Procura supera oferta na emissão de obrigações da José de Mello Saúde

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

Novas obrigações da dona dos hospitais CUF têm vencimento previsto a 22 de janeiro de 2027 e uma taxa de juro variável correspondente à Euribor a seis meses acrescida de uma margem de 3,875% ao ano.

A José de Mello Saúde anunciou esta segunda-feira que “a procura superou a oferta” na emissão de obrigações destinada a investidores qualificados, lançada na terça-feira, com o valor de 50 milhões de euros, segundo comunicado à CMVM.

“A José de Mello Saúde, S.A. informa que foram hoje apurados os resultados da oferta particular de subscrição de obrigações com o valor nominal unitário de 10.000 euros e montante nominal total mínimo de 30.000.000 euros e máximo de 50.000.000 euros dirigida apenas a investidores qualificados, lançada em 12 de novembro de 2019”, lê-se no comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo o documento, “a procura superou a oferta, pelo que o montante nominal total da emissão foi fixado em 50.000.000 euros”.

As novas obrigações têm vencimento previsto para 22 de janeiro de 2027 e uma taxa de juro variável correspondente à Euribor a seis meses acrescida de uma margem de 3,875% ao ano, indica a empresa.

A José de Mello Saúde informa ainda que “serão amortizadas e canceladas, de acordo com a lei e os termos e condições aplicáveis, 3.567 obrigações no montante nominal total de 35.670.000 euros, representativas do empréstimo obrigacionista denominado ‘José de Mello Saúde 2015/2021’, por si adquiridas no âmbito da subscrição em espécie das novas obrigações”.

Assim, continua, este empréstimo obrigacionista “passa agora a ter o montante nominal total de 14.330.000 euros“.

“Com esta operação, na qual o Banco Invest, S.A. e o Haitong Bank, S.A. atuam como Joint Lead Managers e Bookrunners e o Banco BIC Português, S.A. atua como Co-Lead Manager, a José de Mello Saúde, S.A. prossegue a sua estratégia financeira com foco na redução de risco de refinanciamento, tirando partido das condições atuais de mercado para alargar a maturidade média da sua dívida”, conclui a empresa, dona dos hospitais CUF.

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Pinto Luz diz que “não se resigna” a disputar “campeonato dos pequeninos”

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

Candidato à liderança social-democrata diz não se resignar a um partido que disputa o “campeonato dos pequeninos” ou é “uma segunda escolha do PS””, pedindo a “quem não gosta deste PSD” que se afaste.

O candidato à liderança social-democrata Miguel Pinto Luz afirmou esta segunda-feira não se resignar a um partido que disputa o “campeonato dos pequeninos” ou é “uma segunda escolha do PS”, pedindo a “quem não gosta deste PSD” que se afaste. Na apresentação da sua candidatura à liderança, em Lisboa, o vice-presidente da Câmara de Cascais disse ter a ambição de vencer as eleições diretas de 11 de janeiro para “ganhar as próximas autárquicas e, naturalmente, reconquistar a confiança dos portugueses para liderar o governo” do país.

Sem nunca mencionar o nome do atual presidente do partido, Rui Rio, Pinto Luz lamentou que haja “quem só gosta de uma parte do PSD”.

“Eu não sei o que é gostar a 50%, ou a 70% ou a 80%. Ou se gosta do PSD ou não se gosta do PSD! E quando se gosta do PSD, não se diminui o partido, concelhia a concelhia, distrital a distrital, apenas para se ter o partido que se quer. Quem não gosta deste PSD, dê lugar a quem goste e queira lutar por Portugal”, apelou.

O antigo líder da distrital de Lisboa confessou estar preocupado com o estado atual do PSD, garantindo estar “entre aqueles que não se resignam perante um PSD destituído de ambição, um PSD que apenas disputa lugares intermédios da primeira liga da política”.

O candidato admitiu que a sua preocupação aumentou depois das legislativas de 6 de outubro: “Desde as legislativas de 2002, o PSD tem ficado abaixo dos 40%. Em 17 anos, baixámos mais de 12 pontos percentuais. No mês passado, nem 28% obtivemos”, lamentou, considerando que essa perda de influência eleitoral se deve à perda de influência na sociedade.

“O PSD será a nova escolha dos portugueses, e nunca por nunca a segunda escolha do PS. A tarefa que me proponho é liderar uma oposição de confiança capaz de conduzir o PSD novamente ao governo de Portugal”, afirmou.

Dos antigos líderes do partido, o candidato destacou apenas três: os antigos primeiros-ministros Francisco Sá Carneiro, Aníbal Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho.

“Não discuto idades, nem gerações dos protagonistas, um partido não é feito só de mais novos ou de mais velhos, é feito com todos, não pode é ser feito sempre com os mesmos, com os mesmos rostos”, afirmou.

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TAP quer contratar mil pessoas no próximo ano

Apesar dos prejuízos, a companhia aérea quer fazer face ao crescimento com reforço da equipa e da frota. Há cinco dezenas de aviões a serem entregues nos próximos anos.

A TAP está a contratar e espera reforçar a equipa em mil pessoas até ao final do próximo ano. Numa apresentação enviada esta segunda-feira ao mercado, a companhia aérea explica que vai aumentar o número de contratações. Só em pilotos, espera crescer com 140 novos funcionários, face aos atuais 1.345.

“Somos um dos maiores empregadores nacionais em Portugal”, começa por dizer a TAP. “A 30 de setembro de 2019, o grupo TAP tinha uma força de trabalho agregada e ativa de 10.844 funcionários, incluindo 8.937 funcionários da TAP“. O total representa um aumento de 10% em relação aos 8.145 trabalhadores no final do ano passado.

Mas a empresa não quer ficar por aí. “Temos reforçado a nossa estrutura com novas contratações para responder ao nosso crescimento”, explica. Em 2018, a TAP contratou mais de 300 pilotos e 1.000 assistentes de bordo. Desde o início do ano, foram mais 816 trabalhadores. “Esperamos contratar mais de mil pessoas em 2020, dos quais 140 serão pilotos“, continua.

“Esta estratégia de recrutamento reflete o nosso crescimento, com aumento da frota e lançamento de novas rotas”, refere a TAP. Os dados da apresentação indicam que a empresa — que teve prejuízos de 111 milhões de euros entre janeiro e setembro — aumentou a frota em 31 aviões para um total de 108, bem como o número de passageiros em 47%.

Também neste campo são esperados reforços. “A 30 de setembro de 2019, tínhamos ordens referentes a cinco aviões A330neo a serem entregues em 2022, 11 aviões A321neo-LR a serem entregues em 2023 e 32 aviões A320neo/A321neo a serem entregues em 2025″, acrescenta a TAP.

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Produção automóvel continua a acelerar. Cresceu 14,7% em outubro

Nos primeiros dez meses do ano, saíram mais de 290 mil carros das fábricas portuguesas, o que se traduz num crescimento de 17,2% face ao mesmo período do ano anterior.

A produção automóvel em Portugal ainda não tirou o pé do acelerador. Em outubro aumentou 14,7%, de acordo com os dados da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP). O crescimento deveu-se aos ligeiros de passageiros, cuja produção aumentou 33,5% no mês passado.

Foram produzidos em território nacional 31.839 veículos automóveis. Os ligeiros de passageiros são a rubrica com mais peso, contribuindo com 25.718 unidades. Por outro lado, no mercado dos veículos comerciais ligeiros e pesados registou-se uma quebra na produção: 28,5% e 19,9%, respetivamente.

No acumulado do ano, o balanço da produção automóvel também é positivo, sendo que se registou um crescimento de 17% nos primeiros dez meses. Até outubro, já foram produzidas 290.227 unidades nas fábricas em solo nacional, 236.778 das quais são ligeiros de passageiros.

A grande maioria dos carros produzidos teve como destino o mercado externo, nomeadamente países europeus. Quase um quarto dos carros foram exportados para a Alemanha, 15,3% tiveram como destino França, e 13,2% foram para Itália. No ranking inclui-se também a vizinha Espanha, para onde foram vendidos 10,9% dos automóveis.

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Número de pré-avisos de greve até outubro é o mais alto dos últimos quatro anos

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

O número de pré-avisos de greve até outubro foi o mais alto dos últimos quatro anos, totalizando 781.

O número de pré-avisos de greve até outubro foi o mais alto dos últimos quatro anos, totalizando 781, segundo dados da Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).

Entre janeiro e outubro deste ano entraram no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 781 pré-avisos de greve, um número que supera o total do registado no conjunto dos anos de 2018 (733), de 2017 (613) e de 2016 (488).

No mês das eleições legislativas, realizadas em 06 de outubro, o número de pré-avisos de greve atingiu 93, contra 83 no mesmo mês do ano anterior, sendo o mais alto desde 2012, ano em que o mês de outubro registou 464 pré-avisos.

É preciso recuar a 2015 para encontrar um número mais elevado de pré-avisos de greve comunicados (811) do que o registado entre janeiro e outubro de 2019.

Porém, os números estão longe do verificado em 2012 e 2013, durante o governo de Pedro Passos Coelho, em pleno programa de ajustamento, quando atingiram 1.895 e 1.534, respetivamente.

Do total de greves comunicadas até outubro deste ano, a maioria (605) ocorreu fora do âmbito do setor empresarial do Estado.

O mês mais “quente” foi junho, com um total de 180 pré-avisos comunicados, seguindo-se março (113) e outubro (93).

Já os meses em que houve menos greves foram setembro (23) e agosto (22).

Até outubro, foram abertos 179 processos de serviços mínimos, tendo sido decretados 81 por acordo, 26 por decisão arbitral e 72 por despacho.

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Sabe o que aconteceu nos mercados na 2ª feira? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 18 Novembro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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TAP com prejuízo de 111 milhões até setembro. Receitas sobem, mas câmbio penaliza

As receitas consolidadas do grupo ascenderam a 1.052 milhões de euros, no terceiro trimestre de 2019, equivalente a um aumento de 6,1% face ao período homólogo.

A TAP encerrou os nove primeiros meses do ano com prejuízos, que ascenderam a 111 milhões, com a companhia aérea liderada por Antonoaldo Neves a justificar esse desempenho com “variações cambiais”. O resultado alcançado pela TAP nos nove primeiros meses do ano representa um desagravamento face aos 120 milhões de prejuízos acumulados até junho.

“A TAP apurou um prejuízo acumulado, nos primeiros nove meses do ano, de 111 milhões essencialmente devido a variações cambiais sem impacto na tesouraria”, diz a companhia em comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira.

“Excluindo esta variação cambial, o lucro líquido consolidado do grupo TAP, no terceiro trimestre de 2019, foi de 61 milhões de euros positivos, compensando em mais 50% o prejuízo gerado no primeiro semestre de 2019”, diz ainda a empresa.

No que respeita ao terceiro trimestre, em particular, a TAP dá conta de receitas de 1.052 milhões de euros, equivalente a um aumento de 6,1% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Esta evolução terá sido suportada “pelo crescimento do mercado norte americano e pela recuperação do Brasil“.

Já o resultado operacional consolidado do grupo (EBIT) foi de 129 milhões de euros no terceiro trimestre de 2019, equivalente a 12,2% das receitas. O EBIT subiu assim 16,5% face ao mesmo trimestre de 2018, “refletindo a melhoria da evolução das receitas e a redução de 7% no CASK (custo operacional unitário por assento-quilómetro), beneficiando da entrada ao serviço dos novos NEO e do Airbus A321LR, bem como das iniciativas de ganhos de eficiência e redução de custos”.

(Notícia atualizada às 18h45 com mais informação)

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Zurich quer crescer 14% no lucro operacional até 2022

  • ECO Seguros
  • 18 Novembro 2019

Serviços inteligentes para proteção comercial e residencial, programas de saúde e bem-estar e seguro de viagem que mantém os clientes fora de perigo, são instrumentos para crescer nos próximos anos.

Alcançar um lucro operacional após impostos, nos próximos três anos, superior a 14% sobre ativo líquido, é um dos objetivos da Zurich. No recente “investor day” a seguradora anunciou objetivos financeiros ambiciosos para o período entre 2020-2022.

Entre os objetivos está também um crescimento no lucro por ação de, pelo menos, 5% ao ano durante o mesmo período. O plano pretende manter inalterada a política de dividendos, tendo como meta um índice de pagamento de cerca de 75% do lucro líquido atribuível aos acionistas, refletindo o desenvolvimento sustentável dos lucros.

Marco Greco, CEO da Zurich: “A estratégia tem funcionado. O rápido crescimento reflete-se num retorno total para os acionistas de 96% desde o início de 2016”.

Marco Greco, CEO do grupo, afirmou que o desempenho nos últimos três anos mostra a estratégia “tem funcionado”. O rápido crescimento “reflete-se num retorno total para os acionistas de 96% desde o início de 2016. A Zurich está mais ágil e eficiente e fortalecemos as bases para o nosso sucesso a longo prazo”, disse.

“Aprofundámos o nosso foco no cliente e no envolvimento dos colaboradores, auscultando as suas necessidades através de inquéritos regulares e personalizados. Capacitamos os colaboradores para promover mudanças e conferimos à nossa geração mais jovem uma voz mais forte na formação de nossa cultura e programas inovadores, como o Zurich Innovation Championship para startups. A satisfação dos colaboradores aumentou nos últimos três anos”, referiu o CEO.

Numa informação disponibilizada no seu site a Zurich afirma que o setor de seguros está a passar por uma grande transformação e a companhia se está a preparar um futuro focado em serviços. Depois de simplificar suas operações, o Grupo mudará seu foco e investimentos para aplicações e produtos que melhorarão a experiência do cliente.

Entre as novas ofertas que a Zurich propõe estão serviços inteligentes para proteção comercial e residencial, programas de saúde e bem-estar e seguro de viagem que mantém os clientes fora de perigo.

As informações de dados estão a ajudar cada vez mais a Zurich “a identificar as necessidades dos clientes e a evitar incidentes, expandindo a proteção tradicional oferecida pelo seguro”.

O grupo Zurich é uma das seguradoras líder que opera em mercados globais e locais. Fundado em 1872, o grupo Zurich tem sede na cidade com o mesmo nome, na Suíça, e conta com cerca de 55 mil colaboradores, oferecendo uma ampla gama de seguros e serviços Vida e Não-Vida.

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Takaful: Seguro islâmico já atinge os 28 mil milhões

  • ECO Seguros
  • 18 Novembro 2019

Em 5 anos a Turquia aumentou a sua quota de 1,4% para 5% no mercado mundial de Takaful o seguro que a lei islâmica autoriza. Estima-se que em 2023 o negócio atinja os 40 mil milhões de dólares.

O mercado mundial de Takaful, o seguro que se rege pela lei islâmica, já atingiu os 28 mil milhões de dólares anuais, e a Turquia está a ganhar quota de mercado, após ter regulamentado a atividade em 2017, através de quatro operadores exclusivos de Takaful e oito entidades com atividade, que atuam em paralelo com a indústria tradicional.

O Takaful é o mutualismo segundo o islão. Apareceu como alternativa à tradicional indústria seguradora que poderá estar ilegal para a Sharia, a lei sagrada, pois – segundo alguma doutrina – a tradicional inclui juro, jogo e princípios de incerteza.

A atividade é financiada por doações designadas contribuições, por oposição a prémios, e assume a designação de Family Takaful quando é risco puro, ou seja quando o excedente entre contribuições e indemnizações e receitas do operador é positiva, o remanescente fica para sempre no fundo. Também existe a General Takaful em que o remanescente dos fundos fica para os contribuintes sendo distribuída, neste caso retornada aos contribuintes, ou serve para diminuir contribuições futuras.

Estima-se que o mercado atinja os 40 mil milhões de dólares em 2023 devido ao crescimento na região Ásia e Pacífico. As seguradoras tradicionais também estão no negócio como a Allianz, a Zurich ou a Prudential, bancos como o Standard Chartered também exploram o negócio, mas a Islamic Insurance Company e a Takaful Malasya são dos principais players neste mercado.

Todos os países islâmicos estão a desenvolver a Takaful a par com o negócio tradicional, exceto a Arábia Saudita, onde toda a indústria seguradora é Takaful.

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FC Porto renegoceia condições da emissão de obrigações. Prolonga maturidade

O FC Porto prorrogou a maturidade média prevista aplicável às obrigações emitidas em maio do ano passado, referentes ao contrato com a Altice.

O Futebol Clube do Porto (FCP) renegociou as condições da operação de titularização de créditos associados aos direitos de transmissão televisiva dos seus jogos. Prolongou a maturidade média prevista das obrigações, que foram emitidas em maio do ano passado para antecipar as receitas destes direitos.

No ano passado, utilizando o contrato que tem com a Altice, a SAD do FCP fez uma cessão de créditos associada ao acordo, o que lhe permitiu encaixar imediatamente 100 milhões de euros. Agora, informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que fez uma “alteração aos termos e condições da operação de titularização de créditos”.

A alteração “teve por objetivo a prorrogação da maturidade média prevista aplicável às obrigações titularizadas emitidas em 24 de maio de 2018, com a correspondente emissão de obrigações de titularização adicionais pela Sagasta no montante de 30.000.000 euros adicionais na presente data e no montante máximo de 20.000.000 euros adicionais em janeiro de 2020, a título de acréscimo do preço de compra e venda dos créditos”, explica a SAD.

A operação, realizada no ano passado e que gerou um encaixe financeiro no montante de 100 milhões de euros, teve como propósito conferir à SAD liderada por Pinto da Costa uma “maior estabilidade na referida estrutura financeira”, como justificaram na altura. O encaixe teve como destino a substituição de passivos, maioritariamente financeiros.

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Tribunal dá razão à PLMJ no caso dos e-mails pirateados

O Tribunal da Relação manteve a proibição do Expresso publicar qualquer notícia feita com base em emails roubados à PLMJ, e publicados no blogue Mercado de Benfica.

O Tribunal da Relação de Lisboa manteve a decisão do tribunal de Oeiras – em primeira instância – de proibir que o jornal Expresso publique qualquer notícia feita com base nos e-mails ou documentos roubados no ataque informático à PLMJ, há quase um ano, publicados no blogue Mercado de Benfica.

Segundo avançou o jornal Público, o Tribunal de Oeiras já tinha determinado a mesma proibição, em maio, no âmbito de uma providência cautelar apresentada pela PLMJ, da qual o Expresso recorreu.

Mas a Relação confirmou agora a decisão da primeira instância, considerando haver uma colisão entre a proteção de correspondência sigilosa e o direito à informação e expressão. Os magistrados consideraram que “o peso da proteção legal pende mais fortemente para o direito de proteção de correspondência protegida pelo sigilo profissional”.

Admitiram que a imprensa tem como função divulgar dados de interesse público, mas dizem que a lei, e até a própria Convenção Europeia dos Direitos Humanos, admitem limites que “não podem ser encarados como uma censura, que supõe sempre uma arbitrariedade por parte do censor, mas que estabelecem as balizas da convivência democrática”.

O litígio baseia-se na publicação da notícia “Advogados de Mexia e Pinho combinaram estratégia perante o Ministério Público”, em Janeiro deste ano. O artigo dá conta de um contacto do advogado do ex-ministro da Economia Manuel Pinho, Ricardo Sá Fernandes, com o colega João Medeiros, da PLMJ, que representa o presidente da EDP António Mexia, no caso das rendas da energia, para pedir informações relativas ao caso e a marcação de uma reunião.

O autor do blogue “Mercado de Benfica” –– entretanto identificado como o hacker Rui Pinto — conseguiu ter acesso ilegítimo de informação do escritório, incluindo documentação de processos mediáticos, e já tinha anteriormente revelado correio eletrónico dos advogados contratados pelo Benfica.

Os documentos expostos diziam respeito não só a processos que envolvem Manuel Pinho e António Mexia, Ricardo Salgado e Henrique Granadeiro, mas também da holding estatal Parvalorem e do ‘super-espião’ Jorge Silva Carvalho. Mails trocados pelos advogados do caso e-toupeira , que envolve a SAD do Benfica: João Medeiros (na altura da PLMJ mas agora VdA), Rui Patrício, da Morais Leitão e Paulo Saragoça da Matta.

Na altura, à Advocatus, fonte do escritório disse que a PLMJ está “avaliar o impacto potencial desse acesso ilegítimo a informação”. A sociedade já fez saber que a “segurança das informações dos clientes e a defesa dos seus interesses e direitos” são uma prioridade, sem, contudo, ter adiantado mais pormenores sobre o ato de pirataria informático.

 

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Conferência anual da APS vai debater envelhecimento

  • ECO Seguros
  • 18 Novembro 2019

Associação de Seguradoras escolheu o tema “Idade nunca vem só: como responder aos desafios da vida”, para colher vários opiniões sobre envelhecimento nos pontos de vista médico, económico e social.

A APS – Associação Portuguesa de Seguradores vai realizar a sua conferência anual no próximo dia 5 de dezembro em Lisboa. O tema deste ano é “Idade nunca vem só: como responder aos desafios da vida” e reúne especialistas que vão debater o envelhecimento sobre vários aspetos.

A abertura cabe a José Galamba de Oliveira, presidente da APS e Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, encerrará a conferência que será seguida, no mesmo espaço, pela gravação do programa televisivo “Governo Sombra”.

O primeiro painel aborda “A ciência médica face ao desafio do envelhecimento” e terá a participação de Luisa Lopes e Sérgio Dias, ambos Investigadores do Instituto de Medicina Molecular (iMM) e Professores na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

“A economia do envelhecimento” ocupará o painel seguinte, contando com intervenções de Judite Gonçalves, Professora e Membro do Centro de Conhecimento de Economia e Gestão da Saúde na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e Amílcar Moreira, Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Um terceiro painel foi designado “O que significa envelhecer?” e vai tratar aspetos sociais do envelhecimento com Alexandre Quintanilha, Professor, Investigador e Deputado, Isabel Vaz, CEO do grupo Luz Saúde e Maria Amélia Cupertino de Miranda, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda.

Na ocasião será ainda anunciada a equipa vencedora do iniciativa “Os desafios do envelhecimento vistos pelos jovens” promovido pela SDUL – Sociedade de Debate da Universidade de Lisboa (SDUL).

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