Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 9 Maio 2019

O dia começa com más notícias sobre as empresa do sul da Europa que são as que mais esperam para receber dos clientes, enquanto se sabe que um computador no Líbano foi chave para a acusação a Ghosn.

O dia começa com más notícias sobre as empresa do sul da Europa que são as que mais esperam para receber dos clientes, algo que ameaça a sua solvência num contexto de abrandamento na Zona Euro. Fica-se a saber ainda que um computador no Líbano foi um elemento chave para os procuradores japoneses acusarem Ghosn, enquanto na Austrália foram impressas 46 milhões de notas de 50 dólares com um erro ortográfico. A Google também diz que a nova lei das “fake news” da Singapura pode afetar a inovação, enquanto Espanha se prepara para limitar o acesso a carros nas maiores cidades.

Financial Times

Empresas do sul da Europa têm de esperar mais tempo pelos pagamentos

Os negócios na Grécia, Itália, Espanha e França precisam de esperar mais tempo para receberem dos clientes, situação que se tem vindo a agravar. A notícia é avançada pelo Financial Times que explica que tal aumenta o risco de insolvência das empresas, tendo em conta o cenário de abrandamento económico que se assiste na Zona Euro. Os dados constam de uma análise da Euler Hermes, seguradora de créditos comerciais, que avaliou o tempo de espera pelos pagamentos às empresas de 36 economias avançadas no ano passado. A China ficou no fundo da lista com um tempo de espera de 92 dias, mas a Grécia, Itália, Espanha e França ficaram entre os dez últimos. A Nova Zelândia ficou no topo com 47 dias de espera. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Guardian

Nota de 50 dólares australiano impressa com erro… 46 milhões de vezes

Não, uma nem duas, nem três, mas sim 46 milhões. Este é o número de notas de 50 dólares australianos que foram impressas com um erro ortográfico, notícia que foi confirmada pelo próprio banco central: o Reserve Bank. A “nova e melhorada” nota foi lançada em outubro, com uma série de novas tecnologias com vista a melhorar a acessibilidade e evitar falsificações. Mais protegida dos falsários, a nota não ficou no entanto protegida dos erros gramaticais. A palavra “responsability” foi erradamente substituída por “responsibilty”. O banco central australiano entretanto veio dizer que o erro será corrigido na próxima impressão. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Google diz que lei das “fake news” da Singapura pode afetar a inovação

O Google diz que a nova lei de proteção contra falsas notícias, aprovada pelo parlamento de Singapura, pode prejudicar a inovação, uma área que tem sido cultivada pelo país que pretende expandir a sua indústria de tecnologia. Em causa está a “Protection from Online Falsehoods and Manipulation Act”, a nova lei que pretende proteger os utilizadores online de notícias falsas e manipuladas, mas que tem sido criticada pelos grupos de direita, jornalistas e empresas tecnológicas. Estes temem que a nova lei ponha em causa a liberdade de expressão. A lei exigirá que as plataformas de media façam correções ou removam conteúdos que o governo considere falsos, com penas contra os perpetradores que chegam a dez anos e multas até um milhão de euros. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Computador portátil no Líbano ajudou procuradores de Tóquio a acusar Ghosn

A acusação potencialmente mais gravosa por parte dos procuradores japoneses contra Carlos Ghosn terão sido construídas a partir de evidências encontradas num computador portátil no Líbano que foi usado por um assessor do ex-presidente da Nissan. A notícia é avançada pelo Financial Times que apurou que o computador continha informação relacionada com transações financeiras de Ghosn, o que permitiu que os procuradores pudessem continuar a investigação em Beirute, onde Carlos Ghosn é protegido pelo estatuto de herói nacional. Sem essa descoberta, não teria sido possível nem à Nissan nem à acusação japonesa revelar os milhões que alegadamente foram desviados pelo ex-presidente da fabricante de automóveis. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

El Economista

Governo espanhol vai limitar tráfego nas cidades com mais de 50 mil habitantes

O executivo espanhol está a preparar o primeiro Plano Nacional de Qualidade do Ar que irá enviar posteriormente à Comissão Europeia. A notícia é avançada pelo El Economista que cita o esboço do documento que está a ser preparado pelo Ministério da Transição Ecológica, e que prevê que, a partir de 2023, as cidades com mais de 50 mil habitantes sejam obrigadas a delimitar áreas centrais com acesso limitado aos veículos que produzam emissões mais elevadas e a definir zonas de baixa emissão. Tal deverá implicar uma forte redução na mobilidade dos carros privados. Leia a notícia completa no El Economista (acesso pago, conteúdo em espanhol).

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Nota de 50 dólares australianos impressa com erro… 46 milhões de vezes

  • ECO
  • 9 Maio 2019

O banco central australiano imprimiu 46 milhões de novas notas de 50 dólares com um erro ortográfico. A correção será feita na próxima impressão.

A nota de 50 dólares australianos foi impressa com um erro ortográfico… 46 milhões de vezes. A “nova e melhorada” nota foi lançada em outubro do ano passado, com novas tecnologias de forma a melhorar a acessibilidade e evitar falsificações, mas não resistiu a um erro ortográfico.

O problema está na palavra “responsability” (responsabilidade) que foi erradamente impressa como “responsibilty”. A palavra aparece em tamanho minúsculo e faz parte de uma frase proferida no primeiro discurso de Edith Cowan, a primeira mulher do Parlamento australiano. “É uma grande responsabilidade ser a única mulher aqui e quero enfatizar a necessidade que existe de outras mulheres estarem aqui”, lê-se nesse discurso.

Esta quinta-feira, um porta-voz do Reserve Bank, o banco central da Austrália, referiu que o banco estava “consciente do erro” que tinha sido cometido nas 46 milhões de notas impressas e que a ortografia vai ser “corrigida na próxima impressão”, diz, citado pelo The Guardian.

As novas notas de 50 dólares australianos contam com uma característica tátil de quatro saliências que ajudam as pessoas a identificá-la. Todas as notas têm tamanhos e cores diferentes, tal como acontece com as de euro. As notas de 50 e dez dólares já começaram a circular e, em outubro deste ano, será a vez das de 20 dólares australianos.

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China “quebrou o acordo” das negociações comerciais, diz Donald Trump

Justificando o aumento das tarifas sobre produtos chineses importados, o Presidente norte-americano acusa a China de não ter cumprido o acordo entre ambos.

Depois de os Estados Unidos terem anunciado um aumento nas tarifas sobre produtos chineses, Donald Trump veio justificar essa decisão acusando a China de não ter cumprido o acordo que estava a ser negociado. Aumentam, assim, as tensões entre as duas maiores economias do mundo, com o Governo chinês a prometer retaliar caso haja realmente um aumento de dez para 25% das tarifas esta sexta-feira.

Donald Trump falava esta quarta-feira em Panama Beach, na Flórida, quando foi questionado sobre as conversações entre os dois países, avança a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês). É um “bom homem”, disse o Presidente norte-americano sobre Liu He, principal negociador chinês, “mas eles quebraram o acordo”.

“Não há nada de errado em receber 100 mil milhões de dólares por ano” em tarifas sobre as importações chinesas, na ausência de um acordo entre ambas as partes, acrescentou. “Eles [chineses] vêm cá amanhã e, aconteça o que acontecer, não se preocupem com isso. Isso vai funcionar. Funciona sempre”.

Estas declarações de Trump provocaram uma queda nas ações asiáticas, enquanto o yuan afundou para a cotação mais baixa desde janeiro. Vários analistas acreditam que uma falha nas negociações comerciais entre os dois países poderá desencadear uma grande venda de ativos de risco.

Os Estados Unidos anunciaram no fim de semana passada um aumento nas tarifas aplicadas sobre produtos importados da China, aumento esse que deverá acontecer esta sexta-feira. “Os 10% vão subir para 25% na sexta-feira. 325 mil milhões de dólares em produtos vendidos pela China aos EUA vão permanecer sem tarifas, mas a breve prazo terão tarifas de 25%”, escreveu Donald Trump, no Twitter.

Uma delegação chinesa liderada por Liu He vai aterrar esta quinta-feira em Washington para dois dias de conversações com autoridades dos Estados Unidos.

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Governo em contacto com ANTRAM e sindicato dos motoristas. “Continuará esforços” para evitar nova greve

Ministério das Infraestruturas e Habitação está em contacto com as duas partes "e continuará esforços" para que greve seja desconvocada.

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação (MIH) assegurou esta quinta-feira de manhã ao ECO que está em contacto com Associação Nacional de Transportes Públicos de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), e que continuará os esforços para que as partes se entendam e a greve seja desconvocada”, referiu fonte oficial do MIH.

O gabinete de Pedro Nuno Santos tem servido como mediador no conflito laboral entre patrões e motoristas de matérias perigosas, cujas negociações ficaram esta quarta-feira à beira do colapso, depois do SNMMP ter acusado a ANTRAM de ter publicado “falsidades” sobre os detalhes em discussão. O sindicato fez chegar um pré-aviso de greve para 23 de maio, três dias antes das eleições europeias.

“O Governo está em contacto e continuará os esforços para que as partes se entendam e a greve seja desconvocada”, apontou então fonte oficial do MIH ao ECO.

O SNMMP anunciou na quarta-feira que fez chegar ao governo um pré-aviso de greve para 23 de maio, na sequência da divulgação de informações que diz ser falsas por parte da ANTRAM. A associação que representa os patrões divulgou em comunicado que na última reunião com o sindicato este tinha recuado nas pretensões e apresentado uma contraproposta para um salário base de 700 euros — contra a exigência inicial de 1.200 euros.

Nada mais falso, explicou o SNMMP ao ECO. Pardal Henriques, advogado do sindicato nas negociações explicou que o SNMMP decidiu avançar com o pré-aviso de greve depois de ter constatado no comunicado da ANTRAM aquilo que representava uma “falta de cumprimento da palavra” que tinha sido dada pela associação.

"O Governo está em contacto e continuará os esforços para que as partes se entendam e a greve seja desconvocada.”

Ministério das Infraestruturas e Habitação

Segundo explicou, o SNMMP tinha concedido um prazo de dois anos para se atingir “o salário base que estávamos a pedir [1.200 euros], sendo certo que em janeiro de 2020 o salário já seria de 1.010 euros”, revelou.

Em resultado do comunicado da ANTRAM, apontou Pardal Henriques, “temos 800 motoristas determinados a fazer uma greve nas mesmas dimensões da anterior. Por isso é que não anunciámos ontem os valores, aquilo que dissemos é que estaria muito próximo do que tínhamos reivindicado, sendo certo que concedemos este prazo… E depois eles aparecem com este comunicado… Isto é disparatado e clara má-fé”, reiterou.

Em apoio da atitude tomada pelo SNMMP veio o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), que horas depois do anúncio do pré-aviso de greve por parte dos motoristas de matérias perigosas veio manifestar a sua total disponibilidade para lutar lado a lado com o SNMMP, tal como o ECO deu conta.

“O resultado da reunião do SNMMP com a ANTRAM, não nos deixa alternativa senão declarar desde já o apoio aos motoristas de matérias perigosas e assume total disponibilidade para lutar lado a lado com o sindicato que os tem liderado nesta luta que é de todos”, refere o SIMM em comunicado.

Na eventualidade uma paralisação conjunta entre o SNMMP e o SIMM, à dificuldade de distribuição de combustíveis, juntar-se-á a possibilidade de falhas no abastecimento de alimentos e outros produtos a supermercados.

Já a ANTRAM reagiu no final da noite de quarta-feira, manifestando-se “totalmente empenhada” em encontrar uma solução de consenso e também na manutenção de um “bom clima negocial”.

Em comunicado divulgado já ao final da noite de quarta-feira, a ANTRAM esclareceu que na nota onde divulgou que os motoristas tinham recuado nas pretensões de um salário base de 1.200 euros apenas pretendia “comunicar aos seus associados pontos relevantes da proposta apresentada pelo SNMMP para evitar um escalar de dúvidas e consequente agitação nas empresas”.

Nesta nota, porém, a associação que representa as empresas de transporte não fez qualquer menção aos valores negociados, nem esclareceu a diferença entre os 700 euros que diz terem sido negociados para salário base a partir de janeiro e e os 1.010 euros referidos pelo sindicato para o mesmo salário base.

(Notícia atualizada às 9h00)

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“Existem condições para continuação da Geringonça”, diz Duarte Cordeiro

  • ECO
  • 9 Maio 2019

Para o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, a presença do PCP e do Bloco de Esquerda no Governo é uma "solução que se tem mostrado estável e positiva para os portugueses".

Com as legislativas cada vez mais próximas, a continuação dos partidos de esquerda no Governo é um assunto que levanta interrogações. Para Duarte Cordeiro, a Geringonça é uma “solução que tem funcionado” e, nesse sentido, acredita que “existem condições” para continuar. Em entrevista à Rádio Renascença, o atual secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares falou na Lei de Bases da Saúde, sobre a qual ainda acredita ser possível um consenso.

“Esta solução tem-se mostrado estável, positiva para os portugueses, tem melhorado a vida das pessoas. (…) E é uma solução que tem funcionado e tem sido muito apreciada pelos portugueses“, começou por responder Duarte Cordeiro, quando questionado se considera possível a ida do Bloco de Esquerda (BE) e do PCP para o Governo.

Se todos quiserem, existem condições para continuação. (…) Há uma coisa que é certa: auto-limitar-nos não faz muito sentido”, continuou, afirmando que não tem por hábito “limitar as opções políticas dos vários partidos”.

Sobre a atual crise à volta da lei de bases da Saúde, que divide a geringonça, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares prefere não a classificar como uma crise, mas sim como uma “divergência”.

“Na lei de bases da Saúde, as posições de partida são muito diferentes”, explicou. “Existe da nossa parte a esperança de convergência para uma nova lei de Bases da Saúde muito diferente da atual”, adiantou.

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E vão oito sessões em queda. Lisboa segue Europa

O PSI-20 recua pela oitava sessão consecutiva, naquele que é o maior ciclo de quedas desde setembro. Mercados estão a ser penalizados pela guerra comercial entre os EUA e a China.

A bolsa de Lisboa está novamente no vermelho. O PSI-20 arrancou em queda pelo oitavo dia consecutivo, naquele que é o maior ciclo de perdas desde setembro. O índice português acompanha o sentimento negativo dos pares europeus que acusam os receios dos investidores face à guerra comercial entre os EUA e a China. Em Lisboa, o BCP destaca-se nas quedas.

O PSI-20 desvaloriza 0,24%, para os 5.187,77 pontos, com apenas cinco títulos em terreno positivo. O Stoxx 600, índice de referência europeu recua 0,7%, para mínimos de final de março. Esta nova sessão negativa acontece depois de Donald Trump ter vindo acusar a China de ter rompido as negociações, ameaçando com tarifas. E a China já disse que irá retaliar.

O BCP é o título que mais pesa no rumo do índice bolsista nacional. As suas ações recuam 1,01%, para os 24,58 cêntimos, no dia em que a instituição financeira liderada por Miguel Maya revela as contas do primeiro trimestre do ano, o que acontecerá após o fecho da sessão bolsita.

O CaixaBank BPI Research espera bons resultados, impulsionados pela evolução da carteira de obrigações durante o referido trimestre. O resultado líquido terá atingido os 114 milhões de euros, o que representa um aumento de 33% face ao mesmo trimestre do ano anterior e compara com os 44 milhões de euros registados no 4.º trimestre de 2018.

Mas são os títulos do setor do papel que mais perdas registam. As ações da Semapa deslizam 1,89%, para os 13,48 euros, enquanto as da Altri perdem 1,3%, para os 6,45 euros. De salientar que essas cotadas são muito dependentes das exportações, sendo assim das mais afetadas pelo novo crescendo da tensão comercial a nível global.

Nota negativa ainda para a Galp Energia, cujos títulos recuam 0,57%, para os 14,06 euros, num dia em que as cotações do petróleo recuam em torno de1% nos mercados internacionais.

Em alta, destaque para as ações da EDP Renováveis que somam 1,52%, para os 8,7 euros, encabelando os ganhos do PSI-20. Já a casa-mãe EDP vê os seus títulos ganharem 0,18%, para os 3,288 euros.

A Nos segue com uma alta muito ligeira, de 0,09% para os 5,86 euros, depois de ter revelado o balanço das suas contas do primeiro trimestre após o fecho da última sessão. A telecom registou até ao final de março lucros de 42,5 milhões de euros, um crescimento de 21,5% face ao mesmo período de 2018.

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Caixa reforça controlo interno depois da auditoria da EY

  • ECO
  • 9 Maio 2019

Depois de serem conhecidos os resultados da auditoria da EY, o banco público já fez as mudanças necessárias, nomeadamente na análise do risco para a concessão de crédito.

Depois de terem sido conhecidos os resultados da auditoria que a EY, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) diz já ter procedido às alterações necessárias para corrigir as “insuficiências” que foram detetadas. Uma dessas mudanças tem que ver com a concessão de crédito, tendo sido implementado um novo modelo de análise do risco e ainda uma direção de rating para fortalecer o controlo das carteiras de crédito a empresas.

A administração do banco público assegura que “todas as insuficiências” que foram identificadas pela auditoria já foram “tratadas”, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago). Mas, questionada, fonte oficial da CGD garante que estas alterações não foram feitas na sequência dessa auditoria. “O nosso processo de transformação do risco começou bastante antes do relatório da EY, ainda que este tenha mostrado que as alterações operadas eram necessárias”.

Depois de a EY ter recomendado que a Direção de Gestão de Risco (DGR) passasse a atuar apenas como uma “segunda linha de defesa” nos processos de concessão e monitorização de crédito, a CGD implementou mudanças neste aspeto. A análise de risco nos processos de crédito passa a estar concentrada na Direção de Riscos de Crédito (DRC), uma divisão autónoma da DGR que foi criada em 2016 para emitir pareceres e decisões em operações de crédito, e que fica agora reforçada, escreve o Negócios.

Além disso, foi reforçada a independência do responsável máximo pela gestão de risco (CRO, na sigla em inglês), uma orientação que tinha sido apontada pela EY. “Atribuir [ao diretor de gestão de risco] independência e exclusividade de funções”.

Por fim, foi ainda “criada uma Direção de Rating (DRT) mediante a autonomização da área de ratings da DGR”, tal como orientado pela EY, cujos objetivos passam por “garantir a independência” entre as diferentes áreas, bem como “fortalecer o controlo dos riscos relacionados com a carteira de crédito de empresas”.

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Hoje nas notícias: “Geringonça”, Europeias e Caixa

  • ECO
  • 9 Maio 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No dia em que há boas notícias para os mais jovens, que são cada vez menos afetados pelo desemprego, o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares mostra-se confiante relativamente a uma reedição da “geringonça”, enquanto uma sondagem revela que a maioria dos portugueses dá razão ao primeiro-ministro na crise dos professores. É sabido ainda que os alentejanos são os mais interessados em votar nas Europeias e ainda que a CGD reforçou o controlo interno na concessão de crédito.

Desemprego jovem atinge nível mais baixo desde 2008

Boas notícias para os jovens. A taxa de desemprego nesta faixa etária recuou para 17,6% nos primeiros três meses do ano, alcançando o nível mais baixo desde o terceiro trimestre de 2008, noticia o Público. Nessa altura, o desemprego afetava 17,2% da população ativa entre os 15 e os 24 anos. Os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) contrastam com a subida global da taxa de desemprego pela primeira vez nos últimos três anos e com a redução trimestral do emprego, em particular na indústria e nos setores mais ligados ao turismo. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Caixa reforça controlo interno depois da auditoria da EY

Depois de conhecer os resultados da auditoria da EY, a CGD já fez as mudanças necessárias para tratar das “insuficiências” detetadas, em particular na análise do risco para a concessão de crédito, adianta o Jornal de Negócios. O banco público implementou um novo modelo de análise do risco na concessão de crédito e reforçou a independência do responsável máximo pela gestão de risco, para além de ter criado uma direção de rating para fortalecer o controlo das carteiras de crédito a empresas. “Todas as insuficiências” identificadas pela auditoria já foram “tratadas”, garante a administração. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Duarte Cordeiro: “Existem condições para continuação da ‘Geringonça’”

Duarte Cordeiro, antigo diretor de quase todas as campanhas de António Costa, e atual secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares não descarta que Bloco e PCP participem no próximo Governo, acreditando que a “Geringonça”, tal com está hoje formada, pode continuar. “Esta solução tem-se mostrado estável, positiva para os portugueses”, começa por dizer o governante em entrevista à Renascença, defendendo por isso que “existem condições para continuação”. Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre).

Maioria dos portugueses dá razão a Costa na crise dos professores

Na crise dos professores, a maioria dos portugueses está do lado do Governo. De acordo com uma sondagem da Aximage, a maioria dos inquiridos considera que António Costa tem razão em não querer ceder no descongelamento total do tempo de serviço. Já quanto à ameaça de demissão, há uma divisão. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Eleitores alentejanos foram os mas interessados em votar nas Europeias

As eleições europeias, por tradição, têm uma participação muito fraca por parte do eleitorado português. Mas há zonas do país onde a adesão parece ser maior. A pouco mais de duas semanas de distância da próxima votação dos representantes dos portugueses para o Parlamento Europeu, o Jornal de Notícias dá conta que os eleitores alentejanos demonstram ser os mais interessados em votar nas Europeias. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Maioria dos portugueses dá razão a Costa na crise dos professores

  • ECO
  • 9 Maio 2019

De acordo com uma sondagem da Aximage, a maioria dos inquiridos considera que António Costa tem razão em não querer ceder no descongelamento total do tempo de serviço.

Na crise dos professores, a maioria dos portugueses está do lado do Governo. De acordo com uma sondagem da Aximage, a maioria dos inquiridos considera que António Costa tem razão em não querer ceder no descongelamento total do tempo de serviço. Já quanto à ameaça de demissão, há uma divisão.

À pergunta “Quem tem razão?”, 57% dos inquiridos aposta no Governo enquanto apenas 32,9% aposta nos restantes partidos. Os restantes ainda não têm uma opinião formada, avança o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã.

Sobre a ameaça de demissão feita pelo Executivo, 49% dos inquiridos considera que o primeiro-ministro tomou a atitude certa, enquanto 44% acredita no contrário.

A maioria dos inquiridos que vê como positiva esta ameaça é, sobretudo, ligada ao PS. Mais de um terço (68,9%) dos inquiridos que votaram nos socialistas nas últimas eleições legislativas acreditam que o Executivo faz bem em ameaçar demitir-se.

Mas também a maior parte dos eleitores do Bloco de Esquerda (42,2%) dá uma nota positiva a esta ameaça, enquanto 32% pensa o contrário. Do lado do PCP há uma divisão, enquanto do lado do PSD a maioria (54%) considera que o Governo faz mal em ameaçar demitir-se.

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China promete retaliar caso EUA subam taxas sobre bens do país

  • Lusa
  • 9 Maio 2019

Pequim tem uma série de armas, incluindo um aumento dos impostos ou investigações antimonopólio, para "combater" os EUA.

A China diz que vai retaliar caso Washington suba as taxas alfandegárias sobre bens importados da China, na véspera de uma ronda negocial decisiva para pôr fim à guerra comercial entre os dois países.

O ministério chinês do Comércio informou que será forçado a tomar as “contramedidas necessárias”, caso o Presidente norte-americano, Donald Trump, cumpra com a sua promessa e aumente, de 10% para 25%, as taxas alfandegárias sobre o equivalente a 200 mil milhões de dólares (178,4 mil milhões de euros) de bens importados do país asiático.

As autoridades chinesas, que não detalharam quais serão as medidas retaliatórias, ressalvaram que o escalar das disputas “não é do interesse” dos dois países ou do mundo.

As principais praças financeiras globais estão esta semana em turbulência, após Trump ter anunciado um aumento das taxas, já a partir de sexta-feira.

O Presidente norte-americano considerou que as negociações com Pequim avançam a um ritmo “muito lento” e acusou a China de tentar “recuar” em compromissos anteriores.

“A China lamenta profundamente, mas se os EUA implementarem taxas alfandegárias, a China terá que tomar as contramedidas necessárias”, informou, em comunicado, o ministério.

Os governos das duas maiores economias do mundo impuseram já taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares das exportações de cada um.

Em causa está a política de Pequim para o setor tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

Para além de subir as taxas alfandegárias sobre importações norte-americanas, as autoridades chinesas têm retaliado ao dificultar as operações de empresas norte-americanas na China.

As alfandegas chinesas abrandaram já os despachos aduaneiros para produtos norte-americanos, enquanto os reguladores têm atrasado a emissão de licenças para empresas dos EUA operarem no seu setor financeiro.

Pequim tem uma série de outras armas, incluindo um aumento dos impostos ou investigações antimonopólio, que podem dificultar as operações das empresas norte-americanas no seu mercado.

A promessa de retaliação da China aumenta ainda mais a tensão, na véspera de o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, reunir, em Washington, com o Representante do Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

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EDP Brasil gera mais energia. E mais lucros

  • Lusa
  • 9 Maio 2019

EDP prevê fazer investimentos de 2,9 mil milhões de reais (660 milhões de euros) no Brasil, montante duas vezes maior do que o realizado em 2018.

O lucro da EDP Brasil no primeiro trimestre do ano cresceu 38% face ao mesmo período de 2018, alcançando 295,6 milhões de reais (67,22 milhões de euros), informou a elétrica portuguesa.

O presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, explicou que o retorno dos investimentos em transmissão de energia e o aumento do volume de energia consumida das distribuidoras foram os elementos mais relevantes para o crescimento do lucro.

“Este é o primeiro trimestre em que tivemos um resultado significativo [no segmento] de transmissão. Houve uma variação de 44 milhões de reais [10 milhões de euros] na geração de caixa, que diz respeito aos resultados das transmissões”, disse Miguel Setas.

“O segundo elemento foi o aumento do lucro das distribuidoras (…). Tivemos este ano um aumento de 5,1% do volume [de energia] distribuído em São Paulo e no Espírito Santo. Isto, por sua vez, teve muita relação com o aumento da temperatura”, acrescentou.

Segundo Miguel Setas, a distribuição de energia foi responsável pela geração de caixa de 48 milhões de reais (10,9 milhões de euros) nos resultados da EDP no primeiro trimestre do ano.

No geral, a empresa portuguesa do setor elétrico obteve um EBITDA (sigla em inglês que significa lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) de 705,6 milhões de reais (160,5 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2019, uma subida de 9,4% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

No balanço divulgado pela EDP é reforçado que em 2019 a empresa prevê fazer investimentos de 2,9 mil milhões de reais (660 milhões de euros) no Brasil, montante duas vezes maior do que o realizado em 2018.

Desse total, dois mil milhões de reais (460 milhões de euros) são destinados às obras dos empreendimentos de transmissão de energia, enquanto 600 milhões de reais (136,4 milhões de euros) serão direcionados ao segmento de distribuição de energia.

Além disso, 100 milhões de reais (22,7 milhões de euros) de investimento da EDP no Brasil são aplicados em projetos de geração solar distribuída, segmento em que a empresa tem aumentado presença. O restante vai ser dedicado à operação e à manutenção de ativos.

“Neste trimestre a EDP fez o seu maior investimento para o período no Brasil. Fizemos um investimento de 457 milhões de reais (104 milhões de euros), um montante que é três vezes maior do que [fizemos] no ano passado no mesmo período”, salientou Miguel Setas.

“Isto faz parte do plano de investimento do ano. O investimento de 2019 é mais do que o dobro do que tínhamos feito em 2018”, completou o executivo da EDP.

No seu resultado trimestral, a empresa destaca ainda que segue com o plano de controlo de custos e já obteve ganhos de mais de 260 milhões de reais (59,13 milhões de euros) em eficiência com gastos com pessoal, material e serviços de terceiros no Brasil.

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Vêm aí regras para os saldos. Preços têm de ser inferiores aos dos 90 dias anteriores

  • Lusa
  • 9 Maio 2019

Legislação pretende evitar algumas práticas como a de inflacionar os preços imediatamente antes de lançar saldos ou promoções.

O Governo está a trabalhar numa lei para saldos e promoções que estabelece que os preços dos produtos não podem ser mais altos do que os praticados nos “90 dias anteriores” ao período de descontos.

No projeto de decreto-lei, a que a Lusa teve acesso, o Governo explica que “tendo em vista uma maior transparência nas relações entre os consumidores e as empresas, considera-se oportuno concretizar os conceitos de ‘preço anteriormente praticado’ e de ‘percentagem de redução’ dotando o consumidor de uma informação mais precisa que lhe permite comparar os preços, avaliar o desconto praticado, o montante da sua poupança e o custo benefício da decisão de compra”.

Assim, entende-se por “‘preço anteriormente praticado’ ou ‘preço mais baixo anteriormente praticado’: o preço mais baixo a que o produto foi vendido, fora de eventuais períodos de saldo ou de promoção, nos 90 dias anteriores ao dia em que é posto à venda em saldo ou em promoção”, de acordo com o documento.

Esta legislação pretende evitar algumas práticas como a de inflacionar os preços imediatamente antes de lançar saldos ou promoções e é uma lei geral, para todos os setores de atividade. No entanto, pode haver exceções em casos de setores com legislação própria, como a alimentação.

Segundo o mesmo diploma, “se a redução de preço for progressiva, o preço mais baixo anteriormente praticado é o preço mais baixo a que o produto foi vendido antes da primeira venda com redução de preço”, sendo que passará a ser obrigatório que “qualquer anúncio de venda com redução de preço” indique “o preço anteriormente praticado”.

Este projeto de diploma estabelece ainda que “a venda em saldos fica sujeita a uma declaração emitida pelo comerciante dirigida à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), com uma antecedência mínima de cinco dias úteis, através do portal ePortugal”.

Com esta alteração, o Governo pretende uniformizar a comunicação dos saldos e promoções, que podia ser feita de diversas formas, desde cartas a plataformas online.

“A inexistência de um modelo de comunicação uniforme implica um trabalho acrescido de tratamento dos dados comunicados, não se conformando com o objetivo de desmaterialização de procedimentos que deve nortear a Administração Pública, nem a necessidade de centralização da submissão de pedidos e comunicações à semelhança de demais documentos administrativos”, lê-se no documento.

Este projeto de lei irá agora ser encaminhado para o Conselho Nacional do Consumo, que irá emitir o seu parecer. Ou seja, ainda pode sofrer alterações, antes de entrar no processo legislativo que conduzirá à sua aprovação.

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