Uma dose de wagyu por 100 euros. E com uma folha de ouro?

Churrasqueira Portuguesa da Maia tem a carne mais cara do mundo, a carne japonesa wagyu. Pode optar também pelo Golden Steak, um bife wagyu envolvido em folha de ouro de 24 quilates, custa 300 euros.

A Churrasqueira Portuguesa da Maia Steakhouse localiza-se no norte do país e é um oásis para os amantes de carne. Trabalham essencialmente com a vertente da carne matura e carnes de qualidade superior. Têm 44 variedades de carne oriunda de 17 países, entre eles, EUA, Japão, Austrália, Argentina, Paraguai, Espanha, Alemanha, entre outros.

O restaurante tem a particularidade de servir a melhor e mais cara carne do mundo, a carne japonesa wagyu. António Sequeira, proprietário e chefe de cozinha Churrasqueira Portuguesa da Maia Steakhouse, explica ao ECO que uma dose de wagyu A5, para duas pessoas, ronda os 100 euros.

O restaurante, que já conta com 20 anos de existência, mas tem como premissa estar “mais à frente das tendências”, aderiu este ano à arte de embelezar a comida através de um toque mais requintado e dispendioso.

O espaço tem disponível o Golden Steak, que é um bife wagyu oriundo da Austrália, de carne de qualidade superior não maturada, envolvido numa folha de ouro de 24 quilates. Este bife é suficiente para alimentar duas pessoas e custa 300 euros. O bife é grelhado na hora ao gosto do cliente e a folha de ouro é comestível, explica António Sequeira.

“A wagyu é considerada a carne mais carne do mundo, mas não é maturada”, diz o proprietário da Steakhouse, “Nós temos carnes maturadas que podem custar 900 euros o quilo”, acrescenta.

A “roxa d´ouro” foi considerada, este ano, a melhor carne maturada do mundo e é, sem dúvida, o produto premium da casa. “É a carne com mais procura”, destaca com orgulho o proprietário do restaurante na Maia. Esta carne está em maturação no mínimo 40 dias e o preço médio de uma rocha de ouro ronda os 92 euros para duas pessoas.

Para além de ter carnes de todos os cantos do mundo, a carne nacional também está representada e o restaurante disponibiliza quatro qualidades de carne portuguesa: a mirandesa, barrosã, arouquesa e a maronesa. Acrescenta que recorrem ao país vizinho tendo em conta que “os espanhóis estão muito bem posicionados no mercado das carnes maturadas. Em maturação de carne e presunto os espanhóis são campeões”, refere.

A wagyu é considera a carne mais carne do mundo, mas não é maturada. Nós temos carnes maturadas que podem custar 900 euros o quilo.

António Sequeira

Proprietário e chefe de cozinha Churrasqueira Portuguesa da Maia Steakhouse

Explica ao ECO que no restaurante a carne maturada não está embalada em vácuo, mas sim em seco, uma vez que “a maturação a seco não usa químicos e é um processo completamente natural, ao contrário do vácuo”.

António Sequeira proprietário e chefe de cozinha Churrasqueira Portuguesa da Maia Steakhouse já está ligado à arte de cozinhar há mais de 30 anos. Refere com orgulho que aos “18 anos já tinha a carteira profissional de cozinheiro de primeira”.

Para além do oásis da carne o restaurante disponibiliza vários pratos de peixe com uma particularidade. O restaurante tem um barco próprio com um alcance de 70 milhas que chega até alto mar e tem como missão pescar algum do peixe que é usado no restaurante. Algum desse peixe entra, depois, na ementa de sushi.

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Tensões entre polícia e manifestantes no primeiro aniversário dos “coletes amarelos”

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

A polícia de Paris disparou gás lacrimogéneo para afastar os manifestantes do movimento "coletes amarelos" que assinalam hoje o primeiro aniversário dos protestos.

A polícia de Paris disparou gás lacrimogéneo para afastar os manifestantes do movimento “coletes amarelos” que assinalam este sábado o primeiro aniversário dos protestos, muitas vezes violentos, contra o presidente Emmanuel Mácron. A polícia, destacada em toda a cidade de Paris, tinha detido 24 pessoas a meio da manhã.

Elementos policiais retiraram manifestantes que tentavam bloquear uma passagem e dispararam repetidos jatos de gás lacrimogéneo contra grupos reunidos perto de Porte de Champerret, no noroeste, e da Place d’Italie, no sudeste da cidade. O objetivo foi afastar “coletes amarelos” que tentam reavivar o seu movimento, no primeiro aniversário dos intensos protestos contra o presidente francês e as suas políticas.

Os repórteres da Associated Press que cobriam as manifestações relataram não ter visto qualquer violência ou outra ação dos manifestantes para provocar este ataque da polícia.

Os protestos fazem parte de um conjunto de ações previstas para hoje em todo o país, nomeadamente nas estradas onde o movimento inicialmente se estabeleceu, em novembro de 2018, em protesto contra os planos do governo para aumentar os impostos sobre o combustível. Alguns manifestantes em Paris usavam os coletes de alta visibilidade que os motoristas são obrigados a transportar nos carros, e que deram nome ao movimento. Outros manifestantes vestiam-se de negro, com os rostos protegidos por máscaras de gás.

Dezenas de polícias com equipamento de choque guardavam o Arco do Triunfo, com vista para a avenida dos Champs-Elysées, um cenário de tumultos semanais e repressão policial, no auge dos protestos do ano passado. Corentin Pihel, 28 anos, disse que viajou de Montpellier para Paris para marcar o aniversário do movimento neste fim de semana. O manifestante contou que se juntou ao movimento dos “coletes amarelos” duas semanas depois do movimento ter começado, identificando-se com a sua missão.

Em torno da cidade sulista de Marselha, manifestantes vestidos de amarelo juntaram-se para lembrar o Governo do seu descontentamento. No ano passado, os protestos dispersos irromperam numa efusão nacional de raiva contra a injustiça social e económica sentida – e especialmente contra o centrista e “pró-empresas” Macron. Macron recuou no imposto de combustível e ofereceu dez mil milhões de euros em medidas para lidar com as preocupações dos manifestantes.

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Boeing quer recuperar confiança do público e retomar voos do 737 Max

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

Depois de os acidentes com os 737 Max, o presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes, garante que o objetivo número um da empresa é obter a confiança dos reguladores dos EUA.

Um alto executivo da Boeing afirmou este sábado que a companhia pretende reconquistar a confiança dos clientes, estando a trabalhar para que os jatos 737 Max voltem a operar após os acidentes aéreos que causaram mais de 300 mortos.

Depois de os acidentes com os 737 Max terem causado 346 mortos, Stan Deal, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes, garante que o objetivo número um da empresa é obter a confiança dos reguladores norte-americanos e voltar a operar com segurança o respetivo avião.

Falando aos jornalistas no Dubai, uma das maiores plataformas da aviação mundial, Stan Deal vincou que a empresa quer “restaurar a confiança dos clientes e do público em voar na Boeing”, designadamente no 737 Max.

Entretanto, documentos internos da Boeing revelaram que os funcionários da empresa haviam manifestado preocupações sobre o design de um sistema de controlo de voo que terá estado na origem dos acidentes e com o ritmo acelerado da produção de aviões.

O Boeing 737 MAX foi suspenso em março de 2019, depois de dois acidentes que causaram a morte de 346 pessoas, além de apresentar diversos outros problemas técnicos.

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“Investimentos parados terão os fundos cortados”, alerta Nelson de Souza

  • ECO
  • 16 Novembro 2019

O ministro do Planeamento lança um novo alerta aos beneficiários de fundos comunitários, sejam empresas, autarquias ou universidades. O objetivo é acelerar a execução do Portugal 2020 que está em 40%.

“Os investimentos parados terão os fundos cortados”. É desta forma clara e direta que o ministro do Planeamento explica como pretende acelerar a execução do Portugal 2020, que no final de setembro de fixa em 40%. Em entrevista ao Expresso (acesso pago), Nelson de Souza revela que a decisão foi tomada “esta semana na Comissão Interministerial de Coordenação do Portugal 2020” e que esta medida é para “aplicar a todos os projetos públicos e privados, em todos os programas operacionais, sejam eles de empresas, de autarquias, de universidades”.

“O prazo a dar para a regularização das situações desconformes ainda não está definido e poderá variar conforme a natureza do projeto e a sua dimensão, mas será um prazo necessariamente curto“, explicou ainda o responsável Em causa está a constatação de que “há projetos aprovados, mas que nunca mais foram contratados porque, por exemplo, não têm condições para serem licenciados… E o perigo é continuarem assim até 2023”.

A meta do Executivo era terminar 2019 com uma execução global do Portugal 2020 de 45%. A um trimestre de terminar o ano, o indicador está em 40% e é preciso acelerar a execução dos fundos até porque há investimentos importantes no âmbito do Ferrovia 2020, dos portos, dos metropolitanos, etc., que têm de ser postos no terreno antes de 2020, data em que termina o atual quadro comunitário, embora a execução dos projetos se possa depois estender, no limite até 2023, sob pena de Portugal ter depois de devolver o dinheiro.

Por outro lado, o lançamento destes projetos também tem um efeito benéfico sobre a economia ajudando a travar o abrandamento que se já se fez sentir do segundo para o terceiro trimestre (o PIB abrandou de 0,6% para 0,3%).

Nelson Souza sublinhou que “faltam fechar os critérios objetivos para identificar os investimentos problemáticos, mas a medida será aprovada em breve”. “Já queremos dispor, no próximo ano, de um stock de projetos do Portugal 2020 limpo de desconformidades”, disse.

Já não é a primeira vez que o Governo faz este ultimato. Em julho de 2017, foram enviadas cartas aos promotores que tinham os projetos parados ou atrasos face aos prazos contratados. Em declarações ao ECO, na altura, Nelson Souza explicou que nem sequer era necessário criar uma medida nova, mas apenas cumprir aquilo que estava estipulados nos contratos assinados com os promotores. Nunca foi feito um balanço desta medida, mas as estatísticas acabaram por revelar alguns efeitos.

Por exemplo, ao nível do Sistema de incentivos que dá apoio às empresas, houve quatro meses consecutivos em que o número de anulações superou o de aprovações, entre novembro de 2018 e fevereiro de 2019, mas também ao nível dos apoios à agricultura. O ECO Já pediu insistentemente os valores destas anulações, mas nunca obteve resposta da tutela.

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“Quantos queres?” Para apresentar um negócio disruptivo basta ter imaginação

Uma app para entender os pinguins, um carro movido a gomas e casas de chocolate. O ECO "sorteou" as ideias de negócio com um "Quantos queres?", os empreendedores fizeram o resto. E com imaginação.

E se a sua nova startup fosse uma app que “traduzia” a linguagem dos pinguins? Ou se a sua equipa tivesse inventado uma maneira de usar gomas como combustível automóvel. Ou se estivesse a desenvolver um método de construção de casas de chocolate?

Pois bem: o ECO andou pelo Web Summit com um “Quantos queres?” versão empreendedores, a pedir aos que por lá andavam que, em pouco tempo, fizessem um pitch aos negócios que lhes saíam em sorte.

O resultado? Muita imaginação, e uma boa dose de ambição.

https://videos.sapo.pt/vEUN2gtMgRm4G9z9ccwF

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FMI prepara “significativo ajustamento orçamental” em Angola

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

A consultora Capital Economics disse que o FMI deverá impor um "significativo ajustamento orçamental" em Angola no seguimento da subida da dívida pública e da lentidão na recuperação económica.

A consultora Capital Economics disse este sábado que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá impor um “significativo ajustamento orçamental” em Angola no seguimento da subida da dívida pública e da lentidão na recuperação económica.

“Há meses que o FMI fala dos salários dos funcionários públicos e defende o fim dos subsídios, e provavelmente vão tentar, com base no que fizeram noutros países, preservar ao máximos os gastos de cariz social“, disse John Ashbourne, em entrevista à Lusa, depois de a consultora ter previsto que Angola continue em recessão em 2020.

O analista apontou que “o objetivo do FMI será forçar cortes nos subsídios regressivos, como a gasolina, e reduzir o emprego no Estado, mas serão medidas em toda a linha, porque não há o risco de um problema de dívida insustentável, devido à estrutura do endividamento”. “Mas ter um rácio de dívida acima dos 100% coloca Angola numa categoria à parte, juntamente com Moçambique, entre os países mais endividados, o que não é um sítio confortável para se estar”, acrescentou.

Não existe, continuou, a opção de combater o fraco crescimento económico e a elevada dívida pública “com base no aumento das receitas, isso é muito improvável, por isso o ajustamento terá de ser feito com base em cortes na despesa, e isso obriga a um significativo ajustamento orçamental”, concluiu.

Questionado sobre o impacto desses cortes na vida das pessoas, John Ashbourne reconheceu: “Não há volta a dar, é uma altura muito difícil para as pessoas, até com o aumento dos preços”, já que a Capital Economics estima que a inflação quase duplique para mais de 30% no próximo ano.

“O Governo não tem nenhuma almofada orçamental para intervir e proteger as pessoas desse efeito, 2020 vai ser outro ano de preços altos e rapidamente a subirem, com uma contração económica pela quinto ano consecutivo e uma população a crescer muito depressa, o que origina uma queda no rendimento per capita, que tem acontecido há meia década”, alertou.

Quanto a este cenário poder ser um impedimento para novos investimentos no país, nos quais o Governo conta para diversificar a economia e relançar o crescimento económico, Ashbourne respondeu que este cenário macroeconómico não é uma surpresa para os investidores, e por isso não deverá mudar a opinião dos empresários.

“É uma continuação dos últimos quatro anos, não estamos a prever uma mudança de ciclo, mas sim a continuação de um ciclo descendente, portanto não é uma surpresa que a economia está a arrefecer e que haverá uma nova contração”, notou.

O analista da Capital Economics considerou que “para quem quer investir em África, Angola dificilmente estará no topo da lista” e que “para quem procura mercados em crescimento nesse lado do mundo, Angola não virá à cabeça”.

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Governo vai atribuir mais 55 milhões de euros ao ensino superior no próximo ano

  • ECO
  • 16 Novembro 2019

O Governo e as instituições universitárias renovaram o "contrato para a legislatura", que vai garantir um crescimento de 2% por ano no financiamento até 2023.

O Governo e as instituições de ensino superior público alcançaram um acordo relativamente ao Orçamento para 2020, garantindo um financiamento adicional de 55 milhões de euros já no próximo ano. De acordo com o Público (acesso pago), deu-se também a renovação do “contrato para a legislatura”, que vai permitir um aumento de 2% no financiamento das universidades e dos politécnicos em cada um dos próximos quatro anos.

Os acordos foram alcançados esta semana, mas apenas deverão ser assinados a 29 de novembro. A proposta de Orçamento do Estado (OE) para o 2020 prevê 1.160 milhões de euros para as instituições de ensino superior, o que representa um aumento de 55 milhões de euros face ao ano anterior. Parte deste montante será destinado a compensar as universidades e politécnicos pela perda de receita resultante da redução do valor da propina máxima para 871,52 euros.

O restante dinheiro corresponde a um aumento do financiamento público do ensino superior de cerca de 2%. O acordo alcançado prevê que, até ao final da legislatura, a dotação orçamental do setor educacional aumente 2% em cada um dos anos. Ou seja, até 2023 as universidades e politécnicos vão receber mais cerca de 125 milhões de euros.

Para o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), este aumento de 2% no financiamento “não é mau”. “Poderia ser melhor, mas pelo menos dá-nos alguma estabilidade. Chegar a um acordo como estes é sinal de maturidade”, disse Pedro Dominguinhos, ao Público.

À semelhança do que foi definido no acordo anterior, o Governo volta agora a comprometer-se em compensar financeiramente as universidades e politécnicos, nos próximos quatro anos, sempre que haja alterações legislativas que tenham impacto nos seus orçamentos.

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Oposição e apoiantes do regime venezuelano manifestam-se hoje na rua

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

Enquanto uns exigem que Nicolás Maduro abandone o poder, outros apoiam o chefe de Estado e o ex-Presidente da Bolívia, Evo Morales.

A oposição venezuelana e os apoiantes do Governo voltam este sábado a sair à rua. Enquanto uns exigem que Nicolás Maduro abandone o poder, outros apoiam o chefe de Estado e o ex-Presidente da Bolívia, Evo Morales.

Do lado da oposição, Juan Guaidó — que em janeiro jurou assumir as funções de Presidente interino do país até que Nicolás Maduro abandone o poder, se convoque um governo de transição e eleições livres e transparentes no país — tem insistido nos últimos dias em apelar aos venezuelanos a que confiem no roteiro que definiu para cumprir com os objetivos.

“Hoje o país precisa de nós, de todos. O elemento central é a união e mobilização. Os objetivos estão a cumprir-se. Há que romper com a falsa normalidade. À rua sem retorno, é estar na rua até conseguir os objetivos“, defendeu sexta-feira Guaidó, que preside ao Parlamento, onde a oposição tem a maioria.

Nas últimas semanas, o líder opositor tem enfrentado críticas de venezuelanos que o acusam de estar a ceder ao regime e que centram as queixas no recente acordo entre parlamentares opositores e afetos ao regime de formar um comité para designar as novas autoridades do Conselho Nacional Eleitoral. Através das redes sociais, os utilizadores acusam Guaidó de ter invertido o roteiro para passar ao terceiro passo sem Maduro abandonar o poder e sem uma junta transitória de Governo.

Os protestos vão decorrer nas principais cidades do país e em Caracas têm seis pontos de partida diferentes, cobrindo o centro, leste e sul da capital, para terminar na Praça José Marti de Chacaíto (leste). Estão ainda previstas ações de protestos da oposição em várias cidades no estrangeiro.

Por outro lado, as forças que apoiam o Presidente Nicolás Maduro vão concentrar-se na Avenida Bolívar de Caracas (centro de Caracas). Nesta manifestação, deverão participar venezuelanos de várias partes do país que descem capital para condenar os últimos acontecimentos na Bolívia e solidarizar-se com o ex-Presidente Evo Morales.

A manifestação de apoiantes do regime, em Caracas, foi precedida, desde quarta-feira, por outras manifestações ocorridas nos Estados venezuelanos de Yaracuy, Anzoátegui e La Guaira.

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Economia do Mar deverá empregar 140 mil pessoas em 2020

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

A economia do Mar em Portugal deverá empregar 140.000 pessoas em 2020, mais 42.000 postos de trabalho do que em 2017, segundo as previsões do INE.

A economia do Mar em Portugal deverá empregar 140.000 pessoas em 2020, mais 42.000 postos de trabalho do que em 2017, segundo as últimas previsões do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A economia do Mar tem apresentado uma trajetória ascendente no que se refere ao número de trabalhadores, pelo menos, desde 2015, ano em que se registavam 80 mil pessoas a desenvolver atividades ligadas ao mar, cujo dia nacional se celebra esta sexta-feira. Segundo os últimos dados do sistema de contas integradas das empresas, em 2016 registavam-se 88.000 empregos neste setor e mais 10.000 no ano seguinte.

Na altura, as estimativas, apresentadas com um intervalo de confiança de 99%, já apontavam para 119.000 postos em 2018, 130.000 em 2019 e 140.000 em 2020. Por sua vez, o valor acrescentado bruto (VAB), que corresponde ao montante da produção menos os custos e consumos, deverá fixar-se em 4,8 mil milhões de euros em 2020, valor que compara com os 2,7 mil milhões de euros totalizados em 2017.

Já as exportações de bens do setor do mar representaram em 2018 2.187 milhões de euros, mais 25% em comparação com os valores alcançados em 2015. Os últimos dados disponíveis revelam ainda que desde 2016 e até ao primeiro trimestre de 2019, o programa Portugal 2020 foi o principal financiador do investimento na economia do mar com 736 milhões de euros.

Só em outubro deste ano, através do Mar 2020, que integra o Portugal 2020, foram pagos mais de quatro milhões de euros aos beneficiários, sendo que, no total, são apoiados por este programa 3.604 projetos que envolvem um investimento de 542 milhões de euros. O conjunto dos pagamentos já realizados no âmbito deste programa ultrapassa os 170 milhões de euros de apoio público e representa quase metade (47%) do valor dos apoios aprovados.

A economia do mar, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), gera, anualmente, um VAB em torno dos 2,5% do PIB mundial e representa entre 1% a 1,5% dos postos de trabalho mundiais. Já em Portugal, a contribuição do mar para o PIB corresponde a cerca de 5%, com o setor marítimo-portuário a representar “uma parte significativa” desse valor, conforme indicou a Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (Agepor).

De acordo com as estimativas do executivo, apresentadas na anterior legislatura, o volume de investimento público neste setor, desde 2016 e até 2020, será superior a 540 milhões de euros, com os portos comerciais a afirmarem-se como o “principal motor” com mais de 370 milhões de euros de investimento público.

Esta ideia foi, recentemente, sublinhada pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, que tem agora a tutela dos portos. Pedro Nuno Santos salientou, em declarações à Lusa, que os portos nacionais são “um motor essencial do desenvolvimento do país”. “O mar é e sempre foi um dos nossos maiores ativos enquanto país. Uma marca central na nossa identidade enquanto povo”, acrescentou.

Desta forma, os portos constituem-se como “um dos principais elos de ligação de comunidades e de ligação entre Portugal e os seus países parceiros”, acrescentou. O dia nacional do mar, que hoje se celebra, teve origem na convenção das Nações Unidas sobre o direito do mar, que entrou em vigor em 1994, tendo Portugal ratificado o documento três anos depois.

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Trump recorre ao Supremo Tribunal para impedir acesso aos seus registos financeiros

  • Lusa
  • 16 Novembro 2019

Donald Trump é o primeiro presidente desde Gerald Ford que não divulga a sua declaração de impostos anual.

O Presidente norte-americano entregou esta sexta-feira no Supremo Tribunal um recurso para impedir o acesso aos seus registos financeiros, que se tem recusado a revelar, como exige o Congresso e tem sido tradição entre os seus antecessores no cargo.

Donald Trump entregou este pedido de urgência, depois de na quinta-feira um tribunal de recurso nos Estados Unidos ter confirmado que a empresa que trata da contabilidade do Presidente dos Estados Unidos tem de entregar ao Congresso os registos financeiros do chefe de Estado dos últimos oito anos.

Donald Trump é o primeiro presidente desde Gerald Ford (1974-1977) que não divulga a sua declaração de impostos anual, uma tradição que os seus antecessores consideraram parte do seu dever de transparência e prestação de contas ao público.

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Turismo de Portugal fez concurso público “ilegal” e “viciado”, diz tribunal

  • ECO e Lusa
  • 16 Novembro 2019

Em causa está a violação de vários princípios de "contratação pública" para privilegiar uma empresa num contrato avaliado em 3,2 milhões de euros.

O Tribunal Central Administrativo (TCA) mandou o Turismo de Portugal anular o contrato de 3,2 milhões de euros adjudicado à Multilem, Design e Construção de Espaços, justificando que a entidade liderada por Luís Araújo atuou de forma “ilegal” ao promover um concurso público “viciado”, diz o Público (acesso pago).

Em maio deste ano, depois de a Expo Mundo ter defendido que o concurso para “aquisição de serviços relativos à presença” do Turismo de Portugal em feiras tinha sido ilegal, o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa decidiu não anular o concurso público em questão. Contudo, no início deste mês, o TCA negou a sentença tomada em primeira instância e acabou por dar razão à Expo Mundo.

Isto porque a proposta da Multilem, Design e Construção de Espaços foi a única a ser admitida a concurso pelo Turismo de Portugal, por esta ter “participado, direta ou indiretamente, na elaboração” do caderno de encargos.

Contudo, para o TCA, o concurso público foi “viciado”, por estar “baseado em documentos fabricados e fornecidos” pela Multilem. Assim, em causa está a violação de vários “princípios”, nomeadamente, da “imparcialidade, da isenção, da concorrência, da boa-fé, da confiança, da transparência e da não-discriminação”, condições que são “adstritas à contratação pública”.

Com a decisão proferida pelo TCA, diz o Público, o Turismo de Portugal terá, ao que tudo indica, de anular o contrato assinado com a Multilem, que há cerca de 18 anos monta os stands da entidade estatal nas feiras. Assim, perante estes factos, a porta pode abrir-se à contratação da Expo Mundo.

O Turismo de Portugal está a analisar se recorre do acórdão do TCA, disse o administrador Filipe Silva à Lusa. “Houve uma decisão por parte do TCA, revogando a decisão por parte do Tribunal Administrativo de Lisboa e, neste momento, estamos a analisar o acórdão e, no fundo, tomaremos as devidas providências relativamente aos passos seguintes em matéria de recurso sobre esta decisão por parte do Tribunal Central“.

(Notícia atualizada às 13h45 com reação do Turismo de Portugal)

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O sexo e o luxo

A primeira #Ecoolhunter Talks em parceria com a Stivali juntou um painel de luxo para falar sobre um dos últimos lançamentos da YSL - preservativos. Veja o vídeo com as reflexões que foram mais longe.

“Have sex but make it fashion. O que diriam Voltaire e Rousseau?” Foi este o artigo de opinião publicado no ECO que deu origem à primeira #Ecoolhunter Talks, realizada em parceria com a Stivali, na loja da Avenida da Liberdade.

O encontro que teve como tema O Sexo e o Luxo inspirou-se no recente lançamento da YSL – preservativos – para debater se podem, ou não, ser considerados um produto de luxo. Do famoso smoking ao sexo, os três oradores convidados – Fátima Cotta, Carlos Coelho e Mónica Seabra Mendes, foram mais longe numa reflexão sobre as diferentes dimensões do luxo e até questionando se há ou não marcas de luxo em Portugal.

Veja o vídeo com as suas reflexões:

http://videos.sapo.pt/dzw78jFmk4DM2RoV25ZN

 

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