Médis abre terceira clínica dentária

  • ECO Seguros
  • 22 Junho 2019

É com um novo conceito de clínica, aberta a segurados e público em geral, que a Médis quer implantar-se no mercado da medicina dentária, reposicionando a marca como um serviço pessoal de saúde.

A Médis vai abrir a sua terceira clínica dentária na Avenida de Roma, em Lisboa, anuncia o espaço do Facebook das Clínicas Médis. A primeira Clínica Médis abriu nas Amoreiras, no início deste ano, a segunda em Algés, em Maio passado, havendo o projeto de abrir, de uma forma faseada, 30 Clínicas Médis ao longo dos próximos anos nos principais centros urbanos. Para já, a Médis cumpriu o seu objetivo de abrir três clínicas no primeiro semestre deste ano.
As Clínicas Médis apresentam um conceito diferenciador, que tornam mais rápida a ida ao dentista e possibilitam ao cliente duas opções. Uma, assente em processos digitais, permite marcar a consulta no site Clínica Médis, efetuar o check-in no quiosque digital situado à entrada da clínica e também, em breve, disponibilizar um check-out mais rápido, com o pagamento a ser feito em quiosque digital. A documentação, como o plano de tratamento, a fatura e a declaração de presença, é enviada ao cliente por email.
O conceito das novas clínicas da seguradora também contempla os clientes que preferem um atendimento mais tradicional, sendo, neste caso, acolhidos por um ‘gestor do paciente’ que estará à disposição do cliente sempre que este o solicite.

A aposta da Médis no segmento da medicina dentária tem a ver com o valor de faturação anual deste mercado (mais de 650 milhões de euros), idêntico ao da atividade seguradora no ramo saúde, apresentando, ainda por cima, um significativo potencial de crescimento.
Recorde-se que a Médis lançou, em outubro de 2018, um novo seguro de saúde oral, o primeiro específico de medicina dentária. De referir que no seguro de saúde apenas 17% das apólices têm a cobertura de medicina dentária. O novo produto da Médis apresenta um custo mensal de 10,5 euros (sendo o pagamento anual).
A nova rede de clínicas dentárias da Médis, abertas tanto aos segurados como ao público em geral, apresentam inovações, procurando quebrar o desconforto proporcionado com a entrada no gabinete e permitindo aos pacientes escolher a música ambiente ou o canal da televisão instalada no teto sobre a cadeira. Para assegurar a sua disponibilidade e conveniência as clínicas praticam um horário alargado, abrindo ao sábado. Para o CEO da empresa, Consiglieri Pedroso, a aposta nas clínicas dentárias corresponde ao “reposicionamento da marca Médis como um serviço pessoal de saúde”.
A Médis é uma das quatro marcas detidas pela Ageas Portugal. As outras são a Ageas Seguros, a Ocidental Seguros, que participa com o Millennium bcp na Ocidental Pensões e na Ocidental Vida, e a Seguro Directo.

A Ageas é um dos maiores grupos seguradores europeus, marcando presença em 14 países da Europa e da Ásia. Está presente em Portugal desde 2005, operando através de marcas conhecidas. Desde 2016, após aquisição da AXA Portugal, a marca também está diretamente presente no nosso mercado através da Ageas Seguros. Na maioria dos mercados onde atua assume-se como um dos principais players, reunindo, no conjunto, mais de 40.000 colaboradores (incluindo parcerias não consolidadas). No final do exercício de 2017 os prémios líquidos de resseguros da Médis ascendiam a perto de 218 milhões de euros. O lucro da empresa foi então de 16,7 milhões de euros.

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Generali assina com Google Cloud para inovação e Inteligência Artificial

  • ECO Seguros
  • 22 Junho 2019

A seguradora vai instalar um laboratório tecnológico com know how da Google no seu Innovation Park em Mogliano Veneto, como parte de um investimento estratégico de mil milhões de euros até 2021.

A Generali assinou uma parceria com a Google destinada a criar produtos e serviços inovadores e customizados, para particulares e empresas, com o objetivo de usar a cloud para transformar o envolvimento com os seus clientes.

A experiência começará em Itália com a montagem de um laboratório tecnológico no recém-criado Generali Inovation Park, localizado em Mogliano Veneto, região de Veneza e será parte da parcela de mil milhões de euros de investimento a realizar internamente até 2021 pela seguradora em inovação e transformação digital.

Da parceria faz parte a formação dos colaboradores das áreas tecnológicas da Generali tendo o foco em Inteligência Artificial e aprendizagem por automação e dela também sairá uma nova plataforma pan europeia de conexão de equipamentos e serviços, cuja base inicial será igualmente em Itália.

Em comunicado, Fabio Fregi, country manager da Google Cloud em Itália, comentou que a parceria com a Generali será extensiva a nível global “demonstrando a nossa capacidade de transformar completamente setores tradicionais como a indústria seguradora”.

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UE diminui exigências para investimentos de seguradoras

  • ECO Seguros
  • 22 Junho 2019

Novas regras de Solvência II exigem menor carga de capital próprio das seguradoras para investimentos ou financiamento em empresas através de participações ou Obrigações

Foram finalmente publicadas, no Jornal Oficial da União Europeia, as novas regras da diretiva reguladora da atividade seguradora Solvência II que vão facilitar o financiamento a empresas, incluindo pequenas e médias e não cotadas em bolsa, por parte de seguradoras. Para a Comissão Europeia, esta redução da carga regulatória sobre as empresas de seguros não põe em causa a sua solidez.

O aligeirar as regras pela Comissão Europeia surge após constatações que as exigências de capital próprio, agora existentes, tornam muito oneroso investimentos e financiamento de longo prazo em empresas industriais ou de serviços, seja em participações de capital ou em subscrição de títulos de dívida, como Obrigações.

O objetivo maior da CE é dar resposta às promessas contidas no projeto da União dos Mercados de Capitais, que pretende, entre outras metas, disponibilizar meios financeiros para investimentos em empresas europeias, nomeadamente pequenas e médias. As novas regras também simplificam o cálculo de provisões de capital pelas seguradoras e nivelam melhor as normas que regem instituições bancárias e seguradoras.

O documento da CE também afirma que as alterações não devem ser aplicáveis antes de 1 de janeiro de 2020, a fim de evitar perturbações no mercado dos seguros não vida e de saúde, em especial para as empresas de seguros e de resseguros que operam apenas num ramo de negócio. A CE considera ainda que deve ser concedido tempo suficiente para que as empresas de seguros e de resseguros se preparem às alterações no cálculo do risco de prémio e de provisões de seguros não vida, nomeadamente acidentes e doença.

Um projeto mais profundo de revisão de Basileia II será apresentado no final de 2020.

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Novo campus da Farfetch será “uma obra de arte a céu aberto”

Unicórnio já escolheu seis gabinetes de arquitetura que apresentarão propostas para o projeto. Campus estará assente em três pilares: tecnologia, bem-estar e sustentabilidade.

O projeto do futuro Campus da Farfetch, em Matosinhos, contará com propostas de seis gabinetes de arquitetura pré-selecionados pela empresa. Com projetos concorrem seis gabinetes de arquitetura nacionais e internacionais, com ideias assentes em três eixos definidos pela empresa: tecnologia, bem-estar e sustentabilidade.

“Queremos que seja um projeto em harmonia com a natureza, um espaço obviamente elegante, mas que essencialmente seja onde se possa encontrar tranquilidade e calma para as pessoas, para que possam desenvolver a sua atividade na plenitude das suas capacidades“, adiantou Luís Teixeira, diretor-geral da Farfetch, ao ECO.

Luís Teixeira, diretor-geral da Farfetch.Ricardo Castelo/ECO

De entre várias ideias, a Farfetch organizou uma shortlist de arquitetos com quem uma equipa interna e outra externa estão a trabalhar. “Será um projeto gigante”, refere Luís. “Foi-nos apresentada uma primeira lista de arquitetos, reduzimos isso a uma shortlist e já escolhemos os arquitetos que vão a concurso. São seis e temos alguns nomes muito conhecidos, internacionais e portugueses, e outros não conhecidos, porque queremos dar a oportunidade a que possam crescer connosco, tal como crescemos nestes primeiros dez anos. Acreditamos que pode ser uma boa oportunidade para alguém que queira trazer algo de novo.”

O projeto, ainda sem data prevista de execução e de conclusão, será pensado para “todas as pessoas da Farfetch” e assente na ideia de “criar um marco para a comunidade que seja uma obra de arte a céu aberto” e um “polo de atração para que as pessoas venham, até para visitar”. Mais ainda: uma nova casa aberta ao futuro.

“Era o momento certo de pensar naquilo que vai ser a nossa casa para o presente e para o futuro. Nós investimos num terreno que nos permite construir cerca de 70 mil metros. Não precisamos deles no imediato mas eles permitem-nos crescer. Nunca esteve em causa que vamos continuar a investir em Portugal e, para quem tinha dúvidas, aqui está a prova”. No entanto, Luís quer que, desta vez, o crescimento seja mais lento do que até aqui.

Queremos fazer algo muito diferente e, por isso, queremos ir devagar. Este é o projeto para o qual não vamos dar datas. Não vamos queimar etapas”, refere o responsável. Depois dos convites feitos e aceites, a segunda fase passará pela avaliação de um júri de pessoas de dentro e de fora da empresa.

Queremos que o campus seja um sítio onde as pessoas gostam de trabalhar e onde, no limite, gostariam de viver.

Luís Teixeira

Diretor-geral da Farfetch

A 9 de abril, a Farfetch anunciou a compra de um terreno no concelho de Matosinhos, onde o unicórnio quer que nasça o maior centro de inovação tecnológica e de operações da empresa, que já conta com uma equipa de quase 2.000 trabalhadores divididos entre os seis escritórios em Portugal e os vários que tem internacionalmente. O investimento de 15 milhões de euros marca o arranque de um processo que passa agora “para o desenvolvimento do projeto que incluirá zonas de escritório, espaços para áreas de operações, estúdios de produção digital e um conjunto de equipamentos que pretendem fazer deste um espaço com características únicas a nível nacional”, referia a empresa fundada por José Neves em comunicado.

Aquisição permite iniciar o projeto de construção do futuro Campus Farfetch, um espaço com cerca de 70 mil metros quadrados e que será um centro de inovação tecnológica e operações da empresa.D.R.

Sobre as expectativas quanto ao novo escritório, Luís Teixeira assegura que “não faz ideia do que vai ser”, também porque quer dar margem de liberdade criativa às propostas. “Não queremos matar a criatividade. Queremos que seja algo emblemático e estamos um pouco ansiosos para saber o que vai sair. Mas hoje, em Portugal, já temos seis escritórios e um dos maiores desafios que temos é garantir que, neste crescimento acelerado, as pessoas têm as melhores condições possíveis“, assegura, sublinhando: “Queremos que o campus seja um sítio onde as pessoas gostam de trabalhar e onde, no limite, gostariam de viver”.

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São João no Porto obriga a cortes no trânsito. Mas há alternativas

É fim-de-semana de festa no Porto. Mas a noite de maior movimento é no domingo. Haverá alterações na circulação já a partir de sexta-feira.

Centenas de balões vão voar pelos céus do Porto este fim de semana. O São João enche a zona ribeirinha da cidade de música, fogo de artificio, martelinhos e alho-porro. Contudo, a noite mais movimentada do ano obriga a que haja cortes na circulação de automóveis. Veja o mapa para descobrir por onde não pode passar:

Há alternativas?

Há. A rede de transportes do Porto está preparada para a festa.

Como já aconteceu em anos anteriores, também os autocarros vão circular de forma diferente. A STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto) assegura o transporte de ida e de regresso a casa. Mas, atenção, as paragens na Cordoaria, Trindade, Praça da Liberdade, Batalha, Praça D. João I, Carmo, Aliados, e as paragens de acesso à Avenida da República e pontes D. Luís e Intante, estão desativadas. As demais continuam a funcionar normalmente, quer durante o dia como de madrugada.

Algumas rotas serão mesmo substituídas em horário noturno. É o caso dos elétricos, que deixam de circular a partir das 18h00, e da linha 500, 904 e 11M. Para esses transtornos, a STCP disponibiliza alternativas.

O mesmo acontece se preferir deslocar-se de comboio. Da noite de 23 para 24 de junho, a CP reforça o serviço urbano do Porto. Para voltar para casa há horários alargados a partir da estação de comboios de São Bento. Se vai em direção a Aveiro tem transporte até às 6h55 da manhã. A linha de Guimarães vai ter viaturas a circular até às 7h20, e para Braga o último comboio parte às 7h45. Já os utilizadores da linha urbana do Marco de Canaveses, só podem ir até Caíde e o último comboio arranja às 7h40.

O Metro do Porto vai funcionar durante toda a noite, exceto na linha violeta, que faz a ligação ao aeroporto. A circulação das carruagens na ponte D. Luís I está interrompida, mas o Metro disponibiliza autocarros que fazem a ligação entre a estação de São Bento e o Jardim do Morro.

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Irão avisa Estados Unidos que mínimo ataque terá “consequências devastadoras”

  • Lusa
  • 22 Junho 2019

"O disparo de uma bala em direção ao Irão colocará em causa os interesses da América e dos seus aliados na região", declarou o general Abolfazl Shekarchi, porta-voz do Estado-maior do Irão.

As Forças Armadas do Irão avisaram hoje os Estados Unidos de que o mínimo ataque contra o seu território terá “consequências devastadoras” para os interesses norte-americanos na região.

“O disparo de uma bala em direção ao Irão colocará em causa os interesses da América e dos seus aliados na região”, declarou o general Abolfazl Shekarchi, porta-voz do Estado-maior Conjunto das Forças Armadas iranianas numa entrevista à agência Tasnim.

Estas afirmações acontecem numa altura em que aumenta a tensão entre os dois países após o derrube de um drone (aparelho aéreo não-tripulado) norte-americano pelas forças iranianas, que levou Washington a preparar ataques aéreos retaliatórios, cancelados à última hora pelo Presidente Donald Trump.

Na sexta-feira, os Estados Unidos (EUA) pediram a realização na segunda-feira de uma reunião à porta fechada do Conselho de Segurança da ONU para falar sobre os últimos desenvolvimentos relacionados com o Irão, indicaram hoje fontes diplomáticas.

O pedido de Washington solicita discussões com os 15 Estados-membros que compõem este órgão máximo da ONU (por ter a capacidade de fazer aprovar resoluções com caráter vinculativo) “sobre os últimos acontecimentos relacionados com o Irão e os recentes incidentes envolvendo petroleiros” estrangeiros, indicou uma fonte diplomática, citada pela agência noticiosa francesa France Presse (AFP) que falou sob a condição de anonimato.

Segundo uma outra fonte diplomática, citada igualmente pela AFP, a reunião deve ser realizada na segunda-feira à tarde.

O Irão alegou que o drone de vigilância marítima RQ-4A Global Hawk estava em espaço aéreo iraniano e que foi alertado várias vezes antes de ser lançado um míssil contra ele.

A versão iraniana é contestada pelos Estados Unidos, que afirmam que o drone foi abatido no espaço aéreo internacional no estreito de Ormuz, onde na semana passada dois petroleiros, um norueguês e um japonês, foram alvo de ataques, atribuídos por Washington a Teerão, que nega qualquer responsabilidade nos incidentes.

O estreito de Ormuz, no Golfo de Omã, ao largo do Irão, é uma área considerada como vital para o tráfego mundial de petróleo.

Um mês antes destes recentes incidentes, outros quatro navios, incluindo três petroleiros, já tinham sido alvo de atos de sabotagem no mar de Omã, ao largo dos Emirados Árabes Unidos.

Ainda na quinta-feira, o Irão declarou que pretendia levar o caso do drone norte-americano “perante a ONU” para demonstrar que “os Estados Unidos mentem” e que Washington atacou a República Islâmica.

“Vamos levar esta nova agressão perante a ONU e mostrar que os Estados Unidos mentem quando dizem que o drone estava sobre águas internacionais”, escreveu, na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohammad Javad Zarif, numa mensagem publicada na rede social Twitter.

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Vem aí o PEPP, o ‘PPR europeu’

  • ECO Seguros
  • 22 Junho 2019

As entidades europeias consideram o PEPP uma das medidas essenciais no projeto de criação de um mercado único de capitais. O novo produto poderá beneficiar de incentivos fiscais.

A União Europeia vai introduzir, pela primeira vez, no mercado dos planos de poupança individual um novo produto. Chama-se PEPP (Pan-European Personal Pension Product) e resulta de uma proposta apresentada em 2017 pela Comissão Europeia no sentido de ser criado um novo produto de poupança reforma com aplicação em todos os países da União e que irá complementar os já existentes nos seus diferentes mercados.

De acordo com um comunicado divulgado em fevereiro deste ano pela Comissão Europeia, o produto irá ser comercializado “em qualquer lado na União Europeia (UE) sob um conjunto de regras comuns que vão garantir uma proteção mais forte do investidor”.

O PEPP passará a ser fornecido por um largo espetro de operadores financeiros, o que o tornará mais competitivo. Os subscritores do produto terão seis possíveis opções de investimento à escolha e poderão alterar o perfil da sua aplicação cada cinco anos sem quaisquer encargos adicionais. Será também portável, pois os investidores poderão mudar de residência dentro da União Europeia, mantendo a sua contribuição e sem quaisquer sobrecargas. Haverá um PEPP básico, uma opção mais simples de poupança, com custos controlados.

Registe-se que apenas 27% dos cidadãos da União Europeia com idades compreendidas entre 25 e 59 anos possui um plano de pensão individual, ou seja, 67 milhões de pessoas num total de 243 milhões.

O mercado de planos individuais de pensões na União europeia envolvia a gestão de ativos no valor de 700 mil milhões de euros em 2017. Prevê-se que atinja ativos no valor de 1,4 biliões de euros em 2030, que passarão a 2,1 biliões se for, ainda nas estimativas das autoridades europeias, incluído o PEPP.

As autoridades europeias consideram que o lançamento do novo produto de poupança representa umas das medidas chave no projeto da Comissão de unificar o mercado de capitais na Europa. É ainda visto como um importante instrumento de poupança, estimulando o aforro e possibilitando canalizar capital para as empresas.

O regulamento do PEPP, cujos princípios o Parlamento Europeu já aprovou, entrará em vigor 20 dias após a sua publicação em Jornal Oficial das Comunidades. Os PEPP serão registados numa central da Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões, começando a ser vendidos em toda a UE. Tal facilitará a distribuição do produto em todo o espaço europeu.

O sucesso do PEPP dependerá muito dos incentivos fiscais que lhe forem dados por cada um dos governos nacionais. É provável que, sendo um produto transversal ao mercado europeu, as comparações entre aqueles incentivos se tornem mais óbvias e, daí, mais “competitivas”, procurando cada Estado membro não destoar na fotografia de conjunto.

Além disso, o novo produto vem reforçar a necessidade de complementar as pensões atribuídas pelo Estado, uma vez que o modelo de repartição em que assentam apresenta dificuldades de satisfazer os níveis de remuneração na reforma desejada pelos contribuintes. As mudanças demográficas e, sobretudo, o menor ritmo de crescimento das economias, face ao que registavam quanto foi implantado o esquema previdencial que existe, e, em consequência, a sua menor capacidade para gerar receita para a segurança social introduzem maior incerteza no esquema público. A dúvida de que a segurança social pública garanta as pensões de reforma pretendidas leva os cidadãos a procurar soluções complementares para as suas reformas.

Em Portugal, é crónica a dificuldade de contribuir para outro sistema de pensões além do público, dado o nível de rendimento médio e a opção pela satisfação de outras necessidades. No entanto, os benefícios fiscais de um “PPR comunitário” podem tornar motivadora a sua subscrição.

O mercado nacional dos fundos de pensões é dominado pelos fundos fechados que receberam, no primeiro trimestre deste ano, contribuições da ordem de 246,5 milhões de euros, num total de contribuições de 342 milhões de euros.

Os 33 PPR existentes no final de março, mais um que no período homólogo, representavam pouco mais da terça parte das contribuições para fundos abertos. As contribuições para PPR caíram mesmo de 23 para 15,8 milhões de euros, quando se comparam os três primeiros meses do ano com igual período de 2018. Já os benefícios pagos subiram de 3,6 milhões de euros para 7 milhões de euros. Os fundos PPR existentes no mercado têm sob gestão ativos no valor de 598 milhões de euros.

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Movimentos, especialistas e populações recusam exploração de lítio “a qualquer preço”

  • Lusa
  • 22 Junho 2019

Quercus e os demais movimentos ambientalistas ou populares não estão contra o lítio, mas sim contra a forma como o processo está a decorrer.

Movimentos ambientalistas, populações e especialistas defenderam hoje, no Barco, concelho da Covilhã, que a exploração de lítio em Portugal não pode ser feita a qualquer preço e exigiram que os partidos clarifiquem posições na próxima campanha eleitoral.

“É uma questão nacional e neste momento parece que o lítio é um mineral emergente, mas a exploração não pode ser a qualquer preço. Portugal não pode querer ser o maior produtor de lítio da Europa, quando se está a pôr em causa o direito à vida nas regiões“, afirmou Anselmo Gonçalves, investigador do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT).

Este especialista falava à margem do primeiro Fórum Nacional para discutir a problemática do lítio, que hoje juntou especialistas, representantes de movimentos ambientalistas e membros de vários grupos cívicos de diferentes pontos do país para onde foram apresentados pedidos de prospeção e concessão para lítio e outros minerais.

Organizada pela Quercus, esta iniciativa decorre no Barco, localidade do concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco, que está a poucos metros da serra da Argemela, sob a qual recai um pedido de concessão mineira que abrange mais de 400 hectares.

Uma exploração que a população teme que venha a ser aprovada, pondo em causa o ambiente a paisagem, os cursos de água, a fauna e a flora e representando um “golpe severo” para a saúde e qualidade de vida dos que ali vivem, como apontou o presidente da Junta de Freguesia do Barco, Luís Morais.

Estamos a falar da poluição sonora com o ruído constante do equipamento e das explosões, da poluição atmosférica com a quantidade de pós produzida e que se depositará nas plantas e árvores, da poluição das águas e da alteração de cursos subterrâneos e da contaminação dos lençóis freáticos e do rio Zêzere“, disse.

Prejuízos que o investigador do CEGOT também aponta: “Rasgam-se colinas, altera-se a vegetação, exterminam-se as espécies e contaminam-se os lençóis de água”, salientou.

Anselmo Gonçalves assume que “temporariamente” as explorações podem levar riqueza aos territórios, mas reitera que o passivo ambiental e os danos para a saúde permanecem por muito mais tempo.

O receio dos impactos que a “grande corrida” a este mineral pode representar nomeadamente ao nível das zonas protegidas é também destacado pelo presidente da Quercus, Paulo do Carmo.

Sublinhando que a Quercus e os demais movimentos presentes não estão contra o lítio, mas sim contra a forma como o processo está a decorrer, Paulo do Carmo sublinha que as eventuais explorações não podem ser aprovadas quando estão em causa áreas protegidas, ‘habitats’ naturais e prejuízos para a vida das pessoas.

Paulo do Carmo garantiu que a causa “alerta lítio” (nome dado a uma petição pública e a uma plataforma digital informativa) irá manter-se para informar e mobilizar.

Por outro lado, mostrou-se esperançado de que, perante a posição das pessoas, o Governo consiga perceber “que tem de recuar” e defendeu que este assunto deve entrar “na agenda política”.

Uma opinião que é partilhada pelo presidente da AZU – Ambiente nas Zonas Uraníferas, António Minhoto, que exigiu que os partidos políticos se pronunciem sobre a questão na próxima campanha eleitoral.

“Qual é a posição dos partidos sobre a exploração de lítio? E em que condições? Nestas eleições os partidos têm de ser claros nesta matéria”, acrescentou.

António Minhoto também ressalvou que a AZU não está contra a exploração de recursos, estando, todavia, “de pé atrás”.

Para este responsável, não é possível avançar com este processo sem olhar para os “erros trágicos” do passado e que permanecem sem resolução, seja ao nível do urânio, seja no volfrâmio, com destaque para as Minas da Panasqueira, que também ficam perto da localidade do Barco e cujos riscos ambientais têm estado na ordem do dia.

Por seu turno, a Câmara da Covilhã garante que estará ao lado das populações, tal como referiu Hélio Fazendeiro, chefe de gabinete do presidente deste município que é liderado pelo socialista Vítor Pereira.

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Ministra diz que redução faseada é a forma mais exequível de acabar com taxas moderadoras

  • Lusa
  • 22 Junho 2019

Taxas moderadoras, no modelo atual, “representam, atualmente, um valor de cerca de 180 milhões de euros, o que é uma receita para o sistema" e, por isso, exige que seja feito em passos progressivos.

A ministra da Saúde, Marta Temido, disse hoje que a redução faseada “é a única forma e a mais exequível” para acabar com as taxas moderadoras nos centros de saúde.

“O faseamento, penso que não só é exequível, como é a única forma que teremos para fazer a redução daquilo que neste momento é o valor das taxas moderadoras”, disse a ministra da Saúde, Marta Temido, aos jornalistas em Faro, no Algarve.

A ministra falava à margem da convenção do Partido Socialista (PS) sobre as alterações climáticas, que decorreu na Biblioteca Municipal de Faro.

Marta Temido diz que “há a necessidade de estudar a forma como esse faseamento vai ser efetuado, depois de os partidos, à exceção de um, terem decidido que o tema deveria ser discutido na especialidade”.

“Há, agora, eventualmente, a necessidade de estudar o faseamento, a forma como essa limitação, a utilização de taxas moderadoras, quando elas não são verdadeiramente moderadoras, mas mais próximas de copagamentos”, sublinhou.

De acordo com a governante, as taxas moderadoras, no modelo atual, “representam, atualmente, um valor de cerca de 180 milhões de euros, o que é uma receita para o sistema” e, por isso, exige que seja feito em passos progressivos e estudados.

“Até para perceber de que forma é que a procura de cuidados de saúde reage, para repor estes cerca de 160, 170 a 180 milhões de euros”, indicou.

O semanário Expresso noticia hoje que o fim das taxas moderadoras nos centros de saúde vai ser faseado, não entrando em vigor já em 2020, como previa um projeto de lei do BE aprovado no dia 14 no parlamento.

De acordo com o jornal, que cita fonte governamental, o executivo deu indicações ao PS para alterar, na especialidade, o diploma do Bloco de Esquerda (BE) que previa a eliminação já em 2020 do pagamento das taxas moderadoras nos centros de saúde e em consultas no Serviço Nacional de Saúde.

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Bastonário dos Médicos diz que situação em maternidades “ultrapassa o aceitável”

  • Lusa
  • 22 Junho 2019

Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, pede "planeamento adequado das necessidades dos serviços" e "verdadeiras soluções para os problemas e não apenas insistir na improvisação".

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, considerou hoje que a situação nas urgências externas das maternidades, decorrente da falta de especialistas em Ginecologia e Obstetrícia, “ultrapassa os limites do aceitável”.

“O que está a acontecer ultrapassa os limites do aceitável e só contribui para um sentimento de insegurança indesejável. É necessário existir um planeamento adequado das necessidades dos serviços, ter uma organização modelar e encontrar verdadeiras soluções para os problemas e não apenas insistir na improvisação em cima do joelho”, frisa Miguel Guimarães, num comunicado a propósito de dificuldades em 13 maternidades do Norte do país hoje reveladas, que se somam às já divulgadas quanto à região de Lisboa e do Sul.

No caso do Norte, sublinha o bastonário, a Ordem dos Médicos “já tinha alertado que as apenas cinco vagas para especialistas em Ginecologia/Obstetrícia impostas pelo Ministério da Saúde para a região (em 45 vagas abertas este ano a nível nacional) eram manifestamente insuficientes para uma população de 3,7 milhões de pessoas, mas nada foi feito para corrigir a situação”.

Segundo Miguel Guimarães, o Ministério da Saúde “tem sido sucessivamente alertado para os problemas pelos profissionais e pela própria Ordem dos Médicos, mas os seus responsáveis, “mesmo perante as evidências, preferem negar a realidade”.

Desta vez, sublinhou, a ministra recebe uma carta de 13 diretores de serviço de hospitais do Norte do país que avisam que as urgências externas das maternidades estão comprometidas já a partir de julho. Estarão todos errados como faz crer a tutela?”, questiona o bastonário, que pediu a marcação de uma reunião com os diretores de serviço de Ginecologia/Obstetrícia e Neonatologia das regiões Norte e Centro do país para o dia 01 de julho, nas instalações do Porto da Ordem dos Médicos.

A carta dos 13 diretores de serviço, citada hoje no Jornal de Notícias, avisa a ministra da Saúde, Marta Temido, e a Administração Regional de Saúde do Norte de que, se continuarem impedidos de contratar novos profissionais, “não será possível garantir as urgências” de Ginecologia/Obstetrícia na região “nos meses de julho, agosto e setembro”.

O bastonário manifesta o seu “total apoio e solidariedade para com os diretores de serviço e todos os médicos que diariamente dão o seu melhor ao serviço da causa pública” e assinala que “as más políticas de saúde, condicionadas pelas finanças, estão a ter um efeito devastador na capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Na sequência de problemas semelhantes em Beja, Portimão e Lisboa, a Ordem dos Médicos avançou que tem inscritos 1.400 especialistas em Ginecologia e Obstetrícia com menos de 70 anos, sendo que só 850 trabalham no SNS, dois terços têm 50 anos ou mais e metade 55 anos ou mais.

Seriam necessários pelo menos mais 150 especialistas para equilibrar a capacidade de resposta”, na avaliação da estrutura dirigida por Miguel Guimarães.

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“Há baixa probabilidade de Itália tentar uma moeda paralela e zero hipótese de sucesso”, diz economista-chefe do UniCredit

Erik Nielsen, economista-chefe do UniCredit, antecipa acordo entre Roma e Bruxelas, apesar da incerteza. Quanto aos mini-BOT, vê a ideia de uma moeda paralela competitiva como "completamente louca".

Hugo Amaral / ECOHugo Amaral/ECO

Itália tem criado stress entre investidores devido aos conflitos com União Europeia. Com o Governo italiano à procura de formas para contornar as regras orçamentais europeias, uma solução em particular — os mini-BOT — lançou preocupação. O economista-chefe do UniCredit, Erik Nielsen, explicou ao ECO considerar que o país não está a tentar avançar com uma moeda paralela e, garante, que mesmo que assim fosse, não teria sucesso.

Mini-BOT significa mini bilhetes do Tesouro (mini bills of Treasury, em inglês) e são ativos que funcionam como uma espécie de certificados de dívidas que entraram em incumprimento (do Estado a fornecedores, por exemplo). São a curto prazo, de baixo valor e podem ser vendidos, trocados ou até mesmo usados para pagar impostos.

“Itália tem 53 mil milhões de euros em dívidas por pagar. É 3% do PIB. É uma vergonha e não devia acontecer, mas a boa notícia é que esse número era o dobro em 2012”, afirmou Erik Nielsen, economista-chefe do banco italiano UniCredit, em entrevista ao ECO. “O Parlamento votou de forma unânime, mas não vinculativa, uma proposta para o Governo pensar nessas dívidas por pagar, limpá-las e eventualmente considerar securitizá-las”.

Nielsen explicou que, caso a medida avance, o Governo cria contratos em que garante que a dívida em incumprimento existe e estabelece tanto um prazo de pagamento como o juro que irá pagar até à data da maturidade. “Não há nada de errado nisso e já foi feito. O problema com os mini-BOT é que houve quem, no passado, emitisse mini-BOT e fez deles uma moeda paralela. É por isso que as pessoas ficam nervosas“, sublinhou o economista.

Foi o caso da Argentina, que emitiu títulos semelhantes no início do milénio e acabou por gerar uma crise monetária. É que os mini-BOT podem ser usados, não só para pagar impostos mas também como pagamento de serviços do Estado. Na situação italiana, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, já avisou Itália que, ou considera que estes ativos são uma moeda — e então é ilegal –, ou então é dívida — e tem de entrar no stock já elevado de dívida do país (a segunda maior da Zona Euro).

Mas Nielsen considera que a ideia de uma moeda paralela “não é realista” até porque em mercados emergentes onde foram emitidos, os ativos eram tendencialmente trocados por dólares em vez de por produtos ou serviços. “A ideia de que Itália poderia criar uma moeda paralela competitividade é completamente louca. Não vai acontecer. A securitização pode acontecer. Mas uma moeda paralela, há uma probabilidade muito baixa de que sequer tentem e zero possibilidades de sucesso”, sublinhou.

Em outubro do ano passado, a Comissão Europeia tomou a decisão inédita de chumbar o Orçamento do Estado de Itália para 2019. Bruxelas e Roma acabaram por chegar a um acordo orçamental, em dezembro, que evitou maiores conflitos. No entanto, recentemente as tensões voltaram a escalar com a Comissão Europeia a recomendar a abertura de um Procedimento dos Défices Excessivos contra Itália.

Em causa está o elevado nível de dívida pública e os progressos insuficientes dos planos italianos para reduzir o défice estrutural e a dívida pública. O processo poderá, no limite, implicar sanções na ordem dos 0,2% do PIB contra Itália. “A situação cria incerteza. Penso que todos no mercado esperam que se resolva como da última vez. Na realidade, o Governo não tem espaço orçamental e poderá haver negociações, mas irá resolver-se“, acrescentou Erik Nielsen.

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Passe Navegante Família à venda a partir de 26 de julho na Área Metropolitana de Lisboa

  • Lusa
  • 22 Junho 2019

Durante o mês de julho serão divulgados os procedimentos necessários à obtenção deste passe, nomeadamente os locais de venda.

Os utentes dos transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) poderão adquirir o passe Navegante Família a partir do dia 26 de julho, por um valor máximo de 80 euros, foi anunciado esta sexta-feira.

A modalidade do passe Navegante Família (municipal ou metropolitano) permite que três ou mais elementos do agregado familiar, com residência comprovada num dos 18 municípios da AML paguem, no máximo, o valor de dois passes metropolitanos (80 euros). No caso de o passe ser Navegante Família municipal o valor será de 60 euros.

Em comunicado, a AML informa que o Navegante Família será vendido a partir de 26 de julho, com validade a partir de agosto.

A mesma nota acrescenta que durante o mês de julho serão divulgados os procedimentos necessários à obtenção deste passe, nomeadamente os locais de venda.

Os utentes da Área Metropolitana de Lisboa (AML) começaram a 01 de abril a sentir alívio nos preços dos transportes públicos, uma medida que pretende reduzir o uso do transporte individual.

Foi criado um passe metropolitano, que permite viajar em todos os concelhos da AML, por um custo máximo de 40 euros, e um passe municipal para quem viaja apenas dentro de um concelho, que custa 30 euros.

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