Alívio das tensões comerciais? Wall Street está otimista
Nova Iorque encerrou em alta na última sessão da semana, impulsionado pelo otimismo em torno de um alívio nas tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos.
Os principais índices norte-americanos encerraram a última sessão da semana em alta, à medida que aumentam as expectativas de que as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo diminuam. Depois dos rumores de que o Secretário do Tesouro pondera reduzir ou suspender as tarifas aplicados aos bens chineses, as autoridades de Pequim discutiram a hipótese de importar mais produtos dos EUA.
Se a semana arrancou em baixa, penalizada pelos resultados do setor bancário, acabou por encerrar da melhor maneira. O S&P 500 somou 1,32% para 2.670,76 pontos, estando apenas 9% abaixo do recorde alcançado a 20 de setembro. O industrial Dow Jones que valorizou 1,39% para 24.708,23 pontos, sendo que o mesmo sentimento positivo inundou o tecnológico Nasdaq, que subiu 1,03% para 7.157,25 pontos.
A semana foi marcada pelos resultados da banca, que provocaram oscilações nos mercados, e pelos conflitos entre as duas maiores economias do mundo. Esta quinta-feira, a notícia de que o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, estava a considerar reduzir ou suspender as tarifas aplicadas aos produtos chineses deixou os investidores entusiasmados. Contudo, um porta-voz de Mnuchin acabou por desmentir essa informação.
Ainda assim, o otimismo manteve-se nos mercados, com a esperança de que a disputa comercial possa em breve ser resolvida. Esta sexta-feira, o sentimento positivo intensificou-se com a notícia de que a China está a pensar importar mais produtos dos Estados Unidos, de forma a reduzir o défice comercial entre os dois países.
“Os investidores estão de volta aos ativos de risco [as ações]”, diz Tim Ghriskey, da Inverness Counsel, citado pelo Reuters (conteúdo em inglês). “Conseguimos um ramo de oliveira [símbolo de tréguas] da China em relação ao comércio. Obviamente que houve uma reação muito positiva dos mercados”. Contudo, o analista alerta que “as negociações comerciais ainda são incertas”.
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