Sindicato diz que trabalhadores da TAP foram alvo de “chacota” e vai defender emprego e salários

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

"Segundo os governantes, os trabalhadores da TAP andam, afinal, há anos, a roubar os portugueses", acusa o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava).

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) condenou esta segunda-feira a “chacota” de que têm sido alvo os trabalhadores da TAP e disse que vai defender de forma “intransigente” os postos de trabalho e os salários.

“[Foi] um final de semana onde os trabalhadores da TAP foram, em todas as rádios, jornais e televisões, o alvo predileto da chacota e da sapiência nacional, onde os jornalistas e sobretudo os ilustres comentadores foram apimentando as emissões, acabando por ter o seu epílogo com as declarações de vários senhores ministros, que por fim conferiram ao tema a necessária credibilidade”, afirmou o sindicato, em comunicado enviado às redações, na sequência da apresentação do plano de reestruturação da companhia, na sexta-feira, que prevê o despedimento de 2.000 trabalhadores e reduções salariais de 25%.

Segundo os governantes, os trabalhadores da TAP andam, afinal, há anos, a roubar os portugueses. Foi, portanto, decretado neste final de semana que os trabalhadores da TAP vão passar a ser uma espécie de sem-abrigo a quem os ‘contribuintes portugueses’, por especial favor, vão pagar um salário, que, por isso, tem de ser pequenino, porque quanto maior for, mais os portugueses têm que pagar”, acrescentou o Sitava.

O sindicato garantiu que “tudo fará para promover a unidade de todos os trabalhadores e das suas estruturas de classe”, a fim de organizar “a defesa intransigente dos postos de trabalho e dos salários”. Na sua ótica, os custos com os trabalhadores são apenas uma das parcelas “e nem sequer a maior”, exigindo saber qual será a redução de custos noutras rubricas, “como por exemplo nas negociatas dos ‘leasings’, dos combustíveis, das taxas e comissões, dos fornecimentos externos”, entre outras.

“Vem agora o poderoso patrão, impondo à força de lei o corte do salário livremente negociado, anunciar candidamente que ‘se quiseres cortar mais, dou-te mais um posto de trabalho’. Não, isto não é aceitável, isto é terrorismo!”, apontou o Sitava, lembrando que o salário dos trabalhadores da TAP é “o produto da venda da nossa força de trabalho” e não deve ser cortado em troca de um posto de trabalho.

O Governo entregou na quinta-feira o plano de reestruturação da TAP à Comissão Europeia, que, segundo detalhou o ministro na sexta-feira, prevê o despedimento de 500 pilotos, 750 tripulantes de cabine, 450 trabalhadores da manutenção e engenharia e 250 das restantes áreas. O plano prevê, ainda, a redução de 25% da massa salarial do grupo e do número de aviões que compõem a frota da companhia, de 108 para 88 aviões.

Como a Lusa noticiou em novembro, a TAP vai propor aos trabalhadores um pacote de medidas voluntárias, que incluirá rescisões por mútuo acordo, licenças não remuneradas de longo prazo e trabalho a tempo parcial. Numa comunicação enviada então aos trabalhadores, a que a Lusa teve acesso, a administração referia já que “quanto maior for a adesão, menor será a necessidade de outras medidas a decidir futuramente”.

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CureVac lança teste de larga escala à vacina contra a Covid-19

A CureVac arrancou com os ensaios clínicos da fase 3 da vacina que está a desenvolver contra a Covid-19. Os ensaios clínicos de larga escala vão envolver 35 mil voluntários da Europa e América Latina.

O grupo de biotecnologia alemão CureVac lançou esta segunda-feira um teste de estágio final em larga escala da sua vacina Covid-19. Os ensaios clínicos vão envolver 35.000 participantes na Europa e América Latina, avança o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês). No âmbito do acordo da União Europeia, Portugal espera receber quatro milhões de doses desta vacina.

Tal como as vacinas que estão a ser desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna, a vacina desenvolvida pelo grupo alemão usa tecnologia mRNA. Ou seja, é introduzido no corpo um mensageiro de ácido ribonucleico (mRNA na sigla em inglês), que contém informação genética sobre o vírus, neste caso, o SARS-CoV-2. O que acontece é que o próprio corpo começa a produzir a proteína única ao vírus. Depois, o sistema imunitário da pessoa reconhece que este elemento não deve estar no corpo e produz defesas contra a infeção.

Este ensaio clínico vai ser realizado em 35.000 voluntários com mais de 18 anos, na Europa e América Latina. Assim, a CureVac junta-se agora a outras 13 farmacêuticas que já estão realizar os ensaios clínicos da fase 3, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde. Trata-se da última fase antes de uma vacina ser aprovada, envolvendo, por isso, um leque mais alargado de participantes. “Os dados de segurança clínica e imunogenicidade obtidos até o momento parecem promissores e temos esperança de que este ensaio continue a demonstrar o impacto da tecnologia de mRNA e da nossa vacina”, disse Franz-Werner Haas, presidente executivo da empresa, citado pelo mesmo jornal.

Face a esta notícia, as ações da Curevac ganham 6,6% na negociação pré-abertura das bolsas norte-americanas, segundo a Reuters. Recorde-se que a empresa entrou para o Nasdaq em agosto, depois de o governo alemão ter pago 300 milhões de euros para adquirir 23% do capital da empresa.

O desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 da CureVac está mais atrasado do que outras concorrentes, como a alemã BioNTech, que já recebeu autorização por parte do regulador dos EUA e está já a ser administrada no Reino Unido, bem como da Moderna, que solicitou a aprovação de emergência no mês passado. Nesse sentido, é improvável que a CureVac solicite a aprovação junto do regulador antes de meados do próximo ano, segundo fontes próximas do processo consultadas pelo Financial Times. No âmbito dos acordos realizados pela Comissão Europeia para a aquisição conjunta de vacinas contra o novo coronavírus, Bruxelas já comprou 405 milhões de doses desta vacina, sendo que é expectável que Portugal receba quatro milhões, segundo explicou o presidente do Infarmed, na apresentação do Plano de Vacinação contra a Covid-19.

Entre as principais diferenças face às vacinas concorrentes estão o acondicionamento para transporte, bem como as doses produzidas. Ao contrário da vacina da BioNTech, que necessita de ser mantida a aproximadamente 70ºC negativos durante o transporte, a vacina da CureVac mantém-se estável pelo menos durante três meses nos congeladores ditos normais. Além disso, o grupo alemão espera produzir três milhões de doses até 2021 e mais de 600 milhões de doses em 2022, números bastante inferiores às 1,3 mil milhões de doses que o consórcio Pfizer/BioNTech espera produzir até ao final do próximo ano.

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Portugal tem poucos trabalhadores a ganharem menos do que média. Mas a média é baixa

Escalada do salário mínimo leva a uma aproximação do vencimento médio. Contexto põe Portugal como o segundo país da UE com menos pessoas a receberem aquém da média.

Portugal é o segundo país da União Europeia (UE) com a menor percentagem de trabalhadores a ganhar salários baixos, revelam dados do Eurostat relativos a 2018. No país, apenas 4% dos trabalhadores recebem dois terços ou menos do rendimento médio, o que se explica pelo facto de o salário mínimo estar a crescer a um ritmo mais acelerado que a média.

O salário mínimo nacional tem vindo a crescer no país, sendo que aumentou com o Governo de António Costa mais do dobro do que a remuneração média. Em cinco anos, a retribuição mínima garantida cresceu quase 26% para o valor em vigor atualmente (passando de 505 euros mensais em 2015 para 635 euros em 2020), enquanto a remuneração base média cresceu 11,5% nestes cinco anos, evoluindo de 913,9 euros, em 2015, para 1.019 euros, em setembro de 2020.

Em 2018, o ano em análise nestes dados, o salário mínimo nacional tinha dado um salto de 23 euros para 580 euros. De notar que, segundo os dados agregados pela Pordata, nesse ano, eram 22,1% os trabalhadores dos vários setores económicos em Portugal que auferiam o ordenado mínimo mensal.

A trajetória de subida da remuneração mínima garantida no país tem continuado nos últimos anos, sendo que para o próximo ano, está na calha mais um salto do salário mínimo nacional, sendo a proposta do Governo um aumento de 30 euros para 665 euros.

Esta evolução faz com que na comparação com os países da UE, no número de funcionários que recebem menos, atrás de Portugal fique apenas a Suécia — país onde os vencimentos são substancialmente superiores. Aí, os funcionários que recebem salários baixos, face à média nacional, representam 3,6% do total, segundo os dados do gabinete de estatísticas da UE.

No extremo oposto encontram-se os países bálticos, que ocupam o pódio dos Estados-membros com mais trabalhadores a receber pouco. Na Letónia, mais de um quinto, 23,5%, auferem salários baixos.

Já quando se olha para a UE, 15,3% de todos os trabalhadores do bloco recebiam salários baixos, em 2018, percentagem que compara com 16,4% em 2014, tendo assim registado uma queda. Quanto à caracterização destes trabalhadores, muitos são jovens, sendo que entre aqueles com menos de 30 anos, mais de um quarto (26,3%) recebiam menos do que a média.

Segundo os dados do Eurostat, é também possível perceber que quanto mais baixo o nível de educação de uma pessoa, maior a probabilidade de ganhar pouco. Cerca de 27,1% dos trabalhadores da UE com baixo nível de escolaridade recebiam salários baixos.

No que diz respeito ao setor com mais trabalhadores nesta situação, é no alojamento e restauração que mais pessoas (39% do total da área) recebiam menos. Seguem-se as atividades de serviços administrativos e de apoio, que incluem as pessoas empregadas por agências provisórias.

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Bruxelas aprova fundo de garantia de 25 mil milhões de euros para empresas afetadas pela pandemia

São 21 os Estados-membros que participam neste fundo, que poderá mobilizar 200 mil milhões de euros de financiamento adicional, entre os quais Portugal.

A Comissão Europeia deu luz verde ao fundo de garantia pan-europeu de 25 mil milhões de euros para as empresas mais afetadas pela pandemia. Este fundo será gerido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e poderá mobilizar 200 mil milhões de euros de financiamento adicional para as empresas, em 21 Estados-membros.

O Fundo vai fornecer garantias sobre instrumentos de dívida (como empréstimos), para responder às necessidades de financiamento das empresas europeias (principalmente pequenas e médias empresas) que se espera serem viáveis ​​a longo prazo, mas que enfrentam dificuldades na atual crise em toda a Europa.

Todos os Estados-Membros podem participar no Fundo, sendo que até agora, foram 21 os países que decidiram aderir, entre os quais se inclui Portugal. No grupo encontra-se também Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Eslováquia, Espanha e Suécia.

As operações do Fundo, que tem um caráter temporário e poderá garantir empréstimos concedidos até 31 de dezembro de 2021, serão garantidas conjuntamente pelos Estados-Membros participantes a partir dos seus orçamentos nacionais. A contribuição de cada Estado-Membro participante para o Fundo é proporcional à sua contribuição para o capital do BEI.

“A decisão da Comissão de hoje permite a plena operacionalização do Fundo do BEI, e o financiamento pode agora fluir para apoiar as empresas da União Europeia que realmente precisam dele. Esta é a terceira das redes de segurança acordadas pelo Conselho“, nota o vice-presidente executivo da Comissão, Valdis Dombrovskis, citado em comunicado.

“Os Estados-membros devem usar todas as três ferramentas de crise ao máximo para apoiar seus trabalhadores e empresas, especialmente agora durante a segunda vagada pandemia”, acrescentou ainda.

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Contratos de comercialização de energia com serviços adicionais aumentam 6%

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

Em cinco anos, os contratos com serviços adicionais cresceram cerca de cinco vezes, face aos cerca de 200 mil clientes registados em 31 de dezembro de 2015

O número de contratos de comercialização de eletricidade e gás natural com serviços adicionais associados aumentaram 6% num ano, de 1,18 milhões, no final de 2019, para 1,25 milhões, divulgou hoje a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

De acordo com o regulador, todos os comercializadores aumentaram o número de contratos de serviços adicionais face ao ano anterior e subiu também o número de comercializadores de energia que apresentam serviços adicionais (atualmente, a EDP Comercial, a Galp Power, a Endesa, a Iberdrola e a Gold Energy).

Em cinco anos, os contratos com serviços adicionais cresceram cerca de cinco vezes, face aos cerca de 200 mil clientes registados em 31 de dezembro de 2015, acrescentou a ERSE.

“Os comercializadores que disponibilizam serviços adicionais, têm assumido o cumprimento generalizado da Recomendação da ERSE n.º 1/2017, que visa a proteção dos interesses dos consumidores relativamente a produtos ou serviços agrupados ao fornecimento de energia elétrica e de gás natural”, considerou.

A ERSE divulgou recentemente o Regulamento de Relações Comerciais de eletricidade e gás, introduzindo normas específicas no que diz respeito ao dever dos comercializadores de informar, “de forma completa, clara, adequada, acessível e transparente quanto à subscrição” daqueles serviços e “o dever de explicitar que tais serviços adicionais são independentes e não interferem com a prestação do serviço público essencial, salvo se houver a concessão de descontos pela sua subscrição”.

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Abreu Advogados assessora a abertura de sucursal do BiG em Espanha

O Banco de Investimento Global contou com o apoio jurídico da Abreu Advogados na abertura de uma sucursal em Espanha. A equipa da Abreu foi coordenada por Diogo Pereira Duarte e Assunção Vassalo.

A Abreu Advogados assessorou juridicamente o Banco de Investimento Global (BiG), um banco privado português, na abertura de uma sucursal em território espanhol, focada no negócio de gestão de poupanças e de investimento.

“A abertura do BiG – sucursal em Espanha representa a concretização de um ambicionado plano de expansão para o mercado Ibérico, sendo que a sua oferta principal residirá em soluções de poupança e investimento. O BiG Espanha assenta a sua estratégia num modelo que privilegia os canais digitais e a inovação na oferta de serviços financeiros”, refere a firma em comunicado.

Esta operação, realizada ao abrigo do passaporte Europeu, envolveu vários serviços jurídicos, quer de âmbito regulatório, sobre produtos bancários e de investimento, sobre plataformas digitais e cibersegurança, proteção de dados, laboral, entre outros.

A equipa da Abreu Advogados foi coordenada por Diogo Pereira Duarte, sócio contratado da área de prática de direito financeiro, e por Assunção Vassalo, associada.

O BiG – Banco de Investimento Global é uma instituição financeira especializada com sede em Lisboa, autorizada a operar em todas as áreas de negócio abertas ao setor bancário em Portugal e com presença no mercado africano. O seu investimento em Espanha é o maior projeto transfronteiriço da entidade, desde o seu lançamento em 1998.

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FC Porto enfrenta Ronaldo nos oitavos-de-final da Champions

O sorteio da Liga dos Campeões realizado esta segunda-feira, em Nyon, colocou a equipa orientada por Sérgio Conceição na órbita do Juventus, numa eliminatória a contar para os oitavos-de-final.

O FC Porto rumará a Turim para disputar os oitavos-de-final da presente edição da Liga dos Campeões. O sorteio das 16 equipas que passaram da fase de grupos, realizado esta segunda-feira, na cidade de Nyon, ditou que o clube ‘azul e branco’ terá de disputar a eliminatória com a Juventus de Cristiano Ronaldo.

Esta será a quinta vez que os ‘dragões’ irão encontrar o atual campeão italiano na Liga dos Campeões, num historial de confrontos que não está do lado do emblema português. Nos quatro duelos disputados, o FC Porto nunca conseguiu triunfar, o melhor que atingiu foi um empate em 2001.

Por ter terminado no segundo lugar do Grupo C, atrás do Manchester City, a equipa treinada por Sérgio Conceição vai disputar a primeira mão em casa, em 16, 17, 23 ou 24 de fevereiro, e a segunda em Turim, em 09, 10, 16 ou 17 de março.

A final da Liga dos Campeões irá disputar-se no Estádio Olímpico Atatürk, na cidade Istambul, no dia 29 de maio de 2021. De recordar que a capital turca deveria ter sido o palco da ‘finalíssima’ na edição anterior mas, que devido à pandemia de Covid-19, foi mudada para a capital portuguesa.

Composição dos jogos dos oitavos-de-final:

Borussia Monchengladbach – Manchester City

Lazio – Bayern Munique

Atlético de Madrid – Chelsea

Leipzig – Liverpool

FC Porto – Juventus

Barcelona – Paris Saint-Germain

Sevilha – Dortmund

Atalanta – Real Madrid

 

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Quase metade dos AL no Airbnb em Lisboa não tem licença válida

Um estudo da Nova IMS mostra que 30% dos imóveis em Lisboa listados no Airbnb não têm qualquer licença para operar e 17% não utilizam uma licença única.

Cerca de metade dos alojamentos em Lisboa anunciados no Airbnb não têm uma licença válida para operar, sendo que alguns não têm de todo licença. Essa é uma das conclusões de um estudo feito por alunos da Nova Information Management School (Nova IMS), que afirma ainda que Lisboa é, entre as 10 principais cidades mundiais, aquela onde existe uma maior preponderância de proprietários com múltiplos alojamentos listados.

Nos últimos quatro anos, o número de imóveis em Lisboa listados no Airbnb mais do que triplicou. Passou de 8.000 em 2016 para 25.134 no final do ano passado, o que, refere o estudo, “mostram a existência de um negócio em forte crescimento”.

Estes números colocam a capital portuguesa no top 10 das cidades mundiais com maior oferta de alojamento local nesta plataforma norte-americana. Santa Maria Maior, Misericórdia e Arroios concentram a maioria da oferta, representando, juntas, 36% do total de imóveis.

Contudo, numa análise à atividade dos proprietários, os números mostram irregularidades. O estudo feito por José Pedro Lopes e Manuel Banza, alunos da pós-graduação em Data Science, mostra que, dos alojamentos de Airbnb listados em Lisboa, 30% não têm qualquer licença para operar e 17% não utilizam uma licença única. Ou seja, 47% dos alojamentos em Lisboa registados na plataforma Airbnb não dispõem de uma licença válida.

“Encontramos casos de licenças cujos espaços são deixados em branco ou são preenchidos com ‘Airbnb123’’ E depois temos também vários casos onde uma licença é usada várias vezes”, explica Manuel Banza, citado em comunicado. “No caso mais extremo, encontrámos a mesma licença ser utilizada para 24 imóveis. A cada imóvel deveria pertencer uma única licença”, afirma.

Entre as 10 principais cidades mundiais, Lisboa é mesmo aquela onde há mais proprietários com múltiplos alojamentos listados: 73% dos hosts têm, pelo menos, dois imóveis listados, o que compara com Paris (30%), Berlim (34%) ou Milão (45%). O maior host em Lisboa tem, ao todo, 264 imóveis registados. Entre os dez maiores proprietários, oito são empresas.

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Centenas de ventiladores comprados pelo Estado ainda não estão nos hospitais

  • ECO
  • 14 Dezembro 2020

Apenas foram distribuídos pelos hospitais 797 ventiladores dos cerca de 1.200 ventiladores comprados por Portugal.

Há centenas de ventiladores comprados pelo país que ainda não chegaram aos hospitais. Segundo avança a TSF, citando um relatório entregue no início do mês no Parlamento, apenas foram distribuídos pelos hospitais 797 ventiladores dos cerca de 1.200 ventiladores comprados pelo Estado, ficando a faltar mais de 400.

Alguns desses equipamentos nem sequer chegaram a Portugal, “devido a constrangimentos resultantes da forte procura por este equipamento, o que provocou escassez nos mercados”, indicou o Ministério da Saúde em resposta à rádio.

Adicionalmente, 253 ventiladores encontram-se em território português, mas não podem ainda ser usados pelos hospitais por falta de uma peça. Esta situação tinha já sido apresentada ao Parlamento em novembro, mas o problema mantém-se. Trata-se de “uma espécie de tomada/adaptador” que se liga à rede de oxigénio e é adquirido em separado. Por isso, estes ventiladores estão a ser distribuídos “à medida que as peças vão sendo fornecidas e de acordo com as necessidades reportadas pelos hospitais”.

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Mudar a cultura do imobiliário: guia para investir poupanças

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  • 14 Dezembro 2020

O imobiliário é dos ativos mais apetecíveis para poupar no longo prazo. Só que poucos portugueses conseguem comprar casa sem recorrer ao crédito. O segredo está em explorar as opções do mercado.

Ser proprietário de um imóvel não é a única forma de investir neste setor. Há fundos dedicados exclusivamente ao imobiliário que, no longo prazo, poderão contribuir para as poupanças, sem necessidade de começar com montantes elevados. Ainda que sem rendimento garantido – porque, como com qualquer outro ativo, o valor dos imóveis pode variar –, uma gestão profissional acautela o risco.

Na América do Norte e na Europa, os fundos imobiliários têm como clientes investidores de longo prazo que procuram poupar para a reforma, para a universidade dos filhos e até para deixar como herança sem a burocracia associada à posse direta de imóveis. Ainda que haja flutuações no valor dos fundos, existem fundos imobiliários com risco idêntico ao de alguns dos vulgares PPR (Planos de Poupança Reforma). Não são ativos tão voláteis como os mercados acionistas, mais complexos e com evoluções mais bruscas. O imobiliário é tradicionalmente um investimento de longo prazo e os fundos imobiliários seguem esta tendência. Os investidores são aconselhados a aplicar as suas poupanças por períodos longos, que podem suplantar uma década. Os valores de entrada, ao contrário do que muitos pensam, são acessíveis a muitos portugueses. Há fundos que têm subscrições de entrada inferiores a 200 euros, com comissões incluídas e permitem reforços de 50 euros por mês e pagam dividendos, quando a tal há direito.

Há fatores que devem ser tidos em conta. Há fundos que compram e vendem imóveis, procurando a mais-valia da venda para garantir a rentabilidade, outros compram e gerem os imóveis, recebendo rendas e retirando ganhos de uma gestão criteriosa dos edifícios e posteriormente da venda se o mercado o justificar.

A remuneração potencial do capital investido é o que chama mais a atenção dos investidores. São as chamadas letras grandes, mas é na análise mais fina que estão os pontos mais importantes. O investidor deve procurar saber em que tipo de imóveis o capital é aplicado. Há fundos que investem no segmento residencial, outros no comercial e há fundos que investem em ambos. Na análise do investidor deve contar o tamanho do imóvel, mas sobretudo a localização e os arrendatários. É importante ter tudo à vista.

Quando se fala de investimentos costuma dizer-se que não se devem colocar todos os ovos no mesmo cesto. A diversidade geográfica é por isso um fator a considerar porque permite explorar mercados em crescimento e ainda acautelar eventuais dificuldades que possam afetar determinado país. Mesmo na atual situação de pandemia, que atinge todo o globo, há países que estão a ser mais afetados do que outros pela Covid-19 e há países que vão recuperar mais rapidamente que outros. No caso de quem arrenda os imóveis passa-se exatamente a mesma coisa. Há setores que estão a crescer com a pandemia – saúde e logística para dar dois exemplos –, enquanto outros vão atravessar tempos difíceis – como a aviação e o turismo. A diversificação setorial é também essencial para garantir uma gestão bem-sucedida no arrendamento dos imóveis.

Para quem subscreve um fundo, a taxa de ocupação dos edifícios, ou seja, quantos metros quadrados estão ocupados é outro fator a ter em conta, mas também, e muito relevante, quem são os inquilinos. A longevidade dos contratos de arrendamento e a capacidade financeira dos arrendatários são fatores essenciais para garantir rentabilidades a médio e longo prazo. Quem detém os imóveis tem de assegurar por um lado, as boas condições dos edifícios, que são feitos os trabalhos de manutenção necessários, por exemplo, e também acompanhar de perto os arrendatários e a evolução do seu negócio.

Uma gestão de proximidade tem mais hipóteses de ser bem-sucedida. Um teste que qualquer investidor pode fazer é perceber a que informação tem acesso. Uma lista de itens a considerar que inclua, rentabilidade periódica, pagamento de potenciais dividendos mensais, identificação dos imóveis na carteira, a taxa de ocupação, os arrendatários, os prazos dos contratos de arrendamento, entre outros. Quanto mais respostas tiver a estes itens, maior é a transparência do fundo.

Informação é poder, e como investidor, é isso que tem de ter em conta. Afinal o dinheiro é seu.

CORUM Investments é uma marca da CORUM Asset Management, sociedade gestora de ativos, com sede em 1 rue Euler 75008 Paris, com visto AMF GP – 11000012 de 14 de abril de 2011.

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Brexit: Barnier frisa “responsabilidade” de dar “todas as hipóteses” às negociações

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

Michel Barnier diz que os “próximas dias são importantes” para que um acordo comercial entre a UE e o Reino Unido possa entrar em vigor a 01 de janeiro de 2021.

O negociador-chefe da União Europeia (UE) para um acordo comercial pós-Brexit com o Reino Unido, Michel Barnier, afirmou, esta segunda-feira, que os dois parceiros têm a responsabilidade de “dar às negociações todas as hipóteses de sucesso”.

“Temos a responsabilidade de dar às negociações todas as hipóteses de sucesso”, escreveu Michel Barnier na rede social Twitter.

O tweet foi publicado após Michel Barnier se ter reunido com os 27 embaixadores dos Estados-membros e com eurodeputados para clarificar os parceiros europeus acerca do estado das negociações com o Reino Unido.

Na mensagem publicada após a reunião, Barnier frisou ainda que os “próximas dias são importantes” para que um acordo comercial entre a UE e o Reino Unido possa entrar em vigor a 01 de janeiro de 2021, e sublinhou que “nunca antes” se negociou um acordo deste tipo “em tão pouco tempo”.

“Nunca antes um acordo tão abrangente (comércio, energia, pescas, transportes, cooperação policial e judiciária, etc.) foi negociado com tanta transparência e em tão pouco tempo”, apontou Barnier.

Michel Barnier sublinhou ainda que as pescas e o “level playing field” [condições de concorrência justa entre empresas britânicas e europeias] continuam a ser os principais pontos de bloqueio entre os parceiros. “Concorrência justa e uma solução sustentável para os nossos pescadores e pescadoras são chave para chegar a um acordo”, realçou Barnier.

No domingo, a UE e o Reino Unido decidiram prosseguir as negociações em busca de um acordo sobre as relações futuras pós-Brexit nos próximos dias.

Apesar de novo prolongamento – tendo em conta que os dois parceiros tinham definido o domingo como data-limite para as conversas – as negociações não podem prolongar-se por mais de alguns dias, já que um eventual acordo tem de ser ainda ratificado – designadamente pelo Parlamento Europeu – antes de entrar em vigor, em 01 de janeiro de 2021.

O Reino Unido abandonou a UE a 31 de janeiro, tendo entrado em vigor medidas transitórias que caducam no próximo dia 31 de dezembro.

Na ausência de um acordo, as relações económicas e comerciais entre o Reino Unido e a UE passam a ser regidas pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e com a aplicação de taxas aduaneiras e quotas de importação, para além de mais controlos alfandegários e regulatórios.

As duas partes estão a preparar-se para o cenário de ausência de acordo (“no deal“), ainda apontado como o mais provável, e tanto UE como o Reino Unido estão a acelerar os respetivos planos de contingência.

Do lado europeu, a Comissão Europeia publicou na passada quinta-feira planos de contingência para que não sejam interrompidas a circulação rodoviária, o tráfego aéreo e as atividades de pesca, enquanto o Reino Unido confirmou este fim de semana que quatro navios da Marinha britânica estão a postos para proteger as águas de pesca do Reino Unido se não houver acordo com a UE.

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Produção recua em outubro na Zona Euro e União Europeia

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

Em Portugal, a produção industrial manteve-se estável face a outubro de 2019 e aumentou ligeiramente (0,7%) na comparação com setembro.

A produção industrial recuou em outubro 3,8% na Zona Euro e 3,1% na União Europeia (UE), face ao mesmo mês de 2019, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Já na comparação com setembro, a produção industrial avançou 2,1% na zona euro e 1,9% na UE.

Segundo dados do gabinete estatístico europeu, em termos homólogos, as maiores quebras no indicador foram observadas na Irlanda (-15,5%), na Dinamarca (-9,2%) e em França (-4,3%) e os maiores avanços na Bélgica (5,4%), na Polónia (3,4%) e na Croácia (2,8%).

Face a setembro, as maiores subidas observaram-se na Bélgica (6,9%), Alemanha (3,4%) e Eslovénia (3,1%) e os principais recuos na Dinamarca (-5,8%), na Grécia (-3,0%) e na Lituânia (-1,7%). Em Portugal, a produção industrial manteve-se estável face a outubro de 2019 e aumentou ligeiramente (0,7%) na comparação com setembro.

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