Vacinação começa a 27 de dezembro para profissionais de saúde de cinco centros hospitalares

Os profissionais de saúde de cinco centros hospitalares de "fim de linha", diretamente envolvidos no combate à Covid-19, arranca a 27 de dezembro, anunciou a ministra da Saúde.

A vacinação contra a Covid-19 em Portugal vai arrancar a 27 de dezembro e as vacinas serão administradas nesta primeira fase aos profissionais de saúde de cinco centros hospitalares de “fim de linha”, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido:

  • Centro Hospitalar de São João;
  • Centro Hospitalar do Porto;
  • Centro Hospitalar de Coimbra;
  • Centro Hospitalar de Lisboa-Norte;
  • Centro Hospitalar de Lisboa-Central.

As declarações da ministra foram transmitidas pela RTP3 instantes antes da aprovação da vacina da Pfizer e BioNTech pela Agência Europeia do Medicamento (AEM).

A Pfizer deverá entregar em Portugal as primeiras vacinas a 26 de dezembro e “dia 27 estamos preparados para iniciar como previsto a administração das vacinas, em antecipação face ao calendário”, disse a ministra. “Selecionámos para este primeiro momento de vacinação, esta primeira fase de janeiro, profissionais de saúde diretamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes”, explicou Marta Temido.

Na fase seguinte, Portugal vacinará profissionais de saúde de “outros estabelecimentos hospitalares e outras unidades do SNS e, prioritariamente, estruturas residenciais para pessoas institucionalizadas”.

Nova variante não foi detetada em amostras de mais 113 concelhos portugueses

O início da vacinação acontece também numa altura em que aumenta a preocupação em torno de uma nova variante de coronavírus detetada no Reino Unido.

Questionada sobre esta nova variante, a ministra da Saúde disse que “será uma variante que não tem mais risco de complicações hospitalares do que as anteriores” e mantém o “risco de letalidade”. No entanto, terá uma “capacidade de se introduzir no organismo e de se multiplicar mais acentuada”, acarretando um “risco de transmissão” maior.

“Em que medida se irá materializar [esse risco] é algo que está a ser acompanhado”, disse ainda a ministra Marta Temido. A nova variante ainda não foi detetada em amostras de coronavírus em Portugal, nomeadamente em análises feitas a amostras recolhidas em novembro, já desta segunda vaga da pandemia, em 113 concelhos de 16 distritos.

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Agência Europeia do Medicamento aprova vacina da Pfizer/BioNTech

Comissão Europeia seguiu a recomendação e concedeu autorização de emergência. Vacinação deverá começar a 27 de dezembro nos vários países da União Europeia.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, sigla em inglês) aprovou esta segunda-feira a vacina contra a Covid-19 que foi desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech. A Comissão Europeia seguiu a recomendação da EMA e concedeu autorização de emergência à vacina.

Na conferência de imprensa desta segunda-feira, Emer Cooke, diretora executiva da EMA, congratulou todos os envolvidos no desenvolvimento da vacina que, “em menos de um ano”, conseguiu a sua aprovação.

Apesar do curto espaço de tempo, Emer Cooke salientou que todo o trabalho da EMA é baseado em evidências científicas e que a “prioridade número um foi garantir a segurança da vacina”. A diretora executiva acrescentou ainda que, as conclusões indicam que “a vacina cumpre os rigorosos requisitos para segurança e qualidade”.

No entanto, Emer Cooke relembrou que o trabalho do regulador ainda não terminou e que a recolha e análise de dados vão continuar, mesmo depois da aprovação da vacina.

A decisão final cabe à Comissão Europeia. A presidente da comissão, Ursula von der Leyen, escreveu esta segunda-feira, no Twitter, que esperava uma decisão ainda esta noite. A decisão acabou mesmo por chegar. “Seguindo a recomendação da EMA, concedemos a autorização de emergência de mercado para a vacina BioNTech/Pfizer“, lê-se no Twitter.

Depois desta aprovação, os países União Europeia (UE) deverão começar a vacinar a 27 de de dezembro. “É o momento da Europa. A 27, 28 e 29 de dezembro, a vacinação vai começar na União Europeia. Vamos proteger os nossos cidadãos em conjunto”, escreveu Ursula von der Leyen no Twitter. Em Portugal, o processo de vacinação vai arrancar também a 27 de dezembro e as vacinas serão administradas, nesta primeira fase, aos profissionais de saúde de cinco centros hospitalares de “fim de linha”, revelou esta segunda-feira a ministra da Saúde, Marta Temido.

A UE junta-se, assim, a países como Reino Unido (o primeiro do mundo a autorizar e a vacinar contra o novo coronavírus), Canadá, Estados Unidos, Singapura, México, Suíça, entre outros.

O executivo europeu já assinou sete acordos com diversas farmacêuticas. Com a Pfizer, a primeira vacina aprovada pelo regulador europeu, acordou-se a distribuição de 200 milhões de doses. Porém, há ainda a possibilidade de receber 160 milhões de doses da Moderna (que deverá ser aprovada no início de janeiro), 300 milhões da AstraZeneca/Oxford, 300 milhões da Sanofi-GSK, 200 milhões da Johnson & Johnson e 405 milhões da CureVac. Mais recentemente, Bruxelas acordou a distribuição de 100 milhões de doses com a Novavax.

A Portugal vão chegar, no total, 22 milhões doses de vacinas. Este investimento deverá custar ao Estado aproximadamente 200 milhões de euros. No entanto, da Pfizer, estão previstas 4,5 milhões de doses, das quais apenas 313 mil doses chegam até janeiro, o que permitirá vacinar 139 mil pessoas.

(Notícia atualizada às 18h08)

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Cidadãos provenientes do Reino Unido vão poder fazer teste à chegada

  • ECO
  • 21 Dezembro 2020

Governo impôs restrições a quem vem do Reino Unido, sendo necessário apresentar um teste negativo à Covid-19. Quem não o tiver, poderá fazê-lo à chegada.

Os cidadãos nacionais e legalmente residentes em Portugal provenientes do Reino Unido que não tenham comprovativo de teste negativo à Covid-19 vão fazê-lo no aeroporto quando chegarem a território nacional.

No seguimento das novas restrições impostas aos passageiros passageiros de voos provenientes do Reino Unido, em resultado da nova estirpe do novo coronavírus, o Governo suspendeu a entrada de pessoas vindas do Reino Unido.

A entrada em Portugal passou a ser permitida apenas a cidadãos nacionais ou legalmente residentes em Portugal e com comprovativo de realização de teste negativo. No entanto, quem não o tiver, vai fazê-lo à chegada.

Quem não tiver teste será “encaminhado pelas autoridades competentes, à chegada a território nacional, para realização do referido teste no interior do aeroporto, através de profissionais de saúde habilitados para o efeito (ficando em isolamento nos termos definidos pelas autoridades de saúde)“, refere o comunicado do Ministério das Infraestruturas e Habitação.

Companhias aéreas escapam a coimas

O “Governo português está ciente da situação difícil de gerir por parte das companhias aéreas, nomeadamente quanto à questão contraordenacional e quanto aos cidadãos que se preparavam para embarcar no Reino Unido com destino a Portugal e que não dispunham ainda de um teste negativo ao SARS-COV-2”, diz o comunicado.

“Neste sentido, o Governo já articulou com a ANAC no sentido de acautelar que seja tomado em consideração o curto espaço de tempo que foi dado às companhias aéreas para o cumprimento do referido diploma”, remata.

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Matosinhos quer saber planos da Galp para terrenos da refinaria

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

Câmara de Matosinhos exigirá “saber o que pretende a Galp fazer naquela zona”, lembrando estar em causa “uma zona central e importante para a comunidade matosinhense”.

A câmara de Matosinhos exige conhecer os planos para a refinaria de Matosinhos, que a Galp disse que vai ser descontinuada, e recusou decisões que possam prolongar impactos ambientais, disse a presidente, que vai reunir com sindicatos.

“Temos tolerado o funcionamento da refinaria durante 50 anos, o que trouxe vantagens do ponto de vista do nosso desenvolvimento económico, mas também trouxe grandes custos do ponto de vista ambiental. Agora exigimos saber os planos de forma a garantir que não haverá outros impactos negativos ou externalidades negativas decorrentes de atividades da Galp”, disse a presidente da câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro.

Em conferência de imprensa, a autarca confessou estar “surpreendida” com a notícia de que a Galp vai concentrar as operações de refinação e desenvolvimentos futuros em Sines, descontinuando a refinação em Matosinhos a partir do próximo ano.

“Tive oportunidade de reunir com representantes da empresa aquando da suspensão dos trabalhos. Deram-me conta que estavam a equacionar o futuro da refinaria que deveria passar por outras alternativas, mas não me foi transmitida a decisão de encerrar. Para além da surpresa, esta notícia [o encerramento da refinaria] gera grande preocupação a dois níveis: o futuro dos trabalhadores e os impactos ambientais”, disse a autarca.

Luísa Salgueiro disse que a câmara de Matosinhos exigirá “saber o que pretende a Galp fazer naquela zona”, lembrando estar em causa “uma zona central e importante para a comunidade matosinhense”, numa extensão de cerca de 290 hectares.

A presidente admitiu que pode ser “vantajosa a descontaminação de terrenos”, mas frisou que os terrenos pertencem à Galp e que o Plano Diretor Municipal (PDM) apenas permite o uso industrial.

“Pode ser uma boa notícia, mas como não temos conhecimento o que se pretende fazer em possível alternativa à refinação de petróleo, é imprescindível que se conheçam futuros planos para o local. A câmara nunca acompanhará uma decisão que possa prolongar impactos ambientais. Naturalmente que [o PDM] poderá ser revisto, mas neste momento não é isso que está em causa”, disse.

Luísa Salgueiro também sublinhou a necessidade “absolutamente imprescindível” de manter diálogo com os sindicatos e revelou que esta tarde vai reunir com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte).

De acordo com Luísa Salgueiro a refinaria da Galp em Matosinhos acolhe 400 trabalhadores diretos e mais de 500 indiretos, o que significa “cerca de 1.000 postos de trabalhos que ficam postos em causa”, disse a autarca, somando o facto de em Matosinhos “muitas empresas, pequenos e médios empresários viverem da atividade da refinaria”.

“O Governo não pode deixar de estar atento a esta realidade. O impacto da notícia de hoje é brutal na vida da comunidade de Matosinhos”, frisou, lançando apelos ao Governo para que “acautele que os direitos dos trabalhadores”.

“Sabemos que a situação dos trabalhadores pode ser acomodada através da aplicação do Fundo da Transição Justa. São 200 milhões de euros para Portugal: carvão e refinaria de Matosinhos. Vamos pedir ao Governo que negoceie com a Comissão Europeia. Aliás estamos a falar de uma pasta da comissária Elisa Ferreira e estou confiante que tudo será feito pata garantir que os direitos dos trabalhadores sejam acautelados”, concluiu a autarca.

A Galp anunciou, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que “continuará a abastecer o mercado regional mantendo a operação das principais instalações de importação, armazenamento e expedição de produtos existentes em Matosinhos”, e que está a “desenvolver soluções adequadas para a necessária redução da força laboral e a avaliar alternativas de utilização para o complexo”.

A empresa diz que as “alterações estruturais dos padrões de consumo de produtos petrolíferos motivados pelo contexto regulatório e pelo contexto Covid-19 originaram um impacto significativo nas atividades industriais de ‘downstreaming’ da Galp”, e afirma que “o aprovisionamento e a distribuição de combustíveis no país não serão impactados por esta decisão”.

Esta reconfiguração “permitirá uma redução de mais de 90 milhões de euros por ano em custo fixos e investimentos e c.900kt das emissões de CO2 e (scope 1 e 2) associadas ao sistema atual”, refere a nota.

Esta decisão já desencadeou várias reações com o Governo a considerar que a decisão da Galp “levanta preocupações” em relação ao destino dos trabalhadores, mas a lembrar que as medidas anunciadas se inserem num processo que visa a descarbonização do setor energético.

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Restrições a passageiros do Reino Unido com “grande” impacto na Madeira, diz Governo Regional

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

Considerando os milhares de visitantes esperados no Natal e Fim do Ano, as restrições a passageiros vindos do Reino Unido vão ter um "grande" impacto no turismo da Madeira, diz Governo Regional.

As restrições à entrada de passageiros provenientes do Reino Unido vão ter um “grande” impacto no turismo da Madeira, tendo em conta os milhares de visitantes previstos no Natal e Fim do Ano, disse esta segunda-feira o secretário regional do turismo.

Em declarações à agência Lusa, Eduardo Jesus explicou que durante todo o mês de dezembro estava prevista a chegada ao arquipélago de 21.300 visitantes provenientes do Reino Unido, através das várias companhias aéreas que servem esta rota, pelo que, “naturalmente, o impacto será muito grande no Natal e no Fim de Ano”.

O Governo da República decretou no domingo que apenas os residentes em Portugal ou os nacionais portugueses e respetivos familiares possam entrar em Portugal oriundos daquele território, ainda que sujeitos a um teste negativo PCR ao SARS-Cov-2.

A restrição, com efeito a partir da meia-noite de hoje, foi decretada na sequência da evolução epidemiológica no Reino Unido, onde foi identificada uma variante mais contagiosa do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19.

Em Portugal não se confirma a circulação desta nova variante vírus detetada no Reino Unido, segundo o Governo, que cita dados obtidos pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, que já englobam uma análise de amostras do mês de novembro e da segunda vaga.

Segundo o secretário regional do Turismo do Governo da Madeira, “o aparecimento desta variante da Covid-19 fez estremecer a confiança dos decisores e lançou um alarme e um pânico, o que produziu efeitos económicos devastadores”.

“Naturalmente que excluir todos os estrangeiros oriundos do Reino Unido fará uma grande diferença no que diz respeito à operação turística” da Madeira, sublinhou Eduardo Jesus.

O governante salientou que “não está ao alcance da Madeira inverter esta situação”, complementando que a região só pode “esperar que a decisão não se prolongue muito no tempo e permita, o mais rapidamente possível, recuperar alguns dos lugares que já estavam contratados com a região”.

Contudo, Eduardo Jesus destacou que “a Madeira não depende apenas do mercado inglês para a operação do Fim do Ano”, um dos principais cartazes turísticos da região.

“Eram 21.300 lugares em 72 mil lugares que estavam contratados para a Madeira” nesta altura, referiu.

O responsável adiantou que a Madeira tem nesta altura visitantes de outras origens, nomeadamente do mercado de Portugal continental, que representa 38 mil lugares, sendo também “importante” o alemão, que “tem cerca de 9.000 lugares”.

“Estamos também servidos por um conjunto de mais 10 ou 12 países com ligações diretas à Madeira, que se mantêm para este período do Natal e do Fim do ano”, afirmou.

Mas Eduardo Jesus reforça que “naturalmente o Reino Unido fará muita diferença, porque era um mercado com mais frequências, com a ligação mais forte e um maior número de lugares neste conjunto”.

Esta situação vai influenciar na ocupação hoteleira prevista para esta quadra, que tinha passado de 26% no Natal e 36% no Fim do Ano, para 40% e 50%, segundo os dados recolhidos pela secretaria do Turismo, com o início da vacinação no Reino Unido.

Entretanto, na página da empresa Aeroportos da Madeira, dos voos oriundos do Reino Unido, estão dados como cancelados cinco chegadas programadas para hoje, sendo três de Gatwick, uma de East Midlands e uma de Bristol.

Sobre o número de hotéis que estão abertos nesta altura, este departamento do governo madeirense indicou que 62% dos alojamentos turísticos estão em funcionamento.

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Beta-i fatura 2,5 mihões de euros em 2020 com redefinição do modelo de negócio

A consultora de inovação faturou quase metade do valor no estrangeiro (46%) e captou dez novos clientes durante o ano de 2020.

A consultora de inovação Beta-i faturou 2,5 milhões de euros em 2020, resultado do novo posicionamento e modelo de negócio adotado este ano. Em comunicado, a empresa fez um balanço do ano, que contou com dez novos clientes, 46% de faturação no estrangeiro, um novo escritório no Brasil e atividade em novas localizações, sendo que a consultora conta com clientes em 19 países além de Portugal.

A soma de visão estratégica, foco e especialização dentro do vasto setor de consultoria, e agilidade de implementação foram cruciais para atravessar um ano singular. O cenário da pandemia ‘apenas’ intensificou a velocidade de implementação de medidas que já estavam definidas, como o foco na inovação colaborativa; a expansão internacional e em indústrias de maior impacto, alinhadas com o futuro; a entrega dos nossos serviços de forma digital, adaptando a nossa oferta para as novas necessidades dos clientes; e sem dúvida a aposta na consolidação da nossa equipa e reforço dos valores num momento de crise transversal”, assinala Pedro Rocha Vieira, cofundador e CEO da Beta-i, citado em comunicado.

Durante o ano de 2020, a consultora redesenhou o core business para as áreas de Innovation (programas de inovação colaborativa entre empresas privadas e públicas, startups, universidades e outros agentes) e Acceleration (desenvolvimento de ecossistemas early-stage em diferentes regiões, e adaptação das metodologias de aceleração para contextos empresariais) e fez um esforço para atuar dentro de indústrias específicas. “Foram desenvolvidos 25 diferentes programas de inovação, para 60 clientes provenientes de 20 países, em todos os continentes – como Angola, Austrália, Bélgica, Brasil, China, Áustria, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Singapura, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA, entre outros”, sublinha o comunicado.

Durante o ano, a Beta-i desenvolveu projetos em áreas como Healthtech (Novartis, Janssen, Hospital da Luz), Blue Economy (Direção-Geral de Política do Mar – DGPM), Turismo e Hotelaria (Turismo de Portugal, Grupo Barraqueiro, Parques de Sintra, Pestana, Selina, Unicre e Visa), Energia (consórcio global Free Electrons, Starter Business Acceleration, EDP), Economia Circular e Sustentabilidade (Genan, Valorpneu), Impacto Social (Lidl, Fundação Aga Khan), Retalho e Bens de Consumo (AmBev, O Boticário), Fintech & Insurtech (Banco Nacional de Angola, Fosun / Fidelidade, Visa, Unicre), Mobilidade (Câmara de Lisboa, ANA – Aeroportos de Portugal, Grow by Brisa, Carris, CP – Comboios de Portugal, TB.LX, Emel, Galp, Siemens, Axians, NOS, TOMI e Sharing Cities) e Agritech (Sovena). Nestes projetos participaram mais de 2.100 startups de todo o mundo, foram selecionados 150 pilotos dos quais 30 foram iniciados entre startups, empresas e centros de investigação.

Nos últimos dez anos, a Beta-i desenvolveu mais de 250 projetos de inovação para 150 clientes nacionais e internacionais de 14 setores diferentes. Atualmente, a consultora conta com uma equipa de 50 colaboradores diretos em Portugal e Brasil, de 15 nacionalidades diferentes.

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Cuatrecasas assessorou a Volup na criação de aplicação que liga restaurantes premium a utilizadores

Cuatrecasas assessorou juridicamente a Volup, uma startup criada em Portugal, na área dos serviços de entrega, no lançamento de uma aplicação que está disponível ao público desde sexta-feira.

A Cuatrecasas assessorou juridicamente a Volup, uma startup criada em Portugal, na área dos serviços de entrega, no lançamento de uma aplicação que está disponível ao público desde sexta-feira, 18, para já em Lisboa.

A Volup pretende proporcionar uma experiência premium aos utilizadores, ligando-os aos restaurantes mais exclusivos, aumentando a qualidade da entrega.

A Cuatrecasas prestou toda a assessoria jurídica necessária ao lançamento da app ao público, assim como do futuro site.

A equipa foi constituída pela coordenadora da área de Propriedade Intelectual, Media e Tecnologias da Informação Sónia Queiróz Vaz, pela associada da mesma área Nicole Fortunato, pela consultora da área de Laboral Sandra Lima da Silveira e pelo associado da área de Societário e M&A João von Funcke.

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Bruxelas vai fornecer 20 milhões de testes rápidos aos Estados-membros

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

20 milhões de testes rápidos de deteção da Covid-19 serão fornecidos aos Estados-membros por parte da Comissão Europeia.

A Comissão Europeia vai fornecer 20 milhões de testes rápidos de deteção da Covid-19 aos Estados-membros, anunciou esta segunda-feira a instituição, sublinhando que a testagem continuará a ser “fundamental”, mesmo com o arranque da campanha de vacinação.

Em paralelo com este anúncio, o executivo comunitário também divulgou a adoção de uma proposta de recomendação relativa a um “quadro comum para a utilização, a validação e o reconhecimento mútuo dos testes rápidos de deteção de antigénios”, tal como haviam solicitado os chefes de Estado e de Governo da União Europeia no Conselho Europeu de 11 de dezembro.

Relativamente aos testes rápidos que serão distribuídos entre os 27 Estados-membros, a Comissão precisa que assinou esta segunda-feira um contrato-quadro com as empresas Abbott e Roche para a aquisição de mais de 20 milhões de testes rápidos de deteção de antigénios, por um valor máximo de 100 milhões de euros, financiados pelo Instrumento de Apoio de Emergência (IAE).

Os testes serão colocados à disposição dos Estados-Membros “a partir do início de 2021”, no âmbito da estratégia da União Europeia de despistagem da Covid-19, indica a Comissão, sem precisar a quantidade de testes que serão disponibilizados para cada país.

Quanto à harmonização do sistema de testagem na União Europeia, a Comissão começa por apontar nas suas recomendações que, “atualmente, o método mais fiável de diagnóstico da Covid-19 são os testes RT-PCR”, mas admite que, “devido ao aumento da sua utilização, que resulta em escassez, bem como ao seu custo relativamente elevado e ao longo tempo de espera para se obter os resultados, é cada vez mais aconselhável a utilização complementar de testes rápidos de deteção de antigénios em contextos específicos”.

Assim, a Comissão “recomenda aos Estados-membros que assegurem que os testes rápidos de deteção de antigénios sejam realizados por profissionais de saúde qualificados ou, se for caso disso, por outros operadores com formação adequada, em conformidade com as especificações nacionais e com as instruções do fabricante, e sujeitos a controlo de qualidade”.

Bruxelas aconselha também os 27 a investirem na formação e, se necessário, na certificação dos profissionais de saúde e de outros operadores responsáveis pela recolha de amostras e a realização de testes, garantindo, desta forma, as capacidades adequadas e salvaguardando a qualidade das amostras recolhidas.

A Comissão considera particularmente útil o recurso a testes rápidos em caso de diagnóstico da Covid-19 em casos sintomáticos, para contactos de casos confirmados, focos de infeção, despistagem em zonas de alto risco e ambientes fechados, e aconselha os Estados-membros a utilizá-los igualmente para uma despistagem à escala da população no seu todo em situações epidemiológicas ou zonas em que a proporção de positividade seja elevada ou muito elevada.

Os Estados-membros são ainda encorajados a assegurar a “aplicação de estratégias que clarifiquem em que situações é necessário um teste de confirmação através de RT-PCR ou de um segundo teste rápido de deteção de antigénios”.

Relativamente à validação e ao reconhecimento mútuo dos testes rápidos, Bruxelas recomenda aos Estados-Membros que: estabeleçam, atualizem e partilhem com a Comissão “uma lista comum de testes rápidos de deteção de antigénios que estejam em consonância com as estratégias de despistagem nacionais e sejam adequados às situações acima descritas, que ostentem a marcação CE, satisfaçam os requisitos mínimos de sensibilidade e especificidade definidos pela Comissão e pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças e que tenham sido validados por, pelo menos, um Estado-Membro”.

Bruxelas pede também aos 27 que acordem uma “atualização regular” desta lista comum de testes rápidos, em especial quando forem disponibilizados novos resultados de estudos de validação independentes e entrarem no mercado novos testes, que aceitem reconhecer mutuamente os resultados de uma seleção de testes incluídos nessa lista comum, e, por fim, que estudem a necessidade e a possibilidade de criar uma plataforma digital para validar a autenticidade dos certificados de teste à Covid-19.

Estas recomendações da Comissão Europeia sobre testes rápidos são adotadas no mesmo dia em que é esperado que a Agência Europeia do Medicamento (EMA) aprove a primeira vacina para ser administrada na União Europeia, desenvolvida pela Pfizer-BioNTech. O anúncio está agendado para as 14 horas de Lisboa.

“Os testes rápidos de deteção de antigénios garantem-nos rapidez, fiabilidade e resultados imediatos para isolar os casos de Covid-19. Este aspeto é crucial para abrandar a propagação da pandemia. Os testes continuarão a ser fundamentais nos próximos meses, mesmo que comecemos a administrar as vacinas na União Europeia a partir de 27 de dezembro. Ao mesmo tempo, precisamos de aumentar a capacidade de testagem para conseguirmos manter o vírus sob controlo”, comentou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.

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Presidente da República decidiu cancelar tradicional mensagem de Ano Novo

O Presidente da República decidiu não dirigir a tradicional mensagem de Ano Novo aos portugueses por causa da campanha eleitoral para as presidenciais de 2021.

O Presidente da República anunciou esta segunda-feira que não vai fazer a tradicional mensagem de Ano Novo para os portugueses na noite de 1 de janeiro por causa da campanha eleitoral para as presidenciais.

O Presidente da República decidiu não dirigir a tradicional mensagem de Ano Novo aos Portugueses, pois participa, na qualidade de candidato às eleições presidenciais, em debates com outros candidatos nos dias imediatos“, justifica Marcelo Rebelo de Sousa numa mensagem publicada esta segunda-feira no site da Presidência.

O atual Presidente da República, que vai recandidatar-se, refere que o dia 1, em que se realiza a mensagem de Ano Novo, é “bem antes do início da campanha eleitoral a 10 de janeiro”, mas recorda que haverá debates antes do início oficial da campanha, justificando assim esta decisão de não fazer a mensagem de Ano Novo. As eleições presidenciais estão previstas para o dia 24 de janeiro.

No comunicado que está no site da presidência, Marcelo realça que “a mensagem de Ano Novo do Presidente da República, no primeiro dia do ano, é uma tradição de muitas décadas, praticamente desde que há televisão em Portugal“.

Como contexto à sua decisão, o candidato às presidenciais recorda o histórico destas mensagens: “Depois do 25 de abril, todos os cinco Presidentes da República eleitos depois da Constituição de 1976 dirigiram tais mensagens aos Portugueses, com duas exceções, a dos Presidentes da República Mário Soares e Jorge Sampaio, que não o fizeram respetivamente a 1 de janeiro de 1991 e a 1 de janeiro de 2001, pois se estava em pleno período de campanha eleitoral para as eleições de 13 de janeiro de 1991 e de 14 de janeiro de 2001, tendo-se a campanha eleitoral iniciado a 30 de dezembro de 1990 e a 31 de dezembro de 2010, 14 dias antes do ato eleitoral em que foram reeleitos”.

No caso do General Ramalho Eanes, a mensagem de Ano Novo foi proferida aquando da sua reeleição, mas as presidenciais tinham ocorrido antes, a 7 de dezembro de 1980. Já Cavaco Silva proferiu a mensagem antes do início da campanha eleitoral das eleições que ocorreram a 23 de janeiro de 2011, uma situação semelhante à que se encontra Marcelo Rebelo de Sousa.

A decisão do atual Presidente da República situa-se entre a de Mário Soares e Jorge Sampaio — que cancelaram porque estava dentro da campanha eleitoral — e a de Cavaco Silva — que não cancelou a mensagem, sendo que esta não se situou dentro da campanha eleitoral mas precedeu-a por dias. Marcelo decidiu cancelar a mensagem apesar de a campanha eleitoral ainda não ter começado oficialmente a 1 de janeiro.

Depois de vários meses de tabu, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou a sua recandidatura a 7 de dezembro. As sondagens apontam para uma reeleição do atual Presidente da República na primeira volta.

(Notícia atualizada às 13h02 com mais informação)

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Kennedys abre terceiro escritório no Médio Oriente

A sociedade de advogados Kennedys reforçou a aposta no Médio Oriente e abriu o seu terceiro escritório na área: em Muscat, Sultanato de Omã.

A sociedade de advogados Kennedys vai abrir mais um escritório Médio Oriente. Depois do Dubai, em 2006, e de Israel, em 2020, a firma inglesa com presença em Portugal decidiu apostar em Muscat, Sultanato de Omã, sede de muitos dos seus clientes.

“A intenção de ter uma presença em Omã já é antiga uma vez que muitos dos nossos clientes da área seguradora operam simultaneamente no Dubai e em Omã. Desta forma, estamos convictos que passamos a reunir todas as condições para prestar um serviço ainda mais completo, integrado e de maior proximidade”, refere Paulo Almeida, sócio responsável pelo escritório da Kennedys em Lisboa.

O escritório será gerido pelo sócio Nasser Al Shamli e centrará a sua prática nas áreas da construção, serviços públicos e infraestruturas, resolução de conflitos, cibercrime/fraude/regulação, aviação, transportes, logística e seguradora e resseguradora.

“Num ano atípico, dominado pela pandemia do Covid-19, que condicionou de forma inegável a atividade de muitas sociedades de advogados a nível mundial, é importante sublinhar como a Kennedys reagiu aos desafios que lhe foram sendo impostos. A satisfação dos nossos clientes pelo serviço prestado, o reconhecimento obtido em diversos diretórios internacionais e a abertura de três novos escritórios no espaço de apenas seis meses, é a prova de que fomos capazes de fazer um bom trabalho”, acrescentou Paulo Almeida.

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Nova estirpe detetada no Reino Unido não vai comprometer vacina, garante Francisco Ramos

  • ECO
  • 21 Dezembro 2020

A nova estirpe da Sars.Cov-2 que foi identificada no Reino Unido não comprometerá a vacina contra a Covid-19, assegurou o responsável pelo plano de vacinação em Portugal.

A nova estirpe da Sars-Cov-2, o novo coronavírus, que foi identificada no Reino Unido não comprometerá a vacina. A garantia foi dada pelo coordenador do plano nacional de vacinação contra a Covid-19, Francisco Ramos, em declarações à rádio TSF (acesso livre). Revelou ainda que os profissionais de saúde dos hospitais já começaram a ter formação para administrar a vacina da Pfizer/BioNTech.

“Se a vacina tem mecanismos de acionar as nossas reações e a proteção do nosso corpo aos efeitos do vírus, aquilo que é provável é que o facto de haver uma nova variante não seja um fator impeditivo para que essas defesas sejam ativadas”, disse Francisco Ramos à TSF. Em causa está descoberta no Reino Unido de uma nova variante do SARS-CoV-2, que é mais facilmente transmissível, embora não haja provas de que seja mais letal ou que possa ter impacto na eficácia das vacinas desenvolvidas. Em Portugal, não se confirma a circulação desta nova variante do vírus.

O coordenador da task force revelou ainda que os profissionais de saúde dos hospitais que vão administrar as primeiras doses da vacina que está a ser desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em conjunto com a alemã BioNTech– que poderá ser aprovada esta segunda-feira pelo regulador europeucomeçaram a receber formação este sábado. A formação para profissionais dos centros de saúde ainda não arrancou, mas espera-se que seja alargada a estes profissionais “na próxima semana”.

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Criadores da vacina Sputnik V e AstraZeneca assinam acordo de cooperação

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

Foi assinado um memorando de cooperação entre as empresas russas responsáveis pelo desenvolvimento e fabricação da vacina Sputnik V e a farmacêutica britânica AstraZeneca.

As empresas russas responsáveis pelo desenvolvimento e fabricação da vacina Sputnik V e a farmacêutica britânica AstraZeneca assinaram esta segunda-feira um memorando de cooperação na luta contra a Covid-19.

Do lado dos russos, o acordo foi subscrito pelo Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, o Fundo de Investimentos Diretos Russo e a farmacêutica R-Farm.

De acordo com o diretor do centro Gamaleya, Alexandr Ginzburg, as vacinas russa e britânica têm muitas semelhanças e, por isso, a sua compatibilidade promete ser alta.

“Os ensaios clínicos estão de facto a começar e penso que não vão exigir muito investimento, nem muito tempo”, afirmou Ginzburg, durante a cerimónia de assinatura do acordo, que contou com a presença, por videoconferência, do Presidente russo, Vladimir Putin.

Vladimir Putin considerou que “é importante fazer uso de todas as possibilidades oferecidas pela cooperação internacional para aproximar ao máximo o momento de vitória sobre a infeção”.

“Conscientes da nossa responsabilidade comum, é importante compreender que é precisamente a cooperação que pode multiplicar os resultados alcançados por determinados países e empresas”, acrescentou.

O Presidente também elogiou o facto de os especialistas russos terem dado um “contributo substancial” para a luta contra o novo coronavírus, acrescentando que já foram desenvolvidas na Rússia três vacinas eficazes.

A AstraZeneca e a Rússia anunciaram recentemente a realização de ensaios clínicos para avaliar a segurança da utilização conjunta das duas vacinas que desenvolveram contra o novo coronavírus.

Os testes clínicos para o uso das duas vacinas em conjunto serão realizados em pessoas com 18 anos ou mais.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.685.785 mortos resultantes de mais de 76,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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