Generali segura nova mobilidade urbana no Brasil

  • ECO Seguros
  • 24 Junho 2019

O mercado de bicicletas e trotinetes no Brasil interessa à seguradora italiana que já obteve autorização do regulador brasileiro de vender apólices que protejam os utilizadores daqueles veículos.

A seguradora italiana Generali quer explorar o mercado de aluguer de bicicletas e trotinetes no Brasil, num momento em que no país se discute a mobilidade urbana.

A oitava maior seguradora do mundo, que regista uma receita anual em prémios que anda nos 70 mil milhões de euros, acaba de obter autorização por parte da entidade reguladora brasileira – a Superintendência de Seguros Privados – para vender apólices que protejam os utilizadores daqueles meios de transporte em caso de acidentes pessoais, como quedas.

O preço de subscrição começa em 48 centavos por dia (ou 14,46 reais por mês, cerca de 3,3 euros) para uma cobertura de sinistro de 3.000 reais (cerca de 690 euros).

Um dos principais alvos da seguradora, refere o site da revista Exame, é o condutor que utiliza os veículos para fazer entregas. No Brasil já há 4 milhões de pessoas a utilizarem plataformas como a Uber, iFood e Rappi para ganhar dinheiro — trabalhadores que não contam com nenhum tipo de amparo legal.

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CP reduz comboios na linha de Sintra e ajusta horários no Oeste

  • Lusa
  • 24 Junho 2019

Os comboios da CP já estão a circular de acordo com o horário de verão, que vigorará até setembro, e tem como objetivo ajustar a oferta à habitual redução da procura durante as férias escolares.

A CP – Comboios de Portugal implementou o horário de verão nas linhas de Sintra e do Oeste, que vigorará até setembro, ajustando a oferta à habitual redução da procura durante as férias escolares. As alterações aos horários nas duas linhas foram anunciadas na página da internet da empresa e decorrem “das alterações de procura, que se reduz em alguns percursos, no período de férias escolares”, explicou fonte da CP à agência Lusa.

Tal como tem sido hábito em anos anteriores, as alterações, publicadas na página da CP, começaram a ser implementadas no domingo e vão afetar as linhas de Sintra e do Oeste até 7 de setembro.

Questionada pela Lusa, a empresa especificou que, na linha de Sintra, a medida verifica-se “apenas nos comboios que fazem a ligação entre Lisboa-Rossio e Mira Sintra-Meleças e nas horas de ponta”.

Naqueles troços, os comboios “circulam com uma frequência de dois comboios por hora, em hora de ponta”, mas mantém-se o número de lugares oferecidos, dado os mesmos comboios circularem “em composição dupla”, ou seja, sendo formados por duas unidades, ao contrário dos restantes meses do anos, em que funcionam apenas com uma unidade.

A alteração em vigor representa, segundo a CP, uma diminuição dos cerca de 415 comboios que habitualmente circulam na linha de Sintra/Azambuja, em dias úteis, para os atuais cerca de 390.

A alteração implementada na linha de Sintra obriga a “realizar ajustamentos nos horários da linha do Oeste”, onde no mesmo período vigorarão “alterações de minutos nos horários de partida e chegada dos comboios”. De acordo com o aviso publicitado na página da empresa, as alterações de horários afetam três comboios.

Na prática, a ligação Lisboa Santa Apolónia – Caldas da Rainha “antecipa a partida em quatro minutos, mantendo a hora de chegada a Caldas da Rainha”, a ligação Mira Sintra-Meleças – Caldas da Rainha “retarda cinco minutos a partida, chegando dois minutos mais tarde a Caldas da Rainha” e, finalmente, a ligação Mira Sintra-Meleças – Torres Vedras “mantém a hora de partida e antecipa a chegada a Mira Sintra – Meleças”, segundo a CP.

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Governo adia balanço de seguro de colheitas

  • ECO Seguros
  • 24 Junho 2019

A avaliação de riscos de fenómenos climáticos na agricultura, confiada a um grupo de trabalho, teve o seu prazo dilatado pelo Governo e será entregue a 30 de Setembro.

Um grupo de trabalho, constituído a 5 de dezembro passado e coordenado pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), vai ter mais tempo para entregar um balanço sobre a gestão de riscos de fenómenos climáticos adversos na agricultura, como granizo, chuvas fortes ou seca severa, na vertente seguro de colheitas. O governo adiou a entrega da avaliação para 30 de setembro.

O adiamento é justificado pelo ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, com o facto de a indicação dos representantes das entidades participantes no grupo de trabalho só ter ficado concluído em março deste ano, de acordo com um despacho publicado na passada sexta-feira em Diário da República.

“Verifica-se ainda que, tendo sido solicitado às organizações de agricultores participantes a apresentação do balanço de aplicação dos seguros de colheita nos últimos anos, bem com um contributo sobre as possíveis modalidades de gestão de riscos a aplicar no período de programação pós-2020, apenas três entidades apresentaram contributo”, acrescenta o governante.

O grupo de trabalho tem ainda a missão de perspetivar o futuro da gestão de riscos no próximo período de programação pós-2020, com eventual diversificação da natureza dos instrumentos de apoio e do seu âmbito de atuação.

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Do 0% aos 4,5%. Saiba como rentabilizar o subsídio de férias

Muitos portugueses já receberam ou preparam-se para ter depositado na conta o subsídio de férias. Dos depósitos às obrigações, fique a conhecer quatro formas de fazer crescer esse dinheiro.

O verão já chegou e muitos portugueses preparam-se para “ir a banhos”. O que muitas pessoas já têm ou preparam-se para ter no bolso é o subsídio de férias. Se para muitos, essa quantia representa um “balão de oxigénio” para os seus orçamentos ou para ajudar a fazer face às despesas das férias, para outros a solução poderá passar por rentabilizá-la.

Dos depósitos às obrigações há várias soluções de aplicação desse dinheiro vocacionadas para investidores menos adeptos a assumir riscos elevados. Fique a conhecer quatro dessas alternativas para o aplicar a partir de 1.500 euros e com remunerações que vão dos 0% ao 4,5%.

Não sendo indispensáveis para gastos mais imediatos, antes de avançar para qualquer investimento é recomendado aos aforradores que ponderem usar o subsídio de férias para constituir ou reforçar uma “almofada financeira de segurança” que lhes permita fazer face a eventuais imprevistos.

“Há muita gente que não tem um fundo de emergência para fazer face às despesas que podem aparecer repentinamente”, começa por lembrar António Ribeiro, economista da Proteste Investe, salientando que “é mesmo importante, antes de partir para outros investimentos mais arriscados, ter um certo patamar de segurança”.

Essa fasquia de segurança, de acordo com o especialista, “depende dos custos e do modo de vida de cada pessoa”, referindo contudo que o habitualmente recomendado é que a quantia “deve ser o equivalente entre quatro e seis salários, aplicados em produtos de capital garantido e com elevada liquidez”.

Dos 0% aos 2,4%: a liquidez com depósitos e certificados de Aforro

“Os depósitos e os certificados de Aforro (CA) são os dois produtos que encaixam para essa poupança [fundo de emergência] que diria é o pilar das poupanças”, explica assim o economista, destacando o “acesso facilitado ao dinheiro” com que o aforrador fica.

No campo dos depósitos, propõe os produtos promocionais dos bancos vocacionados para captar novos clientes ou novos montantes. “Quem quer fazer um fundo de maneio pode tirar partido desses super depósitos que têm um rendimento um pouco superior face aos restantes“, diz.

Nesse âmbito, destaca um produto do Banco BiG: o Super Depósito, um produto que rende 1,7% líquidos [2,4%, em termos brutos] ao fim de três meses para os associados da Proteste Investe que sejam novos clientes do banco. “É uma taxa muito boa, atendendo a que a média dos depósitos é de 0,1% e que, para o prazo de um ano, a melhor taxa de juro é de 0,8%. Estamos a falar de mais de dobro”. Para os não associados da publicação da Deco, o mesmo produto remunera a uma taxa de juro líquida de 1,44% (2% brutos).

"Os depósitos e os certificados de Aforro são os dois produtos que encaixam para essa poupança [fundo de emergência] que diria é o pilar das poupanças.”

António Ribeiro

Proteste Investe

O economista sugere ainda aos aforradores que tenham essa disponibilidade, de “ir à caça” destes produtos promocionais noutras instituições, saltitando de banco em banco, procurando tirar partido das remunerações oferecidas.

“É uma forma de garantir que se consegue com depósitos, uma taxa de juro superior à inflação, mas claro que as pessoas nem sempre têm disponibilidade para estar de três em três meses a mudar de banco”, salienta António Ribeiro.

O depósito a um ano mais rentável em cada banco

Fonte: Preçários dos bancos | Produtos disponíveis para aplicações de 1.500 euros.

Para pessoas que não disponham dessa disponibilidade, sempre podem ir em busca do melhor depósito da instituição financeira de que são clientes. Mas há bancos mais generosos do que outros. Com base na oferta disponibilizada nos respetivos sites, os melhores retornos para o prazo de um ano no total de 16 bancos varia entre o mínimo de 0% no caso do BPI e o máximo de 0,9%, em termos brutos, que é a taxa de juro concedida pelo BNI Europa no depósito BNI Europa.

No pódio dos depósitos a um ano com retornos mais atrativos figuram ainda o DP Atlântico, disponibilizado pelo Atlântico Europa, e o Nano-Micro DP, oferecido pelo Eurobic. Estes dos produtos oferecerem retornos brutos de 0,6% e 0,45%, respetivamente.

"Os CTPC, apesar de terem o capital garantido, são mais indicados para uma poupança de médio/longo prazo, uma vez que o prazo é de sete anos e a taxa de juro é crescente.”

António Ribeiro

Proteste investe

O investimento em CA oferece uma taxa mais atrativa face a esses dois depósitos, e garante também uma fácil liquidez. As subscrições de CA realizadas neste mês de junho, oferecem uma taxa de juro bruta de 0,688%, com a vantagem de estarem disponíveis para montantes mínimos de aplicação a partir dos 100 euros

A garantia do Estado vale até 1,35% no médio prazo

Dentro do Estado é possível garantir retornos mais elevados através da aplicação em Certificados do Tesouro Poupança Crescimento (CTPC), sendo no entanto vocacionados para quem tenha um horizonte de investimento mais alargado no tempo. “Os CTPC, apesar de terem o capital garantido, são mais indicados para uma poupança de médio/longo prazo, uma vez que o prazo é de sete anos e a taxa de juro é crescente: começa em 0,75% bruta e acaba em 2,25% bruta no final do prazo”, explica António Ribeiro.

Remuneração dos CTPC

Disponíveis para montantes a partir mil euros, o aforrador tem de estar preparado para não mexer no dinheiro durante o primeiro ano. Ou seja, este produto apenas adequa-se a quem possa prescindir da quantia em causa durante esse horizonte temporal. Quanto mais tempo esperar para o resgatar, mais elevado será o retorno alcançado. Ao fim os sete anos, o retorno médio bruto é de 1,35%.

Contudo as taxas podem ser melhoradas, já que a partir do segundo ano de aplicação está prevista a adição de um bónus em função do crescimento do PIB. Esse prémio é de 40% do PIB e está limitado a um máximo de 1,2% (proporção de um crescimento de 3% do PIB).

Obrigações, o canal para garantir 4,5%

Para quem esteja a pensar no médio prazo e disponível a ir um pouco mais longe no grau de risco a assumir, também encontra uma forma de rentabilizar o subsídio de férias através do investimento em obrigações.

Os últimos tempos têm sido marcado por várias emissões obrigacionistas vocacionadas para os investidores do retalho, operações que se destacam pelas respetivas remunerações que quando comparadas com a maioria dos produtos financeiros menos arriscados sobressaem pela positiva.

Entre as emissões obrigacionistas mais recentes figuram a da TAP, concluída há poucos dias, as dos “três grandes” do futebol — Benfica, Porto e Sporting — ou a da Mota-Engil.

Quem pretenda apostar nesse universo de produtos tem atualmente disponível apenas uma operação: a emissão obrigacionista da SIC. Esta está disponível para montantes de aplicação a partir de 1.500 euros, oferecendo uma taxa de juro bruta anual de 4,5% por um prazo de três anos.

“O conselho é de subscrição”, diz António Ribeiro relativamente a esta operação, lembrando contudo que o conselho é de não colocar todas as poupanças nesses títulos, devido ao risco associado ao emitente desta obrigação. “Não é uma ação, mas existe o risco de o emitente chegar ao final e não cumprir com o pagamento a que se propõe”, lembrando contudo que “risco não é muito elevado”.

Quem pretenda apostar nessa emissão obrigacionista tem, contudo, de ter em atenção que o prazo de subscrição termina a 4 de julho.

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Europa fecha no vermelho sem novidades sobre tensões comerciais. Lisboa cai 0,81%

Arrefecem expetativas de avanços positivos nas tensões comerciais, com principais bolsas europeias a fechar em queda. PSI-20 fecha com doze cotadas no vermelho.

O PSI-20 não escapou ao sentimento negativo que assolou esta segunda-feira as principais praças europeias, que arrancaram a semana com perdas. O índice lisboeta recuou 0,81% para 5.084,74 pontos, com 12 cotadas no vermelho. Os receios face às tensões entre os Estados Unidos e a China e o Irão continuam a pesar na confiança dos investidores, assim como a desvalorização registada pelo petróleo.

Na Alemanha, e além das preocupações com o quadro geopolítico global, também o profit warning emitido pela Daimler, dona da gigante Mercedes, pesou na negociação esta segunda-feira, com o Dax a registar uma queda de 0,68%, para 12.255,51 pontos, o recuo mais significativo entre os principais índices europeus, onde a única exceção foi o Footsie, que ganhou 0,1%. A Daimler caiu 3,82% ao longo do dia.

Em França, o CAC40 perdeu 0,2%, o Ibex espanhol caiu 0,4% e o índice que reúne as 600 maiores empresas europeias, o Stoxx600 perdeu 0,3%.

As cotadas portuguesas que mais sofreram ao longo de esta segunda-feira foram os CTT (-1,87%), Semapa (-1,75%) e Mota-Engil (-1,65%), sendo de destacar o mau comportamento do setor energético como um todo: EDP Renováveis, EDP, REN e Galp Energia fecharam todas no vermelho. Já a Sonae Capital viu o título ganhar 2,95%.

O mau arranque da semana nos principais mercados europeus está a ser atribuído essencialmente a um certo arrefecer de expectativas que surjam desenvolvimentos positivos na guerra comercial entre Estados Unidos e China durante o encontro do G20 esta semana, no Japão.

“O G20 está a transformar-se num jogo de poker de alto risco, e se a linha lateral de negociações entre Trump e Xi falar e provocar uma escalada nas tarifas, as chances de uma recessão global aumentam exponencialmente”, comentou Stephen Innes, da Vanguard Markets, citado pela Reuters.

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Catalana Occidente entra na corrida à Tranquilidade

  • ECO Seguros
  • 24 Junho 2019

A sexta maior seguradora espanhola também entregou proposta vinculativa juntando-se à Ageas, Generali e Allianz, que foi a última a formalizar interesse

Os espanhóis da Catalana Occidente também apresentaram proposta vinculativa para a compra da Seguradoras Unidas que junta Tranquilidade, Açoreana e a Logo e que a Apollo Global Management está a pretender alienar. No entanto, não é apenas o valor da proposta que conta, é preciso ainda considerar o enquadramento regulamentar europeu e os limites colocados pela Autoridade da Concorrência que pode conferir morosidade à operação de alienação. E, neste caso, a Allianz com 10% de quota de mercado nacional será menos problemática que a Ageas, que detém 16,6% em relação a predominância de mercado. A Generali detém 5% e a Catalana está presente em Portugal em seguros de crédito através da Crédito y Caución . Contactada por ECO, a Seguradoras Unidas não confirma a receção da proposta da Catalana.

Dos quatro interessados na compra, a Allianz foi a última a fazê-lo já esta semana e após ter sido anunciado que tinha vendido ao Banco Santander, por perto de mil milhões de euros, a participação de 60% que detinha com o Banco Popular para comercialização de produtos seguradores no joint venture designada Allianz Popular e com forte ação em Espanha. O Banco Popular foi comprado em 2017 pelo Santander, que preferiu continuar com a Aegon como parceira nos seguros. Fontes do mercado indicam que este negócio fortaleceu a proposta da seguradora alemã à Seguradoras Unidas, que foi entregue uns dias após as outras três.

A Apollo quererá pela Seguradoras Unidas um mínimo de 600 milhões de euros, mas este valor poderá dilatar-se até perto de 1.000 milhões.

A surpresa neste processo foi a Catalana Occidente faz parte do Grupo empresarial com o mesmo nome e que obteve 4,3 mil milhões de euros de volume de negócios em 2018, sendo o sexto grupo segurador de Espanha e o segundo maior a nivel mundial em seguro de crédito. O grupo está presente em 50 países com cerca de 7300 empregados, mobilizando 18 mil mediadores e 4 milhões de clientes. Em relação interesse ibérico apenas se soube do interesse da Mutua Madrilena, da Santalucia e da Mapfre, todas não se concretizaram.

Outro concorrente, mas já conhecido, é a Ageas que atingiu, em 2018 um volume de negócios total de 2,2 mil milhões de euros, com o ramo Não Vida a ser responsável por 1.494 milhões e o ramo vida por 677 milhões. O lucro obtido foi de 101,1 milhões de euros, um progresso de 18,3% face ao ano anterior. O grupo, que adquiriu o negócio da Axa em Portugal em 2016, opera através de marcas conhecidas como a Ocidental e a Médis e, a partir de 2016, também a Ageas Seguros e a Seguro Directo. A Médis lançou, este ano, uma rede de clínicas dentárias próprias.

A Allianz Portugal nasceu em 1999 da fusão da Portugal Previdente e da Sociedade Portuguesa de Seguros, no quadro de uma vasta reorganização do Grupo Allianz. Em todo o mundo, após a tomada de controlo do Grupo AGF, Assurances Générales de France. Mas o grupo já se encontra indiretamente em Portugal desde 1932, quando passa a controlar a Riunione Adriatica di Sircutá (RAS), que incluía a Portugal Previdente. A seguradora emitiu em 2017 prémios brutos no valor de 735 milhões de euros.

A Generali, tal como a Ageas e a Allianz, é outro dos gigantes no mercado europeu de seguros, estando presente em mais de 60 países, com mais de 450 empresas, e cerca de 80.000 funcionários. Marca presença em Portugal desde 1942, tendo passado, desde 2015, a operar como empresa de direito português. Em 2017, em termos consolidados, o grupo Generali registou 68,5 mil milhões de euros em prémios brutos, tendo obtido um lucro líquido de 2,1 mil milhões de euros.

O grupo Seguradoras Unidas, que junta a Tranquilidade (ex-BES), Açoreana (ex-Banif) e Logo, obteve, no último ano, um lucro de 50,6 milhões de euros, quando, em 2017, registara 41,7 milhões de euros de prejuízo. É controlado pelo fundo norte-americano Apollo que comprou a Tranquilidade ao Novo Banco há três anos.

A norte-americana Apollo Global Management tem 15% dos seus investimentos aplicados nos setores segurador e financeiro. A larga maioria dos investidores do fundo localiza-se no Estados Unidos (63%), com a Europa a surgir, ainda que distante (14%). No final de 2018 a Apollo detinha ativos sob gestão no valor de 303 mil milhões de dólares.

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Vila Galé chega a Elvas. Investe nove milhões no primeiro hotel do Programa Revive

A cadeia hoteleira inaugurou em Elvas o Vila Galé Collection Elvas, resultado da reabilitação do antigo Convento de São Paulo. É o primeiro hotel do país no âmbito do Programa Revive.

Foi em Elvas que o Grupo Vila Galé abriu as portas do seu mais recente hotel de quatro estrelas, resultado da requalificação do antigo Convento de São Paulo. Num investimento de nove milhões de euros, este é o primeiro hotel do país no âmbito do Programa Revive. Esta é a 34.ª unidade hoteleira do grupo que, com esta abertura, pretende requalificar a região alentejana.

O Vila Galé Collection Elvas – Historic Hotel, Conference & Spa está instalado no número 13 da Avenida 14 de Janeiro, pronto a receber hóspedes. O investimento permitiu transformar o antigo Convento de São Paulo — datado de 1721 e desocupado desde 2004 — num hotel de quatro estrelas, com 79 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior, spa e piscina interior, duas salas de reuniões, um salão de eventos e claustro.

A unidade hoteleira tem como tema “as fortificações militares portuguesas espalhadas pelo mundo” e faz uma “alusão à história e à configuração de Elvas”, refere o Vila Galé, em comunicado. Paralelamente, o Grupo fez parcerias com entidades locais, expondo no hotel algumas esculturas e quadros de artistas portugueses como Vhils, e ainda um telégrafo do Museu Militar.

“Depois do Vila Galé Collection Palácio dos Arcos ou, mais recentemente, do Vila Galé Collection Braga, chegámos agora a Elvas, onde recuperámos o antigo Convento de São Paulo. É o primeiro projeto a abrir no âmbito do Revive, um programa ao qual aderimos desde o primeiro momento, precisamente devido à sua vertente de reabilitação de património“, refere Jorge Rebelo de Almeida, CEO do Grupo Vila Galé, em comunicado.

Para o presidente do conselho de administração do Vila Galé, este novo hotel vai permitir “ajudar a revitalizar Elvas, uma cidade que tem enorme potencial devido à sua história”, representando “mais um passo na ambição de puxar pelo interior do país, criando novos polos de atração e destinos turísticos”, sublinhou.

O Vila Galé Collection Elvas criou 43 postos de trabalho e é o 34.º hotel do Grupo Vila Galé, que conta agora com 25 unidades em Portugal e nove no Brasil. No âmbito do programa Revive, a cadeira hoteleira está também a desenvolver o Vila Galé Collection Alter Real, na Coudelaria de Alter do Chão, cuja abertura está prevista para 2020.

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Depósito rende menos de um euro? CGD deixa de pagar

A Caixa vai rever em baixa as taxas de juros dos depósitos poupança a partir de 1 de agosto. E deixará também de pagar os juros dos depósitos sempre que o valor for inferior a um euro.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) prepara-se para rever em baixa as taxas de juros dos seus depósitos poupança, já a partir do dia 1 de agosto. Também será a partir dessa data que o banco público deixará de pagar juros sempre que o valor bruto for inferior a um euro.

“A Caixa vai atualizar em baixa, a partir de 1 de agosto de 2019, as taxas de juro dos Depósitos Poupança. Esta alteração produzirá efeitos na data de renovação”, informou o banco liderado por Paulo Macedo numa carta que está a ser enviada aos clientes. O Expresso (acesso livre) avançou inicialmente com a informação.

“Informamos que, também a partir de 1 de agosto de 2019, será alterada a regra de pagamento de juros nos Depósitos a Prazo e Depósitos Poupança, pelo que não serão pagos juros sempre que o valor ilíquido dos juros calculados seja inferior a um euro“, acrescenta a CGD na mesma nota.

Para os produtos em comercialização, as remunerações dos depósitos vão passar a ser 70% inferiores face às taxas já de si magras que oferecem hoje em dia. Serão esses os casos das contas Caixa Poupança Reformado, Caixa Poupança, Caixa Poupança Emigrante, Caixa Projecto e Caixa Poupança Superior. Passam a dar um juro anual de 0,03%, em vez dos atuais 0,1%.

No que toca aos produtos suspensos com contas ativas, os cortes nos juros chegarão aos 90%. É o caso do depósito Poupança Caixa Família Mais — vai passar a render 0,03% em vez de 0,3%.

A descida nos juros dos depósitos surge numa altura em que o Banco Central Europeu (BCE) dá sinais de uma nova descida nas taxas de referência, quando as taxas já estão nos valores mais baixos de sempre, com pesando no negócio tradicional dos bancos.

Fonte oficial da CGD explicou isso mesmo. “Tendo em conta o contexto de mercado que se vive, a CGD tem vindo a reforçar a proposta de valor para os clientes detentores de Contas Caixa, (Azul, Platina, L, M, etc) bem como a criar, para todos os seus clientes, oportunidades para que os clientes realizem uma maior diversificação das suas carteiras, seja através do investimento em seguros financeiros, fundos ou PPR. A menor capacidade de remuneração de depósitos e poupanças pelo setor bancário assenta na necessidade de ajustamentos progressivos de modo a assegurar a sustentabilidade do setor, no atual contexto”, disse o banco.

(Notícia atualizada às 16h57)

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Governo culpa utentes que vão para a porta das lojas do cidadão antes de abrir pelos atrasos

  • ECO
  • 24 Junho 2019

A secretária de Estado da Justiça considera que os utentes das lojas do cidadão que vão para a porta dos serviços antes de estes abrirem são uma das razões dos atrasos nos cartões de cidadão.

Fazer o Cartão de Cidadão (CC), renová-lo ou tratar de qualquer assunto relacionado com este documento não é tarefa fácil. Os problemas de atendimento nos registos já são conhecidos, bem como as enormes filas que se formam mesmo antes de os serviços abrirem. Perante este cenário, a secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso, aponta o dedo ao comportamento dos utentes, avança o Público (acesso condicionado).

Para Anabela Pedroso, os problemas de atendimento nas lojas do cidadão justificam-se, por um lado, com o aumento da procura por causa das novas regras da lei da nacionalidade e do Brexit. Por outro lado, a secretária de Estado culpa os utentes das lojas do cidadão por irem para a porta dos serviços quando estes ainda estão encerradas.

“Não se pode deixar de dar nota que os atrasos também são o resultado de um fenómeno próprio e específico da procura que tem a ver com o facto de a generalidade dos cidadãos optar, sistematicamente, por se dirigir aos mesmos serviços, à mesma hora – antes da abertura do atendimento ao público”, lê-se na carta remetida ao Parlamento na passada semana.

Este “fenómeno” — assim o descreve Anabela Pedroso — é mais notório nos serviços de Lisboa, nomeadamente no Campus da Justiça (Parque das Nações), na Conservatória do Registo Civil de Lisboa (Picoas) e nas lojas do cidadão das Laranjeiras e Marvila. O balcão do Campus da Justiça tem registado cerca de 200 cidadãos só para pedido de CC, “muito antes do início do horário de atendimento ao público, o que encerra imediatamente a entrega de senhas aquando da abertura de portas”, diz a secretária de Estado. “Fenómeno que não ocorria no ano transato”, remata.

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EDP vai instalar 50 pontos de carregamento para veículos elétricos nos hotéis Vila Galé

A EDP vai instalar nos hotéis Vila Galé postos de carregamento de veículos elétricos, que poderão ser usados por todos, mesmo por quem não esteja hospedado nestas unidades.

Ficar hospedado num dos 25 hotéis Vila Galé em território nacional vai passar a ser mais cómodo para quem tem um automóvel elétrico. Isto porque, em parceria com esta cadeia hoteleira, a EDP vai instalar nos seus hotéis até 50 postos de carregamento. O serviço estará disponível para qualquer pessoa, mesmo não sendo hóspede. Os dois primeiros pontos foram instalados no Vila Galé Collection Elvas, o primeiro hotel do Programa Revive, inaugurado este fim-de-semana.

Contudo, a estes somar-se-ão outras dezenas, com um limite de 50 pontos de carregamento, informou a EDP esta segunda-feira, em comunicado. Estes pontos estarão ligados à rede pública MOBI.E e vão permitir à empresa energética aumentar para 100, nos próximos meses, o número de locais para carregar este tipo de veículos.

Posto de carregamento elétrico EDPD.R.

Desde que a EDP começou a apostar na mobilidade elétrica, já foram realizados mais de 59 mil carregamentos na infraestrutura da empresa, o que permitiu carregar mais de 7200 MWh e evitar a emissão de mais de 540 toneladas de CO2.

“Estamos muito satisfeitos por continuarmos a encontrar parceiros que, como a EDP, acreditam que é preciso dar passos importantes para uma sociedade mais sustentável. Com esta parceria com o Grupo Vila Galé, mais pessoas podem escolher deslocar-se em veículos elétricos e carregá-los de forma fácil e intuitiva“, refere Vera Pinto Pereira, presidente da EDP Comercial, em comunicado.

“A mobilidade elétrica é uma tendência e o número de clientes que tem carro elétrico é cada vez maior, por isso, faz todo o sentido equipar os nossos hotéis com estes postos, para que seja mais cómodo e rápido carregar os veículos. Além disso, esta parceria com a EDP enquadra-se plenamente na nossa política de sustentabilidade”, destaca Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do Grupo Vila Galé.

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Serviços de pagamento terão de reforçar elementos de autenticação dos clientes

  • Lusa
  • 24 Junho 2019

Autoridade Bancária Europeia emitiu esta segunda-feira o comunicado que obriga ao reforço dos mecanismos de segurança a partir de dezembro. Banco de Portugal pode adiar o prazo de adaptação.

Os prestadores de serviços de pagamento terão de reforçar os mecanismos de autenticação dos clientes a partir de dezembro, disse esta segunda-feira a Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês), podendo o Banco de Portugal adiar o prazo para permitir a adaptação dos operadores.

Segundo informou em comunicado o regulador bancário europeu, tendo em conta a legislação europeia, “a partir de 14 de setembro de 2019, os prestadores de serviços de pagamento terão de efetuar a autenticação forte dos seus clientes sempre que estes acedam online à sua conta de pagamento, iniciem uma operação de pagamento eletrónico ou realizem uma ação, através de um canal remoto, que possa envolver risco de fraude no pagamento ou outros abusos”.

Contudo, a EBA permite que o prazo para as novas regras entrarem em vigor em Portugal possa ser adiado pelo Banco de Portugal, para que as entidades que operam nos serviços de pagamentos (como bancos, empresas de pagamentos) tenham mais tempo para reforçarem os mecanismos de autenticação.

Contudo, a dilatação do prazo obriga a que “os prestadores de serviços de pagamento tenham estabelecido um plano de migração para esses novos mecanismos, acordado esse plano com as autoridades competentes nacionais e o cumpram de forma expedita”, explicou a EBA.

O reforço do mecanismo de autenticação obriga os prestadores de serviços de pagamento a pedirem aos utilizadores pelo menos dois elementos que provem a sua identidade. Os elementos pedidos têm de pertencer às três categorias de autenticação forte do cliente (conhecimento, posse e inerência), caso de palavra-passe, código enviado por SMS para o telemóvel ou impressão digital.

Ainda no comunicado divulgado esta segunda-feira, a EBA informou que não permitirá que os dados impressos nos cartões de pagamento (número de cartão, data de validade e código CVV) e nos cartões matriz sejam, no futuro, usados como elementos de posse para efeitos de autenticação forte.

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Marcelo acredita que metas orçamentais do Governo até podem ser ultrapassadas se conjuntura internacional não piorar

Presidente da República elogiou excedente orçamental do primeiro trimestre e admite que o défice poderá ser melhor do que os 0,2% previstos, dado que no final do ano haverá um governo de gestão.

As metas do Governo em termos de contas públicas até poderão ser ultrapassadas este ano, graças à “política muito rigorosa do ponto de vista orçamental”, admite o Presidente da República. Marcelo de Rebelo de Sousa elogiou o excedente das contas públicas no primeiro trimestre e anunciou que vai promulgar o decreto de execução orçamental ainda esta semana.

“Acho que se vai chegar aos números pretendidos pelo Governo e, se não houver nada internacional, podem ser ultrapassados”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pela RTP3. “A notícia menos boa é que, sobretudo em ano de eleições, o que se passa é que certas despesas têm um problema adicional. É que o Governo que sair de eleições fica em gestão corrente, o que significa que não tem plenos poderes orçamentais”.

Marcelo referiu que um governo de gestão — ou seja, o que ficará em funções até novo governo ser formado após as eleições legislativas de outubro — “não pode fazer tantas despesas” como noutros anos. Assim, o aumento de despesa que tradicionalmente ocorre no final do ano, depois de garantido o cumprimento das metas, não vai acontecer este ano, porque em funções estará um Governo de gestão, o que abre a porta, na opinião do Chefe de Estado, a um saldo orçamental melhor que o estimado.

A atual meta do Governo é que o défice de 2019 seja de 0,2%, mas o arranque do ano registou um saldo positivo. As Administrações Públicas tiveram um excedente orçamental no primeiro trimestre do ano de 178,5 milhões de euros, o equivalente a 0,4% do PIB, de acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A despesa cresceu 2,6% entre janeiro e março, mas a receita mais do que compensou com um aumento de 6,2%, ambas em comparação com o que aconteceu no primeiro trimestre de 2018.

“[Os números das contas públicas no primeiro trimestre] traduzem uma política muito rigorosa do ponto de vista orçamental, uma grande contenção do ponto de vista orçamental e a preocupação obviamente não apenas em cumprir a meta 0%, mas porventura ir lá mais longe e conseguir um excedente orçamental”, afirmou.

O Presidente sublinhou ainda que durante meio ano, a execução orçamental foi feita “sem necessidade” de decreto de execução orçamental já que este chegou a Belém apenas esta segunda-feira. Acrescentou que irá promulgar o decreto “rapidamente” para que possa entrar em vigor ainda este mês.

Além do rigor orçamental, Marcelo lembrou ainda que as contas públicas estão a beneficiar de uma grande poupança com juros da dívida. “Neste momento, 43% da nossa dívida tem juros negativos, o que dá uma folga orçamental muito grande. O senão é que uma gestão financeira feita com este rigor acaba por atirar para o final do ano um conjunto de despesas e compensações quando já se tem a certeza que o controlo do défice está conseguido. Nesse sentido, como tudo na vida, há setores que se ressentem mais”, disse, apontando para despesas de natureza social.

(Notícia atualizada às 15h20)

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