Reestruturação da CGD em condições de ir além de Bruxelas

  • ECO
  • 29 Junho 2019

A CGD diz que está a cumprir o plano estratégico acordado com Bruxelas e, com base na execução positiva de alguns indicadores, avança que que gostaria até de ir além das metas.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) gostaria de ir além das metas traçadas no plano estratégico até 2020 acordado pelo Estado com a Comissão Europeia, em 2017, avança o Expresso (acesso pago), este sábado. Isto com base na execução positiva de alguns indicadores, como a redução do crédito mal parado e a diminuição dos custos operacionais.

Há, no entanto, pontos em que tal não será possível face à prolongada política de Mario Draghi de manter os juros em mínimos (o que prejudica as receitas bancárias), às dificuldades de geração de negócio novo e ao impacto que o emagrecimento da instituição (refletido na redução do número de balcões e trabalhadores) tem tido nos clientes. E ainda que o banco público defenda que está o cumprir o plano em causa, Bruxelas não se compromete com essa avaliação e afirma apenas que está a acompanhar o processo.

O semanário questionou a CGD sobre se o cumprimento do plano está a ser feito apenas à custa de cortes nos recursos humanos e nos balcões, bem como na subida das comissão e nas diminuição das margens de juros nos depósitos, tendo o banco público respondido: “A Caixa está a cumprir com o plano estratégico aprovado em 2017”.

Do lado do Ministério das Finanças, a resposta é semelhante: “A CGD tem atingido globalmente os objetivos previstos”. O Ministério de Mário Centeno salienta, por outro lado, que desde o início deste plano que os “objetivos a longo prazo têm sido atualizados sempre que necessário”, nomeadamente consoante as “circunstâncias macroeconómicas”.

Do lado de Bruxelas, a reação é mais curta: “A Comissão está a monitorizar o conformidade dos compromissos relativos à CGD”.

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Programa de Arrendamento Acessível prevê oferta “progressiva” para procura “imediata”

  • Lusa
  • 29 Junho 2019

Secretária de Estado da Habitação antecipa que os arrendatários adiram imediatamente ao programa de arrendamento acessível, mas reconhece que a oferta de casas será "progressiva".

A secretária de Estado da Habitação prevê que o Programa de Arrendamento Acessível, que entra em funcionamento na segunda-feira, permitindo rendas 20% abaixo do mercado, tenha uma procura “imediata” dos arrendatários, enquanto a oferta disponibilizada pelos proprietários será “progressiva”.

“Temos simuladores a postos, tanto para proprietários como para arrendatários, e temos todas as ferramentas eletrónicas necessárias para poder, desde já, haver celebração de contratos neste âmbito”, assegurou Ana Pinho, em entrevista à agência Lusa, referindo que o programa se dirige a famílias que, apesar de terem rendimentos, “estão em clara sobrecarga de orçamento para aceder à habitação”, com uma taxa de esforço superior a 35%.

Sobre o limite das rendas no Programa de Arrendamento Acessível, a governante esclareceu que, apesar de existirem seis escalões para posicionamento dos 308 municípios, o preço é definido consoante “as características específicas da habitação”, nomeadamente a área e a certificação energética, bem como a mediana dos preços de arrendamento de mercado para a zona em que se localiza, com base em dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

“Para cada habitação, em particular, o Programa de Arrendamento Acessível define um valor específico máximo de renda para essa habitação”, frisou, considerando que, ao mexer nos valores da tabela que determina os preços máximos, o resultado é “baixar o limite para o qual o universo de casas pode integrar o programa”.

O preço máximo de renda no Programa de Arrendamento Acessível pode variar entre 200 euros para tipologia T0 e 1.700 euros para T5, dependendo da posição dos concelhos por escalões, em que apenas Lisboa está nos valores mais elevados.

“Assumiu-se que o limite superior, que corta o universo de casas que irão aderir ao programa, seria todo o universo de rendas do programa, o que está longe de ser real”, sublinhou a secretária de Estado, indicando que o valor das casas é o que derivar da aplicação da fórmula.

Em certas zonas do país, um arrendatário sozinho, que aufira 35 mil euros por ano, ou duas pessoas, com um rendimento anual de 45 mil euros, têm “dificuldade para encontrar casa, porque não há oferta suficiente disponível no mercado compatível com estes rendimentos”, apurou o Governo.

“Estamos a falar de famílias com rendimentos, porque as famílias mais carenciadas ou com rendimentos muito baixos têm um apoio muito superior, por via do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação”, reforçou a titular da pasta da Habitação, rejeitando a ideia de que o Programa de Arrendamento Acessível se destina à classe média alta, uma vez que “há um limite mínimo de taxa de esforço que as famílias têm de ter face à renda oferecida”, que varia entre 15% e 35% do rendimento médio mensal.

Garantindo que este programa se adequa às diferentes realidades de renda e de rendimentos das famílias pelo país, a secretária de Estado disse que a redução de, pelo menos, 20% do valor das rendas de mercado “é muito significativo para as famílias, no sentido em que corresponde a uma poupança de mais de duas rendas mensais por ano”.

Relativamente à adesão, a governante perspetivou que a procura dos arrendatários seja “imediata”, devido à dimensão da atual crise habitacional, enquanto a oferta de casas, por parte dos proprietários, deve ser “progressiva”, uma vez que está associada à celebração de “novos contratos e suas renovações”.

“Estarmos a incluir nos programas de política pública todos aqueles que necessitam de habitação e que hoje em dia têm dificuldades em encontrá-la e não limitarmos as políticas públicas aos apoios aos mais carenciados […] é uma postura de reconhecimento da dimensão do problema que temos. Não queremos é deixar ninguém de fora”, declarou Ana Pinho, apontando como meta, para daqui a dois anos, a inclusão de “20% dos novos contratos” no Programa de Arrendamento Acessível.

Do ponto de vista dos proprietários, o Programa de Arrendamento Acessível “é um benefício fiscal, é o mais poderoso de todos, porque é isenção de tributação”, advogou a responsável pela pasta da Habitação, destacando, ainda, o “aumento considerável da segurança no arrendamento”, assim como a redução do risco dos proprietários e dos arrendatários, uma vez que são obrigatórios seguros.

“Do trabalho que fizemos com as seguradoras, estamos muito convictos que [os seguros] fiquem muito abaixo do que são os preços do mercado do seguro que existe, porque o seguro dos arrendatários nem sequer existe, ou seja, é algo que só foi possível com este trabalho e no âmbito deste programa”, adiantou.

Sempre que qualquer uma das partes – proprietário ou arrendatário – entre em incumprimento face ao programa, por exemplo falsas declarações, “tem de repor o benefício fiscal que teve e fica suspenso da aceder ao programa durante cinco anos”, alertou Ana Pinho.

Questionada sobre a opção de atribuir subsídios de renda aos inquilinos em vez do Arrendamento Acessível, a governante defendeu que quando é dado no mercado livre um subsídio direto às pessoas para comprarem ou arrendarem, “isso não obriga as rendas a descer, pelo contrário, faz as rendas subir, porque passa a haver mais rendimento disponível para pagar os preços que são pedidos”.

Neste sentido, o Programa de Arrendamento Acessível, “embora possa parecer que é uma isenção de tributação aos proprietários, é a única forma de garantir que se reflete na realidade e, de forma imediata, na redução dos preços de renda, pelo que essa parcela é apoio direto às próprias famílias”, referiu a secretária de Estado.

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Supervisor dos Seguros pede mais dados sobre Montepio

  • ECO
  • 29 Junho 2019

A ASF pediu esclarecimentos adicionais relativos ao pedido de registo dos dirigentes e administradores do Montepio Geral, equipa liderada por António Tomás Correia.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) considerou insuficientes as informações constantes no pedido de registo dos dirigente e administradores do Montepio Geral, tendo pedido esclarecimentos adicionais. Segundo avança o Expresso (acesso pago) este sábado, foram também solicitados dados a outras entidades de supervisão.

O supervisor nota que, apesar dos pedidos de informação anteriores (que incluem o registo criminal de Tomás Correia e de 22 dirigentes da Associação Mutualista), não chegaram todos os dados considerados adequados, tendo requerido elementos adicionais cuja resposta se aguarda“.

Contactada pelo semanário, a associação liderada por Tomás Correia esclarece: “A ASF identificou insuficiências relativamente a alguns dados individuais e nenhum deles respeitava à administração. Essas insuficiências foram imediatamente esclarecidas“. A entidade defende ainda que se encontram “reunidas todas as condições legais e regulatórias” para o registo de todos os membros eleitos em dezembro.

Além de pedir informações adicionais ao Montepio Geral, a ASF solicitou mais dados também a outras autoridades de supervisão, como o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Tomás Correia, recorde-se, foi condenado ao pagamento de uma coima de 1,25 milhões de euros num processo contraordenacional do supervisor da banca (do qual recorreu), que despertou uma necessidade de clarificação legislativa sobre quem tinha poderes de avaliar a sua idoneidade enquanto dirigente da mutualista. Ficou claro que esse papel cabia à ASF.

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Seis milhões de horas extra feitas pelos médicos davam para contratar quatro mil

  • Lusa
  • 29 Junho 2019

Bastonário da Ordem dos Médicos diz que as horas extraordinárias representam já um quarto da remuneração média mensal dos médicos, incluindo os que não cumprem serviço de urgência.

Os médicos que trabalham no SNS fazem num ano cerca de seis milhões de horas extraordinárias, o que daria para contratar quatro mil profissionais.

As contas são do bastonário da Ordem dos Médicos, que se baseia nos quase seis milhões de horas extra que os médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS) cumpriram em 2017.

Segundo Miguel Guimarães, as horas extraordinárias representam já um quarto da remuneração média mensal dos médicos, incluindo os que não cumprem serviço de urgência.

"Portugal é o terceiro país da OCDE com mais médicos por mil habitantes. Cerca de 45 mil médicos estão a trabalhar em Portugal, mas no SNS são menos de 29 mil.

Miguel Guimarães

Bastonário da Ordem dos Médicos

“Só com este dado percebe-se que faltam quatro mil médicos no SNS”, afirmou em entrevista à agência Lusa.

A este indicador acrescem os 100 milhões de euros pagos a médicos prestadores de serviço, conhecidos como tarefeiros, a quem o SNS recorre para suprir necessidades por falta de profissionais.

O gasto com tarefeiros permitiria contratar cerca de três mil médicos, o que, para o bastonário, evidencia a carência de pessoal médico no SNS, onde faltarão pelo menos cinco mil especialistas.

Miguel Guimarães reconhece que Portugal é um país com muitos médicos, mas alerta que dos 52 mil clínicos registados na Ordem, menos de 29 mil trabalham no SNS, sendo que 10 mil são médicos internos, ainda em formação de especialidade.

“Portugal é o terceiro país da OCDE com mais médicos por mil habitantes. Cerca de 45 mil médicos estão a trabalhar em Portugal, mas no SNS são menos de 29 mil”, afirmou à Lusa.

A Ordem ainda não tem contas atualizadas quanto aos médicos emigrados, mas o bastonário calcula que rondem os cinco mil os clínicos atualmente a trabalhar fora do país.

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Inquilinos e proprietários antecipam “falhanço” do Arrendamento Acessível, imobiliárias veem “sinal positivo”

  • Lusa
  • 29 Junho 2019

Inquilinos e proprietários antecipam o “falhanço” do programa de arrendamento acessível por falta de adesão de ambas as partes, sobretudo devido aos “valores muito elevados” das rendas.

Inquilinos e proprietários antecipam o “falhanço” do Programa de Arrendamento Acessível, que entra em vigor na segunda-feira para incentivar a oferta de casas para alugar a preços reduzidos, uma medida que as imobiliárias consideram um “sinal positivo”.

As associações de inquilinos e de proprietários manifestaram-se contra as condições do Programa de Arrendamento Acessível (PAA) e anteciparam o “falhanço” deste instrumento por falta de adesão de ambas as partes, sobretudo devido aos “valores muito elevados” das rendas.

O PAA estabelece que o preço máximo de renda pode variar entre 200 euros para tipologia T0 e 1.700 euros para um T5, dependendo da posição que ocupam os concelhos por escalões, onde se destaca Lisboa, no escalão 6, o concelho com rendas mais elevadas.

Aqui, o limite da renda mensal para tipologia T0 é de 600 euros, T1 até 900 euros, T2 até 1.150 euros, T3 até 1.375 euros, T4 até 1.550 euros, T5 até 1.700 e superior a T5 até 1.700 euros mais 150 euros por cada quarto acima de T5.

Segundo disse à Lusa o presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses, Romão Lavadinho, o programa “não vai resolver, nem dinamizar o mercado de arrendamento porque os valores das rendas vão ser muito elevados, ou seja, 20% da mediana do valor atual dá valores muito elevados”, facto que considera que “a maior parte das famílias não tem condições para pagar”, indicando que o valor médio dos salários dos portugueses é de 800 euros.

Apesar de tudo, Romão Lavadinho considerou que o programa pode ser positivo para “resolver o problema de alguma classe média mais elevada, que tem salários maiores”.

Com a mesma opinião, o presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, Luis Menezes de Leitão, avançou que a regulamentação dos limites gerais de preço de renda por tipologia “é a demonstração cabal de que o PAA não vai ter eficácia, devido às medidas erradas que têm sido sucessivamente tomadas pelo Governo e pelo parlamento no âmbito do setor da habitação”.

“O que se verificou é que o Governo, ao tentar estabelecer restrições absurdas no âmbito do arrendamento, desmotivou os proprietários a arrendar”, apontou Luis Menezes de Leitão.

Em declarações à Lusa, o representante dos proprietários defendeu que a adesão ao programa não compensa a redução da renda que é pedida aos senhorios, porque, “como o Governo está a trabalhar em medianas, que estão 10% abaixo da média do mercado, significa que está a pedir aos proprietários que percam 30% do valor da renda”.

Por seu turno, a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), considerou que “o Estado começou a olhar para o problema da habitação com olhos de ver e a trabalhar no sentido de conseguir promover soluções para o aumento da oferta habitacional”,

“O impacto desta medida só poderá ser positivo. Não resolverá todos os problemas existentes, mas decerto dará um impulso ao mercado depois do processo de adequação e adesão dos proprietários, sendo para tal necessário que haja o devido esclarecimento sobre as condições que este programa agrega, assumindo sobretudo que é dirigido para a classe média”, disse Luís Lima, em declarações à Lusa.

De acordo com o responsável, trata-se de um programa com um “mecanismo mais seguro para as partes”, já que ao aderir ao programa e usufruir de benefícios fiscais os proprietários devem colocar as casas no mercado a um valor que tem de ser obrigatoriamente 20% abaixo do valor de referência de arrendamento, e os arrendatários não poderão suportar uma taxa de esforço superior a 35%.

De adesão voluntária, os senhorios vão poder beneficiar de uma isenção total de impostos sobre “os rendimentos prediais resultantes de contratos de arrendamento ou subarrendamento habitacional enquadrados no PAA”.

Para verem a sua isenção em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC), as rendas praticadas têm de ser inferior a 20% dos preços de mercado e os arrendatários não podem suportar uma taxa de esforço superior a 35%.

A APEMIP admitiu que o programa “levará o seu tempo a produzir efeitos no mercado”, mas considera que “dá um sinal positivo e promove o aumento da oferta habitacional dirigida à classe média”, referindo que é este o setor “que mais está a sentir dificuldades em encontrar alternativas habitacionais à medida das suas possibilidades”.

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Nunca houve tão poucos médicos em exclusivo no SNS

  • ECO
  • 29 Junho 2019

De acordo com Administração Central do Sistema de Saúde, apenas 30% dos médicos do SNS estão em dedicação exclusiva, figura laboral que foi mesmo eliminada em 2009.

Na semana em que o ministro das Finanças garantiu que nunca houve tantos médicos no Serviços Nacional de Saúde (SNS) como agora, o Expresso (acesso pago) dá conta que 70% destes especialistas não estão em dedicação exclusiva. No caso dos médicos hospitalares, essa presença intermitente é ainda mais acentuada e chega aos 80%.

Em causa está um regime que permite ao médico trabalhar em simultâneo no privado e trocar as extras nas Urgências das suas unidades por outras que pagam mais à tarefa, no SNS.

Assim, ainda que desde 2015 o número de contratações de especialistas tenha aumentado 10% ( 24%, no caso dos internos), nenhum desses novos contratos tem um vínculo pleno com o SNS. De acordo com os dados da Administração Central do Sistema de Saúde, apenas 30% do total de médicos do SNS em 2018 (5.587 de 18.835) estavam em exclusivo. Nos hospitais, essa fatia emagrece para 20% (2.504 de 12.448).

É importante notar, além disso, que mesmo que os médicos queiram trabalhar só para o Estado — o que teria vantagens para ambas as partes — não podem, porque a figura da dedicação exclusiva foi retirada da Saúde em 2009, porque era cara. “Gastava-se muito com os suplementos e com o pagamento das horas na Urgência, também mais valorizadas neste regime”, salienta Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médico, em declarações ao semanário.

“Gastava-se muito, mas 70% dos médicos de família e 40% dos hospitalares estavam em dedicação. Quem entrou depois 2009 deixou de ter opção, incluindo diretores de serviço. Aberrante”, acrescenta o bastonário da Ordem dos Médicos. Miguel Guimarães lamenta ainda que esteja “um país inteiro” a trabalhar para Mário Centeno e aproveita para avisar que a “linha vermelha” já foi ultrapassada na Saúde, restando pouco tempo para reverter a situação do SNS.

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G20 termina cimeira com apoio ao comércio livre e ao crescimento económico

  • Lusa
  • 29 Junho 2019

Os líderes do G20 "concordaram na sua determinação em favorecer o crescimento económico" e mostraram "ansiedade e descontentamento no contexto da globalização" e pelo "sistema comercial global".

Os países do G20 concluíram este sábado a cimeira daquele grupo com uma declaração de apoio “aos fundamentos do livre comércio” e ao “crescimento económico”, com as tensões globais como pano de fundo, segundo o Japão, que recebeu a reunião.

Os líderes do G20 “concordaram na sua determinação em favorecer o crescimento económico” e mostraram “ansiedade e descontentamento no contexto da globalização” e pelo “sistema comercial global”, afirmou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, numa conferência de imprensa no final da reunião de dois dias.

O grupo “foi capaz de reafirmar os fundamentos do livre comércio”, segundo Abe, que sublinhou em particular o apoio do G20 a “alcançar mercados abertos, livres e não discriminatórios” e “um terreno de jogo justo”.

“É difícil encontrar uma solução para tantos desafios globais de uma só vez, mas conseguimos mostrar uma vontade comum em muitas áreas”, afirmou o primeiro-ministro nipónico.

Os mandatários também reconheceram os “claros riscos da desaceleração da economia global”, segundo Abe, adiantando que os países do G20 “estiveram de acordo na sua determinação em favorecer o crescimento económico” e “reformar a Organização Mundial do Comércio (OMC)”.

O comunicado final acordado pelos líderes do G20 sublinha “a intensificação das tensões geopolíticas e comerciais”, mas no texto não se inclui qualquer menção ao auge do protecionismo, no atual contexto de conflitos comerciais entre os Estados unidos e a China e outros países.

“O crescimento global parece estar a estabilizar-se, e em geral espera-se um crescimento moderado mais à frente este ano e em 2020”, sublinha a declaração conjunta do G20, que também se compromete a “enfrentar os riscos” derivados das tensões anteriormente mencionadas e a “empreender mais ações” se for necessário.

Entretanto, 19 dos 20 membros do G20 – sem os Estados Unidos – reafirmaram este sábado em Osaka o compromisso da “implementação completa” do acordo assinado em 2015 em Paris sobre a luta contra o aquecimento global.

Os signatários concordam na “irreversibilidade” deste acordo, numa declaração final redigida em termos similares aos publicados no final do G20 no ano passado mas obtido com dificuldade devido à oposição de Washington.

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Donald Trump diz que empresas americanas podem vender produtos à Huawei

  • Lusa
  • 29 Junho 2019

Da reunião entre Donald Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, saiu a decisão de prosseguir com as negociações para pôr fim à guerra comercial.

A Casa Branca vai permitir que as empresas norte-americanas vendam produtos à gigante chinesa de telecomunicações Huawei, anunciou este sábado o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O anúncio foi feito por Donald Trump no final da reunião com o Presidente chinês, Xi Jinping, marcada para revolver a guerra comercial que envolve os dois países desde o ano passado.

“Nós concordamos que as empresas norte-americanas podem vender produtos para a Huawei”, afirmou Trump, que participou na Cimeira do G20, na cidade japonesa de Osaka.

O Presidente norte-americano prometeu também não aumentar os direitos alfandegários sobre as importações chinesas, confirmando que as negociações entre as duas maiores potências mundiais serão retomadas.

“Não vamos adicionar tarifas ou remover tarifas, pelo menos por enquanto”, disse Donald Trump, à margem da cimeira do G20 em Osaka, no Japão, na qual estão reunidos os líderes das maiores economias mundiais.

“Continuaremos a negociar”, garantiu, no final de um encontro com o congénere chinês.

Os presidentes dos dois países parecem ter concordado em relançar as negociações económicas e comerciais, depois do fim abrupto das negociações em maio.

O Presidente dos Estados Unidos afirmou que a reunião entre os dois correu “muito bem” e que as negociações estão “de volta ao caminho certo”.

Antes da reunião, o presidente Chinês disse que, apesar das grandes mudanças que ocorreram na situação internacional e nas relações entre Pequim e Washington, durante os últimos 40 anos há “um fator básico que permanece inalterado: a China e os Estados Unidos beneficiam da cooperação e perdem no confronto”.

“A cooperação e o diálogo são melhores do que atritos e confrontos”, disse Xi a Trump.

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Bastonário dos Médicos lamenta que esteja um país inteiro a trabalhar para Centeno

  • Lusa
  • 29 Junho 2019

Miguel Guimarães traça cenário de declínio no SNS, médicos esgotados e em “sofrimento ético” por falta de condições, além de um défice de milhares de especialistas que afeta hospitais de todo o país.

O bastonário dos Médicos lamenta que esteja “um país inteiro” a trabalhar para o ministro das Finanças e avisa que “a linha vermelha” já foi ultrapassada na Saúde, havendo pouco tempo para tentar reverter a situação do SNS.

Em vésperas de uma semana de greves no setor da Saúde, Miguel Guimarães traça um cenário de declínio no SNS, com médicos esgotados e em “sofrimento ético” dada a falta de condições, além de um défice de milhares de especialistas que afeta hospitais de todo o país.

“Estamos todos a trabalhar para o ministro Mário Centeno, que vai atingir os seus objetivos e indicadores, como a meta do défice. Mas estamos com estas dificuldades na saúde, que já ultrapassou largamente a linha vermelha. Temo que se nada for feito nos próximos meses, as pessoas já nem acreditem numa mudança”, frisou.

Em entrevista à agência Lusa, o bastonário reconhece que há mais médicos a trabalhar no SNS hoje do que em 2015, mas frisa que “a força de trabalho não aumentou”.

Argumenta que o número de médicos com dedicação exclusiva e a trabalhar 42 horas diminuiu drasticamente nos últimos dez anos, passando de mais de 8.200 para cerca de 3.600 atualmente.

Foi em 2009 que acabou a possibilidade de os médicos optarem por trabalhar em dedicação exclusiva no setor público, uma medida que a Ordem defende que seja retomada.

“Perdeu-se força de trabalho”, insiste o bastonário.

Acresce que a necessidade de cuidados da população aumentou, com Miguel Guimarães a classificá-la como “explosiva”, com maior carga de doença dado o envelhecimento e com uma “fraca aposta” na prevenção.

Há ainda mais médicos internos em formação geral, atualmente perto dos 2.700 quando há quatro anos não ultrapassavam os 1.600. São médicos internos do ano comum, que não estão a receber formação especializada.

A delapidação de recursos humanos no SNS vê-se ainda na média de idades dos profissionais, que no caso dos médicos é superior à população em geral. Os clínicos a partir dos 55 anos estão dispensados de fazer urgência e a partir dos 50 podem dispensar urgências noturnas, dado ser um serviço de desgaste rápido, recorda Miguel Guimarães.

Para o bastonário, “o que tem equilibrado o SNS” é a “evolução exponencial” da Medicina, que tem permitido fazer mais, com maior rapidez e eficácia e com menos complicações para o doente.

Quanto ao SNS, o representante dos médicos entende que estagnou nalgumas áreas, tendo mesmo piorado noutras, como o caso dos indicadores maternoinfantis, “que têm piorado”, muito porque “as condições se deterioraram”.

Miguel Guimarães critica a falta de planeamento de recursos humanos e uma política centrada na resolução de problemas baseada apenas no que é denunciado publicamente.

As dificuldades do SNS são transversais a todo o país e o bastonário assume que não é fácil identificar as zonas mais problemáticas.

“Temos desigualdades territoriais e há zonas que estão piores, como o Alentejo, o Algarve, várias unidades da região Centro – como Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco – e há dificuldades também no Norte, como em Gaia ou Vila Real”, apontou, concluindo que “há problemas em todo o país”.

A falta de profissionais afeta várias especialidades, sendo os recentes casos das maternidades de Lisboa ou dos anestesistas apenas alguns exemplos.

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Contas mais recheadas engordaram 5.000 milhões

Portugueses depositaram mais dinheiro no banco no ano passado. Grande parte foi colocado em contas acima dos 100 mil euros, o limite da proteção do Fundo de Garantia de Depósitos.

Os portugueses depositaram mais dinheiro no banco no ano passado e grande parte dele foi colocado em contas acima dos 100 mil euros, patamar acima do qual as poupanças deixam de estar protegidas pelo Fundo de Garantia de Depósitos (FGD).

No total, os depósitos elegíveis pelo FDG ascendiam a 184,6 mil milhões de euros no final de 2018, tendo registado um aumento de 6,3 mil milhões de euros face ao ano anterior. Porém, grande parte desta subida verificou-se nas contas acima dos 100 mil euros, que engordaram cinco mil milhões de euros de um ano para o outro.

Estas contas mais recheadas tinham 41,5% do total dos depósitos considerados pelo fundo, aproximadamente 76,6 mil milhões de euros. Mas este dinheiro estava nas mãos de uma minoria dos depositantes (1,6%), de acordo com os dados publicados esta sexta-feira pelo FGD. Em 2017, a parcela de depositantes com contas acima dos 100 mil euros era de 1,5%.

Distribuição dos depósitos elegíveis por intervalos de montantes depositados

Estes números revelam que há mais dinheiro depositado que não está salvaguardado pelo FGD, que tem por missão garantir o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, por instituição de crédito participante, até ao limite de 100 mil euros, em caso de falência de um banco.

Segundo o fundo, um total de 52 mil milhões de euros estava “desprotegido”. Isto porque a entidade só era responsável por garantir 72% do total dos depósitos elegíveis, cerca de 132,6 mil milhões de euros do total de 184,6 mil milhões depositados.

Segundo o FGD, os recursos próprios ascendiam a 1,54 mil milhões de euros no final de 2018, reduzindo em 3,1 milhões face ao ano anterior por causa dos prejuízos registados no exercício ano passado. Significa que o dinheiro que tem cobre 1,16% dos depósitos efetivamente cobertos pela garantia: na prática, 1,16 euros por cada 100 euros de depósitos.

Este fundo, criado em 1992, é acionado em caso de falência de uma instituição financeira, levando os restantes bancos do sistema a injetar o montante necessário para permitir a que os clientes do banco em falta possam reaver as suas poupanças no prazo de 15 dias — reduz-se para sete dias no caso de montante abaixo dos 10 mil euros.

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Acordo entre UE e Mercosul é uma “vitória significativa do multilateralismo”, diz Marcelo

  • ECO e Lusa
  • 28 Junho 2019

Depois de 20 anos de negociações, a União Europeia e o Mercosul fecharam um Acordo de Associação Estratégica, que criará uma das maiores áreas de comércio livre do mundo.

O Presidente da República associou-se esta sexta-feira ao “júbilo da Comissão Europeia e do Governo” pelo histórico acordo de integração entre a União Europeia e o Mercosul, esperando que esta “vitória significativa do multilateralismo” traga “benefícios para as populações”.

Depois de 20 anos de negociações, a União Europeia e o Mercosul fecharam um Acordo de Associação Estratégica, que criará uma das maiores áreas de comércio livre do mundo, um anúncio feito pelo governo argentino, que detém a presidência do Mercosul.

“O Presidente da República associa-se ao júbilo da Comissão Europeia e do Governo, pela conclusão do Acordo com o Mercosul, um passo muito importante para o desenvolvimento das relações económicas entre os Estados Membros da União Europeia e os países da América do Sul membros do Mercosul, nomeadamente o Brasil”, refere a nota publicada na página da Presidência da República.

Na perspetiva de Marcelo Rebelo de Sousa esta é uma “vitória significativa do multilateralismo, que se espera trará benefícios para as populações de uns e de outros”.

Portugal sempre foi “dos mais interessados na concretização deste acordo”

Também o eurodeputado Francisco Assis se congratulou com este acordo. “É uma grande vitória porque isto era um processo que já decorria há 20 anos. Era o processo negocial mais antigo que nós tínhamos na União Europeia”, explicou à agência Lusa o eurodeputado socialista, que integrou a delegação do Parlamento Europeu que participou nestas negociações.

Francisco Assis referiu que se tratou de um processo “muito moroso e difícil”, sobretudo nos últimos cinco anos: “Foram anos de avanços e recuos tremendos. Houve momentos em que parecia que tudo ia ficar resolvido e subitamente havia qualquer problema”, recordou o eurodeputado.

Relativamente às vantagens do acordo alcançado com os países que integram o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) o deputado europeu sublinhou que não se trata apenas de um tratado comercial, mas também de associação e colaboração política.

Do ponto de vista do interesse de Portugal, o deputado europeu sublinhou que o nosso país sempre foi “dos mais interessados na concretização deste acordo”, sobretudo pela relação com o Brasil.

“A intensificação das relações entre o Brasil e a União Europeia vai ter uma grande expressão em Portugal. Eu visitei o Brasil nos últimos anos e falei com empresários que diziam que podiam fazer de Portugal o seu entreposto para se lançarem no mercado europeu. Por outro lado, também vai abrir boas perspetivas para as empresas portuguesas”, destacou.

O eurodeputado socialista sublinhou, ainda, que a concretização deste acordo é também uma vitória política para a Europa, uma vez que evita que os países sul-americanos caiam na esfera de influência de outras regiões do mundo. “Se não concretizássemos este acordo estávamos a entregar aqueles países à influência de outras regiões do mundo e é muito importante para a Europa ter uma boa presença na América do Sul”, atestou.

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Em contagem decrescente para reunião entre EUA e China, Wall Street encerra no verde

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, animadas com o aproximar da reunião entre Trump e Xi Jinping. Os investidores esperam que o encontro origine progressos nas negociações comerciais.

Os investidores norte-americanos estão à espera do encontro agendado para este sábado entre o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping. Em clima positivo em torno das negociações comerciais, Wall Street encerrou a última sessão da semana no verde.

Os líderes das maiores economias do mundo vão encontrar-se este sábado, às 11h30 (3h30 da madrugada de sábado em Lisboa), à margem da cimeira do G20, que arrancou esta sexta-feira em Osaka, no Japão. Com Washington e Pequim novamente à mesa das conversações, esta reunião poderá ser crucial para marcar o passo da próxima fase da disputa comercial.

Esta sexta-feira, Donald Trump afirmou que a conversa com o seu homólogo chinês será “produtiva”, ainda que não tenha sido feito qualquer anúncio sobre não aplicar novas tarifas alfandegárias sobre produtos chineses. Do lado chinês, Xi Jinping alertou, ainda que sem mencionar o nome do líder norte-americano, que “práticas de bullying” não iriam funcionar com Pequim.

Neste cenário, o S&P 500 encerrou a sessão a somar 0,55%, enquanto o industrial Dow Jones avançou 0,25% e o tecnológico Nasdaq ganhou 0,45%.

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