Banco de Portugal condena KPMG a pagar três milhões por causa do BES Angola

O supervisor bancário condenou a KPMG e outros dois responsáveis por prestação de informações falsas no BES Angola. A auditora vai ter de pagar três milhões de euros.

É oficial: O Banco de Portugal condenou a KPMG e dois dos seus membros por prestação de informações falsas sobre os problemas financeiros do BES Angola ao supervisor. Além da própria auditora, são condenados Inês Viegas e Fernando Antunes, “por infrações especialmente graves” no período entre 11 de fevereiro e 30 de maio de 2014, portanto, semanas antes da resolução do BES. E já se sabe que todos os arguidos impugnaram esta condenação, para o Tribunal da Concorrência, Supervisão e Regulação.

Segundo o Banco de Portugal, ficou provado que a KPMG (presidida por Sikandar Sattar) e os seus responsáveis tiveram conhecimento dos riscos da carteira de crédito do BES Angola e de como isso poderia afetar a operação do BES em Portugal e prestaram informações falsas ao supervisor. E invoca o artigo 211º do Regime Geral das Instituições de Crédito (RGIC) para suportar esta decisão.

Na comunicação oficial, o Banco de Portugal refere que a KPMG é condenada ao pagamento de uma coima única no valor de três milhões de euros, enquanto os sócios da KPMG, Inês Viegas e Fernando Antunes, foram condenados ao pagamento de coimas únicas de 425 mil euros e de 400 mil euros, respetivamente.

Ao ECO, fonte oficial da KPMG adiantou que “os arguidos recorreram com a expectativa fundada de que o tribunal vai reverter a decisão do Banco de Portugal”.

(Notícia atualizada às 17h24 com reação de fonte oficial da KPMG)

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Sonae MC tem 200 vagas para preencher no Algarve

  • Ricardo Vieira
  • 17 Abril 2019

Continente, Well’s e Maxmat voltam a recrutar para a região com iniciativa “Dia D’Emprego”.

A Sonae MC vai promover o “Dia D’Emprego”, uma iniciativa de recrutamento para preencher perto de 200 vagas disponíveis nas lojas Continente, Well’s e Maxmat.

Dia 24 de abril, os interessados devem dirigir-se a uma das lojas da região e inscreverem-se no programa de recrutamento. Será também possível agendar uma entrevista presencial, que pode acontecer ao longo do mesmo dia.

“O Dia D’Emprego é uma iniciativa que nos aproxima da comunidade algarvia e esperamos uma adesão tão boa ou até melhor que a do ano passado – onde empregamos mais de 150 pessoas. Este ano há mais de 200 vagas por preencher e é para nós muito entusiasmante conseguir reunir centenas de candidatos nas lojas Continente e Well’s no mesmo dia, captando talento e consequentemente, contribuindo de forma positiva para potenciar a economia local”, refere Paula Abreu, HR Lead da Sonae MC.

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“menos” instala-se no hub da Santa Casa e lança novos programas de aceleração

  • Ricardo Vieira
  • 17 Abril 2019

Arrancam já em abril os próximos programas de aceleração do “menos”, agora instalado na Casa do Impacto, o hub de inovação social criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O “menos”, que se dedica a combater o desemprego e a capacitar microempreendedores desempregados a criarem o seu próprio negócio, é uma das organizações a mudar-se para a Casa do Impacto, o hub de inovação social criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

“A Casa do Impacto é atualmente a sede de algumas das organizações de referência no setor social. Fazia todo o sentido para o ‘menos’ interagir diretamente com entidades que pretendem, como nós, produzir mudanças sociais positivas. Existe um grande potencial de colaboração entre as organizações que partilham o espaço e isso é algo que ajuda a melhorar e a levar mais longe os projetos sociais que cada uma tem em curso”, explica João Duarte, fundador do “menos”.

A empresa social ajuda a simplificar o processo de criação de negócio para permitir o surgimento de novas oportunidades, assim como presta apoio a microempreendedores através de mentoria e da criação de uma comunidade digital que funciona como rede de parceiros.

O “menos” tem novos programas de aceleração focados na transformação de ideias em micronegócios, que vão funcionar de 29 de abril a 10 de maio e de 13 a 24 de maio.

“É essencial existirem ferramentas e estruturas que possibilitem às pessoas novos caminhos profissionais, seja porque não conseguem entrar no mercado de trabalho ou porque querem realizar-se ao nível pessoal e profissional com uma ideia inovadora. Se analisarmos, este é um caminho individual que, em maior escala, dinamiza toda a economia. As pequenas e médias empresas, das quais 80% são micronegócios, correspondem a mais de metade do PIB nacional”, acrescenta o responsável.

10 programas de aceleração, 75 pessoas capacitadas

Até à data, já realizaram dez programas de aceleração, capacitando 75 empreendedores desempregados – a maioria mulheres, com uma média de 40 anos de idade – a estruturarem 54 ideias de negócios. Mais de 25% das ideias iniciais desenvolvidas e apoiadas estão operacionais e geraram receitas seis meses após participarem no programa de aceleração.

A maior parte dos negócios apoiados pela empresa estão ligados a saúde e bem-estar (cerca de 40%), seguindo-se os serviços técnicos especializados (25%) e projetos ligados a educação e literacia (20%).

Entre os negócios lançados está uma academia sénior (Agiarte), um dos primeiros programas de meditação para o setor empresarial em Portugal (Bloom), assim como um serviço de bricolage premium (DoubleFix), uma empresa de bonecos de autor personalizados (Pateferie), outra de serviços de arrumação de casas (Alinhar), uma escola de inteligência emocional (Escola do Sentir), e serviços de consultoria para lares de idosos (Lulu).

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Sindicato estima que transportes públicos esgotem os 40% dos serviços mínimos

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

Para já apenas os aeroportos estão a ser abastecidos. Combustível só começa a chegar aos postos de Lisboa e Porto depois do meio-dia.

O sindicato que convocou a greve dos motoristas de matérias perigosas disse esta quarta-feira que a adesão à paralisação é total e estima que os transportes públicos esgotem os 40% do abastecimento de combustível de Lisboa e Porto previstos nos serviços mínimos.

Em declarações à agência Lusa, Pedro Henriques, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), explicou que o único transporte de combustível que está a ser feito hoje de manhã é o do aeroporto e que o abastecimento dos postos de Lisboa e Porto previsto nos serviços mínimos apenas começa ao meio-dia.

“Mantém-se a greve nos 100% de adesão e a única coisa que está a ser feita é o transporte organizado para o aeroporto. A partir dos 12:00 será feito o que está definido nos serviços mínimos, os 40% relativos aos postos de Lisboa e Porto”, disse Pedro Henriques.

O responsável disse ainda que o sindicato foi contactado pelo Governo ao início da manhã de hoje para saber da disponibilidade para negociar.

“O ministro ligou a dizer que estão desesperados pelo erro crasso que cometeram ao definir apenas Lisboa e Porto [nos serviços mínimos], como se o resto do país não tivesse a mesma dignidade…os presidentes das câmaras municipais estão a ligar e a pressionar Governo”, contou.

Pedro Henriques apontou ainda como “erro” o facto de ter ficado de fora dos serviços mínimos o abastecimento dos transportes públicos, estimando que as empresas de transporte de passageiros de Lisboa e Porto acabem por esgotar os 40% de abastecimento previsto para a Grande Lisboa e o Grande Porto.

A Carris e os STCP [Sociedade de Transportes Coletivos de Lisboa e Porto] vão esgotar os 40%, pois estão a ficar sem combustível e vão querer ser eles a abastecer e a população vai ficar na mesma sem combustível”, afirmou.

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Portugal consegue juros mais negativos para emitir 1.250 milhões de euros em dívida de curto prazo

Numa altura de quedas nos juros da dívida portuguesa, o IGCP foi esta quarta-feira ao mercado de dívida para um leilão duplo de bilhetes do Tesouro a três e 11 meses.

Portugal voltou a conseguir emitir dívida de curto prazo com juros negativos. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP colocou, esta quarta-feira, 1.250 milhões de euros, num leilão duplo de Bilhetes do Tesouro (BT) a três e 11 meses. Em ambas as maturidades, a taxa de juro foi mais negativa que em anteriores emissões semelhantes.

No caso das BT a 11 meses, foram colocados 950 milhões de euros, com uma taxa de juro de -0,368%. O valor compara com os -0,363% conseguidos pelo país no último leilão comparável, realizado a 22 de fevereiro, e aproxima-se cada vez mais dos mínimos históricos conseguidos há um ano: -0,389%.

Já nas BT a três meses, o IGCP emitiu 300 milhões de euros, a uma taxa de -0,415%. O juro conseguido representa uma forte queda face aos -0,389% da última colocação, também em fevereiro.

Portugal continua a beneficiar das baixas taxas de juro que temos na Europa, depois de o Banco Central Europeu ter referido, que só as iriam subir no ano 2020, se as condições económicas assim o permitirem“, afirmou Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa. “Este leilão acaba por refletir o que aconteceu no último leilão de obrigações de longo prazo onde observamos taxas mínimas históricas“.

Nos últimos meses, o país tem conseguido sucessivamente emitir dívida de curto prazo com juros negativos. Voltou a acontecer esta quarta-feira, numa altura em que os juros de longo prazo têm negociado próximos de mínimos históricos. No caso da dívida benchmark, as obrigações a 10 anos, a yield tem caído em mercado secundário, situando-se nesta sessão em 1,198%.

Silva sublinhou ainda que “Portugal começou a ter leilões com taxas negativas em abril de 2015, o que tem permitido baixar o custo médio da dívida”. O Tesouro financiou-se, em 2018, com os custos mais baixos de sempre (1,8%) e, este ano, o juro médio pago por nova dívida deverá voltar a cair. Além das taxas favoráveis, o apetite dos investidores por dívida portuguesa continua elevado, apesar de mais ligeiro que no último leilão comparável.

No caso dos títulos que vencem a 20 de março de 2020 a procura superou a oferta em 3,12 vezes, quando no último leilão tinha sido seis vezes superior à oferta. Nos bilhetes com prazo em 19 de julho de 2019, a procura foi 1,64 vezes superior à oferta, face a 2,3 vezes da última oferta comparável.

(Notícia atualizada às 11h20)

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Governo admite alargar serviços mínimos nos combustíveis

O primeiro-ministro abriu o debate quinzenal com a sustentabilidade da Segurança Social, mas o PSD de imediato virou para o tema da greve. Costa admite alargar serviços mínimos além de Lisboa e Porto.

O Governo trouxe a debate no Parlamento a sustentabilidade sobre a Segurança Social, mas o PSD logo questionou o primeiro-ministro sobre como foi possível a situação de escassez de combustíveis evoluir desta forma em apenas dia e meio. António Costa avançou que o Executivo está disposto a alargar os serviços mínimos de distribuição dos combustíveis para além da Grande Lisboa e Grande Porto e que está em contacto com a ANTRAM e restantes sindicatos.

“Perante noticias de que pode ser necessário estender esta área, o Governo está em contacto com a ANTRAM e os sindicatos para alargar a outras áreas”, disse António Costa, em resposta ao líder parlamentar do PSD. “Foram decretados nos termos que foram solicitados. E serão alargados nos termos que forem necessários”, acrescentou.

Perante noticias de que pode ser necessário estender esta área, o Governo está em contacto com a ANTRAM e os sindicatos para alargar a outras áreas.

António Costa

Primeiro-ministro

Naquela que foi a primeira resposta de António Costa no debate quinzenal desta quarta-feira, o primeiro-ministro disse que “o Governo decretou atempadamente os serviços mínimos”, no dia 11 deste mês, e que quando ficou claro que estes não estavam a ser respeitados decretou a requisição civil.

Sobre o impacto da greve, António Costa disse que só um avião foi desviado para abastecer noutro local e que, nesta altura, “o abastecimento dos aeroportos está perfeitamente assegurado”.

Fernando Negrão, líder parlamentar do PSD, questionou António Costa sobre o porquê de os serviços mínimos só abrangerem Lisboa e Porto, e deixarem de foras outras regiões, nomeadamente as regiões mais turísticas.

“Sei que a greve não completou dois dias, sei também que foi decretada a requisição civil, mas como foi possível em dia e meio esta situação ter atingido estas proporções?”, questionou o social-democrata.

O sindicato que convocou a greve dos motoristas de matérias perigosas disse esta quarta-feira que a adesão à paralisação é total e estima que os transportes públicos esgotem os 40% do abastecimento de combustível de Lisboa e Porto previstos nos serviços mínimos.

A líder centrista também vai a jogo neste dossiê quente. Assunção Cristas perguntou a António Costa como é que o Governo está a resolver o problema ao que o primeiro-ministro lhe retorquiu que não compete ao Executivo fazê-lo já que se trata de um diferendo entre entidades privadas. “É um conflito entre entidades patronais privadas e os seus trabalhadores. Deve haver diálogo entre as partes. Não havia, mas ontem já houve”, disse António Costa.

“Registo que o senhor primeiro-ministro não conhece os contornos do problema, porque uma das reivindicações compete ao seu Governo tratar”, disse Assunção Cristas numa referência às reivindicações relativas às reformas antecipadas. António Costa não respondeu, mas reiterou que é essencial lutar contra o “alarmismo” e evitar “corrida aos postos de abastecimento acelerando a pressão sobre a capacidade de abastecimento normal”.

A líder do CDS-PP questionou ainda o primeiro-ministro sobre quem é o responsável por gerir este processo, lembrando os vários ministros que estarão a intervir no processo – como o ministro do Ambiente, o ministro do Planeamento e o ministro da Economia -, e acusou o primeiro-ministro de não conhecer todos os contornos do problema.

António Costa deixou a garantia no Parlamento que é o próprio o responsável máximo e que o Governo irá assegurar “tudo o que for necessário assegurar”.

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Eliminada da Liga dos Campeões, Juventus afunda 15% em bolsa

Afastada da Liga dos Campeões, Juventus vê as ações afundarem mais de 15% na bolsa de Milão. Valor bolsista do clube de CR7 já recua 262 milhões de euros.

A Juventus foi esta terça-feira eliminada da Liga dos Campeões pelos holandeses do Ajax ao perder por duas bolas a uma. Este adeus à Champions está a custar ao clube uma queda de mais de 15% em bolsa, o equivalente a uma perda superior a 262 milhões de euros em valor de mercado. Por sua vez, o Ajax está a disparar para máximos históricos.

As ações da Juventus Football Club, na bolsa de Milão, estiveram a recuar mais de 24% para 1,275 euros, perdendo cerca de um quarto do valor de mercado. Agora seguem a afundar 15,17% para 1,432 euros, o valor mais baixo desde 12 de março. Esta descida representa uma perda de 262 milhões de euros em valor de mercado.

Para o clube de Turim, esta eliminação é uma reviravolta à contratação de Cristiano Ronaldo no ano passado, que foi encarada pelo mundo como uma hipótese ainda maior de vencer a Liga dos Campeões. Pela primeira vez em nove anos, o craque português não vai a estará na final da competição.

Com a vitória desta terça-feira e a passagem às meias finais da Liga dos Campeões, o clube holandês Ajax agora tem a possibilidade de aumentar as suas receitas anuais em mais de um terço, diz a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Contrariamente à queda da Juventus, o Ajax está a disparar na bolsa de Amesterdão, com as ações a subirem 8,75% pata 18,65 euros, o equivalente a um ganho de 27,5 milhões de euros em valor de mercado. Contudo, esta segunda-feira, as ações já estiveram a cotar nos 19,1 euros, o valor mais alto desde 1998, ano em que o clube entrou em bolsa.

Chegar à meias-finais já deu ao Ajax um ganho de 12 milhões de euros, mas pode dar ainda mais 19 milhões se o clube for mais longe. No ano passado, de acordo com a Bloomberg, o Ajax registou receitas de 92 milhões de euros.

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Quando a Arte transforma a experiência de consumo

Viagem sensorial de Patrick Shearn reforça posicionamento do Freeport Lisboa Fashion Outlet.

A instalação de arte cinética assinada pelo artista Patrick Shearn inspira-se na histórica relação de Portugal com o mar e promete uma viagem sensorial, no Freeport Lisboa Fashion Outlet.

“Dream Waves” é a segunda fase da colaboração entre o artista e o centro, traduzindo-se, desta vez, numa gigante onda azul e branca que percorre o espaço de forma orgânica, desde a entrada até à praça central. Conhecido pelas instalações sensoriais de arte pública que desenvolve e com que procura criar experiências únicas e efémeras, o artista é também reconhecido internacionalmente por projetos para o filme Jurassic Park, por trabalhos que envolvem arte e som para o Walt Disney Concert Hall e pelas instalações criadas para festivais de música, como o Coachella ou o Burning Man.

“Andávamos à procura de um artista que nos proporcionasse um lado mais experiencial e encontrámos no Patrick o parceiro ideal. Sentimos que o feedback das pessoas tem sido muito positivo – primeiro com a obra “School Of Breeze” e agora com a “Dream Waves”. Tem sido muito gratificante observar as diferentes reações dos nossos visitantes quando se deparam com obras de arte desta dimensão. Queremos tirar partido da vantagem que temos em ser um espaço ao ar livre e apostar em experiências diferenciadoras, que elevem a experiência do visitante a um outro nível e que despertem emoções e boas memórias”, explica Catarina Tomaz, diretora de marketing da Via Outlets Portugal.

A obra quer desafiar os sentidos tendo como objetivo proporcionar uma experiência semelhante à que se tem debaixo de água, como explicou o artista na apresentação: “Pretendo capturar o vento como se se tratasse do movimento das ondas do mar a rebentar junta da costa. Sempre me impressionei com a força da natureza e quis que todos os meus trabalhos da série Skynet transpusessem isso mesmo. Nadar entre as ondas do mar sempre foi uma sensação mágica. O meu desejo com a ‘Dream Waves’ é que o público do Freeport possa experienciar essa sensação, através do movimento e leveza das peças incluídas na obra”.

A obra de arte efémera que liga o espaço envolvente à inovação e à arte contemporânea é uma das maiores esculturas cinéticas exibidas na Europa e traz uma nova dimensão à estratégia de posicionamento do Freeport. “O Freeport posiciona-se como um centro premium, com uma oferta diferenciada no qual incluímos o serviço e o próprio espaço enquanto área de lazer e bem-estar. Nesse sentido a arte vem reforçar o eixo experiência, que pretendemos ver cada vez mais desenvolvido e integrado de forma íntima” começa por explicar a responsável de marketing acrescentando que a estratégia passa por proporcionar “a melhor experiência de compra aos visitantes”.

Em 2017 o Freeport investiu cerca de 20 milhões de euros numa remodelação que alterou desde a arquitetura do espaço, trouxe novas aberturas de lojas, novos espaços para lazer, procurando através da valorização do espaço uma fidelização e um posicionamento alinhado com aquilo que é hoje o novo perfil de consumidores. A arte enquanto eixo estratégico reforça a vontade de valorizarem a experiência do cliente.

“A arte tem tido um papel fundamental nessa estratégia, graças à sua possibilidade de criar experiências sensoriais e boas memórias a quem nos visita. É por isso que acreditamos que estas colaborações artísticas contribuem para que possamos proporcionar a todos os nossos visitantes uma experiência única e memorável que os faz querer voltar. Um investimento que está alinhado com um conjunto de serviços diferenciadores e de qualidade que oferecemos e que, num todo, suportam uma estratégia de investimento e crescimento a nível global”, reforça Catarina Tomaz.

A “Dream Waves” está patente até ao verão e, segundo a diretora de marketing da Via Outlets Portugal, é o tipo de iniciativas que permite criar um vínculo emocional entre as pessoas e as marcas. “Na base de sucesso de um outlet estão as marcas de referência e a vantagem preço. Mas para construirmos uma ligação mais forte, e tendo em conta a multiplicidade de oferta disponível em termos de canais e acessibilidade, acompanhado pelas estratégias comerciais cada vez mais competitivas, não nos podemos ficar por esta base, mesmo que sólida. Para tal é preciso criar diferenciação e, no nosso caso, acreditamos que passa por apostar na costumer experience”.

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Corrida aos combustíveis. Há quase três mil postos onde já não há combustível

O distrito de Lisboa é o mais afetado: são já 805 os postos onde não dá para abastecer. Já no Porto, os combustíveis faltam em 395 postos de abastecimento.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que prossegue esta quarta-feira e por tempo indeterminado, está a causar enormes filas às entradas das bombas de gasolina. E há já vários postos onde nem vale a pena ir, já que as bombas secaram. Ao todo, são já quase três mil postos de abastecimento afetados, avança o site “Já não dá para abastecer”, criado pelos Voluntários Digitais em Situações de Emergência (VOST Portugal).

Através deste site, poderá consultar quais os postos, de norte a sul do país, onde já não é possível abastecer a sua viaturas, incluindo saber qual o tipo de combustível em falta. Entre a falta de gasolina, de gasóleo ou de ambos, são já 2.776 postos onde já não pode abastecer. A maior dificuldade tem sido, contudo, encontrar um posto de abastecimento onde ainda haja gasóleo.

Já em termos geográficos, o distrito de Lisboa e o distrito do Porto são aqueles que registam maior número de postos de abastecimento afetados, ainda que a capital assuma maior destaque. Em Lisboa, são já 805 os postos onde não dá para abastecer, enquanto no Porto há 395 postos afetados.

No distrito de Setúbal há 272 postos sem combustível e, mais a sul, no distrito de Faro, são já 158 postos afetados. Os números avançados pela plataforma dos VOST Portugal estão em constante atualização, estando disponível no site um formulário destinado a quem saiba de mais postos de combustível onde não seja possível abastecer neste momento.

Esta noite, a Associação Nacional de Transportadores públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) estiveram reunidos, com o objetivo de chegar a um consenso. A greve vai continuar, mas foi acordado que, durante a paralisação, será assegurado 30% do abastecimento das bombas de gasolina na região de Lisboa e Porto, isto além do abastecimento de hospitais ou aeroportos.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 17 Abril 2019

No dia em que a PIB chinês dispara mais de 6% à boleia do alívio das tensões comerciais, os profissionais do turismo acreditam que a tragédia de Notre-Dame poderá atrair mais turistas a Paris.

O dia arranca com a notícia do disparo de 6,4% do PIB chinês, em parte devido ao alívio das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Ao mesmo tempo, os preços dos combustíveis e o Brexit estão a penalizar as companhias aéreas, podendo prejudicar os resultados financeiros das mesmas. No continente americano, a Polónia e os Estados Unidos querem construir uma base militar em território polaco. Ainda sobre o que marca a atualidade, os profissionais do turismo acreditam que a tragédia de Notre-Dame poderá atrair mais turistas à capital francesa.

Financial Times

PIB da China sobe 6,4% no primeiro trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês disparou 6,4% nos primeiros três meses do ano, tendo ficado acima das expectativas dos analistas. Este desempenho acontece depois de, no mês passado, Donald Trump ter decidido recuar na ameaça de intensificar a guerra comercial com Pequim. Além disso, a produção industrial da China apresentou uma subida significativa após vários meses de quedas. Leia a notícia completa em Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Expansión

Preços dos combustíveis e Brexit castigam companhias aéreas

A Lufthansa, a easyJet e a Ryanair apontam a subida dos preços dos combustíveis e, também, a incerteza em torno da caótica saída do Reino Unido da União Europeia como as principais razões para os fracos resultados verificados no arranque do ano. O Grupo Lufthansa foi o mais recente a juntar-se à lista de companhias aéreas que reviram em baixa as previsões dos resultados das últimas semanas. Assim, o grupo alemão adianta que poderá ter perdas de 336 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. Já no primeiro trimestre do ano passado, o Grupo Lufthansa ganhou 52 milhões de euros. Leia a notícia completa em Expansión (acesso condicionado, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Polónia e EUA querem construir base militar em território polaco

A Polónia está perto de alcançar um acordo com os Estados Unidos para construir, em território polaco, uma base militar americana. Para os polacos, esta base militar poderá ser um impedimento aos ataques russos e uma provocação ao Governo turco. Se o acordo for realmente fechado, Donald Trump deverá viajar até à Polónia no outono, mas ainda não está claro se ele apoia totalmente esta ideia. O Presidente polaco, Andrzsej Duda, já tinha afirmado há uns tempos que estava disposto a contribuir com dois mil milhões de dólares (1,77 mil milhões de euros) para esta construção. Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

IBM dececiona com queda nos resultados

A International Business Machines (IBM) fez as suas previsões de resultados e os números acabaram por dececionar os especialistas, que esperavam melhores notícias. De acordo com a tecnológica, a receita do ano será menor do que o previsto e, também, a queda será maior do que o estimado. A justificar os resultados, a IBM aponta a menor procura pelos seus últimos aparelhos. Recorde-se que no último trimestre de 2018, a receita anual da IBM registou um aumento, o que gerou expectativas e animou as previsões. Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

El Mundo

“A destruição de Notre-Dame atrairá turistas”

A destruição de uma parte da catedral de Notre-Dame poderá vir a ser uma forte atração para os turistas, acreditam os especialistas do setor. Manuel Butler, diretor-executivo da Organização Mundial do Turismo, não acredita que esta tragédia possa afetar o turismo. Já Luis Buzzi, responsável de turismo na KPMG, defende que “o fogo vai fazer com que Paris perca uma atração, mas vai atrair visitantes que, face à destruição, querem fazer uma homenagem a essa parte da história de França”. Leia a notícia completa no El Mundo (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Lucros da Netflix surpreenderam. Mas número de subscritores desiludiu

Apesar de o lucro e as receitas da empresa, registados no primeiro trimestre, terem superado as expectativas, as estimativas do número de subscritores deixaram os investidores desiludidos.

Os lucros e as receitas da Netflix subiram no primeiro trimestre, acabando mesmo por ficar acima das expectativas. Contudo, a empresa deixou os investidores desiludidos depois de ter apresentado projeções abaixo do esperado relativamente ao número de subscritores. Os mercados esperavam que se alcançassem os 150 milhões de assinantes, mas tal não deverá acontecer.

Entre janeiro e março deste ano, a plataforma de streaming registou um resultado líquido de 344,1 milhões de dólares (304,6 milhões de euros), o equivalente a 0,76 dólares (0,67 euros) por ação, de acordo com a Reuters (conteúdo em inglês). Estes valores comparam com os 290,1 milhões de dólares registados em igual período do ano anterior e, para este ano, os investidores esperavam uma média de 0,57 dólares por ação.

Já nas receitas atingiu-se um total de 4,52 mil milhões de dólares (quatro mil milhões de euros), comparando com os 3,70 mil milhões de dólares (3,28 mil milhões de euros) observados período homólogo. Os mercados esperavam uma média de 4,5 mil milhões de dólares.

Apesar destes resultados acima do previsto, a Netflix desiludiu ao revelar o número de subscritores, diz a Reuters. A plataforma arrecadou mais 9,6 milhões de assinantes em todo o mundo, um recorde trimestral na história da empresa, totalizando 148,86 milhões. Mas, tanto a empresa como os analistas esperavam mais: em média, mais 8,94 milhões, o suficiente para chegar aos 150 milhões.

“O que está a deixar os investidores nervosos é o facto de haver sinais de desaceleração no crescimento dos subscritores em todo o mundo”, diz Haris Anwar, analista sénior da Investing.com, citado pela agência de notícias. “Isso torna-se mais acentuado pela ameaça iminente da concorrência da Disney e da Apple”.

No primeiro trimestre, a empresa anunciou ainda que somou 7,86 milhões de subscritores premium em todo o mundo, um valor superior aos 7,14 milhões esperados. Nos Estados Unidos, o número total de assinantes cresceu em 1,74 milhões, mais do que os 1,57 milhões esperados.

Após apresentar estes resultados, as ações da empresa desvalorizam cerca de 1% em Wall Street esta terça-feira, cotando nos 355,02 dólares, mas chegaram a afundar mais de 9%. Contudo, já estão a recuperar e somam 3,04% para 359,46 dólares.

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Economia chinesa mantém-se estável e cresce 6,4% no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

Economia chinesa avançou 6,4% no início do ano apesar dos impactos da guerra comercial com os Estados Unidos. Apesar do abrandamento, a China continua a registar dos maiores crescimentos do mundo.

O ritmo de crescimento da economia chinesa manteve-se estável, nos primeiros três meses do ano, apesar das disputas comerciais com os Estados Unidos, num sinal de que os estímulos adotados por Pequim estão a surtir efeito.

A segunda maior economia do mundo cresceu 6,4%, em termos homólogos, informou hoje o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês.

Trata-se do mesmo ritmo de crescimento alcançado nos últimos três meses do ano passado, e o mais lento crescimento trimestral desde 2009, mas ainda assim entre os mais rápidos do mundo.

“Isto confirma que o crescimento económico da China atingiu o seu nível mais baixo e que deverá permanecer a este ritmo”, afirmou num relatório Tai Hui, da gestora de ativos JP Morgan Asset Management.

A liderança chinesa aprovou várias medidas, incluindo um aumento dos gastos públicos e do crédito e uma redução dos impostos, visando estimular a economia.

Hui considera que aquelas medidas “estão a começar a produzir resultados”.

O GNE detalhou que as vendas a retalho, a atividade fabril e o investimento aceleraram, em março, face ao mês anterior.

A economia mostrou “crescentes fatores positivos”, lê-se.

Analistas estimam que o crescimento chinês atingiu o seu nível mais baixo e começará a recuperar ainda este ano. Os analistas previam uma recuperação já no ano passado, mas, entretanto, uma guerra comercial espoletou entre Pequim e Washington, devido às ambições chinesas para o setor tecnológico.

Os governos das duas maiores economias do mundo impuseram taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares das exportações de cada um.

Em causa está a política de Pequim para o setor tecnológico, nomeadamente o plano “Made in China 2025”, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, fixou a meta anual de crescimento económico entre 6% e 6,5%, ligeiramente abaixo do ritmo alcançado no ano passado, de 6,6%.

Li alertou para as “dificuldades crescentes” na economia global e disse que o Partido Comunista pretende aumentar o défice público, este ano, para sustentar o crescimento.

As medidas de estímulo de Pequim atrasam temporariamente os planos oficiais para reduzir a dependência do crédito e investimento.

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