Parlamento vai funcionar com quórum “flutuante” de 116 deputados nas votações

  • Lusa
  • 16 Março 2020

O Parlamento vai continuar a funcionar, com um quórum flutuante de 116 deputados, que podem não estar todos no plenário no momento de votar, devido à pandemia da Covid-19.

O parlamento vai continuar a funcionar, com um quórum flutuante de 116 deputados, que podem não estar todos no plenário no momento de votar, devido à pandemia da Covid-19.

Esta foi a conclusão saída da reunião de hoje da conferência de líderes, em que, por maioria, foi adotada a proposta de reorganização dos trabalhos parlamentares feita pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, excetuando a parte em que sugeria que as votações se fizessem com o quórum de funcionamento, ou seja um quinto dos deputados.

Essa parte foi adaptada, segundo disse a porta-voz da conferência de líderes, a deputada do PS Maria da Luz Rosinha, dado que se permite que, para não estarem tantos deputados no hemiciclo ao mesmo tempo, confirmem a presença na reunião na hora anterior à votação, não estando obrigados a estar na sala no momento de votar.

Todas as bancadas deram a sua anuência à proposta, à exceção das bancadas do PSD e do CDS, que defendiam o funcionamento do parlamento com a Comissão Permanente, órgão que substitui o plenário em férias, e que poderia convocar reuniões com todos os deputados caso tivesse de ser aprovada uma lei importante.

O plenário da Assembleia da República conta com 230 deputados.

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Parceiros sociais apresentam até terça-feira propostas de medidas contra Covid-19

  • Lusa
  • 16 Março 2020

Ministra do Trabalho anunciou que os parceiros sociais têm até ao final desta terça-feira para apresentar ao Governo dúvidas ou propostas de medidas para fazer face ao impacto do novo coronavírus.

Os parceiros sociais têm até ao final desta terça-feira para apresentar ao Governo dúvidas ou propostas de medidas para fazer face ao impacto do novo coronavírus, anunciou esta segunda-feira a ministra do Trabalho, no final da reunião extraordinária de Concertação Social.

“Reunimos hoje com os parceiros […] para analisarmos a situação que vivemos e também para a identificação e sinalização de algumas medidas de urgência que aprovámos, e também pedimos aos parceiros, até ao final de amanhã [terça-feira], que nos apresentem propostas concretas de medidas para clarificar ou para os próximos tempos”, afirmou Ana Mendes Godinho, que falava aos jornalistas, em Lisboa.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

Portugal registou hoje a primeira morte, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido.

Há 331 pessoas infetadas até hoje, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do Conselho de Estado para quarta-feira, para discutir a eventual decisão de decretar o estado de emergência.

Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas a partir de hoje, e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.

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Covid-19: Jorge Jesus com resultado “positivo fraco ou inconclusivo”

  • Lusa
  • 16 Março 2020

Treinador do Flamengo obteve um resultado "positivo fraco ou inconclusivo” ao teste da pandemia covid-19, e vai realizar uma outra prova para despiste.

O treinador do Flamengo, Jorge Jesus, obteve um resultado “positivo fraco ou inconclusivo” ao teste da pandemia covid-19, e vai realizar uma outra prova para despiste, revelou esta segunda-feira o campeão brasileiro de futebol.

“O treinador Jorge Jesus realizou um primeiro teste para a Covid-19 e o resultado foi um positivo fraco ou inconclusivo. A contraprova do resultado está a ser realizada”, informou hoje o clube do Rio de Janeiro, em comunicado, no mesmo dia em que a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) suspendeu o ‘Carioca’ durante 15 dias.

O também campeão da Taça dos Libertadores refere que treinador português “está sob os cuidados do departamento médico do Flamengo e apresenta quadro estável de saúde”.

Na mesma nota, o clube brasileiro indica que os atletas, equipa técnica e funcionários ligados ao futebol foram igualmente submetidos a testes, mas tiveram um resultado “negativo”.

“Atletas, integrantes do departamento de futebol e equipa técnica testaram negativo para a Covid-19. O departamento de futebol seguirá as orientações do Ministério da Saúde durante a pandemia do coronavírus”, pode ler-se.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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Macron anuncia fecho das fronteiras externas da UE a viagens não essenciais

  • Lusa
  • 16 Março 2020

São permitidas entradas de trabalhadores dos sistemas de saúde e cientistas que estão a trabalhar numa solução para esta crise –, e ainda para residentes e trabalhadores fronteiriços.

Emmanuel Macron, Presidente francês, anunciou que a partir de amanhã ao meio-dia, todas as fronteiras externas da União Europeia (UE) e do espaço Schengen serão fechadas a viagens não essenciais, por 30 dias, devido à propagação do Covid-19.

“A partir de amanhã ao meio-dia, as fronteiras à entrada da União Europeia do Espaço Schengen serão fechadas […] Todas as viagens entre países não-europeus e a União Europeia serão suspensas durante 30 dias”, precisou o Presidente francês esta segunda-feira numa mensagem televisiva ao país.

O Presidente explicou ainda que os franceses que estão fora da União Europeia poderão voltar, caso assim desejem.

A Comissão Europeia tinha já anunciado esta segunda-feira a intenção de restringir, por 30 dias, as viagens não essenciais para a União Europeia para tentar conter a propagação do novo coronavírus e evitar pressionar mais os sistemas de saúde no espaço comunitário.

“Informámos os nossos parceiros do G7 que propusemos introduzir uma restrição temporária a viagens não essenciais para a UE”, declarou em conferência de imprensa, em Bruxelas, a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.

“Claro que haverá exceções, por exemplo para os cidadãos da UE que queiram regressar a casa, para os trabalhadores dos sistemas de saúde – como médicos, enfermeiros e também cientistas que estão a trabalhar numa solução para esta crise –, e ainda para residentes e trabalhadores fronteiriços”, precisou Ursula von der Leyen.

O fecho ou controlo de fronteiras entre países da União Europeia já começou. Entre Portugal e Espanha, o controlo da fronteira vai ser feito a partir das 23:00 de hoje, sendo também a esta hora que vão ser suspensas as ligações aéreas, ferroviárias e fluviais.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais de 55 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

A Itália com 2.158 mortos (em 27.980 casos), a Espanha com 297 mortos (8.794 casos) e a França com 148 mortos (6.633 casos) são os países mais afetados na Europa.

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BEI admite que pacote europeu pode não ser suficiente

Através de uma reorientação de fundos existentes e com uma maior assunção de riscos por parte do Orçamento europeu e do BEI seria possível disponibilizar até 40 mil milhões de euros para apoiar PME.

As pequenas e médias empresas europeias afetadas pelos efeitos negativos do coronavírus podem ter um apoio imediato entre 28 e 40 mil milhões de euros, de acordo com uma carta que o presidente do Banco Europeu de Investimento enviou aos vários ministros das Finanças, a que o ECO teve acesso. Reconhecendo que “é necessária uma resposta europeia forte”, porque “para onde quer que se olhe a atividade económica está a parar”, Werner Hoyer também admite que mesmo que o pacote de medidas montado pelo BEI e pela Comissão Europeia seja bem-sucedido poderá não ser suficiente para acalmar os mercados.

“Mesmo que consigamos que este pacote tenha sucesso, receio que não será suficiente para manter os mercados calmos”, reconhece Werner Hoyer, na carta enviada no domingo. Por isso, o presidente do BEI pede uma “garantia adicional significativa” por parte dos vários governos europeus que o banco de investimento poderia usar para garantir acesso ao financiamento por parte das PME e das midcaps, ou seja, empresas que têm até três mil trabalhadores. Esta garantia poderia ser usada também pelos bancos promocionais nacionais, que no caso português, é a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD).

Mesmo que consigamos que este pacote tenha sucesso, receio que não será suficiente para manter os mercados calmos.

Werner Hoyer

Presidente do BEI

Na verdade, o pacote não significa dinheiro fresco, mas “apenas assumir um pouco mais de risco” e “reorganizar as prioridades” definidas. Em causa está a “redefinição dos objetivos” do dinheiro que já se encontra no pipeline do BEI, que, juntamento com o redirecionamento de alguns dos fundos que agora são usados como garantia do Plano Juncker poderiam gerar 28 mil milhões de euros, explica o BEI na referida carta.

Por outro lado, seria possível disponibilizar outros 12 mil milhões de euros pela alavancagem de mais 1,5 mil milhões de euros que seriam libertados pela optimização do risco no Orçamento comunitário e no balnaço do próprio BEI no âmbito do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, também conhecido por Plano Juncker.

Estas foram algumas das armas que os ministros das Finanças analisaram esta segunda-feira na teleconferência, agendada para discutir o papel do BEI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu para darem uma “resposta ‘whatever it takes’ ao coronavírus”. A expressão foi usada por Hoyer na carta, recordando o mantra do ex-presidente do BCE, Mario Draghi, e repetida pelo presidente do Eurogrupo, no final da reunião. “Vamos fazer o que for preciso e mais para restaurar a confiança e para apoiar uma rápida recuperação da economia”, disse Mário Centeno.

Com o panorama de uma recessão em cima da mesa, Werner Hoyer sublinha que “para onde quer que se olhem a atividade económica está a parar devido às diretivas que os governos e ao comportamento social”, que visam travar o alastrar do vírus que já fez mais de sete mil mortes em todo o mundo e infetou 175 mil pessoas. “O resultando impacto negativo é imediato e disseminado”, sublinha o presidente do BEI na missiva, e como se trata de algo “sem precedentes”, a “Europa tem de agir em conjunto, com um sentido de solidariedade”, mas também a “um nível sem precedentes”.

“Seria uma forma de restabelecer a confiança económica e política evitando falências”, explica Weber Hoyer garantindo que estas medidas podem ser “definidas imediatamente para responder a necessidades urgentes”.

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Covid-19: Presidente da Mapfre recomenda prudência, mas sem medo

  • ECO Seguros
  • 16 Março 2020

Na assembleia anual da seguradora, António Huertas dirigiu-se aos acionistas abordando o impacto do Covid-19 no cenário económico. Referiu-se a volatilidade e incerteza em Espanha e no mundo.

A seguradora espanhola de raiz mutualista agrária celebrou a reunião anual com acionistas na passada sexta-feira, 13 de março, com um número reduzido de participantes. Face às orientações das autoridades sanitárias espanholas para o atual contexto de ameaça do novo coronavírus, muitos acionistas delegaram votos a representantes e acompanharam a assembleia geral (AG) por canais digitais.

Inevitavelmente, António Huertas Mejías, presidente e CEO da Mapfre, abordou a crise causada pela doença pandémica (Covid-19). Falou de tempos “incertos” apontando um cenário que o gabinete de estudos da seguradora antecipa uma perda de duas a três décimas no crescimento esperado da economia espanhola, reduzindo a taxa de crescimento do PIB em 2020 para 1,4%. Huertas adiantou que a incerteza afetará a implementação da política económica e o compromisso de redução do défice nas contas públicas de Espanha.

Os efeitos da incerteza causada pelo impacto do Covid-19 e da volatilidade que já era evidente no ambiente político (em Espanha) terão “magnitude desconhecida”. Existe “um medo que assola quase o mundo inteiro”, com um “travão” na economia refletindo com “estrondo” nas bolsas, referiu.

No mercado ibérico (Espanha e Portugal), a Mapfre contabilizou 7 718 milhões de euros em montante de prémios, mais 0,8% face a 2018, alcançando um resultado de 498 milhões de euros, em crescimento anual de 3,6%.

No encerramento da AG, Huertas referiu os casos de Itália, Espanha e outros países onde a companhia opera para pedir a clientes, fornecedores, e colaboradores para que atuem com “prudência, mas sem medo”, seguindo sempre as normas das autoridades sanitárias e tratando de não incrementar riscos com as atividades pessoais e profissionais.

Globalmente, a instituição encerrou o exercício de 2019 com um lucro líquido de 609 milhões de euros (+15,2% face a 2018), registando um incremento de 7,1% nas receitas até um montante consolidado de 28 472 milhões de euros. No documento em que divulgou os resultados anuais, a Mapfre destaca um acréscimo de 2,2% no valor e prémios de seguro, para 23 044 milhões de euros.

O rácio combinado fixou-se nos 97,6%, beneficiando da melhoria do indicador nos mercados do Brasil, Latam Norte e Estados Unidos.

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Covid-19: Mercado britânico começa a suspender venda de seguro viagem

  • ECO Seguros
  • 16 Março 2020

Aviva, Direct Line e LV são algumas das companhias que decidiram suspender a comercialização de novas apólices de seguros de viagem no Reino Unido.

Na generalidade dos casos a medida adotada é temporária e tem como justificação o impacto da pandemia neste ramo de negócio. Sem especificar a duração da suspensão, as seguradoras adiantam que a medida não afeta os seguros já contratados e reiteram que a evolução da crise continua sob avaliação.

A Liverpool Victoria (LV), uma mutualista com perto de 180 anos de atividade e oferta nos ramos Vida, pensões e seguros gerais, foi primeira a fazê-lo, assumindo que a decisão foi “difícil”. A carteira da LV tem exposição relativamente pequena a seguros de viagem e, entre aumentar os preços das coberturas ou suspender a oferta, a companhia preferiu não vender novas apólices de viagem e manter as garantias aos segurados que têm esta cobertura.

Depois da LV, a Aviva e a Direct Line decidiram adotar medidas similares relativamente a coberturas de viagens. Em resultado, turistas que tenham reservas de viagens e pretendem contratar seguros ficam com menos opções no mercado, já que a Admiral e os correios britânicos (Post Office) também adotaram a suspensão de apólices de viagens a novos clientes.

De acordo com a imprensa britânica, a Aviva plc explicou a suspensão com a necessidade de proceder a alguns ajustamentos no seguro de viagem que oferece aos clientes, mas não adiantou a duração da suspensão que acredita ser “temporária”.

Por seu lado, a Direct Line afirmou que, devido ao impacto do novo coronavírus, verificou um enorme aumento na procura de seguros de viagem. Neste contexto, decidiu que a prioridade deve ser “proteger e assistir” clientes existentes, para os quais “não existe qualquer alteração”.

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Alibaba regista patente no Brasil para seguros e outros serviços

  • ECO Seguros
  • 16 Março 2020

Ant Unicorn é como se designa a patente registada e autorizada no Brasil. Baseado em tecnologia ‘blockchain’ o sistema engloba funcionalidades para seguros, operações de câmbio e de crédito e outros.

O registo efetuado pela gigante chinesa do e-commerce foi publicado na Revista da Propriedade Intelectual, do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) do Brasil.

De acordo com a informação oficial, a plataforma Ant Unicorn é uma espécie de mega-aplicação que permite um leque alargado de funcionalidades, desde o processamento de recibos e pagamento de serviços públicos, contratação de seguros, transações no imobiliário e de banca (emissão e pagamentos por cartões de crédito), serviços cambiais, faturação e contabilidade, tudo numa única solução.

Apesar do registo e da concessão de autorização do INPI, não se sabe ainda quando é que a Ant Unicorn será operacionalmente implementada no Brasil.

De acordo com a agência Reuters, a Alibaba investiu 100 milhões de dólares, em 2018, numa OPV (Oferta Pública de Venda) de ações da empresa brasileira de processamento de pagamentos eletrónicos StoneCo.

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4 caminhos para conquistar confiança do público nos seguros

  • ECO Seguros
  • 16 Março 2020

Nick Turner, presidente da CII, instituto que certifica 125 mil profissionais de seguros no Reino Unido, oferece soluções para conquistar a confiança dos segurados.

Já em plena crise coronavirus, um discurso de Nick Turner, presidente do Chartered Insurance Insitute (CII), indicou quatro caminhos para que os profissionais da indústria seguradora conquistem a confiança dos seus clientes.

O CII é uma organização baseada em Londres, que reúne 125 mil profissionais de seguros no Reino Unido e de fora do país. Certifica profissionais em várias categorias seguradores, corretores e planeadores financeiros que inclui analistas de risco e só após cinco anos de experiência no mercado, se atinge o grau superior de profissional certificado.

Em discurso para uma plateia de profissionais de seguros, Turner referiu que na indústria seguradora não há produto, só existe uma promessa e, devido a isso, a palavra mais importante para o setor é confiança. Segundo Turner, a confiança “chega a pé e parte a cavalo” e que no seu mandato de cinco anos tem alertado para que erros individuais têm enorme consequência para todo o setor.

Neste ponto o presidente da CII afirma “a Internet transformou a nossa compreensão do mundo, muito em nosso benefício, mas também precisamos ser cautelosos”, diz, “mudou a velocidade com que a sociedade se move e permite validar em larga escala, ou não, a confiança nos serviços e nos profissionais de seguros”.

Falando à distância para Londres, devido às restrições de viagem aconselháveis em ambiente de pandemia, para uma plateia de profissionais de seguros de alto nível, apontou quatro caminhos possíveis para reter confiança do público. Aconselhou a cada um dos presentes que seguisse pelo menos um deles.

Os quatro caminhos de Turner são:

  • Mostrar benevolência para que as pessoas compreendam que a organização e o próprio profissional com quem estão a lidar têm a bondade na sua essência e que querem o melhor para os clientes.
  • Outro valor a seguir é a integridade, o cliente sentir que está a lidar com pessoas que reconhecem os seus erros e gerem conflitos de interesse de forma transparente.
  • Manter a competência é outro caminho a seguir salientando a necessidade de formação contínua e exemplificando com as permanentes ações de atualização de conhecimentos desenvolvidos pela CII.
  • Finalmente Turner chamou a atenção para a previsibilidade. Disse que as pessoas, os serviços e as organizações devem adotar um comportamento que seja consistente e antecipável pelas pessoas. O presidente da CII, considera que este caminho é aquele em que a indústria tem de caminhar mais. E passa por ter a certeza de que um cliente não sofre imprevistos, que um aumento de preços não é entendido, que uma flutuação do mercado seja uma surpresa, que uma recomendação não seja recebida passivamente e que não existam variações nos padrões de profissionalismo.

Turner concluiu afirmando que a confiança do consumidor “pode ser fugídia por algum tempo mas, para atingir os resultados que todos queremos, teremos de pensar de maneira diferente nos próximos anos”.

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Eurogrupo: “Usaremos todos os instrumentos necessários para limitar consequências” do Covid-19

Para proteger a economia da Zona Euro do impacto do Covid-19, o Eurogrupo acordou a adoção de medidas orçamentais equivalentes a "cerca de 1% do PIB" da região. E admite que o número pode aumentar.

“Usaremos todos os instrumentos necessários para limitar consequências” do Covid-19. Foi desta forma que o Eurogrupo assumiu o seu compromisso com vista impedir os efeitos nefastos resultantes da pandemia sobre as economias da Zona Euro. Nesse sentido, acordaram já um pacote conjunte de apoio económico equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) da região.

“Os nossos compromissos de hoje refletem a nossa forte determinação de fazer o que for necessário para enfrentar efetivamente os desafios atuais e restaurar a confiança e apoiar uma recuperação rápida”, começou por dizer Mário Centeno na leitura da declaração do Eurogrupo, acrescentando que “diante dessas circunstâncias excecionais, concordamos que é necessária uma resposta política imediata, ambiciosa e coordenada”.

Face a essa realidade, o Eurogrupo reuniu “um primeiro conjunto de medidas nacionais e europeias, estabelecendo um quadro para novas ações para responder aos desenvolvimentos e apoiar a recuperação económica”.

Os responsáveis das finanças dos Estados-membros avançaram ainda que as estimativas preliminares da Comissão Europeia mostram que o “apoio orçamental total à economia será muito considerável”, sendo que decidiram para já medidas orçamentais equivalentes a “cerca de 1% do PIB, em média, para 2020 para apoiar a economia, além do impacto dos estabilizadores automáticos, que devem funcionar plenamente”.

Até ao momento, o compromisso é de disponibilizar facilidades de liquidez de pelo menos 10% do PIB, consistindo estes em esquemas de garantia pública e pagamentos de impostos diferidos, esclarecem.

Mas “esses números podem ser muito maiores daqui para frente“, adianta o Eurogrupo, mostrando assim a total abertura para avançar com mais medidas.

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Sonae Sierra deixa lojistas fecharem lojas sem penalizações

A Sonae Sierra detém 13 centros comerciais em todo o país, entre os quais Colombo, Centro Vasco da Gama, NorteShopping e GaiaShopping.

Depois das manifestações de vários funcionários de lojas de shoppings, exigindo o encerramento das mesmas perante receios de contágio pelo coronavírus, a Sonae Sierra veio dar luz verde às lojas para encerrarem, se assim o entenderem. A proprietária de 13 centros comerciais, entre eles o Colombo ou o NorteShopping, diz que não irá penalizar de forma alguma os lojistas.

O anúncio foi feito esta segunda-feira pela própria empresa aos lojistas dos centros comerciais que detém, onde se inclui o Colombo (Lisboa) e o NorteShopping (Porto). Estes “poderão, de forma excecional, proceder ao encerramento das suas lojas, caso não tenham condições para as manter abertas”, referiu ao ECO a Sonae Sierra.

Na informação prestada aos lojistas, a que o ECO teve acesso, a retalhista sublinhou que “não serão aplicadas penalizações, quer decorrentes da redução do horário de funcionamento das lojas, quer do seu encerramento temporário”. Os lojistas devem apenas informar a empresa quanto à atividade da loja, nomeadamente se irão reduzir o horário ou encerrar.

Ao ECO, a Sonae Sierra explicou ainda que foram tomadas as medidas necessárias para limitar a entrada nos seus centros comerciais, definindo um “limite máximo de ocupação de quatro pessoas por cada 100 metros quadrados de área destinada ao público”. Aqui, destacam-se o “controlo de número de entradas e saídas através do sistema de contagem de pessoas existentes nos centros comerciais“.

A empresa detém atualmente 13 centos comerciais em todo o país, são eles: ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, Estação Viana Shopping, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MadeiraShopping, MaiaShopping, NorteShopping, Parque Atlântico, SerraShopping, Via Catarina Shopping.

Na passada sexta-feira, a Sonae Sierra deu aos lojistas flexibilidade nos horários de abertura e fecho das lojas: estas podem abrir até ao meio dia e encerrar a partir das oito da noite.

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Trump antecipa recessão nos EUA. Crash de 13% em Wall Street na pior sessão desde 1987

Bolsas norte-americanas tiveram pior dia desde o crash de 20% em 1987. Trump acelerou descida vertiginosa depois de ter antecipado que os EUA vão entrar em recessão devido ao surto do coronavírus.

Donald Trump deixou esta segunda-feira novas recomendações para combater o coronavírus, que também se vai espalhado do outro lado do Atlântico a um ritmo preocupante: as pessoas devem evitar grupos de dez, devem também limitar as viagens às necessárias, e restringir as idas aos bares, restaurantes e outros estabelecimentos de comida.

Mas ao mesmo tempo que anunciou um aperto das regras que visam travar o surto, o Presidente norte-americano também deixou a mensagem de que a economia deverá muito provavelmente entrar em recessão por causa das restrições. Wall Street foi ao fundo e registou a pior sessão desde a “Segunda-feira Negra” de 1987, em que afundou 20% num só dia.

“Decidimos apertar as regras para neutralizar o surto do vírus”, disse. “É melhor estar à frente dos acontecimentos”, disse, adiantando que a Administração está a considerar restrições nos voos domésticos, uma decisão que espera não ter de tomar, ainda assim.

Foi neste cenário que Wall Street viveu novo dia de vertigens. O índice industrial Dow Jones tombou 13,21% para 20.123,92 pontos, uma queda de mais de 3.000 pontos. Também o S&P 500 caiu 12,07% para 2.383,82 pontos e o tecnológico Nasdaq cedeu 12,46%.

A sessão já tinha arrancado no vermelho, com perdas de 7%, com os investidores preocupados com o atual estado das coisas, isto depois de vários bancos mundiais terem anunciado uma ação concertada para fornecer liquidez em dólares ao sistema financeiro. Também a Reserva Federal americana comunicou um novo corte dos juros para apoiar a economia, apanhando o mercado de surpresa e lançando maior desconfiança em relação ao potencial impacto económico do Covid-19.

O número de mortes relacionadas com o novo coronavírus excedeu os 7.000 em todo o mundo, após o anúncio pela Itália de 349 novos óbitos

(Notícia atualizada às 20h24)

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