VdA nomeada membro da VAT Expert Group da Comissão Europeia

A sociedade de advogados Vieira de Almeida foi nomeada membro do VAT Expert Group da Comissão Europeia para o triénio 2019-2021. "Uma responsabilidade que muito honra a VdA", nota a sociedade.

A sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) foi nomeada membro do VAT Expert Group da Comissão Europeia para o triénio 2019-2021. A participação da VdA será liderada por Conceição Gamito, senior advisor, e contará com a colaboração de Francisco Cabral Matos, associado coordenador.

O VAT Expert Group, criado em 2012 pela Comissão Europeia, tem como principal objetivo aconselhar a Comissão na preparação de atos legislativos e outras iniciativas políticas no domínio do IVA, bem como informar a Comissão relativamente à aplicação prática dessas medidas nos diversos Estados membros.

A composição do VAT Expert Group para o triénio 2019-2021 conta com 34 organizações, incluindo instituições académicas, entidades representativas do setor empresarial, associações profissionais e sociedades de advogados. A VdA é o único membro português selecionado.

“A participação neste grupo de trabalho é um elevado reconhecimento, bem como uma responsabilidade que muito honra a VdA“, nota a sociedade.

A seleção dos membros do VAT Expert Group tem por base uma avaliação da competência técnica e experiência profissional dos membros tendo em vista a sua contribuição efetiva para a melhoria das condições de aplicação do IVA na União Europeia.

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De olho no crescimento futuro, Sonae lembra visão de Belmiro

A Sonae quer crescer. Tem metas para o futuro, mas não esquece o passado, daí que na apresentação aos investidores tenha incluído frase do fundador, Belmiro de Azevedo, com a sua visão para a empresa.

Belmiro de Azevedo saiu da liderança executiva da Sonae em 2013. Saiu das empresas do grupo em 2015, passando a “pasta” para o filho Paulo Azevedo que, este ano, cedeu os comandos à irmã, Cláudia Azevedo. Houve sucessões na liderança, mas a visão do fundador, falecido em 2017, mantém-se no seio da holding.

É fácil antever o que será o futuro da Sonae: uma busca imparável, insaciável e inabalável do sucesso, baseada na inovação e no crescimento sustentável. Uma viagem a reinventar o sucesso de hoje de forma a moldar o mundo de amanhã. Uma viagem sempre alicerçada nos mesmos valores de responsabilidade corporativa. Uma viagem em busca da criação de uma long living company“.

Esta frase é de Belmiro de Azevedo. Está escrita no Relatório de Gestão de 2014, quando era chairman da Sonae, mas apesar de já ter cinco anos, é a definição daquilo que a empresa é e quer ser. Daí que tenha sido incluída por Cláudia Azevedo na apresentação das metas futuras junto de investidores internacionais.

A Sonae tem crescido em várias áreas de negócio, seja nos vários modelos do retalho, seja nas telecomunicações. O retalho permanece o foco neste plano estratégico, mas com diferentes abordagens para o alimentar e para o vestuário — havendo ainda metas para o de eletrónica de consumo, a Worten.

Enquanto no retalho alimentar, a Sonae conta abrir entre 50 a 60 unidades do Continente Bom Dia e outras 4 a 8 do Continente Modelo. A expansão do negócio do retalho alimentar, assente em lojas de menor dimensão que o Continente, logo posicionadas junto de maiores aglomerados populacionais, representará um investimento entre 260 e os 280 milhões de euros. A esta soma, a gastar entre este ano e 2021, a Sonae juntará mais cerca de 445 milhões na otimização das restantes unidades.

No vestuário, o foco vai para o Iberian Sports Retail Group (ISGR), que resulta de uma parceria entre a Sonae e a JD Sprinter e é já a segunda maior retalhista de vestuário desportivo no mercado ibérico, apresentando uma quota de 11%. Conseguiu, no ano passado, alcançar receitas de 600 milhões de euros, mas a meta é bem mais ambiciosa: alcançar os mil milhões de euros a médio prazo.

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Renault demite presidente executivo e nomeia Clotilde Delbos por período de transição

  • Lusa
  • 11 Outubro 2019

O presidente executivo, Thierry Bolloré, foi demitido. A diretora financeira, Clotilde Delbos, irá substituí-lo por um período de transição.

A Renault anunciou esta sexta-feira que o presidente executivo, Thierry Bolloré, foi demitido de funções e substituído imediatamente por um período de transição pela diretora financeira, Clotilde Delbos, na sequência de uma reunião extraordinária do Conselho de Administração.

“O Conselho de Administração decidiu pôr termo aos mandatos do presidente executivo da Renault AS (…), senhor Thierry Bolloré, com efeito imediato. O Conselho de Administração decidiu nomear, com efeito imediato, a senhora Clotilde Delbos para presidente executiva da Renault SA por um período de transição”, anunciou o construtor automóvel francês num comunicado.

Delbos ficará à frente da Renault até que o fabricante automóvel encontre um novo presidente executivo. Esta mudança na cúpula do grupo é uma forma de virar a página da era do anterior CEO (presidente executivo), Carlos Ghosn, que foi quem elegeu em fevereiro de 2018 Bolloré para “número dois” e que teve de deixar o cargo em novembro pelas acusações de corrupção à frente da Nissan.

Jean-Dominique Senard, que foi designado para presidente do conselho de administração em plena crise do escândalo em janeiro de 2019, continuará em funções durante este período de transição.

Bolloré vai deixar o cargo depois de ter denunciado um “abuso de autoridade inquietante” e se ter defendido na imprensa das críticas que alegadamente serviram para justificar a saída, designadamente o mau desempenho da empresa e as suas péssimas relações com os sócios da Nissan na aliança.

Delbos entrou na Renault em 2012, depois de uma ativa trajetória profissional que começou na Price Waterhouse nos Estados Unidos, e exerceu como diretora financeira desde abril de 2016, cargo ao qual se juntou a carteira do controlo interno em abril passado.

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Zurich Portugal recorreu da condenação da AdC por cartel nos seguros

  • Lusa
  • 11 Outubro 2019

A Zurich Portugal afirma que "voltou a rever os processos e procedimentos internos, envolvendo parecer externo e, de novo, não encontrou quaisquer lacunas passíveis de violar normas legais".

A Zurich Portugal anunciou esta sexta-feira que apresentou recurso ao Tribunal da Concorrência da decisão da Autoridade da Concorrência (AdC), que concluiu a existência de um cartel no setor segurador condenando a empresa.

“Depois de analisar a decisão da Autoridade da Concorrência que condenou a Zurich Portugal por uma alegada prática de fixação de preços e partilha de informação sobre grandes clientes na contratação do ramo acidentes de trabalho, a Zurich Portugal reafirma que não se revê nas conclusões da Autoridade da Concorrência e, por este motivo, apresentou recurso perante o Tribunal da Concorrência”, refere a seguradora em comunicado.

A Zurich Portugal afirma que “voltou a rever os processos e procedimentos internos, envolvendo parecer externo e, de novo, não encontrou quaisquer lacunas passíveis de violar normas legais, regulamentares ou internas”. Insiste que “pelo contrário, da análise continua a resultar a firme convicção de que a decisão proferida pela Autoridade não se encontra devidamente suportada, não se conformando a Zurich Portugal no quanto ali se alega em sede de decisão e condenação”.

A Zurich Portugal, que faz parte do grupo Zurich, assegura ainda que “é constituída, em todos os níveis hierárquicos, por pessoas íntegras, que agem em conformidade com os mais elevados padrões éticos”.

A AdC divulgou em 1 de agosto que concluiu a investigação à existência de um cartel no setor segurador com a condenação da Lusitania e da Zurich, dois administradores e dois diretores ao pagamento de uma coima de 42 milhões de euros. A este valor juntam-se 12 milhões de euros já pagos pela Fidelidade e Multicare, no âmbito do mesmo processo.

Segundo a AdC, as empresas envolvidas no cartel “combinavam entre si os valores que apresentavam a grandes clientes empresariais na contratação de seguros de acidentes de trabalho, saúde e automóvel, apresentando sempre valores mais altos, de modo a que a seguradora incumbente mantivesse sempre o cliente”.

A abertura da investigação ocorreu em maio de 2017, na sequência de um requerimento de dispensa ou redução da coima (pedido de clemência) apresentado pela Seguradoras Unidas, S.A. à AdC, no que foi seguida pela Fidelidade – Companhia de Seguros S.A. e pela Multicare – Seguros de Saúde S.A.

Em junho e julho de 2017, a AdC realizou diligências de busca e apreensão em instalações das empresas visadas, localizadas na Grande Lisboa, tendo sido adotada uma nota de ilicitude (acusação) em 21 de agosto de 2018 contra cinco seguradoras: a Seguradoras Unidas, a Fidelidade, a Multicare, a Lusitania e a Zurich.

A Seguradoras Unidas foi a única companhia de seguros a beneficiar de dispensa total de coima no processo, por ter sido a primeira a denunciar e apresentar provas da participação no cartel.

A Fidelidade e a Multicare beneficiaram de uma redução de coima no âmbito do programa de clemência, e participaram num processo de transação, no qual as empresas reconhecem a culpa e abdicam da litigância judicial. “A investigação desenvolvida permitiu concluir que o envolvimento da Lusitania no acordo de repartição de mercados, através da alocação de clientes, incidiu sobre os sub-ramos de acidentes de trabalho e automóvel e o da Zurich sobre o sub-ramo acidentes de trabalho, pelo menos, entre 2014 e 2017”, segundo a AdC.

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Gasolina desce até 1,5 cêntimos a partir de segunda-feira. Gasóleo não mexe

Abastecer o carro de gasolina deve ficar mais barato a partir de segunda-feira, enquanto o custo de atestar com gasóleo não deve sofrer alterações.

Precisa de abastecer o carro com gasolina? Então é melhorar esperar, porque a partir de segunda-feira este combustível deve ficar mais barato. Está prevista uma diminuição de 1,5 cêntimos no litro da gasolina, enquanto para o gasóleo não se antevê qualquer alteração de preço, disse ao ECO uma fonte do setor.

A confirmar-se esta evolução, tratar-se-á da terceira semana consecutiva de alívio nos preços dos combustíveis.

De acordo com cálculos feitos com base nos últimos valores de referência da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o preço médio da gasolina deverá passar assim baixar dos 1,493 euros, para se fixar nos 1,478 euros por litro. Ou seja, para a fasquia mais baixa desde a semana que arrancou a 16 de setembro.

Quanto ao gasóleo, o preço por litro deverá manter-se nos 1,372 euros pela segunda semana, ou seja, também em mínimos da semana iniciada a 16 de setembro.

O preço de venda ao público poderá contudo variar consoante a bomba. O custo dos combustíveis é atualizado semanalmente, à segunda-feira, tendo por base os preços de referência do petróleo e derivados nos mercados internacionais.

A previsível descida do preço dos combustíveis é conhecida num dia em que as cotações do petróleo nos mercados internacionais até estão a valorizar. O aumento ronda os 2%, com o brent a superar os 1,60 dólares por barril, após a explosão num petroleiro iraniano junto a costa da Arábia Saudita.

(Notícia atualizada às 10h50)

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Recomendo vivamente o Finance for Growth

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  • 11 Outubro 2019

Para Paula Silva, vogal do conselho de administração da JMS, estas dinâmicas têm sido uma grande aprendizagem e recomenda vivamente a experiência a outras PME.

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Petróleo acelera após explosão de petroleiro iraniano. Brent supera os 60 dólares

O preço do barril de petróleo valoriza mais de 2% nos dois lados do Atlântico, após uma explosão num petroleiro iraniano que está a ser atribuída ao impacto de dois mísseis.

As cotações do petróleo estão em forte alta nos mercados internacionais, esta sexta-feira, após a explosão de um petroleiro iraniano. Esta explosão está a ser atribuída ao impacto de dois mísseis, motivando ganhos acima de 2% para as cotações do petróleo. O barril de brent supera os 60 dólares pela primeira vez desde o final de setembro.

O preço do barril de brent — referência para as importações nacionais — está a valorizar 1,61%, para os 60,05 dólares — valor que não era atingido desde 30 de setembro, mas já chegou a negociar nos 60,65 dólares. Já no outro lado do Atlântico, a cotação do barril de crude WTI transaciona em Nova Iorque nos 54,45 dólares, um avanço de 1,7% face ao último fecho.

Essa aceleração do preço do “ouro negro” acontece depois de, nesta sexta-feira, ter ocorrido uma explosão num petroleiro iraniano quando este passava a 60 milhas da costa da Arábia Saudita. Responsáveis das autoridades iranianas estarão a atribuir essa explosão ao embate de dois mísseis.

Cotações do brent aceleram

“Aqueles por trás deste ataque são responsáveis pelas consequências desta perigosa aventura, incluindo a poluição ambiental perigosa causada”, disse o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano Abbas Mousavi, citado pela Reuters. De acordo com a televisão estatal iraniana, a explosão danificou dois tanques do petroleiro, o que provocou uma fuga de petróleo para o Mar Vermelho, junto ao porto de Jiddah na Arábia saudita.

Este é o mais recente incidente na região num contexto de elevada tensão nas relações entre Teerão e Washington, que poderão assim serem agravadas.

Em meados de setembro, o grupo rebelde do Huthis (do Iémen, mas que tem apoio do Irão) usou drones para atacar a petrolífera estatal saudita Saudi Aramco, levando a uma quebra de metade da capacidade do maior produtor de petróleo do mundo. Os ataques provocaram uma forte valorização do preço do Brent para mais de 70 dólares. Depois da escalada, com a garantia de reestabelecimento da produção até ao final do mês a cotação do barril voltou a recuar.

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Sonae quer desporto a gerar mil milhões de receitas a nível internacional

Sport Zone, JD, Sprinter e size? têm apresentado um forte crescimento. A Sonae quer mais. Vê as receitas quase duplicarem nos próximos anos.

A Sonae quer ainda mais do negócio internacional de vestuário desportivo. Depois de um forte crescimento nos últimos anos, a empresa liderada por Cláudia Azevedo acredita que há margem para gerar mais receitas, apontando como meta a fasquia dos mil milhões de euros através de cinco centenas de lojas das várias marcas que detém.

A Iberian Sports Retail Group (ISGR), que resulta de uma parceria entre a Sonae e a JD Sprinter, é já a segunda maior retalhista de vestuário desportivo no mercado ibérico, apresentando uma quota de 11%. Conseguiu, no ano passado, alcançar receitas de 600 milhões de euros, mas vai faturar ainda mais nos próximos anos.

Sport Zone, JD, Sprinter e size? têm, em conjunto, 345 lojas, sendo o objetivo da Sonae chegar às 500 unidades nos próximos anos. E devem permitir à ISGR chegar a mil milhões de euros de receitas a médio prazo.

Em termos de EBITDA, a Sonae prevê alcançar a fasquia dos 100 milhões de euros. No primeiro semestre, e comparando com a primeira metade do ano passado, os resultados operacionais desta unidade de negócio da retalhista apresentou um crescimento de 13%.

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Prémio Nobel da Paz atribuído ao primeiro-ministro da Etiópia

A Academia Norueguesa atribuiu o Nobel da Paz de 2019 ao primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali, pelos esforços para resolver o conflito entre a Etiópia e a Eritreia.

A Academia Norueguesa anunciou esta sexta-feira a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali, pelos seus esforços pela paz e para desenvolver a cooperação internacional, em particular pela tentativa de resolver a disputa entre a Etiópia e o país vizinho Eritreia.

“Pelos seus esforços para conseguir a paz e a cooperação internacional, e em particular pela sua ação decisiva para resolver o conflito com a Eritreia”, anunciou a Academia Norueguesa. O prémio Nobel da Paz é o único que é atribuído a partir da Noruega, em vez da Suécia, por desejo expresso no testamento de Alfred Nobel.

A Academia argumenta que quando se tornou primeiro-ministro, Abiy Ahmed Ali disse assim que chegou a primeiro-ministro que queria a paz com a Eritreia e desenhou rapidamente um plano para o fim do conflito.

“A Academia Norueguesa espera que o acordo de paz ajude a trazer mudanças positivas para a população da Etiópia e da Eritreia. Mesmo com muito trabalho pela frente, Abiy Ahmed iniciou reformas importantes que deram esperança a muitos cidadãos de uma vida melhor e um futuro mais próspero”, disse a responsável.

Entre os feitos do primeiro-ministro da Etiópia, a Academia reconheceu também a amnistia concedida a prisioneiros políticos, a legalização de partidos políticos da oposição e os esforços para a integração das mulheres na sociedade da Etiópia.

“Sem dúvida que algumas pessoas acharão que o prémio deste ano está a ser atribuído demasiado cedo. O comité do Nobel norueguês acredita que é agora que os esforços de Abiy Ahmed merecem reconhecimento e precisam de ser encorajados. O comité do Nobel norueguês espera que o prémio vai reforçar o primeiro-ministro Abiy Ahmed no seu importante trabalho em prol da paz e da reconciliação”, disse a presidente do comité norueguês.

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Sonae vai investir até 725 milhões no retalho alimentar. Quer abrir 50 a 70 lojas de proximidade

A empresa liderada por Cláudia Azevedo vai continuar a apostar forte no negócio do retalho alimentar. Tem ambição de abrir até 70 lojas de proximidade.

A Sonae vai investir milhões de euros no negócio do retalho alimentar, apostando fortemente no conceito de proximidade nos próximos anos. Pretende investir 725 milhões de euros até 2021, sendo que a maior parte do dinheiro será gasto na otimização dos espaços atuais. Mas tem até 280 milhões para novas unidades do Continente Bom Dia e do Continente Modelo.

De acordo com o plano estratégico apresentado esta sexta-feira aos investidores através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), nos próximos anos a empresa liderada por Cláudia Azevedo conta conseguir abrir entre 50 a 60 unidades do Continente Bom Dia e outras 4 a 8 do Continente Modelo.

A expansão do negócio do retalho alimentar, assente em lojas de menor dimensão que o Continente, logo posicionadas junto de maiores aglomerados populacionais, representará um investimento entre 260 e os 280 milhões de euros. A esta soma, a gastar entre este ano e 2021, a Sonae juntará mais cerca de 445 milhões na otimização das restantes unidades.

Este esforço de investimento acontecerá num contexto de estabilização dos resultados operacionais, com a Sonae a assumir uma margem de EBITDA “estável” até 2021. O rácio de endividamento face ao EBITDA, deverá ficar, antecipa a empresa, abaixo das 3,5 vezes.

No ano passado, a Sonae registou um rácio de 1,9 vezes, mas antes na nova norma contabilística IFRS 16. Contando já com esta norma, o rácio estava nas 3,8 vezes no final da primeira metade deste ano.

(Notícia em atualização)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 11 Outubro 2019

Um deputado do Ciudadanos usou Portugal para pagar menos impostos em Espanha. Google apoia "negacionistas" das alterações climáticas e petroleiro iraniano explode.

Um deputado do Ciudadanos usou o regime de residentes não habituais em Portugal para bem menos imposto do que pagaria em Espanha. Reino Unido e União Europeia voltam a sentar-se à mesa, quando o tempo escasseia, para negociar Brexit. A Google está sob escrutínio devido a volumosas contribuições financeiras a grupos contra o combate às alterações climáticas e um petroleiro iraniano explodiu esta manhã no Estreito de Ormuz, com o regime a dizer que foi atacado com um míssil.

The Guardian

Google apoia financeiramente grupos que negam a existência de alterações climáticas com mão humana

A Google fez contribuições financeiras substanciais a alguns dos grupos mais conhecidos em Washington por lutarem contra as medidas para combater as alterações climáticas, avança o jornal britânico Guardian. As contribuições são justificadas pela Google como um apoio a grupos de diversas orientações políticas que apoiem o setor da tecnologia, dizendo que isso não quer dizer que apoiem “toda a agenda” desses grupos.

Leia a notícia completa no Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

BBC

União Europeia e Reino Unido retomam negociações do Brexit em Bruxelas

Os principais negociadores do Brexit do lado do Reino Unido e da União Europeia vão voltar a reunir-se esta sexta-feira em Bruxelas para retomar as negociações tendo em vista um acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia, depois de o encontro entre o primeiro-ministro britânico e o primeiro-ministro irlandês ter corrido bem na quinta-feira. As partes têm de chegar a um acordo até à próxima semana, quando o Conselho Europeu se vai reunir para discutir o tema. A data de saída do Reino Unido da União está marcada para 31 de outubro e Boris Johnson já garantiu que não vai pedir um adiamento.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Explosão em petroleiro iraniano perto de um porto saudita

A agência de notícias oficial do regime iraniano dá conta de uma explosão num petroleiro iraniano no Estreito de Ormuz, perto do porto da cidade saudita de Jeddah, que provocou um derrame de petróleo no mar. O petroleiro continuará a arder, mas a tripulação está a salvo. O regime iraniano diz que a explosão terá sido provocada por um míssil.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

El Economista

Escolha de deputado do Ciudadanos pelo regime fiscal de Portugal permite poupar 21% face a Espanha

A opção de Marcos de Quinto, deputado e porta-voz para a área económica do Ciudadanos, pelo regime fiscal para residentes estrangeiros não habituais em Portugal onde viveu cerca de três meses volta a ser notícia. Segundo o El Economista, essa opção permite uma poupança de 21 pontos percentuais em relação ao que qualquer cidadão espanhol residente em Espanha pagaria em impostos.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Verge

SpaceX pode vir a ter primeira viagem tripulada já no início de 2020

O CEO da SpaceX, Elon Musk, e o administrador na NASA, Bridenstine, estão confiantes de que o SpaceX pode vir a concretizar o primeiro voo tripulado com o Crew Dragon no início do próximo ano, ainda no primeiro trimestre. É “a maior prioridade” entre os vários projetos da NASA e da SpaceX, afirmou Bridenstine relativamente ao lançamento comercial de astronautas americano.

Leia a notícia completa no The Verge (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Consumo está a mudar. Comprar online é mais “racional”

  • Lusa
  • 11 Outubro 2019

"O consumidor é mais inteligente, exige mais informação", pelo que isso reflete-se na descida "da compra por impulso face à racional", diz João de Castro Guimarães, diretor-executivo da GS1 Portugal.

O diretor-executivo da GS1 Portugal, João de Castro Guimarães, disse à Lusa que o consumo está a mudar e que o digital permite a “compra racional” em detrimento da “por impulso”, já que o consumidor “é mais exigente”.

“Sem dúvida que o consumo está a mudar”, afirmou o responsável, quando questionado sobre o aumento de compras ‘online’.

Salientando que se “nota” um crescimento das compras na Internet, João de Castro Guimarães salientou que o digital permite um ato de compra diferente relativamente às físicas.

“O digital permite um ato de compra racional”, em detrimento da “compra por impulso”, apontou.

Isto porque “o consumidor é mais inteligente, exige mais informação”, pelo que isso reflete-se na descida “da compra por impulso face à racional”, explicou o diretor-executivo da GS1 Portugal, associação empresarial de identificação e codificação de produto.

“Haverá uma tendência para a compra ser mais racional, pois o consumidor é mais informado, o que leva a que seja mais exigente” no ‘online’, seja “para comprar bilhetes de avião, seja para produtos de supermercado”.

Sobre como vê o mercado de consumo nos próximos 12 meses, o responsável disse que este vai “continuar a ser muito competitivo”, esperando que o digital “venha a crescer os dois dígitos”.

Apesar de não ter “varinha mágica”, João de Castro Guimarães considerou que “no contexto de 12/24 meses não há grandes razões para ser demasiado otimista ou demasiado pessimista”, admitindo eventuais “crises que a economia possa trazer”, o que terá impacto “no mercado de consumo”.

A digitalização, referiu, traz uma “macrotendência” chamada de cibersegurança e para o diretor-geral da GS1 Portugal, nenhuma empresa está imune a ciberataques.

“Preparadas não estão”, afirmou, quando questionado se as empresas estão preparadas para os ataques informáticos.

“Nenhuma empresa pode dizer que está imune a essa tendência”, afirmou o diretor-geral da GS1 Portugal – Codipor, entidade responsável pela introdução do código de barras no mercado português há mais de 30 anos.

“Na nossa organização criámos um regulamento próprio de defesa contra ataques desse tipo e as empresas devem tomar medidas para mitigar o número e o grau de intensidade” desses ciberataques, considerou.

Outra das questões com as quais manifestou preocupação foi a qualidade de dados na Internet, que “está muito longe do que deveria estar”.

João de Castro Guimarães referiu-se ao ‘digital twin’, conceito que significa replicar na Internet o que está no mundo físico.

“A maior parte da informação que circula”, afirmou, arriscando a apontar “mais de metade, não são dados corretos”, afirmou.

Relativamente ao 5G, o responsável admite uma “tendência incremental” para os ataques na Internet com o advento da tecnologia, embora também espere “um aumento da segurança”.

A GS1 Portugal organizou na quinta-feira o seu 5.º congresso subordinado ao tema “(Des)Codificar o futuro. Estilos de vida e digitalização. Desafios, modelos de oferta e consumo”, que decorreu na Nova SBE.

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