenta questões “disparatadas”.

“Eu não colaborarei em nada para criar ruído. Houve um roubo de armas. É grave, deve ser investigado. Devemos saber tudo o que aconteceu e não esquecer o que aconteceu no meio de um nevoeiro de coisas que serão mais graves e outras que serão simplesmente disparatadas”, sustentou Catarina Martins quando questionada pelos jornalistas sobre se partilha da opinião do primeiro-ministro sobre a “ansiedade” do Presidente da República.

A líder do Bloco defendeu, contudo, que são precisos esclarecimentos o mais depressa possível em toda a investigação do caso de Tancos, insistindo que “tem existido ruído a mais e explicações a menos”, mas sem especificar.

“Tenho visto na comunicação social dizer várias coisas sobre esta matéria e parece que nos esquecemos que existiu um roubo de armas às nossas Forças Armadas. E esse é o primeiro problema que nós temos, os outros também mas, seguramente, ruído a mais com questões laterais, às vezes impedem-nos de resolver o problema que temos: como é que foi possível acontecer este roubo em Portugal? Quem são os responsáveis? O que é que aconteceu às armas?”, questionou a coordenadora do BE.

Catarina Martins apelou depois às Forças Armadas para colaborarem com a investigação em benefício da sua “própria legitimidade democrática”.

“O apelo que eu faço é que a investigação aconteça, que decorra da melhor forma e que as próprias Forças Armadas colaborem nesta investigação para se chegarem a conclusões porque até a sua própria legitimidade democrática, a forma como o país olha para as Forças Armadas, precisa de esclarecimentos completos, o mais depressa possível e sem ruído”, sublinhou.

Na Assembleia da República, foi esta terça-feira anunciado que a comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos vai tomar posse no próximo dia 14.

Os partidos têm de indicar até às 18h00 de sexta-feira, dia 9 de novembro, os deputados que integrarão esta comissão, uma iniciativa do CDS-PP, aprovada com votos favoráveis dos proponentes, do PSD, do PS, do BE e do PAN e que teve a abstenção do PCP e do PEV.

Catarina Martins adiantou que o BE admite questionar o primeiro-ministro sobre o assunto, caso seja necessário.

“Havendo perguntas a fazer, elas devem ser feitas. O BE viu sempre com naturalidade a participação de primeiros-ministros em comissões de inquérito. Não será a primeira vez, não será a última. Os primeiros-ministros podem responder por escrito, é uma prerrogativa que lhes assiste e nós achamos natural que assim seja. Não há nenhum limite”, disse ainda Catarina Martins.

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Serão as TIC uma área de homens? Em Portugal, apenas um em cada seis trabalhadores é do sexo feminino

Portugal está em linha com a média da União Europeia, onde os homens representam quase 84% dos 2,7 milhões de pessoas com formação nas TIC e que trabalham na área.

Se escolher à sorte seis trabalhadores em Portugal com formação na área das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), o mais provável é que cinco deles sejam homens e apenas uma mulher.

Os números foram revelados esta segunda-feira pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) e demonstram a desigualdade de género que ainda se faz sentir a nível laboral neste domínio.

Mas não é só em Portugal que estas diferenças acontecem. Na verdade, o país está em linha com a média da União Europeia (UE), já que, no ano passado, dos 2,7 milhões de pessoas empregadas na área das TIC, os homens representavam 83,7% do universo.

Além de Portugal (83,3%), também a Estónia (83,1%) e a Eslováquia (84,4%) seguem a tendência da União Europeia, registando valores muito semelhantes.

Entre todos os Estados-membros da UE, o país com a maior percentagem de homens com formação nas TIC e empregados nessa área foi a República Checa (93%). Segue-se a Hungria e a Polónia (ambos com 90%).

Por outro lado, a Bulgária é o país onde essa diferença de género não é tão acentuada, 66% dos trabalhadores das TIC são homens. A Irlanda e a Roménia ficam no segundo e terceiro lugares, com 73% e 75% de trabalhadores do sexo masculino, respetivamente.

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Nova decisão arbitral viabiliza aumento de capital da operadora brasileira Oi

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

A decisão anterior suspendia provisoriamente o aumento de capital da Oi, no âmbito de um procedimento arbitral iniciado contra a companhia pela acionista Bratel, subsidiária da portuguesa Pharol.

A Câmara de Arbitragem do Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo reconsiderou a sua anterior decisão que suspendia provisoriamente o aumento de capital da Oi, permitindo à operadora brasileira prosseguir com a operação, foi divulgado esta terça-feira.

Em comunicado enviado ao mercado, a Oi diz ter tomado “conhecimento de decisão proferida pelo Árbitro de Apoio no procedimento arbitral iniciado contra a companhia pela acionista Bratel [subsidiária da portuguesa Pharol] na Câmara de Arbitragem do Mercado, a qual reconsiderou a sua decisão anterior proferida em 26 de outubro de 2018 que suspendia os efeitos da aprovação do aumento de capital mediante a emissão privada de novas ações ordinárias”.

Este aumento de capital foi provado pelo Conselho de Administração da Oi em reunião realizada em 26 de outubro, nos termos do previsto no Plano de Recuperação Judicial da empresa.

Segundo a operadora brasileira, com esta nova decisão da Câmara de Arbitragem do Mercado a Oi fica “autorizada a proceder com os atos necessários à efetivação do aumento de capital”.

A agência Lusa noticiou em 29 de outubro que a Câmara de Arbitragem do Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo tinha suspendido provisoriamente o aumento de capital da operadora brasileira Oi, na sequência de um pedido apresentado pela portuguesa Pharol PHR 0,00% , acionista da companhia.

“No dia 26 de outubro de 2018, o árbitro designado pela Câmara de Arbitragem do Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo decidiu a suspensão de qualquer deliberação que tenha por objeto o aumento de capital da Oi S.A. – em Recuperação Judicial (Oi), no valor de 4.000.000.000,00 de reais [quatro mil milhões de reais ou 952,48 milhões de euros] nos termos previstos na cláusula seis do Plano de Recuperação Judicial da Oi”, informou na altura a Pharol num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a empresa portuguesa, “os fundamentos para suspensão arbitral da deliberação de aumento de capital foram não só a provável fraude à lei societária de tal deliberação, como ainda o facto de a aprovação do Plano de Recuperação Judicial da Oi por credores não afastar a aplicação da legislação societária brasileira”.

Ações da Oi aceleram

Fonte: Reuters

A Oi reagiu destacando que esta decisão era provisória e ainda poderia ser alterada, como agora veio a acontecer: “A companhia entende ser regular a implementação do aumento de capital e que a decisão não afeta a validade do plano, que fica mantido em todos os seus termos”, sustentou na altura a operadora brasileira.

As condições do aumento de capital aprovadas pelo Conselho de Administração da Oi preveem a emissão de 3.225.806.451 novas ações, ao preço unitário de 1,24 reais, totalizando quatro mil milhões de reais.

A Oi está num processo de recuperação judicial desde 2016 com o objetivo de reduzir o passivo, que ronda os 65,4 mil milhões de reais (cerca de 13,4 mil milhões de euros), mas a Pharol tem vindo a mostrar-se contra este Plano de Recuperação Judicial.

A empresa portuguesa era, inclusive, a principal acionista da operadora, detendo 27,18% através da sua subsidiária Bratel, mas, com o Plano de Recuperação Judicial da Oi, passou a ter menos de 8% por ter optado por não participar na recapitalização da operadora mediante conversão de dívida.

O Plano de Recuperação Judicial propõe-se reduzir o passivo da companhia brasileira, através da conversão de 72,12% da dívida suportada pelos credores, aos quais serão concedidos direitos sobre a empresa.

A Pharol tem criticado o documento alegando que os acionistas da companhia não têm os seus direitos salvaguardados, nomeadamente pelas alterações feitas ao estatuto social.

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É mulher e empreendedora? Há um novo prémio para si

O CTIE da Católica acaba de lançar um novo prémio para as mulheres empreendedoras. O objetivo é dar visibilidade ao que de melhor se faz no feminino no mundo das startups.

Para dar visibilidade ao que de melhor se faz no feminino no mundo do empreendedorismo, o Centro de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo (CTIE) lançou o prémio Women Entrepreneurship Award. A distinção foi anunciada esta terça-feira, no segundo dia do Web Summit.

Prémio foi apresentado esta manhã.DR

“Enquanto professora, o que eu sinto é que as minhas alunas não têm role models“, sublinha a fundadora e diretora académica da CTIE, em declarações ao ECO. Foi por isso, explica Céline Abecassis-Moedas, que foi criado este prémio: para dar visibilidade às empreendedoras que já deram o salto e apostaram nas suas ideias ao mesmo tempo que se “inspiram” as gerações futuras.

As inscrições para o Women Entrepreneurship Award ainda não estão abertas (abrem em breve), mas Abecassis-Moedas avança que as interessadas deverão cumprir os seguintes critérios: ser fundador ou cofundadora de uma startup em fase growth em Portugal com um produto ou serviço existentes.

Em maio, será anunciada a vencedora que terá, depois, a oportunidade de se inscrever no programa para executivos focado em empreendedorismo (ou numa outra área à sua escolha) da Universidade Católica. Além disso, terá acesso a mentores e a oportunidades “valiosas” de networking.

Segundo a fundadora da CTIE, para já, a ideia é promover pelo menos cinco edições deste prémio, de modo a destacar as empreendedoras portuguesas. Isto porque, explica a professora, as mulheres apostam menos nas suas ideias de negócios e, quando o fazem, acabam por receber menos financiamento do que os empreendedores.

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Costa recusa divergências com Marcelo sobre Tancos

"Pela minha parte o Governo é um livro aberto não tenho nada a esconder", garante Costa. O primeiro-ministro defende que sempre esteve em convergência com o Presidente da República sobre Tancos.

António Costa reafirma que está em convergência com o Presidente da República, e que a administração não teve conhecimento de que houvesse alguma operação ou ações ilegais no caso das armas roubadas em Tancos.

“Não dei nenhum conselho ao Presidente da República, pelo contrário sublinhei a total convergência que temos tido sobre esta matéria”, disse o primeiro-ministro em declarações no Web Summit, transmitidas pela RTP 3. Em causa estão as afirmações do primeiro-ministro nas quais terá sugerido que Marcelo Rebelo de Sousa deveria ser menos ansioso.

“Aquilo que sei é que, desde o primeiro dia, o Governo e o Presidente têm tido uma posição absolutamente convergente no que diz respeito a esta matéria”, destaca António Costa. Adianta, no entanto, que o Governo tem de agir com maior recato porque sempre que faz comentários é “mal interpretado” como querendo ter influência sobre o poder judicial, enquanto o “PR tem a idoneidade de poder fazer comentários sem que seja feita essa leitura”.

“Toda a gente de boa-fé interpretou bem as minhas palavras”, apontou, ao que acrescentou: “Não podem distorcer as minhas palavras, porque as minhas palavras não permitem ser distorcidas”.

Sobre a comissão de inquérito, que já foi aprovada e vai tomar posse na próxima semana, dia 14, o primeiro-ministro diz que espera que seja útil e que “apure tudo o que e necessário apurar”. Pela minha parte o Governo é um livro aberto não tenho nada a esconder“, garante Costa, que afirma que desconheciam totalmente que houvesse alguma operação.

Costa relembra ainda que há uma investigação criminal em curso, que espera que permita identificar quem roubou, se há cúmplices ou outras ações de perturbação da investigação. Reforça que “o essencial é que tudo se esclareça”, adiantando que “estamos totalmente disponíveis para colaborar com quem seja necessário”.

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Assembleia da República confirma que password de José Silvano foi usada por outra pessoa

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

"A password do Senhor Deputado José Silvano terá sido utilizada por pessoa diferente do Senhor Deputado, enquanto este se encontrava ausente do Plenário", informaram os serviços da Assembleia.

O presidente da Assembleia da República (AR) informou esta terça-feira que pediu explicações aos serviços do Parlamento sobre alegadas discrepâncias nos registos de presenças do deputado do PSD José Silvano, que concluem que outra pessoa terá utilizado a sua palavra-passe.

De acordo com uma nota à imprensa do gabinete de Ferro Rodrigues, a Direção Administrativa e Financeira, a Divisão de Gestão Financeira e a Divisão de Apoio ao Plenário da AR informaram que “no site do parlamento, permanece assinalada a presença do senhor deputado José Silvano, no dia 18 de outubro de 2018”, apesar de o deputado e secretário-geral do PSD já ter admitido que faltou.

Segundo a nota, o presidente da Assembleia da República “solicitou, ontem, 5 de novembro de 2018, aos Serviços da AR, explicações sobre o fundamento de notícias que durante o fim de semana visaram o Senhor Deputado José Silvano, do Grupo Parlamentar do PSD”.

No sábado, o Expresso noticiou que José Silvano, de acordo com o registo oficial das sessões plenárias da AR, não tem qualquer falta nas 13 reuniões plenárias realizadas no mês de outubro, apesar de em pelo menos um dos dias ter estado ausente, conforme o próprio secretário-geral do PSD admitiu em declarações àquele semanário.

Na tarde de 18 de outubro, o dirigente do PSD esteve no distrito de Vila Real ao lado de Rui Rio, cumprindo um programa de reuniões que teve início às 15h30 (hora do plenário). Apesar disso, nessa quinta-feira, alguém registou a presença do secretário-geral social-democrata logo no início da sessão plenária, quando passavam poucos minutos das três da tarde.

Os serviços da AR informaram ainda que “todos os deputados renovaram, no passado mês de julho, a respetiva password” e que “não existem atualmente deputados com opção de ‘password never expire’” (palavra-passe nunca expira). Os serviços referem ainda que “a password de cada utilizador é um dado pessoal e intransmissível, mas tecnicamente nenhum sistema impede a sua partilha”, pelo que “a password do Senhor Deputado José Silvano terá sido utilizada por pessoa diferente do Senhor Deputado, enquanto este se encontrava ausente do Plenário”.

“O Presidente da Assembleia da República informou o Senhor Deputado José Silvano e a direção do Grupo Parlamentar da PSD dos resultados desta diligência, para os efeitos que considerem adequados”, refere. José Silvano assumiu o cargo de secretário-geral do PSD em março deste ano após a demissão de Feliciano Barreiras Duarte na sequência de notícias sobre irregularidades no percurso académico e com a morada para efeitos de cálculo de abonos das deslocações como deputado.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

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Investimento em reabilitação e revitalização urbana atinge 184 milhões de euros

Projetos assinados ao abrigo de um instrumento do programa de fundos comunitários vão realizar-se em 15 concelhos. A maioria tem como finalidade a reabilitação para negócios.

Já foram assinados 42 contratos de investimento de investimento até outubro, ao abrigo do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU) 2020, que totalizam 184 milhões de euros.

Numa nota do gabinete do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, no dia em que se realiza o encontro anual do IFRRU2020, é detalhado que os 42 contratos assinados correspondem a projetos a realizar em 15 concelhos: Águeda, Lousã, Silves, Aveiro, Trofa, Braga, Odemira, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Porto, Coimbra, Lisboa, Elvas, Faro e Funchal.

Este valores correspondem a um aumento de 61% no número de contratos assinados até ao início de agosto. Nessa altura estavam em causa 26 contratos, num total de 123 milhões de euros, distribuídos por 11 concelhos.

Águeda, Lousã e Silves são os três concelhos que se estreiam com projetos financiados por este instrumento financeiro que mobiliza as dotações aprovadas pelos programas operacionais regionais do continente e das regiões autónomas e do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

Às dotações do IFRRU 2020 acrescem montantes provenientes de instituições financeiras europeias: o Banco Europeu do Investimento e o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa. No total estão disponíveis 1.400 milhões de euros, que se prevê que gerem um investimento de cerca de dois mil milhões de euros.

O Ministério do Ambiente revela ainda que dos contratos assinados, 25 têm por finalidade a reabilitação dos imóveis para atividade económica, 14 a habitação (venda ou areamento), dois a área social e um a utilização coletiva.

Para além dos contratos já assinados, estão no pipeline 225 candidaturas a serem analisadas, que correspondem a um investimento de 604 milhões de euros. A dimensão do pipeline reduziu substancialmente face ao início de agosto. Fonte oficial do Ministério do Ambiente tinha avançado ao ECO, que, a 30 de junho, “as intenções de investimento no pipeline” deste instrumento financeiro eram “682, com um montante de investimento de 1,9 mil milhões de euros”.

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Há 190 milhões de euros para PME inovadoras portuguesas

O Web Summit ainda agora começou e já há mais 190 milhões de euros para as PME inovadoras portuguesas. Isto com apoio do Fundo Europeu de Investimento.

O Fundo Europeu de Investimento (FEI) anunciou, esta terça-feira, que irá atribuir 190 milhões de euros às pequenas e médias empresas (PME) portuguesas. Este apoio — que foi anunciado no segundo dia do Web Summit — será distribuído através de dois novos fundos de capital próprio geridos pela Vallis Capital Partners e pela Mustard Seed Maze.

“Estas duas iniciativas darão às PME portuguesas o impulso de que necessitam para mostrarem os seus talentos e materializarem as suas ideias em projetos concretos”, sublinhou o comissário Europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação. Carlos Moedas explicou ainda que serão os “projetos inovadores de elevado valor acrescentado” e as “empresas sociais” os alvos destes apoios.

De notar que este fundos beneficiam do apoio da União Europeia, no quadro do mecanismo InnovFin Capital Próprio, do programa COSME EFG e do Plano Juncker.

No que diz respeito ao fundo gerido pela Mustard Seed Maze (no valor de 40 milhões de euros), espera-se que “proporcione uma fonte de financiamento estável para os modelos empresariais de inovação social mais promissores em Portugal“.

Quanto ao fundo gerido pela Vallis Capital Partners (no valor de 150 milhões de euros), terá como objetivo “apoiar as dinâmicas de sustentabilidade, incluindo setores relacionados com o crescimento demográfico e a escassez de recursos”. O fundo está direcionado para o mercado inferior-médio.

“É com o maior prazer que o FEI assina dois novos acordos de participação no capital por ocasião do Web Summit, em Lisboa, para apoiar as empresas portuguesas. Esta cooperação contribui para a criação de emprego e para o crescimento em Portugal”, reforçou também o diretor executivo do FEI, Pier Luigi Gilibert.

(Notícia atualizada às 13h04).

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Tancos: Comissão de inquérito começa a 14 de novembro

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, marca comissão de inquérito parlamentar ao assalto aos paióis de Tancos para a próxima semana.

A comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos vai tomar posse na próxima semana, dia 14, às 17h00, informou hoje a conferência de líderes.

Os partidos têm de indicar até às 18h00 de sexta-feira, dia 09, os deputados que integrarão esta Comissão, uma iniciativa do CDS-PP, aprovada com votos favoráveis dos proponentes, do PSD, do PS, do BE e do PAN e que teve a abstenção do PCP e do PEV.

O PSD entregou já hoje a lista dos parlamentares que integrarão este inquérito, com destaque para a ex-líder do PSD/Açores Berta Cabral, que será a coordenadora, e o ex-secretário-geral do partido José Matos Rosa entre os efetivos.

Também já se sabe que a comissão será presidida pelo deputado do PS Filipe Neto Brandão.

Além de Berta Cabral e de Matos Rosa, o PSD indicou ainda como efetivos os deputados Rui Silva, Carla Barros, Fátima Ramos, Bruno Vitorino e Joana Barata Lopes e, como suplentes, Carlos Peixoto, Pedro Roque e Leonel Costa.

Segundo o regime jurídico das comissões de inquérito, “compete ao presidente da Assembleia da República, ouvida a conferência dos representantes dos grupos parlamentares, fixar o número de membros da comissão”, que podem ter, no máximo, 17 deputados.

Fixado o número, “com respeito pelo princípio da representatividade”, o presidente da Assembleia dá, geralmente, um prazo de dias para as bancadas indicarem os seus deputados, após o que Ferro Rodrigues preside à primeira reunião, dando posse à comissão de inquérito.

A lei fixa em 180 dias o prazo para a conclusão de um inquérito parlamentar, podendo, porém, ser decidido o prolongamento do mandato por mais 90 dias.

Durante o período de debate do Orçamento do Estado, agora em curso, até final de novembro, é suspenso o trabalho das comissões parlamentares, à exceção das comissões eventuais e de inquérito, segundo uma resolução aprovada em outubro.

O furto do armamento dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de 2017, e, quatro meses depois, foi recuperada parte das armas.

Em setembro, a investigação do Ministério Público à recuperação do material furtado, designada Operação Húbris, levou à detenção para interrogatório de militares da Polícia Judiciária Militar e da GNR.

Na mesma altura, foi noticiada uma operação de encenação e encobrimento na operação, alegadamente organizada por elementos da Polícia Judiciária Militar, que dela terão dado conhecimento ao chefe de gabinete do ministro da Defesa, Azeredo Lopes.

Entretanto, Azeredo Lopes demitiu-se e foi substituído por João Gomes Cravinho.

Há duas semanas, o então Chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, também se demitiu, tendo sido já substituído pelo general José Nunes da Fonseca.

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