Robôs vão substituir os humanos? Também vão ajudar a criar empregos

De acordo com o estudo da PwC, os setores do transporte e da indústria serão os mais afetados. Em meados de 2030, 30% deverão ser substituídos por robôs.

São vários os especialistas que defendem que, mais tarde ou mais cedo, os humanos serão substituídos por robôs no mundo do trabalho. Para tirar esta questão a limpo, a consultora PwC realizou um estudo, analisando 29 países, onde concluiu que haverá um equilíbrio, ou seja, a Inteligência Artificial (AI) substituirá alguns empregos em determinados setores mas, em contrapartida, ajudará a criar outros tantos.

Bill Gates e Elon Musk são dois dos muitos nomes que acreditam que o mercado laboral será dominado pela robótica. Mas, do lado da PwC, não passarão de suposições. De acordo com o estudo realizado pela consultora, citado pelo Business Insider (conteúdo em inglês), os robôs substituirão os humanos em certos empregos, especialmente nos setores dos transportes (38%) e da indústria (30%). Mas, em contrapartida, noutros setores ajudarão a criar emprego, possibilitando um equilíbrio, como por exemplo na saúde, prevê o estudo.

“A IA, a robótica e outras formas de automação inteligente têm o potencial de trazer grandes benefícios económicos, contribuindo com até 15 biliões de dólares (12,8 biliões de euros) para o PIB mundial até 2030“, lê-se nas conclusões. “Essa riqueza extra também impulsionará a procura por muitos empregos, não esquecendo que também poderá substituir muitos outros existentes”.

Até ao início de 2020, a PwC espera que sejam substituídos 3% dos empregos existentes atualmente, podendo esta percentagem aumentar à medida que as tecnologias vão sendo aperfeiçoadas. Em meados de 2030, esse número sobe para 30%, sendo os homens os mais afetados a longo prazo à medida que novas máquinas vão substituindo as tarefas manuais.

Ainda de acordo com um relatório publicado no início do ano pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), apenas 14% dos empregos nos países-membros estavam em risco de automação. Mas, ambas as entidades concordam que os setores que mais irão beneficiar da Inteligência Artificial, ou correm menos riscos de automação, serão aqueles envolvem tarefas mais complexas e especializadas: educação, trabalho científico e técnico, e alojamento e restauração.

Por outro lado, os setores que correm mais riscos de serem dominados pela robótica são aqueles que envolvem tarefas administrativas repetitivas, tais como: finanças e seguros, retalho, construção, administração pública, transportes e indústria.

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Parlamento dá luz verde às alterações no alojamento local. Autarquias e condomínios ganham poder

  • ECO e Lusa
  • 17 Julho 2018

O PS propôs alterações ao regime do alojamento local e os deputados do PCP e Bloco de Esquerda viabilizaram a proposta esta terça-feira no Parlamento, dando mais poder às autarquias e condomínios.

O Parlamento aprovou as alterações à lei do alojamento local, mudanças que vão reforçar o poder das câmaras municipais e dos condomínios. Os deputados da comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local deram esta terça-feira luz verde à proposta apresentada pelo Partido Socialista (PS) para mudar o regime jurídico de exploração de unidades alojamento local. As alterações foram viabilizadas pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda, enquanto o CDS e o PSD votaram praticamente contra todas as propostas em cima da mesa.

“Com o objetivo de preservar a realidade social dos bairros e lugares, a câmara municipal territorialmente competente pode aprovar, por regulamento e com deliberação fundamentada, a existência de áreas de contenção, por freguesia, no todo ou em parte, para instalação de novo alojamento local, podendo impor limites relativos ao número de estabelecimentos de alojamento local nesse território, que podem ter em conta limites percentuais em proporção dos imóveis disponíveis para habitação”, segundo a proposta do PS aprovada na especialidade, na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, com os votos favoráveis dos socialistas, PCP e Bloco de Esquerda e os votos contra de PSD e CDS-PP.

Além da intervenção dos municípios na regulação do alojamento local, os deputados aprovaram que “não pode haver lugar à instalação e exploração de hostels em edifícios em propriedade horizontal nos prédios em que coexista habitação sem autorização dos condóminos para o efeito“, no âmbito de uma proposta do PS que mereceu os votos contra do PSD e do CDS-PP e os votos favoráveis dos restantes grupos parlamentares.

Neste sentido, ficou decidido que, “no caso da atividade de alojamento local ser exercida numa fração autónoma de edifício ou parte de prédio urbano suscetível de utilização independente, a assembleia de condóminos, por decisão de mais de metade da permilagem do edifício, em deliberação fundamentada, decorrente da prática reiterada e comprovada de atos, que perturbem a normal utilização do prédio, bem como causem incómodo e afetem o descanso dos condóminos, pode opor-se ao exercício da atividade de alojamento local da referida fração, dando, para o efeito, conhecimento da sua decisão ao presidente da câmara municipal territorialmente competente”.

No âmbito da votação, em especialidade, dos cinco projetos de lei do PS, do CDS-PP, do PCP, do BE e do PAN para alterar o regime jurídico do alojamento local, bem como das propostas de alteração avançadas pelo PS, PSD e CDS-PP, foi deliberado que “a presente lei entra em vigor 60 dias após promulgação”, proposta do PS que contou com o voto contra do CDS-PP, a abstenção do PSD e os votos a favor das restantes bancadas parlamentares.

(Notícia atualizada às 11h19)

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Revista de imprensa internacional

  • Juliana Nogueira Santos
  • 17 Julho 2018

As tarifas de Trump poderão ter um efeito devastador na economia global, mas por agora estão a fazer com que as restantes potências se aliem para procurar alternativas.

As tarifas de Trump poderão ter um efeito devastador na economia global, mas por agora estão a fazer com que as restantes potências se aliem para procurar alternativas, como é o caso da União Europeia e o Japão. No mundo empresarial, a Airbus e a Boeing continuam a batalhar pelos números mais competitivos. Estas e outras notícias que marcam as manchetes dos jornais internacionais.

Financial Times

FMI: Tarifas de Trump cortam crescimento global em 0,5%

A imposição de tarifas por parte do presidente dos Estados Unidos pode significar um abrandamento do crescimento da economia global em 0,5% em 2020, avisa o Fundo Monetário Internacional. Segundo as contas desta instituição, o crescimento registado em 2020 irá ser de 3,8%, mas se as medidas que Trump propõe forem implementadas será a economia norte-americana a que mais vais sofrer, afetando depois o saldo global. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Deutsche Welle

Acordo comercial entre UE e Japão desafia protecionismo

A União Europeia e o Japão estão perto de assinar um acordo comercial histórico que elimina 99% das tarifas impostas às transações entre as duas potências. As taxas aplicadas a produtos como o queijo, o vinho e a carne de porco vão ser eliminadas, sendo que custam atualmente mil milhões de euros às empresas de ambas as potências. Abe e Tusk querem assim dar o exemplo, numa altura em que, nos Estados Unidos, o caminho a seguir parece ser o contrário. Leia a notícia completa no Deutsche Welle (acesso livre/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Depois de fecharem negócios de 55 mil milhões, Airbus e Boeing querem mais

A luta entre Airbus e Boeing continua, desta vez na feira de Farnborough. No primeiro dia de evento, as duas empresas conseguiram fechar negócios no valor de mais de 55 mil milhões de dólares, mas não houve um vencedor claro. A Boeing conseguiu vender aviões no valor de 26 mil milhões, enquanto a Airbus foi um pouco mais longe, com 29 mil milhões de dólares. A feira continua até ao próximo dia 22, esperando-se ainda mais vendas. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condiciondo/conteúdo em inglês).

Business Insider

Amazon perde milhões num dos dias mais importantes do ano

Esta segunda-feira foi o Prime Day da Amazon, um dia em que a retalhista vende os seus produtos com descontos só comparáveis àqueles da Black Friday. No entanto, este ano os ganhos da empresa não foram tão grandes como poderiam ter sido devido a uma falha no site, que não permitia aos consumidores acederem à página. Estima-se que a empresa, neste dia, venda produtos no valor de um milhão de dólares a cada segundo que passa. Com o site parado durante algum tempo, as perdas terão sido bem altas. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

Chairman da Thyssenkrupp demite-se

Ulrich Lehner, chairman da empresa de elevadores Thyssenkrupp, demitiu-se devido à pressão dos investidores ativistas presentes no capital da empresa. Estes pediam uma reestruturação profunda do negócio. Lehner justificou a sua saída com a falta de apoio para desenvolver a empresa de acordo como os interesses dos seus clientes, trabalhadores e acionistas. O empresário estava na liderança da empresa desde 2013. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

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BPI substitui Novo Banco no patrocínio à seleção nacional

Foi com o Novo Banco que Portugal se sagrou campeão europeu, e chegou aos oitavos no mundial. Agora, a equipa das quinas vai ter o apoio do BPI. Contrato dura até 2022.

O BPI é o novo reforço da seleção nacional. Terminado o Mundial da Rússia, em que a equipa das quinas não foi além dos oitavos de final, chegou ao fim também o contrato de patrocínio do Novo Banco que agora vai ser substituído pelo banco liderado por Pablo Forero, controlado pelo CaixaBank, apurou o ECO. O contrato vai até ao Mundial do Qatar.

O banco de capitais espanhóis vai assinar esta terça-feira o contrato de patrocínio da seleção nacional com a Federação Portuguesa de Futebol, num acordo para os próximos quatro anos. Não são conhecidos os valores envolvidos neste apoio do BPI à equipa capitaneada por Cristiano Ronaldo, a nova estrela da Juventus. Contactado oficialmente, o BPI escusou-se a fazer comentários.

Esta substituição marca o fim da cor verde do Novo Banco, mas que já vem desde o Banco Espírito Santo (BES), em 2002. Foi com o banco liderado por António Ramalho que Portugal conseguiu a sua melhor classificação de sempre, vencendo o Campeonato da Europa em França contra… França, graças a um golo de Éder.

O BPI já se tinha associado à seleção portuguesa no Euro 2004, que se realizou em Portugal, mas tem-se mantido fora das competições futebolísticas nos últimos anos, ao contrário de outras instituições financeiras. Em 2005 recorreu a José Mourinho, o atual treinador do Manchester United, para lançar uma campanha publicitária, sendo atualmente Sara Sampaio a “cara” do banco.

Agora, com este contrato, o BPI procura viajar com a seleção comandada por Fernando Santos — que chegou a ser a cara de uma campanha do Novo Banco — para o Campeonato da Europa que se vai realizar em 12 cidades de 12 países europeus diferentes, em 2020, mas também para o Mundial do Qatar em 2022, o primeiro a realizar-se durante o inverno devido às altas temperaturas que se fazem sentir no verão.

Recorde-se que o dono do BPI, o CaixaBank, além da seleção portuguesa, também assinou recentemente um acordo para o patrocínio da seleção espanhola. Tornou-se o parceiro financeiro exclusivo das seleções masculinas e femininas, mas até 2024, mais dois anos do que o acordo em Portugal. Vai até ao europeu que ainda não tem país organizador. Só vai ser conhecido em setembro.

(Notícia atualizada às 11h00 a recordar que o CaixaBank também é patrocinador da seleção espanhola até 2024)

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Estado paga mais a ex-diretores do BPN do que a Marcelo ou Costa

  • ECO
  • 17 Julho 2018

De acordo com a auditoria da Inspeção Geral das Finanças à Parvalorem, além dos salários, há ainda "falhas processuais" em matéria de "análise da carteira de crédito e dos perdões de dívida".

Os ex-gestores do BPN recebem mais do Estado do que o próprio Presidente da República ou o primeiro-ministro, de acordo com o relatório final da auditoria da Inspeção Geral das Finanças (IGF) à Parvalorem, adianta o Público (acesso condicionado). Um dos problemas encontrados está na tabela salarial, onde constam duas pessoas a receber mais de dez mil euros mensais: Armando Pinto e Carlos Venda.

A auditoria levada a cabo pela IGF alerta para falhas na tabela salarial que vigora na Parvalorem, o veículo público que gere cerca de três mil milhões de euros de ativos tóxicos do BPN, com dois diretores com vencimentos em torno dos 12,6 mil euros: Armando Pinto, diretor de assuntos jurídicos entre 1989 e 2002 do BPN que, atualmente, exerce o mesmo cargo na Parvalorem; e Carlos Venda, responsável pela área de Tecnologias de Informação e Logística, em ambas as entidades.

Estes valores comparam com o salário de Marcelo Rebelo de Sousa, que aufere 6.700 euros brutos mensais, mais 25% em despesas de representação, num total de 8.375 euros. No bolo dos salários da Parvalorem, destaque ainda para 13 quadros com remunerações entre os cinco e os dez mil euros, valores acima do que recebe António Costa — 4.900 euros.

Para além disso, o relatório revela ainda um padrão de atuação com falhas diversas na Parvalorem que, apesar do seu estatuto de empresa pública, esta não submeteu ao Tribunal de Contas (TC) “aquisições de bens e serviços superiores ao limite fixado de 350 mil euros“. Somadas estão também “falhas processuais” em matéria de “análise da carteira de crédito e dos perdões de dívida”.

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Mais de metade dos sites de prestadores de serviços essenciais sem livro de reclamações eletrónico

  • Lusa
  • 17 Julho 2018

A maior taxa de incumprimento verificou-se no setor da água (70%), num total de 352 sites analisados. Na energia, a taxa de incumprimento foi de 39%.

Mais de metade dos 392 sites de prestadores de serviços de água, eletricidade, gás e comunicações analisados pela Deco não facultava ao consumidor o livro de reclamações eletrónico, obrigatório por lei há mais de um ano.

A associação portuguesa para a defesa do consumidor, Deco, realizou uma análise às páginas de Internet dos prestadores dos serviços essenciais de três setores — água, energia (incluindo eletricidade e gás) e comunicações eletrónicas –, a fim de verificar se disponibilizavam o acesso ao livro de reclamações eletrónico, que é obrigatório por lei desde 1 de julho do ano passado. O estudo abrangeu todo o país, incluindo continente e ilhas, um total de 392 sites, e concluiu que 62% dessas páginas na Internet não cumpriam a legislação.

A maior taxa de incumprimento verificou-se no setor da água, num total de 352 sites analisados, dos quais 229 não disponibilizavam o livro de reclamações eletrónico, resultando numa taxa de incumprimento de 70%, a mais alta entre os três setores analisados. No setor da energia, a taxa de incumprimento foi de 39%, uma vez que 14 dos 36 sites analisados não dispunham de livro de reclamações eletrónico.

“Estas taxas de incumprimento poderiam ser bastante mais elevadas se tivéssemos em conta os exatos termos que a lei determina para esta obrigação” de disponibilizar o livro de reclamações, afirmou à Lusa a jurista da Deco, Margarida Moura, lembrando que a lei impõe que o acesso àquele livro de reclamações seja feito de forma visível e destacada.

Em muitas situações só conseguimos aceder ao livro de reclamações por pesquisa no próprio site. Muitas vezes, o acesso verificava-se através de um link, ou de um logo, cujas cores e tamanho passavam facilmente despercebidas a um consumidor. Outras vezes tivemos de percorrer todos os menus e encontramos o acesso dentro de um menu de informação”, precisou a jurista, explicando que a Deco considerou estas situações como cumprimento.

A lei que obriga estes prestadores a disponibilizarem o livro de reclamações, desde julho do ano passado, prevê sanções para o incumprimento, com contraordenações com coimas de 1.500 euros a 15 mil euros. Perante as conclusões desta análise, a Deco manifestou junto da Direção-Geral do Consumidor a sua preocupação com o incumprimento desta obrigação legal que visa proteger e facilitar o exercício pelos consumidores dos seus direitos, segundo revelou a jurista.

A associação — que reivindica alterações à lei que obriguem os prestadores de serviços a disponibilizarem de forma mais fácil o acesso àquele livro de reclamações –, enviou também cartas aos reguladores dos três setores (ERSE, ANACOM, ERSAR) alertando para as conclusões do estudo e apelando para uma maior fiscalização do cumprimento da lei. A 1 de julho, o secretário de Estado do Comércio, Paulo Alexandre Ferreira, em declarações à Lusa, fez um balanço “muito positivo” do primeiro ano do livro de reclamações eletrónico, contabilizando “cerca de 50 mil reclamações” e anunciando o seu alargamento a todos os setores a partir desse dia.

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Morreu João Semedo, antigo líder do Bloco de Esquerda

  • ECO
  • 17 Julho 2018

Em 2015, Semedo foi operado a um cancro nas cordas vocais. Foi a doença que o impediu de ser candidato à Câmara do Porto nas últimas autárquicas.

João Semedo na conferência de imprensa em que renunciou à sua candidatura à Câmara do Porto, devido a problemas de saúde.ESTELA SILVA/LUSA

Morreu João Semedo, antigo líder do Bloco de Esquerda, aos 67 anos. A notícia foi avançada pelo Expresso e confirmada pelo partido numa nota de pesar. “Faleceu esta terça-feira, 17 de julho, o dirigente bloquista João Semedo, ao fim de alguns anos de batalha contra o cancro”, pode ler-se no Esquerda.net.

Segundo a TSF, o médico e antigo coordenador do partido morreu por volta das 7h00. Em 2015, Semedo foi operado a um cancro nas cordas vocais. Foi a doença que o impediu de ser candidato à Câmara do Porto nas últimas autárquicas.

“Filho de um engenheiro militante comunista e de uma professora, João Semedo cresceu num ambiente familiar em que se discutia abertamente o estado do país e o descontentamento face ao regime de Salazar e Caetano“, escreve o Bloco de Esquerda. “Os últimos anos da ditadura viram o início da atividade política de João Semedo, iniciada no liceu com a tragédia das cheias de 1967 e a mobilização estudantil no apoio às vítimas, que viviam na miséria às portas de Lisboa.”

"Tive a vida que escolhi, a vida que quis, não tenho nada de que me arrependa no que foi importante. Segui sempre a minha intuição, nunca me senti a fazer o que não queria. Sim, fui muito feliz, sou e acho que continuarei a ser.”

João Semedo

O percurso político de João Semedo iniciou-se no Partido Comunista Português, enquanto estudava medicina. Dedicou a sua vida profissional ao estudo da toxicodependência, tendo liderado o processo de remodelação do Hospital Joaquim Urbano, especializado no tratamento de doenças respiratórias e infecciosas. Foi diretor do mesmo hospital.

A aproximação ao Bloco de Esquerda começou com o convite de Miguel Portas, em 2004, para integrar as listas do partido para o Parlamento Europeu como independente. Em 2007, junta-se ao partido, tendo sido deputado durante três legislaturas.

Em 2015, depois de diagnosticado o cancro nas cordas vocais e a consequente operação, o bloquista assumiu como luta pessoal a despenalização da eutanásia. Após a votação que chumbou a proposta, Semedo afirmou que a sua aprovação “é uma questão de tempo: não foi agora, será na próxima legislatura”.

Numa das suas últimas entrevistas, dada ao Observador em 2017, afirmou que a proximidade a muitas situações dramáticas que viveu durante o internamento no Instituto Português de Oncologia só veio reforçar as suas convicções a favor da despenalização da morte assistida. Mas não mudou a sua forma de encarar a morte: “Mudou mais a forma de encarar a vida, sobretudo, como nos agarramos a ela, voltar a vivê-la sem limitações, fazer o que fazíamos, não desperdiçar nada, ganhar gosto até por algumas coisas que nos contrariavam, relativizar de outra forma problemas e preocupações”.

“Tive a vida que escolhi, a vida que quis, não tenho nada de que me arrependa no que foi importante. Segui sempre a minha intuição, nunca me senti a fazer o que não queria. Sim, fui muito feliz, sou e acho que continuarei a ser”, concluiu João Semedo.

(Notícia atualizada às 9h04 com mais informação)

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Tribunal Constitucional deixa prescrever multas a partidos e políticos

  • ECO
  • 17 Julho 2018

De acordo com a legislação, cada partido arriscava-se a pagar entre 4.289 e 171.560 euros, enquanto no caso dos dirigentes podia ir de 2.144 a 85.780 euros.

O Tribunal Constitucional (TC) deixou passar o prazo para aplicar multas aos partidos e políticos pelas irregularidades detetadas nas contas de 2009, de acordo com a TSF. Praticamente todos os partidos ficam, assim, livres das coimas, além dos 24 responsáveis financeiros.

As irregularidades foram cometidas em 2009, no entanto, apenas foram confirmadas pelo TC bastante tempo depois. O acórdão fechado recentemente revela esses atrasos, extinguindo o processo de contraordenação que custaria milhares de euros aos partidos (PS, PSD, CDS, BE, PCP e Os Verdes e, dos que não têm representação parlamentar, PND, MMS, MPT, PCTP/MRPP, PDA e PPV) e aos 24 dirigentes partidários.

Jaime Freitas (PS); Luís Marques Guedes (PSD), João Almeida (CDS), Rogério Moreira (BE), bem como Alexandre Araújo e Manuela Santos (PCP), são alguns dos dirigentes que escapam a multas que podiam ir de 2.144 a 85.780 euros. No caso dos partidos, estas coimas iam de 4.289 a 171.560 euros.

Como justificação para a prescrição das multas está o facto de a entidade, com receio da inconstitucionalidade da lei dos financiamentos dos partidos políticos e das campanhas eleitorais, ter decidido pela suspensão do processo de aplicação das coimas até que os deputados aprovassem a nova lei.

Com a demora dos deputados e o veto de Marcelo Rebelo de Sousa à primeira versão da lei aprovada no Parlamento, a legislação final acabou por ser publicada apenas em abril de 2018, cerca de quatro meses depois.

Então, o acórdão assinado a 4 de julho pelos juízes do TC conclui que o prazo para aplicar as coimas terminou a 20 de dezembro do ano passado, “declarando-se extinto o processo contraordenal contra todos os envolvidos”, escreve a TSF. Assim, todo o trabalho previsto na lei de análise das contas partidárias de 2009 não teve qualquer consequência prática.

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Carris com lucros de cinco milhões de euros após municipalização

  • ECO
  • 17 Julho 2018

A empresa fechou o ano de 2017 com um resultado líquido positivo "pela primeira vez em três décadas". Lucros superaram previsão inscrita no plano de atividades.

A Carris fechou o ano passado com lucros, “pela primeira vez em três décadas”, adiantou a empresa, justificando esses resultados com a compra da empresa pela Câmara de Lisboa nesse período. Para além de os lucros compararem com os prejuízos do ano anterior, os capitais próprios também passaram a a ser positivos, escreve o Jornal de Negócios (acesso pago).

A empresa de transportes públicos encerrou 2017 com um resultado líquido positivo de quase cinco milhões de euros, um valor único em trinta anos, afirmou o conselho de administração. Estes lucros acontecem depois de o Estado ter assumido a dívida histórica da Carris, deixando para trás os prejuízos de 6,9 milhões de euros registados no ano anterior, e superando ainda a previsão inscrita no seu plano de atividades (dois milhões de euros).

Os capitais próprios também foram impulsionados, passando de 740,4 milhões de euros negativos em 2016 para 83,7 milhões de euros positivos o ano passado, lê-se no relatório de contas, citado pelo Negócios.

No mesmo documento, a Carris reitera o “início da inversão de tendência da procura”, com um aumento de 1,4 milhões do número de passageiros com título válido. Quanto à oferta, esta cresceu 2,5% face ao ano anterior, devido à criação das novas cinco carreiras de bairro, à admissão de novos tripulantes e ao reforço da oferta na rede de elétricos.

Foi nos elétricos, ascensores e elevadores que se verificou um maior aumento do número de passageiros (4,5%), tendo os autocarros apresentado uma subida de 0,8%. “Fruto do crescimento do turismo na cidade“, explica a empresa. A receita dos títulos ocasionais, em particular no modo elétrico, aumentou em 2 milhões de euros (5,5%) face a 2016 para um total de 38,7 milhões de euros. Só a receita com a tarifa de bordo cresceu 13%. Já nos passes houve um recuo de 0,9%, ultrapassando os 55,5 milhões de euros (valor sem IVA).

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Elétricas castigam PSI-20. Lisboa acompanha Europa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 17 Julho 2018

A EDP e a EDP Renováveis caem perto de 0,5%, empurrando o principal índice bolsista para terreno negativo. Lisboa segue a tendência europeia. 

A bolsa de Lisboa abriu esta terça-feira em queda, com as empresas do setor energético a serem as que mais pressionam. A EDP e a EDP Renováveis caem perto de 0,5%, empurrando o principal índice bolsista para terreno negativo, acompanhando assim a tendência das restantes praças europeias.

Após a EDP Renováveis ter anunciado um aumento de produção de 6% nos primeiros cinco meses do ano, as ações da empresa liderada por Manso Neto não estão a responder positivamente, ao caírem 0,22% para 8,95 euros. Mas são as ações da casa-mãe que mais perdem. A EDP desliza 0,58% para 3,44 euros, levando o PSI-20 a ceder 0,21% para 5.609,13 pontos.

São apenas três cotadas que seguem em terreno positivo: a Sonae Capital, que sobe 0,43% para 93 cêntimos, a Jerónimo Martins, que ganha 0,12% para 12,67 euros, e a Sonae, que avança 0,10% para 1,03 euros. Estas valorizações não são suficientes para equilibrar a balança.

A acompanhar o universo EDP nas quedas está a Nos, que viu o seu preço alvo cortado pelo Citigroup em 80 cêntimos, passando assim dos 5,90 euros para os 5,10 euros. Ainda assim, as ações da empresa de telecomunicações seguem a negociar bem abaixo deste valor, ao caírem 0,62% para 4,82 euros.

Destaque ainda para a Galp Energia, que após ter anunciado um aumento de produção, viu os preços do petróleo a afundarem perante os sinais de alívio no que respeita a interrupções de produção. O preço da matéria-prima continua em queda esta terça-feira, ainda que menos expressiva, o que leva a petrolífera portuguesa a cair 0,39% para 16,81 euros.

Na Europa a sessão também é de perdas, mas menos expressivas, com o agregador Stoxx 600 a iniciar o dia a perder 0,09%. Em Espanha, o IBEX-35 perde 0,04%, enquanto em França o CAC-40 cai 0,10%.

“Os investidores mantêm‐se expectantes em relação aos resultados empresariais que serão divulgados e às declarações do Presidente da FED, Jerome Powell sobre a política monetária. Entretanto, o FMI reduziu as suas previsões de crescimento para o Reino Unido e para a Zona Euro, tendo alertado que as tensões comerciais globais deterioraram as perspetivas económicas”, destacam os analistas do BPI no seu diário de bolsa.

(Notícia atualizada às 8h25 com mais informação)

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Supervisores impedidos de ter ações de empresas reguladas

  • ECO
  • 17 Julho 2018

O Banco de Portugal, a CMVM e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) vão deixar de poder ter ações de empresas alvo da sua supervisão.

O Governo quer impedir que os supervisores financeiros tenham ações de empresas alvo da sua supervisão, numa tentativa de definir medidas mais rigorosas que evitem incompatibilidades e conflitos de interesse, adianta o Jornal de Negócios (acesso pago). Se esta intenção chegar ao terreno, o Banco de Portugal será o mais afetado, embora seja aquele com condições menos restritivas.

Os administradores do Banco de Portugal, Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) vão deixar de poder ter, direta ou indiretamente, participações sociais, interesses económicos ou direitos de voto em entidades alvo da sua supervisão.

Para além disso, não poderão realizar operações sobre instrumentos financeiros e pacotes de produtos de investimento de retalho ou com base em seguros que estejam relacionados com essas mesmas empresas, tendo seis meses para se desfazer deles, caso os tenham à data de início do seu mandato.

Se esta intenção do Executivo for mesmo para a frente, a instituição liderada por Carlos Costa será a mais afetada, uma vez que a lei-quadro das outras duas entidades já impede os membros dos conselhos de administração de “deter quaisquer participações sociais ou interesses” nas entidades por si reguladas, escreve o Negócios.

Ainda assim, o Banco de Portugal é a entidade com condições menos restritivas: sendo que não está sujeito à lei-quadro, o Código de Conduta dos Membros do Conselho de Administração admite a possibilidade de estes terem “ativos resultantes de transações financeiras privadas”. As únicas condições são que estes ativos tenham sido adquiridos antes do início das suas funções, ou que, tendo sido uma aquisição posterior, esta não resulte da sua iniciativa.

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Hoje nas notícias: BPN, Carris e crédito automóvel

  • ECO
  • 17 Julho 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os salários dos ex-diretores do BPN e os lucros de cinco mil milhões da Carris, agora que passou para a alçada da Câmara Municipal de Lisboa, são duas das notícias que fazem as manchetes dos jornais. Destaque ainda para a concessão de crédito automóvel que triplicou nos últimos cinco anos.

Estado paga mais a ex-diretores do BPN do que a Marcelo

O relatório final da auditoria realizada pela Auditoria da Inspeção Geral das Finanças à Parvalorem alerta para um padrão de atuação com falhas diversas no veículo público que gere cerca de três mil milhões de euros de ativos tóxicos do antigo Banco Português de Negócios. Um dos problemas encontrados está na tabela salarial, onde há duas pessoas a ganhar mais de 10 mil euros mensais: Armando Pinto, diretor de assuntos jurídicos, e Carlos Venda, responsável pela área de tecnologia e logística, todos da equipa de Oliveira e Costa. Já o Presidente da República aufere 8.375 euros mensais. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Capa do Público de 17 de julho de 2018.Público

Supervisores impedidos de ter ações de empresas reguladas

O Governo​ quer impedir que os supervisores financeiros tenham, diretamente ou indiretamente, participações sociais, interesses económicos ou direitos de voto em entidades alvo da sua supervisão.​ Assim, os administradores do Banco de Portugal, Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) vão ser também impedidos de realizar operações sobre instrumentos financeiros e pacotes de produtos de investimento de retalho ou com base em seguros, que estejam relacionados com as mesmas empresas sobre as quais recai a sua atividade de controlo.​ Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Carris municipal com lucros de 5 milhões

A​ empresa de transportes públicos fechou o ano passado com um resultado líquido positivo de quase cinco milhões de euros, “pela primeira vez em três décadas”, adiantou a Carris. Estes valores foram conseguidos no ano que passou a ser detida pela Câmara de Lisboa, passando o Estado a assumir a dívida histórica que esta tinha. Os lucros de 2017 apresentaram melhorias significativas face ao ano anterior, altura em que registou prejuízos de 6,9 milhões de euros. Assim, com a passagem das responsabilidades financeiras para o Estado, os capitais próprios passaram de 740,4 milhões de euros negativos em 2016 para 83,7 milhões positivos em 2017. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Capa do Jornal de Negócios de 17 de julho de 2018.Jornal de Negócios

Venda de casas vai atingir novo recorde em 2018

Com os números dos primeiros cinco meses a já serem conhecidos, a associação que representa os profissionais do imobiliário (APEMIP) consegue estimar que as operações envolvendo casas de habitação superem as 170 mil. Até ao final de maio, foram contabilizadas 122.317 certidões de registo de compra e venda de imóveis, sendo que este número está perto de superar o total de 2017, em que foram 153.292 casas a mudarem de dono. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

São feitos 600 créditos por dia para comprar carro

O crédito automóvel acelerou este ano, tendo triplicado em cinco anos. Segundo os dados do Banco de Portugal foram concedidos quase 290 milhões de euros e foram feitos mais de 20 mil contratos. Desde o início do ano até ao final de maio, o número de novos créditos concedidos para comprar carro aumentou para mais de 89 mil veículos, o que corresponde a quase 600 carros por dia. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso livre).

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