Primeiro-ministro da Holanda diz que há progresso mas negociações “ainda podem falhar”

  • Lusa
  • 20 Julho 2020

O primeiro-ministro holandês considera que "há algum progresso" nas negociações sobre o fundo de recuperação da União Europeia, mas avisa que a cimeira "ainda pode fracassar".

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse esta segunda-feira que “há algum progresso” nas negociações sobre o fundo de recuperação para a União Europeia (UE) mas admite que a cimeira “ainda pode fracassar”.

“Creio que há algum progresso sobre o assunto. Para os Países Baixos é muito importante manter os reembolsos, fazer cumprir as reformas a troco de empréstimos e, se estes se converterem em subsídios, as reformas devem ser impostas, dando ao Conselho Europeu um papel decisivo”, afirmou o primeiro-ministro da Holanda.

“Ainda não estamos seguros de que a cimeira não possa fracassar, mas fiquei mais esperançado do que quando, durante a noite, pensei ‘acabou’”, disse Rutte, precisando que o encontro “esteve muito perto” de chegar a um impasse no domingo.

Mark Rutte disse aos jornalistas, no final da reunião que terminou de madrugada, que vai “lutar de forma dura” para conseguir condições que exige em nome dos Países Baixos. A reunião dos líderes europeus sobre o fundo de recuperação para fazer face aos problemas económicos criados pela pandemia de covid-19 começou na sexta-feira – devia durar dois dias -, mas continua hoje à tarde.

“Não estamos aqui para festas de anos de ninguém. Todos estão aqui para defender os interesses dos seus países. Todos somos profissionais e todos nos respeitamos mutuamente”, disse ainda Rutte, quando questionado sobre “as dificuldades com os outros líderes europeus, que na sua maioria rejeitam as duras condições que a Holanda exige.

Holanda, Áustria, Suécia e Dinamarca, que neste momento são apoiados pela Finlândia, são apontados como os “quatro país ‘frugais’” e defendem a imposição de estritas condições aos Estados que pretendem aceder aos empréstimos e subsídios do fundo de recuperação.

No domingo, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, apelou à unidade dos líderes europeus no sentido de se alcançar um acordo, recordando que há mais de 600 mil mortos, vítimas do novo coronavírus, no mundo. Michel disse que não há apenas uma crise sanitária, mas também uma crise económica nos países mais afetados.

Entretanto, o chanceler austríaco, o conservador Sebastian Kurz, disse esta segunda-feira que foi acordada uma “redução clara” da soma das subvenções, ou transferências diretas não reembolsáveis, do fundo europeu de recuperação. “Hoje foi alcançado um muito bom resultado, as negociações ainda não acabaram. Vão continuar em breve”, disse Kurz à rádio ORF sem especificar em concreto o “resultado”.

De acordo com fontes europeias, sobre a mesa estará agora uma proposta que mantém o montante global do Fundo de Recuperação em 750 mil milhões de euros – como propunha a Comissão Europeia –, mas com os subsídios a fundo perdido a pesarem agora 390 mil milhões de euros, montante que já terá tido ‘luz verde’ dos 27.

Tanto o plano franco-alemão como a proposta da Comissão Europeia defendiam subvenções num montante de 500 mil milhões de euros, algo rejeitado pelos chamados países frugais, que exigiam que as subvenções ficassem abaixo dos 400 mil milhões de euros. “Já estamos há três dias a negociar. A última ronda de domingo durou mais de 20 horas, mas podemos estar muito satisfeitos. Conseguimos reduzir de forma clara a soma total”, disse Sebastian Kurz.

A “melhor decisão da Áustria”, disse Kurz, “foi integrar o grupo dos países frugais. Somos países pequenos e não teríamos peso sozinhos: nunca teríamos conseguido este resultado sozinhos”, afirmou.

Kurz admitiu que ainda falta estabelecer as condições sobre a concessão de dinheiro do orçamento europeu aos princípios do Estado de Direito, uma exigência do Parlamento Europeu e a que se opõe o governo da Hungria. “O respeito pelo Estado de Direito é importante para nós. Ainda temos duras negociações”, disse.

“No geral, estamos no bom caminho. Estou otimista de que seremos capazes de fechar (hoje, um acordo)”, concluiu o chanceler austríaco.

O plenário do Conselho Europeu, que decorre desde sexta-feira em Bruxelas em busca de um acordo para o relançamento europeu devido a crise da covid-19, foi retomado a 27 esta segunda-feira de madrugada, mas a sessão foi novamente interrompida até à tarde. O terceiro dia da cimeira, no domingo, foi o mais longo até ao momento, num total de mais de 20 horas de negociações sem interrupções, mais à margem do que em plenário.

O objetivo de Charles Michel para esta madrugada passou por tentar ‘fechar’ o Fundo de Recuperação, deixando as negociações sobre o Quadro Financeiro Plurianual da União de 2021-2027 para depois de algumas horas de sono, esta tarde. Os líderes europeus não lograram ainda chegar a um acordo sobre o próximo Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação, os pilares do plano de relançamento da economia europeia para superar a crise da covid-19.

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Pausa para almoço? Há cada vez mais portugueses a trabalhar enquanto comem

Em teletrabalho, há mais portugueses a encomendar comida e a trabalhar durante a pausa de almoço. Contudo, é mais comum aproveitar esta pausa para cozinhar ou realizar tarefas pessoais, revela estudo.

A pandemia obrigou milhares de pessoas a trabalhar a partir de casa, alterando rotinas e hábitos no dia-a-dia de trabalho. As mudanças estendem-se, também, à pausa para o almoço. Em teletrabalho, tornou-se mais comum trabalhar enquanto se almoça, mas, para os portugueses, a pausa para almoço passou também a ser um momento para cozinhar, desfrutar do tempo em família ou realizar tarefas pessoais, conclui o estudo “Pausa para Almoço: a Covid-19 e as novas rotinas alimentares”, da empresa de entrega de refeições portuguesa EatTasty em parceria com a Zomato, e que inquiriu 1.182 pessoas em Portugal e mais de 500 em Espanha, entre maio e junho.

Antes da pandemia, levar comida de casa para o local de trabalho era o cenário mais habitual, tanto em Portugal como em Espanha, mas o confinamento trouxe novas oportunidades para os negócios de food delivery. De acordo com o estudo, os portugueses estão mais disponíveis para encomendar comida, com esta opção a subir de 11,7% para 14,3%.

Novos hábitos na pausa de almoço

Antes da pandemia, 80% dos inquiridos passava a sua hora de almoço a conviver com os colegas, no restaurante ou a passear depois de almoçar na cantina. Assim, a vontade de desfrutar da pausa para almoço como um momento de socialização mantém-se para 47% das pessoas. Contudo, o confinamento também está a mudar outros hábitos: 50% dos portugueses aproveita este momento para cozinhar e 20% diz ser um bom momento para estar com a família.

Para os portugueses, a pausa para almoço tornou-se ainda um espaço para que tarefas individuais — de leitura, por exemplo — se possam tornar mais relevantes, refere o mesmo estudo. Já em Espanha, esta é a última opção, pois os espanhóis preferem aproveitar a pausa de almoço para cozinhar. Além disso, há mais pessoas a almoçar ao mesmo tempo que trabalham, um indicador que aumentou de 6% para 18% em Portugal, e de 15% para 30% em Espanha.

“A comida desempenhou um papel fundamental para os tempos de pandemia: ao mesmo tempo que nos manteve produtivos e, assim, ligados a uma sensação de rotina (as refeições ajudam a determinar o ritmo dos dias), o ato de cozinhar e preparar alimento também serviu como união entre as pessoas”, sublinha a empresa.

Comida saudável e serviço rápido

Entre cinco a oito euros, é o valor médio gasto por almoço, e 85% dos inquiridos não pretende rever estes números no contexto do pós-pandemia.

No entanto, 60% dos portugueses admite que teve de repensar o que mais importa na comida com o aparecimento da Covid-19, mas o fator “saudável” continua a ser o mais importante no momento de escolher. No pós-pandemia, o fator “sabor” desaparece, e os três atributos mais valorizados na escolha da comida para a pausa de almoço são, por ordem de importância, o ser “saudável”, a “conveniência” e o “preço”.

Cerca de um em cada dez inquiridos (12%) em contexto de teletrabalho passou a encomendar mais vezes comida através de serviços de take away ou delivery, e mais de seis em cada dez dos que nunca utilizavam serviços de entrega passaram a encomendar refeições, pelo menos uma vez por semana. Algumas das pessoas que almoçavam habitualmente em cantinas ou em restaurantes passará a encomendar, revela a EatTasty.

No contexto pós-Covid, as medidas de segurança e higienização, o preço e a confiança na marca, também surgem como sendo as mais importantes para quem encomenda refeições. “Além da preocupação normal de ter um bom preço e um cardápio variado de alimentos, esta nova ‘era’ traz à tona a transparência de ter fortes medidas de segurança. Essa é a principal variável a ser considerada ao tentar recuperar a confiança das pessoas“, conclui a empresa.

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Investimento em vistos gold sobe 2,9% no primeiro semestre para 383 milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Julho 2020

O investimento captado através dos vistos gold aumentou 2,9% no primeiro semestre, face a igual período de 2019, para 383 milhões de euros. China lidera a atribuição de vistos (4.631).

O investimento captado através dos vistos gold aumentou 2,9% no primeiro semestre, face a igual período de 2019, para 383 milhões de euros, segundo contas feitas pela Lusa com base nas estatísticas do SEF.

Nos primeiros seis meses do ano, o investimento total resultante da concessão de Autorização de Residência para Investimento (ARI) ascendeu a 383.003.719,56 euros, mais 2,9% ao primeiro semestre de 2019 (372.243.909,50 euros).

Entre janeiro e junho, foram atribuídos 700 vistos dourados.

Em junho, o investimento captado aumentou em termos homólogos 21,9% para 89.100.660,55 euros. Face a maio (146.168.473,40 euros), o investimento recuou 39%.

No mês passado, foram concedidos 171 vistos gold, dos quais 162 por via da aquisição de bens imóveis (61 foram para reabilitação urbana) e nove através do critério de transferência de capital.

A compra de bens imóveis em junho totalizou 83,2 milhões de euros (a reabilitação urbana ascendeu a 22,2 milhões de euros) e a transferência de capitais 5,8 milhões de euros.

Do total das concessões de vistos gold em junho, 45 foram provenientes da China, 22 do Brasil, 13 de África do Sul, nove da Turquia e outros nove do Vietname.

Em mais de sete anos – o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 –, o investimento acumulado até junho passado totalizou 5.375.257.550,51 euros, com a aquisição de bens imóveis a somar 4.858.374.412,75 euros.

Do total de investimento em compras de imóveis, 235.340.240,34 euros correspondem ao requisito de aquisição tendo em vista a reabilitação urbana.

Já os vistos atribuídos por transferência de capitais totalizaram 516.883.137,76 euros.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 8.907 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019 e 700 em 2020.

Até junho, em termos acumulados, foram atribuídos 8.389 vistos gold por via da compra de imóveis, dos quais 653 tendo em vista a reabilitação urbana.

Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 501 e foram atribuídos 17 por via da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.

Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.631), seguida do Brasil (947), Turquia (427), África do Sul (364) e Rússia (337).

Desde o início do programa foram atribuídas 15.229 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 808 em 2020.

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Quatro em dez portugueses não têm como pagar uma semana de férias fora de casa

Quatro em cada dez portugueses não tinha como pagar uma semana de férias fora de casa no ano passado. O valor está 11,5 pontos percentuais acima da média dos 27 países da União Europeia.

Ir de férias é um privilégio que não está ao alcance de todos. A prova disso são os últimos dados do Eurostat, que mostram que 40% dos portugueses não têm capacidade financeira para pagar uma semana de férias fora de casa, uma percentagem substancialmente superior à média dos 27 países da União Europeia (UE) e a sétima maior do bloco.

Os dados referentes a Portugal ainda são provisórios, mas mostram que 40% dos residentes no país com mais de 16 anos não têm como pagar uma semana de férias fora do local de residência. É uma redução de 1,3 pontos percentuais face ao valor apurado para 2018, e uma redução de 23,3 pontos percentuais no espaço de uma década.

Contudo, o valor provisório de Portugal está 11,5 pontos percentuais acima da média da UE, que se fixou em 28,5%, segundo as estimativas do organismo oficial de estatística. Em termos europeus, trata-se de uma redução gradual desde 2010, ano em que 39% dos residentes no bloco não tinham como ir de férias para fora.

O ranking elaborado pelo Eurostat ordena os países por ordem decrescente de % de população com mais de 16 anos incapaz de pagar uma semana de férias fora de casa.

“Porém, devido ao confinamento e ao fecho de fronteiras em todo o mundo em 2020 para travar a propagação rápida do coronavírus, esta tendência de queda deverá ser interrompida” este ano, calcula o Eurostat, num comunicado publicado esta segunda-feira.

Imediatamente acima de Portugal neste ranking está a Hungria (41,5%), Itália (44,4%, mas segundo dados ainda de 2018) e Chipre (45,2%). Os três primeiros lugares são ocupados pela Roménia, em que 54,1% dos cidadãos com mais de 16 anos não têm como pagar uma semana de férias fora de casa, seguindo-se a Grécia (49,2%) e a Croácia (48,4%).

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“Antes da recuperação verde, é preciso uma recuperação económica rápida. Situação das empresas é dramática”

Miguel Araújo, diretor de Comunicação e Relações Institucionais do Super Bock Group, sublinhou as principais iniciativas da empresa em matéria de sustentabilidade: menos água, energia e plásticos.

O Capital Verde, do ECO, a primeira plataforma online especializada em Finanças Sustentáveis e Green Economy em Portugal, estreia em julho uma série de conversas online com os seus Parceiros Fundadores e Agentes de Mudança.

Nesta primeira edição das Capital Verde Web Talks, Miguel Araújo, diretor de Comunicação e Relações Institucionais do Super Bock Group, sublinhou as principais iniciativas da empresa em matéria de sustentabilidade sublinhando a redução do consumo de água, de energia, menos plásticos nas embalagens, mais tara retornável no canal de restauração e cafés, e mais consumo inteligente, responsável e moderado ao nível dos consumidores finais.

O responsável da empresa defende que “antes da recuperação verde, é preciso uma recuperação económica rápida” porque “a situação das empresas do setor é dramática: 40% ainda não abriram e uma boa parte delas está a faturar muito menos”, cerca de 10% do que estavam a faturar em igual período do ano passado. E apelou ao Governo para ter “um papel preponderante” com medidas que auxiliem as pequenas, as médias e as grandes empresas. Do lado do Super Bock Group, a cervejeira está 100% emprenhada num recuperação económica empenhada com princípios de sustentabilidade.

Veja o vídeo:

https://videos.sapo.pt/JsMJSojmqyjh1Uhnmouj

 

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“Ofensiva da mobilidade elétrica será muito forte a partir do início de 2021”

Ricardo Tomaz, diretor de Marketing Estratégico e Relações Externas da SIVA, diz que "só será possível cumprir as normas de emissões da indústria automóvel em 2025 com um peso enorme de elétricos"

Em mais uma edição das Capital Verde Web Talks, uma série de conversas online com os Parceiros Fundadores e Agentes de Mudança da primeira plataforma online especializada em Finanças Sustentáveis e Green Economy em Portugal, Ricardo Tomaz, diretor de Marketing Estratégico e Relações Externas da SIVA, anunciou em primeira mão o projeto interno de sustentabilidade que a empresa acelerou em tempo de pandemia de Covid-19: uma espécie de “programa de promoção da mobilidade elétrica para dentro”. A ideia é incentivar os colaboradores a optar por veículos elétricos e híbridos.

“No pós-Covid haverá uma aceleração desta aceitação da mobilidade elétrica. Se há coisa que ficará desta crise é uma maior consciência da sustentabilidade”, garante Ricardo Tomaz.

O responsável fala mesmo de uma “ofensiva elétrica muito forte a partir do início de 2021”. Isto implica, só na Volkswagen, passar de dois modelos elétricos à venda hoje para 25, de 2% de peso das vendas para 25%, em cinco anos. Até a Bentley já tem um híbrido e a Lamborghini também provavelmente virá a ter, garante Ricardo Tomaz. “Só será possível cumprir as terrivelmente estritas normas de emissões da indústria automóvel em 2025 com um peso enorme de carros elétricos e híbridos“, remata.

Veja o vídeo:

http://videos.sapo.pt/tv72zTMfIZSNKIVWb7ft

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Telefónica, Slim e Tim competem contra outra oferta para ficar com negócio móvel da Oi

  • ECO
  • 20 Julho 2020

Os três grande aliaram-se e estão a competir contra outra oferta para comprar os ativos móveis da Oi brasileira. A segunda oferta não é identificada e a Oi recusou-se a dar detalhes.

A Telefónica, líder do mercado móvel brasileiro, a Tim, controlada pela Telecom Italia e a Claro, do grupo do magnata mexicano Carlos Slim, estão a competir contra outra oferta para adquirir os ativos móveis da brasileira Oi. A empresa, que se encontra em processo de insolvência, notificou oficialmente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira que recebeu “propostas vinculativas”, no plural, para os ativos do seu negócio móvel, avança o Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

A Telefónica, líder do mercado móvel brasileiro com a marca Vivo e uma quota de 33% de clientes, aliou-se para apresentar a sua oferta com os seus dois principais rivais no país: a italiana TIM (com uma quota de 23,2%) e a Claro, uma subsidiária da gigante mexicana América Móvil (24,4% de quota), líder das telecomunicações na América Latina.

A segunda oferta não é identificada e a Oi recusou-se a dar detalhes. De acordo com duas fontes citada pela Reuters, a outra oferta é de “um ator estratégico estrangeiro com uma pequena presença no Brasil”. As empresas não tornaram público o montante da sua oferta vinculativa. O jornal brasileiro, O Globo, noticiou que a empresa regional Algar Telecom em parceria com o GIC, o fundo soberano de Singapura, também está em licitação.

Em princípio, a aliança da Telefónica, TIM e Slim começa como favorita porque pode pagar um preço mais elevado, já que a sua presença lhes permitiria gerar sinergias de cerca de 4 mil milhões de reais (cerca de 650 milhões de euros), de acordo com fontes financeiras.

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Dona da SIC perde 4% em bolsa com saída de Cristina Ferreira

A Impresa está a desvalorizar na bolsa. As ações do grupo de media recuam 4,01%, para 13,15 cêntimos, depois de a apresentadora Cristina Ferreira ter decidido regressar à concorrente TVI.

A saída inesperada de Cristina Ferreira da SIC está a refletir-se nas ações da Impresa. Os títulos do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão desvalorizam 4,01%, para 13,15 cêntimos, depois de a apresentadora anunciar a rescisão unilateral do contrato para regressar ao grupo concorrente Media Capital, cujas ações ainda não trocaram de mãos nesta sessão, continuando a cotar nos 2,34 euros.

Na sexta-feira, a apresentadora revelou à Impresa a decisão de regressar à TVI como diretora de Entretenimento e Ficção, bem como de se tornar acionista e, eventualmente, administradora da Media Capital. A notícia surpreendeu fãs e investidores, visto que Cristina Ferreira tinha contrato com a SIC até 2022.

Evolução das ações da Impresa na bolsa de Lisboa

O grupo Impresa já garantiu que vai reclamar uma indemnização, que poderá chegar aos dois milhões de euros, mas a saída de Cristina Ferreira, que era vista como um dos fatores decisivos na passagem da SIC à liderança de audiências, não passou ao lado dos mercados de capitais. Os títulos não registavam uma queda tão expressiva desde o início do mês, numa altura em que o grupo se prepara para revelar as contas do primeiro semestre, no dia 30 de julho.

O ano passado ficou marcado pelo regresso da SIC à liderança das audiências, com o Programa da Cristina, lançado no início do ano, a vencer sucessivamente as manhãs na televisão generalista. Ainda assim, desde 1 de janeiro e 2019, os títulos da Impresa acumulam uma desvalorização em torno de 7%, refletindo o impacto da pandemia que arrastou para terreno negativo uma boa parte dos ativos de risco, como é o caso das ações.

Com a saída de Cristina Ferreira, o diretor de Programas da SIC, Daniel Oliveira, já anunciou que o Programa da Cristina passará a chamar-se Casa Feliz. Numa publicação no Facebook, o responsável assegurou ainda que a empresa não vai “perder tempo com manobras que têm como objetivo semear a discórdia onde há união e estratégia”. “A SIC vive um momento de estabilidade acionista, administrativa e diretiva, com cadeias de comando muito bem identificadas e com uma visão a longo prazo no que respeita à consolidação da nossa oferta de conteúdos e à forma de os distribuir nas várias plataformas”, sublinhou.

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Nas notícias lá fora: Reino Unido, El Corte Inglés e Oi

  • ECO
  • 20 Julho 2020

Reino Unido deve suspender tratado de extradição com Hong Kong, o El Corte Inglés quer lançar gestora de patrimónios e a Telefónica, Slim e TIM competem pelo negócio móvel da Oi.

O Reino Unido deve suspender tratado de extradição com Hong Kong, semanas depois de a China ter implementado uma polémica lei de segurança em Hong Kong, que permite um controlo apertado do regime chinês sobre a população daquele território. Em Espanha, Madrid vai investir 2,2 mil milhões no Metro e em estradas até 2023 uma medida que tem como objetivo promover o relançamento da economia e a criação de emprego. Ainda no país vizinho, a cadeia espanhola El Corte Inglés está decidida a lançar uma divisão de serviços financeiros para diversificar o negócio. A Telefonica, a TIM e a Slim estão a competir contra outra oferta para adquirir os ativos móveis da brasileira Oi. Já os Emirados Árabes Unidos lançaram com sucesso a primeira missão a Marte através da sonda Hope (esperança).

Expansión

Madrid vai investir 2,2 mil milhões no Metro e em estradas até 2023

Madrid é uma das regiões espanholas mais afetadas pelo pandemia. De forma a promover a economia e a criação de emprego, o Governo madrileno quer promover um plano ambicioso, chamado Reactiva+T. O objetivo é investir 2,2 mil milhões de euros em infraestruturas como a aposta no metro e em estradas num prazo até três anos. “Não vamos desistir de nada do que foi planeado, pelo que até ao final da legislatura Madrid investirá 2.200 milhões de euros”, assegura Ángel Garrido, ministro regional dos transportes, mobilidade e infraestruturas da comunidade de Madrid numa entrevista ao Expansión. O ministro espanhol explica ainda que “por cada milhão de euros investido, são criados em média 14 postos de trabalho, para além dos 50% de declarações fiscais gerados por este tipo de ação”, defende Garrido.

Leia a notícia completa no Jornal Expansión (acesso condicionado, conteúdo em espanhol).

El Confidencial

El Corte Inglés quer lançar gestora de patrimónios

A cadeia espanhola El Corte Inglés está decidida a lançar uma divisão de serviços financeiros para diversificar o negócio. Para já, o projeto passa por criar uma gestora de ativos patrimoniais, pelo que já há conversações em curso. Um dos potenciais sócios é a Abante Asesores, apesar de o parceiro financeiro da retalhista ser, tradicionalmente, o Santander. Contudo, a relação com o grupo bancário liderado por Ana Botín tem atravessado momentos delicados, sobretudo envolvendo a titularidade de uma base de dados com informação de 12 milhões de clientes do El Corte Inglés.

Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso livre, conteúdo em espanhol).

BBC News

Reino Unido deve suspender tratado de extradição com Hong Kong

Semanas depois de a China ter implementado uma polémica lei de segurança em Hong Kong, que permite um controlo apertado do regime chinês sobre a população daquele território, o Governo britânico prepara-se agora para suspender o tratado de extradição que mantinha com Hong Kong. A confirmar-se, a medida junta-se à disponibilidade já mostrada pelo Reino Unido para acolher — e, mais tarde, dar a nacionalidade — a três milhões de cidadãos de Hong Kong que queiram deixar a cidade, mas representará mais uma escalada nas tensões diplomáticas entre a China e Reino Unido. Hong Kong está sob a chancela da China desde que o Reino Unido cedeu a soberania do território em 1997, mas as autoridades britânicas acusam a China de implementar a lei ao arrepio do acordado no tratado de concessão.

Leia a notícia completa na BBC News (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Telefónica, Slim e TIM competem contra outra licitação para negócio móvel da Oi

A Telefonica, líder do mercado móvel brasileiro, a TIM (controlada pela Telecom Italia) e Claro (do grupo do magnata mexicano Carlos Slim) estão a competir contra outra oferta para adquirir os ativos móveis da brasileira Oi. A empresa, que se encontra em processo de insolvência, notificou oficialmente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira que recebeu “propostas vinculativas”, no plural, para os ativos do seu negócio móvel. A segunda oferta não é identificada e a Oi recusou-se a dar detalhes. De acordo com duas fontes citada pela Reuters, a outra oferta é de “um ator estratégico estrangeiro com uma pequena presença no Brasil”. As empresas não tornaram público o montante da sua oferta vinculativa.

Leia a notícia completa no Jornal Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Emirados Árabes Unidos “a caminho” de Marte

Os Emirados Árabes Unidos lançaram com sucesso a primeira missão a Marte. Em causa está a sonda Hope — “Esperança”, em português –, que partiu de um centro espacial no Japão em direção ao planeta vermelho. Espera-se que a sonda passe os próximos sete meses em viagem, período depois do qual deverá aproximar-se e orbitar o planeta, recolhendo dados sobre a sua atmosfera. Este lançamento acontece numa altura em que a região empenha esforços para desenvolver capacidades técnicas e científicas, ao mesmo tempo que tenta reduzir a dependência do mercado petrolífero.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Otimismo sobre acordo europeu inverte os índices e dá ganhos às bolsas

Depois de quedas, os índices europeus inverteram a tendência e registam ganhos, incluindo o PSI-20. Investidores estão mais otimistas quanto a um acordo no Conselho Europeu.

As bolsas europeias registam ganhos modestos e o principal índice português acompanha a tendência, invertendo as perdas observadas no arranque da sessão. Os investidores estão agora mais otimistas face à possibilidade de os líderes europeus chegarem a um acordo sobre o fundo de recuperação da União Europeia (UE).

Neste contexto, o pan-europeu Stoxx 600 sobe agora 0,2%, enquanto o alemão DAX avança 0,61% e o francês CAC-40 soma 0,13%, depois de registarem quedas em percentagens equivalentes no começo da sessão. Esta volatilidade também é patente no índice português PSI-20, que está a valorizar 0,30%, para 4.493,12 pontos.

Há expectativa sobre a evolução das negociações do fundo de recuperação da União Europeia, que se vão prolongar por um quarto dia, já largamente fora da agenda oficial. Os líderes europeus continuam em desacordo sobre o tamanho da “fatia” de subsídios do fundo de recuperação, cuja última proposta já rondará os 390 mil milhões de dólares, um valor substancialmente inferior aos 500 mil milhões propostos por Bruxelas.

Contudo, segundo a Bloomberg (acesso condicionado), os cinco países que estavam contra a proposta da Comissão Europeia estão agora preparados para aprovar esta redução substancial no valor dos subsídios a fundo perdido, que era o principal ponto da discórdia. Há agora um maior otimismo em torno da possibilidade de ser fechado um acordo, estando marcado um plenário do Conselho Europeu para a tarde desta segunda-feira.

Em Lisboa, a generalidade das cotadas negoceiam agora em terreno positivo. Os CTT destacam-se com uma subida de 2,20%, para 2,32 euros, enquanto a Corticeira Amorim soma 1,13%, para 9,81 euros.

No campo dos “pesos pesados”, os ganhos são mais modestos: a Nos soma 0,55%, a EDP Renováveis avança 0,14% e a Galp Energia, que esteve a cair mais de 1% no início da sessão, regista agora um ganho marginal de 0,05%, refletindo um recuo de 0,46% nos preços do Brent negociado em Londres, que está a cotar em 42,95 dólares o barril.

Em contrapartida, a EDP pesa no índice, perdendo 0,48%, para 4,543 euros, depois de uma semana marcada pelo anúncio do aumento de capital e do negócio multimilionário de compra da espanhola Viesgo. Já o BCP também pressiona e recua 0,27%, para 10,97 cêntimos cada título.

Além do efeito das perspetivas para o Conselho Europeu nos mercados acionistas, os investidores também estão cautelosos nas negociações enquanto esperam pela publicação iminente de detalhes sobre o teste à potencial vacina para a Covid-19 que está a ser desenvolvida pela Universidade de Oxford. Esta é vista como a candidata na liderança da “corrida” a uma vacina para o novo coronavírus.

(Notícia atualizada às 10h33 com inversão nas bolsas e novo contexto/cotações)

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66% dos portugueses veem mais austeridade no horizonte

  • ECO
  • 20 Julho 2020

Inquérito do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, concluiu que 66% dos inquiridos acreditam que haverá mais austeridade nos próximos dois anos.

66% dos portugueses acredita que haverá mais austeridade nos próximos dois anos, segundo um inquérito do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, realizado para o Público (acesso condicionado) e RTP.

A maioria dos inquiridos vê também um país “mais pobre, com maior desigualdade social, com mais austeridade e menos emprego” — mais concretamente, 71% acreditam que haverá menos emprego e 67% veem uma economia pior. Este pessimismo acontece em plena pandemia, numa altura em que continua a não haver vacina para travar a proliferação da Covid-19 e mesmo com as várias garantias do Governo de que não será necessário mais austeridade para fazer face à crise.

No que respeita ao emprego o cenário é menos pessimista. A grande maioria dos inquiridos (55%) não vê um risco imediato de ficar sem trabalho nos próximos seis meses, enquanto 13% acreditam ser algo provável ou muito provável.

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Elisa Ferreira exibe gráficos que valem “mil horas de negociações”

  • Lusa
  • 20 Julho 2020

Os quatro ‘frugais’ são dos países que mais beneficiam com o mercado único, ganhando incomparavelmente mais do que aquilo que lhes é pedido que contribuam para o orçamento da União 2021-2027.

A comissária europeia da Coesão, Elisa Ferreira, reagiu segunda-feira de madrugada ao impasse no Conselho Europeu, publicando no Twitter gráficos para desmistificar a ideia de que os principais contribuintes líquidos fazem um sacrifício enorme para o orçamento da UE.

Com a cimeira de líderes consagrada ao plano de relançamento económico da Europa a entrar já no quarto dia sem que haja ainda perspetiva de um acordo, face ao bloqueio dos autodenominados países ‘frugais’ (Holanda, Áustria, Suécia e Dinamarca), a comissária portuguesa, responsável pela pasta da Coesão e Reformas, publicou quatro gráficos, acompanhados apenas do comentário de que “um gráfico vale mil horas de negociações”.

Um gráfico demonstra como “os benefícios do mercado único compensam largamente o custo de contribuir para o orçamento da UE”, outro reúne dados do Eurostat sobre o valor das exportações de cada Estado-membro para outro país da União, um terceiro compara a despesa pública de Alemanha, Holanda, Dinamarca e Suécia com a dimensão do orçamento comunitário, e, por fim, uma quarta tabela revela os países da União onde se trabalha mais horas por semana.

Na análise às tabelas, salta à vista que os quatro ‘frugais’ são dos países que mais beneficiam com o mercado único, ganhando incomparavelmente mais do que aquilo que lhes é pedido que contribuam para o orçamento da União 2021-2027, que a Holanda ganhou mais de 400 mil milhões de euros em exportações para outros Estados-membros, que a despesa pública na Dinamarca, Suécia e Holanda varia entre os 51,1% do PIB e os 43,3% (quando estes países consideram excessivo um orçamento plurianual da União acima de 1,07% da riqueza dos 27) e, por fim, que a Grécia encabeça a lista de 10 países onde mais horas se trabalha, e na qual consta também Portugal (e nenhum ‘frugal’).

Os chefes de Estado e de Governo continuam reunidos em Bruxelas em busca de um acordo sobre o próximo quadro orçamental para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação, os pilares do plano de relançamento da economia europeia para superar a crise da covid-19, mas, segundo diferentes fontes diplomáticas, os países ‘frugais’, com Holanda e Áustria à cabeça, têm inviabilizado um compromisso, ao reclamar constantemente cortes e aumentos dos seus benefícios.

Depois do jantar de trabalho de domingo, o presidente do Conselho Europeu interrompeu a reunião “por 45 minutos”, segundo o anúncio do seu porta-voz, mas passadas mais de três horas a reunião plenária a 27 ainda não foi retomada, prosseguindo as consultas à margem numa derradeira tentativa de abrir caminho para um acordo.

Este Conselho Europeu teve início na sexta-feira de manhã.

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