Lucros da Ryanair sobem 12% nos primeiros nove meses do ano fiscal 2019/2020
A Ryanair obteve um lucro de 1.240 milhões de euros nos nove meses até 31 de dezembro de 2019, mais 12% que no mesmo período de 2018.
A companhia aérea irlandesa de low cost Ryanair obteve um lucro de 1.240 milhões de euros nos nove meses até 31 de dezembro de 2019, mais 12% que no mesmo período de 2018, foi anunciado esta segunda-feira.
Num comunicado enviado esta segunda-feira à Bolsa de Londres, a companhia atribui o aumento dos lucros, entre outros fatores, a uma “atuação melhor que a esperada” no terceiro trimestre do exercício fiscal (outubro a dezembro), com um aumento significativo das vendas de bilhetes no Natal e no Ano Novo.
As receitas totais da Ryanair subiram 14% para 7.295 milhões de euros, desde o início do ano fiscal, em abril, até ao final do terceiro trimestre.
A faturação inclui 2.374 milhões de euros obtidos pelas denominadas receitas auxiliares, que incluem as vendas a bordo, despesas com bagagens ou tarifas de embarque com prioridade e que cresceram 28% face a 2018.
No comunicado sobre os resultados, a companhia líder na Europa do setor low cost também informou que obteve um lucro de 88 milhões de euros no terceiro trimestre fiscal, mais 25% que no mesmo período de 2018.
A Ryanair obteve receitas de 1,91 mil milhões no terceiro trimestre do corrente exercício fiscal (outubro a dezembro de 2019), mais 21% que no período homólogo de 2018, tendo a receita por passageiro subido 13%.
O número de passageiros subiu para 35,9 milhões de passageiros entre outubro e dezembro de 2019, mais 6% que no período homólogo de 2018 (33,8 milhões de passageiros).
O preço médio das tarifas aéreas subiu 9% e as receitas auxiliares cresceram 28%, para 720 milhões de euros, devido sobretudo ao facto de que “cada vez mais clientes escolhem embarque com prioridade e os assentos”, explica a empresa.
A Ryanair confirmou esta segunda-feira que os acionistas recuperaram 440 milhões de euros graças ao programa de recompra de títulos avaliado em 700 milhões de euros, o qual será alargado até finais de julho próximo devido à “incerteza que rodeia” a entrega de aviões Boeing 737 MAX-200.
A companhia aérea anunciou em dezembro que vai eliminar empregos e fechar duas bases de operações no próximo verão devido a uma previsível queda do tráfego de passageiros provocada pelos atrasos da entrega deste tipo de aviões.
Apesar desta situação, a Ryanair melhorou em janeiro último a previsão de crescimento para este ano fiscal, que termina em 31 de março e estimou que ganhará entre 950 e 1.050 milhões de euros, contra o intervalo de 800 e 900 milhões de euros previstos em julho último.
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