Portugal é o 11º país que mais gasta com proteção social. Mas está abaixo da média da UE

Portugal está abaixo da média da União Europeia no que toca à aplicação da riqueza gerada no país com a proteção social dos cidadãos. O grupo dos idosos é o alvo de maior preocupação.

Portugal é o 11º país da União Europeia (UE) onde o Governo tem mais gastos com a proteção social. Ainda que esteja na metade dos países que mais acarretam esta despesa, o país lusitano está, contudo, abaixo da média da UE, bem como da média da Zona Euro. Já a Finlândia, pelo contrário, é o país que apresenta a maior fatia de gastos com proteção social.

De acordo com o gabinete de estatísticas da UE — o Eurostat —, em 2017, Portugal gastou 17,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em despesas relacionadas com proteção social. Um valor que tem vindo, consecutivamente, a baixar. Em 2016 foi gasto 18% do PIB nacional e em 2015 18,4% da riqueza do país.

Já a média da União Europeia, de 2017, ronda os 18,8%, enquanto a média da Zona Euro é ainda superior, situando-se nos 19,8%. Finlândia, França e Dinamarca são os países que ocupam os lugares do pódio, com a maior fatia de riqueza gerada no país aplicada com a proteção social dos cidadãos. Gastam, respetivamente, 24,9%, 24,3% e 22,4% do PIB. No extremo oposto está a Irlanda (9,5%), Lituânia (11,2%) e Malta (11,3%).

O valor gasto em Portugal é sobretudo canalizado para as pessoas da terceira idade (11,7%), seguindo-se os sobreviventes (1,7%) e os casos de doença e incapacidade (1,3%). O grupo dos mais idosos tem vindo a ser, aliás, a maior fonte de despesa em proteção social da maioria dos Estados-membros.

A Finlândia e a Grécia registaram os valores mais elevados em proteção com idosos (ambas 13,8%), imediatamente seguidas pela França e Itália (ambas 13,4%) e pela Áustria (12,5%). Pelo contrário, Irlanda (3,4%), Lituânia (5,7%) e Chipre (6%) foram os países que menos gastam com os idosos.

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Quase metade dos portugueses estão dispostos a pagar mais impostos para melhorar cuidados de saúde, diz a OCDE

Os portugueses não só consideram que melhorar os cuidados de saúde devia ser uma prioridade, como também se dizem dispostos a pagar mais impostos para tal. Isto segundo a OCDE.

Quase metade dos portugueses estaria disponível para pagar mais impostos, se tal significasse a melhoria dos cuidados de saúde oferecidos. A conclusão é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que ouviu 22 mil cidadãos de 21 dos seus 35 Estados membros sobre os riscos que deveriam ser tidos em conta pelos seus Executivos. Em linha com os irlandeses, gregos, holandeses e norte-americanos, os portugueses identificaram a saúde como prioridade.

“Uma pensão melhor é a escolha mais popular em 14 dos 21 países inquiridos e os cuidados de saúde são a escolha mais comum noutros cinco (Grécia, Irlanda, Holanda, Portugal e Estados Unidos)”, sublinha a OCDE, no relatório divulgado esta terça-feira. Os restantes dois países ouvidos foram o México, que apontou a segurança pública como prioridade, e a Finlândia, que considerou ser necessário investir em benefícios que cubram as necessidades básicas dos cidadãos, como o Rendimento Básico Incondicional (que chegou a ser testado nesse país).

No caso português, é importante referir que 49% dos inquiridos estão mesmo dispostos a pagar mais impostos, se daí resultar na melhoria dos cuidados de saúde. Isto num momento em que várias vozes no espetro político exigem o reforço do investimento na Saúde. Na semana passada, o primeiro-ministro defendeu mesmo o reforço do investimento em “novas instalações e mais pessoas” para tornar o sistema nacional mais competitivo. Portugal vai “chegar ao final desta legislatura com o mesmo valor de investimento que” tinha “antes dos cortes”, salientou António Costa.

Só os inquiridos irlandeses (51%) estão mais disponíveis para pagar mais impostos para melhorar os cuidados de saúde. A completar o pódio, estão a Grécia e o Chile, com 48% dos seus inquiridos com a mesma disposição.

A par dessa conclusão, o inquérito “Risks that matter” apurou que 63% dos inquiridos portugueses apontam “ficar doente ou deficiente” como principal preocupação. A par dos polacos (64%) e dos finlandeses (65%) são os portugueses que mais se preocupam com esta possibilidade. Esta é, de resto, a preocupação mais frequente em 14 dos 21 países considerados.

Em terceiro lugar, mais de 60% dos inquiridos portugueses dizem-se insatisfeitos com os cuidados paliativos oferecidos no país, a par dos chilenos, gregos e polacos.

Jovens lusos preocupados em “atingir conforto dos pais”

Os jovens ouvidos no âmbito deste inquérito mostraram acentuadas preocupações com o seu futuro, sendo a conquista do mesmo nível de conforto e status gozado pelos pais o principal motivo de receio. Em alguns países, como Portugal, cerca de dois terços dos inquiridos com 18 a 19 anos revelam esse medo.

Estas gerações mais jovens são também as que estão mais preocupadas com o financiamento das habitações, face à escalada do preço das rendas em muitos dos Estados-membros da OCDE. Em média, um terço dos inquiridos dos 20 aos 34 anos consideram que manter uma habitação adequada é uma das suas maiores preocupações.

Por outro lado, cerca de 75% dos inquiridos portugueses consideram que a carga fiscal imposta aos mais ricos devia ser agravada de modo a reforçar os apoios aos mais pobres. A par dos lusitanos, também os gregos, alemães e eslovenos têm essa opinião.

Tudo somado, 70% dos portugueses ouvidos pela OCDE acredita que o Governo não ouve, nem segue os desejos dos cidadãos e 80% considera mesmo que o Executivo poderia fazer mais.

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Revista de imprensa internacional

A fusão entre o  Deutsche Bank e o Commerzbank poderá levar o BCE a levantar alguns obstáculos à operação. Já em Espanha, a Iberdrola planeia instalar na zona da Estremadura um parque de renováveis.

A fusão entre o Deutsche Bank e o seu rival Commerzbank poderá levar o Banco Central Europeu a levantar alguns obstáculos à operação. Já em Espanha, a Iberdrola planeia instalar na zona da Estremadura espanhola um parque de energias renováveis, que deverá ter o dobro da potência da central nuclear de Almaraz. No caos político britânico, provocado pelo Brexit, há novidades. Theresa May deverá, agora, pedir formalmente ao Conselho Europeu o adiamento do prazo estabelecido anteriormente para a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia.

Financial Times

Enquanto Deutsche e Commerzbank negoceiam fusão, BCE critica “campeões nacionais”

O líder da supervisão financeira da Zona Euro criticou a possível criação de bancos que funcionem como campeões nacionais para competir com rivais globais. “Não me agrada particularmente a ideia de campeões nacionais ou campeões europeus. Especialmente na posição de supervisor, não se deve promover qualquer resultado estrutural em particular”, afirmou o recém-eleito chairman do Mecanismo Único de Supervisão (MUS), Andrea Enria. Apesar de não explicar qual será a posição do Banco Central Europeu (BCE) sobre a fusão entre os gigantes alemães Deutsche Bank e Commerzbank, sinalizou que a instituição europeia poderá levantar obstáculos à operação.

Leia a notícia completa em Finance Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

El País

Iberdrola vai instalar parques de energias renováveis na Estremadura espanhola

A central nuclear de Almaraz deve ser desativada até 2028, mas, ainda muito antes disso, a Iberdrola já tenciona ter mais do dobro da potência que retira desta infraestrutura em energias renováveis. O objetivo é instalar na região da Estremadura espanhola dois mil megawatts (MW) de potência solar fotovoltaica e eólica até 2022, colocando esta comunidade espanhola no centro da estratégia da empresa para as energias renováveis na Europa.

Leia a notícia completa em El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Guardian

Comércio online faz crescer venda de produtos falsificados

O rápido aumento de mercadorias falsificadas vendidas em todo o mundo atingiu os 590 mil milhões de dólares. Os número constam de um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que diz que é a ascensão de plataformas de comércio online que está a potenciar a comercialização de produtos falsos. Em 2016, as imitações de malas e relógios de marcas de luxo representaram mais de 3% do total do comércio internacional.

Leia a notícia completa em The Guardian (acesso pago, conteúdo em inglês).

El Economista

Theresa May vai avançar com pedido formal à UE para atrasar Brexit

A primeira-ministra britânica vai escrever ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, ainda esta terça-feira ou, no limite, na quarta-feira. De acordo com o secretário de Estado para o Brexit, Kwasi Kwarteng, Theresa May irá pedir oficialmente a extensão do Artigo 50.º, ou seja, um adiamento da data de saída do Reino Unido da União Europeia (UE), que estava prevista para o dia 29 de março. Kwarteng admitiu que é “altamente provável e esperado que o Conselho Europeu peça um objetivo claro para qualquer extensão, sobretudo para determinar a sua duração”, sendo que a aprovação de uma extensão tem de ser por unanimidade.

Leia a notícia em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Tech Crunch

SEC está a apertar o cerco a Elon Musk

Elon Musk, CEO da Tesla, continua nas malhas da Securities and Exchange Commission (SEC). O regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos da América (EUA) está, agora, a reforçar a busca por provas da violação, por parte de Musk, do acordo alcançado entre a SEC e a fabricante de carros elétricos. Em causa está um acordo celebrado entre Elon Musk e a Tesla, no ano passado, que proíbe a divulgação de informações confidenciais. Recorde-se que a SEC acusou o CEO da Tesla, por este ter divulgado informações relevantes sobre a empresa em tweets que publicou na sua rede social.

Leia a notícia completa em Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Governo quer trazer testes de carros autónomos para Portugal. Grupo de trabalho vai definir regras

Assumindo a condução autónoma como o futuro, o Executivo avança com grupo de trabalho para propor as alterações legislativas necessárias. Espera atrair investimento estrangeiro.

No futuro, quase todos os carros vão andar sozinhos. Por agora, fazem-se testes e Portugal não quer ficar para trás na condução autónoma. O Governo aprovou a criação de um grupo de trabalho que tem como missão estudar as alterações legislativas necessárias à introdução das novas tecnologias ligadas a esta nova realidade. Defende o Executivo que havendo regulamentação, será possível atrair investimento estrangeiro.

Salientando que a automação da indústria automóvel é “um fenómeno”, o Governo nota que “na América, na Europa e na Ásia as experiências e ensaios tecnológicos são diversos, realizados por laboratórios de investigação, instituições de ensino superior e empresas dos setores automóvel, das infraestruturas e dos transportes, entre outros”.

“A realização de testes de avaliação da maturidade e adequação das soluções é determinante, sendo necessário adequar a legislação às novas realidades, incluindo a regulamentação dos mesmos”, diz, num despacho publicado em Diário da República. É neste sentido que avança para a criação de um grupo de trabalho.

Este grupo de trabalho tem “com a missão de estudar as alterações legislativas necessárias à introdução das novas tecnologias ligadas à condução autónoma no setor automóvel, designadamente a execução de testes de circulação de veículos devidamente equipados”, lê-se no Diário da República.

Este grupo “é coordenado pelos Secretários de Estado da Proteção Civil, das Infraestruturas e Adjunto e da Mobilidade”, sendo constituído por um representante da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, um da GNR, um da PSP, do IMT, da Infraestruturas de Portugal, do IAPMEI, da ANI, um representante designado pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, outro pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e outro pela Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado.

De acordo com o despacho, o grupo de trabalho deverá apresentar “uma proposta de regulamentação da realização de testes e respetivas condições de segurança, até ao dia 31 de maio de 2019”, bem como “uma avaliação das modificações legais necessárias a introdução da condução autónoma, até ao dia 30 de junho de 2019”.

As propostas terão de ser feitas o mais breve possível, até porque o Governo vê na regulamentação da condução autónoma uma oportunidade para o país. A regulamentação dos “testes em Portugal pode criar condições favoráveis para atração de investimento estrangeiro, criando oportunidades às empresas e às instituições de ensino superior portuguesas, permitindo-lhes apresentar as respetivas capacidades no setor, acrescentar valor e reforçar a imagem de Portugal como um país na vanguarda da evolução tecnológica”, refere.

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Já está criada a comissão que vai acompanhar a transição da supervisão das mutualistas

Estava prevista desde que foi aprovado o novo Código das Associações Mutualistas, mas só agora foi criada. Tem seis membros.

O Governo já criou a comissão que vai acompanhar a transição para o modelo de supervisão das associações mutualistas. Quatro meses depois de ter entrado em vigor o novo Código das Associações Mutualistas (CAM), que prevê um regime transitório de supervisão de 12 anos — tendo gerado conflitos entre o Executivo e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) —, foi constituída. Conta com seis membros, desde o Governo à ASF, passando pelo Montepio.

“Compete à comissão de acompanhamento formular contributos sobre a aplicação dos diversos requisitos prudenciais aplicáveis à atividade seguradora às especificidades das associações mutualistas, tendo por base a elaboração dos estudos de impacto desses requisitos sobre as entidades visadas, em especial na componente prudencial”, explica o diploma publicado esta terça-feira em Diário da República.

Acrescenta que a comissão será “ouvida no âmbito da elaboração de normas regulamentares pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) relativas ao regime transitório, tendo em especial atenção a natureza específica das modalidades de benefícios mutualistas, bem como a correta definição do seu perfil de risco”.

A comissão de acompanhamento vai ser presidida pelo regulador dos seguros e conta com os seguintes membros:

  • Hugo Miguel Moreira Borginho, em representação da ASF,
  • Carlos Pinto, em representação do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social,
  • António Egídio Reis, em representação do Ministério das Finanças,
  • Cristina Lobo Ferreira, em representação da Direção-Geral da Segurança Social,
  • António Pedro de Sá Alves Sameiro, em representação do Montepio Geral Associação Mutualista, e
  • António Miguel Corrêa Figueira, em representação do MONAF – Montepio Nacional da Farmácia Associação de Socorros Mútuos.

A constituição desta comissão estava prevista no novo código que entrou em vigor em novembro do ano passado, mas ainda não tinha sido criada. O atraso gerou críticas por parte da ASF. O presidente José Almaça afirmou, na semana passada no Parlamento, que era necessária a constituição desta comissão para que os trabalhos de transição possam avançar. Acrescentou que o supervisor está a fazer “todo o trabalho de casa”.

A ASF tinha já também criado um grupo de trabalho para preparar a forma como irá dispor dos novos poderes de monitorização das associações mutualistas devido ao longo período de transição. Apenas após os 12 anos de transição é que as associações mutualistas em causa passarão a estar plenamente sujeitas ao regime de supervisão financeira do setor segurador. A mudança implica novas regras no que toca à avaliação dos dirigentes, e este foi o tema que gerou conflitos.

Governo e supervisor discordam sobre a entidade que deve avaliar a idoneidade do presidente da AMMG, Tomás Correia, depois de este ter sido condenado pelo Banco de Portugal. Enquanto o Executivo liderado por António Costa defende que cabe à ASF, a entidade diz que, por lei, não lhe compete essa função. A quezília chegou ao fim com uma nova lei aprovada pelo Governo para clarificar o código das mutualistas.

(Notícia atualizada às 10h10)

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Credores avançam com processo contra Navigator. Empresa rejeita dívidas em Moçambique

  • Lusa e ECO
  • 19 Março 2019

A ação legal conjunta contra o grupo empresarial ultrapassa os 50 milhões de dólares e entre os credores estão três empresas florestais. Navigator rejeita acusações e vai contestar na justiça.

Um consórcio de credores da Portucel Moçambique anunciou esta terça-feira que vai avançar com um processo-crime em Portugal contra o grupo The Navigator Company, detentor da sociedade florestal, por prejuízos de mais de 50 milhões de dólares naquele país. A empresa negou que a Portucel tenha dívidas para com empresas de capitais sul-africanos zimbabueanos, ou outras e admitiu recorrer a tribunal para defender o seu bom nome.

Em entrevista à agência Lusa, o empresário Izak Holtzhausen, presidente da SMOPS, empresa que detinha cerca de 80% dos serviços de florestação da Portucel Moçambique na província da Zambézia, centro de Moçambique, disse que a ação legal visa o grupo The Navigator Company (antigo Grupo Portucel/Soporcel), e alguns dos seus responsáveis, uma vez que as “várias tentativas” de contacto junto da empresa portuguesa em Moçambique têm sido frustradas desde março de 2017.

O empresário, que lidera a ação do consórcio de credores, alega que em causa estão incumprimentos de contratos, pagamentos em atraso e indemnizações por equipamento e danos causados durante a prestação de serviços de silvicultura à Portucel Moçambique, nas províncias moçambicanas de Manica e da Zambézia. A ação legal conjunta contra o grupo empresarial português ultrapassa os 50 milhões de dólares (44,1 milhões de euros) e entre os credores estão três empresas florestais.

“Esta situação já se arrasta há dois anos e vamos agora apresentar fisicamente o processo em Portugal (…) porque não tivemos sucesso algum com o representante local da Portucel [em Moçambique] e as suas firmas de advogados em Moçambique para resolver este problema”, disse Holtzhausen.

Navigator admite recorrer à justiça para contestar ação

Desde 2009 a empresa portuguesa desenvolve naquela região um megaprojeto florestal de 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 2,2 mil milhões de euros) de plantio de eucalipto ao longo de cerca de 360 mil hectares. Mas rejeita as acusações. “A Portucel Moçambique não tem quaisquer dívidas para com estas empresas de capitais sul-africanos e zimbabueanos, nem para quaisquer outras entidades”, assegurou a Navigator em respostas enviadas à Lusa.

Segundo a empresa, “a atuação da Portucel Moçambique – à semelhança das normas de boa governação da sua casa-mãe, a The Navigator Company, uma empresa cotada em bolsa e com diversas certificações e distinções internacionais – tem-se pautado sempre pelos valores do rigor, da transparência e do trabalho em cooperação com todos os parceiros, tendo a mesma sempre cumprido com todas as suas obrigações sem exceção e respeitado integralmente toda a legislação em vigor nos países onde opera”.

A empresa admitiu resolver a situação nos tribunais: “A Portucel Moçambique e a The Navigator Company não deixarão também de recorrer a todos os mecanismos judiciais ao seu dispor para fazer valer a sua razão e o seu bom nome contra quaisquer acusações caluniosas que tenham sido ou venham a ser feitas”.

A Portucel Moçambique, constituída em abril de 2009, recebeu em 2009 e 2011 duas autorizações do Conselho de Ministros de Moçambique para a plantação de até 246 mil hectares de terra por 50 anos renováveis, num projeto com elevados benefícios sociais e económicos para as províncias de Manica (183 mil hectares) e Zambézia (173 mil hectares). Em setembro de 2015, a Portucel inaugurou um viveiro de plantas clonais no Luá, província da Zambézia, com uma dimensão de 7,5 hectares e uma capacidade instalada anual de produção de mais de 12 milhões de plantas.

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Enquanto Deutsche e Commerzbank negoceiam fusão, BCE critica “campeões nacionais”

  • ECO
  • 19 Março 2019

O chairman do Mecanismo Único de Supervisão, Andrea Enria, afirmou que o supervisor ignora qualquer tipo de posição política, depois de o Governo alemão ter apoiado o negócio.

O líder da supervisão financeira da Zona Euro criticou a possível criação de bancos que funcionem como campeões nacionais para competir com rivais globais. Apesar de não explicar qual será a posição do Banco Central Europeu (BCE) sobre a fusão entre os gigantes alemães Deutsche Bank e Commerzbank, sinalizou que a instituição europeia poderá levantar obstáculos à operação.

“Não me agrada particularmente a ideia de campeões nacionais ou campeões europeus. Especialmente na posição de supervisor, não se deve promover qualquer resultado estrutural em particular”, afirmou o recém-eleito chairman do Mecanismo Único de Supervisão (MUS), Andrea Enria, em entrevista ao Financial Times (acesso condicionado e conteúdo em inglês).

Os dois maiores bancos alemães anunciaram este domingo o início de conversações formais para uma eventual fusão. A possibilidade de o Deutsche Bank e o Commerzbank (detido em 15% pelo Estado alemão) se juntarem num único banco já tinha surgido no ano passado, após a queda das ações do Deutsche Bank, e o Governo alemão tem-se mostrado recetivo ao negócio.

O ministro alemão das Finanças, Olaf Scholz, defendeu a iniciativa como uma forma de constituir um “campeão nacional” que serviria de “espinha dorsal” das exportações da Alemanha. Não é garantido que as conversações culminem num acordo, mas, se acontecer, esta fusão levaria à criação do quarto maior banco europeu, em termos de ativos.

Questionado pelo FT, Enria não quis comentar o caso específico, dada a política do MUS de não falar sobre instituições individualmente. Explicou, no entanto, não saber como é que o supervisor irá tratar o negócio, deixando claro que o mecanismo ignora quaisquer motivações ou incentivos políticos. “O que é relevante para nós é o negócio que está à nossa frente e a única coisa que nos interessa é a sustentabilidade do projeto”, sublinhou.

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Governo analisa corredor para transportes públicos na Vasco da Gama

  • ECO
  • 19 Março 2019

O Governo quer "garantir a máxima fiabilidade do serviço entre o [novo aeroporto do] Montijo e Lisboa". Para isso, está a estudar a criação de um corredor na ponte dedicados aos transportes públicos.

O aeroporto do Montijo vai fazer surgir uma saída específica na Ponte Vasco da Gama para dar acesso à nova infraestrutura. Mas não só. O Governo está, também, a estudar a possibilidade de criar um canal dedicado aos transportes públicos, com o objetivo de “garantir a máxima fiabilidade do serviço entre o Montijo e Lisboa”, avançou fonte do Ministério das Infraestruturas e Habitação ao Diário de Notícias (acesso pago).

O CEO da ANA, Thierry Ligonnière, já tinha, também, falado na ideia de criar um corredor de transportes públicos, que facilitasse a travessia do Tejo pela via rodoviária. Contudo, ainda não se sabe como é que deverá funcionar a circulação de trânsito naquela que é uma das principais vias de acesso à capital portuguesa. Todos os dias, passam na Vasco da Gama cerca de 62 mil carros.

Quando o aeroporto do Montijo estiver pronto, os acessos ao centro de Lisboa vão fazer-se, também, através do rio. De acordo com a equipa do ministro Pedro Nuno Santos, “as ligações fluviais entre Lisboa e o cais do Seixalinho [Montijo] estão a ser devidamente ponderadas em articulação com o Ministério do Ambiente e da Transição Energética”.

A criação do novo aeroporto do Montijo vem combater a falta de capacidade do aeroporto da Portela, que está no limite. Vítor Costa, presidente da Região de Turismo de Lisboa, considera que a “Portela é decisiva”, mas lembra, por outro lado, que se o Montijo não avançar, então toda a atividade turística terá de ser repensada.

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Consultas médicas por videochamada vão ser realidade em hospitais públicos e centros de saúde

  • ECO
  • 19 Março 2019

A nova funcionalidade será incluída na app MySNS Carteira, que conta atualmente com 300 mil utilizadores. Projeto vai arrancar até ao final do primeiro semestre.

Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) querem lançar uma aplicação de telemóvel que permitirá a realização de consultas médias através de videochamada. A nova ferramenta tecnológica será testada até ao final de junho e o presidente dos SPMS, Henrique Martins, diz, em entrevista à TSF (acesso livre), que pretende que seja generalizada a todo o país já no próximo ano.

A app MySNS Carteira já existe, contando com 300 mil utilizadores, e irá ganhar esta nova funcionalidade. Os utentes poderão, à distância, ter uma consulta com um médico do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O presidente dos SPMS explicou à TSF que é comum que médicos forneçam o contacto de telemóvel aos doentes, mas considera que “a imagem faz muita diferença”.

“Ter a possibilidade de ver o doente, mesmo à distância, ajuda muito”, afirmou Henrique Martins. “Claro que não se pode resolver tudo pois há muita coisa que não deve ser tratada por telesaúde, mas muitas dúvidas podem ser resolvidas por videochamada, com uma interação em que vejo o rosto do doente, uma mancha na pele, uma úlcera, um olho vermelho… Estamos a dar ferramentas aos profissionais de saúde para melhor acompanharem o doente”.

Ainda está por decidir se o projeto-piloto irá arrancar em Lisboa ou no Porto, mas a meta é até ao final do primeiro semestre. O anúncio do projeto foi feito no dia em que começa a maior cimeira nacional de tecnologia e saúde, sobre a qual o presidente dos SPMS referiu que a telemedicina ou telesaúde será um dos temas.

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Bolsa em alta. Dividendos puxam pelo PSI-20

Setor da pasta e papel puxa pela bolsa nacional. A EDP impede uma subida mais expressiva do PSI-20.

Lisboa soma e segue. A praça portuguesa continua a ganhar “terreno”, destacando-se pela positiva numa nova sessão positiva para as principais bolsas europeias. O setor da pasta e papel puxa pelo índice português, com os investidores de olhos postos na política de remuneração aos acionistas.

O PSI-20 soma 0,19% para 5.295,06 pontos, enquanto nas restantes praças do Velho Continente os ganhos são mais modestos. O Stoxx 600 ganha quase 0,1%, sendo que apenas a praça espanhol regista uma valorização próxima da apresentada pelo índice de referência da bolsa nacional.

A animar a negociação estão os títulos da pasta e papel. A Navigator soma quase 1%, depois de revelar que vai manter o dividendo em 27,9 cêntimos, enquanto a Semapa, que vai pagar 51,2 cêntimos por ação, segue estável. A Altri, por seu lado, avança.

A puxar pela bolsa está ainda a EDP Renováveis, que soma 1,22% para 8,725 euros, isto enquanto a EDP se destaca nas quedas. A elétrica liderada por António Mexia recua 0,3% para 3,355 euros.

A Galp Energia dá uma ajuda ao PSI-20 ao somar 0,31%, assim como a REN, que ganha mais de 0,5%. A Sonae, que tal como a REN vai apresentar contas esta semana, avança 0,68%. Está a cotar nos 96,45 cêntimos, enquanto a Jerónimo Martins perde 0,04% para cotar nos 13,35 euros.

Fora do PSI-20, destaque para a Sonaecom que ganha 3,27% para 2,53 euros. Os investidores reagem positivamente aos lucros de 69,9 milhões de euros em 2018, “significativamente acima” do resultado líquido de 22,9 milhões de euros obtido em 2017. Os resultados foram impulsionados pela ronda de financiamento da OutSystems.

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Hoje nas notícias: Pires de Lima, fraudes e Vasco da Gama

  • ECO
  • 19 Março 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há uma app que vai permitir que tenha uma consulta através do telemóvel. O projeto-piloto do SNS avança este semestre e deve estar disponível até ao final do ano. No imobiliário, os anúncios de imóveis com rendas baratas podem ser uma fraude. Já sobre o novo aeroporto do Montijo, não haverá apenas uma saída específica na Ponte Vasco da Gama para dar acesso ao aeroporto, como também está a ser estudada a possibilidade de criar um corredor para transportes públicos.

Bank of America contrata Pires de Lima para expandir negócio em Portugal

António Pires Lima foi contratado pelo banco de investimento norte-americano Bank of America Merill Lynch como consultor sénior. O antigo ministro da Economia social-democrata iniciou funções no início da semana e a contratação tem como objetivo reforçar relações com clientes chave e ajudar na expansão do negócio em Portugal.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

Aplicação no telemóvel permite consultas médicas

A consulta através de uma aplicação móvel vai estar disponível ate ao final do ano no Serviço Nacional de Saúde (SNS). O projeto-piloto avança ainda este semestre e o alargamento está previsto até ao final de 2019. As consultas incluem ligação vídeo e são especialmente importantes para doentes crónicos. Contudo, dependem sempre da vontade manifestada pelo médico.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

Fraudes na internet chegam aos anúncios de rendas baratas

Perante a pouco oferta no mercado, há redes internacionais que estão a apostar na oferta de falsos imóveis para arrendar, sobretudo a preços baixos, de modo a aliciar mais inquilinos. De acordo com o site de anúncios imobiliários Idealista, “quem está por trás destas tentativas de fraude não são grupos de jovens com um computador, mas sim autênticas máfias internacionais”. Falta legislação e fiscalização para este tipo de situações.

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Executivo estuda corredor para transportes públicos na Vasco da Gama

O novo aeroporto do Montijo poderá fazer com que o Governo crie na Vasco da Gama”um canal dedicado aos transportes públicos, que garanta a máxima fiabilidade do serviço entre o Montijo e Lisboa”, avançou uma fonte do Ministério das Infraestruturas e Habitação. Thierry Ligonnière, CEO da ANA, já tinha falado sobre a criação de um corredor de transportes públicos que facilitasse a travessia do Tejo pela via rodoviária. Contudo, para já, ainda não se sabe como vai funcionar a circulação de trânsito naquela que é uma das principais vias de acesso à capital, onde passam cerca de 62 mil carros todos os dias.

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Portugal é um dos países com mais conta bloqueadas pelo Google

A Google está a atacar as fake news. Só em janeiro suspendeu 48 mil contas na União Europeia (UE). Já em Portugal, a tecnológica bloqueou a publicidade a 244 contas de utilizadores por violarem as regras de informação falsa definida pela empresa americana. O Reino Unido, a Estónia e a Roménia são os três países que lideram o número de bloqueios, com 16 mil, 12 mil e 8 mil, respetivamente.

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Hoje há debate quinzenal. Governo leva “balanço e perspetivas” económicas ao Parlamento

  • Lusa
  • 19 Março 2019

O Governo indicou para tema do debate quinzenal desta terça-feira na AR as “políticas económicas: balanço e perspetivas”, uma discussão que será aberta com uma intervenção do PM, António Costa.

O Governo indicou para tema do debate quinzenal desta terça-feira na Assembleia da República as “políticas económicas: balanço e perspetivas”, uma discussão que será aberta com uma intervenção do primeiro-ministro. No sábado, António Costa disse ter a ambição de ver Portugal a crescer acima da União Europeia “pelo menos por uma década”, defendendo a continuidade da política que levou muitos a anunciar que “o diabo vinha aí”.

Na sexta-feira, a agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) subiu o rating de Portugal para dois níveis acima do grau de investimento especulativo, com perspetiva estável. A S&P passa assim a ter a mesma avaliação para a dívida soberana portuguesa que as agências Fitch e a DBRS, que também avaliam a dívida pública portuguesa em ‘BBB’ com perspetiva estável.

Nessa ocasião, o ministro das Finanças salientou que o Estado poupou 1.270 milhões de euros com as emissões de dívida desde setembro de 2017, altura em que Portugal voltou a ter uma notação de investimento.

No debate quinzenal desta terça-feira na Assembleia da República, à intervenção do primeiro-ministro seguem-se os pedidos de esclarecimento do PSD, BE, CDS-PP, PCP, PEV, PAN e PS, por esta ordem. O último debate quinzenal, em 7 de março, foi dominado por questões ligadas à banca.

O tema central foi a situação do Novo Banco, que em 1 de março anunciou que iria pedir uma nova injeção de capital de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução. No ano passado, para fazer face a perdas de 2017, este banco já tinha recebido uma injeção de capital de 792 milhões de euros do Fundo de Resolução.

Depois da discussão sobre políticas económicas, o primeiro-ministro participa ainda no parlamento no debate preparatório do Conselho Europeu, que se realiza na quinta e sexta-feira em Bruxelas.

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