A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Luís Máximo dos Santos, vice-governador do Banco de Portugal, atribui à queda dos salários e ao “hiperdesenvolvimento” da banca a responsabilidade pela expansão dos níveis do crédito ao consumo.

A agência vê sinais de aproximação de eleições na proposta de Orçamento do Estado para 2019, mas diz que documento mostra um “forte compromisso de consolidação” das contas públicas.

Os portugueses vão ter três meses para poder entregar o IRS. Os contribuintes vão ter até 30 de junho para entregar a sua declaração de imposto, o que vai descongestionar o sistema mas também vai alongar o prazo de reembolso do IRS até setembro, um mês antes das legislativas.

O Governo italiano já disse que não vai alterar os seus planos orçamentais, apesar dos avisos de Bruxelas. Porém, o presidente do Eurogrupo acredita numa acordo entre as partes.

A residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa está disponível para alojamento local num site de reservas turísticas.

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ERSE propõe que produtores de energia com remuneração garantida suportem desvios

  • Lusa
  • 22 Outubro 2018

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos diz que os produtores de energia com remuneração garantida estão “tendencialmente sobrecompensados”, e propõe que suportem os custos dos desvios.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) concluiu que os produtores de energia em regime especial com remuneração garantida estão “tendencialmente sobrecompensados” e propõe que passem a suportar os custos dos respetivos desvios.

“A ERSE propõe que os produtores em regime especial com remuneração garantida suportem os custos dos respetivos desvios”, lê-se nas conclusões do estudo “Instrumentos para a participação da Oferta e da Procura na Gestão do Sistema Elétrico Nacional (SEN)”, hoje divulgado pelo regulador.

Segundo sustenta, “esta proposta justifica-se quer de forma a introduzir um incentivo objetivo a que haja uma melhoria da sua operação (que tem reflexo na ocorrência de desvios), quer por uma questão de igualdade de tratamento entre estes produtores e os que operam em mercado (desde início da sua atividade ou porque cessou a tarifa garantida), quer ainda por questões de harmonização com Espanha no âmbito do mercado ibérico”.

De acordo com as conclusões do estudo da ERSE, os produtores de energia com remuneração garantida estão “tendencialmente sobrecompensados”, enquanto os que operam em regime de mercado estão “tendencialmente sub-remunerados”.

Conforme explica, “os produtores com remuneração garantida ou enquadrada por um mecanismo legal ou regulatório apresentam genericamente valores da Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) superiores aos respetivos Custos Médios Ponderados de Capital (WACC – Weighted Average Cost of Capital, na sua terminologia inglesa), ou, quando muito, valores aproximados”.

Pelo contrário, os produtores em regime de mercado encontram-se “tendencialmente sub-remunerados”, tendo a ERSE concluído pela “existência de um ‘desincentivo’ à própria operação no caso das tecnologias térmicas, na medida em que observam TIR inferiores aos correspondentes WACC”. “Para os restantes casos – centrais hídricas em mercado ou solares fotovoltaicas – os valores de TIR e WACC estão relativamente alinhados”, acrescenta.

Segundo a ERSE, o estudo evidenciou também que “alguns dos instrumentos atualmente em vigor têm sobreposições nos objetivos e nos resultados, o que pode concorrer para a eventual existência de sobrecompensações”.

Outra das conclusões foi que, apesar de se dever manter como “orientação global” um modelo harmonizado à escala da União Europeia, a concretização dos objetivos de política “deve integrar uma abordagem que não esqueça as especificidades nacionais ou regionais que não se podem evitar”.

Neste contexto, o regulador propõe a transferência da obrigação de previsões da Produção em Regime especial (PRE) do Comercializador de Último Recurso (CUR) para o Operador da Rede de Transporte (ORT) – ou seja, a REN – argumentando que, “com o progressivo decréscimo do volume de PRE com tarifa garantida e com a entrada de produtores renováveis diretamente para mercado, importa, numa primeira fase, densificar a experiência de previsão por entidade terceira que tenha abrangência de informação e atue de forma independente em relação aos agentes em mercado”.

Ainda recomendado é o “fim da exclusividade da aquisição da PRE com remuneração garantida pelo comercializador de último recurso”, considerando o regulador que, atualmente, o CUR “atua como um agregador regulado e monopolista”, o que “pode dificultar o aparecimento de outras entidades a atuar como agregadores em regime de mercado (por exemplo, comercializadores) com dimensão crítica suficiente para que a respetiva operação seja comercialmente justificável”.

Conforme sustenta, para o sistema elétrico nacional esta evolução teria como “principais aspetos positivos” a harmonização com o mercado espanhol, com o qual Portugal se encontra “fortemente integrado” ao nível do mercado grossista, e a promoção faseada da atividade de agregação e representação, “o que permitiria que mais comercializadores e de forma mais preparada pudessem estruturar esta atividade para o conjunto de produtores que, finda a tarifa garantida, estejam integrados numa pura operação de mercado”.

Outro aspeto positivo seria a indução de “concorrência ao nível da previsão e gestão dos níveis de desvios, o que concorreria para um potencial ganho de eficiência neste plano”.

No estudo, o regulador do mercado energético defende ainda a “implementação de um mecanismo regulado competitivo de venda de garantias de origem (mercado verde)”, uma solução que “visa responder à procura crescente, nomeadamente por parte dos comercializadores em regime de mercado, contribuindo para reduzir o sobrecusto da PRE com remuneração garantida”.

O “tratamento do regime de interruptibilidade no consumo no mesmo quadro conceptual dos mecanismos de mercado existentes para outros instrumentos” é outra das recomendações da ERSE, segundo a qual “o regime de interruptibilidade tem evidentes similitudes com outros instrumentos de gestão do sistema elétrico e deve, no espírito das regras europeias, ser orientado por regras de mercado”.

“Havendo já um procedimento com características semelhantes para a reserva de segurança do SEM [Sistema Elétrico Nacional], parecer haver sentido em que o mesmo mecanismo (isto é, procedimento de leilão e regras gerais) se possa utilizar para a atribuição do serviço de interruptibilidade, permitindo-se, simultaneamente, evitar a consignação da mesma capacidade a dois produtos similares e fomentar a liquidez do mecanismo, ainda que com dois produtos distintos”, refere.

A concretização da figura do facilitador de mercado, “já prevista na legislação”, e da figura do agregador, “enquanto entidade prestadora de serviços ao sistema, em nome dos consumidores ou pequenos produtores, à margem do fornecimento de energia elétrica”, são outras das indicações constantes do estudo da ERSE.

(Notícia atualizada às 17h54 com correção da Lusa no primeiro parágrafo)

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Cavaco acusa Costa de “empurrar para a frente” problemas de fundo da economia

  • Lusa
  • 22 Outubro 2018

O antigo Presidente escreve no segundo volume do seu livro de memórias, que é apresentado na quarta-feira, que ficou convicto, em 2015, de que António Costa era "mestre em gerir a conjuntura política.

A mestria com que o primeiro-ministro gere a conjuntura política e “empurra para a frente” os problemas da economia convenceram há dois anos o antigo Presidente da República Cavaco Silva de que António Costa completaria a legislatura.

“Poucos meses depois de terminar o meu mandato, ganhei a convicção de que o primeiro-ministro, com a cumplicidade do PCP e do BE, era mestre em gerir a conjuntura política, em capitalizar a aparência de paz social e em empurrar para a frente os problemas de fundo da economia portuguesa: a não ser que algo de muito extraordinário acontecesse, o seu Governo completaria a legislatura”, escreve Cavaco Silva no segundo volume do livro “Quintas-feiras e outros dias”.

No livro, que será apresentado publicamente na quarta-feira, em Lisboa, Cavaco Silva fala da formação da geringonça e dos primeiros meses do Governo liderado por António Costa, depois da vitória minoritária da coligação PSD/CDS-PP nas eleições de 4 de outubro de 2015.

“Na sexta-feira, 9 de outubro, de 2015, fiquei convicto de que António Costa estava a negociar com o PCP e o BE a formação de um Governo por ele presidido”, refere o antigo chefe de Estado. Nas semanas seguintes multiplicaram-se os encontros, reuniões e audiências em Belém, com o líder do PSD, Passos Coelho, a propor ao PS que integrasse um executivo de coligação PSD/PS/CDS-PP.

O consenso, contudo, nunca foi alcançado e Cavaco Silva deu posse ao governo minoritário liderado por Passos Coelho, que cairia em 10 de novembro, depois do chumbo do programa do Governo no Parlamento. Nesse mesmo dia, em “cerimónias algo clandestinas, envergonhadas, sem a presença de comunicação social e sem dignidade”, António Costa assinou com os líderes do PCP, BE e Os Verdes, os “partidos da esquerda radical”, três documentos bilaterais para a viabilização de um Governo do PS.

No dia 24 de novembro de 2015, depois de ter exigido a António Costa a clarificação formal e por escrito de algumas questões que estavam omissas nos documentos subscritos com PCP, BE e Os Verdes, Cavaco Silva comunicou ao secretário-geral socialista que iria indicá-lo para primeiro-ministro.

“No final da reunião, com ar satisfeito e descontraído, António Costa disse que se sentia honrado por receber a incumbência de formar Governo. Tinha conseguido o seu objetivo”, escreve Cavaco Silva.

Sobre os nomes apresentados por António Costa para integrar o Governo, o antigo Presidente da República confessa ter tido reservas em relação ao novo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, já que tinha informações que o apontavam como “uma pessoa difícil, desagradável no trato e de linguagem um pouco agressiva”, o que o levava a recear “dificuldades nas suas relações com as chefias militares e em reconhecer devidamente a especificidade da condição militar”.

Em 26 de novembro chegou “ao fim o parto de um Governo de rutura com a tradição de quarenta anos de democracia”, diz Cavaco Silva, que exerceu o cargo de Presidente da República entre 2006 e 2016. “Estava, e estou, absolutamente convencido de que, como Presidente da República, segui os procedimentos que melhor defendiam, naquele tempo e no futuro, o superior interesse nacional”, garante o antigo chefe de Estado.

Sobre os 105 dias em que coabitou com o Governo da geringonça, Cavaco Silva confessa ter sido um tempo demasiado curto para ficar com um bom conhecimento da personalidade de António Costa. “Retive a ideia de que era um homem pessoalmente simpático e bem-disposto, de sorriso fácil. Um hábil profissional da política, um artista da arte de nunca dizer não aos pedidos que lhe eram apresentados. Uma habilidade patente na sua política de equilíbrio entre a satisfação dos interesses do PCP e do BE e as exigências de disciplina orçamental da Comissão Europeia”, escreve.

António Costa, acrescenta, perante os problemas complexos e graves mantém “uma atitude descontraída, sem revelar grande preocupação, como se tudo fossem meras trivialidades”.

“Os problemas acabariam por se resolver com o passar do tempo e não perturbavam o gosto que sentia em ser primeiro-ministro”, acrescenta, confessando que em relação à ação do Governo tinha em 2016 “sérias preocupações quanto ao futuro do país”.

Contudo, ao longo do ano a situação do país foi melhorando, com o Governo a ter uma “aceitação cordata” às mudanças impostas pela Comissão Europeia à política orçamental.

A essa “rendição da ideologia perante a realidade” juntou-se a perceção de que o PCP, “para consolar os militantes, poderia criticar em público a política económica e financeira do Governo, mas não poria em causa a estabilidade governativa, neutralizando, assim, a ação dos sindicatos” e “o BE, por seu turno, estava deliciado com o usufruto do naco de poder que lhe cabia”.

“A ostensiva retórica do ‘virar a página da austeridade’ permitiu iludir durante algum tempo, mas não todo”, argumenta Cavaco Silva, notando a ausência de investimento público, o crescimento da carga fiscal ou o recurso às cativações.

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Centeno confiante num acordo entre Roma e Bruxelas. Destaca postura “construtiva” dos italianos

Governo italiano já disse que não vai alterar os seus planos orçamentais, apesar dos avisos de Bruxelas. Porém, o presidente do Eurogrupo acredita numa acordo entre as partes.

O presidente do Eurogrupo está confiante num acordo entre a Comissão Europeia e o Governo italiano em relação ao Orçamento do Estado para 2019. Roma disse esta segunda-feira que não vai mexer na sua proposta, apesar dos avisos de Bruxelas. Mário Centeno vê sinais “muito positivos” entre as duas partes, salientando a postura “construtiva” dos italianos.

Na resposta enviada à Comissão Europeia, que avisou na semana passada que o Orçamento italiano tinha propostas “sem precedentes na União Europeia”, o Governo de Itália disse que vai manter os planos orçamentais tais como foram apresentados, desafiando as autoridades de Bruxelas, mas comprometeu-se a não agravar o défice nos próximos anos.

Para o presidente do Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças da Zona Euro, a resposta italiana à carta de aviso de Bruxelas foi “construtiva” e está por isso otimista em relação ao desfecho desta crise que tem afetado a confiança dos investidores. Bruxelas e Roma vão chegar a um entendimento? “É isso que espero”, afirmou Mário Centeno à Reuters.

O ministro da Economia italiano sublinhou na carta endereçada à Comissão Europeia que as propostas do Orçamento do Estado são necessárias para a retoma económica da terceira maior economia da moeda única. Frisou que os seus planos “não vão colocar em risco a estabilidade financeira de Itália ou de outros países da União Europeia.

O governo de coligação, que inclui o populista Movimento Cinco Estrelas e a nacionalista Liga, enviou na passada segunda-feira para Bruxelas um plano orçamental que prevê um défice de 2,4% do PIB para 2019.

O documento inclui 37 mil milhões de euros de despesas extras e uma redução de impostos, o que deverá elevar o défice a 22 mil milhões de euros — três vezes superior ao assumido pelo anterior executivo. A Itália apresenta também a segunda maior dívida da Europa, cerca de 130% do PIB.

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The Indy House, o novo conceito do The Independente Collective

Grupo português inaugura novo conceito de hospitalidade criativa num palacete junto ao Largo do Intendente. Além de quartos, pela primeira vez a empresa cria um espaço com apartamentos.

The Indy, o novo projeto de alojamento do The Independent Collective.D.R.

O Palácio da Bombarda, perto do Largo do Intendente, em Lisboa, ganhou nova vida em agosto. Mas só agora a inauguração aconteceu. O grupo The Independente Collective, dono de projetos como o The Independent Hostel & Suites, o restaurante The Decadente Restaurant & Bar e do The Insólito, entre outros, acaba de abrir novo projeto em pleno centro de Lisboa.

Este ano continua a ser tempo de estreias para o grupo português e, depois da chegada ao norte, com a abertura do The House of Sandeman Hostel & Suites em parceria com a Sogrape, instalou junto ao Largo do Intendente um projeto de “hospitalidade criativa” com vários tipos de alojamento.

O edifício integra 34 quartos com cozinhas equipadas em todos os pisos. Mas a grande novidade relativamente a projetos anteriores é a opção de alojamento em apartamentos, de tipologias T1 a T2.

O palacete conta ainda com salas comuns e espaços exteriores e decoração vintage. “O The Indy House surge de uma vontade de criar um projeto de hospitalidade continuamente inovadora como resposta à procura crescente de experiências com forte ênfase na vida local. O Intendente foi um passo óbvio, pois sempre nos identificámos com a Lisboa mais local, independente e alternativa, e o Intendente é sem dúvida um dos bairros que mais invoca esses princípios neste momento”, esclarece Duarte D’eça Leal, cofundador do grupo.

No mesmo espaço, a empresa criou o The Favela — disponível para eventos a partir de outubro –, um pátio que servirá para a realização de eventos privados e personalizáveis, com capacidade máxima para 100 pessoas.

Mas o grupo The Independente Collective não quer ficar por aqui. Nos planos da empresa está a continuação do crescimento. “Temos abertura prevista para duas novas unidades e outros projetos em linha até 2020, em diversas zonas do país. É importante para nós consolidarmos este crescimento e conseguir afirmar a nossa marca no panorama nacional enquanto uma referência de hospitalidade criativa.”

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Energia pressiona Lisboa. Bolsa segue quedas da Europa

A bolsa nacional encerrou em queda, contrariando a tendência de abertura. A pressionar Lisboa estiveram as cotadas da energia e ainda a Jerónimo Martins.

Depois de uma abertura positiva, a bolsa nacional encerrou em queda, acompanhando o cenário que se vive no resto da Europa. A pressionar o principal índice bolsista nacional estiveram as cotadas do setor energético e ainda Jerónimo Martins, com as papeleiras e o BCE a impedirem uma maior queda do PSI-20.

O PSI-20 fechou a perder 0,14% para 5.019,07 pontos, naquela que é a segunda sessão consecutiva no vermelho. Nas restantes praças europeias o cenário foi semelhante, com o Stoxx 600 a recuar 0,23% para 360,42 pontos. Também o italiano FTSE MIB desvalorizou 0,54% para 18.977,96 pontos e o espanhol Ibex 35 perdeu 0,88% para 8.812,9 pontos.

Das 18 cotadas nacionais, 11 encerraram com perdas e sete a valorizar. A pressionar o índice bolsista nacional estiveram os títulos do setor energético, com destaque para a EDP que recuou 0,76% para 3,145 euros e para a EDP Renováveis que desvalorizou 0,67% para 8,10 euros. Também a REN encerrou no vermelho, com os títulos a perderem 0,17% para 2,356 euros.

Ainda nas quedas esteve a Jerónimo Martins, que desceu 1,18% para 11,315 euros e os CTT que recuaram 0,63% para 3,18 euros.

A impedir uma maior perda da bolsa de Lisboa estiveram as papeleiras, com a Navigator a subir 0,98% para 4,142 euros, representando a maior subida desta sessão, e ainda a Altri que cresceu 0,54% para 7,44 euros.

Também o BCP se manteve no verde, com os títulos a valorizarem 0,49% para 0,2251 euros e a Galp Energia, que subiu 0,22% para 15,675 euros, no dia em que o barril de Brent está a cotar nos 79,74 dólares.

(Notícia atualizada às 16h53 com novas cotações)

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Portuguesa Aptoide ganha processo contra a gigante Google

Depois de ter apresentado queixa contra a tecnológica em 2014, a startup portuguesa vê os tribunais portugueses darem-lhe razão.

Numa luta entre David e Golias, foi David o vencedor. Na vida real, a empresa portuguesa Aptoide levou a melhor sobre a Google, depois de ter apresentado queixa contra a gigante tecnológica, acusando-a de concorrência desleal no mercado das aplicações para Android. Os tribunais portugueses deram razão à startup e, nas próximas semanas, a Aptoide prepara-se para exigir à gigante norte-americana uma indemnização, avança a Reuters.

Foi há quatro anos que a loja de aplicações nacional apresentou uma queixa à Comissão Europeia contra a Google, explicando que esta estava a “minar sistematicamente” a ligação entre a Aptoide e os seus utilizadores, nomeadamente através da suspensão da app da Google Play Store, lê-se no blog da startup.

Agora, os tribunais portugueses decidiram esta segunda-feira a favor da Aptoide, decretando que a Google vai ter que impedir a remoção da aplicação da Google Play Store. A startup vai exigir à gigante tecnológica uma indeminização pelos danos causados, que incluem ainda a perda de mais de dois milhões de utilizadores.

“Para nós isto é uma vitória decisiva. A Google tem sido um concorrente feroz, abusando da sua posição dominante no Android para eliminar os concorrentes da App Store. A inovação é a razão da nossa base de 200 milhões de utilizadores”, refere Paulo Trezentos

“A decisão do tribunal é um sinal para as startups de todo o mundo: se tivermos a razão do nosso lado, não podemos ter medo de desafiar a Google“, diz o CEO da Aptoide, citado pela Reuters.

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Bloco quer conhecer lista completa dos imóveis concessionados pela Câmara de Lisboa

É "injustificável que, num momento de crise na habitação e alojamento para estudantes, existam concessões de imóveis públicos para turismo", considera o Bloco.

Depois de ter sido conhecido que a antiga residência do presidente da Câmara Municipal de Lisboa está agora disponível para alojamento local, o Bloco de Esquerda quer conhecer a lista completa de imóveis públicos que estão concessionados pela câmara a terceiros.

“O Bloco quer saber que imóveis públicos estão concessionados pela CML, qual o prazo das concessões e sob que condições. Consideramos injustificável que, num momento de crise na habitação e alojamento para estudantes, existam concessões de imóveis públicos para turismo“, pode ler-se em comunicado enviado, esta tarde, às redações.

Os bloquistas querem ainda saber se a CML tem conhecimento da publicitação do anúncio desta casa na plataforma Booking, bem como qual o valor investido até à data pelo concessionário na reabilitação dos espaços previstos no contrato e qual a data prevista para a abertura dos restantes espaços. Vão ainda questionar o executivo da câmara se a instalação de unidades hoteleiras e equivalentes interfere na preservação do parque de Monsanto.

No centro da discussão está uma casa no parque de Monsanto, que chegou a servir de residência de Pedro Santana Lopes, quando este foi presidente da Câmara de Lisboa, bem como de António Costa. Contudo, em 2014, a autarquia aprovou uma proposta para lançar um concurso público para concessionar uma área delimitada da Quinta da Pimenteira, o Moinho do Penedo e duas casas de função (onde se inclui esta antiga residência do presidente da câmara), todas em Monsanto.

Aquela que agora é denominada de Casa do Presidente Villa foi concessionada à empresa MCO II, que paga pagou 3,76 milhões de euros pela reabilitação de todos os edifícios concessionados. Para além desse montante, a MCO II paga à Câmara de Lisboa uma renda de 2.600 euros por mês, mais IVA, durante os 25 anos previstos no contrato. De acordo com a informação disponibilizada no portal Booking, uma noite nesta casa custa 1.117 euros.

Confrontado com esta questão, o atual presidente da Câmara de Lisboa, que nunca morou no imóvel em causa, desvaloriza o assunto. “O presidente da câmara não tem residência oficial, esse é um nome histórico que ficou atribuído a um edifício no parque de Monsanto, que há largos anos não tem esse estatuto. A lei, aliás, não o permite”, referiu Fernando Medina, em declarações transmitidas pela RTP 3.

“Terminado o prazo da concessão, todo o património, já reabilitado, permanecerá propriedade do Município e Lisboa, que não quis abdicar desse património”, detalhou, entretanto, a Câmara de Lisboa, em comunicado divulgado esta tarde.

Notícia atualizada às 16h58 com esclarecimento da Câmara Municipal de Lisboa.

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Subida do crédito ao consumo? A culpa está na queda dos salários e no “hiperdesenvolvimento” da banca

Luís Máximo dos Santos atribui à queda dos salários e ao "hiperdesenvolvimento" da banca a responsabilidade pela expansão dos níveis do crédito ao consumo.

Têm sido muitos os alertas sobre os riscos associados ao recurso ao crédito ao consumo. Mais uma voz se juntou ao coro das críticas. Desta vez, o vice-governador do Banco de Portugal, Luís Máximo dos Santos, que lança “farpas” ao atribuir à queda dos salários, mas também ao “hiperdesenvolvimento” da banca, a responsabilidade pela expansão dos níveis do crédito ao consumo.

“Na verdade, o desenvolvimento e a expansão do crédito ao consumo são consequência direta de poderosas tendências, em especial a estagnação ou a redução dos salários, a queda da poupança e o hiperdesenvolvimento do setor financeiro”, disse Luís máximo dos Santos na intervenção de abertura da Conferência Anual da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC).

A este propósito diz ainda que “nada há de intrinsecamente condenável no recurso ao crédito ao consumo”, salientando que “pelo contrário, o crédito ao consumo corresponde há muito a uma necessidade económica e social”. Para logo de seguida dar o que poderá ser interpretado como uma crítica ao setor financeiro.

“O que não deve nem pode acontecer é a concessão de crédito de modo irresponsável, desrespeitando os direitos dos consumidores, com o propósito de tirar proveito económico conjuntural das fragilidades e insuficiências de conhecimentos dos clientes bancários“, diz Luís Máximo dos Santos.

O responsável do banco central português explica que o crédito ao consumo está indissociavelmente ligado a um modelo de sociedade que coloca o consumo como valor central, falando numa “sociedade do crédito” que “é um fenómeno que está presente, ainda que em graus diferentes, em todos os países com sistemas financeiros desenvolvidos”.

Máximo dos Santos fala ainda em “juízos morais” que emergem no debate público “quando as coisas correm mal e o paraíso prometido e procurado se torna um pesadelo”, acrescentando que estes são “em regra, juízos superficiais“, pois não levam em devida conta as “causas profundas que alimentam o endividamento e acabam – voluntária ou involuntariamente – por desviar a atenção das verdadeiras raízes da questão“.

A chamada de atenção do vice-governador do Banco de Portugal surge numa altura em que a concessão de crédito às famílias e, em particular para consumo, continua a crescer apesar da tentativa do banco central português em impor um travão a essa escalada. No início de julho entraram em vigor três tipos de recomendações aos bancos por parte do banco central português, com vista a limitar os critérios para a sua concessão e assim prevenir situações de sobreendividamento das famílias.

Contudo, pelo menos para já, estas não parecem estar ainda a ter o efeito desejado. No que respeita ao crédito ao consumo em específico, os últimos dados disponíveis mostram que os bancos e as financeiras concederam mais de 600 milhões de euros às famílias portuguesas, em agosto. Trata-se de um aumento tanto face ao mês anterior, quando entrou em vigor o travão do Banco de Portugal, mas também um crescimento acentuado face ao valor financiado no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano são já quase cinco mil milhões de euros em empréstimos ao consumo.

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Taxa turística de Vila Nova de Gaia entra em vigor em dezembro

  • Lusa
  • 22 Outubro 2018

A Taxa de Cidade de Vila Nova de Gaia, que entra em vigor em dezembro, será de dois euros por dormida na época alta, de 1 de abril a 30 de setembro, e metade na época baixa.

A Taxa de Cidade de Vila Nova de Gaia, comummente conhecida como taxa turística, entra em vigor em dezembro, confirmou esta segunda-feira fonte da Câmara deste concelho do distrito do Porto.

Em causa está uma taxa de dois euros por dormida na época alta, ou seja, de 1 de abril a 30 de setembro, e metade na época baixa, o que corresponde ao período entre 1 de outubro e 31 de março.

Depois do relatório final sobre a “Taxa de Cidade de Vila Nova de Gaia” ter sido aprovado por unanimidade em reunião camarária, a 3 de setembro, o regulamento sobre este imposto foi publicado em Diário da República (DR) nesta segunda-feira.

Na publicação lê-se que a “taxa de dormida é devida pelas dormidas remuneradas, por hóspede, com idade igual ou superior a 16 anos, e por noite, até a um máximo de sete noites seguidas por pessoa e por estadia em empreendimentos turísticos ou estabelecimentos de alojamento local, situados no concelho de Vila Nova de Gaia”.

Assim, “a taxa de cidade é aplicada a todos os hóspedes referidos no número anterior, independentemente do seu local de residência e modalidade da respetiva reserva presencial, analógica ou digital”.

Estão isentos do pagamento desta taxa hóspedes cuja estadia seja motivada por tratamentos médicos, estendendo-se esta não sujeição a um acompanhante, bem como a pessoas que apresentem qualquer incapacidade igual ou superior a 60%.

Também está prevista uma isenção de 50% para pessoas ou grupos que atestarem estar a visitar a cidade por atividades profissionais, académicas, sociais, desportivas, culturais, ou outras não predominantemente turísticas.

A propósito desta taxa, em declarações à agência Lusa a 3 de setembro, o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, considerou ser “inegável que o crescimento do turismo no concelho e na região acarreta enormes benefícios para a economia”.

Mas o autarca faz notar que “não deixa, também, de ser verdade que o impacto desse crescimento do número de pessoas que visitam o concelho causa também alguns impactos menos positivos nas cidades”.

“Por isso, e por forma a minorar esta ‘pegada ecológica’, mais evidente no verão, decidimos avançar com esta taxa de cidade, também ela sazonal. Um valor que é simbólico para os turistas, mas que contribuirá para que o município invista, por exemplo, em atividades relacionadas com o turismo ou no apoio que é dado aos turistas, na sua segurança, etc., mas também na manutenção e reabilitação urbanística, territorial e patrimonial do espaço público”, referiu Eduardo Vítor Rodrigues.

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Subida do Imposto de Selo é “medida disfarçada de moralização”, diz Lobo Xavier

  • Lusa
  • 22 Outubro 2018

O fiscalista António Lobo Xavier defende que o aumento do Imposto de Selo no crédito ao consumo previsto no Orçamento do Estado tem como objetivo aumentar as receitas do Estado.

O aumento do Imposto do Selo no crédito ao consumo previsto no Orçamento do Estado para 2019 “é uma medida disfarçada de moralização” que tem como objetivo aumentar as receitas do Estado, defendeu esta segunda-feira o fiscalista António Lobo Xavier.

“É uma medida disfarçada de moralização ou de moderação do crédito na economia, é verdadeiramente uma medida para obter mais receitas para os aumentos de despesas que se querem fazer”, afirmou o advogado e ex-deputado do CDS-PP.

Lobo Xavier falava, em Lisboa, à margem da conferência “As novas tendências do crédito especializado: regulação e inovação e o Orçamento do Estado” organizada pela Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC).

Segundo disse, a subida do Imposto do Selo no crédito ao consumo surge “à boleia de preocupações dos reguladores” e significará uma receita adicional entre 107 a 110 milhões de euros no próximo ano para os cofres do Estado, “um aumento muito significativo que recairá sobre as pessoas”.

“Quem paga esse imposto são os clientes e se vai encarecer as operações tem pouco efeito moderador porque, enquanto as taxas de juro forem más e não houver rentabilidade para as aplicações de poupança, as pessoas vão ter fatalmente tendência para olhar para o imobiliário ou para o consumo, sobretudo de bens duradouros”, sublinhou o fiscalista.

Para Lobo Xavier, o aumento do Imposto do Selo “não é dissuasor porque só se consegue dissuadir o consumo tornando atraente a poupança e não há nenhuma medida [no Orçamento de Estado para 2019] nesse sentido, portanto, são lágrimas de crocodilo”.

Também o presidente da ASFAC, Menezes Rodrigues, considerou que o aumento do Imposto do Selo no crédito ao consumo em 2019 vai penalizar os consumidores, mas não irá travar o recurso a este tipo de financiamento.

Segundo a proposta de lei do OE2019, o Governo quer voltar a penalizar o crédito ao consumo aumentando o Imposto do Selo sobre estes contratos. O documento prevê uma dupla penalização destes contratos: por um lado, o Governo prevê manter, tal como em orçamentos anteriores, um agravamento das taxas em vigor em 50%. Mas, ainda assim, propõe aumentar estas taxas face às que se encontram, atualmente, em vigor.

Assim, segundo a proposta de lei, os créditos inferiores a um ano e os descobertos bancários passarão a pagar 0,128% face aos 0,08% atuais e o crédito entre um e cinco anos passa a ser tributado a 1,6% face aos 1% atuais.

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É empreendedor? CEO da Taxify quer ouvir o seu pitch numa viagem rumo ao Web Summit

É empreendedor? Está interessado em apresentar a sua startup ao fundador da Taxify? Pode conseguir uma viagem de carro de 15 minutos para o fazer. Só tem de se alinhar neste desafio.

Uma viagem de carro, 15 minutos e a oportunidade de apresentar a sua startup ao fundador da Taxify. São essas as chaves do desafio especial que a plataforma de Markus Villig está a preparar para todos os jovens empreendedores, de modo a assinalar a terceira edição lisboeta do Web Summit. No final, a melhor proposta receberá 3.000 euros em crédito na Taxify. Interessado? As inscrições já estão abertas.

“Em linha com o espírito empreendedor que se faz sentir durante o Web Summit, a maior plataforma de mobilidade europeia desafia os jovens empreendedores portugueses a participar na Taxify Backseat Picth, uma viagem de 15 minutos para apresentar a sua startup a um dos mais jovens empreendedores da Europa, Markus Villig, fundador da Taxify”, explica a empresa em comunicado.

A duas semanas do arranque da feira de Paddy Cosgrave, a primeira fase das candidaturas para este programa abriu esta segunda-feira (e termina a 31 de outubro). As condições de inscrição são simples: os participantes têm de ter menos de 30 anos e um projeto na área da tecnologia.

De todas as propostas recolhidas, seis serão depois ouvidas por Villig, no dia 7 de setembro (já durante o evento), numa viagem de carro de 15 minutos, durante a qual receberão “conselhos e feedback“.

O projeto favorito do fundador da Taxify receberá, por fim, 3.000 euros em crédito na plataforma em causa, “para garantir que o empreendedor escolhido e a sua equipa possam ir a qualquer reunião em qualquer lugar sem se preocuparem com as questões de mobilidade”.

“Com esta iniciativa, a Taxify pretende incentivar novas ideias e inovação em Portugal e aconselhar novos empreendedores no processo de construção dos seus projetos e startups“, sublinha o unicórnio (startup com avaliação superior a mil milhões de dólares).

Além disso, para o CEO e fundador da Taxify, este concurso serve para colocar em prática uma “visão focada na inovação”, até porque o “talento português tem bastante potencial”. “Com esta iniciativa, queremos partilhar a nossa experiência e know-how para que jovens possam explorar novas áreas e realizar o que ainda não foi feito”, reforça o empreendedor.

A Taxify chegou a Portugal em janeiro, sendo um dos quatro players em Portugal no mercado da economia de partilha, que é atualmente liderado pela norte-americana Uber. Opera em Lisboa, Porto e Braga.

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