Outubro vermelho tira mais de quatro mil milhões de euros à bolsa de Lisboa

O PSI-20 resvalou mais de 6% neste mês de outubro, naquele que é o pior registo mensal desde o referendo ao Brexit em junho de 2016.

Um mês terrível para os investidores nacionais. Apesar da subida nesta última sessão do mês, a bolsa de Lisboa sofreu em outubro o pior registo mensal desde a vitória do “sim” no referendo ao Brexit. Foram mais de quatro mil milhões de euros que desapareceram num só mês.

O PSI-20 recuou mais de 6,6% em outubro, para os 5.030,71 pontos, com a grande maioria das suas cotadas no vermelho. Apenas três cotadas do índice bolsista de referência nacional apresentam um balanço mensal positivo: Navigator (+4%), Sonae Capital (+4%) e CTT (+0,4%).

Seria necessário recuar até junho de 2016, mês em que se realizou o referendo ao Brexit, para assistir a um desempenho mais negativo do PSI-20. Naquela ocasião derrapou 10,17%.

Evolução do PSI-20

O deslize sofrido em Lisboa, devido sobretudo à instabilidade orçamental e política em Itália, mas também à guerra comercial mundial instigada pelos EUA, roubou mais de 4.200 milhões de euros às cotadas lisboetas.

Mais de metade deste valor foi perdido apenas por duas cotadas da bolsa nacional: a Galp Energia e a Jerónimo Martins.

A petrolífera encolheu em 1.307 milhões de euros, resultantes de uma desvalorização acumulada de cerca de 10% das suas ações. Esse recuo deve-se em grande medida à pressão negativa exercida sobre as cotações do petróleo face aos receios de uma quebra do crescimento económico mundial. O preço do barril de Brent desvalorizou mais de 8% em outubro, para os atuais 75,75 dólares.

Já a Jerónimo Martins perdeu mais de 1.100 milhões de euros de valor de mercado, resultante de uma desvalorização de mais de 14%. Só na última sessão deste mês, a retalhista recuou em bolsa perto de 6%, penalizada pelos resultados negativos da sua atividade na Polónia nos nove primeiros meses do ano. Uma queda que, contudo, não impediu a valorização do índice.

Entre as maiores perdas de capitalização bolsista figuram ainda as cotadas do universo EDP. As ações da EDP Renováveis desvalorizaram mais de 9%, em outubro, correspondentes a uma perda de valor bolsista de quase 700 milhões de euros. Já a EDP perdeu 270 milhões de euros de valor que resultaram de uma queda de 2,3% das suas ações no último mês.

Contudo, as maiores perdas percentuais foram sofridas pela Mota-Engil e pela Corticeira Amorim. Ambas tombaram em torno de 16%.

(Notícia atualizada às 17h05 com mais informação)

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Adidas avança com penhora contra empresa que a representa em Portugal. Onze lojas encerradas no país

Em causa está o incumprimento de contrato da empresa representante da Adidas em Portugal.

A Adidas procedeu ao encerramento de 11 lojas em Portugal, tal como à apreensão dos produtos da marca nas lojas do franchisado Adidas, um cliente que representava a marca no país. Em causa estará o incumprimento de contrato.

Em declarações ao ECO, fonte oficial da marca afirma que “a Adidas atuou por via de uma providência cautelar ditada esta quarta-feira pelo tribunal”.

De acordo com a informação avançada pela RTP, a razão estará relacionada com um acumulado de dívidas que ultrapassa os quatro milhões e meio de euros. Questionada sobre este valor, a fonte da marca não se quis pronunciar, acrescentando apenas que se trata de um “incumprimento de contrato”.

“As onze lojas das quais foram retirados os produtos da marca são da responsabilidade da empresa Valadri Unipessoal. A Adidas Portugal possui lojas próprias que não fazem parte desta rede hoje intervencionada”, pode ler-se no comunicado de imprensa. “As nossas lojas Adidas, da rede própria, continuam a trabalhar sem qualquer problema ou constrangimento“, salienta a fonte ao ECO.

Na lista dos encerramentos estão duas lojas na rua de Santa Catarina, no Porto, e a do Terreiro do Paço, em Lisboa. As 11 lojas alvo de penhora terão aberto, como é hábito, pelas 10h00 da manhã, mas pouco tempo de tempo os agentes de execução exigiram o encerramentos dos estabelecimentos, procedendo à remoção de todos os elementos identificativos da Adidas no exterior dos espaços e começando um inventário de todo o material, que se deverá prolongar durante vários dias.

“A Adidas está a trabalhar de forma intensa para encontrar uma solução rápida com o intuito de continuar perto dos seus consumidores”, lê-se no comunicado.

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PLMJ patrocina Web Summit pelo terceiro ano consecutivo

A sociedade associa-se ao maior evento tecnológico do mundo pela terceira vez consecutiva e participa em várias iniciativas pré e pós-evento. Advogados vão dar apoio legal a startups.

A PLMJ associa-se pelo terceiro ano consecutivo à Web Summit, o maior evento tecnológico do mundo, e participa em várias iniciativas pré e pós-evento. Logo no dia 5 de novembro, a sociedade de advogados volta a patrocinar o Ventures Day, que decorrerá no Convento do Beato, onde advogados da PLMJ estarão reunidos com investidores, business angels e private equities de todo o mundo.

O escritório vai ainda integrar um júri no Pitch, uma competição entre startups que reúne as mais relevantes “early stage startups”. As melhores startups serão selecionadas para fazerem as suas apresentações a jurados como Duarte Schmidt Lino, sócio coordenador de Private Equity, e Daniel Reis, sócio coordenador de TMT. As três finalistas terão a possibilidade de lutar pelo 1º lugar no palco do Web Summit 2018.

A sociedade será ainda o expert partner para a área jurídica, no denominado Mentor Hours. Todos os interessados poderão aconselhar-se junto da equipa de PLMJ entre os dias 6 e 8, na FIL. Os Mentor Hours são reuniões de 20 minutos, previamente agendadas, entre advogados e startups. Neste formato, os projetos poderão contar com o know-how de Tomás Almeida Ribeiro, associado sénior de Private Equity.

O grande objetivo é preparar empreendedores, investidores e empresas para o lançamento dos seus negócios, com conselhos práticos sobre como atuar no terreno, aconselhamento em matéria de propriedade intelectual, mais precisamente, no que respeita a marcas e patentes.

No fundo, esta é a grande oportunidade para aprenderem tudo aquilo que precisam para serem bem-sucedidos na implementação dos seus negócios em Portugal — desde a imigração e vistos à constituição de uma empresa e as leis laborais.

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CMS Rui Pena & Arnaut contrata novos sócios

Miguel Esperança Pina e Rita Gouveia são os dois novos sócios da equipa de resolução de litígios e arbitragem. Juntam-se a Nuno Pena, Joaquim Shearman de Macedo e Lopo Cancella de Abreu.

A CMS Rui Pena & Arnaut acaba de integrar dois novos sócios, na equipa de resolução de litígios e arbitragem. Miguel Esperança Pina e Rita Gouveia juntam-se agora aos sócios Nuno Pena, Joaquim Shearman de Macedo e Lopo Cancella de Abreu.

Para José Luís Arnaut, managing partner da CMS Rui Pena & Arnaut, esta integração reflete o compromisso da sociedade “em assegurar a continuidade de resposta ao exigente nível de serviço que vimos prestando na área contencioso e arbitragem, que tem crescido significativamente”. Os novos sócios encaram a integração nesta equipa “como um desafio profissional da máxima exigência”, dizem, em declarações enviadas à Advocatus.

Miguel Esperança Pina tem um longo percurso como advogado e árbitro a nível nacional e internacional, na área da resolução judicial e extrajudicial de conflitos no âmbito de relações societárias, de contratos financeiros, de distribuição comercial, de prestação de serviços informáticos e de telecomunicações, de farmacêuticas, oil & gas, entre outros.

Rita Gouveia tem uma carreira de 20 anos na área de contencioso e arbitragem, no que respeita a litígios domésticos e internacionais no âmbito de relações societárias, operações de M&A, operações financeiras e bancárias, contratos de distribuição, contratos de prestação de serviços, entre outros.

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Estes portugueses estão a tornar as paredes mais verdes

  • ECO
  • 31 Outubro 2018

Grupo de investigadores em Portugal tenta modificar argamassas convencionais para aumentar a biorecetividade a organismos vivos e transformá-las em substrato para o desenvolvimento de vegetação.

 

Eco fachada num edifício em Londres.

As fachadas verdes no edifícios não são apenas uma moda na arquitetura. Além do efeito estético, estas fachadas permitem compensar as chamadas “ilhas de calor”, com excesso de concentração de betão, alcatrão e solos impermeabilizados. Estas soluções sustentáveis permitem equilibrar a temperatura ao amenizar a radiação solar, além de diminuir a poluição em até 30% e reduzir o barulho externo.

Em Portugal há equipas a tentar aperfeiçoar estas soluções. Um grupo de investigadores, do Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade (ITeCons) da Universidade de Coimbra, está a desenvolver um novo tipo de argamassa, biorecetiva. Ou seja, modificar as argamassas convencionais para aumentar a biorecetividade a organismos vivos e transformá-las em substrato para o desenvolvimento de vegetação, explica o comunicado do consórcio INOV C 2020. Esta é “uma forma de responder ao desafio da construção sustentável”, porque a argamassa com musgos é uma “solução de revestimento verde que otimiza a sustentabilidade ambiental da fachada viva, no que diz respeito à eficiência energética, necessidade de manutenção e de irrigação”.

Esta inovação, no setor da construção sustentável, foi um dos 15 projetos que receberam uma Bolsa de Ignição financiada pelo INOV C 2020, um consórcio formado entre a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico de Coimbra, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Politécnico de Tomar, o Instituto Pedro Nunes, o ITeCons, o SerQ, a ABAP, a Obitec e o TagusValley. Este projeto é cofinanciado pelo Centro 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), que tem subjacente um investimento total de 1,62 milhões de euros, financiado pelo FEDER com 1,38 milhões. Além disso, o seu prazo de execução termina em abril do próximo ano.

“Este novo tipo de argamassa, biorecetiva e propícia ao crescimento de musgos, potencia a conceção de fachadas verdes mais simples, económicas e de baixa manutenção. O desenvolvimento da investigação científica trará vantagens do ponto de vista ambiental e ecológico, como a captação de CO2 e a redução de consumo energético devido ao melhor isolamento térmico dos edifícios, mas também ao nível económico e social, tratando-se de uma solução menos dispendiosa e mais acessível a um maior número de pessoas”, explica Maria Inês Santos, investigadora e porta-voz do projeto, citada no mesmo comunicado.

Diferentes tipos de musgos a utilizar nas fachadas dos prédios.

O projeto vai agora passar por uma fase de “conceção e formulação das argamassas biorecetivas ao crescimento de macroflora pioneira (como por exemplo musgos) e seleção das espécies de musgos mais adequadas”. Depois segue-se a “aplicação em modelos de paredes, fase na qual serão realizados ensaios mecânicos e físicos, bem como a avaliação de parâmetros fisiológicos necessários”.

As Bolsas de Ignição do programa INOV C 2020 foram atribuídas em julho de 2018 a quinze projetos de investigação científica com aplicabilidade comercial. Os projetos representam um investimento total de 150.000 mil euros, com um financiamento FEDER máximo de 8.500 euros por cada bolsa.

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PêQêPê já tem sucessor na Semapa. E não é da família

Vai ser nomeado um novo presidente da Semapa para ocupar o cargo de Pedro Queiroz Pereira e não é da família. O presidente executivo, Castello Branco, reforça poderes.

Pedro Queiroz Pereira desapareceu no passado mês de agosto, deixando em aberto a presidência da Semapa, a holding do grupo que controla a Navigator e a Secil. Menos de três meses depois, a família Queiroz Pereira, que controla 70% da Semapa, já decidiu quem lhe vai suceder à frente da companhia, e não será nenhuma das três filhas, apurou o ECO junto de fontes que conhecem o dossiê. O nome do próximo chairman da companhia será independente, tudo indica estrangeiro, e poderá ser conhecido nas próximas horas. Vai manter-se assim de forma clara a separação entre a função acionista e a função de gestão.

O empresário, o maior industrial português, morreu aos 69 anos, no dia 18 de agosto, no seu iate, estacionado em Ibiza, na sequência de um ataque cardíaco fulminante. Pedro Queiroz Pereira construiu um dos maiores grupos industriais do país, a Semapa, com as posições de controlo da Secil e da Navigator (antiga Portucel), e tratou de acautelar o futuro do grupo, entregando a gestão executiva a profissionais, fora da esfera familiar. A liderança executiva da Navigator ficou nas mãos de Diogo da Silveira e a da Semapa (holding que detém as empresas Secil e Navigator e onde a família assegura 70% do capital), entregue a João Castello Branco. Para si, PQP guardou a presidência do grupo, tendo mesmo este ano decidido alargar o número de membros do conselho de administração de 11 para 14, incluindo assim as três filhas: Filipa, Mafalda e Lua. Com o seu desaparecimento, o grupo estava obrigado a indicar um novo presidente do conselho de administração que não estava ainda preenchido.

De acordo com as informações recolhidas pelo ECO, já é certo que a escolha recaiu um gestor independente da família, mantendo assim o perfil de gestão profissional decidido por PêQêPê. Inicialmente, admitia-se que uma das filhas poderia suceder ao pai naquela função, mas, por entendimento familiar, o caminho decidido foi outro. Das três, Lua Queiroz Pereira tem uma atividade mais próxima da gestão executiva, nomeadamente na Semapa Next, o braço do grupo para as startups, lançado há poucos meses.

A nomeação do novo chairman da Semapa corresponde, também, a um reforço do papel do presidente executivo, o gestor João Castello Branco. Como o ECO escreveu nos dias seguintes ao desaparecimento de PÊQêPê, foi uma escolha pessoal do industrial, ao contrário de outros gestores do grupo, como Diogo da Silveira, que passou o crivo das avaliações de uma empresa de gestão de recursos humanos. Castello Branco tinha, na altura, 55 anos. O dono da Semapa justificou a sua escolha, dizendo que a alteração visava “reforçar a equipa executiva com um quadro de topo de perfil internacional, com uma carreira sólida e experiência em vários setores de atividade”. E, nos últimos anos, com a progressiva diminuição de atividade de Queiroz Pereira, tinha uma autonomia e um poder quase absoluto na gestão do grupo.

As três filhas de PêQêPê, essas, vão manter-se no board da Semapa, Além disso, integram um family office que foi criado há uns anos, mas que não tem nada a ver com a herança que, agora, receberam. “Há um family office (uma Société de Participations Financiéres ou SOPARFI, no Luxemburgo, que é uma sociedade aberta com ações e não um fundo fechado) com alguns anos entre Pedro Queiroz Pereira e as filhas para gerir uma pequena parte dos ativos financeiros da família. Já o principal bolo das participações de Pedro Queiroz Pereira será herdado por cada uma das filhas”, disse, na altura, uma fonte que conhece este processo.

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VdA assessora TAP na investigação da Comissão Europeia à rota Lisboa-Bruxelas

O processo contra a companhia portuguesa durou sete anos. Em causa a suspeita de violação das regras de concorrência no quadro do acordo de 'codeshare'. Foi agora arquivado por falta de provas.

A Comissão Europeia (CE) arquivou ontem um processo aberto em 2011 contra a TAP e a companhia belga Brussels Airlines por suspeita de violação das regras de concorrência no quadro do acordo de ‘codeshare’ — o acordo de partilha de códigos — para a rota Lisboa-Bruxelas. O arquivamento deu-se por falta de provas.

A TAP foi assessorada pela Vieira de Almeida, com uma equipa coordenada pelo sócio Miguel Mendes Pereira e pelas associadas Rita Aleixo Gregório e Cláudia Coutinho da Costa, da área da União Europeia e Concorrência.

Num processo que durou cerca de 7 anos, em outubro de 2016 a CE emitiu uma “comunicação de objeções”, dando conta da sua opinião preliminar, segundo a qual a TAP e a Brussels Airlines teriam violado as regras de concorrência.

A TAP apresentou a sua defesa por escrito e requereu a realização de uma audiência oral, situações assessoradas pela equipa da VdA. Na sequência dos argumentos apresentados na audiência em maio de 2017, a CE decidiu agora arquivar o processo.

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Chairman da Abreu Advogados é a nova presidente da Multilaw

A advogada da Abreu tomará posse em outubro de 2019, sendo a terceira mulher e a primeira portuguesa a assumir a presidência da Multilaw, uma associação independente de escritórios de todo o mundo.

A sócia e presidente do Conselho de Administração da Abreu Advogados, Carmo Sousa Machado, foi nomeada Chair-elect da Multilaw — a Multinational Association of Independent Law Firms –, no passado sábado, durante a reunião anual desta associação em Banguecoque, na Tailândia.

A advogada da Abreu tomará posse em outubro de 2019, sendo a terceira mulher e a primeira portuguesa a assumir a presidência da Multilaw.

Carmo Sousa Machado, que conta com uma experiência de mais de 20 anos, é especialista em direito do trabalho e foi a primeira mulher a tornar-se managing partner de uma sociedade de advogados em Portugal, quando assumiu essa posição na Abreu Advogados, em 2004. Tornou-se também a primeira mulher a ser chairman na advocacia portuguesa em 2017.

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Governo avança com mapeamento para equilibrar preços da luz até 2020

  • Lusa
  • 31 Outubro 2018

Segundo o secretário de Estado das Autarquias Locais, o Governo avançou com um mapeamento para que a distribuição de eletricidade, enquanto serviço público, seja mais sustentável.

O fornecimento de eletricidade por algumas autarquias pode criar dificuldades ao nível dos preços, o que justifica um mapeamento para uma “exploração equilibrada”, afirmou esta quarta-feira o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel.

Em declarações à agência Lusa, em Coimbra, Carlos Miguel realçou que “é necessária uma maior escala para a exploração da rede elétrica” de baixa tensão.

“Temos perfeita consciência de que a exploração municipal da mesma é algo que cria uma série de problemas”, disse, ressalvando que esta situação “nunca se porá nos grandes centros” urbanos, mas afetará sobretudo os pequenos municípios do Interior.

Carlos Miguel falava após ter participado na abertura das Jornadas de Internalização dos Serviços Públicos Municipais em Portugal e Espanha, uma iniciativa do Centro de Estudos de Direito Público e Regulação (Cedipre) da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

O Governo avançou com “um mapeamento que aglomera municípios em áreas que são superiores” ao território da generalidade das comunidades intermunicipais (CIM), para que a distribuição de eletricidade, enquanto serviço público, seja mais sustentável.

“Temos zonas de Portugal que, se não forem exploradas em conjunto com outras, dificilmente temos alguém que forneça energia elétrica para lá, ou a fornecerá a custos insuportáveis para as pessoas”, sublinhou o secretário de Estado das Autarquias Locais.

Estão quase a terminar os contratos de concessão de 20 anos que as autarquias firmaram com a EDP, para a distribuição de energia a famílias e empresas, e os municípios passam a poder explorar a rede diretamente ou a lançar, em 2019, concursos para novas concessões.

Com a agregação de concelhos através do mapeamento, que está em fase de discussão pública, o Governo quer “garantir que essa exploração possa ter preços comportáveis” para os consumidores.

“Vamos aguardar a reação dos municípios”, referiu Carlos Miguel, frisando que, “qualquer autarca, aquilo que pretende é ter um bom serviço de eletricidade no seu território a preços comportáveis”.

Por outro lado, “também se exige que esse serviço seja um serviço igualitário para todas as pessoas e para todo o território, para não existirem no Interior preços diferentes do litoral”.

Com o fim das concessões da eletricidade à EDP, “surgem sérias preocupações”, admitiu Carlos Miguel na abertura dos trabalhos, com uma intervenção subordinada ao tema “Diálogo entre remunicipalização e descentralização”.

Cabe ao Governo assegurar que o fornecimento de energia elétrica “é um serviço público, universal e de preço igual”, salientou.

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Monese, a fintech que permite abrir uma conta em 120 segundos, entra em Portugal. E está a contratar

Startup permite criar uma conta em menos de 120 segundos e apenas a partir do smartphone. Escolheu Portugal para abrir terceiro escritório.

Transferência via Monese.D.R.

A Monese, serviço financeiro global em mobile, prepara-se para entrar em Portugal e contratar equipa no país, anunciou esta quarta-feira a fintech, uma das maiores e mais mediáticas na Europa.

A empresa acaba de abrir um escritório em Lisboa — o terceiro da empresa em todo o mundo, depois de Tallinn e de Londres — e, na razão da escolha da capital portuguesa esteve o papel da cidade na Europa.

“A abertura de um escritório em Lisboa representa mais um passo na nossa expansão internacional, sendo uma cidade europeia de topo no que diz respeito à tecnologia e com imenso potencial de atrair, recrutar e trabalhar com os melhores talentos. O novo escritório irá trabalhar de forma integrada para continuarmos a disponibilizar um produto de qualidade, credível, popular e seguro, e oferecendo uma experiência única para os nossos clientes”, afirma Norris Koppel, CEO da empresa.

Fundada em 2013, a Monese desenvolveu uma tecnologia que permite criar uma conta bancária digital em menos de 120 segundos e, usando apenas um smartphone. As contas são correntes e totalmente mobile, e estão disponíveis em 20 países europeus. Com mais de 600 mil utilizadores registados, 75% dos fundos relativos a pagamentos salariais, a Monese é dos serviços financeiros mais populares no Reino Unido e em toda a Europa, e conta com 2.000 novos registos por dia e com três mil milhões de dólares movimentados por ano.

Já em 2016, a Monese recebeu o prémio de Melhor Challenger-Bank nos European Fintech Awards, e financiamento de 1,1 milhões de euros da Comissão Europeia para pesquisa e inovação. Mais recentemente, fechou uma ronda de financiamento Series B de 60 milhões de dólares.

Norris Koppel, CEO da Monese.Ben Gold

Com a entrada em Portugal, a Monese quer também contratar pelo menos 25 pessoas para as áreas comercial e de desenvolvimento de software, adianta a empresa em comunicado. Também para a abertura do novo escritório em Lisboa, a Monese decidiu contratar Carla Batista, que durante 14 anos trabalhou na Visa Europe e que foi nomeada Operations Manager da fintech. “Estamos sempre à procura dos melhores talentos”, garante o CEO da empresa, citado em comunicado.

Fundada em 2013 por Norris Koppel, a startup é uma das mais prometedoras e com crescimento mais rápido na área fintech, na Europa, estando disponível em 20 países europeus e em 11 línguas. Para usar a app, o utilizador precisa apenas de registar-se tirando uma fotografia a um documento de identificação e fazendo um vídeo. A partir daí, passará a ter uma conta bancária que, através de um cartão de débito contactless, permite efetuar pagamentos e transferências, receber dinheiro e quaisquer outros tipos de movimentação bancária.

A tecnologia desenvolvida pela empresa inclui ainda soluções de machine learning que permitem identificar clientes de maneira mais fácil, garantindo que os utilizadores podem abrir uma conta sem comprovativo de morada ou um montante mínimo.

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Wall Street acelera. Facebook sobe mais de 5% depois de lucros

Os resultados apresentados pelas empresas antes da abertura dos mercados, nomeadamente os da rede social, surpreenderam pela positiva. O Nasdaq brilha.

Na última sessão deste mês, que tem sido difícil para as bolsas norte-americanas, os índices celebram. Os resultados apresentados pelas empresas antes da abertura dos mercados, nomeadamente os do Facebook, estão a animar a negociação dos setor tecnológico, levando o Nasdaq a brilhar.

O Nasdaq ganha 1,61% para os 7.276,62 pontos, com o Facebook a impulsionar o índice. Os títulos da empresa liderada por Mark Zuckerberg somam 5,81% para os 154,72 dólares, depois de apresentar uma subida nos lucros de 9% para 5,14 mil milhões de dólares. Os resultados do terceiro trimestre fiscal não fugiram muito ao que era esperado, apesar das receitas ficarem ligeiramente abaixo das expectativas dos analistas.

Nas tecnológicas, também a Apple valoriza 1,83% para os 217,20 dólares, depois de anunciar uma nova linha de produtos na passada terça-feira, e a Amazon, que soma 4,15% para os 1.593,88 dólares.

Entre as empresas que apresentaram resultados animadores encontra-se a General Motors, cujas ações sobem 6,53% para os 35,73 dólares, e a Yum Brands, grupo que detém a Pizza Hut, o Taco Bell e o KFC, que valoriza 2,15% para os 88,32 dólares.

Com estes registos, o índice de referência S&P 500 arranca a sessão a subir 0,86% para os 2.705,60 pontos e o industrial Dow Jones a somar 0,54% para os 25.008,82 pontos.

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Quando o blockchain faz o seu pitch no meio do Tejo

  • ECO
  • 31 Outubro 2018

UTRUST, Bright Pixel e Tron juntam-se para um evento em pleno Tejo. A ideia? Aproveitar o Web Summit para festejar e avaliar o pitch de dez startups.

A viagem começa às 17h00 de dia 8 de novembro, primeiro dia completo de Web Summit. Um pitch em pleno Tejo, com vista sobre a cidade de Lisboa e a tecnologia de blockchain em destaque pode ser a oportunidade ideal para dez startups com soluções ligadas a esta tecnologia poderem apresentar as suas ideias a mentores e potenciais investidores. Foi essa convicção que levou a UTRUST, a Bright Pixel e a Tron a juntarem-se para organizarem o “Barco da Blockchain”, que sai da Marina do Parque das Nações à hora marcada.

A bordo estarão uma dezena de startups selecionadas, que poderão apresentar os seus projetos a players do setor.

“O número de projetos que surgem com soluções inovadoras em blockchain é cada vez maior, contudo os momentos de contacto e networking entre as entidades do setor ainda são escassos”, diz a organização.

“Assim, e potenciando a presença de grandes players em Portugal, quisemos proporcionar este momento e dar a oportunidade a novos projetos de serem reconhecidos e, quem sabe, apoiados pela comunidade”, explica.

As candidaturas para a sessão de pitch estão abertas até 6 de novembro e podem ser feitas aqui.

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