Vieira da Silva é o próximo convidado do ECO Talks

  • ECO
  • 5 Junho 2018

No próximo dia 8 de junho, o ministro do Trabalho será convidado a responder às questões sobre as mais recentes alterações às leis laborais.

O ministro já fechou em concertação social o acordo para mudar o código de trabalho. Falta ser aprovado no Parlamento. Antes, Vieira da Silva vai ao ECO Talks explicar tudo o que muda.

O banco de horas individual desaparece, o Governo abre a porta a acordos de grupo, a duração dos contratos a prazo passa a ser limitada a dois anos, é introduzida uma taxa adicional à TSU para penalizar empresas que abusem dos contratação a termo e, ainda, é alargado o período experimental para os trabalhadores à procura do primeiro emprego e para os desempregados de longa duração.

Estas são algumas das principais alterações do acordo para mudar a Lei Laboral que foi aprovada pelas quatro confederações patronais e pela UGT. Agora falta aprovar as medidas na Assembleia da República. Antes disso, já esta sexta-feira, Vieira da Silva vai estar no ECO Talks.

O ministro do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social vai explicar o que muda e os impactos que as mudanças terão no mercado de trabalho.

Detalhes

  • Dia: 8 de junho
  • Hora de início: 9h00
  • Hora de fim: 10h30
  • Local: Hotel Altis Belém, Lisboa

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Palhinhas de papel? Resposta das cadeias de comida rápida às medidas da UE contra o plástico

  • ECO
  • 5 Junho 2018

McDonald's está a testar algumas hipóteses, mais amigas do ambiente, como palhinhas de papel, copos de vidro ou o uso de recipientes do cliente, como resposta à luta da UE contra o plástico.

Depois de apresentadas as medidas da União Europeia para combater o excesso de plástico, algumas cadeias de fast food já começam a pensar em criar formas alternativas ao uso de materiais de plástico.

No McDonald’s, apesar de ainda ser comum a palhinha plástica no copo da bebida, já se começam fazer novas experiências. Bélgica e Reino Unido são os países pioneiros das palhinhas de papel, em alternativa às tradicionais de plástico, que são um dos objetos mais encontrados nas praias e nos oceanos e, por isso, um dos principais objetos a eliminar.

Já nos restaurantes da Alemanha, a experiência passa por substituir os copos de papel por copos de vidro ou porcelana para servir as bebidas quentes. “Desde o final de 2016 que os clientes podem também comprar café com 10% de desconto, caso tragam o seu próprio copo”, segundo disse uma porta-voz do McDonald’s ao Business Insider.

Desde o final do passado mês de abril, uma franquia na cidade alemã de Augsburg também participa do sistema Recup, no qual os copos podem ser reutilizados ou entregues a outros parceiros da Recup.

A empresa norte-americana quer reduzir o uso de plástico, não só na União Europeia, mas em todo o mundo. “A proposta de diretiva da Comissão Europeia vai ao encontro dos nossos próprios objetivos de aumentar as taxas de reciclagem e reduzir as embalagens em geral e os plásticos em particular”, acrescentou a porta-voz.

O restaurante de sandes, Subway, também está preocupado com a otimização das suas embalagens, bandejas e guardanapos. “Temos a responsabilidade de minimizar os recursos que consumimos, os resíduos que geramos e o impacto geral que estamos a ter no meio ambiente”, disse um porta-voz da empresa ao Business Insider. Para já, sacos e caixas totalmente recicladas é uma das propostas da Subway.

 

O concorrente do McDonald’s, Burger King, ainda não se pronunciou sobre as mudanças que serão implementadas para apoiar a luta contra o plástico. No entanto, os clientes continuam a utilizar os habituais objetos de plástico. As medidas da UE são muito duras, principalmente com os plásticos de uma só utilização, o que significa que, dentro de alguns meses, palhinhas, paus de balões, tampas de copos e talheres de plástico serão proibidos, ou pelo menos repensados.

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Techtrends 2018 | Big data

  • ECO
  • 5 Junho 2018

Muitos dados armazenados, pouca aplicação. De que valem as grandes bases de dados se não forem usadas?

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UEFA tem mais dinheiro para distribuir na Liga dos Campeões. Vitória vale 19 milhões de euros

  • Lusa
  • 5 Junho 2018

A UEFA anunciou esta terça-feira um aumento significativo das verbas a distribuir na Liga dos Campeões. O crescimento é de perto de um terço face à época anterior.

A UEFA anunciou um acréscimo significativo na verba a distribuir pelos clubes participantes na Liga dos Campeões de futebol, que chegará aos 1,9 mil milhões de euros na época de 2018/19. O crescimento é de perto de um terço, já que na época que acabou o valor foi de 1,4 mil milhões de euros.

Segundo as novas regras, o apuramento para a fase de grupos passa a valer 15,25 milhões, a vitória 2,7 milhões e o empate 900 mil euros, por cada clube. O triunfo no torneio valerá 19 milhões.

É igualmente introduzido um ranking que tem por base o desempenho ao longo de um período de 10 anos, para distribuir um montante total de 585,05 milhões de euros, divido em “parcelas de coeficiente”. Cada parcela tem um valor de 1,108 milhões de euros. O clube pior posicionado entre os participantes receberá uma parcela (1,108 milhões de euros), depois, uma parcela será adicionada por cada lugar acima no ‘ranking’, com o clube mais bem posicionado a receber 32 parcelas (35,46 milhões de euros). Ou seja, o Real Madrid — clube que liderará o ranking — recebe à cabeça mais de 50 milhões de euros, entre a verba do seu coeficiente e a fase de grupos.

Na Liga Europa, o prémio global é de 560 milhões de euros, com cada um dos 48 clubes da fase de grupos a receber 2,92 milhões de euros. Para 2018/2019, haverá 30 milhões de euros para os clubes envolvidos no play-off da Champions. Os que forem eliminados receberão um pagamento fixo de cinco milhões de euros e os que vencerem não receberão qualquer pagamento específico, mas sim a verba destinada à fase de grupos.

Na próxima época, o FC Porto tem entrada direta na fase de grupos da Champions, depois de ter conquistado o título nacional em 2017/18, enquanto o vice Benfica vai entrar na terceira pré-eliminatória.

No que respeita à Liga Europa, e face à eliminação administrativa do Desportivo das Aves, vencedor da Taça de Portugal, o Sporting entra direto na fase de grupos, o Sporting de Braga na terceira pré-eliminatória e o Rio Ave na segunda.

Distribuição das verbas na Liga dos Campeões a partir da fase de grupos (total de 1,95 mil milhões de euros):

  • 25 por cento destinados às quantias base de participação (488 milhões de euros).

Cada um dos 32 clubes qualificados para a fase de grupos receberá um prémio de participação de 15,25 milhões de euros.

  • 30 por cento destinados aos montantes fixos de desempenho (585 milhões de euros).

Serão pagos bónus de desempenho por cada jogo na fase de grupos: 2,7 milhões de euros por vitória, 900 mil euros por empate. Os montantes não distribuídos (900 mil euros por empate) serão somados e redistribuídos depois proporcionalmente pelos clubes participantes na fase de grupos em função do número de vitórias somadas.

  • 30 por cento distribuídos com base nos rankings de coeficiente de desempenho dos últimos dez anos (585 milhões de euros).
  • 15 por cento canalizados para os montantes variáveis (quota de mercado) (292 milhões de euros).

Os clubes que se apurem para a fase a eliminar podem contar receber as seguintes quantias:

  • Qualificação para os oitavos-de-final: 9,5 milhões de euros por clube.
  • Qualificação para os quartos-de-final: 10,5 milhões de euros por clube.
  • Qualificação para as meias-finais: 12 milhões de euros por clube.
  • Qualificação para a final: 15 milhões de euros por clube.
  • O vencedor receberá uma quantia adicional de 4 milhões de euros.

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Fórum Eurobic: “Leiria tem estado na rota do conhecimento estrangeiro”

Na terceira edição do Fórum Eurobic vai debater-se o desenvolvimento económico e futuro de Leiria, onde estarão presentes vários empresários da região.

O desenvolvimento das economias locais é um tema cada vez mais relevante nos dias de hoje e, de forma de explorar este campo, o banco Eurobic promove esta terça-feira a terceira edição do Fórum Desafios e Oportunidades, desta vez sobre a região de Leiria.

Sob o tema “Desenvolvimento económico e futuro de Leiria, o objetivo é criar um espaço de cooperação entre os stakeholders desta região, através da análise das vantagens e potencialidades do tecido empresarial, bem como das exigências de desenvolvimento criadas pelas expectativas da sociedade.

No fórum estarão presentes Raúl Castro, Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Jorge Santos, Presidente da Associação Empresarial da Região de Leiria (Nerlei), Manuel Sobreiro, presidente do Grupo CAC, líder nacional na produção de ovos, e Paulo Ferreira, Administrador da PRF – Gás, Tecnologia e Construção. Na sessão de encerramento estará presente Fernando Teixeira dos Santos, presidente da Comissão Executiva do Eurobic.

Fique connosco e acompanhe, desse lado, a terceira edição do Fórum Desafios e Oportunidades.

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Páscoa puxa pelas receitas da Ibersol. Restauração fatura 98,5 milhões

A Ibersol registou um aumento de 6,3% das suas vendas de restauração que ascenderam a 98,47 milhões de euros no primeiro trimestre. O lucro da empresa cresceu 70% para 3,5 milhões.

A Ibersol terminou o primeiro trimestre do ano com lucros de 3,5 milhões de euros e 98,47 milhões de euros em vendas na restauração. O lucro da gestora de restaurantes cresceu assim 70%, enquanto as vendas aumentaram mais de 6%, com a Ibersol a beneficiar da recuperação económica da Península Ibérica, do efeito da Páscoa e da abertura de lojas no primeiro trimestre.

“A evolução positiva do mercado da restauração na Península Ibérica, conjugado com os efeitos das aberturas ocorridas ao longo de 2017 contribuíram para a manutenção da tendência de crescimento da atividade durante o período”, especifica a Ibersol em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A empresa de restauração acrescenta que esse resultado acabou por “minimizar o impacto da redução do volume de negócios em Angola, provocada pela acentuada desvalorização cambial e pelo decréscimo no consumo”.

Os lucros da Ibersol ficaram acima do que era estimado pelo Caixa BI. O banco de investimento apontava para que o resultado líquido se tivesse situado nos 2,6 milhões de euros. Já o EBITDA — lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações — ascendeu a 11,1 milhões de euros no primeiro trimestre, 6% acima do período homólogo.

No que respeita às receitas da restauração, a Ibersol dá conta que a antecipação da Páscoa (para março) beneficiou o resultado alcançado, com as vendas a ascenderem a 98,47 milhões de euros.

“Beneficiando de um contexto mais favorável, o segmento de Restaurantes cresceu mais do que o mercado, com especial destaque para o desempenho da Pizza Hut”, diz ainda o comunicado.

No final do trimestre, o número total de unidades geridas pela Ibersol, que incluem as marcas Pizza Hut, Burger King e KFC, era de 646, das quais 504 próprias e 142 franquiadas.

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João Lourenço quer mais investimento estrangeiro. Isabel dos Santos questiona: “E levantar os lucros em dólares?”

Presidente angolano foi à Bélgica convencer os empresários a investir em Angola, prometendo melhores condições. Isabel dos Santos aproveitou a circunstância para criticar João Lourenço outra vez.

Uma operação de diplomacia e charme levou esta semana o Presidente angolano a Bruxelas num esforço para convencer empresários do país a investir em Angola, a quem prometeu condições iguais para todos no processo de privatizações que o Governo pretende lançar brevemente e que vai incluir empresas públicas do setor petrolífero. Mas se convenceu os presentes, João Lourenço não convenceu Isabel dos Santos, que voltou a atacar o chefe do Governo de Angola.

Na capital europeia, João Lourenço anunciou, perante uma plateia repleta de empresários e investidores belgas, que está a preparar um plano de privatização total ou parcial de algumas grandes e médias empresas públicas, incluindo do setor petrolífero e telecomunicações. Assegurou que todo o processo de privatização será transparente e que todos os candidatos terão oportunidades e condições de acesso iguais.

“Visitem Angola. Vão conhecer o novo destino do investimento em África. Garantimos que ficarão encantados e atraídos pelas oportunidades que vão encontrar”, disse o Presidente angolano citado pelo Jornal de Angola (acesso livre). “Angola é um país estável, acolhedor e com necessidade de investimentos em todos os setores da economia”, frisou ainda.

Segundo o jornal, “alguns empresários reagiram positivamente ao apelo do Presidente de Angola”. Mas o “charme” de João Lourenço esteve longe de cativar Isabel dos Santos, empresária angolana e filha do antigo Presidente José Eduardo dos Santos.

Qual o investidor que vai entrar se não se dá autorização aos atuais investidores estrangeiros para levarem os lucros em dólares?”, questionou Isabel dos Santos através da sua conta de Twitter, abrindo novo capítulo na confrontação com João Lourenço que dura desde a sua exoneração da liderança da Sonangol.

Isabel dos Santos referia-se às restrições cambiais impostas às empresas e trabalhadores e que limita a saída de dólares do país, uma medida que condiciona o investimento externo em Angola.

Mais concorrência, menos corrupção

Foram vários os destaques de João Lourenço no encontro com mais de 60 empresários belgas. Referiu-se à nova lei do investimento privado como “mais atrativa e que melhor protege o investimento externo”, porque vai permitir que os investidores estrangeiros possam assumir iniciativas no país sem terem de se associar a parcerias com empresas nacionais.

O chefe de Estado angolano destacou ainda a nova lei da concorrência, que reforça a livre concorrência na economia ao combater monopólios. Foi neste ponto que João Lourenço revelou que o Governo vai lançar um concurso público para a atribuição de mais uma licença de telefonia móvel, destinada a aumentar a concorrência no setor, onde só existem duas operadores — uma das quais é de Isabel dos Santos.

“Com isso, procuramos a melhoria dos serviços prestados pelas operadoras e, consequentemente, a baixa de preços das tarifas telefónicas para os utilizadores”, afirmou.

Por outro lado, o governante sublinhou a “verdadeira cruzada contra a corrupção e impunidade, cujos resultados não tardarão a chegar”. “É um dos grandes males de que a nossa sociedade enferma, mas que felizmente tem os dias contados”, disse João Lourenço.

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CDS quer ouvir quatro ex-ministros da Economia na comissão de inquérito às rendas da EDP

  • Lusa
  • 5 Junho 2018

A lista de nomes propostos pelos centristas para a comissão de inquérito às rendas pagas à EDP inclui 42 personalidades, entre elas quatro ex-ministros da economia, mais o presidente da EDP.

O CDS-PP propôs a audição de 42 personalidades na comissão de inquérito às rendas excessivas da energia, entre as quais quatro ex-ministros da Economia e o presidente da EDP, António Mexia.

No documento entregue na comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade, os centristas pedem também variada documentação, pareceres das entidades reguladoras e a troca de correspondência que “deram suporte à decisão de ‘transformação’ dos CAE [contratos de aquisição de energia] em CMEC [custos de manutenção do equilíbrio contratual]”. O requerimento será votado esta terça-feira, juntamente com os apresentados pelos outros partidos, na reunião da comissão de inquérito, que foi proposta pelo BE e aprovada por unanimidade no parlamento.

Os centristas pretendem ouvir os ex-ministros da economia Manuel Pinho, Álvaro Barreto, Carlos Tavares, Álvaro Santos Pereira e o atual detentor da pasta, Caldeira Cabral. O CDS-PP quer ainda ouvir sete antigos secretários de Estado da Energia e o atual, Jorge Seguro Sanches. O presidente da EDP Renováveis, João Manso Neto, e o antigo presidente da REN José Penedos, constam também da lista de pedidos de audições dos centristas.

O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, conferiu em 23 de maio posse à comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade, proposta pelo BE, e cuja presidente é a deputada do PSD Maria das Mercês Borges. Os vice-presidentes escolhidos foram Carlos Pereira (PS) e Bruno Dias (PCP), tendo o PSD direito a sete deputados, o PS a seis e os restantes grupos parlamentares do BE, CDS-PP, PCP e PEV a um deputado cada.

A Assembleia da República aprovou em 11 de maio, por unanimidade, a proposta do BE para constituir esta comissão parlamentar de inquérito, que vai abranger todos os governos entre 2004 e 2018. Um dos objetos da comissão de inquérito é a “existência de atos de corrupção ou enriquecimento sem causa de responsáveis administrativos ou titulares de cargos políticos com influência ou poder na definição das rendas no setor energético”.

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PCP chama Catroga, Amado, Mira Amaral e mais cinco pessoas ao inquérito das rendas

O PCP entregou hoje a lista das pessoas que quer ouvir no inquérito às rendas excessivas. Os comunistas elencaram ainda os documentos a que querem ter acesso.

Eduardo Catroga, Luís Amado e Mira Amaral. Estes são três dos oito nomes que fazem parte da lista de pessoas que o PCP quer ouvir na comissão de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores elétricos, que está a lançar os seus trabalhos no Parlamento. O Bloco de Esquerda quer ouvir 43 pessoas e o PS identificou quase 50.

Eduardo Catroga, que foi ministro das Finanças de Cavaco Silva, é chamado pelo PCP na qualidade de ex-presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, cargo que ocupou entre 2012 e 2018. Luís Amado, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates, é chamado por ter sido presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP. Os comunistas querem ouvir Luís Mira Amaral, ex-ministro da Indústria e Energia, entre 1987 e 1995.

Além dos ex-governantes, a lista apresentada pelo PCP tem ainda responsáveis máximos pelas elétricas e um professor universitário. Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa Portugal, Rodrigo Costa, CEO da REN, e o representante ou responsável pela Iberdrola são os nomes que constam também na lista do PCP.

Margarida Matos Rosa, presidente da Autoridade da Concorrência, e Clemente Pedro Nunes, professor catedrático no Instituto Superior Técnico (IST) fecham a lista.

Entre os documentos pedidos estão as transcrições das audições à ERSE feitas na comissão de economia desde 2004, as perguntas e respostas dos deputados no Parlamento Europeu relativas a esta matéria e os relatórios anuais sobre desempenho da atividade concessionária da Rede Nacional de Transportes.

A comissão de inquérito às rendas excessivas nasceu de uma iniciativa do Bloco de Esquerda e apanha os vários governos, desde Durão Barroso.

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Apartamento em Paço de Arcos é a nova oportunidade de investimento da Housers

  • ECO
  • 5 Junho 2018

Com apenas 50 euros é possível investir num novo projecto da Housers em Paços de Arcos. É um apartamento cujo arrendamento vai ressarcir os investidores. Retorno deverá rondar os 4%.

A plataforma online de crowdfunding Housers faz uma nova aposta no mercado imobiliário português. Depois de três experiências bem-sucedidas em Lisboa, e uma no Porto, expande-se agora para o quinto projeto em Paço de Arcos, Oeiras.

E como é que a ideia funciona? É concedido um empréstimo a um promotor para a compra, reforma, arrendamento e venda de um apartamento T1 localizado na Rua Carlos Luz, em Paço de Arcos. Os investidores podem entrar a partir de um montante mínimo de 50 euros. E, como retorno do seu investimento recebem todos os meses a parte proporcional resultante do arrendamento do imóvel, começando a partir do primeiro mês, graças ao InstantRent, “a rentabilidade estimada do arrendamento, sem terem de aguardar pela reforma do imóvel e procura de inquilino”, explica a empresa em comunicado enviado às redações.

O promotor tem um prazo de cinco anos para vender o apartamento, e todos os investidores que participaram têm direito a uma fatia do valor correspondente ao arrendamento do imóvel.

Segundo a startup espanhola, fundada em 2016, este imóvel oferece “uma rentabilidade líquida anual estimada de 4%, no caso de arrendamento, e uma rentabilidade acumulada estimada a cinco anos de 25,14% do arrendamento e venda do imóvel”, acrescenta o mesmo comunicado.

“Investir em Paço de Arcos é uma oportunidade de investimento com grande potencial de valorização e procura”, explica João Távora, CEO da Housers em Portugal. Segundo o relatório de avaliação imobiliária em Paço de Arcos, “a evolução dos preços de arrendamento na zona aumentou, nos últimos 12 meses, 12% e os preços de venda registaram um crescimento de 14%”.

A Housers tem mais de 4000 utilizadores portugueses registados, que podem fazer investimentos em imóveis a partir de 50€. Na segunda aposta em Portugal, um apartamento localizado no Bairro de Santo ao Rego, em Lisboa, bastaram 12 dias para encontrar o financiamento necessário — 188 mil euros. Foram 526 investidores, mais de um quarto dos que acorreram são portugueses.

Através da Marketplace, uma ferramenta da plataforma que junta vários investidores, podem também vender ou comprar títulos. A nível global, a Housers conta com mais de 81 mil utilizadores inscritos de todo o mundo, e acumulou mais de 53 milhões de euros investidos através de financiamento coletivo.

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Volume de negócios dos estabelecimentos hoteleiros cresceu 17% no ano passado

  • Lusa
  • 5 Junho 2018

O volume de negócios dos estabelecimentos hoteleiros cresceu 16,7% no ano passado. O número de hóspedes superou os 20,6 milhões.

O volume de negócios dos estabelecimentos hoteleiros cresceu 16,6% no ano passado, atingindo 3.620 milhões de euros, sustentado pelo desempenho da procura portuguesa e estrangeira, segundo um estudo divulgado esta terça-feira.

De acordo com o estudo Setores da Informa D&B “Estabelecimentos Hoteleiros”, o número de hóspedes superou 20,6 milhões em 2017, um crescimento de 8,9% face a 2016, enquanto as dormidas aumentaram 7,4% para 57,5 milhões. O número de hóspedes nos hotéis cresceu quase 10%, até aos 16,1 milhões, destaca-se no estudo.

As dormidas de residentes em Portugal cresceram 5,2%, para 15,9 milhões, representando 27,6% do total. Já as dormidas da população estrangeira subiram 11,5%, com destaque para os residentes dos Estados Unidos (+21,2%), da Polónia (+20,4%) e de França (+18,5%). Os britânicos mantiveram-se em 2017 como os estrangeiros mais importantes, assumindo 16,1% das dormidas totais.

A capacidade hoteleira em Portugal aumentou em 2017. Considerando hotéis, estalagens, hotéis-apartamentos, motéis, pensões e pousadas, o número total de camas cresceu cerca de 5%, atingindo quase 381 mil, enquanto o número de estabelecimentos subiu 11%, para 4.805. Mais de metade (52,9%) do total de camas correspondiam a hotéis, seguindo-se as estalagens, motéis e pensões (20,8%), os aparthotéis (11,6%), os apartamentos turísticos (8,8%), os aldeamentos turísticos (5%) e as pousadas (0,9%).

Do ponto de vista geográfico, observa-se uma concentração da atividade setorial nas zonas do Algarve, onde se localizam 33% das camas, e Lisboa, com cerca de 20%.

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Trabalhadores da Autoeuropa querem reabrir negociações com a administração sobre novos horários

  • ECO
  • 5 Junho 2018

Os trabalhadores da Autoeuropa decidiram entregar à administração um abaixo-assinado pedindo a reabertura das negociações relativas às compensações pelo novo regime de laboração contínua.

Os trabalhadores da Autoeuropa decidiram, em plenário realizado esta terça-feira, remeter à administração um abaixo-assinado com vista à reabertura das negociações sobre o regime de laboração contínua, proposto “unilateralmente” pelos gestores da fábrica de Palmela. Os trabalhadores exigem uma maior compensação por este novo regime, que deverá ser imposto a partir de agosto, estando em causa a criação de 19 turnos semanais na Autoeuropa. A notícia foi avançada pela SIC Notícias.

Os funcionários da empresa estiveram reunidos esta terça-feira, onde se debruçaram sobre a proposta da administração que prevê trabalho ao fim de semana e trabalho noturno nos dias de semana. A implementação deste regime está agendada para agosto. Mas, para tal, os trabalhadores exigem uma maior compensação salarial.

Em cima da mesa também terá estado a hipótese de os 5.700 funcionários da fábrica de Palmela se juntarem ao protesto agendado pela CGTP em Lisboa, já no próximo dia 9 de junho, sábado. Antes do plenário, Fausto Dionísio, o novo presidente da comissão de trabalhadores, disse ao ECO que “nada” estava decidido, permanecendo essa incógnita.

Para já, sabe-se apenas que, de acordo com a SIC Notícias, será entregue à administração um abaixo-assinado a pedir o retomar das negociações em torno das compensações salariais pelo novo regime de laboração contínua.

(Notícia atualizada às 17h33 com mais informações)

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