Construção e saúde representam metade da despesa do Estado em contratação pública

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

A contratação pública em 2018 representou 6,8 mil milhões de euros, sendo que as câmaras municipais adjudicaram 31% do valor total e as grandes empresas do setor público 26% .

A construção e a saúde representaram 47% dos 6,8 mil milhões de euros que as empresas venderam ao Estado em 2018, segundo a Informa D&B, que analisou os contratos públicos publicitados.

No total, em 2018, o valor agregado dos contratos públicos publicitados foi de 6,8 mil milhões de euros, sendo que quase metade do valor foi referente a bens e serviços das áreas de construção e equipamentos e serviços de saúde.

Segundo a Informa D&B, as câmaras municipais e as grandes empresas do setor público são “os maiores contratantes”, tendo os municípios adjudicado 31% do valor total (2,1 mil milhões de euros) e as grandes empresas do setor público 26% (1,8 mil milhões de euros).

Enquanto nos municípios a construção e as obras representaram quase metade do montante, nas grandes empresas públicas foram os serviços e os equipamentos de saúde que representaram o maior valor, segundo a Informa D&B.

A primeira edição do estudo ‘As empresas que vendem ao Estado’ analisou todos os contratos públicos celebrados em 2018 publicitados no Portal Base até 30 de junho de 2019 (excluindo, portanto, compras públicas que não sejam registadas neste portal e os contratos publicados posteriormente), concluindo ainda que 57% dos contratos são feitos por ajuste direto, equivalente a 27% dos 6,8 mil milhões de euros.

Já os concursos públicos representam 46% do montante total contratado em 2018, apesar de terem sido apenas 10% dos contratos.

Do montante contratado, 55% teve apenas uma empresa a concorrer.

Em 2018, as entidades contratantes em nome do Estado foram 2.960 e as que venderam bens ou serviços ao Estado mais de 31 mil, sendo que, destas, 20 mil foram empresas, representando 96% do valor contratado. Nas restantes 10 mil encontravam-se entidades como o setor social, empresários em nome individual ou particulares.

Ainda segundo a Informa D&B, no ano passado, o total do valor contratado pelo Estado representou “apenas 1,7% do volume de negócios agregado do tecido empresarial” e, se forem consideradas “apenas as empresas que vendem ao Estado, estas vendas representam 5% da sua faturação”.

A maior dependência do Estado é visível nas empresas dos subsetores das obras de engenharia civil, nas quais, em 2018, os negócios com o Estado representaram 21% da sua faturação, de acordo com os dados deste estudo sobre contratação pública.

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Federação das Indústrias agroalimentares rejeita aumento de impostos no setor

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

A FIPA rejeita aumentos ou novos impostos aplicados sobre o setor. A indústria "não aceitará que a saúde pública seja usada como argumento de criação de novos impostos", diz.

A Federação Portuguesa das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA) rejeita aumentos ou novos impostos no setor e recorda que está a fazer a reformulação nutricional nos produtos alimentares, disse esta terça-feira à agência Lusa o presidente.

“A indústria sente que está a fazer a sua parte e não aceitará que a saúde pública seja usada como argumento de criação de novos impostos”, afirmou Jorge Henriques.

A FIPA está a realizar uma série de encontros com todos os grupos com assento parlamentar, não só para fazer o ponto de situação, mas também para partilhar aquelas que são as preocupações do setor, no âmbito da preparação do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020).

“Não queremos aumentos de impostos, nem novos impostos ao consumo”, salientou o responsável. Jorge Henriques salientou que a indústria continua a fazer o seu processo de reformulação para se adequar aos novos hábitos alimentares e exigências do consumidor.

O presidente da FIPA defendeu que o setor tem de ter condições para ser competitivo. “O país tem de criar meios para a construção de marcas para que elas possam competir nos mercados internacionais”, defendeu. O responsável alertou ainda para a falta de recursos humanos, considerando ser necessária uma aposta na formação e capacitação.

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Wall Street renova máximos históricos. Segue ganhos globais

As ações europeias estão em máximos de quatro anos, enquanto os EUA tocam recordes. Após um breve percalço, os investidores parecem confiantes num acordo comercial entre os EUA e a China.

Os mercados acionistas estão em máximos. Com os investidores focados num acordo comercial entre EUA e China, mas também menos pessimistas quanto à evolução da economia global, as ações seguem em alta. Em Wall Street, os três principais índices estão a tocar novos recordes.

As duas maiores economias do mundo estão a negociar um acordo inicial que se espera seja alcançado antes de 15 de dezembro, data da nova ronda de tarifas norte-americanas à importação de produtos chineses. Apesar de ainda não serem conhecidos detalhes e de Beijing ter sinalizado pessimismo, o prolongamento do período de tréguas de Washington em relação à Huawei animou os investidores.

Os mercados continuam convencidos que vamos ver uma primeira fase de um acordo comercial finalizado antes da data do novo grande aumento de tarifas, a 15 de dezembro“, diz Edward Moya, analista de mercado sénior da OANDA, em declarações à Reuters.

A confiança neste acordo está a dar força a Wall Street, com o Dow Jones a subir 0,13% para 28.073,56 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 avança 0,16% para 3.126,98 pontos e o tecnológico Nasdaq soma 0,32% para 8.577,01 pontos. Os três atingiram os valores mais elevados de sempre no arranque da negociação.

Os ganhos não se cingem, no entanto, aos EUA e estão a ser generalizados, com Stoxx 600, índice que agrega as maiores empresas europeias, a subir para o valor mais alto desde julho de 2015 e o MSCI World Equity Index, o índice global para as ações, a renovar máximos de janeiro de 2018.

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Nova School of Business & Economics selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 19 Novembro 2019

A Nova School of Business & Economics é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Nova School of Business & Economics encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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Aeroporto de Lisboa vai estar em obras entre janeiro e junho. Fecha durante a noite

O encerramento do Aeroporto de Lisboa obrigou a uma adaptação por parte das companhias aéreas, sendo que alguns voos terão de ser cancelados.

O aeroporto de Lisboa vai estar em obras entre janeiro e junho do próximo ano, levando ao encerramento do espaço durante o período noturno. As companhias aéreas que operam no aeroporto tiveram que ajustar a atividade, o que, para a easyJet, irá obrigar ao cancelamento de alguns voos.

O aeroporto irá fechar às 23h30 e abrir entre as 6h00 e as 6h30, adiantou José Lopes, diretor da easyJet em Portugal, aquando a apresentação de resultados da empresa. “Tivemos que tentar ajustar a nível de slots, alguns voos conseguiram-se ajustar, outros tiveram de ser cancelados”, explicou, já que “qualquer avião que chegar depois do período não poderá aterrar em Lisboa”.

Os voos que serão cancelados são de uma única rota, que liga a capital portuguesa à cidade francesa Lille, que era a única com chegada posterior à nova hora de fecho. “É oferta que Lisboa perde”, mas “são dores que iremos passar até haver mais capacidade”, considerou José Lopes.

O diretor-geral tem vindo a criticar as limitações ao crescimento da operação da companhia aérea pelas capacidades de infraestruturas. Quando questionado sobre a solução em vista no Montijo, José Lopes não se compromete, apesar de admitir que “de forma global, tudo o que permita haver crescimento de capacidade em Portugal, em qualquer um dos nossos aeroportos, é bem visto, porque permite continuar a estimular a economia numa atividade que é de importância para o país”.

Mesmo com o constrangimento de espaço nas infraestruturas, a easyJet cresceu 9% em Portugal no ano fiscal que terminou em setembro, ultrapassando pela primeira vez os sete milhões de passageiros transportados. As limitações ao crescimento foram colmatadas com o aumento da capacidade dos aviões, com a aposta em franjas horárias que ainda tinham disponibilidade e com a diminuição da sazonalidade.

Em Lisboa o crescimento foi de 4,5%, sendo que transportaram 2,7 milhões de passageiros, um desempenho que se deveu à maior capacidade nos aviões. Mas com as limitações de Lisboa, o crescimento noutros aeroportos “é potenciado”, reiterou José Lopes, ao ECO. “Temos visto isso no Porto, onde o crescimento nos últimos anos tem sido alavancado também pela falta de capacidade” da capital, apontou o diretor-geral, depois de notar que a subida de passageiros transportados no aeroporto Francisco Sá Carneiro foi de 11,8%.

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Yves Saint Laurent inspira campeonato de moda no Porto

Este campeonato junta cinco equipas portuguesas e três espanholas que têm 18 horas para pesquisar, desenhar, modelar e confecionar um vestido inspirado no criador francês Ives Saint Laurent.

O Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifício (Modatex) está a organizar entre 19 e 21 de novembro, o campeonato “Skills Modatex”. O concurso decorre no Porto e tem como missão a confeção de um vestido inspirado no criador francês Ives Saint Laurent.

Este campeonato junta cinco equipas portuguesas e três espanholas, cada uma constituída por dois elementos, que têm apenas 18 horas para pesquisar, desenhar, modelar e confecionar um vestido inspirado em Ives Saint Laurent. Os participantes do “SkillsModatex” são estudantes dos cursos de Design de Moda e de Modelação de Vestuário.

Os tecidos para a competição são fornecidos pelas empresas de têxtil Riopele e Calvelex e o desafio é constituído por quatro módulos que têm que ser cumpridos na íntegra: Módulo 1 – Pesquisar e desenhar um vestido com inspiração do tema definido pela organização. Módulo 2 – Modelação do vestido que desenharam. Módulo 3 – Desenho técnico. Módulo 4 – Confeção e acabamentos do vestido.

Há vários anos que o Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil participa nestas competições. Segundo o diretor, José Manuel Castro, “os nossos formandos têm vindo a arrecadar importantes distinções, sobretudo internacionalmente. (…) Em 2013, por exemplo, Rúben Damásio conquistou uma medalha de excelência no WorldSkills, em Leipizig, e, um ano depois, Ana Rita Gaspar e Joana Filipa Caetano arrecadaram a medalha de prata no EuroSkills, em Lille”, revela o responsável em comunicado.

Um dos objetivos desta iniciativa é preparar formandos para participarem no Skills Portugal, que vai decorrer em fevereiro de 2020, em Setúbal.

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Sócios dos principais escritórios no Job Shop da Católica 2019

A Faculdade de Direito da Católica organiza a 17ª edição do Job Shop, a maior feira de emprego da área do Direito em Portugal que decorre dia 27 e 28 de novembro.

A Faculdade de Direito da Universidade Católica organiza a 17ª edição do Job Shop, a primeira feira de emprego da área. Desta feita, em dois dias (27 e 28 de novembro) mais de 58 entidades recrutadoras e mais de 500 ofertas de emprego e de estágios estão à disposição dos cerca de 400 alunos que procuram, neste evento, uma oportunidade para entrarem no mercado de trabalho. Segundo fonte da Católica, a licenciatura da Faculdade de Direito apresenta uma taxa de emprego de 99%.

Este evento vai contar com quatro módulos:

1 – Um debate “Agora entrevistamos nós”:

Um debate em que os alunos da faculdade entrevistam João Vieira de Almeida, managing partner da VdA, e Luís Branco, sócio da Morais Leitão .O “Lex-Ray” consiste num debate informal partilharão as suas diferentes perspetivas de carreira. Nesta sessão os alunos colocarão as questões que gostariam de ver abordadas. As perguntas vão sendo lançadas pelo moderador da sessão, Jorge Pereira da Silva, diretor da Faculdade.- Dia 27.11 às 11.00;

2- Uma mesa redonda “E se eu não quiser ser advogado”

Com Carlos Castelo Branco, Desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa, Gabriela Figueiredo Dias, Presidente da CMVM, Luísa Soares da Silva, Diretora Executiva no Novo Banco, Pedro Krupenski, Assessor do Conselho de Administração na Fundação Oriente, Rita Branquinho Lobo Head of Legal na Novabase e Bruno Alves, Diretor do Departamento Fiscal na PwC. – dia 28 de novembro às 15h.00;

3- Ordem dos Advogados: tudo o que precisas de saber;

Com a presença de Rita Duarte Campos, Vice-Presidente da Ordem dos Advogados que esclarecerá os alunos sobre esta temática.

4 – Mesa redonda sobre áreas de prática onde marcam presença:

Francisco Proença de Carvalho (Uría Menéndez-Proença de Carvalho), Manuel Requicha Ferreira (Cuatrecasas), António Moura Portugal (DLA Piper), André Júdice Glória (Gama Glória), Mafalda Barreto (Gómez Acebo e Pombo), João Amaral e Almeida (Sérvulo) e Patrícia Viana (Abreu). Para além da área de recrutamento estarão disponíveis as mesas redondas e sessões de esclarecimento onde os alunos podem esclarecer todas as suas dúvidas em relação à licenciatura, às várias área de prática e às saídas profissionais. Dia 28 de novembro.

 

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TAP vai inaugurar três novas ligações aéreas para Maceió, Montreal e Boston

Maceió no Brasil, Montreal no Canadá e Ponta Delgada-Boston nos EUA serão as novas rotas da TAP a partir do próximo ano. O airbus A321LR será a aeronave usada nas novas ligações para as Américas.

A TAP continua a apostar nas Américas e vai lançar no início do próximo ano três novas rotas para Maceió, no Brasil, Montreal, no Canadá e Ponta Delgada – Boston, nos Estados Unidos. Estas três novas ligações da companhia área portuguesa reforçam o crescimento no mercado brasileiro e Atlântico Norte.

A rota para Maceió, capital do Estado de Alagoas, no Nordeste, terá três frequências semanais, quartas, sextas e domingos e vai ser o décimo primeiro destino da TAP no Brasil. Das rotas existentes para o mercado brasileiro esta é a primeira vez em cinco anos que a TAP anuncia uma nova rota.

“Este é um momento histórico no percurso da companhia. Com a inauguração destas novas rotas, a TAP passa assim de três rotas, em 2015, para 11, com destino à América do Norte, o mesmo número que o Brasil. Este é mais um passo importante no plano de diversificação e expansão da rede da companhia, que reforça a sua exposição a novos e menos voláteis mercados”, afirma Antonoaldo Neves, CEO da TAP, em comunicado.

TAP conquista o Atlântico Norte

Montreal é a segunda maior cidade do Canadá é o novo destino da companhia área portuguesa no Atlântico Norte. A rota Lisboa – Montreal vai contar com seis frequências semanais. Os voos partem da capital portuguesa todos os dias da semana, exceto às quartas. As reservas estão disponíveis para venda a partir do dia 25 de novembro, com início de operação no próximo ano.

A nova rota Ponta Delgada – Boston é uma rota estratégicas, que vem reforçar o crescimento da TAP no Atlântico Norte. A partir do próximo ano, Portugal terá, a partir de Lisboa e de Ponta Delgada, duas rotas diretas para Boston. Segundo o comunicado, a inauguração das linhas de Lisboa – Montreal e de Ponta Delgada – Boston evidenciam a concretização de um dos caminhos estratégicos traçados desde o início do processo de transformação da TAP: a conquista do Atlântico Norte.

A América do Norte é um dos três principais mercados da companhia, saindo da nona posição que ocupava no início do processo de transformação da empresa.

Aeronave A321LR permite à TAP aumentar ligações para o Brasil

O investimento em equipamentos mais modernos, eficientes e confortáveis, com destaque para a entrada dos novos aviões do modelo A321LR, permitem à TAP aumentar também as frequências para as cidades de Natal e de Belém, crescendo de três para cinco voos por semana para cada um dos destinos e explorar um novo mercado no Brasil. O A321LR é mais eficiente ao nível do consumo de combustível. É um avião que permite à TAP operar para mercados não acessíveis a aeronaves wide body e com maior poupança nos custos de operação.

“Esta aeronave, o A321LR, a que costumo chamar Lisbon Range, é um verdadeiro game changer. A forma de viajar entre o Brasil e a Europa é agora mais moderna, eficiente e amiga do ambiente. Com a despedida dos aviões antigos, os voos de e para o Brasil passam a ser operados, em exclusivo, por aviões novos ou com interiores de cabina modernos, que permitem oferecer aos passageiros níveis elevados de conforto”, afirma Antonoaldo Neves, CEO da TAP, em comunicado.

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easyJet vai concorrer com agências de viagens. Lança pacotes

A easyJet Holidays será lançada inicialmente no Reino Unido, e alargada para outros países no próximo ano. Portugal será um dos principais destinos.

A easyJet não quer ser só sinónimo de voos. A empresa britânica lançou a easyJet Holidays, onde será possível marcar pacotes de férias com voo, transfer e alojamento incluído, tudo no mesmo local. Por agora, estará disponível apenas no Reino Unido, ainda antes do Natal, sendo que para o ano será alargado a outros mercados.

De 20 milhões de clientes a voar nas principais rotas, “apenas 500 mil reservam acomodações connosco”, aponta José Lopes, diretor-geral da companhia low cost para o mercado português. A empresa decidiu por isso apostar nesta área, que será vai utilizar tecnologia para criar ofertas personalizadas.

“Vamos usar tecnologia de dados que temos dos nossos clientes para criar uma oferta de pacotes de férias feita a medida de cada cliente individualmente”, explica José Lopes. A companhia aérea acredita assim estar “bem posicionada” para operar no mercado de férias organizado, planeando inclusive atingir já o breakeven no ano de 2020, neste negócio.

Nesta primeira fase, o objetivo da easyJet será focar nos mercados emissores fortes, sendo que, por essa razão, Portugal não será prioritário. Será, ao invés, “um dos principais destinos para a easyJet Holidays”, até porque a oferta no país é transversal, “quer city break ou praia”, todos destinos portugueses fazem preenchem os critérios, garante o diretor-geral.

Ainda assim, José Lopes admite que o impacto que existirá em Faro e no Funchal pode ser superior a Lisboa ou Porto, porque os destinos de praia são mais procurados quando se fala de um produto como este, que está relacionado com férias. O diretor-geral para o mercado português adiantou também que já existiu contratação com grupos hoteleiros portugueses, sem especificar quais.

Este lançamento surge poucos meses depois da falência da Thomas Cook, uma centenária agência de viagens britânica. Apesar de garantir que o plano para lançar o easyJet Holidays está em marcha há já bastante tempo, José Lopes assume que o espaço deixado por esta agência no mercado “acelera alguns patamares” no plano, e terá um “impacto positivo na implementação”.

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Saíram mais de 16 mil trabalhadores da banca desde a crise. Fecharam 2.600 balcões

Na última década, a banca portuguesa sofreu um ajustamento notável. Desde a crise de 2008, fecharam mais de 2.600 agências e reduziram em mais de 16 mil o número de trabalhadores.

Os bancos portugueses fecharam 2.656 balcões desde 2008, ano em que rebentou a crise financeira mundial. Desde então, saíram do setor mais de 16 mil trabalhadores, num período conturbado da vida financeira, mas também económica, em Portugal, com o desaparecimento de instituições financeiras com o BPN, Banif e BES.

Os números revelam o forte ajustamento que a banca nacional sofreu na última década. Após a crise financeira mundial, que rebentou em 2008 nos EUA, seguiu-se a crise da dívida soberana em Portugal — pediu ajuda internacional em 2011. Esta transformação foi depois acelerada por outros fatores, como a resolução de bancos, a inovação tecnológica e também a política monetária do Banco Central Europeu (BCE), entre outros.

O Banco de Portugal revelou esta terça-feira as “Séries Longas do Setor Bancário Português 1990-2018“, que fornece um olhar sobre a realidade da banca nas últimas três décadas.

Se a década de 1990 e o início da década de 2000 foram anos de expansão da rede comercial dos bancos, a viragem para a última década trouxe uma nova realidade mundial. O ajustamento do número de balcões e do número de trabalhadores ainda hoje continua, com os bancos a procurarem ser mais eficientes nos custos, alguns dos quais a prosseguirem reestruturações até por exigência das autoridades europeias.

Banca perde empregos

Fonte: Banco de Portugal

O próprio Banco de Portugal faz um retrato do que se passou no setor nos últimos 30 anos. “Desde 1990, verificou-se um forte crescimento do setor bancário, acompanhado por um aumento do seu nível de concentração durante a década de 90, destacando-se dois períodos em que se verificaram importantes operações de fusão e aquisição, em 1995 e 2000”, refere o supervisor.

“A expansão da banca portuguesa ocorreu também além-fronteiras, tendência invertida com a crise financeira. A partir de 2012 tem-se verificado uma forte redução da atividade internacional. (…) Nos últimos anos, viveu-se um contexto de assinalável redução do número de trabalhadores. Ainda assim, o setor caracteriza-se pela predominância de colaboradores com muitos anos de experiência e de idade”, retrata o Banco de Portugal.

E fecha balcões

Fonte: Banco de Portugal

Os bancos em Portugal dispunham no final de 2018 de uma rede com um total de 5.204 balcões que empregavam 62.895 trabalhadores.

Não foram só as instituições portuguesas que reduziram a sua dimensão, tanto no mercado nacional como internacionalmente. Também bancos estrangeiros presentes no mercado português ficaram mais pequenos. O número de balcões de bancos estrangeiros foi reduzido em 400 desde 2008, havendo agora 1.019 agências de bancos internacionais que empregam quase 15 mil trabalhadores.

Apesar do forte ajustamento verificado na última década, Portugal tinha no ano passado 405 agências por cada milhão de habitantes, um rácio superior à média da Zona Euro, que é de 395 agências por milhão de habitantes.

Em relação aos trabalhadores, o Banco de Portugal diz que o peso do setor bancário no total do emprego tem diminuído na generalidade dos países, e esse peso é inferior em Portugal, traduzindo a menor dimensão do setor na economia portuguesa. Em números: em 2018, na área do euro, por cada mil pessoas, 5,4 trabalham no setor bancário, enquanto esse número é de 4,5 em Portugal.

(Notícia atualizada às 14h08 com mais informação)

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Governo admite atrasos mas afasta cancelamentos no plano ferroviário 2020

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

"Não há nenhuma obra cancelada, nenhuma obra suspensa, o que temos [...] são atrasos nas obras, isso é verdade, mas cancelamento e suspensão não existe um único", disse o ministro das Infraestruturas.

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, admitiu esta terça-feira atrasos e constrangimentos em projetos de modernização dos caminhos-de-ferro, mas afastou a hipótese de qualquer cancelamento na execução do plano ferroviário 2020.

“Não há nenhuma obra cancelada, nenhuma obra suspensa, o que temos […] são atrasos nas obras, isso é verdade, mas cancelamento e suspensão não existe um único”, afirmou o governante, à margem da assinatura do Acordo de Empresa da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF).

O ministro reagia assim à manchete do Jornal de Notícias que dava conta do adiamento de 18 obras programadas no âmbito do programa Ferrovia 2020, apresentado em fevereiro de 2016, no valor de 2.000 milhões de euros, e de um projeto cancelado de eletrificação do troço entre Viana do Castelo e Valença. “O que houve foi um projeto [de eletrificação] com pouca qualidade e foi necessário relançar o projeto de contratação do projetista”, explicou o governante, reafirmando que não há cancelamento ou desistência da obra.

Pedro Nuno Santos explicou que as obras do investimento público não preveem muitas vezes constrangimentos, como candidatos que impugnam concursos, atrasos no Tribunal de Contas ou avaliações de impacto ambiental que exigem alterações: “Os constrangimentos que o investimento público enfrenta levam a que, infelizmente, tenhamos que regularmente assistir a atrasos em algumas das obras”, defendeu o ministro.

Quanto a obras atrasadas, a edição do JN informa afetarem a Linha do Norte, a ligação entre Espinho e Gaia, a renovação da linha entre a Covilhã e a Guarda, a modernização da Linha do Oeste, entre Mira Sintra-Meleças e Caldas da Rainha, e a eletrificação entre Lagos e Tunes e entre Faro e Vila Real de Santo António.

O acordo assinado hoje pela EMEF, e subscrito por várias organizações sindicais (SINDEFER, STMEFE, FECTRANS/SNTSF, SINFB e SINAFE) vai permitir o aumento salarial de 25 euros até 1 de janeiro de 2020, um aumento de dez euros em janeiro e uma subida do valor do índice remuneratório de entrada na carreira de operário da EMEF, de cerca de 736 euros para 796,11 euros.

A conclusão deste processo negocial inseriu-se na estratégia definida pelo Governo, em finais de junho de 2018, na qual se definiu a contratação imediata de 67 trabalhadores para a EMEF e a substituição dos reformados.

O coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) José Manuel Oliveira, em declarações no final da cerimónia, disse ter expectativa que a empresa “brevemente” volte a ser o setor oficinal da CP – Comboios de Portugal, e não uma empresa autónoma, definindo-se neste acordo os pontos de partida desta fase de integração. “[O acordo hoje assinado] é um passo de alteração da prática neste setor, que desde 2009 não tinha contratação coletiva”, adiantou o sindicalista.

Por sua vez, o ministro das Infraestruturas disse tratar-se de um acordo “muito importante” de valorização de uma “atividade crítica para o funcionamento da CP e para o país”, e salientou o papel dos trabalhadores da EMEF que disse terem feito, ao longo dos anos, “milagres” ao conseguir manter em funcionamento material circulante “muito antigo”.

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ISEG selecionado

  • ECO + Banco de Portugal
  • 19 Novembro 2019

O ISEG é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

O ISEG encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

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