PSD diz que “não há intocáveis”. Quer ouvir Carlos Costa na comissão de inquérito
Leitão Amaro diz que não há ex-gestores da CGD que sejam "intocáveis". Critica iniciativa do Bloco de Esquerda porque presta mau serviço à comissão de inquérito, onde Carlos Costa tem de ser ouvido.
Para o PSD, “não há intocáveis e todos os que estiveram envolvidos como administradores, diretores, auditores, supervisores e governantes, estão sujeitos ao escrutínio público e do Parlamento, na comissão de inquérito parlamentar que está prestes a começar”.
Assim reagiu António Leitão Amaro, deputado do PSD, em relação ao projeto de resolução apresentado esta segunda-feira pelo Bloco de Esquerda, que quer que o Governo demita o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, devido a “responsabilidades em processos de decisão de crédito aparentemente ruinosos” na Caixa Geral de Depósitos (CGD) durante a sua passagem pelo banco público entre 2004 e 2006.
Ainda assim, o deputado social-democrata vê a iniciativa bloquista como “um muito mau serviço à comissão parlamentar de inquérito e ao esforço parlamentar de responsabilização“.
"Para o PSD não há intocáveis e todos os que estiveram envolvidos como administradores, diretores, auditores, supervisores e governantes, estão sujeitos ao escrutínio público e do Parlamento, na comissão parlamentar de inquérito que está prestes a começar.”
“Antes da comissão parlamentar de inquérito, o Bloco de Esquerda já está a escolher seletivamente um responsável particular, quando há vários outros responsáveis, incluindo o governador do Banco de Portugal do tempo em que o essencial da gestão ruinosa aconteceu”, disse Leitão Amaro.
O responsável do PSD considera assim que se trata de um “mau serviço e, quem sabe, o Bloco de Esquerda estará outra vez a tentar disfarçar responsabilidade de alguém”.
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