Ventient Energy compra a Iberwind com apoio da Cuatrecasas

A produtora eólica portuguesa, Iberwind, foi comprada pela Ventient Energy. A Cuatrecasas assessorou o negócio que está dependente de algumas condições, como a AdC.

A segunda maior produtora de energia eólica onshore na Europa, a Ventient Energy, comprou a portuguesa Iberwind e suas subsidiárias. A aquisição contou com a participação da firma de advogados Cuatrecasas.

“A Ventient Energy consolida, assim, a sua posição na Europa, acrescentando aquelas unidades de produção às 103 que já possui em vários países europeus, com uma capacidade instalada total de 1.9GW”, refere a firma em comunicado. A conclusão desta operação está apenas dependente do cumprimento de algumas “condições suspensivas, em particular a autorização da Autoridade da Concorrência”.

A operação envolveu uma equipa multidisciplinar, coordenada pelo sócio da área de corporate/M&A, Francisco Santos Costa, e constituída também pelos sócios de público e regulatório, Duarte Abecasis e Lourenço Vilhena de Freitas, pelo sócio de bancário e financeiro, Manuel Requicha Ferreira, pelo sócio de europeu e da concorrência, Pedro Marques Bom, e pela sócia de imobiliário Sara Quaresma.

A equipa foi ainda composta pelas consultoras Telma Carvalho, do departamento de corporate/M&A, Margarida Leal de Oliveira e Ana Sofia Silva, de bancário e financeiro, bem como vários associados dos departamentos referidos, designadamente Miguel Lencastre Monteiro, Francisco de Almeida Viegas, Gonçalo Nogueira, João Sequeira Sena e Bruno de Zêzere Barradas.

A Iberwind é uma empresa do setor das energias renováveis em Portugal e detentora de 31 parques eólicos, com uma capacidade instalada de 726 MW. Com mais de 300 aerogeradores, a produtora portuguesa produz aproximadamente 15% da energia eólica anualmente em Portugal e cerca de 3% da energia elétrica consumida no país.

A produtora eólica portuguesa tinha sido já comprada, em 2015, pela CK Infrastructure Holdings Limited e pela Power Assets Holdings Limited ao fundo de investimento espanhol Magnum Capital.

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Burberry lança máscara para coronavírus por 100 euros

As máscaras da Burberry são produzidas com tecido em excesso e estão disponíveis em duas cores.

A marca britânica Burberry lançou uma máscara de proteção contra o novo coronavírus, que está disponível em duas cores. As máscaras, que são das primeiras a aparecer entre as grandes marcas de moda de luxo, estão à venda por 90 libras, ou seja, cerca de 100 euros.

As máscaras da Burberry, já disponíveis para compra na página online da marca, são produzidas com tecido em excesso e estão disponíveis no padrão de xadrez bege que é característico da marca, bem como em azul claro, adianta o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Um dos padrões da máscara à venda no site da Burberry.Burberry

As máscaras são produzidas de forma sustentável, de acordo com o site, com 20% do preço de venda a ser direcionado para um fundo da Burberry Foundation para apoiar as comunidades durante a pandemia, que foi criado em abril. O tecido da máscara conta também com uma “tecnologia antimicrobiana” e vem com uma bolsa para transportar.

Esta é assim das primeiras máscaras de uma marca de luxo. Apesar de já terem surgido nas redes sociais várias imagens de máscaras com os logótipos e padrões típicos de marcas como a Chanel, a Gucci e a Louis Vuitton, a verdade é que estes são designs falsificados.

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Prazo para propostas dos novos viadutos do Metro de Lisboa prorrogado até setembro

  • Lusa
  • 21 Agosto 2020

Em causa estão as propostas para o Lote 3 da expansão do Metro de Lisboa, relativas à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz, no Campo Grande.

O prazo de entrega das propostas relativas à construção de dois novos viadutos integrados na expansão da rede do Metropolitano de Lisboa foi prorrogado até 3 de setembro, anunciou a empresa.

De acordo com uma nota enviada à Lusa, o Metropolitano de Lisboa refere que a prorrogação do prazo ocorreu a pedido dos concorrentes, sendo que a data limite para a entrega de propostas terminava esta sexta-feira.

Em causa estão as propostas para o Lote 3Construção dos toscos, acabamentos e sistemas, respeitante à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para nascente.

Em 08 de julho, o Metro de Lisboa iniciou um estudo técnico e de diagnóstico na zona do antigo Hospital Militar, na Estrela, prévio à obra do plano de expansão, nomeadamente do prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré).

As sondagens estão a cargo da Zagope, Construções e Engenharia, S.A. e, de acordo com a empresa, trata-se de “um procedimento técnico de estudo e de diagnóstico prévio à obra, necessário para preparar o arranque efetivo da primeira empreitada do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa”.

A “Execução da Empreitada de Projeto e Construção dos Toscos, no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré)” é composta por dois lotes.

O lote 1 tem a ver com a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos, enquanto o lote 2 diz respeito à execução dos toscos entre a estação Santos e o término da estação Cais do Sodré, sendo objeto de concurso público internacional.

As propostas, já entregues, estão em análise e avaliação pelo júri do procedimento.

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A expansão da rede do metro integra ainda o lote 3, relativo à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz.

A expansão visa a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável.

O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciados em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Em maio, o Metropolitano de Lisboa assinou o contrato para a primeira empreitada do plano de expansão da rede, num investimento de 48,6 milhões de euros. O Governo estima iniciar a obra ainda este ano.

O projeto prevê a criação de um anel envolvente da zona central da cidade, com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos.

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Preço das rendas cai perto de 10% em Madrid e Barcelona

O aumento da oferta ocorrido durante a pandemia está na base desta tendência de queda no preço das rendas.

A pandemia veio travar a escalada dos preços das rendas que se verificava nas principais cidades espanholas. Nos últimos tempos, os aumentos deram lugar a quedas, e na capital madrilena e na cidade de Barcelona já se verificam descidas que rondam os 10% nos preços das casas para arrendar.

Esta queda deve-se principalmente ao aumento da oferta ocorrido durante os meses da pandemia. O período de confinamento paralisou quase completamente a atividade do setor, razão pela qual parte da oferta se acumulou por dois meses, referem especialistas citados pelo El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Para além disso, a queda do turismo levou a que cerca de 20% da oferta de casas para turistas passassem para o mercado tradicional entre março e meados de julho, o que leva a um aumento nos ativos disponíveis em alguns bairros específicos. Esta tendência poderá, ainda assim, ser temporária, regressando ao normal quando o mercado turístico recuperar.

Assistiu-se também a passagens do mercado de venda para o arrendamento, já que alguns proprietários viram que as suas expectativas de preço não poderiam ser atingidas neste momento, também contribuíram para o aumento da oferta. A isto soma-se ainda uma diminuição na procura, impactada pela crise e pela incerteza da atual situação.

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É oficial. Vítor Escária nomeado chefe de gabinete do primeiro-ministro

O economista Vítor Escária sucede a Francisco André no cargo de chefe de gabinete do primeiro-ministro. A designação já foi publicada em Diário da República.

O economista Vítor Escária é o novo chefe de gabinete do primeiro-ministro, de acordo com o despacho publicado, esta sexta-feira em Diário da República. O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão substitui Francisco André, que irá rumar agora à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Doutorado em Economia pela University of York, no Reino Unido, Vítor Escária foi consultor em diversas instituições públicas e privadas; Foi também assessor económico do gabinete do primeiro-ministro nos Governos de José Sócrates e no primeiro Governo de António Costa. Acabou por apresentar demissão desse último lugar face ao seu envolvimento no caso Galpgate, apesar de ter defendido que viajou para assistir aos jogos do Euro2016 a convite da Galp a título pessoal e não na qualidade de assessor para a área económica do chefe de Governo.

Segundo escreveu a Lusa, mesmo tendo deixado de exercer oficialmente funções no gabinete de António Costa, manteve-se ligado ao Executivo uma vez que passou a coordenar uma equipa do ISEG que prestava assessoria ao Governo, através de um contrato celebrado com a Agência de Desenvolvimento e Coesão, no processo de negociação do Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia. E mesmo depois do fim desse contrato, em dezembro de 2018, o economista manteve-se ligado ao primeiro-ministro.

Escária assume agora o cargo deixado livre por Francisco André — cuja exoneração também foi publicada, esta sexta-feira, em Diário da República –, que irá transitar para a representação permanente de Portugal junto da OCDE.

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TAP celebra corredor aéreo britânico com descontos de 15%

"Fim de quarentena obrigatória permite reforçar o destino Portugal no Reino Unido", diz a TAP que lançou uma campanha específica para este mercado. Dá descontos de 15% nas viagens.

A TAP congratula-se com o levantamento das restrições do Reino Unido a Portugal. O “fim da quarentena obrigatória permite reforçar o destino Portugal no Reino Unido”, sendo que para estimular a procura por estas viagens de avião, a companhia aérea nacional decidiu lançar uma campanha em que dá descontos de 15% nas passagens.

“O levantamento das restrições impostas pelo Reino Unido beneficia os clientes da TAP, oferecendo mais comodidade a quem viaja entre os dois países”, diz a companhia. E beneficia também “Portugal, contribuindo para a retoma do setor turístico português que tanto contribui para a economia nacional“, refere em comunicado.

“Para comemorar, a companhia lançou uma campanha relâmpago com 15% de desconto em viagens a partir do Reino Unido, que acumula com a flexibilidade de alteração de reserva que permite que todas as reservas efetuadas durante o mês de agosto sejam alteradas gratuitamente”, anunciou a TAP.

Este “desconto é válido para reservas efetuadas até 26 de agosto, e para voos até 15 de dezembro entre todos os aeroportos britânicos e portugueses, comprados online no site da TAP, www.flytap.com , quando introduzido o promocode referente à campanha: PORTUGAL15, nos voos com partida do Reino Unido”, refere.

A TAP recorda que oferece atualmente “um total de 30 frequências semanais entre o Reino Unido (Londres e Manchester) e Portugal, 23 à partida de Lisboa e sete à partida do Porto, e uma excelente conectividade para o Algarve e os arquipélagos portugueses: os Açores e a Madeira”, salientando que a “lista de voos será ajustada sempre que as circunstancias o exijam, face à dinâmica da evolução das imposições e restrições dos vários países bem como da evolução da procura”.

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Nas notícias lá fora: Confinamento, máscaras e dívida britânica

Pequim está há 13 dias sem novos casos de Covid-19 e decidiu, por isso, acabar com a obrigação de uso de máscara no exterior. Já na Europa, a Burberry lançou uma coleção de máscaras de luxo.

A dívida pública britânica atingiu a fasquia dos dois biliões de libras, enquanto Merkel avisa os líderes europeus contra um novo período de confinamento. Esta sexta-feira fica ainda marcada pela nota de que a UberEats está a pagar menos do que devia aos motoristas e de que a Burberry lançou uma coleção de máscaras de luxo. A propósito, em Pequim, já não é obrigatório o uso de máscara no exterior.

Financial Times

Dívida pública britânica atinge recorde nos dois biliões

Pela primeira vez, a dívida pública britânica chegou aos dois biliões de libras. De acordo com o instituto de estatística do Reino Unido, o endividamento público aumentou para 2,004 biliões em julho, engrossando em 227 mil milhões de libras no espaço de apenas um ano. Atingiu um valor recorde perante os gastos com a luta contra a pandemia do novo coronavírus, tendo superado pela primeira vez o patamar dos 100% do PIB do país.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Merkel adverte Europa contra novo confinamento

Angela Merkel chamou os líderes europeus para trabalhar num plano de combate à pandemia de coronavírus que não passe por um novo período de confinamento. Isto num momento em que a multiplicação de surtos de Covid-19 no Velho Continente ameaça as economias. “Politicamente, queremos evitar fechar as fronteiras outras vez a todo o custo, mas tal parte do princípio de que agiremos em coordenação”, sublinhou a alemã, numa visita ao presidente francês Emmanuel Macron.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Business Insider

UberEats estará a pagar menos do que devia aos motoristas

A Uber estará a pagar menos do que deveria aos motoristas do serviço de entregas de comida. No EUA, um dos funcionários, que é também programador informático, diz que a empresa não contabiliza corretamente os quilómetros percorridos, o que leva a que poupe nos valores pagos aos condutores das motas já que é com base nessa distância que recebem. A UberEats estará a pagar entre 25% a 30% menos aos funcionários do que o valor que efetivamente deveria.
Leia a notícia completa no Business Insider (conteúdo em inglês, acesso livre).

The Guardian

Novas máscaras da Burberry custam 90 libras

As máscaras já não são apenas um equipamento de proteção. Com a pandemia de coronavírus, este equipamento ganhou também terreno enquanto acessório de moda e as marcas de luxo estão a começar agora a produzir as suas próprias versões. A britânica Burberry, por exemplo, acaba de lançar uma coleção de máscaras feitas com o excesso de tecido recolhido na confeção das suas outras peças. Os novos acessórios custam 90 libras (quase 100 euros) e estão disponíveis no padrão clássico da casa Burberry, bem como em azul claro.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Com novos casos de Covid-19 em mínimos, Pequim passa a permitir não usar máscara

Já não é obrigatório usar máscara nos espaços exteriores em Pequim. Esta obrigatoriedade foi removida pelas autoridades, já que há 13 dias que a capital da China não regista novos casos de infeção por Covid-19. Apesar do “relaxamento” das medidas, há ainda uma grande parte da população que insiste no uso desse equipamento. “Acho que posso tirar a minha máscara a qualquer momento, mas tenho de ver se as outras pessoas o aceitam, porque receio que tenham medo se me virem sem a máscara”, explica uma jovem mulher que vive em Pequim.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Dívida do Reino Unido chega a 100,5% do PIB pela primeira vez

  • Lusa
  • 21 Agosto 2020

Dívida acumulada do Reino Unido atingiu os dois mil milhões de libras (2,2 mil milhões de euros) pela primeira vez no final de julho.

A dívida acumulada do Reino Unido atingiu os dois mil milhões de libras (2,2 mil milhões de euros) pela primeira vez no final de julho, representando 100,5% do produto interno bruto (PIB), segundo o Instituto Nacional de Estatística.

Este número é 227.600 milhões de libras (254.001 milhões de euros) mais do que há um ano e situa a percentagem da dívida em relação ao PIB no valor mais alto desde março de 1961, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (ONS, na sigla em inglês).

O Reino Unido endividou-se para fazer face às fortes medidas tomadas pelo executivo britânico para ajudar os trabalhadores depois do confinamento em finais de março por causa da pandemia de Covid-19.

Perante a crise económica, o Governo aplicou um plano para ajudar as empresas a pagar os salários dos seus funcionários até 80%, o que custou aos cofres do Estado cerca de 60.000 milhões de libras (66.960 milhões de euros).

O ministro da Economia britânico, Rishi Sunak, disse hoje que a crise colocou “pressão significativa” nas finanças públicas e que tiveram que tomar medidas “para sustentar milhões de empregos, empresas e meios de subsistência”.

“Sem esse apoio, as coisas teriam sido muito piores. Os números de hoje são um forte lembrete de que temos, ao longo do tempo, de colocar as nossas finanças públicas numa posição sustentável, o que vai exigir a tomada de decisões difíceis”, acrescentou.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

O Reino Unido é o país europeu com mais mortes causadas pela Covid-19 (41.403 mortos, mais de 322 mil casos).

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Lisboa apanha boleia da recuperação das bolsas europeias

Depois das quedas recentes, a praça portuguesa avança nesta última sessão da semana. Segue os ganhos das restantes bolsas do Velho Continente.

Depois de mais uma sessão negativa, as bolsas voltam aos ganhos. Na Europa, os principais índices recuperam dos alertas deixados pelos bancos centrais, tanto o BCE como a Fed, nos EUA, tendência seguida pela praça portuguesa que está a beneficiar do comportamento positivo dos títulos do setor energético.

Se na última sessão os índices europeus registaram quedas em torno de 1%, neste que é o último dia de negociação da semana assiste-se a ganhos em torno de 0.5%. Em Lisboa, o PSI-20 ganha 0,13% para cotar nos 4.364,10 pontos.

A Galp Energia destaca-se pela positiva, tendo em conta o seu peso no índice de referência português. A petrolífera segue a ganhar 0,2% para os 9,144 euros, isto numa sessão em que EDP e EDP Renováveis seguem estáveis.

A liderar as subidas estão os títulos do setor da pasta e papel, recuperando das quedas registadas recentemente perante receios quanto à economia mundial. A Navigator ganha 0,36% e a Semapa soma 0,13%, numa sessão em que a Ibersol é a estrela ao ganhar mais de 2%.

A impedir um desempenho mais expressivo da bolsa nacional estão apenas duas cotadas, sendo que a empresa que regista a maior desvalorização nesta sessão é a Corticeira Amorim que recua 0,59% para os 10,18 euros.

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Pandemia atira mais 12 mil portugueses para o RSI

  • ECO
  • 21 Agosto 2020

Em cinco meses, o número de beneficiários do RSI passou de 199 mil para quase 212 mil. Isto por causa do impacto da pandemia de coronavírus na economia portuguesa.

O impacto da pandemia de coronavírus no mercado de trabalho e no tecido empresarial português está a fazer crescer, de dia para dia, o número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI). Segundo o Público (acesso pago), se em fevereiro havia 199.160 pessoas a receber este apoio, cinco meses depois o número de beneficiários saltou para 211.659, sendo que mais de um terço são menores de 18 anos.

Há quase dois anos que o recurso a este medida — desenhada para aliviar a pobreza extrema — estava a diminuir de modo consistente. O número de beneficiários registado em fevereiro era mesmo o valor mais baixo desde março de 2006, antes da crise da dívida. A Covid-19 levou, contudo, a uma inversão da tendência e o universo portugueses a receber o RSI ultrapassou logo em março a fasquia dos 200 mil.

A explicar esta evolução está, por um lado, o desemprego, o aumento da severidade da pobreza, o subemprego e outras formas de trabalho precário. Por outro, a flexibilização no acesso a este apoio que foi promovida pelo Executivo de António Costa, no sentido de reforçar o proteção social durante a crise pandémica. Nesse quadro, ficou garantida, por exemplo, a renovação da prestação e adiou-se a verificação oficiosa da composição do agregado familiar e dos rendimentos.

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“As pessoas especiais não existem”: o segredo está no desenvolvimento pessoal

Conferencista, formador, escritor e coach em liderança e motivação, Francisco Alcaide Hernández, reúne em dois volumes, histórias de grandes personalidades para provar que "não há pessoas especiais".

Dane Carnegie, Robert Kiyosaki ou Warren Buffet são alguns dos nomes escolhidos por Francisco Alcaide Hernández para integrarem a lista de “Aprender com os melhores”, um título que, tomando como exemplo alguns incontornáveis gestores a nível mundial, ajuda os leitores a aprenderem com eles. Conferencista, formador, escritor e coach em liderança e motivação, Francisco Alcaide Hernández acredita que ler histórias motiva. “O livro tem muitas conclusões mas há uma fundamental: as pessoas especiais não existem. Existe uma crença na sociedade de que as pessoas que conseguem grandes feitos são pessoas extraordinárias, com dons e talentos, mas não é assim. E isso quer dizer que está nas tuas mãos chegar onde queres chegar”, explica Francisco Alcaide Hernández, em conversa com a Pessoas.

No entanto, o autor afasta a existência de uma “fórmula mágica” que conduza ao sucesso. “Só existe uma fórmula não mágica e, nesse nesse caminho, a paciência é um denominador comum do êxito. Nesta vida não há gente que fracassa, há pessoas que abandonam. O sucesso de passar do ponto A ao B resume-se numa palavra: aprendizagem. Estudo, prática e feedback, sem desistir no caminho. Se queres algo, vais aprender tudo o que faça falta até chegares ao teu objetivo. Vais demorar mais ou menos tempo e o teu ponto de partida será mais ou menos favorável mas acabarás por chegar”, assinala.

Com nomes de referência em áreas tão complementares como o desenvolvimento pessoal, liderança, empreendedorismo, liberdade financeira e a espiritualidade, “Aprender com os melhores” é uma tentativa de “definir sucesso entendido como consequência de métricas e objetivos”. “O livro parte de uma ideia muito simples de que todos temos sonhos e de que muitas pessoas ficam na metade do caminho”.

 

 

Autor: Francisco Alcaide Hernández

Editora: Editorial Planeta

5 perguntas ao autor…

“Aprender com os melhores” é outra manifestação da temática ligada ao desenvolvimento pessoal?

Sempre se falou de desenvolvimento pessoal. É um tema que nunca caduca. Eu gosto de dizer que o desenvolvimento pessoal é o levantar voo do potencial que há dentro de cada pessoa para chegar onde quer. O que te permite o desenvolvimento pessoal é chegar do ponto A ao ponto B. O tema do desenvolvimento pessoal é estar preparado para a vida. O lema deste livro é que o desenvolvimento pessoal é o destino, o que quer dizer que a vida é um reflexo daquilo em que te convertes e que, por isso, não há maior investimento do que fazemos em nós mesmos. Quanto mais investimos em nós, melhores oportunidades aparecem. Esse é o lema deste livro.

Quem define “os melhores”?

Os melhores são aquelas pessoas que chegaram ao sítio onde gostaríamos de estar. O que determina se estamos lá ou não? Cada um, dentro dos limites que determina, e uma variável: os resultados.

Fala do conceito de autoliderança mas… como começar?

No fim de contas, trata-se de desenvolvimento pessoal. É outra forma de dizer. E é muito difícil dirigires uma equipa de pessoas se não consegues gerir a tua própria vida. A autoliderança é o ponto de partida da liderança de equipa.

Auto-responsabilidade significa que tudo depende de uma pessoa?

Não, significa que uma pessoa se centra não no que vai fazer mas no que se vai passar ou não. Auto responsabilidade é a palavra chave do desenvolvimento pessoal: inclui fazer o que faz falta. As desculpas abundam porque quando é possível passar a responsabilidade da vida a outra pessoa, permite tirar-te a responsabilidade. Se assumes que os resultados da tua vida dependem de ti, tens de te pôr em movimento. É mais fácil atribuir as responsabilidades ao Governo, à tua mãe, etc. Assim podes dormir tranquilo.

O êxito é o caminho ou o destino?

Há que saber que o êxito é um processo e que processo não é uma linha reta. O processo é feito de crises, erros, fracassos, dúvidas, momentos de baixas emocionais, invejas. Como é que uma pessoa faz frente a tudo isto? Realmente quando quer conseguir, motiva-se de maneira extraordinária.

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Biden aceita ser candidato e promete virar a página de “tempos de escuridão” nos EUA

  • Lusa
  • 21 Agosto 2020

"Atual Presidente mergulhou a América na escuridão demasiado tempo", diz Biden. Promete virar a página se vencer as eleições a 3 de novembro.

Joe Biden aceitou oficialmente na quinta-feira representar os democratas na corrida à Casa Branca, prometendo virar a página do “medo” e comprometendo-se a ultrapassar os “tempos de escuridão” em que Donald Trump mergulhou os EUA.

“O atual Presidente mergulhou a América na escuridão demasiado tempo. Demasiada raiva, demasiado medo, demasiada divisão”, acusou Biden.

“Aqui e agora, dou-vos a minha palavra: se me confiarem a presidência, farei sobressair o melhor de nós, não o pior. Serei um aliado da luz, não da escuridão”, acrescentou o candidato democrata. “Unidos, podemos derrotar estes tempos de escuridão”, instou.

O ex-vice-Presidente de Barack Obama salientou que este é “um dos momentos mais difíceis que os Estados Unidos já enfrentaram”, com crises sem precedentes, como a pandemia de Covid-19, “a maior crise económica desde a Grande Depressão” e “o maior movimento pelos direitos civis [afro-americanos] desde os anos 1960”.

Biden criticou a gestão da pandemia do seu rival nas eleições de novembro, Donald Trump, acusando-o de falhar “no seu dever mais básico para com os Estados Unidos”.

“Ele não nos protegeu, e, meus compatriotas americanos, isso é imperdoável”, disse Biden no discurso em que aceitou a nomeação democrata, no último dia da convenção do partido, realizada de forma virtual.

Biden assegurou ainda que a sua eleição garantiria os direitos dos desempregados, das vítimas da pandemia e “das comunidades que conheceram a injustiça de um joelho no pescoço”, em alusão ao homicídio do afro-americano George Floyd, que originou protestos em massa no país e no mundo contra o racismo e a violência policial.

Biden aceitou durante a madrugada a nomeação para candidato à presidência dos Estados Unidos, um momento que representa o culminar de uma carreira política com quase cinco décadas.

A ser eleito, Biden, com 77 anos, seria o Presidente mais velho de sempre.

O ex-vice-Presidente de Barack Obama (2009-2017) invoca com frequência a sua experiência em funções governativas.

Biden foi senador de Delaware durante três décadas, antes de ser nomeado vice-Presidente de Obama. Candidatou-se pela primeira vez à presidência em 1988 e tentou novamente em 2008, antes de lançar uma nova campanha para 2020, no ano passado.

A pouco mais de dois meses das eleições, Biden não tem, no entanto, a história do seu lado.

Nas últimas quatro décadas, só um Presidente em funções foi derrotado: George H. W. Bush, em 1992, por Bill Clinton.

Biden enfrentou igualmente desafios sem precedentes para transmitir a sua mensagem durante a Convenção Nacional Democrata, realizada sem público ao vivo, e em que a maioria dos oradores discursaram em vídeos pré-gravados, por causa da pandemia.

Os democratas confirmaram na terça-feira a nomeação de Joe Biden como candidato contra Donald Trump nas presidenciais dos Estados Unidos, em 3 de novembro.

Biden conseguiu o apoio de 3.558 delegados, em comparação com os 1.151 para o senador mais à esquerda Bernie Sanders.

A seu lado nas eleições presidenciais de 03 de novembro estará a senadora da Califórnia Kamala Harris, terceira mulher a ser designada como candidata a vice-Presidente nos Estados Unidos, depois da democrata Geraldine Ferraro, em 1984, e da republicana Sarah Palin, em 2008, que não foram eleitas.

A aceitação do antigo vice-Presidente marcou o encerramento da Convenção Nacional Democrata.

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