Portugal com 60 novos hotéis em 2019 e mais 180 previstos até 2023

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2020

O ano passado abriram 60 novos hotéis em Portugal e estão previstos mais 180 até 2023. Mais de metade foram em hotéis de cinco estrelas.

A consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W) disse esta quinta-feira que em 2019 abriram 60 novos hotéis em Portugal e que até 2023 estão previstos mais 180.

Em apresentação esta quinta-feira aos jornalistas do balanço e perspetivas do mercado imobiliário em Portugal, a C&W indicou que no ano passado abriram 60 novos hotéis, num total de 3.700 quartos, mais 17% do que em 2018.

Da totalidade dos novos quartos de 2019, metade (52%) foram em hotéis de cinco estrelas, caso de Savoy Palace (Funchal, Madeira), Pestana Blue Alvor (Portimão, Algarve) e Verde Mar & Spa (Ribeira Grande, Açores).

Já para os próximos três anos, estão previstos 180 novos projetos, no total de 15.000 novos quartos.

Entre os hotéis a nascer estão Eurostars Aliados (Porto), Enotel Madeira Palácio (Funchal) e Moxy Lisbon Oriente (Lisboa).

Segundo a Cushman & Wakefield, o setor hoteleiro estabilizou a sua atividade em 2019, com as dormidas a variarem 0,2% entre janeiro e outubro face ao mesmo período de 2018 e os hóspedes a aumentarem 1,9%. Contudo, os proveitos totais aumentaram 4,7%.

A norte-americana Cushman & Wakefield tem atividades em mais de 70 países e cerca de 50 mil trabalhadores. Presta serviços de consultoria sobre imobiliário, incluindo gestão de imóveis.

A empresa não divulga os resultados da operação em Portugal. No terceiro trimestre de 2019, a nível global, a Cushman & Wakefield teve receitas de cerca de 1,9 mil milhões de euros.

Em Portugal, esteve envolvida em algumas das mais importantes transações do mercado imobiliário em 2019, caso de venda de edifícios de escritórios em Lisboa, venda de imóveis do Novo Banco e comercialização de espaços de retalho (como Montijo Retail Park, no Montijo, distrito de Setúbal).

Esteve também envolvida nos arrendamentos à Uber de armazém de 5.000 metros quadrados em Águeda (distrito de Aveiro) ou de um armazém à DHL em Loulé. Ganhou ainda novos mandatos para a gestão de imóveis como Montijo Retail Park, Torre Oriente das Torres Colombo (Lisboa) e dois hotéis Exe (do grupo Hotusa) e ainda para a fiscalização e coordenação do projeto de construção do templo de Lisboa da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (igreja Mormón).

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Banco de Portugal atento a “factos novos” sobre idoneidade de Isabel dos Santos

Supervisor da banca diz que está trocar informações com autoridades internacionais de forma a poder ter elementos no contexto de um "juízo" sobre a adequação da acionista angolana do EuroBic.

Isabel dos Santos, que viu o seu património arrestado por um tribunal em Angola, é acionista qualificado do banco português EuroBic. Perante a decisão judicial, o Banco de Portugal diz estar atento a “todos os fatos novos que possam ser relevantes para efeitos de avaliação e reavaliação” da idoneidade da acionista angolana do banco liderado por Teixeira dos Santos.

O Tribunal Provincial de Luanda decretou há dias o arresto preventivo de contas bancárias pessoais de Isabel dos Santos, do marido, Sindika Dokolo, e do português Mário da Silva, além de nove empresas nas quais a empresária detém participações sociais. Isabel dos Santos detém participações em Portugal em setores como a energia (Galp e Efacec), telecomunicações (Nos) ou banca (EuroBic).

Nas implicações que poderá ter na banca portuguesa, o Banco de Portugal adianta que “considera rodos os factos novos que possam ser relevantes para efeitos de avaliação/reavaliação da adequação de quaisquer pessoas que exerçam funções de administração/fiscalização ou sejam acionistas de instituições por si supervisionadas”, segundo uma nota enviada às redações.

Refere ainda que, para este efeito, está a interagir e a trocar informação “nos limites do quadro normativo aplicável, com todas as entidades e autoridades, nacionais e internacionais, de forma a poder consubstanciar factos que possam ser relevantes no contexto desse juízo” sobre a idoneidade de Isabel dos Santos enquanto acionista de um banco em Portugal.

Além da idoneidade dos cargos de administração dos bancos, o Banco de Portugal também tem de se pronunciar sobre a “adequação” dos donos das instituições financeiras — Isabel dos Santos não exerce qualquer cargo em administrações de bancos em Portugal.

"O Banco de Portugal considera todos os factos novos que possam ser relevantes para efeitos de avaliação/reavaliação da adequação de quaisquer pessoas que exerçam funções de administração/fiscalização ou sejam acionistas de instituições por si supervisionadas. Para esse efeito o Banco de Portugal interage e troca informação, nos limites do quadro normativo aplicável, com todas as entidades e autoridades, nacionais e internacionais, de forma a poder consubstanciar factos que possam ser relevantes no contexto desse juízo.”

Banco de Portugal

Isabel do Santos é acionista do EuroBic, onde detém uma participação de 42,5% (através da Santoro), não tendo qualquer outra participação social em qualquer outra instituição financeira supervisionada pelo Banco de Portugal.

O banco, criado em 2007 e atualmente presidido por Teixeira dos Santos, tem ainda como acionistas Fernando Teles, Luís Cortez dos Santos, Manuel Pinheiro Fernandes, Sebastião Bastos Lavrador, entre outros.

Também a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) referiu esta quinta-feira que “está a acompanhar as implicações” da decisão judicial de arresto de bens da empresária angolana.

Isabel dos Santos já considerou que o processo judicial é um “ajuste de contas” pelo passado e foi “motivado politicamente” — o pai, José Eduardo dos Santos, foi presidente de Angola durante décadas –, tendo referido que o caso poderá implicar o fecho de algumas das empresas.

(Notícia atualizada às 17h11)

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Disparo de 4% do BCP dá força à bolsa de Lisboa. Grupo EDP trava ganhos

A primeira sessão da bolsa de Lisboa foi positiva, em linha com o otimismo das principais praças europeias. Novidades da China deram um impulso aos investidores num dia que é ainda de baixo volume.

A bolsa nacional arrancou 2020 pintada de verde. Na primeira sessão do ano, o índice de referência registou uma subida de 1%, com o BCP em destaque. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya avançaram quase 4%. Lisboa seguiu assim a tendência positiva vivida pelas principais praças europeias.

O PSI-20 subiu 0,99% para 5.265,78 pontos na sessão desta quinta-feira. Das 18 cotadas do índice principal, 14 fecharam em terreno positivo. Os títulos do único representante da banca lideraram os ganhos com uma subida de 3,94% para 0,2108 euros por ação, após terem desvalorizado 11,63% em 2019. Também a Pharol (3,41%) e a Sonae Capital (2,26%) tiveram valorizações expressivas.

No retalho, a Jerónimo Martins avançou 1,7% e a Sonae ganhou 0,60%. Entre os pesos-pesados do índice, a Nos somou 1,15%, a Mota-Engil subiu 1,6% e a Galp valorizou 0,54%, num dia de correções para o mercado petrolífero. Após uma subida de 22,7% em 2019, o brent cedeu esta quinta-feira 0,3% para 65,80 dólares por barril.

Em sentido contrário, fecharam no vermelho apenas as duas empresas do grupo EDP. A casa-mãe perdeu 0,47% para 3,846 euros por ação e a eólica tombou 1,14% para 10,38 euros por ação.

O mercado nacional iniciou 2020 com uma tendência semelhante à dos pares europeus“, explicam os analistas do BPI, numa nota de fecho da sessão. A maioria dos índices do Velho Continente terminaram a primeira sessão de 2020 com ganhos próximos de 1%. O volume continuou a ser reduzido, na medida em que muitos investidores institucionais só deverão regressar às respetivas salas de mercado na segunda-feira. Os catalisadores da subida de hoje foram essencialmente três, todos eles associados com a China“.

O primeiro foi o índice Caixin PMI relativo à indústria, que embora tenha ficado aquém do estimado (51.5 vs 51.7), manteve-se acima da linha de expansão. O segundo catalisador foi a decisão do Banco da China de reduzir as reservas obrigatórias que os bancos têm de deter sobre os depósitos que recebem e o terceiro foi o anúncio que o acordo relativo à primeira fase das conversações sino-americanas será assinado no dia 15 de janeiro.

Neste cenário de otimismo, o Stoxx 600 ganhou 1,29%, enquanto o alemão DAX somou 1,11%, o francês CAC 40 avançou 1,14%, o espanhol IBEX 35 subiu 1,17% e o britânico FTSE 100 ganhou 0,87%.

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Secretário regional dos Açores defende seguro de colheitas

  • ECO Seguros
  • 2 Janeiro 2020

João Ponte alerta os agricultores para que o esforço do governo regional açoriano para compensar danos climatéricos nas culturas não pode manter-se e aconselha a contratação de seguros.

O secretário Regional da Agricultura e Florestas dos Açores, João Ponte, afirmou no final do ano que o seguro de colheitas é a melhor forma de promover a gestão de riscos na agricultura, compensar e minimizar as perdas provocadas por fenómenos climáticos adversos, bem como proteger o rendimento da atividade agrícola, reportou o site Agricultura e Mar.

Citado pelo site o secretário regional afirmou “Cada vez mais, os produtores têm de fazer uma aposta no seguro de colheitas. 2019 foi o primeiro ano de aplicação deste seguro nos Açores e já teve efeitos práticos, por exemplo, para os produtores de milho forrageiro da Ilha Terceira que foram afetados pela passagem do furacão Lorenzo, tendo a companhia de seguros já procedido ao pagamento das indemnizações”.

João Ponte destacou que os agricultores devem encarar os seguros como uma proteção do seu rendimento, uma vez que ao produtor cabe apenas pagar 30% do custo do prémio da apólice, disse.

No âmbito da negociação encetada pelo Governo Regional, ficou definido que o seguro de colheitas pode ser acionado quando há prejuízos acima dos 20%, enquanto em Portugal continental e na Madeira o limite são 30%.

O site citou ainda João Ponte ao salientar que “no âmbito do próximo quadro comunitário, continuando a haver um seguro de colheitas disponível, tal como agora existe, o que seguramente irá acontecer, o esforço financeiro do Governo Regional dos Açores para apoiar os agricultores prejudicados por situações climatéricas adversas não se poderá manter tal como é feito atualmente, sendo esta mais uma razão para os produtores apostarem nesta medida de proteção dos seus rendimentos”, concluiu.

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Central eólica offshore Windfloat Atlantic da EDP já escoa eletricidade para a rede

A rede nacional já está a receber desde 31 de janeiro a eletricidade gerada em mar alto na central eólica offshore Windfloat Atlantic. Projeto da EDP só ficará concluído nos próximos meses.

Tal como a EDP e a REN garantiram repetidamente ao longo do ano passado, a ligação da primeira central eólica offshore flutuante instalada no mar português — a Windfloat Atlantic — à rede elétrica nacional ficou oficialmente concluída ainda antes de 2019 terminar, no dia 31 de dezembro, anunciou esta quinta-feira a EDP em comunicado.

Ancorada desde julho na sua morada final, a cerca de 20 quilómetros da costa de Viana do Castelo, a primeira turbina assente numa plataforma flutuante (de um total de três) foi agora finalmente ligada com sucesso ao cabo marítimo que permite escoar a eletricidade produzida pela turbina eólica em alto mar para a rede elétrica nacional, e cuja construção a REN adjudicou por 47 milhões de euros aos chineses do grupo Hengtong.

De acordo com a EDP, a ligação “permitirá abastecer a rede elétrica portuguesa com a energia produzida pela turbina eólica de 8,4 MW, a maior alguma vez instalada numa plataforma flutuante a nível mundial“. Em terra, a eletricidade vinda do mar chega agora a um novo posto de corte de alta tensão construído na praia Norte, acima da foz do rio Lima.

“A primeira das três plataformas do projeto WindFloat Atlantic foi conectada com sucesso no dia 31 de dezembro, após a instalação do cabo que percorre os 20 quilómetros de distância entre o parque eólico e a estação instalada em Viana do Castelo. O parque irá atingir a capacidade de 25 MW com a instalação das outras duas unidades do projeto do consórcio Windplus”, disse a EDP em comunicado, acrescentando ainda que “o arranque deste parque eólico possibilita aceder a áreas marítimas sem precedentes e representa um avanço tecnológico significativo em termos de descarbonização da economia portuguesa. As plataformas do WindFloat Atlantic estão ancoradas com correntes no fundo do mar a mais de 100 metros de profundidade. Além disso, são desenvolvidas para que possam ser movimentadas por rebocadores comuns, ao contrário das instalações fixas que, por serem mais profundas, requerem embarcações mais caras para o transporte”.

Nos últimos dias, salienta ainda a EDP que lidera o consórcio Windplus, o projeto deu também mais um passo decisivo com a chegada da segunda das três plataformas ao largo da costa de Viana de Castelo. Na reta final do ano, as condições meteorológicas adversas no oceano Atlântico contribuíram para atrasar ainda mais o projeto já que, no início de dezembro, o cabo marítimo de alta tensão, da responsabilidade da REN, já estava colocado e estabilizado no fundo do oceano, e a EDP dava conta da possibilidade da ligação do mesmo à primeira turbina eólica num curto espaço de tempo (poucos dias). No entanto, essa mesma ligação acabou por demorar cerca de um mês a ficar concluída, mesmo a tempo de cumprir os prazos assumidos no contrato: final de 2019.

Apesar de ligado à rede e, portanto, operacional, o projeto Windfloat Atlantic não está ainda concluído, faltando rebocar do porto de Ferrol, na Galiza, para o mar de Viana do Castelo, a terceira e última turbina eólica flutuante, e ainda ligar à rede as duas turbinas que completam o parque eólico offshore português. Prevê a EDP que o projeto estará totalmente concluído nos primeiros meses de 2020.

“Quando estiver 100% operacional, o parque eólico, com seus 25 MW de capacidade instalada, será capaz de gerar energia suficiente para fornecer o equivalente a 60 mil habitantes por ano. A estrutura da plataforma — com uma altura de 30 metros e uma distância de 50 metros entre cada coluna — permite abrigar as maiores turbinas eólicas do mundo instaladas numa superfície flutuante, de 8,4 MW cada. Este sistema contribui para aumentar a geração de energia e promove uma considerável redução nos custos associados ao ciclo de vida.

Tendo em conta o impacto que o investimento feito no parque eólico flutuante ao largo de Viana do Castelo terá sobre o tarifário da eletricidade, o Governo autorizou já o Fundo Ambiental a transferir para o Sistema Elétrico Nacional “até 10 milhões de euros”.

O projeto Windfloat Atlantic é liderado pelo consórcio Windplus, constituído pela EDP Renováveis (54,4%), Engie (25%), Repsol (19,4%) e Principle Power Inc. (1,2%).

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BBVA Portugal reintegra seis trabalhadores após decisão judicial

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2020

Em 2014, 177 trabalhadores do BBVA Portugal foram alvo de despedimento coletivo. Seis deles voltaram agora ao serviço, após a decisão judicial que considerou que o despedimento foi irregular.

O banco BBVA Portugal já reintegrou os seis trabalhadores que tinham sido abrangidos por um despedimento coletivo em 2014, depois de uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, confirmou à agência Lusa fonte oficial da instituição. O banco salientou ainda que aceita a decisão e não irá recorrer.

A informação sobre a conclusão deste processo foi avançada pelo Sindicato dos Bancários do Norte (SNB), que, em comunicado, indicou que “exatamente cinco anos após o despedimento coletivo promovido pelo BBVA Portugal, em plena época natalícia, o Supremo Tribunal de Justiça confirmou definitivamente que o despedimento foi ilícito e irregular e que os trabalhadores serão reintegrados no 1º dia útil de 2020”, ou seja, esta quinta-feira.

Na mesma nota, a estrutura sindical referiu que, “após ter promovido em dezembro de 2014 um despedimento coletivo que abrangeu 177 trabalhadores em Portugal, o Banco BBVA Portugal foi agora definitivamente condenado, após decisão do Supremo Tribunal de Justiça, datada de 11 de dezembro de 2019, a reintegrar seis trabalhadores que impugnaram judicialmente o despedimento”.

Citado no mesmo comunicado, Mário Mourão, presidente do SBN, defendeu que esta decisão “veio confirmar e relembrar publicamente a importância dos sindicatos e da luta pelos direitos dos trabalhadores”, sendo “uma clara mensagem para a banca de que as decisões a tomar na gestão dos bancos têm que ter sempre em atenção os direitos dos trabalhadores bancários, que estão a ser constantemente fustigados nos últimos anos com pressões, despedimentos e incerteza nos postos de trabalho”.

Já Ricardo Clara, advogado do SBN e de um dos trabalhadores reintegrados, também citado na nota, garantiu que “os tribunais tendem cada vez mais a demonstrar-se observadores dos motivos das cessações dos contratos de trabalho, concatenando a análise dos motivos com a dos formalismos previstos na legislação laboral”, sendo os acórdãos que condenaram o BBVA Portugal “um exemplo em matéria de sindicância judicial das atitudes tomadas pelas entidades patronais”.

O BBVA Portugal anunciou no começo de setembro de 2014 que iria fazer uma reestruturação da sua operação em virtude dos prejuízos acumulados, um processo que previa abranger 177 empregados e fechar 43 balcões. Esta redução da operação no mercado português do grupo bancário espanhol surgiu na sequência dos prejuízos de 186 milhões de euros registados nos três anos anteriores (16,8 milhões de euros em 2011, 58 milhões de euros em 2012 e 111,3 milhões de euros em 2013). Atualmente, o BBVA conta com 400 trabalhadores em Portugal.

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CMVM está a acompanhar implicações do arresto de bens de Isabel dos Santos em Angola

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2020

Supervisor dos mercados financeiros refere que, para já, não é exigível que sociedades cotadas nacionais em que a empresária tem participações tenham de divulgar informação ao mercado.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) “está a acompanhar as implicações” da decisão judicial de arresto de bens da empresária angolana Isabel dos Santos em Angola, disse esta quinta-feira à agência Lusa fonte oficial daquela entidade.

O Tribunal Provincial de Luanda decretou o arresto preventivo de contas bancárias pessoais de Isabel dos Santos, do marido, Sindika Dokolo, e do português Mário da Silva, além de nove empresas nas quais a empresária detém participações sociais. Isabel dos Santos detém participações em Portugal em setores como a energia (Galp e Efacec), telecomunicações (NOS) ou banca (EuroBic).

Questionada pela Lusa, fonte oficial disse que a “CMVM está a acompanhar as implicações da referida decisão judicial, designadamente no que respeita a eventuais obrigações de prestação de informação ao mercado por entidades nacionais”.

No entanto, tendo em conta que “a referida decisão incide primariamente sobre entidades de direito angolano, não se afigura por ora, e em face da informação disponível, exigível que sociedades cotadas nacionais, não visadas pela referida decisão, divulguem informação ao mercado“, concluiu.

"A CMVM está a acompanhar as implicações da referida decisão judicial, designadamente no que respeita a eventuais obrigações de prestação de informação ao mercado por entidades nacionais.”

Fonte oficial da CMVM

Portugal captou investimento angolano nos últimos anos, com a maioria concentrada nos setores da energia, banca e telecomunicações, grande parte através da empresária Isabel dos Santos, filha do antigo chefe de Estado de Angola, José Eduardo dos Santos.

Por setores, na energia, a petrolífera angolana Sonangol detém uma participação indireta na Galp através da Amorim Energia. Isto porque a petrolífera angolana controla a Esperaza Holding, empresa que, conjuntamente com o grupo Amorim, detém a Amorim Energia, a qual é dona de 33,34% da Galp Energia.

A Amorim Energia tem como acionistas a Power, Oil & Gas (35%), Amorim Investimentos Energéticos (20%) e a Esperaza Holding BV (45%). Por sua vez, a Esperaza é detida em 60% pela Sonangol e 40% por Isabel dos Santos.

Em outubro de 2015, através da Winterfell Industries, a empresária adquiriu a maioria do capital da Efacec Power Solutions, passando Mário da Silva – um dos visados no arresto de bens e braço direito de Isabel dos Santos – a presidir o Conselho de Administração. A Efacec Power Solutions opera nas áreas da engenharia, energia e da mobilidade.

Nas telecomunicações, Isabel dos Santos detém uma participação na NOS — ainda tentou comprar a PT SGPS, atual Pharol, em novembro de 2014, mas falhou a operação. A entrada no setor deu-se em 20 de dezembro de 2009, quando através da Kento Holding Limited, ficou com 10% da Zon Multimédia.

"A referida decisão incide primariamente sobre entidades de direito angolano, não se afigura por ora, e em face da informação disponível, exigível que sociedades cotadas nacionais, não visadas pela referida decisão, divulguem informação ao mercado.”

Fonte oficial da CMVM

Em maio de 2012, a Unitel International Holdings B.V. adquiriu 19,24% da operadora, no âmbito de movimentações que tinham como cenário uma possível fusão com a Optimus, da Sonaecom, do grupo Sonae.

Em novembro do mesmo ano, a Sonaecom e Isabel do Santos tornaram pública a operação de fusão, que viria a dar origem à NOS, operadora controlada pela ZOPT, de que são acionistas a empresária angolana e o grupo português liderado Cláudia Azevedo.

Na banca, é a maior acionista do EuroBic — a Santoro Financial Holding SGPS detém 25% e a FiniSantoro Holding Limited 17,5%, de acordo com dados disponíveis no ‘site’ da instituição -, com 42,5% do capital, após ter comprado uma parte da posição que pertencia ao empresário Américo Amorim.

A providência cautelar de arresto preventivo, decretada pelo tribunal, inclui os 99,9% pertencentes a Isabel dos Santos junto da empresa Zap Midia SA, através da sua empresa Finstar – Sociedade de Investimento e Participações. A Zap Midia detém 70% da Zap, operadora de televisão paga, sendo que os restantes 30% estão nas mãos da NOS. Contactada pela agência Lusa, a operadora de telecomunicações não faz comentários sobre o assunto.

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Certificados de reforma do Estado rendem 4,31% em dezembro

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2020

Investimentos em ações aumentaram a rentabilidade do Fundo de Certificados de Reforma, instrumento de adesão voluntária gerido pela Segurança Social, também conhecido como PPR do Estado.

A rentabilidade dos últimos 12 meses do Fundo de Certificados de Reforma (FCR) subiu para os 4,31% em dezembro, segundo o folheto informativo mensal do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social hoje divulgado.

Trata-se de uma subida face aos 4,00% divulgados na comunicação relativa a novembro e face aos -1,35% que se registaram em dezembro de 2018.

Assim, em 12 de dezembro, a rentabilidade dos últimos 12 meses do FCR fixou-se nos 4,31%, com o valor total da carteira do fundo dos certificados de reforma a rondar os 48,6 milhões de euros, acima dos 44,8 milhões de euros observados na publicação equivalente referente a dezembro do ano passado.

O desempenho mais positivo dos chamados ‘PPR do Estado’ em dezembro, face a novembro, explica-se sobretudo pela subida das rentabilidades associadas a ações (de 14,89% para 19,12%), que atualmente apresentam um peso de 15,91% no total da carteira.

A rentabilidade relativa a ativos de dívida da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com um peso atualmente de 51,61% na carteira, foi igualmente positiva (2,50%), mas ligeiramente inferior à conseguida no mês anterior (3,28%).

Os ativos de dívida pública portuguesa, com um peso de 25,22% na carteira do FCR, apresentaram-se inalterados.

Os certificados de reforma do setor público, que entraram em vigor em março de 2008, são um mecanismo de fomento à poupança e que visa permitir aos subscritores ter uma pensão mais elevada na altura da reforma.

O instrumento, previsto na Lei de Bases da Segurança Social, é um regime de capitalização, de adesão individual e voluntária, cuja organização e gestão é da responsabilidade do Estado.

As contribuições de cada aderente são depositadas na sua conta, convertendo-se em certificados de reforma, e integram um fundo autónomo, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos, da Segurança Social.

O trabalhador inscrito na Segurança Social pode optar por descontar 2% ou 4% da remuneração média ou 6% para os aderentes com 50 ou mais anos.

No ano passado, com o objetivo de tornar o regime “mais atrativo”, o Governo introduziu a novidade das entidades empregadoras poderem passar a contribuir para o FCR, em benefício dos trabalhadores ao seu serviço.

Paralelamente, possibilitou-se “a adesão ao Regime Público de Capitalização das pessoas singulares abrangidas pelo Regime de Seguro Social Voluntário”, um regime contributivo que se aplica a quem não está abrangido obrigatoriamente pelo sistema geral, como é o caso dos trabalhadores marítimos empregados em navios detidos por empresas estrangeiras, bolseiros de investigação, desportistas de alto rendimento.

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ASF quer recrutar 11 licenciados

  • ECO Seguros
  • 2 Janeiro 2020

A entidade reguladora quer reforçar os seus quadros para diferentes áreas já antes consideradas críticas para a atividade em 2020.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões está a recrutar licenciados com até 2 anos de experiência, na maioria dos casos.

Face às habilitações procuradas, este processo interessa essencialmente a licenciados em direito, gestão de empresas, economia, matemática, Ciência Atuariais, Ciências Sociais e Recursos Humanos.

As principais áreas a ocupar são os departamentos de Mediação e Novos Canais, Jurídico, Política Regulatória, Supervisão Comportamental, Apoio ao Fundo de Acidentes de Trabalho, Supervisão Prudencial de Empresas de Seguros e Análise de Riscos e Solvência.

As candidaturas estão abertas até ao dia 17 de janeiro de 2020.

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GNB Vida tem novo administrador

  • ECO Seguros
  • 2 Janeiro 2020

Alistair Wallace Bell é novo administrador da GNB Vida, nomeado pela Bankers Insurance Holdings que adquiriu a seguradora ao Novo Banco.

A seguradora GNB Vida nomeou Alistair Wallace Bel para administrador da companhia que, em outubro passado, foi vendida pelo Novo Banco à Bankers Insurance Holdings.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a GNB – Companhia de Seguros de Vida informou que, “por deliberação unânime por escrito de 13 de dezembro de 2019 e após autorização para o exercício transitório de funções da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões foi eleito um membro adicional para o Conselho de Administração da companhia para o mandato em curso, o senhor Alistair Wallace Bel”.

O Conselho de Administração da GNB Vida tem como presidente Matteo Castelvetri e como vogais Frank Andreas Ehmer, Andrew Daniel Waidhofer e Alistair Wallace Bell (nomeação agora conhecida).

Em outubro, o Novo Banco concluiu a venda da GNB – Companhia de Seguros de Vida (ex-BES Vida) à Bankers Insurance Holdings, uma sociedade totalmente detida por fundos geridos pela Apax Partners, por 168 milhões de euros.

Na venda, o Novo Banco acordou a distribuição de seguros da GNB Vida em Portugal por 20 anos.

No primeiro semestre, a GNB Vida registou um prejuízo de 21,1 milhões de euros. Em 2018, os prejuízos tinham sido de 53,6 milhões de euros.

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Vendas de carros caíram no ano passado. Foram matriculados 262 mil ligeiros

As vendas de automóveis encolheram no ano passado. Depois de anos de recuperação, foram matriculados menos veículos tanto ligeiros como pesados em 2019.

As vendas de automóveis encolheram no ano passado. Depois de anos de recuperação, e apesar do aumento dos registos no último mês de 2019, o saldo no ano acabou por ser negativo, com as vendas a encolherem 2%. Foram matriculados menos veículos, tanto pesados como ligeiros de mercadorias e de passageiros.

“Em dezembro de 2019 foram matriculados pelos representantes legais de marca a operar em Portugal 22.698 veículos automóveis, ou seja, mais 9,8% do que em igual mês do ano anterior”, diz a Associação Comércio Automóvel de Portugal (ACAP). Mas mesmo com este aumento dos registos, o acumulado do ano acabou por ser negativo.

“No período de janeiro a dezembro de 2019, foram colocados em circulação 267.828 novos veículos, o que representou um decréscimo homólogo de 2%”, nota a ACAP. Foi a primeira quebra em sete anos. Em 2018 as vendas tinham crescido 2,6%, sendo que no ano anterior o mercado tinha registado um crescimento de 7,7%, ainda assim bem menos que os 15,6% em 2016.

No caso dos pesados, “nos 12 meses de 2019 as matrículas totalizaram 5.575 unidades, o que representou um decréscimo do mercado de 1,2%”, enquanto no caso dos ligeiros de mercadorias, as vendas caíram 2,1% para 38.454 unidades.

“Nos 12 meses de 2019 as matrículas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 223.799 unidades, o que se traduziu numa variação negativa de 2% relativamente a período homólogo de 2018″, nota a ACAP. Considerando apenas os ligeiros (de passageiros e mercadorias), foram matriculados 262 mil veículos.

A Renault voltou a ser a líder do mercado, comercializando mais de 29 mil unidades no ano passado, ainda assim uma quebra de 7,1% face aos 12 meses de 2018. Manteve o lugar cimeiro no ranking, ficando à frente da Peugeot e da Mercedes, a segunda e terceira marcas mais vendidas no mercado português.

(Notícia atualizada às 16h27 com mais informação)

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Benfica lança plataforma de vídeo com bastidores das águias. Custa 1,99 euros por mês para sócios

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2020

O preço do serviço fixa-se em 1,99 euros mensais para sócios e 2,99 euros para não sócios. Há a opção de pagamento anual de 19,99 euros para os sócios do clube e 29,99 euros para adeptos.

O diretor executivo do Benfica, Domingos Soares de Oliveira, apresentou esta quinta-feira a plataforma Benfica Play, com conteúdos exclusivos relacionados com as “águias”, e considerou o projeto “fundamental para estar mais próximo dos adeptos”.

Na apresentação, que decorreu no balneário da equipa profissional das águias, no Estádio da Luz, Domingos Soares de Oliveira definiu as características e os objetivos iniciais da plataforma, que terá conteúdos diários, além da exclusividade, à parte dos trabalhos do canal de televisão do clube e do sítio oficial na internet.

“Toda a vivência do Benfica vai estar disponível nesta plataforma. Queremos atrair as pessoas, o que significa que tem de ter um conteúdo que as pessoas gostem. Não basta atrair, é preciso manter e, por isso, é preciso dar conteúdos relevantes, que o adepto esteja disposto a pagar. Tem de haver uma determinada rentabilidade”, apontou.

O preço do serviço fixa-se em 1,99 euros mensais para sócios e 2,99 euros para não sócios ou o pagamento anual de 19,99 euros para os associados do clube e 29,99 euros para adeptos, com oferta do primeiro mês para todos os subscritores.

“É uma tendência que já se observa em outros países. Nós vamos ser o primeiro clube em Portugal a corresponder a essa tendência”, assinalou. Para Domingos Soares de Oliveira, a capacidade financeira do Benfica é agora “diferente” do que era no passado, podendo investir na contratação de jogadores e em projetos como o Benfica Play de forma diferenciada.

“Queremos sempre ter os melhores jogadores, naquilo que é a nossa capacidade financeira, que é diferente. [O Benfica] Pode ir ao mercado de maneira diferente e investir nestes conteúdos de maneira diferente”, constatou.

A internacionalização da marca Benfica também foi abordada pelo diretor executivo dos encarnados, que realçou a importância do lançamento do Benfica Play na realização de passos que considera essenciais para aumentar a popularidade do campeão nacional no estrangeiro.

“Quando definimos uma estratégia de internacionalização do Benfica, há várias componentes que se tem de reunir. A equipa tem de ser boa e ir o mais longe possível nas competições, tem de estar disponível fisicamente para se deslocar [digressões aos Estados Unidos da América ou à Ásia] e ter os conteúdos [do canal do clube e do Benfica Play] disponíveis lá fora”, enumerou.

Apesar do anúncio de uma rádio digital dedicada exclusivamente ao Benfica, o projeto ainda não viu a luz do dia. No entanto, Domingos Soares de Oliveira assegurou que “os trabalhos estão a avançar” e prometeu novidades nos próximos meses. “A decisão foi tomada no sentido de avançar com uma rádio digital e não com uma rádio, digamos, tradicional. Os trabalhos estão a avançar, temos as instalações quase prontas e, nos próximos meses, a rádio Benfica será uma realidade”, disse.

O Benfica Play tem o seu arranque oficial às 21.00 desta quinta-feira, contando com uma entrevista com o avançado brasileiro Carlos Vinícius, que tem estado em destaque na atual temporada.

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