Miguel Patrício é o português que vai assumir a liderança da Kraft Heinz

O português "com sotaque" Miguel Patrício deverá ocupar o cargo de CEO da Kraft Heinz a partir do dia 1 de julho, substituindo Bernardo Hees.

Há mais um português que vai assumir a liderança de uma grande empresa a nível mundial. Desta vez, é Miguel Patrício que vai ocupar o cargo de CEO do grupo Kraft Heinz, uma das maiores empresas no setor da alimentação. O gestor nascido em Portugal e com formação académica e profissional no Brasil estava já no ramo alimentar há vários anos, avança o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Há cerca de duas décadas na InBev, uma gigante das cervejas, Miguel Patrício era, desde 2012, o responsável máximo pelo marketing de todo o grupo, que junta marcas como a Budweiser, a Corona Extra ou a Beck’s. Agora, o executivo com pais portugueses vai saltar para o grupo bem conhecido pelas suas embalagens de molhos.

Miguel Patrício deverá ocupar o cargo de CEO da Kraft Heinz a partir do dia 1 de julho, substituindo Bernardo Hees, o atual CEO do grupo. Hees assumiu, em julho de 2013, a liderança da Kraft Heinz, tendo sido, antes, presidente da rede de fast food internacional Burger King.

Ao Financial Times, Miguel Patrício disse que está ciente dos desafios que tem pela frente e, ao mesmo tempo, confiante. “Não há nada mais doce na vida do que uma reviravolta”, afirmou. O executivo português pretende dar a volta aos prejuízos de 10,3 mil milhões de dólares — o equivalente a 9,1 mil milhões de euros — que o grupo registou em 2018.

Patrício quer antecipar novas tendências de consumo, em vez de reagir posteriormente. Da mesma maneira, o português disse estar aberto para estabelecer parcerias com outros grupos inovadores e, até, com universidades. Mas, para já, o novo CEO da Kraft Heinz está focado em estabelecer uma nova estratégia de crescimento e em familiarizar-se com o trabalho, a cultura e os números que estão por trás do negócio.

O grupo está avaliado em 63 mil milhões euros, mas, desde o início do ano, que tem vindo a perder cotação em bolsa. Quanto a mão-de-obra, a Kraft Heinz conta com 39 mil trabalhadores espalhados por todo o mundo.

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Catarina Martins reitera acordo com Governo para fim de novas PPP na saúde

  • Lusa
  • 22 Abril 2019

Catarina Martins, coordenadora do BE, reiterou que o partido acordou com o Governo o fim de novas Parcerias Públicas Privada na gestão de hospitais quando terminarem os contratos em vigor.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, reiterou esta segunda-feira que o partido acordou com o Governo o fim de novas Parcerias Públicas Privadas (PPP) na gestão de hospitais quando terminarem os contratos atualmente em vigor.

“Nenhum contrato que existe neste momento será posto em causa com a formulação acordada, o que acontece é que não haverá novas PPP. À medida que terminarem, fica o sistema sem PPP”, afirmou Catarina Martins, em declarações aos jornalistas no final de um encontro com a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), em Lisboa.

Na semana passada, o BE apresentou em conferência de imprensa propostas de alteração à Lei de Bases da Saúde que reclamou terem sido acordadas com o Governo, com o executivo a afirmar horas depois que “não fechou qualquer acordo com um partido em particular” nesta matéria.

Não julgo que o Governo vá recuar, o BE está a apresentar na especialidade a última formulação do texto que chegou do próprio Governo”, salientou Catarina Martins.

Para a coordenadora do BE, o texto resultante da aproximação de posições com o executivo “é claro sobre as PPP na gestão de hospitais”: “Todas as unidades do SNS têm gestão pública e, portanto, as PPP que existem neste momento quando acabar o tempo contratual chegam ao fim e esses hospitais passam para gestão pública”, explicou.

Sobre a possibilidade de o Presidente da República vetar uma nova Lei de Bases da Saúde que preveja o fim das PPP, noticiada pelo Expresso, a líder do BE disse preferir aguardar pela decisão de Marcelo Rebelo de Sousa quando o diploma sair do parlamento.

“Parecer-me-ia estranho um veto político do Presidente da República baseado em defender os hospitais privados deste país. A Assembleia da República tem toda a capacidade para fazer PPP ou acabar com elas”, defendeu.

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Tech Dojo, o programa da Talkdesk para recrutar talento

  • Ricardo Vieira
  • 22 Abril 2019

O programa destina-se a recém-licenciados e mestres. Tem 50 vagas disponíveis para Lisboa, Porto e Coimbra.

A Talkdesk lançou a segunda edição do programa Tech Dojo da Talkdesk, com o objetivo de recrutar recém-graduados. Nesta iniciativa, os participantes têm a possibilidade de trabalhar diariamente com os engenheiros seniores da empresa e de complementar o conhecimento que adquiriram na universidade com o know-how tecnológico e os métodos agile do unicórnio português.

“O Tech Dojo é um programa que vai buscar talento diretamente às faculdades, dando aos jovens a oportunidade de integrar o projeto verdadeiramente global que é a Talkdesk. A ideia é proporcionar-lhes uma experiência de aprendizagem rápida e de exposição a diversas realidades técnicas dentro da empresa, com a expectativa de que venham depois a desenvolver as suas carreiras connosco”, explica Francisca Matos, Diretora de Talento da Talkdesk.

O Tech Dojo dirige-se a recém-licenciados e mestres nas áreas de engenharia informática, programação e data science, que vão aprofundar as competências em domínios como desenvolvimento de software, site reliability engineering, quality assurance, segurança e data.

Para esta edição de 2019, a Talkdesk tem 50 vagas disponíveis, distribuídas pelos escritórios de Lisboa, do Porto e de Coimbra.

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Spreads da casa em queda. Mas qual o banco que acerta nas taxas mínimas?

"Acertar em cheio no alvo" do spread mínimo oferecido pelos bancos no crédito à habitação nem sempre é um exercício fácil. Com as taxas em queda, será mesmo impossível?

O arranque de 2019 está a ser marcado por uma “chuva” de revisões em baixa dos spreads do crédito à habitação. Em menos de três meses, mais de metade dos bancos cortaram o preço mínimo que se dispõem a cobrar para financiar a compra de casa. São boas notícias para quem pretende pedir um empréstimo. Mas será que esses spreads mínimos acabam por saltar dos preçários para os contratos de crédito típicos? Há bancos que “acertam em cheio no alvo”, mas na maioria nem por isso.

O ECO fez uma análise comparativa entre os spreads mínimos publicitados pelos preçários dos bancos e os obtidos nas simulações nos respetivos sites — foram considerados a CGD, BCP, Novo Banco, Santander Totta, BPI, Montepio Geral, Bankinter, Crédito Agrícola, EuroBic e Banco CTT. Essa comparação foi feita assumindo o pedido de um empréstimo típico. Foi considerado como cenário base, o exemplo seguinte:

  1. Dois proponentes;
  2. Ambos com com 30 anos de idade;
  3. Financiamento de 150.000 euros;
  4. Prazo de pagamento de 30 anos;
  5. Adquisição de um imóvel avaliado em 187.500 euros (rácio entre financiamento e avaliação de 80%).

Em termos das condições a que os clientes se disponham a aderir para fazer um crédito de taxa variável foram consideradas as mais próximas do habitual. Mais em concreto: adesão a conta ordenado, pagamentos periódicos de contas através de débito direto, cartão de crédito e seguros de vida e multirriscos.

As diferenças do spread mínimo ao contratado

Fonte: simuladores dos bancos | No caso do EuroBic, apenas é possível simular contratos com Euribor a seis meses, enquanto nos restantes foi usada a Euribor a 12 meses.

Dessas simulações, o Santander Totta e o Crédito Agrícola, foram os únicos bancos onde a partir desses pressupostos foi possível “acertar em cheio no alvo” do spread mínimo. Qualquer destes bancos oferece spreads a partir de 1,2%. Foi precisamente esse o valor que resultou nas simulações efetuadas. Em segundo lugar, e não muito distante, ficou o Banco CTT. A diferença entre o spread contratado (1,15%) e o mínimo em vigor (1,1%) foi de 0,05 pontos percentuais no caso da instituição financeira liderada por Luís Pereira Coutinho.

Em terceiro, ficam dois bancos — o Novo Banco e o Bankinter — ambos apresentando um diferencial de 0,1 pontos percentuais entre os spread contratado e o valor mínimo que exigiam. Os clientes do banco espanhol conseguiriam um empréstimo com um spread de 1,1%, bem próximo da margem mínima de 1% que este se dispõe a disponibilizar para financiar a compra de casa. No caso da instituição liderada por António Ramalho, a margem contratada seria de 1,35% acima do limite mínimo de 1,25% que exige. A meio da tabela surge o Montepio, onde o spread contratado seria de 1,3%, 0,125 pontos percentuais acima dos 1,175% mínimos da campanha promocional de crédito à habitação que tem em vigor até setembro.

Mas há instituições financeiras cujas simulações resultam em spreads bem mais distantes das margens mínimas que oferecem. A maior diferença surge na CGD. O banco público passou a disponibilizar um spread mínimo de 1,23% desde a passada quinta-feira. A simulação do nosso cenário resultava num spread contratado de 1,8%, um diferencial de quase 0,6 pontos percentuais (0,57, em específico).

Seguem-se-lhe o BCP e o BPI que partilham margens mínimas de 1,25%, mas que no seguimento das simulações se disponibilizariam a cobrar 1,7% e 1,65%, respetivamente. O diferencial entre os spreads mínimos e os contratados acabaria por ser de 0,45 e 0,40 pontos percentuais, respetivamente.

Diferenciais mais curtos? E as maiores poupanças?

Nem sempre “acertar em cheio” na margem mínima significa necessariamente contratar o spread mais atrativo e a prestação mais baixa do mercado. O conjunto de simulações efetuadas permite perceber isso mesmo.

Partindo dos pressupostos que essas assumiram, o Bankinter surge como a instituição financeira onde o spread contratado é o mais baixo (1,1%), apresentando ainda o valor da prestação mensal mais baixa: 481,84 euros. Segue-se o Banco CTT, com um margem contratada de 1,12% e o segundo menor encargo: 485,29 euros por mês.

Já o Santander Totta e o Crédito Agrícola, as duas instituições financeiras onde foi possível não só aproximar mais, como igualar na simulação o spread mínimo, já ficam um pouco pior no ranking. Em específico, na terceira e quarta posições, com prestações mensais de 488,75 euros.

No lado oposto, figuram a CGD, o BCP e o BPI com os spreads mais elevados do conjunto de simulações efetuadas e partilhando ainda os encargos mensais mais elevados. Assumindo o cenário base, as simulações nesses bancos resultariam em prestações mensais de 563,53, 524,26 e 520,65 euros, respetivamente.

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Número de desempregados nos centros de emprego cai 15% em março

  • Lusa
  • 22 Abril 2019

A descida do desemprego foi transversal a todas as regiões do país. Alentejo, Norte e Lisboa e Vale do Tejo foram, contudo, as regiões onde o desemprego mais recuou.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego foi em março de 333.776, uma descida homóloga de 15,1% e um recuo de 2,6% face a fevereiro, divulgou esta segunda-feira o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em março, havia menos 59.559 pessoas sem trabalho do que no mesmo mês de 2018.

Para esta descida homóloga contribuíram todos os grupos de desempregados, “com destaque para os homens”, adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os que se encontravam inscritos há um ano ou mais nos centros de emprego, os que procuravam um novo emprego e os menos qualificados (com habilitações escolares equivalentes ao 1.º ciclo básico).

Entre os desempregados inscritos com menos de 25 anos, em março, o IEFP registou 35.207 casos, o que corresponde a menos 7.052 do que o número contabilizado em março de 2018. Já relativamente aos desempregados de longa duração — que têm esta classificação por estarem sem trabalho há pelo menos 12 meses –, a queda homóloga foi de 23,1%, havendo agora 144.884 pessoas nesta situação.

A descida do desemprego foi transversal a todas as regiões do país, mas revelou-se mais acentuada no Alentejo (em que a quebra homóloga foi de 17,7%), Norte (-17%) e Lisboa e Vale do Tejo (-16,4%). Já o Algarve foi a região em que o desemprego menos caiu, tendo recuado apenas 1,4%.

Os dados de março mantêm a tendência de redução iniciada em fevereiro. No mês passado ocorreu uma inversão na tendência de subida mensal que estava a registar-se desde outubro de 2018 e que fez com que no primeiro mês deste ano o número de desempregados inscritos tivesse subido para os 359.772, sendo este o valor mais elevado desde maio de 2018.

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EUA vão mesmo aplicar sanções a quem comprar petróleo ao Irão

Administração Trump acusa o Irão de desestabilizar a região e violar as determinações da ONU sobre a produção de armas. Petróleo vale 80% das receitas do Estado iraniano. EUA querem reduzir a zero.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou esta segunda-feira que os EUA vão voltar a impor sanções aos países que comprarem petróleo ao Irão a partir de maio. O objetivo, diz a administração norte-americana, é reduzir a zero as receitas do Estado iraniano com petróleo.

A administração norte-americana já tinha feito passar a mensagem para a imprensa e agora confirmou a decisão. A suspensão das sanções contra quem compre petróleo ao Irão que está em vigor até 2 de maio vai acabar e não vai ser renovada.

Segundo Mike Pompeo, os EUA querem privar o Irão de todas as receitas com a venda de petróleo – 80% das receitas totais do Estado iraniano. Por isso, todos os países ou entidades que comprem petróleo ao Irão vão ser sancionadas pelos Estados Unidos.

Mike Pompeo acusou o Irão de usar estas receitas para “apoiar grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah” e para “continuar a produzir mísseis, contrariamente às resoluções da ONU” que o proíbem.

O chefe da diplomacia norte-americana disse que esta decisão serve de incentivo “ao Irão a comportar-se como um país normal”, acusando ainda de destabilizar a região e de promover o caos no Iémen.

Já para os países que compram petróleo ao Irão, os EUA negociaram um acordo com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos para que estes sejam os novos fornecedores, substituindo o Irão.

Mike Pompeo disse que os EUA já transmitiram ao Irão quais são as condições para que aceite conversar sobre as sanções. Entre elas está o fim do apoio a qualquer organização terrorista, a produção e desenvolvimento de armas nucleares e a produção e testes de mísseis balísticos.

As notícias sobre a imposição das sanções levaram a um aumento do preço do petróleo nos mercados internacionais. Mas o aumento do preço é agora mais moderado, com tempo para os mercados para processarem a decisão norte-americana e também com o anúncio de que a produção e venda seriam asseguradas pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos.

Pouco depois deste anúncio, o preço do Brent valorizava 2,45%, para os 73,73 dólares. Já em Nova Iorque, o preço subia 2,17% para os 65,39 dólares.

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WhatsApp quer mais segurança e privacidade. Está a testar desbloqueio do chat com a impressão digital

Ao ativar a opção de desbloquear o chat através da impressão digital, utilizador ficará, contudo, impedido de fazer capturas de ecrã na aplicação de mensagens.

O WhatsApp quer tornar a experiência de utilização da aplicação de mensagens mais confortável, privada e personalizada. Há pouco mais de dois meses, a app anunciou que iria passar a oferecer uma opção para que o utilizador tivesse de autorizar antes de adicionarem o seu número de telemóvel a grupos.

Agora, o WhatsApp está a testar uma atualização que pode adicionar, também, a possibilidade de desbloquear o chat através da impressão digital do utilizador. Mas, em contrapartida, pode deixar de fazer capturas de ecrã.

De acordo com o El Mundo (acesso livre, conteúdo em espanhol), a opção de desbloquear o chat com a impressão digital impedirá que o utilizador faça screenshots das mensagens trocadas no WhatsApp. “Não sabemos porque é que o WhatsApp decidiu prevenir a captura de fotografias quando a impressão digital está ativada e pessoalmente não sabemos se os utilizadores vão gostar desta ideia”, escreve o WABetaInfo.

Mas, apesar dos receios de que a atualização agrade aos utilizadores, esta funcionalidade será sempre opcional. Ainda não se sabe, contudo, quando é que o WhatsApp pretende lançar esta opção e se vai ou não sofrer algumas alterações.

Os testes estão a estudar, ainda, a introdução de um novo menu na secção Doodle, que organize e melhore a inserção de stickers e emojis nas conversas. Também recentemente, a app de mensagens anunciou que pretende ampliar a seleção de stickers animados, que são uma espécie de mistura entre gifs e emojis mais elaborados, que inclusivamente podem ser personalizados.

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Wall Street em queda. Investidores à espera da “chuva” de resultados

As ações dos EUA entraram com o "pé esquerdo" na mais preenchida semana em termos de divulgação de contas do primeiro trimestre. Receios dos investidores pressionam ações. Petróleo puxa pela energia.

As ações norte-americanas regressam à negociação após a pausa da Páscoa em queda, com os investidores a mostrarem cautela no início de uma semana que promete ser a mais rica em termos de divulgação de resultados.

O S&P 500 perde 0,22%, para os 2.898,78 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq recuam 0,18% e 0,36%, respetivamente, para os 26.510,77 e 7.969,78 pontos.

Cerca de um terço das cotadas do S&P 500, incluindo a Boeing, a Amazon e o Facebook, revelam esta semana as suas contas relativas ao primeiro trimestre do ano. Os números dessas empresas serão determinantes para indicar até que ponto os investidores deverão estar ou não preocupados relativamente a uma eventual contração dos resultados.

De acordo com a Reuters, que cita dados da Refinitiv, o S&P 500 deverá registar uma quebra homóloga de 1,7% nos resultados do primeiro trimestre. A confirmar-se essa evolução, tratar-se-á da primeira contração de resultados desde 2016.

“Os resultados do primeiro trimestre têm sido uma surpresa agradável até agora, mas não entusiasmaram suficientemente os investidores de modo a mover “a agulha” de uma forma significativa”, afirmou Peter Kenny, fundador da Strategig Board Solutions, numa nota enviada a investidores citada pela Reuters.

“Atendendo ao volume decrescente e aos avanços/recuos das métricas dos mercados de ações nas últimas semanas, justificar-se-ia estar preocupado”, acrescentou o mesmo responsável.

Entre as maiores quebras em Wall Street, referência para a Boeing cujas ações deslizam 0,7% perante notícias de que há falhas generalizadas no fabrico dos aviões da empresa norte-americana. Mas também para a Tesla cujos títulos perdem 2%, perante um vídeo partilhado por uma rede social chinesa que mostra um Model S que terá explodido.

Mas nem só de notícias negativas se faz este arranque da semana bolsista nos EUA, e em dia de paragem dos mercados europeus. A subida acentuada das cotações do petróleo — o barril de Brent londrino e do crude norte-americano valorizam mais de 2% perante as sanções dos EUA ao Irão — está a puxar pela cotação de alguns títulos do setor da energia.

Este é o caso da petrolífera Halliburton, cujas ações somam 0,7% em sintonia com as cotações do “ouro negro”, mas também com os resultados que apresentou e que ficaram acima do esperado. A Exxon Mobil segue a tendência, seguindo a valorizar 0,7%.

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À procura de um estágio de verão? Vodafone tem 60 vagas

  • Ricardo Vieira
  • 22 Abril 2019

O programa de estágio de verão da Vodafone está de regresso. As inscrições podem ser feitas até 19 de maio.

Durante dois meses, perto de 60 alunos de licenciatura e mestrado vão poder complementar ao percurso académico com uma experiência profissional, através do Vodafone Discover Summer Internship.

Neste programa de estágios, os alunos são “distribuídos por áreas de negócio mediante o seu perfil académico e as suas preferências, sendo que alguns dos projetos de anos anteriores foram nas áreas de Telecomunicações, Machine Learning, IoT, IT, Digital, Financeira, Marketing e Comunicação”, é explicado em nota à imprensa.

Durante o estágio, cuja definição de datas é flexível, os estudantes têm acesso a uma bolsa de estágio, sendo acompanhados por um tutor que os ajuda, com explica a marca, “na execução das tarefas diárias e nos desafios que lhes são propostos, contribuindo desta forma para o seu desenvolvimento pessoal e profissional”.

A par deste programa de estágios de verão, cujas inscrições decorrem até 19 de maio, a Vodafone promove também estágios curriculares/profissionais, com candidaturas abertas durante todo o ano.

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Revive quer transformar antiga casa de férias da família real em hotel

  • Lusa
  • 22 Abril 2019

Paço Real de Caxias, em Oeiras, é o 17.º concurso a ser lançado no âmbito do Revive. Concessão por 50 anos exige investimento de 11,6 milhões de euros na valorização e recuperação do imóvel.

O concurso público para a concessão do Paço Real de Caxias, em Oeiras, no distrito de Lisboa, foi lançado esta segunda-feira pelo Governo, com o objetivo de recuperação do imóvel, atualmente degradado, para fins turísticos.

O concurso pretende concessionar a exploração do espaço por um período de 50 anos, ao abrigo do programa Revive, que tem o objetivo de valorizar e recuperar o património sem uso em diversos pontos do país, envolvendo vários ministérios e as autarquias.

“São já 17 de 33 imóveis que estão colocados a concurso, já adjudicámos sete contratos num valor de investimento total de 54 milhões de euros”, afirmou o ministro-Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira.

“Já estão identificados mais 15 imóveis que, depois de concluirmos esta fase, queremos colocar também no âmbito do programa Revive”, acrescentou.

O vencedor do concurso terá de recuperar o imóvel, atualmente muito degradado, estimando o Governo a necessidade de um investimento de 11,6 milhões de euros. O valor base da renda anual previsto no concurso é de 174,9 mil euros.

O empreendimento hoteleiro deverá ter 120 quartos em 5.816,93 metros quadrados construídos.

De acordo com o Ministério da Economia, até 06 de junho decorre o período de qualificação prévia de candidatos, sendo posteriormente lançada a segunda fase do concurso, com um período de 30 dias para apresentação de propostas.

O Paço Real de Caxias, até agora na dependência do Ministério da Defesa, corresponde ao 17.º concurso a ser lançado no âmbito do Revive e é um dos 33 imóveis inscritos no programa, que envolve os ministérios da Economia, Cultura e Finanças, com a colaboração das autarquias locais.

Atualmente, estão abertos os concursos para a concessão do Convento do Carmo, em Moura, do Mosteiro de Lorvão, em Penacova, e do Castelo de Vila Nova de Cerveira.

O próximo concurso previsto refere-se à concessão do Mosteiro de Travanca, em Amarante.

O Paço, classificado como Imóvel de Interesse Público em 1953, foi construído em meados do século XVIII, por vontade do infante D. Francisco de Bragança, e foi concluído pelo futuro rei D. Pedro V, que ali se deslocava com frequência com a família real.

“O espaço destaca-se pelos jardins geométricos, de influência francesa, inspirados nos jardins do Palácio de Versalhes, pela cascata e por diversas esculturas, e o Paço pelos tetos pintados ou pelos azulejos azuis e brancos”, salientou o Governo.

O edifício foi inicialmente utilizado como residência de férias da família real, mas teve diversas utilizações, acolhendo nos últimos anos serviços do Ministério da Defesa.

“As necessidades e o dispositivo militar do nosso país foram mudando e, ao longo dos anos, houve edifícios que deixaram de ser necessários para as forças armadas, e este é um exemplo. O que é fundamental para nós é que haja uma recuperação e uma reutilização deste património, por vezes muito valioso”, salientou o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.

O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, salientou que já há muitos anos que o município anda a reclamar uma solução para este conjunto de edificado e criticou a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) porque “não faz nem deixa fazer”.

O património mais bem conservado em Oeiras é o religioso, por uma razão – a Igreja não nos cria problemas. A Igreja deixa-nos gastar dinheiro. Nós queremos gastar dinheiro na recuperação de igrejas e a Igreja deixa-nos gastar. A Direção-Geral do Tesouro nem gasta nem deixa gastar”, considerou, exemplificando com os projetos de recuperação da Estação Agronómica Nacional (Ministério da Agricultura) e do Convento da Cartuxa (Ministério da Justiça), que, apesar do acordo com o Governo, “esbarraram” na DGTF.

Na cerimónia de hoje foi ainda assinado um protocolo entre o município e o Ministério da Defesa que autoriza que a câmara volte a assegurar a manutenção, conservação e valorização dos jardins, cascata e conjunto escultórico.

“Trata-se de um património que a maior parte dos portugueses não conhece, mas aqui reside um dos maiores conjuntos escultóricos do Machado de Castro, cujas esculturas têm vindo a ser recuperadas num trabalho notável e que brevemente as réplicas vão ser colocadas aqui no jardim e, portanto, podendo ser usufruídas por todas as pessoas de Oeiras ou que nos venham visitar”, destacou o presidente da Câmara.

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Greve nos registos com 40% de adesão no atendimento

  • Lusa
  • 22 Abril 2019

A greve dos trabalhadores dos registos está a verificar uma adesão de 40% nos balcões de atendimento e de 80% no backoffice. Ainda assim, estão assegurados os serviços mínimos, diz sindicato.

A adesão à greve decretada pelo Sindicato Nacional dos Registos ronda os 80% no backoffice e 40% nos balcões de atendimento, sobretudo no registo civil e nas conservatórias do interior do país, disse à Lusa fonte sindical. Segundo José Ferreira, do Sindicato Nacional dos Registos (SNR), cerca de metade dos serviços são abrangidos pelos serviços mínimos.

A greve de quatro dias foi decretada para reivindicar reformas em matérias como a revisão de carreiras, o estatuto remuneratório e a Lei Orgânica. O SNR reivindica a “regulamentação do ingresso e de ocupação dos postos de trabalho nas carreiras especiais de conservador de registos e de oficial de registos, regulamentação da formação profissional inicial específica e contínua nas carreiras especiais de conservador e de oficial de registos” e um “diploma com determinação do número de posições remuneratórias e identificação dos respetivos níveis remuneratórios”.

De acordo com o Ministério da Justiça, os serviços mínimos decretados abrangem a entrega do cartão de cidadão urgente e extremamente urgente, os pedidos e emissão e entrega de cartão de cidadão provisório, a realização de casamentos civis urgentes (em situação de parto iminente ou de risco de vida de um dos nubentes), a realização de casamentos civis agendados antes do aviso de greve e a realização de testamentos em situação de risco de vida de um dos nubentes.

O Ministério recorda ainda que, em alternativa ao atendimento presencial, os cidadãos e empresas poderão recorrer aos serviços online do Portal de Serviços Públicos ou do Portal da Justiça, onde se podem fazer pedidos de segunda via do cartão de cidadão (necessário em caso de perda ou de roubo), a renovação do cartão de cidadão para maiores de 60 anos, pedidos de alteração da morada no cartão de cidadão, pedidos e/ou consulta de certidões e atos de registo civil, predial, comercial ou automóvel e agendamentos do atendimento para diversos serviços (cartão de cidadão, passaporte eletrónico português, registo civil, registo predial).

Além desta greve nacional, decorre uma outra, hoje e no dia 26, dos trabalhadores da Conservatória do Registo Civil de Paredes, e durante toda a semana, em Paços de Ferreira. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado (STRN), a greve em Paredes e Paços de Ferreira teve hoje uma adesão de 100%. A greve em Paredes e Paços de Ferreira tem que ver com a falta de condições das conservatórias.

O STRN destaca a avaria, há mais de cinco meses, da plataforma de cadeira de rodas de acesso à conservatória de Paredes, privando os cidadãos de mobilidade reduzida, assim como os pais que transportam filhos menores em carrinho de bebé, de se dirigirem àquelas instalações. Aponta ainda as instalações inadequadas, a iluminação em mau estado, o mau estado de conservação das casas de banho e falhas na segurança dos trabalhadores.

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Cristas critica “falta de estratégia” do Programa de Estabilidade para recuperar economia

  • Lusa
  • 22 Abril 2019

A líder do CDS diz que o Executivo não tem "nenhuma estratégia para recuperar" a economia nacional, considerando que o Programa de Estabilidade apresentado "padece de vícios" antigos.

A líder do CDS, Assunção Cristas, reiterou, esta segunda-feira, que o partido votará contra o Programa de Estabilidade apresentado pelo Governo, considerando-o um documento sem estratégia para recuperar a economia nacional.

“Este programa de estabilidade, na nossa perspetiva, mais uma vez padece dos vícios que vinham de trás”, afirmou Assunção Cristas, acusando Governo de ver “que a economia está a desacelerar” e de não ter “nenhuma estratégia para recuperar e para a lançar num crescimento duradouro e sustentado”.

Uma “preocupação” que o CDS volta a sinalizar levando, na quarta-feira, “o Programa de Estabilidade a votos e apresentando um alternativo”, como tem sido prática do partido ao longo dos anos. No documento, o CDS proporá políticas alternativas, na área fiscal, como “uma baixa de impostos”, entre os quais uma redução de “17% para o IRC” ou “a eliminação da sobretaxa sobre os combustíveis”.

Mas, acrescentou Cristas, defenderá igualmente “um bom aproveitamento dos fundos comunitários”. A líder centrista acusou o Governo socialista de ter “a pior execução de sempre dos fundos europeus”, quando essa deveria ser, no entender do CDS, “uma estratégia refletida no plano de estabilidade” visando o crescimento sustentado da economia em áreas como “a agricultura, o mar, a formação profissional ou o ambiente”.

No programa alternativo, o CDS aprontará ainda como prioridades a valorização do “setor alimentar e do mundo rural”, ou “os investimentos relacionados com a água” para que Portugal possa ter “um território resiliente e adaptado às alterações climáticas”.

Cristas defendeu ainda a discussão e votação do Programa de Estabilidade como “uma prática clarificadora importante” para se perceber que “os partidos das esquerdas muitas vezes querem fazer oposição ao Governo, mas na verdade, nos documentos estruturantes, como o pacto de estabilidade ou o Orçamento do Estado votam todos em conjunto”.

O Governo apresentou em 15 de abril o Programa de Estabilidade 2019-2023, o último da atual legislatura, no qual reviu em baixa o crescimento económico para este ano.

A líder do CDS falava em Torres Novas, à margem de uma visita à organização de produtores Agromais, responsável pelo projeto “restolho”, em que Assunção Cistas participou hoje numa ação de apanha de hortícolas para serem entregues ao Banco Alimentar de Abrantes.

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