Banco Montepio fecha 31 balcões. Gestão justifica encerramentos com “novo ciclo”

Banco liderado por Pedro Leitão vai ajustar rede de distribuição com a fusão de 31 balcões redundantes geograficamente para responder aos desafios do novo contexto e acelerar a digitalização.

Banco Montepio é liderado por Pedro Leitão.DR

O Banco Montepio vai reduzir a sua rede de agências naquilo que considera ser um “ajustamento a um novo ciclo”. Já foi mesmo anunciado aos trabalhadores que vai avançar com a fusão de 31 balcões “redundantes” geograficamente. Com esta medida, o banco liderado por Pedro Leitão pretende responder aos desafios do novo contexto, impactado pela pandemia, tendo como objetivo de acelerar a digitalização e de aumentar a eficiência da instituição. Trabalhadores foram apanhados de surpresa com a decisão.

O banco já confirmou ao ECO essa medida, mas sem adiantar quais as agências em causa nem o número de trabalhadores que poderão ser afetados com a redução de balcões.

“A dinâmica competitiva na banca alterou-se de forma substancial nos últimos anos”, começa por justificar a instituição financeira depois de questionada pelo ECO. “Além da constante produção regulamentar, ou das taxas de juro historicamente baixas, servir bem os clientes constitui o maior desafio para os bancos. A dinâmica da relação e as expectativas dos clientes sobre o serviço prestado evoluíram de forma acelerada, marcadas pela evolução tecnológica e pelo espaço ocupado pelo digital, onde os bancos têm sido followers”, acrescenta.

Neste cenário, o Banco Montepio diz que pretende “acelerar o passo rumo a um novo paradigma de relação, ao mesmo tempo que se ajusta aos desafios de um novo contexto, tendo como objetivos acelerar a transição digital, ajustar o modelo de serviço e aumentar a eficiência”. E isto “a bem da sustentabilidade da operação“.

O banco chegou a março deste ano com 328 balcões, pelo que com esta medida irá reduzir em cerca de 10% a sua rede. Do ponto de vista operacional, já vinha enfrentando um contexto desafiante que se tornou ainda mais evidente com a pandemia de Covid-19. Viu os lucros caírem 17% no primeiro trimestre para 5,4 milhões de euros, com as imparidades para fazer face à crise a ascenderem a mais de 15 milhões.

Além do ajustamento da rede de balcões, com a fusão de 31 agências redundantes “devido à sua proximidade geográfica”, o Banco Montepio anunciou esta manhã aos trabalhadores, através de uma comunicação interna com o título “Ajustamento a um novo ciclo”, que vai avançar com mais ações no mesmo sentido:

  • Robustecer o modelo de negócio, reforçando a aposta em produtos com maior valor acrescentado para o cliente;
  • Acelerar a transição digital, tanto nos processos internos, como nas plataformas de relação com clientes;
  • Aumentar a eficiência, nomeadamente através da revisão dos processos e dos normativos internos;
  • Implementar novos conceitos e novas formas de trabalhar, que valorizem a colaboração e a flexibilidade, promovendo um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

“Quando a incerteza é o traço dominante do novo normal, a única certeza é a de que não vamos baixar os braços”, refere a comissão executiva liderada por Pedro Leitão, recém-chegado ao banco, no comunicado enviado aos trabalhadores.

Reforça ainda que está trabalhar no sentido de construir um “Banco Montepio mais forte e mais sustentável, capaz de enfrentar o futuro”.

Ao ECO, o banco frisa que a transição digital que agora quer acelerar é um processo que já foi iniciado, “com impactos bastante positivos na vida financeira dos seus clientes”, destacando-se a abertura de contas online para as empresas, a plataforma para pedidos de moratórias 100% digital e ainda a assistente virtual M.A.R.I.A..

Trabalhadores surpreendidos e perplexos

A notícia da redução de balcões apanhou a comissão de trabalhadores e o sindicato de surpresa. “Não deixamos de revelar a nossa perplexidade porquanto estas propostas não foram previamente enviadas à comissão de trabalhadores para análise ponderada, com tudo o que esta estrutura de trabalhadores pode contribuir para a construção e análise destas ou de outras propostas que possam constituir um incentivo em inovação, mas nunca em prejuízo dos trabalhadores”, refere a comissão de trabalhadores em comunicado a que o ECO teve acesso.

Esta estrutura de trabalhadores questiona se não existirão “outros planos” de ajustamento no banco que desconhece, perguntando ainda se já se pode antecipar qual o desfecho da assembleia geral no ponto sobre a “política de implantação geográfica”.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) adianta que tomou conhecimento da reestruturação do banco através da comunicação social, “facto e prática que, obviamente, não podemos deixar de repudiar”.

“Num momento em que os bancários estiveram e estão sempre na linha da frente, ao longo de todo o estado de emergência e da atual situação de calamidade, não podemos deixar de salientar que é particularmente injustificável que, neste grave período da história do nosso país, os trabalhadores sejam alvo de tentativas palacianas que pretendem fazer tábua rasa da dedicação, empenho e profissionalismo dos bancários”, refere o sindicato em comunicado.

“Desenganem-se todos os que pensam aproveitar a pandemia para, no recato dos seus gabinetes de administração, ignorarem ou menosprezarem os legítimos interesses dos trabalhadores (…) desenhando reestruturações que transferem de forma assimétrica os custos para os outros“, sublinhou o sindicato liderado por Paulo Gonçalves Marcos.

(Notícia atualizada às 17h20 com reação da comissão de trabalhadores e do SNQTB)

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REN já emite garantias de origem “made in Portugal” para a energia verde

São já 150 as empresas que pediram a inscrição no sistema nacional de garantias de origem para energia renovável. Na produção estão abrangidos 7000 MW de potência instalada, 50% do total.

A REN – Redes Energéticas Nacionais anunciou esta terça-feira a realização da sua primeira emissão de garantias de origem, que certificam energia elétrica produzida em Portugal a partir de fontes de energia renováveis. De acordo com a empresa, em comunicado, até ao momento são já 150 as empresas que solicitaram o pedido de inscrição, encontrando-se já registadas ou em fase de conclusão do processo aproximadamente 80, incluindo produtores, comercializadores e brokers.

No que diz respeito às instalações de produção, foi solicitado o registo para 330 instalações, tendo 87 delas já concluído o processo, totalizando aproximadamente 7000 MW de potência instalada, o que corresponde a cerca de 50% da potência total sujeita à emissão de garantias de origem — documentos eletrónicos que certificam aos consumidores que a energia que consumem foi produzida a partir de uma determinada fonte ou tecnologia.

“Os comercializadores de energia elétrica que pretendam tornar mais verdes as suas ofertas comerciais, e que até agora o faziam através da utilização de garantias de origem importadas de outros países, poderão a partir de agora fazê-lo com garantias de origem made in Portugal. Para isso, terão que se registar no Sistema da Entidade Emissora de Garantias de Origem (EEGO)”, informou a REN no mesmo comunicado.

Quase dez anos depois de ter sido publicada uma lei para implementar em Portugal um sistema de Certificação de Garantias de Origem da produção eletricidade com origem em fontes de energia renovável, em dezembro de 2010 (alterada depois em 2013, 2015 e 2018), foi preciso chegar a 2020 para esse mesmo mecanismo de emissão e gestão de garantias de origem da energia verde produzida no país arrancar finalmente. Cabe agora à REN assumir o papel de Entidade Emissora de Garantias de Origem (EEGO) responsável pela implementação e gestão do sistema de emissão de garantias de origem: registo das empresa, emissão, transferência e cancelamento eletrónico destes certificados.

De acordo com a empresa, existem atualmente dois tipos de garantias de origem: “Para a energia elétrica e térmica produzida a partir de fontes de energia renováveis, que se destinam a informar o consumidor sobre a origem da energia consumida e cujo objetivo é promoção da utilização de fontes de energia renováveis; e para a cogeração em regime de elevada eficiência, cujo objetivo é promoção da cogeração no mercado interno de energia e se destinam a comprovar as poupanças de energia primária que permitem o acesso a regimes remuneratórios bonificados”.

A REN iniciou a sua atividade como EEGO em março de 2020, estando agora a decorrer o período transitório para a inscrição dos produtores de energia e das respetivas instalações de produção no Sistema da EEGO, nomeadamente o registo de instalações de produção de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis e instalações de cogeração em regimes de operação eficiente e de elevada eficiência.

Para aderirem, as empresas de energia terão de pagar à cabeça 1000 euros por esse mesmo registo. Depois disso, a emissão das garantias de origem e certificados de origem custará 0,037 euros por MWh. Já os serviços de fiscalização e auditoria (por instalação de produção) custam 250 euros, valor que acresce ao valor cobrado pelo auditor externo.

“Em Espanha, por exemplo, as Garantias de Origem da produção renovável são valorizadas a preços médios em torno de 0,5€/MWh, enquanto na Holanda são adquiridas a cerca de 1,5€/MWh”, valores mais elevados do que os aprovados pelo Governo para Portugal, de acordo com a opinião de José Medeiros Pinto, senior advisor na APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis, publicada no Capital Verde.

Até agora, para terem as suas ofertas de energia verde classificadas como eletricidade 100% renovável pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), e no respetivo simulador de preços do regulador, as comercializadoras tinham obrigatoriamente de comprar certificados de garantia de origem de outros países europeus, como Espanha, por exemplo.

EDP, Iberdrola e Goldenergy — as três empresas pioneiras no mercado português com tarifários para energia elétrica provenientes de fontes não poluentes — todas admitiram já recorrer ao estrangeiro para certificar as suas ofertas. Mais recentemente, uma quarta comercializadora, a Muon Electric, juntou-se ao lote das elétricas que vendem energia verde por cá.

Diz a ERSE que só a certificação de origem e a apresentação dos respetivos certificados verdes garante ao consumidor que a eletricidade consumida foi injetada na rede por produtores que utilizaram fontes de energia renovável. Na prática, os comercializadores com ofertas comerciais de energia 100% verde adquirem a eletricidade que fornecem aos seus clientes através de contratos com produtores renováveis (mini-hídrica, eólica, solar), podendo depois apresentar os documentos que garantem essas mesmas fontes de energia.

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Na mesa do recrutador: Tânia Ferreira, do Holmes Place

É, há quase dois, responsável pelo recrutamento dos 21 clubes que o Holmes Place tem em Portugal. E isso não significa apenas contratar personal trainers mas falar com pessoas das mais diversas áreas.

Tânia Ferreira, diretora de RH Holmes Place
A mesa de Tânia Ferreira, responsável de recrutamento do Holmes Place Portugal.Hugo Amaral/ECO

Diz-se uma espécie de camaleão, adaptada às diferentes pessoas que, todos os dias, se cruzam no seu caminho. “Tenho muito isso na minha formação, essa capacidade de adaptação, que varia entre um perfil mais diretivo a mais cauteloso. É isso que eu faço todos os dias. De manhã formato-me para um tipo de perfil de tecnologia e, à tarde, se for preciso, como estou a recrutar numa interativa com 40 personal trainers. Adapto-me a esse perfil. E acho que esse é o meu segredo, conseguir adaptar-me”, conta.

Tânia Ferreira, 36 anos, é, há quase dois a responsável pelo recrutamento dos 21 clubes que o Holmes Place tem em Portugal. E isso não significa apenas contratar personal trainers mas falar diariamente com pessoas de áreas tão diversas como nutrição, fisioterapia, desporto ou tecnologias da informação.

Na empresa, a recrutadora passou de sócia a comercial para, depois sair e regressar como diretora de recursos humanos. É dos escritórios centrais, na Quinta da Fonte, que toma decisões. Mas é um pouco por todo o país – de Braga a Aveiro e de Coimbra a Lisboa – que conhece, testa e avalia futuras contratações.

“Gostava muito da área de desporto e achei que podia tentar, apesar de não tinha experiência na área comercial. Fiz tudo by the book, como me pediram na área de formação e, no primeiro mês, fui top performance da empresa, consegui logo atingir os meus objetivos”, conta Tânia, em conversa com a Pessoas, sobre os primeiros tempos na empresa.

Tânia Ferreira, diretora de RH Holmes Place
Tânia Ferreira é a responsável pelo recrutamento dos 21 clubes que o Holmes Place tem em Portugal.Hugo Amaral/ECO

De sócia a diretora de recursos humanos do Holmes Place passaram cinco anos. “Voltei em agosto de 2018, depois de quatro anos em hotelaria. Sempre gostei muito de psicologia mas na vertente empresarial, gosto de pessoas e de ajudar pessoas, e sempre foi isso que me fascinou. Trabalhar nesta área e lidar diariamente com dezenas de pessoas é o que eu gosto: ir para casa e sentir que ajudei a encontrarem o trabalho porque precisam, porque têm gosto em trabalhar na área delas”, explica a licenciada em psicologia social e das organizações.

Entre os maiores desafios de atrair e reter pessoas está o elevado turnover do setor, agravado pela concorrência. “O meu objetivo diário, e o meu desafio, é diminuir esse turnover, principalmente de pessoas que trabalham em regime de prestação de serviços que, em personal trainers, são 40%”, explica.

Sobre as “armas” da empresa para ajudá-la a fazê-lo, entusiasmam-na os valores que repete, sem pestanejar: balance, progress, sport e inclusion. Palavra de camaleão.

O que está na mesa do recrutador?

 

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Próximo ano letivo começa entre 14 e 17 de setembro, diz ministro da Educação

  • Lusa
  • 23 Junho 2020

Depois de um ano letivo diferente devido à pandemia, o Governo vai propor que o próximo arranque em meados de setembro.

O ministro da Educação afirmou esta terça-feira que o Governo vai propor que o próximo ano letivo se inicie entre os dias 14 e 17 de setembro, considerando que esse calendário dará tempo de preparação à comunidade educativa.

Tiago Brandão Rodrigues falava numa sessão de lançamento do programa nacional de remoção do amianto nos estabelecimentos de ensino, que decorreu na Escola Secundária da Ramada, no município de Odivelas, distrito de Lisboa.

Numa sessão presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, Tiago Brandão Rodrigues, numa breve intervenção, defendeu que o Governo “está já a pensar no próximo ano letivo”, depois de o atual ter sido “atípico” por causa da covid-19. “Queremos que o próximo ano letivo se inicie entre os dias 14 e 17 de setembro”, afirmou.

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“É óbvio que não temos condições para pagar a dívida em seis meses”, diz presidente executivo da TAP

O presidente-executivo da TAP espera uma posição "extremamente dura" da Comissão Europeia e diz que, "obviamente", a companhia não conseguirá pagar o empréstimo em seis meses.

O presidente-executivo da TAP afirma que a companhia aérea não conseguirá pagar o empréstimo concedido pelo Estado em seis meses, o prazo definido pela Comissão Europeia. A ser ouvido no Parlamento, Antonoaldo Neves disse ainda que está a contar com uma “posição extremamente dura” por parte da Comissão Europeia, mas garante que “a comissão executiva vai lutar até ao final”.

“A Comissão Europeia requer uma maturidade de seis meses. É óbvio que não temos condições de pagar a dívida daqui a seis meses”, disse Antonoaldo Neves esta terça-feira, durante uma audição na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, referindo-se ao empréstimo de 1.200 milhões de euros que está a ser negociado com o Estado para salvar a companhia aérea da falência.

Segundo o presidente-executivo da TAP, “o importante agora é não deixar passar” esse prazo de seis meses para apresentar o plano de reestruturação pedido pela Comissão Europeia. “Importa ter o plano pronto em 60 ou 90 dias, para que seja apresentado à Comissão Europeia daqui a três meses”.

Sobre a posição da Comissão Europeia relativamente às contrapartidas que serão pedidas à TAP em troca do empréstimo estatal, Antonoaldo Neves disse: “Eu espero uma Comissão Europeia extremamente dura com a TAP”. “Não tivemos oportunidade de participar nos diálogos e, na nossa visão, a Comissão Europeia podia ter-nos dado um caminho diferente, mais atrativo”, continuou.

Nesse sentido, o responsável garantiu que a comissão executiva da TAP vai ser “decisiva na discussão com a Comissão Europeia”. “Não tenham dúvidas de que a comissão executiva vai disputar até ao final e (…) lutar até ao fim para a Comissão Europeia dê à TAP exatamente o mesmo que deu a outras companhias aéreas”, continuou. “Não aceito que a TAP seja descriminada”, sublinhou.

Na mesma audição, Antonoaldo Neves adiantou ainda que o empréstimo de até 1.200 milhões não foi a única ajuda pedida ao Estado. Foram também pedidas outras “medidas específicas para o setor”, como o alívio das taxas aeroportuárias, prazos diferentes para o pagamento das taxas de navegação ou uma revisão ao código laboral. “Todos vamos ter de contribuir nesta restruturação”, disse.

(Notícia atualizada às 14h com mais informação)

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Mais seis mortes e 345 novos casos de Covid-19. 86,6% foram na região de Lisboa

Nas últimas 24 horas, foram identificados 345 novos casos pelo coronavírus em Portugal, com o número total de infetados a subir para 39.737.

Portugal registou 345 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 39.737 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma taxa de crescimento diária de 0,88%. Nas últimas 24 horas morreram mais seis pessoas com a doença, de acordo com a última atualização ao boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde que a pandemia foi detetada em Portugal, a 2 de março, foram registados 39.737 casos de infeção pelo novo coronavírus, ou seja, mais 345 do que no último balanço das autoridades de saúde. Desde meados de maio que a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar as maiores preocupações, tendo sido confirmadas 299 infeções nas últimas 24 horas nesta região. Isto significa que quase nove em cada dez casos são identificados nesta região (86,6%).

Face a esta situação, o Governo anunciou novas restrições para a zona da Grande Lisboa, nomeadamente, a proibição de ajuntamentos de mais de dez pessoas ou a proibição de venda de bebidas alcoólicas em áreas de serviço.

Mas o grande destaque deste boletim são os recuperados. Em Portugal, já 25.829 pessoas recuperaram da doença, ou seja, mais 450 do que no balanço de segunda-feira e um número bastante superior aos novos casos. Quanto ao número de óbitos, há já 1.540 mortes registadas por Covid-19, isto é, mais seis do que no dia anterior.

Boletim epidemiológico de 23 de junho:

Do total de infetados, a maior parte continua a ser tratada no domicílio, sendo que 441 pessoas estão internadas (mais 17 do que ontem), das quais 72 em unidades de cuidados intensivos (o mesmo valor que o balanço que no dia anterior). Há 1.729 pessoas a aguardar resultados laboratoriais, enquanto mais de 30 mil estão sob vigilância das autoridades de saúde.

A nível regional, em termos absolutos, o Norte continua a ser a região mais afetada pelo surto, com 17.329 casos e 814 mortes, separada por 104 casos da região de Lisboa e Vale do Tejo (com 17.225 casos e 446 mortes). Segue-se o Centro (4.014 casos e 248 mortes), o Algarve (536 casos e 15 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 144 casos e 15 óbitos, enquanto a Madeira contabiliza 92 infetados.

(Notícia atualizada às 13h29)

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OutSystems tem 140 vagas para escolas low-code

Num curso de duas semanas, os programadores aprendem a linguagem da empresa que permite desenvolver aplicações em pouco tempo.

O unicórnio OutSystems tem 140 vagas para as edições de verão das escolas low-code que a empresa tem desenvolvido para ensinar a sua tecnologia a novos programadores.

As novas edições do curso realizam-se entre julho e setembro em formato gratuito e em horário pós-laboral.

As edições do verão do curso, que serão feitas em formato de e-learning, decorrem em simultâneo em localizações como a Índia, os Estados Unidos e a Europa, informa a empresa em comunicado. Segundo a empresa, as formações são uma “importante porta de entrada de muitos profissionais no mercado de trabalho”. “Até ao final do ano, a previsão é de que cheguem às 5.000 vagas em todo o mundo”, refere a empresa.

A OutSystems é a empresa líder de mercado de plataformas low-code para o desenvolvimento rápido de aplicações. Nestas escolas de low-code, a empresa fundada por portugueses já formou mais de 200 programadores, sendo que a maioria deles está em processos de recrutamento na rede de clientes e parceiros do unicórnio.

“Para um programador, aprender OutSystems é uma aposta segura, tendo em conta as centenas de postos de trabalho que existem por preencher e o crescimento exponencial previsto para este espaço de mercado nos próximos dois anos”, explica Gonçalo Gaiolas, Vice Presidente de Produto da OutSystems.

Com a duração de duas semanas, as inscrições para o curso podem ser feitas aqui.

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Estado fará “tudo” para salvar a Efacec. Mas é essencial afastamento de Isabel do Santos

Secretário de Estado Adjunto da Economia diz que este processo é "muito complexo". E está a demorar mais tempo do que o desejável.

O secretário de Estado Adjunto da Economia garante que serão adotadas “todas as medidas que forem necessárias para proteger a Efacec”, mas recorda que é preciso ter em mente o contexto em que a empresa se encontra. Reitera, assim, que é necessário neste processo o afastamento de Isabel dos Santos enquanto acionista maioritária.

“Temos feito tudo o que é possível”, nomeadamente, “porque é essencial para a sanidade deste processo, afastando a acionista maioritária”, apontou João Neves, numa audição na comissão de Orçamento e Finanças, sobre o Orçamento Suplementar. O secretário de Estado sublinhou que este afastamento é algo que a própria já afirmou que deseja fazer.

João Neves, que respondia a uma questão colocada pelo deputado do Bloco de Esquerda, Jorge Costa, salientou que não é “completamente indiferente” a concessão de garantias públicas, de Estado, nestas circunstâncias, em que a posse maioritária ainda está nas mãos de uma “personalidade” como Isabel dos Santos.

O secretário de Estado admitiu também que este processo é “muito complexo”, e está a demorar mais tempo do que o desejável, deixando, ainda assim, a garantia de que farão “tudo tudo o que for necessário para preservar a Efacec”. A Efacec já terá recebido “cerca de 30 manifestações de interesse” na aquisição da participação da empresária, de acordo com o CEO.

(Notícia atualizada às 12h40)

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Conselho Europeu a 17 e 18 de julho para tentar acordo sobre o Fundo de Recuperação. Líderes reúnem-se em Bruxelas

Pela primeira vez desde que a pandemia começou, os chefes de Estado da União Europeia vão reunir-se presencialmente a 17 e 18 de julho em Bruxelas.

“Apesar de não haver ainda acordo, [países foram] unânimes na necessidade de um acordo em julho“. A garantia foi dada por António Costa à saída da reunião virtual do Conselho Europeu na semana passada, aumentando assim as expectativas relacionadas com o próximo encontro que já será sob a presidência rotativa da União Europeia nas mãos da Alemanha. Este irá realizar-se a 17 e 18 de julho.

O presidente do Conselho Europeu convocará uma reunião extraordinária do Conselho Europeu para 17 e 18 de julho sobre o Fundo de Recuperação europeu e o Quadro Financeiro Plurianual (QFP)“, anunciou Barend Leyts, porta-voz de Charles Michel, no Twitter. A reunião será presencial, em Bruxelas, no edifício “Europa”, pela primeira vez desde que a pandemia chegou à Europa e começará às 10h da manhã (9h em Portugal) do dia 17 de julho, uma sexta-feira.

As expectativas estão elevadas para este encontro uma vez que é visto como a data limite para se forjar um acordo entre os 27 Estados-membros — dada a emergência da situação que se vive –, mas na última reunião ficou visível que ainda existem diferenças entre os países. Atualmente discute-se qual a proporção de subsídios e de empréstimos é que o Fundo de Recuperação europeu deve ter, assim como os critérios para a chave de distribuição desse dinheiro. Antes da última reunião, os 4 países “frugais” escreveram uma carta no Financial Times a reafirmar a sua posição contra subsídios.

Em cima da mesa está a proposta da Comissão Europeia que prevê um total de 750 mil milhões de euros para a “bazuca” europeia contra a crise pandémica, que se desagrega em 500 mil milhões em subvenções e 250 mil milhões em empréstimos. Portugal poderá vir a receber 26,3 mil milhões de euros: 15,5 mil milhões em subvenções e 10,8 milhões em empréstimos. É expectável que antes da próxima reunião o presidente do Conselho Europeu apresente uma nova proposta que permita chegar a um acordo final.

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TAP está de “portas abertas” para “ter um membro do Estado na comissão executiva”, diz Antonoaldo Neves

O presidente-executivo da TAP disse que a comissão executiva da companhia aérea está de "portas abertas" para integrar uma pessoa indicada pelo Estado.

O presidente-executivo da TAP disse esta terça-feira que a comissão executiva da companhia aérea nacional está de “portas abertas” para integrar nessa própria comissão uma pessoa indicada pelo Estado. Esta era uma das condições impostas pelo Estado para apoiar financeiramente a TAP.

“A comissão executiva está disposta a ter um membro do Estado português na comissão executiva”, disse Antonoaldo Neves, durante uma audição na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação. “Não há qualquer problema nisso”, continuou, referindo que esta pessoa irá “tomar decisões e ter responsabilidades”. “A comissão executiva está de portas abertas para ter um membro da comissão executiva indicado pelo Estado”.

Contudo, sublinhou: “Mas vai ter que sentar à mesa, discutir, ter responsabilidade e tomar decisões difíceis”. E continuou a afirmar que “não há qualquer problema em trabalhar com pessoas que querem o bem da TAP”.

Uma das condições que o Governo sempre referiu para avançar com o empréstimo à TAP era a de passar a ter poder de decisão na comissão executiva. As condições entre o Estado e os acionistas privados da companhia aérea nacional estão a ser discutidas, tendo o ministro das Infraestruturas e da Habitação referido que faltava apenas o acionista privado aceitar as condições.

Na mesma audição, Antonoaldo Neves disse que “é preciso garantir que o auxílio do Estado é o menor possível” e que a melhor forma de fazer isso é cortar em todos os custos possíveis, sem esquecer os trabalhadores. “Não temos nenhuma intenção de transformar a TAP numa low-cost”, garantiu.

(Notícia atualizada às 14h com mais informação)

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Confiança dos portugueses “ligeiramente acima” da média europeia no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 23 Junho 2020

Confiança dos consumidores em Portugal manteve-se no primeiro trimestre “ligeiramente acima” da média europeia. Saúde destacou-se como “principal preocupação” para 30% dos portugueses.

A confiança dos consumidores em Portugal manteve-se no primeiro trimestre “ligeiramente acima” da média europeia, destacando-se a saúde como a principal preocupação para 30% dos portugueses, segundo um inquérito divulgado esta terça-feira.

“Portugal obteve no primeiro trimestre do ano o valor de 90 pontos, revelando uma ligeira quebra face aos trimestres anteriores, mas mantendo a ‘marca’ dos 90 pontos atingida ao longo do último ano”, conclui o estudo “The Conference Board Global Consumer Confidence Survey”, conduzido em colaboração com a Nielsen e cujo trabalho de campo terminou no final de fevereiro, não refletindo por isso ainda os impactos da pandemia de Covid-19.

Nos primeiros meses do ano, a saúde destacou-se como “a principal preocupação” para 30% dos portugueses, destacando-se também, “com alguma relevância, mas já numa segunda posição, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal”.

O emprego, que ocupava a 5.ª posição no trimestre anterior, surgiu como a terceira principal preocupação dos portugueses.

Os resultados do inquérito evidenciam ainda “um certo pessimismo nas perspetivas de emprego para os próximos 12 meses, já que mais de metade (56%) dos inquiridos afirmaram esperar tempos difíceis no que diz respeito a esta situação e quase metade (46%) não anteveem perspetivas positivas para as suas finanças pessoais”.

“Neste sentido, 62% dos portugueses afirmaram ter alterado os seus gastos para economizar nas despesas domésticas, sendo as principais medidas de poupança o entretenimento fora de casa (51%), gás e eletricidade (50%), refeições ‘take-away’ (48%), roupa (45%) e procura de marcas de alimentação mais baratas (40%)”, nota.

No primeiro trimestre, o crescimento entre os bens de grande consumo em Portugal apresentou “o maior crescimento em valor dos últimos anos” (+14,5%) e o terceiro mais elevado entre os 21 países analisados no estudo, apenas superado pela Turquia (+25,4%) e pela Hungria (+17,7%), sendo que o incremento em volume (+14%) foi principal motor deste desempenho, ficando apenas atrás da Grécia.

Citada num comunicado, a ‘Retailer Vertical Director’ da Nielsen Portugal, Ana Paula Barbosa, explica que “as vendas dos bens de grande consumo no primeiro trimestre de 2020 são impactadas pelo efeito da pandemia Covid-19, particularmente no que respeita ao fator volume”.

“Este período foi marcado por uma clara preocupação em armazenar produtos considerados essenciais para fazer face às medidas de confinamento instauradas”, sustenta, apontando como “notória, entre as semanas nove e 11, uma preocupação entre os consumidores em encher a despensa, sobretudo visível nas categorias de cuidado pessoal, cuidado do lar e alimentos, para se prepararem para a quarentena”.

Segundo refere, a semana 11 “impactou especialmente o primeiro trimestre, com um crescimento de 65% em valor em relação ao período homólogo”.

No período, as marcas próprias apresentaram-se mais dinâmicas (+18,6%), embora as marcas de fabricante também tenham crescido (+12,2%), enquanto por categorias se destacam os crescimentos dos alimentos congelados (+24%), higiene do lar (+18%) e mercearia (+16%).

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“Obviamente que a TAP precisa do auxílio do Estado”, diz Antonoaldo Neves

O presidente-executivo da TAP está a ser ouvido no Parlamento, onde referiu ser óbvio que a companhia aérea precisa do apoio do Estado para ultrapassar a situação em que se encontra.

O presidente-executivo da TAP afirma que “obviamente” a companhia aérea nacional precisa de ser ajudada pelo Estado português para atravessar a crise financeira que está a atravessar devido ao coronavírus. O responsável disse ainda que é fundamental que Portugal se una para salvar a TAP.

“Obviamente que a TAP precisa do auxílio do Estado”, disse Antonoaldo Neves esta terça-feira, durante uma audição na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação. O responsável da companhia aérea referiu ainda que a TAP é “a única empresa da Europa, com exceção da Lufthansa, que não teve apoios” estatais.

Antonoaldo Neves falou ainda das rotas, explicando que estas não são feitas pelo CEO, mas sim por uma “equipa de 200 profissionais”. “Este é o momento para discutir como a TAP estará daqui a dois anos e não amanhã, porque amanha só tenho seis voos”, disse, sublinhando que “o importante não é como a companhia está hoje, mas como estará daqui a dois, três ou quatro anos”.

O responsável disse ainda que “é muito importante neste momento o país unir-se à volta do plano futuro da TAP”, dado que “o desafio é muito grande e global” e “a procura não virá na velocidade” que se gostaria. “Infelizmente daqui a seis meses não acreditamos que a TAP vai estar com a operação maior do que 60%”, continuou, referindo: “Precisamos de garantir que o auxílio do Estado é o melhor possível”.

Na mesma audição, Antonoaldo Neves lamentou que não tenha sido dada à TAP a possibilidade de receber apoio do Estado em forma de garantias, que pudessem ser pagas com recurso a bancos privados. “Na carta enviada ao Governo a 19 de março de 2020, pedimos garantias e que o empréstimo pudesse ser pago com bancos privados”, conta o responsável. Mas essa condição foi recusada.

Vendas “começaram a cair” em junho. Mas TAP não vai ser transformada numa low-cost

Antonoaldo Neves antecipou que o plano de restruturação da companhia aérea — condição exigida pela Comissão Europeia caso o empréstimo não seja pago em seis meses — não será facil. “A restruturação vai ser difícil e as negociações serão feitas num ambiente muito difícil”, disse o presidente-executivo da TAP.

Isto porque as vendas da companhia aérea “estavam a subir muito em maio”, disse o responsável, mas “em junho começaram a cair”. “E isso preocupa-me, tira-me o sono”, disse, referindo que esta segunda-feira, face à semana passada, as vendas caíram 15%.

É por isso, que tendo em conta este cenário, o presidente-executivo disse que “é preciso garantir que o auxílio do Estado é o menor possível” e que a melhor forma de fazer isso é cortar em todos os custos possíveis, sem esquecer os trabalhadores. Além disso, garantiu: “Não temos nenhuma intenção de transformar a TAP numa low-cost”.

(Notícia atualizada às 14h12 com mais informação)

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