PS aponta Louçã, Domingos Abrantes e Carlos César para Conselho de Estado

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Eleição dos cinco membros do Conselho de Estado eleitos pela Assembleia da República realiza-se na sexta-feira da próxima semana.

O PS vai voltar a indicar os nomes de Francisco Louçã, do BE, Domingos Abrantes, do PCP, e Carlos César, ex-líder do Grupo Parlamentar socialista, para o Conselho de Estado, disse à Lusa fonte do partido.

A eleição dos cinco membros do Conselho de Estado eleitos pela Assembleia da República realiza-se na sexta-feira da próxima semana e os nomes têm de ser indicados até hoje. O PSD terá de indicar dois nomes para este órgão.

Há quatro anos, na sequência dos acordos com o BE, PCP e PEV que permitiram a viabilização de um Governo do PS com apoio da esquerda parlamentar, os socialistas tinham também indicado Francisco Louçã, Domingos Abrantes e Carlos César.

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Número de emigrantes encolheu no ano passado. Foram 31.600

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Estima-se que em 2018 tenham saído de Portugal, para residir no estrangeiro por um período igual ou superior a um ano (emigrantes permanentes), um total de 31.600 pessoas.

O número de portugueses que emigram sofreu uma ligeira queda entre 2017 e 2018, passando de 31.753 para 31.600 pessoas, respetivamente, numa tendência de declínio que se verifica nos últimos anos em Portugal, segundo dados divulgados pelo INE.

De acordo com os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), estima-se que em 2018 tenham saído de Portugal, para residir no estrangeiro por um período igual ou superior a um ano (emigrantes permanentes), um total de 31.600 pessoas (31.753 em 2017), das quais 73% eram do sexo masculino e 27% do sexo feminino.

“Tal como em anos anteriores, a grande maioria dos emigrantes permanentes tinha nacionalidade portuguesa (93%), sendo, contudo, de assinalar o ganho de importância dos emigrantes de nacionalidade estrangeira face a anos anteriores”, assinala o INE.

Do total de emigrantes permanentes, 21.348 teriam como destino outro país da UE (cerca de 68%) e 10.252 um país terceiro (cerca de 32%). Cerca de 55% do total de emigrantes permanentes tiveram como países de destino França, Reino Unido, Suíça, Espanha e Bélgica.

Segundo os dados do INE, em 2013, 4% dos emigrantes permanentes eram jovens, com idades entre os 0 e os 14 anos, 93% eram pessoas em idade ativa, entre os 15 e os 64 anos e 3% tinham mais 65 anos ou mais.

Estas proporções mantiveram-se relativamente estáveis no período de 2013 a 2018, atingindo neste último ano: 5% jovens, 94% de pessoas em idade ativa e 1% de idosos.

Segundo os dados do INE, em 2014, do total de emigrantes permanentes, com 15 ou mais anos de idade, cerca de 54% teria como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), cerca de 17% o ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3 4) e 29% o ensino superior (ISCED 5-8).

Em 2018, cerca de 39% teriam como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), 20% o ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3-4) e cerca de 40% o ensino superior (ISCED 5-8), registando-se, assim, um aumento significativo deste último nível de escolaridade.

O INE referiu que em 2018 tenham saído de Portugal, por um período superior a três meses, mas inferior a um ano (emigrantes temporários), um total de 50.154 pessoas (49.298 em 2017), das quais 67% eram do sexo masculino e 33% do sexo feminino.

No que se refere aos emigrantes temporários cerca de 93% teriam nacionalidade portuguesa.

Entre os emigrantes temporários, 31.047 teriam como destino outro país da UE (cerca de 62%) e 18.599 um país terceiro (cerca de 37%).

Em 2018, cerca de 55% dos emigrantes temporários tiveram como países de destino França, Reino Unido, Angola, Suíça e Espanha, por ordem decrescente de importância.

Em 2013, cerca de 5% da emigração temporária eram jovens, 92% eram pessoas em idade ativa e 3% eram idosos. Em 2018, não se verificam diferenças significativas face a 2013: 2% jovens, 92% de pessoas em idade ativa e 6% de idosos.

Quanto ao nível de escolaridade completo dos emigrantes temporários, com 15 ou mais anos de idade, em 2014 cerca de 57% teriam como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), cerca de 18% teriam o nível ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3-4) e cerca de 25% o ensino superior (ISCED 5-8).

Em 2018, cerca de 45% dos emigrantes temporários teriam como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), cerca de 26% teriam o nível ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3-4) e aproximadamente 29% o ensino superior (ISCED 5-8).

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Vai ter de sintonizar a TDT outra vez. Mas há uma linha gratuita para ajudar

Se vê TV grátis em casa, vai ter de sintonizar tudo outra vez. A linha 800 102 002 é gratuita e promete ajudar os portugueses a não ficarem sem TDT em casa.

As frequências da TDT vão mudar, o que significa que as famílias que usam este serviço vão ter de sintonizar novamente os seus recetores e/ou televisores. O processo é simples e não exige a troca de equipamentos ou contratação de serviços, pelo que a autoridade das comunicações decidiu lançar uma linha telefónica gratuita para explicar, a quem tem dúvidas, o que tem de fazer para não ficar sem TV.

“A partir de hoje [sexta-feira], quem tiver dúvidas ou precisar de informações sobre o processo de migração da rede de emissores da TDT [Televisão Digital Terrestre], designadamente sobre a alteração do emissor de Odivelas Centro, agendada para o próximo dia 27, poderá ligar para o 800 102 002, o número gratuito disponibilizado pela Anacom para este efeito”, informou o regulador, num comunicado.

Telefonar para o 800 102 002 não tem qualquer custo. As chamadas começam a ser atendidas às 9h00, até às 22h, “todos os dias”, garante a Anacom. “No dia 27 de novembro, dia em que o emissor de Odivelas Centro passará do canal 56 para o canal 35 e, no dia seguinte, funcionará até às 24h, por ser expectável que mais pessoas contactem o call center, uma vez que, quando o emissor for alterado, quem apenas tem TDT (televisão gratuita) ficará sem imagem no seu televisor”, refere a mesma nota.

Os televisores mais modernos, em que o cabo da antena liga diretamente ao aparelho, podem ser sintonizados no menu, usando a funcionalidade de “sintonia automática”. Para equipamentos mais antigos, que ainda tenham um recetor externo (uma box), o processo automático pode ser feito no menu deste aparelho, com o comando do recetor.

Porque é que a TDT vai mudar?

A Anacom viu-se obrigada a iniciar este processo de mudança das frequências da TDT porque esta faixa do espetro eletromagnético vai ser usada na nova geração de redes de comunicações, conhecida por 5G. A faixa em causa é a dos 700 MHz, que foi alocada ao 5G ao abrigo dos padrões internacionais. Assim, não havia alternativa senão a de mover a TDT para novas frequências.

Apesar de o processo de mudança para os utilizadores ser bastante simples, há um risco de alguns portugueses, sobretudo no interior do país, não terem as capacidades necessárias para fazerem esta mudança por si mesmos. Por isso, a Anacom promete ter equipas no terreno, que vão ajudar na mudança de forma totalmente gratuita.

O regulador vai também promover uma campanha a explicar todo este processo. Nesta primeira fase, “esta informação chegará a partir de hoje a 135 mil residências e estabelecimentos comerciais das zonas potencialmente abrangidas pela alteração de frequências do emissor de Odivelas Centro”, aponta a Anacom. Depois desta alteração, “o processo prosseguirá a nível nacional a partir do final de janeiro/início de fevereiro”, conclui.

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Tecnologia, negócios, desporto? Vai poder seguir tópicos no Twitter

Separar o trigo do joio vai ser mais fácil no Twitter. Pelo menos, essa é a promessa da rede social, que acaba de lançar os "Tópicos". Vai poder segui-los, tal como segue outras contas.

Da mesma forma que se seguem contas, vai ser possível seguir “Tópicos” no Twitter. A funcionalidade está a ser lançada esta semana e já chegou a Portugal, embora ainda não esteja totalmente desenvolvida. Mas para que servem estes tópicos?

A magnitude do conteúdo que é partilhado a cada instante torna difícil separar o que é interessante do que é dispensável. Esta tem sido uma crítica frequente ao Twitter, que prima por ser mais “instantâneo” do que outras plataformas do género. Por isso, a partir desta semana, os utilizadores vão poder seguir uma série de assuntos de que tenham interesse, como “futebol”, “tecnologia”, “negócios”, entre outros.

“Nos próximos meses, vai poder seguir conversas sobre um tópico, da mesma forma que segue contas com um só toque. Vão surgir sugestões de tópicos na sua timeline e nas pesquisas, com base no que costuma procurar e no que já acompanha no Twitter”, explicou a empresa, num comunicado. À medida que o algoritmo vai conhecendo melhor as preferências de uma determinada pessoa, essas sugestões vão sendo aprimoradas, indica também a rede social.

A nova aba dos “Tópicos” já surge nas versões Android e web do Twitter, na barra lateral e para a maioria dos utilizadores. Contudo, à hora de publicação deste artigo, ainda não existiam em Portugal tópicos que os utilizadores pudessem seguir. Um indicador de que, para já, a empresa lançou apenas as bases da nova funcionalidade e ainda a está a desenvolver.

E se a intenção é que os tópicos sejam semelhantes às contas, o Twitter avisa que todos os assuntos que uma determinada conta seguir vão ser públicos. Por isso, tenha cuidado na hora de seguir aquele seu guilty pleasure. Sim, todos temos um.

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Costa afirma que crescimento corresponde às previsões do Governo e salienta ganhos de quotas de mercado

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

"Esses dados indicam que vamos cumprir o objetivo previsto [em 2019], razão pela qual não estamos surpreendidos com esta dinâmica do crescimento", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira que os mais recentes dados do crescimento correspondem às previsões do Governo, continuando Portugal a convergir com a União Europeia (UE), com as exportações a aumentar e as empresas a ganharem quotas de mercado.

António Costa fez esta análise sobre a evolução da economia portuguesa em Estocolmo, depois de confrontado pelos jornalistas com os resultados da estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada esta quinta-feira. O INE aponta que o PIB cresceu 0,3% no terceiro trimestre face aos três meses anteriores, metade do valor registado no segundo trimestre, mantendo o ritmo de crescimento de 1,9%.

Esses dados indicam que vamos cumprir o objetivo previsto [em 2019], razão pela qual não estamos surpreendidos com esta dinâmica do crescimento. Significa que Portugal continua a convergir com a UE e com a zona euro”, sustentou o primeiro-ministro.

Segundo António Costa, quer em cadeia, quer em comparação com períodos homólogos, o país “cresceu acima da média europeia — esse é o facto mais relevante. Obviamente que uma economia aberta tem ciclos, mas o objetivo de Portugal é continuar a convergir“, justificou o líder do executivo.

Ainda segundo a estimativa do INE, “comparativamente com o segundo trimestre de 2019, o PIB aumentou 0,3% em termos reais (variação em cadeia de 0,6% no trimestre anterior), refletindo o contributo positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB, superior ao registado no segundo trimestre, e o contributo negativo mais intenso da procura externa líquida”.

Em relação a estes dados, que levantam dúvidas sobre o perfil do crescimento da economia portuguesa, António Costa indicou que “as exportações continuam a crescer, embora o ritmo de crescimento não seja tão elevado”, já que esta trajetória de subida se iniciou “há mais de uma década”. “Portanto, o diferencial de crescimento é cada vez menor”, alegou, antes de desdramatizar eventuais consequências de um abrandamento da economia europeia no seu conjunto e de manifestar confiança na capacidade de adaptação do tecido exportador nacional.

“Portugal já atravessou períodos em que houve uma crise profunda em Angola, com as nossas exportações a enfrentarem dificuldades, mas os nossos empresários reorientaram as suas exportações. Neste momento em que há uma desaceleração da economia europeia, é natural que as nossas exportações possam não crescer ao mesmo ritmo“, admitiu.

No entanto, para o primeiro-ministro, a desaceleração da economia europeia “pode ser conjuntural e as empresas nacionais têm encontrado outros mercados”. “Mais importante: o crescimento das exportações continua e o ganho de quotas de mercado continua, o que significa que há uma conquista de novas posições que Portugal não detinham anteriormente”, sustentou.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro referiu que Portugal, desde 2017, está a crescer acima da média europeia, o que não acontecia desde a adesão do país ao euro. “Todas as previsões indicam também que, quer em 2020, quer em 2021, Portugal continuará a crescer acima da média europeia. A ambição que temos de ter é continuar a crescer pelo menos uma década acima da média da UE, tendo em vista uma aproximação sustentável face aos Estados-membros mais desenvolvidos”, acrescentou.

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Gasolina desce 1,5 cêntimos na segunda-feira. Gasóleo mantém-se

  • ECO
  • 15 Novembro 2019

O preço da gasolina vai descer 1,5 cêntimos na próxima semana. Mas não haverá mexidas no gasóleo que manterá o mesmo valor pela terceira semana.

A gasolina vai ficar mais barata 1,5 cêntimos por litro, a partir de segunda-feira, enquanto o preço do gasóleo não registará qualquer alteração, adiantou fonte do setor ao ECO.

Sendo assim, a gasolina deverá baixar para os 1,4865 euros por litro na próxima semana, tendo em conta o preço registado na passada segunda-feira em Portugal Continental, segundo a Direção-Geral de Energia.

Quanto ao gasóleo, o principal combustível usado pelos portugueses, vai permanecer nos 1,365 euros por litro. Será a terceira semana em que não registará qualquer alteração no valor do diesel.

A evolução dos preços dos combustíveis tem em conta o comportamento da cotação do petróleo e derivados nos mercados internacionais e ainda a cotação da euro face ao dólar na última semana. Em Londres, o contrato do Brent, que é referência para as importações nacionais, recua quase 1% desde o início desta semana, cotando esta sexta-feira nos 61,93 dólares por barril. Nos EUA, o crude também está em queda esta semana, cedendo 1,07% para 56,63 dólares.

Os preços ao consumidor final podem diferir de posto de abastecimento para posto de abastecimento.

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Mais de duas toneladas de plástico recolhidas das praias durante o verão. É o dobro do ano passado

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Mais de duas toneladas de plástico foram recolhidas em praias de todo o país durante o verão. Foram recolhidos 2,6 toneladas de plástico, o dobro do registado no verão passado.

Mais de duas toneladas de plástico foram recolhidas em praias de todo o país durante o verão no âmbito do projeto TransforMAR, que visa a sensibilização, a reutilização, reciclagem e redução do desperdício.

De acordo com os resultados finais enviados esta sexta-feira à Lusa, durante o projeto Transformar, que já vai na segunda edição, foram recolhidas 180 mil unidades, que correspondem a 2,6 toneladas de plástico, o dobro do registado no verão anterior (1,5 toneladas em praia).

Em praia, a recolha representou 1,7 toneladas de plástico, equivalentes a 89 mil unidades deste material, segundo os dados.

O projeto arrancou no ano passado com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a importância da economia circular através da recuperação, reutilização, reciclagem e redução do desperdício de materiais plásticos.

A iniciativa foi realizada em 15 praias de norte a sul do país e, segundo as entidades envolvidas no projeto, “o impacto social positivo (…) levou a que algumas praias – como Leça da Palmeira, distrito do Porto, e Armação de Pera, distrito de Faro – prosseguissem com a recolha, mesmo sem a presença do contentor do TransforMAR em praia”.

Esta iniciativa é desenvolvida pelo Lidl Portugal, o Electrão, a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), a Quercus e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – com o apoio institucional do Ministério do Ambiente e da Associação ambientalista Zero.

A ideia é depois transformar o plástico recolhido num benefício direto para a comunidade, como mobiliário urbano, evitando que o destino final seja o mar.

(Notícia corrigida com a alteração da quantidade total de plástico recolhido nas praias)

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Prospeções de lítio em Boticas reforçam elevado potencial existente

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Savannah Resources reporta “excelentes progressos” nas prospeções em curso em Covas do Barroso, no município de Boticas, que reforçam o potencial daquela região enquanto “fornecedor chave” de lítio.

A Savannah Resources reportou esta sexta-feira “excelentes progressos” nas prospeções em curso em Covas do Barroso, no município de Boticas, que reforçam o potencial daquela região enquanto “fornecedor chave” de lítio para a indústria europeia de veículos elétricos.

“A Savannah produziu com sucesso concentrados de alta qualidade de espodumena de lítio [o tipo de lítio mais utilizado internacionalmente para alimentar a indústria de baterias de ião-lítio] nos depósitos de Grandao, Pinheiro e Aldeia, usando um processo de ‘flutuação de minério’ desenvolvido durante as prospeções iniciais”, refere a empresa mineira britânica num comunicado disponibilizado na sua página eletrónica.

Segundo refere, “as taxas de recuperação e a pureza dos concentrados de espodumena produzidos a partir de diversas amostras retiradas da jazida do Grandao vem confirmar a decisão da Savannah de expandir as prospeções, de forma a produzir um fluxograma de processamento robusto”.

“A Savannah continua a reduzir os riscos do projeto ao promover um conhecimento cada vez mais completo e abrangente de como gerir com os efeitos dos depósitos da Mina do Barroso”, acrescenta.

De acordo com os resultados divulgados, “a modelagem geometalúrgica revelou que 93% dos recursos minerais globais do projeto são considerados mineralização fresca”, o que “traz significativas vantagens, permitindo a utilização de técnicas de mineração em massa e diminuindo, assim, a diluição e contaminação”.

“Os concentrados de lítio produzidos em todos os depósitos têm níveis baixos de ferro e de impurezas, o que se traduz num concentrado muito vendável”, refere, acrescentando existir ainda uma “significativa margem de otimização e melhoria destes resultados”, em que “a Savannah está a trabalhar no âmbito das prospeções em curso”.

Citado no comunicado, o presidente executivo da Savannah afirma que “estes são excelentes resultados que validam a aplicação do recentemente definido circuito de flutuação de minério nos depósitos de Grandao, Pinheiro e Aldeia, no projeto de lítio da Mina do Barroso”.

A britânica Savannah Resources tem previsto um investimento inicial de 100 milhões de euros num projeto de exploração mineira de lítio em Covas do Barroso, Boticas, onde as prospeções prévias revelaram uma reserva de “27 milhões de toneladas de espodumena, com um teor médio de 1,06% de lítio por tonelada”.

O projeto tem, contudo, vindo a ser contestado pela população de Boticas, que manifesta preocupação com o surgimento de uma mina de lítio a céu aberto num território classificado como Património Agrícola Mundial e se queixa de falta de informação sobre o processo.

Na passada segunda-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, garantiu que se o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – a conhecer dentro de dois ou três meses – for negativo ou se a empresa não tiver condições para aplicar as medidas compensatórias definidas o projeto não avançará.

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Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 15 Novembro 2019

A Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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Crédito ao consumo acima dos 600 milhões pelo terceiro mês. Supera os cinco mil milhões no ano

O crédito ao consumo encolheu ligeiramente em setembro, face ao mês anterior, à custa do setor automóvel. Cifrou-se, ainda assim, em mais de 600 milhões de euros pelo terceiro mês consecutivo.

O crédito ao consumo travou em setembro. Foram concedidos 634 milhões de euros em novos empréstimos, uma quebra face a agosto que é explicada pelo travão no financiamento automóvel. Foi, ainda assim, o terceiro mês consecutivo com créditos acima dos 600 milhões de euros, elevando o saldo do ano para mais de 5,5 mil milhões de euros.

Estatísticas divulgadas pelo Banco de Portugal, nesta terça-feira, mostram que os bancos e as financeiras concederam 634 milhões em setembro, aquém dos 637 milhões registados em agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado verificou-se um aumento de 13% nos novos financiamentos.

A quebra em cadeia nestes financiamentos em setembro é explicada, tal como nos meses recentes, pelo travão nos empréstimos para a compra de automóvel, numa altura em que as vendas estão a encolher. Foram concedidos 242 milhões de euros neste setor, menos 20 milhões que no mês anterior. A quebra foi transversal. Ou seja, verificou-se tanto no ALD como no crédito com reserva de propriedade, em novos, mas especialmente nos usados.

As vendas de automóveis novos em Portugal recuperaram ligeiramente em setembro, com mais de 18 mil carros matriculados. No entanto, no acumulado do ano verifica-se uma quebra, em relação a 2018, de 4,7% no caso dos ligeiros de passageiros, segundo revelam os dados da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).

Mais créditos pessoais no último mês do verão

Nos restantes segmentos do crédito ao consumo houve um aumento dos financiamentos em setembro, o último mês do verão. De acordo com o Banco de Portugal, os créditos pessoais para fins vários, entre eles viagens, registaram um aumento de 4,1% para 282 milhões de euros, acima dos 271 milhões registados em agosto. Na comparação homóloga houve um disparo de 19%.

No crédito pessoal com finalidade de educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, os valores concedidos totalizaram 11,9 milhões de euros, 17% acima dos montantes registados em agosto. Estes créditos tendem a acelerar nesta altura do ano com a proximidade do regresso às aulas.

Através de cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, foram concedidos aos portugueses 97,4 milhões de euros, em setembro. Ou seja, 3,6% acima do valor verificado em agosto e 15% superior ao financiamento concedido em setembro do ano passado.

(Notícia atualizada às 12h28 com mais informação)

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Proteção de dados condena Deco. Associação recorre de multa de 107 mil euros

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

A CNPD condenou a Deco Proteste a uma coima de 107 mil euros por ter enviado emails publicitários sem permissão. A associação rejeita a acusação e impugnou a deliberação.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) aplicou à Deco Proteste Editores, Lda uma coima de 107 mil euros por envio de e-mails não solicitados de marketing direto e publicidade.

Na origem desta deliberação, a que a Lusa teve acesso, está a queixa de um particular que, entre 11 de outubro de 2011 e 5 de junho de 2013 recebeu no e-mail pessoal dezenas de comunicações eletrónicas com conteúdo publicitário. A condenação decidida pela CNPD, que consta de uma deliberação de 6 de maio de 2019, já foi judicialmente impugnada pela Deco, pelo que ainda pode ser alvo de alterações.

De acordo com o texto da deliberação, as comunicações foram provenientes dos endereços eletrónicos [email protected], [email protected], [email protected], afirmando o queixoso nunca ter sido cliente da arguida, nunca lhe ter solicitado o envio das comunicações eletrónicas e nunca ter manifestado o seu consentimento prévio para que esta lhe enviasse e-mails não solicitados para fins de marketing direto.

O valor da coima que a CNPD deliberou aplicar à Deco Proteste Editores, Lda teve em conta a “gravidade da contraordenação”, “o grau de culpa do arguido”, bem como a sua situação económica e o benefício económico que retirou.

Os 107 mil euros resultam, assim, da aplicação de uma coima única de 7 mil euros pela prática de 46 contraordenações à luz do articulando da lei que impõe o prévio consentimento do trabalhador como “fundamento de legitimidade para o tratamento de dados pessoais consistente no envio de comunicações não solicitadas para fins de marketing direto”. A isto somam-se 40 coimas de 2.500 euros cada pela prática de igual número de contraordenação por não observação do disposto na lei que determina que o consentimento é o único fundamento de legitimidade para este tipo de tratamento de dados.

Na sequência da queixa que lhe foi apresentada, a CNPD notificou a Deco Proteste Editores, Lda, que alegou a inexistência de prova sobre os factos que lhe são imputados, uma vez “que não se infere qual o concreto tratamento de dados pessoais”, e a inexistência de prova documental.

Entre os argumentos que remeteu para a CNPD, a arguida alega ainda que os endereços eletrónicos a partir dos quais foram enviadas as comunicações eletrónicas constantes da queixa “não lhe pertencem, como também entende serem as entidades exploradoras dos referidos sítios as entidades responsáveis pelo tratamento dos dados pessoais”.

Na sua apreciação, a CNPD recusa o argumento de falta de provas, referindo que “dos elementos disponíveis resulta evidente que está em causa o envio de comunicações não solicitadas”. A CNPD refere ainda ser “bastante comum atualmente as empresas recorrerem a entidades externas para o desenvolvimento de campanhas de marketing. No entanto, isso não lhes retira a qualificação de responsável pelo tratamento”.

“Com efeito, foi a arguida Deco Proteste, Editores, Lda, que decidiu realizar as ações de marketing para angariar novos clientes, definindo assim a finalidade do tratamento dos dados pessoais – campanha de marketing dirigida a potenciais clientes – e estabeleceu para o efeito os maios para a sua realização”, observa a CNPD.

A deliberação adianta, por isso, que “o facto de a arguida não ter na sua posse a base de dados em causa não significa que não seja responsável pelo tratamento de dados” e indica ainda que “a arguida deveria, na escolha do subcontratante, ter garantido que as ações de marketing realizadas pela Evolutionland cumpriam todas as obrigações legais em matéria de proteção de dados e, concomitantemente, verificar na prática esse cumprimento, o que, obviamente não aconteceu”.

Deco contesta a condenação em tribunal

A Deco Proteste afirmou, na quinta-feira, que “não há nenhum fundamento” para que seja aplicada uma coima por envio de e-mails com conteúdo publicitário, adiantando que já impugnou judicialmente da decisão da CNPD.

Em resposta à agência Lusa, a Deco Proteste afirmou que “há uma decisão da CNPD que a Deco Proteste já impugnou judicialmente, por não aceitar as acusações que lhe foram feitas”. Acrescentou também que aguarda pela decisão dos tribunais e que está “convicta” da validade dos argumentos expostos no processo.

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Comprar casa no Chiado ou na Avenida da Liberdade já custa 7.500 euros o metro quadrado

Já há oito bairros na capital onde o custo do metro quadrado ultrapassa largamente os 5.000 euros. Mas no Chiado e na Avenida da Liberdade, as casas são vendidas por muito mais do que isso.

É cada vez mais caro comprar casa, principalmente para quem quer viver na capital. Em Lisboa, o valor médio do metro quadrado já está acima dos 3.000 euros, mas há oito bairros onde as casas vendidas já estão acima dos 5.000 euros o metro quadrado. Contudo, no Chiado e na Avenida da Liberdade, comprar casa já custa 7.500 euros o metro quadrado.

No segundo trimestre, o preço médio de venda das casas em oito bairros de Lisboa superou os 5.000 euros, mostram os dados da Confidencial Imobiliário. No mesmo trimestre do ano passado, eram apenas três os bairros nesse patamar.

As zonas da Glória, Picoas, Bairro Alto e o eixo S.Paulo/Boavista/Conde Barão estão no fim dessa lista cujo metro quadrado varia entre os 5.250 e os 5.725 euros. Subindo na tabela aparece a Baixa, com uma média de 6.155 euros o metro quadrado e o Bairro Barata Salgueiro Maia com um preço médio de 6.690 euros por metro quadrado.

No top estão dois bairros, cujos valores do metro quadrado estão bastante acima destes valores. No segundo trimestre, as casas vendidas no Chiado custaram, em média, 7.418 euros o metro quadrado, e na Avenida da Liberdade 7.560 euros o metro quadrado.

De acordo com a Confidencial Imobiliário, no ano passado, o bairro mais caro da capital não ia muito além dos 6.000 euros. Nesse período, era o Bairro Barata Salgueiro, junto à Avenida da Liberdade, que ocupava o topo da tabela com um metro quadrado a custar, em média, 6.010 euros. O Chiado e a Baixa apareciam imediatamente a seguir, com preços médios de 5.856 e 5.127 euros o metro quadrado.

No segundo trimestre, o preço médio de venda das casas ficou nos 3.870 euros o metro quadrado, um valor que compara com os 3.346 euros observador no mesmo período do ano passado.

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