Debatido o estado da arte em Fintech & Insurtech

MetLife e Fintech Portugal reuniram especialistas do universo das fintech e insurtech para apurar o estado da arte e as dificuldades ao progresso que se estão a sentir

“Depois de tempos de corte de custos, redução de pessoal, paragem de investimentos, chegamos de novo a tempos de crescimento e para crescer é preciso diferenciar da concorrência, precisamos de inovação e inovação não é fácil”, disse Óscar Herencia, Diretor Geral da MetLife na Iberia e Vice-Presidente pelo Sul da Europa introduzindo o encontro realizado recentemente em Lisboa pela MetLife e pela Portugal Fintech que juntou vários especialistas e players financeiros para debater as novas oportunidades de negócio criadas pelo ecossistema Fintech & Insurtech.

Para além de Herencia, tiveram intervenção Nuno Costa, AVP e Diretor de Marketing Direct MetLife Iberia, João Freire de Andrade, cofundador Portugal Fintech, Miguel Quintas, Diretor Geral Parcela Já, Diogo Nesbitt, cofundador do Bankonnect e Rui Bairradas, CEO Doutor Finanças.

Óscar Herencia, nesse discurso de abertura, ditou o tom pautado pela inovação e pela necessidade de parcerias afirmando que “a inovação do ecossistema fintech e insurtech é crucial para o desenvolvimento da indústria de seguros de Vida”.

“Estamos à procura de soluções simples para problemas complexos no mundo dos seguros”, afirmou, por seu lado, Nuno Costa, AVP e Diretor de Marketing Direct MetLife Iberia. “Por essa razão, olhamos para este ecossistema numa lógica de parceria e não de concorrência, são empresas que nos podem complementar, a nível de desenvolvimento”. Costa lembrou as características destes novos tempos que exigem “velocidade, mentalidade, criatividade, atrevimento e coragem para arriscar”, reforçando que é muito importante ter “margem para errar” e revelando, como exemplo, a MetLife que “vai transformar os agentes criando o “uber” dos seguros, ferramenta para aumentar o negócio dos nossos mediadores que resultou de um concurso de ideias”.

João Freire de Andrade, cofundador Portugal Fintech, reforçou esta ideia: “se existe vontade, existe também um caminho; e esse caminho é o foco no cliente” Segundo João Andrade os obstáculos podem ser contornados e estão identificados. “A solução é trabalhar em conjunto, aliar a inovação do ecossistema Fintech & Insurtech ao know-how e experiência das empresas incumbentes, uma vez que nenhum destes dois polos pode percorrer individualmente este caminho para ser bem-sucedido”. João Freire de Andrade acrescentou ainda que “apesar de cada grupo de Startups enfrentar desafios totalmente diferentes, o foco no cliente é um denominador comum a todas. E os reguladores deram já passos importantes para facilitar esta sinergia, criando canais de comunicação que funcionam de forma eficaz e rápida”. Neste ponto salientou a concretização do Finlab, colaboração da Portugal Fintech com os três órgãos reguladores da atividade financeira: ASF, CMVM e Banco de Portugal.

Miguel Quintas, da Parcela Já, salientou que “a regulação é fundamental e o compliance obriga a vencer a desconfiança dos reguladores, dos clientes , mas não dos utilizadores”, que segundo o gestor, aderem com facilidade à inovação. Quintas revelou que a Parcela Já, que detém uma ferramenta que relaciona comércio e entidades financeiras facilitando o crédito ao consumo, já está em 220 lojas e estará em 450 até ao final do ano “mudámos a aprovação de crédito de 2 dias para 30 segundos”, diz.

A Bankconnect, produz uma ferramenta que também analisa pedidos de crédito “a resposta de um pedido para um seguro de crédito à habitação reduz-se de 2 meses para 1 hora”, garante Diogo Nesbitt. Para este empreendedor a regulação é o principal entrave à aplicação da tecnologia e afirma que “nos setores da banca e seguros há uma resistência natural à mudança, a mentalidade é pouco dinâmica para o espírito das start ups”, conclui.

Rui Bairrada, CEO da Dr. Finança, um site que oferece conteúdos para gerar leads comerciais, disse ser “difícil fazermos clientes novos, o país não é grande, temos de retê-los e só conseguindo criar mais valia através de parcerias o conseguimos” conclui o gestor da organização que recebe 4 a 5 mil pedidos de informação por mês, tratando em média 800 processos em cada dia.

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Quais os maiores obstáculos enfrentados hoje pelas Fintech

Vencer desafios sempre novos é parte integrante da vida das start ups que se aventuram no mundo financeiro. João Freire de Andrade, da Fintech Portugal resume as mais atuais.

Durante a sua intervenção no encontro realizado em Lisboa pela MetLife que juntou vários especialistas e players financeiros, João Freire de Andrade da Portugal Fintech, que diariamente lida com start ups e empresas consagradas, e projetos que nascem e morrem, partilhou a realidade que constata no terreno.

Da colaboração ou cooperação por iniciativa da regulação salientou a Finlab que associa Portugal Fintech com ASF, CMVM e Banco de Portugal para lidar com tecnologia. Como exemplo de pensar “fora da caixa” lembrou a Alibaba Asset Management que já é uma das maiores mundiais porque a aceitou de clientes tickets de 100 euros enquanto as gestoras de ativos tradicionais apenas admitem investimentos muito maiores por parte dos depositantes.

Em relação à velocidade das fintechs ser diferente das de seguradoras ou bancos salientou que as fintechs “têm de se adaptar aos ritmos de direção das empresas” e a “não complicarem em cima da regulação”.

Concretamente Freire de Andrade sistematizou os maiores obstáculos e que, segundo este especialista começam no acesso ao talento, com dificuldades de recrutar e reter quadros técnicos. A captação de investimento internacional já que em Portugal é difícil levantar mais de 1 milhão de euros de financiamentos, é outro tema essencial. Noutro campo as Fintech têm dificuldade na aproximação ao reguladores e, por vezes, no contacto com os incumbentes.

E como grande conclusão e sinal de alerta para quem com elas lida, João Freire de Andrade afirmou “as Fintech já não são empresas de miúdos”.

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Abanca com administradora portuguesa e aposta nos seguros

  • ECO Seguros
  • 30 Junho 2019

Após a integração do Deutsche Bank uma portuguesa passa a fazer parte da administração do grupo espanhol, que põe a sua mira no private banking, empresas e seguros

“Podemos adiantar que os seguros serão uma aposta forte do Abanca em Portugal, que atualmente trabalha com várias companhias de primeira linha em Portugal, em mercado aberto, propondo uma variedade competitiva de seguros no ramo vida e não vida”, declarou fonte do banco ao ECOseguros, acrescentando que o modo resulta da “estratégia definida pelo ABANCA para a atividade comercial está a ser implementada”, acrescentou. Neste momento a ABANCA comercializa os produtos Comércio, Acidentes de Trabalho e Incêndios no segmento empresas e Vida, Multiriscos Habitação e Proteção de Pagamentos para o segmento particulares.

O grupo espanhol Abanca, que adquiriu, em 2018, a rede de particulares e de banca privada ao Deutsche Bank Portugal, também anunciou a nomeação, como administradora, da portuguesa Ana Barros. Esta é assim a primeira pessoa de nacionalidade portuguesa, e a terceira mulher a integrar o conselho de administração do Abanca. “O papel estratégico que o Abanca atribui a Portugal traduz-se também na incorporação no seu conselho de administração da financeira portuguesa Ana Barros”, sublinha o grupo em comunicado. O banco anunciou a nomeação de Ana Barros em 26 de junho, dia que marca a realização do seu primeiro conselho de administração em Portugal, em que estiveram presentes todos os administradores, nomeadamente o presidente, Juan Carlos Escotet Rodríguez, e o presidente executivo, Francisco Botas.

“A reunião do Conselho de Administração do Abanca em Lisboa vem realçar a importância que o banco atribui a Portugal nos seus planos de crescimento. Depois da integração do Deutsche Bank PCB Portugal, que terminou recentemente com grande êxito, o Abanca iniciou uma nova etapa no país focada nos segmentos de private banking e banca de empresas”, prossegue o comunicado do órgão máximo do grupo espanhol.

Ana Barros é formada pela Universidade de Porto e frequentou as mais prestigiadas escolas de negócio mundiais como a London Business School (Corporate Finance Program), CASS Business School (MBA), Harvard Business School (Women on Boards Program) e INSEAD (International Directors Program). Trabalhou em banca de investimento em Madrid, Nova Iorque, Londres, e também em Lisboa. É especialista em mercados e fusões e aquisições. Trabalhou ainda em vários setores como as infraestruturas, telecomunicações, transporte e químicos.

O Abanca gere em Portugal um volume de negócios de 7.363 milhões de euros e lidera o segmento de advisory banking. Conta com uma rede de 70 pontos de venda em 16 dos 20 distritos portugueses, incluindo os principais centros económicos do país. Quando foi adquirido pelo grupo espanhol o Deutsche Bank Portugal reunia uma carteira de crédito de 2.400 milhões de euros, contava com depósitos de 1.000 milhões e tinha 3.100 milhões de euros de ativos sob gestão, números valorizaram o negócio em 6.500 milhões de euros. A rede comercial então adquirida pelo Abanca contava com 41 centros localizados na sua maioria em Lisboa e Porto. De acordo com o Abanca, a operação foi parte da sua estratégia internacional de crescer em mercados e segmentos complementares ao seu projeto.

O Abanca lidera o mercado financeiro do noroeste de Espanha, conta com 640 balcões, 4.615 colaboradores e um volume de negócios de 65.531 milhões de euros. Concluiu 2017 com um lucro de 367 milhões de euros, um rácio de solvência de 15,0%, um dos melhores do sistema financeiro espanhol e com um aumento de 17,6% anual da margem ordinária. É a entidade financeira espanhola com o maior crescimento de rentabilidade recorrente.

As origens do grupo em Portugal remontam há 19 anos. Inclui também o Grupo Sogevinus, que é a 5ª cave de vinhos do Porto por volume de vendas em Portugal e a cave mais antiga do Porto e do país. O grupo integra ainda o Abanca Serviços Financeiros, terceira entidade financeira em venda de crédito para o lar no mercado nacional.

O Abanca que em 2018 pagou 364 milhões de euros para ficar com o Banco Caixa Geral, o banco da CGD em Espanha, teve origem na Novacaixagalicia que em 2011 foi intervencionado pelo governo espanhol através do Fondo de reestructuración ordenada bancaria (FROB), para em 2013 ser vendido por este ao Banco Etcheverría, banco espanhol de capitais venezuelanos e, um ano depois, mudou a designação para a atual Abanca.

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UE e Vietname oficializam acordo de comércio livre

  • Lusa
  • 30 Junho 2019

O Vietname e a União Europeia assinaram, este domingo, um acordo de comércio livre, abrindo a porta à eliminação progressiva de 99% das taxas alfandegárias.

A União Europeia (UE) e o Vietname assinaram, este domingo, um acordo de comércio livre, que eliminará, progressivamente, 99% das taxas alfandegárias, prevendo ainda a abertura de contratos públicos e serviços do Vietname às empresas europeias.

O acordo, que estava a ser negociado há sete anos, foi assinado em Hanói, tornando o Vietname no segundo país do sudeste asiático a beneficiar de comércio livre com a UE, depois de Singapura. Em comunicado, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, considerou o documento “uma declaração política de dois parceiros e amigos por um comércio aberto, justo e baseado em regras”.

A assinatura do documento coincide com a celebração do Acordo de Associação Estratégia, entre a UE e o Mercado Comum do Sul (Mercosul, que inclui Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai), depois de 20 anos de negociações e que criou uma das maiores áreas de comércio livre do mundo, numa altura em que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avança com uma agenda protecionista.

O delegado da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) para o sudeste asiático, Pedro Aires de Abreu, considerou à Lusa que o acordo com o Vietname gera “grande potencial” para as empresas portuguesas. Peças para automóveis, produtos farmacêuticos, tecidos têxteis, vinhos ou carne de porco são alguns dos produtos abrangidos pelo acordo e que podem beneficiar as empresas portuguesas, afirmou o delegado.

Ilustrando a vontade da UE de usar o comércio para avançar com prioridades políticas, Bruxelas pressionou Hanói a ratificar as convenções da Organização Internacional do Trabalho, para proteger os direitos fundamentais dos trabalhadores, incluindo a negociação coletiva. A UE pressionou ainda o Vietname a reforçar o compromisso no combate às mudanças climáticas, no âmbito do Acordo de Paris.

O documento prevê “exportar também os direitos que a UE defende”, descreveu à agência Lusa Sérgio Pereira da Silva, presidente da Câmara de Comércio Portugal-Vietname, e que esteve presente, este domingo, na assinatura do acordo. “Isto é muito importante: porque ninguém vai fazer negócios onde existem fábricas com crianças a trabalhar. E se eles quiserem fazer negócios terão que assimilar esses valores europeus”, disse.

Com a saída dos EUA do acordo de Associação Transpacífico (TPP), que engloba o Vietname e mais dez países, a Europa tem uma “excelente oportunidade” para se “pôr um bocado mais à frente”, defendeu o empresário e arquiteto, que vive há oito anos na cidade de Ho Chi Minh, sul do país.

Em 2017, o comércio entre Portugal e o Vietname fixou-se em quase 300 milhões de euros, com um défice de 240 milhões de euros para Lisboa. No âmbito do investimento, os ‘vistos gold’ têm suscitado crescente interesse no Vietname: em 2018, o país asiático substituiu a Rússia no ‘top’ 5 de verbas captadas pelo programa, chegando a 28,2 milhões de euros, resultantes de 55 vistos atribuídos, segundo dados disponibilizados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Por outro lado, apenas três empresas com capital português estão presentes no Vietname: a fabricante de embalagens Logoplaste; o atelier português de arquitetura Saraiva+Associados; e a CJR (Cândido José Rodrigues), da área das energias renováveis.

“A classe média vietnamita cresce de forma progressiva”, afirmou Pedro Aires de Abreu. “Todas as empresas que tenham produtos com alguma qualidade, na área dos bens de consumo, têm grande potencialidade para vir para o mercado”, acrescentou. O delegado da AICEP considerou ainda o mercado vietnamita “bastante aberto”, comparado a alguns países vizinhos.

A união do Vietname numa nação com 95 milhões de pessoas, após a Segunda Guerra da Indochina, e a abertura, em meados dos anos 1980, à iniciativa privada, rompendo com a ortodoxia comunista, permitiram grandes transformações económicas e sociais.

Em 2018, a economia vietnamita cresceu 7%, impulsionada por um aumento de dois dígitos na produção industrial, e consta hoje entre as 50 maiores economias do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) fixado nos 209 mil milhões de euros.

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Mercadona chega ao Porto pronta para enfrentar “clãs” portugueses

  • ECO
  • 30 Junho 2019

A espanhola Mercadona escolheu o Porto para se estrear em Portugal. Prepara-se para enfrentar um mercado dominado pelos "clãs" Azevedo (Continente) e Soares dos Santos (Pingo Doce), escreve o El País.

Julho promete ficar marcado pela abertura de quatro lojas da Mercadona em Portugal. A espanhola escolheu o Porto para a sua estreia por terras lusitanas e prepara-se agora para para enfrentar os “clãs” Azevedo (Continente) e Soares dos Santos (Pingo Doce), escreve o El País (acesso livre / conteúdo em espanhol), este domingo, lembrando que essas cadeias portuguesas surgiram nos anos 80 e ganharam controlo do mercado, à medida que as pequenas lojas mais tradicionais foram desaparecendo.

O jornal espanhol lembra que estas cadeias portuguesas tomaram caminhos diferentes para chegar à posição que hoje ocupam. Enquanto Belmiro de Azevedo abriu o primeiro hipermercado em parceria com os franceses da Promodès, então donos da marca “Continent”; o Pingo Doce tem apenas sangue português (o primeiro hipermercado foi aberto em 1980); Quase 40 anos depois, juntas estas cadeiras dominam atualmente 54% do setor de retalho português, de acordo com a Nielsen, ou 57,6%, de acordo com a Kantar.

O El País nota que o “clã” Azevedo diversificou os seus negócios, através da Sonae e com investimentos em centros comerciais, hotéis e nas telecomunicações com a Nos. Por outro lado, o “clã” Soares dos Santos ficou focado no negócio alimentar, tendo expandido a cadeia também para a Polónia e para a Colômbia.

É num mercado dominado por estas cadeias que a Mercadona se irá agora estrear, com quatro lojas: uma em Canidelo (Vila Nova de Gaia), outra em Matosinhos, outra na Maia e outra em Gondomar. A abertura de todos estes espaços está prevista para julho.

O jornal espanhol salienta que, além do domínio do Continente e do Pingo Doce, a Mercadona terá outro obstáculo a enfrentar: a cultura de consumo dos portugueses. É que os lusos são fãs de promoções, enquanto a Mercadona é contra tais reduções. No último ano, 46,4% de todas as vendas de retalho nacionais foram feitas no âmbito de promoções. E tanto o Continente e o Pingo Doce promovem com frequência campanhas deste tipo.

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Jorge Rocha de Matos: “Web Summit pede-nos esforço de 90 milhões”

  • ECO
  • 30 Junho 2019

O presidente da Fundação AIP diz que o plano de expansão da FIL a dez anos deve ser mantido, já que a antecipação exigida pelo Web Summit teria custos significativos. Defende "soluções transitórias".

O presidente da Fundação AIP reconhece que o modelo que estava pensado para o crescimento da Feira Internacional de Lisboa (FIL) não estava preparado para área total pretendida pelo Web Summit, isto é, o crescimento das instalações estava previsto num horizonte de dez anos, mas Paddy Cosgrave quer que tal melhoria seja antecipada até 2022. “A antecipação significa qualquer coisa como 90 milhões de euros”, adianta Jorge Rocha de Matos, em entrevista ao Jornal Económico.

“Em termos efetivos, pedem-nos para antecipar a oferta de instalações até 2022. Mas primeiro temos de ver como é que é o financiamento. Nós não temos condições para fazer isso. O nosso projeto de crescimento é faseado a 10 anos e aí estamos preparados para o enfrentar. Mas uma antecipação terá custos acrescidos que nós não temos condições de enfrentar”, defende o responsável.

De acordo com o presidente da Fundação AIP, inicialmente estava previsto um investimento de 150 milhões na melhoria da oferta de instalações, ao longo de dez anos. A antecipação dessas obras significaria, contudo, uma sobrecarga de 90 milhões em três anos (até 2022). Note-se que esta antecipação não ia alterar esses 150 milhões. Simplesmente ia concentrar em três anos um valor de 90 milhões de euros que antes ficava distribuído ao longo de vários anos”.

Por isso, Rocha de Matos garante que os planos de expansão da FIL continuam na linha programada a 20 anos, daí que defenda uma solução “transitória” para responder às necessidades do Web Summit. “Defendo que temos de encontrar soluções transitórias que permitam responder às necessidades do Web Summit, e que não sejam já com instalações definitivas“, salienta.

Questionado sobre como solucionar a área em falta à feira de Cosgrave, o responsável é claro: “Pura e simplesmente numa coisa: substituir por soluções precárias. Atinge-se o mesmo resultado, possivelmente com menos qualidade”.

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Economist: Relançar produção de petróleo em Angola é vital mas não será fácil

  • Lusa
  • 30 Junho 2019

A EIU aconselha Angola a aumentar produção de petróleo e a capacidade interna de refinação para revitalizar setor do petróleo, mas diz que resultados desta estratégia vão demorar anos.

A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) defendeu este domingo que as reformas que Angola está a lançar para revitalizar a produção de petróleo são vitais para a economia, mas avisou que o processo será longo e difícil.

“Aumentar a produção de petróleo e a capacidade interna de refinação, desenvolvendo o setor do gás, é vital se Angola quiser equilibrar o abrandamento da produção e gerir melhor a distribuição de combustível para evitar falta de combustíveis, mas vão demorar anos até as novas explorações darem frutos, e o fraco ambiente operacional e as preocupações com o ‘compliance’ vão continuar a deter os investidores”, escrevem os analistas.

Num relatório sobre os últimos desenvolvimentos no setor do petróleo, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os consultores da unidade de análise económica da revista The Economist estimam que a produção de petróleo volte a cair este ano, pelo quinto ano consecutivo.

A queda na produção de petróleo deve-se a uma combinação dos poços em declínio que estão a produzir menos petróleo, paragens por manutenção e falta de novas oportunidades de exploração”, apontam, acrescentando ainda que, “ao mesmo tempo, os preços mais baixos desde meados de 2014 tornaram a exploração dispendiosa nas águas ultraprofundas do país menos atrativa, levando as companhias internacionais a reduzirem as suas operações e a procurarem negócios mais fáceis noutras paragens”.

Encontrar novas maneiras de aumentar a produção petrolífera, insistem, “é a chave para a recuperação económica de Angola, mas não será fácil – já passaram oito anos desde que Angola abriu licitações para novas explorações de petróleo” e, salientam, demora entre oito a dez anos para os novos poços entrarem em produção e Angola começar a receber estas receitas.

Este setor, o mais importante da economia angolana, deverá contrair-se 2,6% este ano, o que se soma às quedas de 9,2% no ano passado e 5,2% em 2016 e 2017, o que “motivou grandes constrangimentos à economia, que depende do petróleo para mais de 90% das exportações, fez o kwanza cair em queda livre, aumentou a inflação e levou a uma escassez de moeda externa”.

O Governo, assim, “viu-se obrigado a endividar-se de forma agressiva para cumprir as obrigações da despesa”, levando a dívida pública a valer 90% do PIB, de acordo com os dados divulgados pelo Fundo Monetário Internacional esta semana na primeira análise detalhada ao programa de assistência financeira no valor de 3,7 mil milhões de dólares, no qual elogia as reformas do executivo e diz que a dívida é sustentável.

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“PS quer maioria e tornou-se desorientado nas negociações”, diz Catarina Martins

  • ECO
  • 30 Junho 2019

Catarina Martins reconhece alguma "desorientação" nos socialistas e considera que tal atitude do PS se tem ficado a dever a um "enorme desejo de uma maioria absoluta" na ida às urnas de outubro.

Catarina Martins considera que o partido socialista está a viver um período “de alguma desorientação”, o que se tem refletido nos múltiplos casos de desacordo com os parceiros de esquerda e poderá estar ligado, diz, ao “enorme desejo de uma maioria absoluta”. Em entrevista à TSF, a bloquista sublinha, ainda assim, que esta legislatura teve avanços “significativos” e “mudou em muito a forma como é pensada a política hoje em Portugal”.

O PS quer muito uma maioria absoluta e, com isso, tornou-se desorientado na forma como negoceia os vários dossiers. Não é um problema de agora, é um problema que nós já vimos detetando há algum tempo e temos vindo a falar disso”, frisa Catarina Martins, referindo que tal “desorientação” ficou espelhado na proposta de revisão da Lei Laboral apresentada pelo Governo, bem como no último Orçamento do Estado e, mais recentemente, na Lei de Bases da Saúde.

Questionada sobre se uma maioria absoluta do PS passaria necessariamente por um afastamento da esquerda, a bloquista reforça que os socialistas têm apelado a tal resultado eleitoral com um “discurso de autossuficiência e de negociação à direita”.

Mas há ou não uma nova geringonça no horizonte? “Não podemos repetir o que aconteceu, no sentido em que já foi”, deixa claro Catarina Martins, defendendo que, em outubro, “há programas que vão a votos e a força que os programas tiverem vai determinar as maiores que se constituem”. E acrescenta: “Eu acho é que a democracia deixou de ficar refém da alternância e do voto útil entre PS e PSD”.

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“Buraco” de 2,6 milhões nas contas do Autódromo do Estoril está a ser investigado

  • ECO
  • 30 Junho 2019

Nas contas de 2010 e 2011 do Autódromo do Estoril, estão contabilizados 2,6 milhões de euros em subsídios e patrocínios da Câmara de Cascais e do Instituto do Desporto, mas a verba não foi paga.

Nas contas do Autódromo do Estoril de 2010 e 2011, estão registados subsídios da Câmara de Cascais e do Instituto do Desporto, mas a verba nunca foi paga. O “buraco” de mais de 2,6 milhões de euros foi detetado no âmbito da investigação do Ministério Público ao negócio que envolveu a realização da Moto GP 2012 no autódromo em causa, avança o Público (acesso condicionado), este domingo.

Notado este desfasamento de milhões nas contas, os investigadores querem agora perceber porque foram esses 2,6 milhões inicialmente contabilizados, quem os contabilizou e se houve intenção de falsear as contas para possibilitar a realização do Moto GP 2012.

A suspeita, lembra o jornal, foi levantada por uma das testemunhas no processo ligadas à gestão financeira do Circuito Estoril (detida a 100% pelo Estado através da Parpública), que salientou que o evento nunca devia ter sido realizado porque já havia um buraco de três milhões de euros.

De acordo com essa testemunha os subsídios da Câmara de Cascais e do Instituto do Deporto foram contabilizados oficialmente nas contas de 2010 e 2011, mas nenhuma dessas entidades terá pago essas verbas. Fontes de ambas as partes confirmaram ao Público que os subsídios e os patrocínios não mesmo foram concedidos.

De notar que, uma vez descoberto o buraco, o que aconteceu em 2013 (já depois do Moto GP se ter realizado), a CE terá corrigido o relatório e contas do ano anterior. Este caso está a ser investigado pelo Ministério Público desde 2016, estando em causa suspeitas de fraude e evasão fiscal.

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📹 Dinheiro? Cartões? A moda agora é pagar com o smartphone

O Apple Pay chegou a Portugal e tornou-se mais uma alternativa para deixar em casa as moedas, as notas e os cartões. Junta-se ao MB Way na nova moda dos pagamentos com o telemóvel.

Pagar sem dinheiro é a nova moda, à medida que os telemóveis vão sendo cada vez mais as novas carteiras. Apesar de ser mais vincada lá fora, os portugueses já começam a aderir às novidades trazidas pela economia digital: já não é tão necessário andar com moedas, notas e cartões, bastando ter o smartphone no bolso.

A chegada do Apple Pay deu um novo argumento para convencer quem tem iPhone. Veja o vídeo onde explicamos como aderir e como pode usar este serviço para pagar as suas compras:

http://videos.sapo.pt/zFis8ClA0tzECq9zJzyk

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Trump é o primeiro presidente dos EUA a entrar na Coreia do Norte

  • ECO
  • 30 Junho 2019

Este foi o terceiro encontro entre Trump e Kim Jong-un no espaço de ano e meio e a primeira vez que um presidente dos EUA pisou o território norte-coreano.

O Presidente dos Estados Unidos pisou esta manhã solo da Coreia do Norte. Depois de se encontrar com o ditador norte-coreano, na zona desmilitarizada, Donald Trump cruzou a linha de demarcação militar, na companhia do presidente norte-coreano Kim Jong-un tornando-se no primeiro presidente americano a pisar solo da Coreia do Norte.

“É um grande dia para o mundo”, afirmou Donald Trump, depois de ter cumprimentado a Kim Jong-un, pelas 15h50 locais (07h50 em Lisboa), reconhecendo que “foi feita história”.

“Passar esta linha é uma grande honra, grandes progressos foram alcançados, grandes amizades foram feitas e esta tem sido, em particular, uma grande amizade”, sublinhou o presidente dos EUA, naquele que foi o terceiro encontro entre os dois líderes em apenas um ano.

Para o líder norte-coreano este é um “novo presente” nas relações entre os dois países. Considerando que os passos de Trump são a “expressão da sua disposição” em trabalhar na direção de um novo relacionamento, Kim Jong-un afirmou que seria uma grande honra que Trump visitasse a capital norte-coreana, Pyongyang. Já Trump convidou o presidente norte-coreano a visitar a Casa Branca.

Os dois líderes regressaram momentos depois a território sul-coreano, onde ambos se iriam encontrar com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.

Donald Trump tinha anunciado no Twitter, no sábado, a intenção de se encontrar com Kim Jong-un na zona desmilitarizada. Mas a visita a solo norte-coreano apanhou todos de surpresa.

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Tem até hoje para entregar IRS. Se falhar, arrisca coima até 3.750 euros

Os contribuintes portugueses tiveram, pela primeira vez, três meses para entregar o IRS, terminando o prazo este domingo. Se não apresentarem declaração, arriscam coima entre 150 euros e 3.750 euros.

Termina este domingo o prazo para entregar a declaração de IRS relativa aos rendimentos recebidos em 2018. Os contribuintes que falharem esta obrigação declarativa arriscam mesmo uma coima que pode chegar aos 3.750 euros. A esta penalização escapam apenas aqueles que estão abrangidos pelo IRS Automático.

De acordo com os dados disponíveis no Portal das Finanças, já foram validadas até ao momento 5,4 milhões de declarações de IRS. No último ano, foram apresentadas na totalidade 5.772.885 declarações.

Ainda que estes valores não sejam diretamente comparáveis (uma vez que incluem declarações de substituição, declarações relativas a anos anteriores que estavam em falta e cujos beneficiários decidiram, este ano, regularizar a situação e eventuais declarações conjuntas de casais que, seguindo a via automática, teriam entregado o IRS de modo separado, em anos anteriores), é importante notar que ainda há uma diferença de 302 mil declarações. Isto embora o prazo termine já este domingo o prazo. Se esses contribuintes acabarem por falhar a entrega, arriscam mesmo uma coima que pode ultrapassar os três mil euros.

Diz o n.º 1 do artigo 116.º do Regime Geral das Infrações Tributárias (RGTI): “A falta de declarações que para efeitos fiscais deve ser apresentadas a fim que a administração tributária especificamente determine, avalie ou comprove a matéria coletável, bem como a respetiva prestação fora do prazo legal, é punível com coima de 150 euros 3.750 euros”.

Essa penalização pode, no entanto, ser reduzida consideravelmente, se o contribuinte se auxiliar do artigo 29.º do RGTI e proceder à entrega de modo voluntário, nos seguintes moldes Se a entrega do modelo 3 ocorrer nos 30 dias posteriores ao prazo (que este ano terminou a 30 de junho), a coima pode ser reduzida para 25 euros. Se ocorrer mais tarde, a coima poderá ser reduzida para 37,5 euros.

Isto se a AT não tiver levantado auto de notícia, nem iniciado o procedimento de inspeção tributária. Caso tal processo já tenha arrancado, o valor mínimo da coima são os tais 150 euros já referidos.

O ECO questionou o Ministério das Finanças sobre o número de coimas deste tipo que foram aplicadas no último ano, mas o gabinete de Mário Centeno não adiantou os dados solicitados.

Contribuintes com IRS Automático escapam

Há boa notícias para os contribuintes que estão abrangidos pelo IRS Automático. É que, se nada fizerem, a declaração será submetida automaticamente após as 23h59 deste domingo, evitando uma penalização.

Este ano, subiu para 3,2 milhões o número de agregados nacionais abrangidos pelo IRS Automático, universo que passou a incluir também os subscritores de Planos Poupança Reforma (PPR) e os contribuintes que fizeram donativos.

De acordo com o decreto-lei publicado em Diário da República no início do ano, esta modalidade é disponibilizada apenas aos sujeitos passivos que cumpram cumulativamente este critérios:

  • Ter recebido rendimentos do trabalho dependente ou de pensões (excluindo pensões de alimentos), bem como rendimentos tributados por taxas liberatórias e que não pretendam optar pelo seu englobamento;
  • Ter obtido rendimentos apenas em território português;
  • Não tenham obtido gratificações pela prestação de trabalho a entidades diferentes da entidade patronal;
  • Sejam considerados residentes em Portugal durante a totalidade do ano;
  • Não tenham estatuto de residente não habitual;
  • Não usufruam de benefícios fiscais (exceto os relativos à dedução à coleta do IRS por valores aplicados em PPR);
  • Não tenham pago pensões de alimentos;
  • Não tenham deduções relativas a ascendentes;
  • Não tenham “acréscimos ao rendimento por incumprimento de condições relativas a benefícios fiscais”;

Não podem, portanto, recorrer ao IRS Automático os contribuintes com rendimentos das categorias B (rendimentos empresariais e profissionais obtidos por conta própria), E (rendimentos capitais), F (rendimentos prediais) e G (incrementos patrimoniais).

É importante notar, por outro lado, que mesmo com IRS Automático, o contribuinte precisa de estar atento a eventuais erros na declaração. Se detetar falhas, pode corrigir a declaração no prazo de 30 dias após a submissão.

Recorde-se que, este ano e pela primeira vez, os contribuintes tiveram até ao final de junho para entregar a declaração de IRS. Nos anos anteriores, este prazo tinha vindo a terminar no final de maio.

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