Maioria dos portugueses prefere usar o carro durante a pandemia

Mais de seis em cada dez portugueses (64%) preferem utilizar o carro nas deslocações entre a casa e o trabalho, mas o autocarro continua a estar no top de preferências, revela o inquérito da Cetelem.

Com o país mergulhado na pandemia, os cuidados são redobrados e os portugueses tentam evitar multidões nas deslocações entre casa e o local de trabalho. Assim, a maioria dos portugueses continua a preferir utilizar um veículo próprio nestas deslocações, mas o autocarro continua a estar no topo das preferências no que toca aos transportes públicos.

Mais de seis em cada dez portugueses (64%) optam por utilizar carro ou mota nas deslocações entre a habitação e o local de trabalho durante a pandemia, revela o inquérito do Observador Cetelem Consumo. No que toca aos transportes públicos, o autocarro continua a ser o meio de transporte preferido dos portugueses, com 61% dos mil inquiridos a admitir continuar a utilizar, seguido do comboio (32%) e do metro (27%).

Esta era já a tendência registada no início do ano, mas tem crescido, já que antes 57% dos portugueses optavam pelo autocarro como meio de deslocação. Além disso, quase oito em cada dez inquiridos dizem que fazem as deslocações a pé (79%).

Face à pandemia do novo coronavírus, os portugueses redobraram os cuidados. Assim, entre os transportes que os portugueses menos querem utilizar durante este período estão as viaturas alugadas (95%), seguidas pelas bicicletas/trotinetes alugadas (82%), e pelos táxi/TVDE (74%).

Mas os transportes públicos coletivos também são mencionados, com 70% a dizerem que não tencionam usar metro e 63% o comboio. Já o autocarro, mantendo-se entre as três opções preferidas, é”, no entanto, o modo de transporte que mais portugueses referem querer deixar de usar, ainda que seja uma pequena percentagem (4%)”, refere o comunicado do Observador Cetelem.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo de Recuperação é “indispensável”. Centeno pede acordo na despedida do Eurogrupo

Após despedir-se do Eurogrupo, Mário Centeno deixa um último apelo para que haja acordo sobre o Fundo de Recuperação da União Europeia.

O ex-presidente do Eurogrupo, cargo que deixou esta segunda-feira, pede um acordo esta semana no Conselho Europeu de sexta-feira e sábado sobre o fundo de recuperação da União Europeia para combater a crise pandémica. Em entrevista à Bloomberg esta segunda-feira, Mário Centeno disse que o acordo é “indispensável” para a economia europeia.

Espero que os líderes europeus possam fechar um acordo já esta semana ou no máximo até ao final do mês“, balizou Centeno, ex-ministro das Finanças e provavelmente o próximo governador do Banco de Portugal. Para o ex-presidente do Eurogrupo é imperativo fechar este acordo “para reforçar a confiança dos investidores e dos cidadãos nesta fase de recuperação”.

O Conselho Europeu, órgão que reúne os líderes de cada Estado-membro, vai discutir esta semana a proposta da Comissão Europeia, apelidada de “Next Generation EU”, para o Fundo de Recuperação europeu de 750 mil milhões de euros e para o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027. Para tentar aproximar posições, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, apresentou na semana passada uma nova proposta com adaptações face à da Comissão.

Apesar de manterem-se divergências, em termos simples, entre os quatro frugais (Holanda, Áustria, Dinamarca e Suécia) e os outros Estados-membros, Centeno mostra-se otimista: diz que está a decorrer o processo normal de decisão a nível europeu, que há margem de manobra na negociação e que há espaço para haver um acordo que satisfaça ambas as partes. Ontem António Costa mostrou-se confiante num acordo esta semana após um encontro com o primeiro-ministro holandês.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Faturação da Huawei sobe 13,1% no primeiro semestre de 2020

  • Lusa
  • 14 Julho 2020

A margem de lucro líquido da Huawei ascendeu a 9,2%, até junho, mais 0,5% do que no mesmo período de 2019.

O grupo chinês das telecomunicações Huawei anunciou esta terça-feira que faturou 454.000 milhões de yuan (57.098 milhões de euros), nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 13,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Numa breve declaração, publicada no seu portal, a empresa, que não é negociada em bolsa, detalhou ainda que a sua margem de lucro líquido ascendeu a 9,2%, até junho, mais 0,5% do que no mesmo período de 2019.

Nos últimos meses, a Huawei passou a enfrentar sanções adicionais dos Estados Unidos, que consideram a empresa um risco para a segurança nacional, devido aos alegados vínculos com o regime chinês.

“Os países estão agora a lutar contra a pandemia, e as tecnologias da informação e comunicação (TICs) tornaram-se numa ferramenta essencial, tanto para travar a batalha contra o vírus como um mecanismo para impulsionar a recuperação económica”, lembrou a Huawei.

A empresa acrescentou que mantém o compromisso de trabalhar com fornecedores e outros parceiros industriais para “manter as redes de telecomunicação a funcionar, acelerar a transformação digital e apoiar os esforços para conter os surtos e retomar a atividade económica”.

No final de março, na apresentação dos resultados de 2019, o presidente rotativo da empresa, Eric Xu, garantiu que este ano seria o “mais difícil para a Huawei” e que o objetivo seria “sobreviver” ao impacto da guerra comercial entre Pequim e Washington e à crise provocada pelo novo coronavírus.

Em 2019, o lucro líquido da empresa resistiu positivamente ao agravamento do conflito comercial e aumentou 5,6%, embora tenha sido a taxa mais lenta de crescimento desde 2016.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uso de máscaras nas lojas vai ser obrigatório em Inglaterra

  • Lusa
  • 14 Julho 2020

Infratores serão multados em até 100 libras esterlinas (110 euros), o mesmo valor da penalização para os passageiros que não usem máscara no transporte público.

O uso de máscaras dentro de lojas e supermercados vai passar a ser obrigatório em Inglaterra a partir de 24 de julho para reduzir o risco de agravamento da pandemia de Covid-19, anunciou o governo britânico.

Os infratores serão multados em até 100 libras esterlinas (110 euros), o mesmo valor da penalização para os passageiros que não usem máscara no transporte público, onde o uso de máscaras ou proteções para a cara já é obrigatório desde 15 de junho.

Até agora, o uso de máscara em espaços públicos fechados era apenas recomendado em Inglaterra.

“Há indícios crescentes de que usar uma máscara num espaço fechado ajuda a proteger” contra o coronavírus, afirmou um porta-voz do primeiro-ministro, Boris Johnson, que tinha dito na terça-feira que uma decisão seria tomada nos dias seguintes.

O uso de máscara nas lojas já é obrigatório na Escócia e em vários países europeus, mas o governo britânico tem hesitado em impor a sua utilização.

O País de Gales anunciou que as máscaras vão ser obrigatórias nos transportes públicos a partir de 27 de julho, mas não estendeu a medida aos restantes espaços fechados.

No domingo, o ministro do Conselho de Ministros, Michael Gove, defendeu, numa entrevista à estação de televisão Sky News, que não deveria ser obrigatório e que deveria ser uma decisão pessoal.

Na segunda-feira, Boris Johnson foi filmado com uma máscara durante uma visita a uma loja em Londres e disse que “as proteções para a cara têm uma utilidade efetiva em espaços fechados”.

Hoje, o ministro do Ambiente, George Eustice, alegou que as diferentes posições têm acompanhado a evolução da pandemia e que uma proteção para a cara feita de tecido é suficiente.

“Com estas abordagens, estamos apenas a tentar gerir o risco e à medida que aliviamos as restrições e o confinamento, abrindo bares e restaurantes, precisamos de compensar com mitigações para tentar impedir que o vírus se espalhe”, explicou na BBC.

Com 44.830 mortes registadas até segunda-feira, o Reino Unido é o país que registou o maior número de óbitos durante a pandemia Covid-19 na Europa e o terceiro a nível mundial, atrás dos EUA e Brasil.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 569 mil mortos e infetou cerca de 13 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Luís Filipe Vieira e SAD do Benfica são arguidos em operação do Fisco

Luís Filipe Vieira e outros responsáveis da SAD do Benfica foram ouvidos no âmbito de uma fiscalização da Autoridade Tributária. O presidente e a própria SAD já foram constituídos arguidos.

Luís Filipe Vieira, bem como outros responsáveis da SAD do Benfica, foram ouvidos no âmbito de uma operação do Fisco, revelou fonte oficial do clube encarnado à Tribuna Expresso (acesso livre). O presidente do Benfica já é arguido no processo, tal como a SAD do Benfica, como confirmou fonte oficial do clube ao ECO.

O presidente do Benfica e outros dirigentes do clube foram ouvidos no âmbito de uma fiscalização da Autoridade Tributária relacionada com questões de IVA e IRC. O ECO sabe que os advogados do Benfica – Rui Patrício, Paulo Saragoça da Matta e João Medeiros – já apresentaram um requerimento para saber se o processo está em segredo de Justiça. “É um processo de crime fiscal, que nada tem a ver com questões desportivas ou ‘sacos azuis'”, explica a mesma fonte.

Segundo o Público, a Procuradoria-Geral da República confirmou que, na segunda-feira, foram constituídos três arguidos nestas investigações – uma pessoa singular e duas coletivas –, não divulgando porém a identidade dos mesmos. Expresso diz que Vieira está confirmado como arguido.

A audição do presidente da SAD, segundo fonte oficial e fonte ligada ao processo, nada tem a ver com a “Operação Saco Azul”, como revela A Bola, que dá conta da possível constituição de Vieira como arguido, assim como a SAD e a Benfica Estádio. O desportivo diz que esta terça-feira, serão inquiridos Domingos Soares de Oliveira, administrador da SAD do Benfica, e Miguel Moreira, diretor financeiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Snapchat testa experiência semelhante à do TikTok

A rede social está a testar uma experiência que permite aos utilizadores verem o conteúdo público da app com um swipe vertical. Funcionalidade está a ser testada num conjunto restrito de pessoas.

A Snapchat está a testar uma nova experiência que permite aos utilizadores verem o conteúdo público da app com um swipe vertical, um gesto conhecido na app chinesa TikTok. A nova funcionalidade está a ser testada, para já, num conjunto pequeno de utilizadores, revela o TechCruch (acesso condicionado conteúdo em inglês).

A nova funcionalidade está a ser testada para os conteúdos publicados no Snapchat Discover, não nas histórias particulares dos utilizadores. Os fãs desta rede social vão ter de continuar a tocar no ecrã para percorrerem as stories. Contudo, neste novo modelo o habital swipe da esquerda para a direita deixará de existir, passando a ser vertical.

Apesar de não adiantar detalhes específicos sobre o teste em curso, a empresa refere que ainda está a proceder a testes iniciais, pelo que a mudança é apenas visível para um grupo restrito de utilizadores. “Estamos sempre a investir em novas formas de trazer conteúdo imersivo e atraente para a nossa comunidade”, disse um porta-voz do Snapchat, ao TechCruch.

Esta mudança na app norte-americana ocorre numa altura em que a administração de Trump ameaça bloquear o TikTok nos EUA por causa dos receios em relação aos dados privados e à interferência do Partido Comunista Chinês. Aquando desta tomada de posição, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, alertou os cidadãos norte-americanos a serem cautelosos no uso do TikTok, caso não queiram que as suas informações privadas caiam “nas mãos do Partido Comunista Chinês”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comissão Europeia planeia ataque às multinacionais que usam engenharia fiscal

À falta de consenso entre os Estados-membros, Bruxelas está a estudar uma ação inédita, com base nos tratados, para limitar a capacidade das multinacionais de explorarem os sistemas fiscais da UE.

A Comissão Europeia está a estudar formas de acionar uma parte dos tratados europeus que não tem sido usada para reduzir a capacidade das multinacionais para explorarem os sistemas fiscais altamente vantajosos de alguns países da União Europeia, identificando-os como distorções do mercado único europeu, revela o Financial Times (acesso pago) esta terça-feira. Esta poderá ser uma forma de ultrapassar as dificuldades na discussão entre os Estados-membros sobre a evasão e elisão fiscal dentro da União Europeia.

Os avanços nesta área fiscal podem afetar a atratividade fiscal de países como a Irlanda e a Holanda, que têm sido utilizados por várias multinacionais como sedes fiscais nas suas operações na Europa — muitas vezes com acordos individuais ainda mais vantajosos entre as empresas e os Estados em causa –, o que levará à oposição a esta iniciativa por parte destes países. Contudo, ao contrário da legislação ordinária da UE, esta ação só requer uma maioria qualificada (e não unanimidade) — e a aprovação no Parlamento Europeu –, restringindo a capacidade de um veto por apenas um ou dois países.

Uma decisão desta quarta-feira do tribunal geral, o segundo maior tribunal da União Europeia, poderá ser crucial para a Comissão Europeia perceber a força que terá para avançar com mudanças em questões fiscais que, até ao momento, tem ficado quase exclusivamente na esfera nacional. Em causa está a decisão de Bruxelas, em 2016, de obrigar a Apple a pagar 13 mil milhões de euros em impostos à Irlanda, o que foi criticado tanto pela empresa como pelo próprio Governo irlandês. O valor já foi devolvido, mas a decisão da Comissão continua a ser disputada nos tribunais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: Bruxelas, défice dos EUA e Wirecard

Na UE, a Comissão Europeia está a estudar uma ação inédita sobre os regimes fiscais vantajosos para as multinacionais. Já na Alemanha, o FT revela avisos da McKinsey de há um ano sobre a Wirecard.

O destaque desta terça-feira a nível internacional vai para uma iniciativa da Comissão Europeia, ainda em estudo, que poderá limitar o uso dos sistemas fiscais vantajosos por parte das multinacionais, os quais podem constituir distorções ao mercado único. Na Alemanha, a consultora McKinsey avisou há um ano para os problemas relacionados com a Wirecard. Nos EUA, o défice público deverá atingir este ano o valor mais elevado desde a Segunda Guerra Mundial e a Snapchat prepara funcionalidades para combater o TikTok.

Financial Times

Comissão Europeia planeia ataque às multinacionais que usam engenharia fiscal na UE

A Comissão Europeia está a estudar formas de acionar uma parte dos tratados europeus que não tem sido usada para reduzir a capacidade das multinacionais para explorar os sistemas fiscais altamente vantajosos de alguns países da União Europeia, identificando-os como distorções do mercado único. Os avanços nesta área podem afetar países como a Irlanda e a Holanda, que têm sido utilizados por várias multinacionais como sedes fiscais nas suas operações na Europa, muitas vezes com acordos ainda mais vantajosos com os Estados em causa. Ao contrário da legislação ordinária da UE, esta iniciativa só requer uma maioria qualificada (e não unanimidade), restringindo a capacidade de um veto por apenas um país.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Investidores compram direitos de “hits” musicais

A Hipgnosis Songs Fund, um veículo de investimento que está cotado na bolsa de Londres, à semelhança de um fundo imobiliário, tem também um portefólio de ativos, mas neste caso não são imóveis mas sim “hits” musicais que vão de Bon Jovi, com a música “Livin’on a Prayer”, até a Adele. O fundo criado em 2018 dá acesso às receitas com royalties e propriedade intelectual destas músicas, atraindo fundos de pensões. Com a pandemia e o confinamento, a Hipgnosis tem atraído cada vez mais investidores, refletindo a valorização dos seus ativos com o aumento do consumo de música em streaming por parte dos consumidores.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso parcial/conteúdo em inglês).

TechCrunch

Snapchat testa experiência semelhante à do TikTok

A Snapchat está a testar uma nova experiência que permite aos utilizadores verem o conteúdo público da aplicação com um swipe vertical, um gesto conhecido na app chinesa TikTok. A nova funcionalidade está a ser testada, para já, num conjunto pequeno de utilizadores. Esta mudança na app norte-americana ocorre numa altura em que a administração de Trump ameaça bloquear o TikTok nos EUA por causa dos receios em relação à privacidade dos dados privados dos utilizadores e à interferência do Partido Comunista Chinês.

Leia a notícia completa na TechCrunch (acesso livre/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Défice dos EUA a caminho de máximos da Segunda Guerra Mundial

O défice orçamental dos Estados Unidos atingiu os três biliões de dólares no ano terminado em junho na sequência dos gastos públicos relacionados com a pandemia, como é o caso do cheque-estímulo entregue a muitos norte-americanos e a despesa com o subsídio de desemprego, e da forte quebra das receitas fiscais dada a contração da economia. Com este valor até junho, o défice do Estado norte-americano caminha para o valor anual mais elevado desde a Segunda Guerra Mundial quando calculado em percentagem do PIB.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

McKinsey tinha alertado a Wirecard há um ano

Em junho de 2019, a consultora McKinsey alertou a Wirecard, uma empresa alemã de pagamentos eletrónicos, sobre a ausência de controlos, exigindo uma “ação imediata” neste âmbito. Os riscos estavam relacionados com as parcerias empresariais e terceiros, que vieram a ser expostos como uma fraude por alegarem processar pagamentos em países onde não tinham licenças.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa pintada de vermelho. Energia penaliza PSI-20

A bolsa de Lisboa acompanha os receios vividos nas praças europeias. Setor energético penaliza PSI-20, com as ações do grupo EDP e da REN a caírem cerca de 2%.

A bolsa de Lisboa está no “vermelho”, acompanhando a tendência vivida na Europa, dado o agudizar de tensões entre a China e os Estados Unidos. Setor energético penaliza PSI-20, com as ações do grupo EDP e da REN a caírem cerca de 2%.

Depois dos ganhos registados na sessão anterior, na Europa, o Stoxx 600 — que reúne as 600 maiores empresas do Velho Continente — desvaloriza 1,1%, enquanto o francês CAC-40 perde 1,4%, o britânico FTSE 100 recua 0,9% e o espanhol Ibex-35 cai 1,3%.

A ameaça de um aumento das tensões entre os Estados Unidos e a China contribui, assim, para o sentimento negativo das bolsas europeias. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, classificou as reivindicações territoriais de Pequim sobre os recursos offshore no mar da China Meridional como “completamente ilegais”.

Lisboa acompanha os receios vividos na Europa, negociando abaixo da linha de água. O PSI-20 recua 1,31%, para 4.414,070 pontos, com as 18 cotadas em “terreno” negativo. Entre os “pesos-pesados”, o grupo EDP prolonga as quedas da sessão anterior, com as ações da elétrica a desvalorizarem 1,92% para 4,3429 euros, enquanto a subsidiárias EDP Renováveis cai 2,04% para 13,42 euros.

Esta terça-feira, em comunicado enviado à CMVM, a empresa revelou que decidiu antecipar o processo de encerramento das suas centrais a carvão na Península Ibérica, com Sines a ser “desligada” já em janeiro do próximo ano.

Ainda no setor energético, a REN perde 2% para 2,45 euros, enquanto a Galp Energia desvaloriza 0,90% para 10,4100 euros, acompanhando a queda das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O preço do barril de Brent desvaloriza 1,76%, para os 41,97 dólares no mercado londrino. Já o WTI perde 1,95%, para os 39,20 dólares, no mercado de Nova Iorque.

A penalizar o índice de referência nacional está ainda a Jerónimo Martins, cujas ações caem 0,58% para 15,33 euros, bem como, os títulos da Nos, ao recuarem 1,02% para 3,5040 euros. Destaque ainda para o BCP que abriu a valorizar, mas rapidamente inverteu a tendência. As ações do banco liderado por Miguel Maya recua, 0,28% para 10,81 cêntimos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comércio externo da China encolhe com a pandemia

  • Lusa
  • 14 Julho 2020

Apesar da quebra nas exportações, excedente comercial do país asiático fixou-se em 1,18 bilião de yuan (148,57 mil milhões de euros).

O comércio externo da China caiu 3,2%, no primeiro semestre de 2020, em termos homólogos, e fixou-se nos 14,24 biliões de yuan (1,79 biliões de euros), segundo dados publicados pela Administração Geral das Alfândegas.

A mesma fonte indicou que, entre janeiro e junho, as exportações chinesas caíram 3% e as importações recuaram 3,3%.

As vendas para o exterior ascenderam assim aos 7,71 biliões de yuan (971,15 mil milhões de euros) e as compras aos 6,53 biliões de yuan (822,4 mil milhões de euros).

O excedente comercial do país asiático fixou-se em 1,18 bilião de yuan (148,57 mil milhões de euros).

As trocas com os Estados Unidos caíram 6,6%, no primeiro semestre, com uma queda de 8,1% e 1,5%, nas exportações e importações chinesas, respetivamente.

Os dois países enfrentam uma prolongada guerra comercial e tecnológica, que resultou no aumento das taxas alfandegárias sobre os produtos importados um do outro e o bloqueio no acesso a componentes essenciais.

Em junho, o comércio chinês com o exterior cresceu 5,1%, em termos homólogos, enquanto em maio diminuiu 4,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior, numa altura em que várias economias em todo o mundo se encontravam ainda em processo de desconfinamento devido à pandemia da Covid-19.

Em relação a junho de 2019, as exportações chinesas avançaram 4,3%, enquanto as importações subiram 6,2%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Prejuízos da CP encolhem para metade em 2019

  • ECO
  • 14 Julho 2020

A transportadora ferroviária reduziu os prejuízos para 51,6 milhões de euros, menos de metade do que os 105,6 milhões registados no ano anterior. Houve mais passageiros e menos supressões de comboios.

A CP – Comboios de Portugal registou prejuízos de 51,6 milhões de euros em 2019, ou seja, menos de metade dos 105,6 milhões registados no ano anterior. No ano passado, o número de passageiros cresceu cerca de 15% e a empresa teve menos supressões de comboios, avança o Dinheiro Vivo (acesso livre).

Segundo o relatório de contas da transportadora ferroviária, estes resultados são explicados pelo regresso das indemnizações compensatórias, de 40 milhões de euros, pelo aumento das receitas de serviço, em 14,1 milhões de euros, bem como pela melhoria dos resultados financeiros, em 11,6 milhões de euros.

Neste período, a CP transportou 144,9 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 14,7% face ao período homólogo. Contas feitas, foram transportados “mais 16,4 milhões de passageiros” do que no ano anterior. A empresa beneficiou, em parte, do crescimento do turismo antes da chegada da pandemia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Deputados do PS foram os que mais faltaram aos plenários

  • ECO
  • 14 Julho 2020

Os deputados socialistas foram os mais faltosos dos plenários, seguindo-se os bloquistas e os do PAN. A Iniciativa Liberal é o único partido sem faltas registadas.

Os deputados socialistas foram os que mais faltaram aos 75 plenários da sessão legislativa da XIV legislatura que começou em outubro do ano passado e está prestes a terminar, de acordo com uma contabilização feita pelo Diário de Notícias. Ao todo, houve 1.496 faltas dadas pelos deputados aos plenários da Assembleia da República numa média de 6,5 faltas por deputado.

O grupo parlamentar do PS — que é o que tem mais deputados com 109 — regista uma média de 8,6 faltas por deputado, seguindo-se o BE com 6,8 faltas por deputado e o PAN com 5,8 faltas por deputado. Segue-se o CDS com 5 faltas por deputado, o PSD com 4,3, o PCP com 3,8, o Chega com 2 e o PEV com 1. A Iniciativa Liberal registou zero faltas.

É de assinalar que a esmagadora maioria das faltas são justificadas: 1.471 tiveram direito a justificação por parte dos deputados enquanto apenas 25 foram injustificadas. Os deputados arriscam-se a perder o mandato quando tiverem cinco faltas injustificadas. Nesta ótica destaca-se a deputada única não inscrita Joacine Katar Moreira que já deu três faltas injustificadas.

(Notícia corrigida quanto à média de faltas dadas pelo PAN. O cálculo passou a ter por base quatro deputados e não três, já que as faltas da deputada dissidente do partido Cristina Rodrigues ainda contaram para a média do grupo parlamentar, nesta sessão).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.