‘Mini-bots’ de Itália são “estupidez” rumo a uma saída “catastrófica” do euro

  • Lusa
  • 23 Junho 2019

'Mini-bots' serão um novo tipo de títulos do Tesouro italiano, que poderiam ser usados pelo governo para pagar as dívidas a empresas (fornecedores, por exemplo) e também pelos cidadãos para impostos.

Os chamados ‘mini-bots’ são considerados uma “estupidez” por Olivier Blanchard, antigo economista-chefe do FMI, e um meio que deixaria Itália mais preparada para uma saída do euro, ainda assim “catastrófica”, segundo João Moreira Rato, ex-presidente do IGCP.

O ex-presidente do IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, João Moreira Rato, considera que os ‘mini-bots’ – um novo tipo de títulos do Tesouro italiano para servir como meio de pagamento -, poderiam ser um embrião de moeda alternativa ao euro, mas existem muitas limitações práticas.

“Qualquer obrigação do governo de maturidade muito curta e com baixas denominações tem o potencial de poder ser utilizada como meio de pagamento. Se o Estado as utilizar para pagar por bens e serviços e as aceitar como meio de pagamento de impostos, isso pode ajudar a generalizar a sua utilização como meio de pagamento na economia”, afirmou João Moreira Rato, em declarações por escrito à Lusa.

Contudo, o ex-presidente do IGCP frisou que o facto de aquelas “obrigações não serem reconhecidas legalmente como meio de pagamento, será sempre um obstáculo à sua utilização mais generalizada, já que algumas transações poderão ser contestadas em tribunal”.

“E isso não será permitido enquanto a Itália estiver na zona euro”, sublinhou João Moreira Rato.

Já Olivier Blanchard, antigo economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), manifestou uma visão mais crítica e negativa relativamente aos ‘mini-bots’.

Acho que é uma ideia muito estúpida, porque faz-se isto se existe realmente intenção, ou pelo menos existe hipótese, de sair do euro. E, nesse caso, assim que se torna possível, os investidores punem o país, severamente”, afirmou Olivier Blanchard, em entrevista à agência Lusa, à margem do Fórum do Banco Central Europeu (BCE), que decorreu na semana passada, em Sintra.

“Por enquanto, os investidores não estão a levar [a ideia] muito a sério, mas se realmente acontecer, então creio que veremos os ‘spreads’ das obrigações italianas a subir bastante e isso não iria matar, mas teria um efeito adverso significativo na economia italiana”, alertou o economista francês, atualmente no Peterson Institute for International Economics.

Os chamados ‘mini-bots’ seriam um novo tipo de títulos do Tesouro italiano, que poderiam ser usados pelo governo para pagar as dívidas a empresas (fornecedores, por exemplo) e também pelos cidadãos para pagarem os seus impostos ao Estado.

Os novos títulos seriam emitidos pelo Tesouro italiano, não tendo, contudo, uma taxa de juro associada nem um prazo, e teriam pequenas denominações (20, 50, 100 euros), funcionando como meio de troca e tendo, assim, a possibilidade de se tornar uma moeda paralela ao euro.

Questionado sobre se os ‘mini-bots’, a concretizarem-se, serão um primeiro passo em direção à saída de Itália da zona euro, João Moreira Rato considerou que “não obrigatoriamente”, adiantando que “deixariam a Itália mais preparada para lidar com uma saída do euro, que não deixaria, no entanto, de ser catastrófica”.

Já Olivier Blanchard alertou que, a concretizar-se, Itália “teria os seus ‘mini-bots’, que basicamente são inúteis, e estaria a pagar um ou dois por cento a mais em juros, o que corresponde a muito dinheiro”.

“E assim, a palavra estupidez vem-me à mente como a palavra certa”, sublinhou o economista francês à Lusa.

Sobre se estes títulos poderiam ajudar a resolver os problemas da economia italiana ou se funcionariam apenas como uma espécie de paliativo, o ex-presidente do IGCP considerou que “poderiam servir para a Itália aumentar a sua dívida pública e financiar maiores défices públicos”, sublinhando que “a questão de não serem ‘legal tender’ [moeda legal] ou aceites legalmente como meio de pagamento vai dificultar a sua utilização generalizada”.

No entender de João Moreira Rato, a política orçamental não tem funcionado em Itália “como motor eficaz e sustentável de crescimento económico”, e, nesse sentido, “seria mais eficaz introduzir mais concorrência e livre entrada nos mercados de bens e serviços”.

Um dos maiores defensores da ideia dos ‘mini-bots’ foi Claudio Borghi, presidente da Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados e membro da Liga, que defendeu que não seria uma nova moeda, mas a “titularização de créditos existentes”.

A medida dos ‘mini-bots’ até foi incluída no programa de governo do Movimento 5 Estrelas e da Liga, atualmente no poder em Itália, mas o debate ganhou foco depois da Câmara dos Deputados ter apoiado a criação dos ‘mini-bots’ com uma moção não vinculativa, no final de maio.

A proposta foi criticada pela oposição italiana e o próprio ministro da Economia italiano, Giovanni Tria, alertou, no passado dia 08, que os ‘mini-bots’ corresponderiam, na prática, à introdução de uma moeda paralela ao euro, o que é proibido pelos tratados da União Europeia que regulam a moeda única.

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Ministros da juventude e jovens de vários países assumem em Lisboa compromissos para o futuro

  • Lusa
  • 23 Junho 2019

A nova declaração “Lisboa+21 “ foi assinada por 50 ministros e 120 delegações de juventude que acordaram promover, proteger e cumprir os direitos humanos e liberdades fundamentais de todos os jovens.

Jovens e ministros responsáveis pela juventude de vários países comprometeram-se este domingo com 19 princípios base para o futuro dos jovens, entre os quais o desenvolvimento de programas que previnam a violência, especialmente contra jovens mulheres.

Vinte e um anos depois da primeira Conferência Mundial de ministros da Juventude, também realizada em Portugal, as delegações que agora, durante dois dias, debateram lado a lado questões emergentes da juventude aprovaram um documento que atualiza a declaração de Lisboa assinada em 1998.

Nesta nova declaração “Lisboa+21 “, 50 ministros e 120 delegações de juventude acordaram promover, proteger e cumprir os direitos humanos e liberdades fundamentais de todos os jovens.

Os responsáveis comprometem-se ainda a desenvolver e a fortalecer políticas nacionais com base no Programa de Ação Mundial para a Juventude e em consonância com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, reiterando a necessidade de erradicar a pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, as alterações climáticas e as desigualdades.

O texto reafirma o Programa de Ação Mundial para a Juventude adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 50/81 de 14 de Dezembro de 1995 e 62/126 de 18 de Dezembro 2007, que fornece um quadro político e orientações práticas para a ação nacional, apoio internacional para melhorar a situação dos jovens em todo o mundo, dentro das quinze áreas prioritárias para jovens.

A declaração de Lisboa+21 lembra também a resolução 70/1 da Assembleia Geral de 25 de setembro de 2015, intitulada “Transformando o nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, na qual a Assembleia reconheceu que as crianças e jovens são agentes de mudança.

A necessidade de erradicar a pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, o combate às alterações climáticas e às desigualdades, são para os jovens os maiores desafios globais que o mundo enfrenta hoje.

Na declaração os dirigentes para a área da juventude, ministros e jovens, comprometeram-se também a promover a políticas e iniciativas ambientais, a garantir o direito à participação significativa de jovens homens e mulheres.

A promoção do direito à educação e igualdade para todos os jovens, especialmente para as mulheres jovens, e medidas concretas para ajudar ainda mais os jovens em situações de conflito armado são também alguns dos compromissos assumidos este domingo.

Em 1998, o Governo Português, em cooperação com os parceiros do Sistema das Nações Unidas, organizou a Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, que se tornou um marco no trabalho em torno das políticas de Juventude.

Na Declaração final na altura, ministros e demais líderes mundiais presentes, comprometeram-se a trabalhar com a Juventude num conjunto de políticas e programas que fossem ao encontro das preocupações dos jovens e melhorassem as suas vidas.

Estes compromissos cobriam as áreas prioritárias do setor, tal como definido no Programa Mundial de Ação para a Juventude, adotado em 1995 pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

Agora, os Estados foram chamados a intensificar os seus compromissos para integrar a perspetiva da Juventude na implementação da Agenda 2030 e da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude 2019 e do Fórum da Juventude “Lisboa+21” com uma Declaração renovada (Lisboa+21), no quadro da Agenda 2030.

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Secretário-geral das Nações Unidas reconhece que a sua geração falhou desafio da emergência climática

  • Lusa
  • 23 Junho 2019

António Guterres falou esta manhã no encerramento da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude 2019, que terminou este domingo em Lisboa.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, assumiu este domingo que a sua geração falhou numa resposta apropriada ao desafio da emergência climática e que compreende agora que os jovens podem e devem liderar esta luta.

António Guterres falava no encerramento da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude 2019, que terminou este domingo em Lisboa, 21 anos depois de um evento semelhante e no qual participou e liderou como primeiro-ministro português.

“Nestes 21 anos percorremos todos um longo caminho”, disse António Guterres, lembrando que em 1998 a Internet dava os primeiros passos e a ameaça existencial das alterações climáticas não era ainda totalmente compreendida.

Cerca de 100 delegações de responsáveis pela área da juventude de todo o mundo reuniram-se durante dois dias na Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude 2019, onde foram debatidos temas emergentes da juventude, entre os quais o desenvolvimento sustentável e a crise climática.

Em 1998, o Governo Português, em cooperação com os parceiros do Sistema das Nações Unidas, organizou a Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, que se tornou um marco no trabalho em torno das políticas de Juventude.

Na Declaração final, ministros e demais líderes mundiais presentes, comprometeram-se a trabalhar com a Juventude num conjunto de políticas e programas que fossem ao encontro das preocupações dos jovens e melhorassem as suas vidas.

Estes compromissos cobriam as áreas prioritárias do setor, tal como definido no Programa Mundial de Ação para a Juventude, adotado em 1995 pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

Agora, os Estados são chamados a intensificar os seus compromissos para integrar a perspetiva da Juventude na implementação da Agenda 2030 e da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude 2019 e do Fórum da Juventude “Lisboa+21” resultará uma Declaração renovada sobre Políticas e Programas de Juventude (Lisboa+21), no quadro da Agenda 2030.

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Guterres alerta para necessidade de “evitar escalada de tensão” no Golfo

  • Lusa
  • 23 Junho 2019

“O mundo de hoje não pode suportar uma confrontação no Golfo, que teria consequências imprevisíveis”, afirmou secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou este domingo para necessidade de “evitar qualquer escalada” de tensão no Golfo, face ao agravamento das relações entre os Estados Unidos e o Irão nos últimos dias.

“Neste momento vivemos no Golfo uma situação de grande tensão, como é sabido. Disse há dois dias que é preciso que todos tenham nervos de aço. É absolutamente indispensável evitar qualquer escalada”, disse António Guterres, à margem da Conferência Mundial de responsáveis pela Juventude, que terminou este domingo. “O mundo de hoje não pode suportar uma confrontação no Golfo, que teria consequências imprevisíveis”, afirmou.

O clima de tensão entre o Irão e os Estados Unidos dura há bastante tempo, mas a crispação tem aumentado desde que Donald Trump retirou os Estados Unidos, há um ano, do acordo nuclear internacional assinado em 2015 entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança – Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China (mais a Alemanha) – e o Irão, restaurando sanções devastadoras para a economia iraniana.

No sábado, Donald Trump, admitiu que o uso da força contra o Irão “está sempre em cima da mesa”. Esta declaração surgiu depois de, na quinta-feira, ter havido a confirmação de que o Irão tinha abatido um drone americano – que, segundo Teerão, violou o espaço aéreo nacional, mas, de acordo com Washington, estava em espaço aéreo internacional.

Donald Trump anunciou, como retaliação, um ataque contra três locais no Irão, o qual foi abortado, à última hora, segundo Trump para evitar um elevado número de mortos.

Na sexta-feira, os Estados Unidos pediram a realização de uma reunião à porta fechada do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para falar sobre os últimos desenvolvimentos relacionados com o Irão, o que deverá acontecer na segunda-feira.

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Cinco verbos. Dez opções. O que pode fazer se alugar um barco

Quer uma festa ao fim da tarde? Ver golfinhos no seu habitat natural? Passar um fim-se-semana no Douro? Há várias empresas que desenvolvem atividades lúdicas em barcos. Veja as opções.

Os golfinhos. As grutas. Os vinhos. Há experiências que se tornam especiais se forem vividas num barco. Existem diversas empresas que alugam embarcações para lazer e o catálogo de atividades é imenso.

As opções são muitas e distribuem-se de norte a sul do país. Estes são os cinco verbos que pode pôr em prática:

Observar. Golfinhos em habitat natural

O Estuário do Sado é uma das zonas em Portugal onde se pode observar a comunidade de golfinhos no seu habitat natural. A Vertigem Azul é uma das empresas que o pode levar a assistir a este espetáculo com vista para Tróia e para as paisagens da Serra da Arrábida. A visita dura cerca de três horas e custa 35 euros por pessoa (20 euros para crianças dos três aos 12 anos).

Para além de golfinhos, em Portugal também é possível observar baleias. Mas para isso é preciso viajar até aos Açores. A Futurismo é umas das empresas que oferece este serviço na ilha de São Miguel, mas também na ilha do Pico. Há vários programas disponíveis durante todo o ano.

A partir de São Miguel, um pacote com observação de baleias e golfinhos, visita ao ilhéu de Vila Franca do Campo e almoço, custa 85 euros por pessoa. O preço para crianças desce para 51,75 euros.

Vila Franca do Campo, Ilha de São Miguel, nos Açores.

Provar. Vinhos e petiscos nacionais

Outro serviço que a Vertigem Azul disponibiliza, na zona de Tróia e Setúbal, é a possibilidade de passar um fim de tarde num barco. E pode degustar produtos da região. No menu estão incluídos vinhos, queijos, ostras e outras iguarias. Uma festa de duas horas e meia tem um preço de 40 euros por pessoa, 25 euros por criança.

Já a norte, há várias empresas que disponibilizam programas de degustação no Porto. Uma das opções, inclui um cruzeiro nas seis pontes sobre o Douro e a visita às caves Cálem, com prova de vinhos e espetáculo de fados. Este roteiro tem o preço de 35 euros por pessoa.

Visitar. As grutas das Berlengas e de Benagil

Se estiver pelo Algarve, um dos programas à sua disposição é visitar as grutas de Benagil. Com partida da marina de Albufeira, pode aproveitar um passeio de três horas com vista para a costa, observar as formações rochosas e ainda ter tempo para dar um mergulho. Os preços variam consoante a altura do ano, sendo que durante a época alta — que é também a mais cara — os bilhetes para adulto custam 34 euros e as crianças, dos três aos dez anos, pagam 22,5 euros.

Grutas de Benagil, no Algarve.

Se nos planos não está o sul do país, há também programas semelhantes na zona de Peniche. A visita às grutas das ilhas Berlengas podem ser uma opção. A viagem de ida e volta, com visita guiada à ilha e às grutas, custa 33 euros por pessoa na época alta. Outra opção, é substituir a visita guiada à ilha por uma experiência de snorkeling, uma espécie de mergulho em águas rasas. Contudo, este pacote tem um acréscimo de oito euros.

Pescar. Com vista para a costa

Gosta de pesca e gostava de experimentar fazê-lo em alto mar? Há várias opções na zona da Grande Lisboa. Se quiser ficar perto da cidade, pode dirigir-se até à marina de Cascais. A experiência tem a duração de quatro horas e um custo de 75 euros por pessoa. O mínimo de participação é de duas pessoas e a lotação máxima são 12. Incluído no preço está o material de pesca, comida, bebida e iscos.

Se quer escolher o pescado que apanha e prefere uma experiência que ocupe o dia todo, vá até Sesimbra. De lá, pode ir à pesca na zona do Cabo Espichel, Comporta e bacia de Lisboa. Um pacote para pescar sargo, choupa, besugo ou pargo custa 40 euros por pessoa. Há mais espécies à escolha, dependendo do programa que escolher. O mínimo de participantes são seis pessoas.

Embarcação de pesca da Bolhas Adventures, de Sesimbra.

Dormir. Iates de luxo em águas calmas

A Amieira Marina é a empresa responsável pelos Barcos Casa do Alqueva, no Alentejo. Como o nome indica: casa. Este é um programa para quem procura uma escapadinha de fim de semana. Em julho, duas noites podem rondar entre 991 e 1.102 euros. A lotação dos barcos é de 12 pessoas. As embarcações estão completamente equipadas, com quartos, casa de banho, churrasqueira e zona de pesca.

A norte, a Douro Azul disponibiliza iates de luxo para passar um fim de semana no Rio Douro. O Winds of Fortune é a embarcação mais luxuosa, com espaço para acolher até oito pessoas com dormida, quatro casas de banho, sala de estar, jantar e cozinha. Um fim de semana completo custa 10.600 euros.

Interior do iate Winds Of Fortune, da Douro Azul.DR

Se pretender uma opção mais barata, a empresa dispõe do iate Enigma, que tem condições para receber até seis pessoas. Duas noites custam 2.650 euros.

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Afreximbank aponta Angola como caso de estudo no combate à corrupção

  • Lusa
  • 23 Junho 2019

Economista-chefe de banco pan-africano elogia João Lourenço por estar a combater a corrupção apesar de saber que "a corrupção está, de algum modo, ligada a quem o nomeou”.

O economista-chefe do banco pan-africano Afreximbank considerou que Angola é hoje um “caso de estudo” no processo político de combate à corrupção e elogiou as reformas feitas pelo Presidente João Lourenço.

“Angola foi sempre um grande destino de investimento. Lembro-me de lá ir quando estava no Banco Mundial e ver uma série de jatos. Mas isso não era investimento certo”, recordou Hippolyte Fofack, em entrevista à Lusa, à margem dos encontros anuais do banco que decorreram em Moscovo.

Esse investimento era muito direcionado para o “capital intensivo sem impacto na população”, algo que Fofack acredita que vai mudar: “A indústria em que estamos a insistir é de trabalho intensivo que ajuda a reduzir a desigualdade”.

A desminagem do país vai permitir uma maior aposta na agricultura e existem projetos de indústrias locais, até na área farmacêutica, considerou.

Em 2015, quando os preços das matérias-primas baixaram, “muitos que viviam em Angola saíram por causa da falta de liquidez”.

“Os investidores foram em massa para Angola quando o petróleo subiu e depois fugiram quando o preço baixou. Isso é gente que quer o dinheiro rápido, mas nós preferimos o investidor paciente”, explicou Fofack.

Mas nos últimos anos, “alguém [José Eduardo dos Santos], que foi Presidente durante 40 anos, escolheu pessoalmente outra pessoa para lhe suceder [João Lourenço]. E o atual Presidente “não precisou que [José Eduardo dos Santos] morresse e está a lutar contra a corrupção sabendo que a corrupção está, de algum modo, ligada a quem o nomeou”, resumiu.

“É um caso de estudo” e Angola tem hoje como Presidente “alguém que está comprometido em colocar o país no caminho certo e melhorar a governação”.

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Direção-Geral de Saúde recebe pareceres antes de limitar publicidade a alimentos nocivos para crianças

  • Lusa
  • 23 Junho 2019

Lei que limita a publicidade a alimentos e bebidas considerados nocivos para a saúde entrou em vigor, mas ainda não vai ser implementada por falta de pareceres que já deviam ter sido pedidos.

A direção-geral de saúde está a recolher pareceres sobre os alimentos que devem ter publicidade limitada devido ao elevado valor energético, teor de sal, açúcar ou ácidos gordos, e vai emitir “em breve” o respetivo despacho.

“Estamos a recolher pareceres e muito em breve será emitido o despacho”, afirmou à Lusa a diretora-geral de Saúde (DGS), Graça Franco, explicando a razão pela qual não tem ainda efeitos práticos a entrada este domingo em vigor da lei que limita a publicidade a alimentos e bebidas considerados nocivos para a saúde, e que foi aprovada em finais de abril pelo parlamento.

Apesar de a lei que obriga a essas restrições entrar este domingo em vigor, 60 dias após ter sido publicada, a diretora do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da DGS, Maria João Gregório, em declarações ao jornal Público, admitiu que o despacho ainda está a ser preparado.

“Não será ainda possível aplicar o que está disposto na lei porque não estão identificados os produtos” abrangidos, afirmou ao Público.

A nova lei considera géneros alimentícios e bebidas de elevado valor energético, teor de sal, açúcar, ácidos gordos saturados e ácidos gordos transformados “aqueles que contenham uma quantidade dos referidos elementos que comprometa, de acordo com o conhecimento científico disponível, uma dieta variada, equilibrada e saudável”.

Mas define que é a DGS que compete fixar, por despacho, tendo em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde e da União Europeia, os valores que devem ser tidos em conta na identificação de elevado valor energético, teor de sal, açúcar, ácidos gordos saturados e ácidos gordos transformados.

Sem fixar estes valores, fica sem efeitos práticos o diploma que entra este domingo em vigor, definindo limitações de publicidade junto a escolas, parques infantis, cinemas e programas de televisão e rádio dirigidos a crianças com menos de 16 anos.

É proibida ainda a publicidade àqueles géneros alimentícios e bebidas num raio circundante de 100 metros dos acessos a escolas, com exceção dos elementos publicitários afixados em estabelecimentos comerciais, nomeadamente através da colocação de marcas em mobiliário de esplanadas, em toldos ou em letreiros integrados no estabelecimento.

A lei proíbe ainda aquela publicidade em serviços de programas televisivos e serviços de comunicação audiovisual a pedido e na rádio nos 30 minutos anteriores e posteriores a programas infantis, e a programas televisivos que tenham um mínimo de 25% de audiência inferior a 16 anos, bem como na inserção de publicidade nas respetivas interrupções.

O incumprimento desta lei, fiscalizada pela Direção-geral do Consumidor, é punido com coimas de 1.750 a 45 mil euros, ficando isentos da proibição de publicidades os elementos publicitários das marcas afixados em estabelecimentos comerciais, como toldos ou cadeiras.

A lei define ainda que as novas restrições à publicidade vão ser “objeto de avaliação de impacto sucessiva periódica, a cada cinco anos”, sublinha.

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Há detalhes que dão nas vistas no DS 7 Crossback

A DS mudou. E o 7 Crossback é o primeiro desta nova geração da marca francesa. É um SUV do dia a dia, mas com detalhes de luxo.

Sol, 35 graus e… O pára-arranca do costume. Está calor, o fato não ajuda. E o ar condicionado, mesmo no máximo não evita aquela sensação de estar a ferver sentado no trânsito. Não é agradável, mas a DS sabe-o. Por isso, apesar de não estarmos ao volante de um qualquer executivo de várias dezenas de milhares de euros, o 7 Crossback traz um truque nos bancos. Que bem que sabe sentir o ar fresquinho sair por cada micro furo dos estofos em pele.

É um mimo como tantos outros que a divisão de luxo da Peugeot Citroën incluiu num modelo cheio de conforto e requinte. Além do truque, é impossível não gostar das poltronas que equipam o SUV, mas também de toda a envolvência do habitáculo. Praticamente tudo se reveste a pele neste Opera, a linha de topo. E é perfeita a simbiose com o alumínio dos vários comandos na larga coluna central, mas também no tablier em que salta à vista o grande ecrã de 12 polegadas. Fácil de utilizar, controla desde a climatização ao rádio, até à navegação. E, claro, aos vários sistemas de segurança do carro em si.

O que não está neste ecrã está no outro, onde habitualmente está o painel de instrumentos. É totalmente personalizável. E até permite utilizar a câmara frontal para identificar obstáculos na estrada, seja de dia, mas especialmente de noite. Quando os há, o DS é rápido a identificar e a alertar para o perigo. Cabe-nos evitá-los, seja travando ou mudando a rota.

E não é uma qualquer guinada no volante nada que assusta o 7. Apesar de ser um SUV, passa para o volante uma sensação de leveza que acaba por nós fazer sentir aos comandos de um carro com grande agilidade. O motor 2.0 BlueHDi de 180 cv é um aliado importante na transmissão desta sensação. Com a caixa automática de oito velocidades, o DS ganha rapidamente velocidade quando o trânsito desvanece. Aí, com a suavidade que uma caixa deve ter, rolamos estrada fora com consumos que rondam os 7 litros aos 100 quilómetros.

Isto é no modo Confort, ou mesmo no ECO. No Normal a resposta é mais solicita, mas para sentir maior guelra da mecânica no mesmo com o Sport. O DS não é contudo um carro para excessos. É para se conduzir com calma. E essa a mensagem que todo o conjunto nos passa, seja pelo conforto a bordo, seja pelas linhas elegantes do exterior que tantos condutores tem conseguido conquistar.

Facilmente se percebe esta relação amorosa entes condutores e o DS 7 Crossback. É um SUV como tantos outros de tantas marcas, mas brilha na estrada. Aquela traseira limpa, apenas rasgada pelos farolins esguios, a forma como as cavas das rodas abraçam as jantes de 19 polegadas, mas também a assinatura de luz que ostenta numa face carregada de estilo, são mais do que argumentos a favor deste concorrente num mercado de luxo em que conta com adversários de peso.

É um desenho que faxina num automóvel pensado ao ínfimo detalhe. De tal forma que até na despedida o DS 7 Crossback é capaz de nos deliciar. Fechar o SUV levanta o pano para dar palco ao espetáculo de luz na dianteira. Três peças de “cristal” partem para um show de luz e movimento que apetece ver vezes sem conta. É melhor do que quaisquer palavras que se utilizassem para o descreve. É mais um mimo da marca francesa de luxo que, percebe-se, não deixou nada ao acaso. É um detalhe, sim, mas carregado de glamour.

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Quais as zonas de Lisboa onde há mais poluição? Ambientalistas respondem

  • Lusa
  • 23 Junho 2019

Normalmente considera-se a Avenida da Liberdade como a zona mais poluída de Lisboa. Contudo, associação Zero identificou três locais com “pior qualidade do ar do que a Avenida da Liberdade”.

A associação ambientalista Zero identificou locais em Lisboa com mais poluição do que a Avenida da Liberdade, sempre apontada como a via com pior qualidade do ar.

“Se a Avenida da Liberdade tem sempre sido considerada como a área mais poluída da cidade, ficou claro que o Parque das Nações (…) é a zona que apresenta problemas mais sérios de qualidade do ar, com uma elevada probabilidade de exceder consideravelmente os valores-limite fixados pela legislação”, assinala a Zero, em comunicado.

A zona da 2.ª Circular, junto a Telheiras, e do Cais do Sodré “são igualmente preocupantes por terem níveis também consideravelmente mais elevados”, acrescenta.

Estes três locais têm “pior qualidade do ar do que a Avenida da Liberdade”, alerta a Zero, sugerindo “medidas de forte redução do tráfego automóvel de veículos a combustão” e um reforço da monitorização.

Estes dados resultam de uma campanha de monitorização de poluentes atmosféricos, realizada em quatro locais com influência de tráfego rodoviário e onde não existem estações de monitorização de qualidade do ar.

Entre os meses de abril e maio de 2019, numa parceria com a Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E) e a European Climate Foundation (ECF), em colaboração com a FCT-NOVA e com o apoio logístico da Câmara Municipal de Lisboa, a Zero realizou uma campanha em que os critérios de seleção dos locais de amostragem foram a forte influência do tráfego rodoviário e a ausência de estações de monitorização da qualidade do ar.

Os locais de amostragem foram Belém, Telheiras/2ª Circular, Parque das Nações e Cais do Sodré/Av. Naus.

“Os níveis de tráfego automóvel têm vindo a aumentar consideravelmente em algumas zonas do concelho de Lisboa nomeadamente em áreas residenciais e de serviços, como é o caso do Parque das Nações”, observa a Zero.

A associação ambientalista assinala que a campanha de monitorização realizada foi de curta duração e que “é impossível ainda avaliar o impacto da medida importantíssima relativa ao abaixamento do custo e uniformização dos passes na área do município e Área Metropolitana de Lisboa”.

Porém, ressalva, medidas de incentivo como aquela “são insuficientes”, se não acompanhadas por “medidas de penalização do tráfego rodoviário.

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Estados Unidos lançam ciberataque contra sistemas de mísseis do Irão

  • Lusa
  • 23 Junho 2019

Crispação entre EUA e Irão tem vindo continuamente a crescer desde que Donald Trump retirou os Estados Unidos, há um ano, do acordo nuclear internacional assinado, em 2015.

Os Estados Unidos lançaram esta semana ciberataques contra sistemas de disparo de mísseis e redes de espionagem iranianas, na sequência do abate de um drone norte-americano pelas forças de Teerão, noticiaram jornais dos EUA.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou no sábado novas sanções, de maior dimensão, contra o Irão, depois de Teerão ter advertido que o mínimo ataque contra o país teria “consequências devastadoras” para os interesses norte-americanos na região.

Segundo o jornal Washington Post, os ciberataques estavam a ser planeados há várias semanas e visam os computadores que controlam os lançamentos de mísseis e de foguetes do Irão. O outro ataque informático visou uma rede de espionagem iraniana encarregada de vigiar a passagem de navios pelo estreito de Ormuz. O Pentágono recusou-se a fazer qualquer comentário sobre as notícias.

No sábado, Donald Trump, admitiu estar ainda a ponderar uma ação militar contra o Irão, depois de ter anunciado um ataque e de o ter cancelado de seguida. “[O uso da força] está sempre em cima da mesa, até resolvermos isto”, avisou, citado pela agência americana AP.

Na quinta-feira, depois da confirmação de que o Irão tinha abatido um drone americano – que, segundo Teerão, violou o espaço aéreo nacional, mas, de acordo com Washington, estava em espaço aéreo internacional –, Donald Trump anunciou, como retaliação, um ataque contra três locais no Irão.

Porém, o ataque foi abortado, à última hora, segundo Trump para evitar um elevado número de mortos.

“Não quero matar 150 iranianos. Não quero matar 150 pessoas de sítio nenhum, a não ser que seja absolutamente necessário”, disse aos jornalistas, à saída da Casa Branca para um fim de semana na residência presidencial de Camp David.

Trump considera que o abate do drone foi “provavelmente intencional”, mas, ao mesmo tempo, considerou “sábia” a decisão anunciada por Teerão de não abater um avião militar americano com 38 pessoas a bordo, que terá violado o espaço aéreo iraniano na mesma altura.

O clima de tensão entre o Irão e os Estados Unidos dura há bastante tempo, mas a crispação tem aumentado desde que Donald Trump retirou os Estados Unidos, há um ano, do acordo nuclear internacional assinado, em 2015, entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança – Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China (mais a Alemanha) – e o Irão, restaurando sanções devastadoras para a economia iraniana.

Na sexta-feira, os Estados Unidos pediram a realização de uma reunião à porta fechada do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para falar sobre os últimos desenvolvimentos relacionados com o Irão, o que deverá acontecer na segunda-feira.

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Estágios de verão, profissionais ou curriculares. Estas dez empresas têm centenas de vagas

Estas empresas querem lançar os jovens estudantes ou recém-graduados no mercado de trabalho. Oferecem estágios de verão ou de quase um ano e as opções são várias: dentro e fora dos escritórios.

Está a chegar uma boa altura para os estudantes universitários, bem como os recém-graduados olharem para os anúncios nos portais de emprego e para as vagas divulgadas no LinkedIn. Nesta época, muitas empresas abrem a porta aos jovens, oferecendo-lhes a oportunidade de iniciar a sua carreira profissional.

Todos eles são estágios remunerados e a duração pode variar, consoante a oferta, entre sete semanas e nove meses. Tanto há estágios apenas de verão, como estágios profissionais ou curriculares, para quem ainda está a estudar. E também as empregadoras são de todos as áreas de negócio, desde o retalho às telecomunicações, passando, ainda, pelo setor tecnológico.

Conheça estas dez empresas que, ao todo, oferecem centenas de vagas para estágios a começar muito em breve:

1. Galp

A Galp é daquelas empresas que tem opções para todos os gostos. Para quem ainda está a estudar, mas quer ter uma oportunidade de realizar um período (que pode ir de um a nove meses) de formação na empresa, há estágios curriculares. Por outro lado, para quem já terminou o percurso académico, a opção mais indicada são os estágios profissionais. Finalmente, a terceira hipótese é destinada aos jovens que querem investir algum tempo das suas férias no desenvolvimento profissional. São estágios de verão, que podem ir de um a três meses, e decorrem entre maio e setembro. As candidaturas para qualquer um destes programas podem ser feitas no site da Galp.

2. Sonae

Seguimos para a Sonae, mais uma empresa cotada na bolsa lisboeta. A retalhista já começou a fazer a chamada para este verão, mas ainda há algumas oportunidades. O “Call for Summer” é um programa de estágios de verão, com a duração de um a três meses, no qual os selecionados vão ter a possibilidade de participar num projeto proposto pelos negócios da Sonae. Porto, Carnaxide e Santarém são alguns dos destinos das vagas.

3. Bosch

Também a Bosch continua à procura de talentos em território nacional mas, desta vez, o objetivo é recrutar recém-licenciados e estudantes universitários para estágios remunerados de verão em Aveiro, Braga e Ovar. Estes recrutamentos fazem parte do programa Jump In que, nos últimos três anos, já recebeu mais de 2.600 jovens. As candidaturas às 130 vagas em aberto devem ser feitas através deste site.

4. Vodafone

A Vodafone tem também um programa de estágios de verão, destinado a alunos de licenciatura e mestrado. Contudo, as inscrições para este programa já terminaram, o que não significa, contudo, que não haja mais oportunidades. Para quem deixou passar o prazo de candidaturas ou não quer começar já a estagiar este verão, a empresa de telecomunicações apresenta outro programa — aberto durante o ano inteiro — destinado a estágios curriculares ou profissionais. As candidaturas são feitas através do site da empresa.

5. Nos

Se percorrer o site da Nos vai encontrar as várias vagas em aberto na empresa. Neste momento, a Nos está a recrutar um estagiário para a área jurídica e, ainda, outro para a direção financeira. Além disso, estão a decorrer, também, as candidaturas para o programa de trainees da empresa de telecomunicações. Há vagas para Lisboa e Porto.

6. Millennium bcp

Também há oportunidades na área da banca. O Millennium bcp tem, neste momento, abertas algumas vagas para estágios profissionais na área comercial, no centro de contactos e também para funções de técnico de risco. Além destes, há também a possibilidade de fazer um estágio curricular no banco com sede no Porto. As vagas em questão e as respetivas candidaturas podem ser feitas através do site.

7. Farfetch

Já a plataforma da indústria da moda de luxo vai lançar um total de 36 vagas para recém-graduados nas áreas de tecnologia e de produto. É mais uma edição do programa de estágios remunerados, com a duração de seis meses, PLUG-IN da Farfetch. Neste caso, os selecionados só vão começar a estagiar em setembro, nos escritórios da Farfetch de Lisboa, do Porto ou de Braga. Mas atenção que candidaturas estão abertas apenas até ao próximo dia 30 de junho.

Esta é já a quarta edição do programa de estágios remunerados PLUG-IN da Farfetch.Farfetch

8. Talkdesk

Depois de abrir o terceiro escritório no Porto e ter afirmado que vai contratar 100 pessoas até ao final do ano, a Talkdesk vai agora abrir as portas aos estudantes de engenharia que ainda não tenham terminado o curso. A empresa criou um programa de estágios, que tem a duração de sete semanas (de 8 de julho a 23 de agosto), para apostar na formação dos futuros engenheiros. As inscrições estão ainda a decorrer e há vagas para Lisboa, Porto e Coimbra.

9. Uniplaces

Com sede em Lisboa, a plataforma online para reservas de alojamento para estudantes está à procura de talentos nas áreas de copywriting, marketing e SEO. As candidaturas ao estágio de verão podem ser feitas no próprio site da empresa, onde não diz, contudo, quando é que encerra o período de candidaturas.

10. Olá

Para quem quer ter uma experiência de trabalho de verão fora de um escritório e sem estar sentado em frente a um computador, a Academia Olá é a solução. Este verão, a Olá está de novo a colocar os jovens portugueses nas ruas, praias, jardins e parques de norte a sul do país. E este ano o número de vagas aumentou: há 400 oportunidades de trabalho por preencher. As inscrições estão abertas até ao final de junho.

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Vistos gold: Investimento chinês caiu 37% até maio para 97 milhões

  • Lusa
  • 23 Junho 2019

Os investimentos sul-africano, brasileiro e turco ao abrigo do programa de 'vistos gold' também estão em queda este ano.

O investimento chinês captado pelos vistos ‘gold’ recuou 37% até maio, face a igual período de 2018, para 97 milhões de euros, de acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) pedidos pela Lusa.

Entre janeiro e maio foram atribuídos 173 Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) a cidadãos oriundos da China, num investimento de 97 milhões de euros, o que representa uma queda de 37% em igual período de 2018.

Nos primeiros cinco meses de 2018, o investimento chinês atingiu 148,6 milhões de euros, num total de 166 vistos ‘gold’ atribuídos.

Também o investimento sul-africano registou um recuo de cerca de 32% até maio, face ao período homólogo de 2018.

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Até maio, foram atribuídos 21 vistos ‘gold’ a cidadãos de África do Sul, totalizando um investimento de 10,5 milhões de euros, montante que compara com 15,6 milhões de euros um ano antes, altura em que foram concedidos 28 ARI.

O investimento brasileiro angariado através deste instrumento ascendeu a 63 milhões de euros no final de maio, num total de 87 ARI, uma diminuição de 6,6% face ao ano anterior.

Já o investimento de origem turca caiu para menos de metade (57%) nos primeiros cinco meses deste ano, para 24,3 milhões de euros, num total de 46 vistos ‘dourados’.

Os Estados Unidos integram a lista das cinco nacionalidades que mais investem através de vistos ‘gold’ em Portugal este ano.

Entre janeiro e maio, o investimento norte-americano através da concessão de ARI ascendeu a 13,4 milhões de euros (21 vistos).

No ano passado, o Vietname constava da lista, com um investimento de 17,9 milhões de euros e 30 ARI concedidos.

O investimento captado através dos vistos ‘gold’ caiu 32% em maio, face a igual mês de 2018, para 50 milhões de euros, segundo contas feitas pela Lusa com base em dados do SED.

Relativamente a abril, a queda foi de 4,2%.

Do total de investimento angariado em maio, 42.586.300,4 euros correspondeu à atribuição de vistos ‘gold’ mediante o critério da aquisição de bens imóveis, enquanto os restantes 7.469.977,86 euros são provenientes do requisito da transferência de capitais.

No mês passado foram atribuídos 82 vistos ‘gold’, dos quais 74 resultantes da compra de bens imóveis e oito por via da transferência de capital.

Do total de vistos concedidos com a compra de imóveis, seis foram atribuídos no âmbito da aquisição tendo em vista a reabilitação urbana.

Nos cinco primeiros meses do ano, o investimento acumulado atingiu 299,2 milhões de euros, menos 30% que um ano antes.

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