PS defende que estar contra Orçamento é estar contra o país, BE rejeita chantagem

  • Lusa
  • 14 Outubro 2020

"Nenhum português compreenderia ou aceitaria que em cima de uma crise pandémica à escala planetária e duma crise económica e social em curso fosse criada uma crise política", disse João Paulo Correia.

O PS defendeu esta quarta-feira que estar contra o Orçamento do Estado para 2021 é estar contra o país, dirigindo-se em particular ao Bloco de Esquerda (BE), e pediu para não se desperdiçar as novas medidas já acordadas.

Esta posição foi assumida pelo deputado socialista João Paulo Correia na Assembleia da República, numa declaração política em que manifestou a disponibilidade do PS para continuar a procurar entendimentos com BE, PCP e PEV até ao fim do processo orçamental e dramatizou um eventual cenário de crise política.

“Aos que dizem que não há problema em o país começar o ano de 2021 com duodécimos, como afirmou o BE há dias, nós dizemos que estar contra este Orçamento é estar contra o país”, declarou João Paulo Correia.

A deputada do BE Mariana Mortágua respondeu-lhe que “a chantagem não vai proteger o país da crise” e que “se o PS quiser reconsiderar sabe que o BE tem a porta aberta”, alegando que o seu partido reivindica as mesmas medidas desde o primeiro dia destas negociações.

Na sua intervenção em plenário, João Paulo Correia enunciou um conjunto de medidas já inscritas no Orçamento que representam encargos acrescidos do Estado em áreas como a saúde e a proteção social, para concluir que “não há razões para desperdiçar estes avanços, muito menos por taticismo político ou agenda partidária”.

“Nenhum português compreenderia ou aceitaria que em cima de uma crise pandémica à escala planetária e duma crise económica e social em curso fosse criada uma crise política”, alegou.

O socialista frisou que “as negociações com BE, PCP e PEV são a prioridade do Governo e do PS”, acrescentando: “Os entendimentos alcançam-se com cedências de ambas as partes. Quem apresenta novas linhas vermelhas a toda a hora pretende dificultar e inviabilizar negociações. O caminho é de entendimentos. O PS coloca-se ao lado de quem procura dialogar”.

Relativamente ao Novo Banco, o deputado do PS disse que “fica assegurado que em 2021 o Estado não irá emprestar um euro ao Fundo de Resolução” e que “fica assim respondida a pretensão, nomeadamente do BE”.

A deputada do BE Mariana Mortágua contrapôs, contudo, que “o Governo não pode dizer que o Estado está de fora do Novo Banco e depois os mapas do Orçamento mostrarem 476 milhões para o Novo Banco, 180 financiados por impostos que são canalizados do Estado para o Fundo de Resolução e o resto um empréstimo que sabe que será pago com impostos futuros”.

O BE exige também que haja garantias para os médicos se manterem no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que sejam alteradas as indemnizações por despedimento e que a nova prestação social seja mais abrangente, referiu Mariana Mortágua.

A deputada do BE argumentou que os portugueses irão “pedir responsabilidades a quem votou o Orçamento”, quando, “daqui a seis meses, as pessoas não tiverem acesso à prestação”, quando “forem ao SNS e os profissionais de saúde não estiverem lá” e quando “virem mais 476 milhões a irem para o Novo Banco”.

Por sua vez, o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, afirmou que “a bola está do lado do Governo”, que tem de decidir se dá ou não a “resposta aos problemas estruturais do país” reivindicada pelos comunistas.

Para o PCP, “o suplemento remuneratório para os trabalhadores dos serviços essenciais não pode apenas abranger uma pequena parte dos trabalhadores da saúde” e não são aceitáveis “as restrições que existem em algumas das normas do Orçamento do Estado, por exemplo, em relação à contratação de trabalhadores ou por exemplo em relação ao investimento público”, apontou João Oliveira, perguntando “como é que o PS vai desatar este nó, por exemplo?”.

João Paulo Oliveira reiterou que para o PS as negociações com os partidos à sua esquerda “são fundamentais” e devem prosseguir. Em resposta a Mariana Mortágua, o deputado socialista assinalou que “no Orçamento do Estado para 2020 estava prevista uma transferência de capital para o Fundo de Resolução e não foi por isso que o BE deixou de se abster”.

O deputado do PS considerou que “o PS não está a chantagear” ninguém e que “não se percebe a inflexibilidade e esta rigidez, esta alteração de agenda” do BE, que no seu entender “rasga as conquistas e está disponível para inviabilizar o Orçamento” apesar dos seus “avanços”.

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Comissária Elisa Ferreira em quarentena após contacto com caso positivo de Covid-19

  • Lusa
  • 14 Outubro 2020

A comissária adiantou que irá ser testada e vai entrar em isolamento. Durante este período, vai trabalhar a partir de casa.

A comissária portuguesa, Elisa Ferreira, anunciou esta quarta-feira, através da rede social Twitter, que entrou em quarentena após um membro da sua equipa ter testado positivo ao covid-19.

“Fui hoje informada que um membro da minha equipa testou positivo ao covid-19. Em sintonia com os protocolos de saúde pública, irei ser testada e entrarei em isolamento. Durante este período, trabalharei de casa”, refere a comissária com a pasta da Coesão e Reformas no ‘tweet’. “Não tenho sintomas e sinto-me bem. Mantenham-se saudáveis e cuidem de vocês!”, afirmou também Elisa Ferreira através da rede social.

A Comissão Europeia tem atualmente quatro comissários em quarentena. Na terça-feira, o Alto Representante para a Política Externa, Josep Borrell, e o comissário com a pasta da Gestão de Crises, Janez Lenarčič, anunciaram também que ficariam isolados por terem entrado em contacto com um caso positivo.

Já Mariya Gabriel, comissária com a pasta da Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, anunciou que testou positivo ao covid-19 no sábado, estando em isolamento desde a segunda-feira da semana passada.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (43.155 mortos, mais de 654 mil casos), seguindo-se Itália (36.289 mortos, mais de 372 mil casos), Espanha (33.413 mortos, mais de 908 mil casos) e França (32.933 mortos, mais de 756 mil casos). Portugal contabiliza 2.117 mortos em 91.193 casos de infeção.

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Proteção de Dados avisa que obrigar uso da StayAway Covid “suscita graves questões de privacidade”

A CNPD não aprova a imposição do uso da StayAway em alguns contextos, como anunciou o primeiro-ministro, considerando que tal é uma "grave" ameaça à privacidade dos cidadãos.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) não vê com bons olhos a intenção do Governo de obrigar ao uso da aplicação StayAway Covid em alguns contextos, como o laboral e na Administração Pública. Numa resposta ao ECO, a entidade liderada por Filipa Calvão considera que “impor por lei a utilização da aplicação StayAway, seja em que contexto for, suscita graves questões relativas à privacidade dos cidadãos”.

Após reunião do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, António Costa, revelou estar a preparar-se para submeter ao Parlamento uma proposta de lei que obriga o uso da StayAway Covid “em contexto laboral, escolar e académico, nas forças armadas e nas forças de segurança, e no conjunto da Administração Pública”. Também é intenção do Governo obrigar ao uso de máscara na via pública.

Face a esta possibilidade, a CNPD alerta que “impor por lei a utilização da aplicação StayAway, seja em que contexto for, suscita graves questões relativas à privacidade dos cidadãos, retirando-lhes a possibilidade de escolher, se assim entenderem, não ceder o controlo da sua localização e dos seus movimentos a terceiros, sejam estes empresas multinacionais fora da jurisdição nacional, seja o Estado”.

“Por outro lado, a obrigatoriedade de uso desta aplicação desencadeia igualmente fortes reservas no plano ético, por acentuar em particular a discriminação de cidadãos, pois a maioria das pessoas não consegue ter acesso a este tipo de aplicação, como já foi afirmado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV). Recorda-se a propósito que esta aplicação apenas funciona em modelos muito avançados de alguns telefones inteligentes”, continua a CNPD.

Imposição “dificilmente será exequível”

A comissão vai ainda mais longe e considera que “uma legislação desta natureza dificilmente será exequível”. “A CNPD gostaria ainda de sublinhar que, de acordo com um relatório apresentado esta semana pelo Conselho da Europa, nenhum país, de um total de 55 países aderentes à Convenção de Proteção de Dados (Convenção 108), implementou com caráter obrigatório este tipo de aplicação”.

“A CNPD terá seguramente oportunidade de se pronunciar sobre o teor da referida Proposta de Lei no contexto do procedimento parlamentar”, conclui o organismo, que está sob a chancela da Assembleia da República.

A posição da CNPD, em resposta ao ECO, surge depois de se saber que o INESC TEC, que desenvolveu a aplicação, foi apanhado de surpresa pelo anúncio do primeiro-ministro. “Fomos surpreendidos, mas é uma decisão política que não nos compete”, afirmou fonte do instituto, que demarca-se assim da medida.

A Deco considerou “prematuro” comentar o anúncio do Governo, pois o mesmo “carece de maior detalhe”. “Aguardamos pela concretização da medida a qual apenas conhecemos pela intenção anunciada em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros”, disse ao ECO fonte oficial.

A avançar esta medida, Portugal não será o primeiro país a contar com uma aplicação de contact tracing obrigatória. Mas entrará para uma lista que inclui regimes como o da China e da Índia, ou mesmo o reino do Barém e o Kuwait, alguns dos quais têm aplicações que foram consideradas “perigosas para a privacidade” numa análise da Amnistia Internacional.

A StayAway recorre ao Bluetooth dos telemóveis Android, iOS ou da marca Huawei (sem Play Store) para detetar possíveis contágios por Covid-19. Um utilizador que tenha estado perto de outro por vários minutos e a menos de dois metros pode ser avisado de que estabeleceu um contacto de risco caso a pessoa entretanto diagnosticada insira um código gerado pelos médicos na aplicação, de forma voluntária.

A app não recolhe dados pessoais, não exige registo nem traça um perfil do utilizador. Além disso, a sua utilização é anónima e exige que o utilizador mantenha o Bluetooth ligado. Não funciona em telemóveis mais antigos. Já foi descarregada voluntariamente 1,4 milhões de vezes, mas somente poucas centenas de infetados se marcaram como tal.

O anúncio de António Costa surge no dia em que Portugal volta a bater um recorde de novos casos, pela primeira vez acima da fasquia das 2.000 novas infeções. Face ao degradar da situação pandémica, o Executivo vai apertar as medidas de controlo da pandemia e passar o país a estado de calamidade.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h43)

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APG organiza evento nacional para jovens gestores de pessoas

  • Trabalho
  • 14 Outubro 2020

O 13.º Encontro de Jovens RH, organizado pela APG, decorre a 15 de outubro, em formato online. O objetivo é promover o debate e pensar os desafios de futuro na gestão de recursos humanos.

A Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG) organiza o 13º Encontro Nacional de Jovens RH, numa versão totalmente remota, esta quinta-feira, 15 de outubro. Com o tema “O teu Futuro começa aqui!”, o objetivo é promover a partilha de ideias e o debate sobre as várias perspetivas da gestão de recursos humanos, e ainda pensar os desafios atuais e futuro no setor.

No encontro, são oradores convidados Pedro Ramos, diretor de recursos humanos da TAP e vice-presidente da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas, com a intervenção “Um olhar sobre o Futuro!”, e Inês Xavier da Cunha, cofundadora da Coachmi, startup portuguesa focada no coaching para jovens profissionais, que explicará o conceito de job crafting.

“O encontro irá permitir ainda uma reflexão focada no futuro profissional e na carreira na área da gestão das pessoas, no sentido de desenvolver competências diferenciadoras e de dar resposta aos desafios dos contextos organizacionais”, refere a APG no comunicado oficial sobre o evento.

Para terminar o encontro, os assistentes serão convidados para a experiência imersiva de “MindTrap”, organizada pela Immersis. “Nesta experiência, os participantes mergulham de forma remota num enredo que os leva a uma busca pela internet, onde precisam resolver todo o tipo de quebra-cabeças. Só o pensamento fora­ da caixa os ajudará a descobrir as passwords de websites ocultos, conseguindo progredir no jogo e libertarem-se”, lê-se no comunicado.

O encontro está marcado para as 9h00 e o acesso à plataforma Zoom é disponibilizado depois da inscrição.

A participação no evento é gratuita, mas a inscrição é obrigatória através do formulário disponível aqui.

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Governo “saúda” nova comissão de acompanhamento dos contratos públicos aprovada no Parlamento

O primeiro-ministro elogiou esta quarta-feira o acordo no Parlamento para que seja criada uma comissão de acompanhamento dos contratos públicos.

O primeiro-ministro saudou esta quarta-feira o acordo do Parlamento para criar uma nova comissão de acompanhamento dos contratos públicos que virão a ser realizados, nomeadamente no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Em causa está uma proposta do PSD, que chegou a acordo com o PS para a incluir nas alterações do Código de Contratos Públicos que o Governo propôs.

Saúdo a iniciativa que está a ser avançada na Assembleia da República para a criação de uma comissão de acompanhamento da execução deste programa“, disse António Costa na sessão de apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência esta quarta-feira na Fundação Gulbenkian, um dia antes de ir entregar o esboço deste documento à Comissão Europeia.

A proposta do PSD, que foi aprovada na especialidade — ainda falta a votação em plenário para que se torne lei –, segundo o Jornal de Negócios, prevê que seja criada uma comissão independente de “acompanhamento e fiscalização”, composta por cinco membros, quatro designados pelos deputados e um pelo Governo. Esta terá de apresentar relatórios semestrais que serão enviados ao Parlamento.

À Comissão compete acompanhar e fiscalizar a aplicação das medidas especiais de contratação pública previstas na presente lei, assegurando de modo especial o cumprimento das exigências de transparência e imparcialidade aplicáveis aos respetivos procedimentos”, lê-se na proposta.

Ou seja, o seu âmbito refere-se apenas aos contratos públicos, incluindo os que sejam realizados no âmbito do PRR ou de outros fundos europeus a partir do momento que as regras da contratação pública mudem. Em causa está, por exemplo, a mudança aos contratos sem concurso público até ao limiar de 750 mil euros.

Além desta nova comissão de acompanhamento, António Costa disse na apresentação que no “modelo de governance que o Governo desenhou está prevista também uma comissão de acompanhamento” que envolva os presidentes da CCDR (recém-eleitos), a concertação social, as misericórdias, entre outras entidades. “Amanhã inicia-se o diálogo com a União Europeia, mas temos de continuar a dialogar entre nós“, alertou Costa, pedindo o esforço de todos os envolvidos dado o calendário apertado para a execução destas verbas.

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Seguradora do ABANCA e Crédit Agricole Assurances já arrancou

  • ECO Seguros
  • 14 Outubro 2020

Designa-se ABANCA Seguros Generales vai ter sede em Espanha, atuar em não-vida na península ibérica e lança primeiros seguros no início de 2021. Começaram no Porto as reuniões operacionais.

Os executivos da ABANCA e Crédit Agricole Assurances realizaram no Porto, a primeira reunião de acompanhamento do projeto de seguros gerais lançado por ambos os grupos em 2019 para operar no mercado ibérico.

Top management na primeira reunião: Francisco Botas, CEO do ABANCA, Philippe Dumont, CEO do Crédit Agricole Assurances, Juan Carlos Escotet Rodríguez, presidente do ABANCA e Guillaume Oreckin, Head of International Division do Crédit Agricole Assurances.

A primeira reunião fez parte do modelo de governação acordado por ambas as entidades e contou com o nível executivo máximo no conjunto de equipas que já estão a trabalhar no desenvolvimento do projeto. Do lado do ABANCA, participaram o Presidente Juan Carlos Escotet Rodríguez, o CEO Francisco Botas e o Diretor Geral do ABANCA Seguros, Álvaro García Diéguez. Do lado do Crédit Agricole Assurances, estiveram presentes o CEO Philippe Dumont e o Head of International Division, Guillaume Oreckin.

O acordo de colaboração entre o Crédit Agricole Assurances, fortemente posicionada em bancassurance, e o ABANCA, instituição financeira sedeada na Galiza e com 70 balcões em Portugal, envolve a criação de uma joint-venture 50/50 para oferecer produtos Não Vida por via digital.

A companhia denominada ABANCA Seguros Generales, irá oferecer ao mercado de seguros em Portugal e Espanha “produtos inovadores, apoiados em soluções tecnológicas de ponta e acompanhados por uma experiência diferenciada ao cliente”, afirma a Abanca Generales em comunicado.

Segundo as empresas parceiras, “a colaboração no mercado dos seguros faz parte de uma aliança mais ampla entre o ABANCA e o Crédit Agricole”. No mês passado, ambos os grupos anunciaram a aquisição pelo ABANCA do Bankoa, uma entidade que opera essencialmente no norte de Espanha. Além disso, o ABANCA e o Crédit Agricole chegaram a um acordo comercial de âmbito internacional através do qual cada entidade será parceiro preferencial da outra nos países em que apenas uma delas opera.

O Crédit Agricole adquiriu recentemente os 25% do capital que lhe faltava da GNB Seguros.

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App da Covid obrigatória só em países como China e Índia. Na UE é ilegal

Se Portugal obrigar o uso de uma aplicação de rastreio à Covid-19, entrará numa lista de países que inclui China e Índia. Na União Europeia, dificilmente será legal.

O Governo tenciona remeter à Assembleia da República uma proposta de lei que determine, entre outras coisas, a obrigatoriedade do uso da aplicação de rastreio StayAway Covid “em contexto laboral, escolar e académico, nas forças armadas e nas forças de segurança, e no conjunto da Administração Pública”.

A avançar esta medida, Portugal não será o primeiro país a contar com uma aplicação de contact tracing obrigatória. Mas entrará para uma lista que inclui regimes como o da China e da Índia, ou mesmo o reino do Barém e o Kuwait, alguns dos quais têm aplicações que foram consideradas “perigosas para a privacidade” numa análise da Amnistia Internacional.

Não são claras as bases do Governo português para implementar a obrigatoriedade de uso da aplicação desenvolvida pelo INESC TEC — que, de resto, mostrou-se “surpreendido” com o anúncio, demarcando-se do mesmo. Em toda a discussão pública à volta do uso deste tipo de ferramenta digital e mesmo ao longo da sua conceção, o caráter voluntário da StayAway foi sempre sendo destacado pelo instituto promotor, pelo Governo, por fontes da Presidência da República, pela Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e até pela própria Comissão Europeia.

É imprescindível o caráter voluntário de utilização da aplicação [StayAway Covid], o qual deve ser sempre apoiado no respeito pelos princípios da transparência.

Comissão Nacional de Proteção de Dados

Num conjunto de linhas orientadoras sobre o contact tracing, emitidas em maio por Bruxelas, a palavra “voluntário” surge seis vezes ao longo do texto. “As aplicações de tracing devem ser voluntárias, transparentes seguras, interoperáveis e devem respeitar a privacidade das pessoas”, lê-se no documento. O próprio conceito de contact tracing, para a Comissão Europeia, inclui a referência de que “o uso” da aplicação “é voluntário”.

"As aplicações de tracing devem ser voluntárias, transparentes seguras, interoperáveis e devem respeitar a privacidade das pessoas.”

Comissão Europeia

A CNPD participou no processo de desenvolvimento da StayAway, emitindo um conjunto de deliberações sobre o conceito da app e dois pareceres sobre a app, primeiro acerca da avaliação de risco que lhe foi entregue pelo INESC TEC e também em torno do diploma do Governo que a veio, depois, regulamentar. Em todos os casos, a comissão ressalvou como “positivo” o caráter voluntário da aplicação, ou mesmo até “essencial”.

Analisando o parecer sobre a lei do Governo, a entidade liderada por Filipa Calvão escreveu o seguinte: “Quanto ao articulado do projeto de diploma, é de destacar, desde logo, positivamente, o n.º 2 do artigo 1, a assunção do sistema Stayaway Covid como ‘um instrumento complementar e voluntário de resposta à situação epidemiológica’. O caráter voluntário da aplicação foi defendido pela CNPD como um requisito essencial, do ponto de vista da garantia dos direitos e liberdades dos cidadãos, para o funcionamento deste tipo de aplicações de proximidade, como decorre dos pontos 29-35 da Deliberação/2020/277, e cuja fundamentação se dá aqui como reproduzida.”

Na deliberação a que a CNPD se refere nessa declaração, a entidade foi ainda mais longe. “Só se pode pugnar pelo caráter voluntário da aplicação, o qual não faz diminuir a necessidade de garantir a todo o tempo a proteção da privacidade dos utilizadores e dos seus dados pessoais”. “Em suma, é imprescindível o caráter voluntário de utilização da aplicação, o qual deve ser sempre apoiado no respeito pelos princípios da transparência”, reiterou a comissão.

O ECO enviou instou a CNPD a comentar o anúncio do primeiro-ministro Encontra-se a aguardar resposta.

A StayAway recorre ao Bluetooth dos telemóveis Android, iOS ou da marca Huawei (sem Play Store) para detetar possíveis contágios por Covid-19. Um utilizador que tenha estado perto de outro por vários minutos e a menos de dois metros pode ser avisado de que estabeleceu um contacto de risco caso a pessoa entretanto diagnosticada insira um código gerado pelos médicos na aplicação, de forma voluntária.

A app não recolhe dados pessoais, não exige registo nem traça um perfil do utilizador. Além disso, a sua utilização é anónima e exige que o utilizador mantenha o Bluetooth ligado. Não funciona em telemóveis mais antigos. Já foi descarregada voluntariamente 1,4 milhões de vezes, mas somente poucas centenas de infetados se marcaram como tal.

O anúncio de António Costa surge no dia em que Portugal volta a bater um recorde de novos casos, pela primeira vez acima da fasquia das 2.000 novas infeções. Face ao degradar da situação pandémica, o Executivo vai apertar as medidas de controlo da pandemia e passar o país a estado de calamidade.

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Concurso do lítio avança até setembro de 2021 com 11 áreas de exploração

De acordo com o Governo, estão neste momento propostas 11 áreas para integrar este concurso de prospeção e pesquisa de lítio que "privilegiará a instalação no país de toda a cadeia de valor"

O Governo anunciou esta quarta-feira que vai lançar no terceiro trimestre de 2021 (entre julho e setembro) o “concurso para atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de lítio, de reduzido impacto no território”.

Neste momento, estão em cima da mesa 11 potenciais áreas de exploração (em vez das anteriores nove) para integrar este mesmo concurso de prospeção e pesquisa de lítio, “que privilegiará a instalação no país de toda a cadeia de valor, designadamente a instalação da indústria metalúrgica para a produção de compostos de lítio”.

O objetivo, refere o comunicado do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, é “adquirir conhecimento sobre: a existência de depósitos minerais de lítio, a sua quantidade e a viabilidade económica da sua extração“.

O Governo explica que o concurso só será lançado após a entrada em vigor da nova regulamentação sobre recursos geológicos, aprovada esta quarta-feira em Conselho de Ministros, e da avaliação ambiental estratégica, que já tinha sido anunciada e que acabou por adiar o concurso para o próximo ano, quando inicialmente chegou a estar previsto para ter lugar até ao final de 2020.

O comunicado refere que o concurso “abrangerá áreas previamente delimitadas, excluindo-se as áreas com estatuto de proteção ambiental ou protegidas por instrumentos de direito internacional, bem como aquelas onde já decorre procedimento de avaliação de impacte ambiental, referente à exploração de depósitos minerais de lítio”.

Apesar de já terem sido avançadas 11 potenciais áreas para integrar este concurso, o Governo diz que os municípios e entidades competentes da administração central terão de ser obrigatoriamente consultados.

“A proposta de áreas a submeter a procedimento concursal e informação relevante serão submetidas a consulta obrigatória dos municípios, entidades competentes da administração central, em função das condicionantes territoriais, e serão submetidas a consulta pública“, refere o comunicado.

Até agora eram avançadas nove zonas do país — Serra d’Arga, Barro/Alvão, Seixo/Vieira, Almendra, Barca Dalva/Canhão, Argemela, Guarda, Segura e Maçoeira — para o novo concurso público para a atribuição de direitos de prospeção de lítio.

Governo quer lítio a ser transformado novo concurso público para a atribuição de direitos de prospeção de lítio em Portugal

O Governo aprovou esta quarta-feira em Conselho de Ministros o projeto de decreto-lei que regulamenta a Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, sobre o aproveitamento dos recursos geológicos em território nacional.

A nova regulamentação jurídica desta atividade deixa três grandes “exigências” aos futuros projetos de exploração mineira em Portugal: padrões de sustentabilidade ambiental na atividade de extração dos recursos do domínio público do Estado, garantindo a máxima valorização económica em benefício do país; participação pública, com a intervenção dos municípios; repartição justa dos benefícios económicos da exploração entre o Estado, os municípios e as suas populações.

Além da extração dos minérios, como o lítio, o Governo quer também impor a sua transformação em território nacional, para valorizar o produto, desenvolver novas tecnologias e um cluster de investigação e exploração industrial.

Em relação à repartição de benefícios — encargos de exploração e royalties, até aqui exclusivamente reservados ao Estado –, “procede-se, agora, à sua repartição equitativa com os municípios, para benefício das populações. Está ainda prevista a possibilidade de os municípios usufruírem dos bens e infraestruturas da própria exploração mineira localizada no seu território, como por exemplo ao nível do fornecimento de energia.

A Savannah Resources, que quer avançar já em 2021 com a construção de uma unidade industrial para a exploração de lítio no concelho de Boticas, planeia construir uma central solar fotovoltaica para abastecer as necessidades de energia elétrica da Mina do Barroso, tendo já dito que irá partilhar essa mesma produção de eletricidade com a comunidade local.

De acordo com o MAAC, tudo isto serve para assegurar que a prospeção, pesquisa e aproveitamento de depósitos minerais seja feita em Portugal, no futuro, obedecendo aos princípios do green mining. O Governo quer também aumentar a participação pública em todo o processo e promete realizar sessões de esclarecimento em cada um dos municípios abrangidos pelo concurso.

Além desta nova medida a implementar, nas explorações subterrâneas ou de minerais metálicos, a Direção Geral de Energia e Geologia pode “determinar a constituição de uma comissão de acompanhamento que terá de integrar, obrigatoriamente, um representante de cada município e junta de freguesia onde se localiza a exploração e um representante de associações locais ou regionais de defesa do ambiente e de promoção do desenvolvimento económico”.

O decreto-lei diz ainda que os concessionários serão obrigados a instalar a sua sede social nos municípios abrangidos e a desenvolver um plano de responsabilidade social.

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Produção automóvel trava 1,8% em setembro. Cai quase 30% no ano

Nos primeiros nove meses do ano foram produzidos cerca de 185 mil veículos automóveis em Portugal, menos 28,1% do que no ano passado.

Depois de ter crescido quase 10% em agosto, a produção automóvel em Portugal voltou às quedas no nono mês do ano. Saíram das fábricas nacionais 32.686 veículos automóveis ligeiros e pesados, menos 1,8% do que no mesmo período do ano passado. Com este desempenho, a quebra no acumulado do ano chega aos 28,1%.

Em setembro, foram produzidos em Portugal 26.857 ligeiros de passageiros, o que se traduz numa queda de 0,8% face ao período homólogo, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) conhecidos esta quarta-feira. Já nos comerciais ligeiros o decréscimo foi de 2,3%, enquanto os veículos pesados caíram 41%, tendo apenas sido produzidas 348 unidades.

Quando se olha para o acumulado do ano, altamente impactado pelos efeitos da pandemia de Covid-19, a quebra atinge 28,1%, face ao mesmo período do ano anterior. Foram fabricadas 185.700 unidades em solo nacional nos primeiros nove meses deste ano, número que compara com 258.388 veículos automóveis produzidos no ano passado.

A quase totalidade dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo (98,1%), nota a ACAP. Quase todos vão para a Europa, sendo o topo do ranking de clientes dos automóveis produzidos em Portugal composto pela Alemanha, que recebe 22,4% dos veículos, França (17,2%), Espanha (10,8%) e Itália (10,7%).

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EDP Renováveis mais que duplicou de valor em bolsa desde mínimos de março

Rally da eólica liderada por Rui Teixeira não pára e o preço por ação voltou, na sessão desta quarta-feira, a tocar máximos históricos. A energia foi determinante para o desempenho positivo do PSI-20.

O PSI-20 fechou a sessão no verde, a contrariar o sentimento negativo na generalidade das bolsas europeias criado pelo agravamento da pandemia no continente. A razão para os ganhos do índice de referência nacional — que avançou 0,35% para 4.300,30 pontos, no valor mais elevado desde 11 de setembro — foi a energia. Os gigantes do setor valorizaram na sessão, com a EDP Renováveis a tocar novos máximos de sempre.

O rally da EDP Renováveis não pára. A eólica interinamente liderada por Rui Teixeira valorizaram mais 2,7% para um novo recorde, prolongando a série de ganhos que dura há três sessões consecutivas. As ações fecharam pela primeira vez a valer 17,30 euros, tendo mesmo chegado a tocar o máximo histórico de 17,56 euros.

Os fortes ganhos começaram com a apresentação de dados operacionais relativos aos primeiros nove meses do ano, que revelaram uma quebra de apenas 7% na produção de energia renovável. A valorização acelerou com a divulgação de um novo contrato de compra de energia produzida por dois projetos solares nos EUA, num total de 100 megawatts. Com estas duas notícias, a EDP Renováveis acumula já um ganho de 65% desde o início do ano e, em relação ao último mínimo registado em março, mais que duplicou de valor.

EDP Renováveis sobe 2,7%

Além da subsidiária, também a casa-mãe EDP ganhou 1,33% para 4,71 euros por ação. Já a Galp Energia avançou 1,02% para 8,32 euros. Em sentido contrário, o retalho foi o setor mais penalizado na sessão: a Sonae tombou 2,09% para 0,54 euros e a Jerónimo Martins perdeu 1,47% para 14,74 euros. Também o BCP (-0,76%), a Nos (-0,59%) ou a Navigator (-0,39%) estiveram do lado das cotadas que pesaram no PSI-20.

Apesar disso, a bolsa de Lisboa — tal como a espanhola IBEX 35, que ficou acima da linha de água, com uma valorização de 0,6% — foi uma exceção numa Europa que está a tentar avaliar o impacto do agravamento da pandemia. No dia em que países como Itália ou Portugal aumentaram as medidas de contenção, o europeu Stoxx 600 perdeu 0,1%, tal como o alemão DAX e o francês CAC 40.

Ainda há alguma esperança que as restrições direcionadas possam conter a disseminação do vírus. Se as tendências das infeções continuarem, esta esperança vai começar a diminuir e irá sinalizar aos mercados se os EUA afinal estão a lidar melhor com a pandemia”, explica Thu Lan Nguyen, analista do Commerzbank, em declarações à Reuters.

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Troféu oficial F1 chega a Portugal conduzido pelo lendário David Coulthard

A Heineken, patrocinadora principal do Grande Prémio de Portugal 2020, que se realiza no Autódromo Internacional do Algarve, pediu a David Coulthard para conduzir o desejado troféu até ao nosso país.

Com o regresso da Formula 1 a Portugal, a cerveja Heineken, patrocinadora principal do Grande Prémio de Portugal 2020, que se realiza no Autódromo Internacional do Algarve, entre os dias 23 e 25 de outubro, pediu a David Coulthard para conduzir o tão desejado troféu oficial até ao nosso país. Um regresso simbólico para o lendário piloto e embaixador Heineken para a Formula 1, que em 1995 venceu no Estoril, com as cores da Williams-Renault, o primeiro Grande Prémio de Formula 1 da sua carreira.

À chegada a Lisboa, David Coulthard, habituado às grandes pistas internacionais, não teve dúvidas em eleger o típico elétrico da Carris como o meio de transporte ideal para entregar o troféu no SUD Lisboa, onde a Heineken celebrou o regresso da maior festa do automobilismo mundial, 24 anos depois da última corrida realizada em território nacional, no Autódromo Fernanda Pires da Silva – Circuito do Estoril.

Pedro Lamy, o primeiro português a registar um ponto no Campeonato Mundial de Formula 1 (Grande Prémio da Austrália), e João Carlos Costa, experiente jornalista especializado na área do automobilismo foram duas das principais personalidades da área a marcarem presença nesta “grelha de partida” promovida pela marca. O ponto alto da noite ficou nas mãos de David Coulthard, que apresentou o tão aguardado troféu oficial aos presentes.

Um evento que surge dias depois da marca ter apresentado a campanha que promove o patrocínio ao evento e que promoção um consumo responsável de bebidas alcoólicas.

“A Heineken estabeleceu, no início de 2016, uma parceria com a Formula 1, assumindo o desafio de mostrar ao mundo que este desporto é muito mais do que apenas uma corrida. É uma verdadeira experiência de emoções que impacta consumidores de diferentes graus de afinidade com esta modalidade”, refere Rita Pereira.

“A realização de uma prova do Campeonato Mundial de Formula 1 em Portugal é uma oportunidade para convidarmos os consumidores portugueses a desfrutar da corrida e a participar neste evento único com uma cerveja Heineken, quer seja em casa, quer seja num ponto de venda da marca”, refere a responsável de marketing da Heineken.

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StayAway obrigatória “carece de mais detalhe”. Deco vai esperar para ver

A Deco considera "prematuro" comentar a intenção do Governo de tornar a StayAway obrigatória em alguns contextos, perante o avançar da pandemia. Vai esperar para ver e só depois decide como reagir.

A Deco vai esperar para ver o que o Governo quis dizer quando anunciou a intenção de tornar o uso da StayAway obrigatório num conjunto de contextos. Numa declaração enviada ao ECO, a associação de defesa do consumidor “considera prematuro” ir mais além com um comentário à medida.

“Relativamente a esta questão, neste momento, a Deco Proteste considera prematuro comentar a possibilidade apresentada pelo primeiro-ministro quanto ao uso obrigatório da utilização da aplicação StayAway Covid”, disse ao ECO fonte oficial. “Aguardamos pela concretização da medida a qual apenas conhecemos pela intenção anunciada em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, e que carece de maior detalhe”, rematou a mesma fonte.

Após reunião do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, António Costa, revelou estar a preparar-se para submeter ao Parlamento uma proposta de lei que obriga o uso da StayAway Covid “em contexto laboral, escolar e académico, nas forças armadas e nas forças de segurança, e no conjunto da Administração Pública”. Também é intenção do Governo obrigar ao uso de máscara na via pública.

O anúncio de António Costa causou surpresa esta quarta-feira, na medida em que sempre foi estipulado que a StayAway seria de utilização voluntária pela população. “Fomos surpreendidos, mas é uma decisão política que não nos compete”, demarcou-se o INESC TEC, o instituto que desenvolveu esta ferramenta.

A StayAway recorre ao Bluetooth dos telemóveis Android, iOS ou da marca Huawei (sem Play Store) para detetar possíveis contágios por Covid-19. Um utilizador que tenha estado perto de outro por vários minutos e a menos de dois metros pode ser avisado de que estabeleceu um contacto de risco caso a pessoa entretanto diagnosticada insira um código gerado pelos médicos na aplicação, de forma voluntária.

A app não recolhe dados pessoais, não exige registo nem traça um perfil do utilizador. Além disso, a sua utilização é anónima e exige que o utilizador mantenha o Bluetooth ligado. Não funciona em telemóveis mais antigos.

O anúncio de António Costa surge no dia em que Portugal volta a bater um recorde de novos casos, pela primeira vez acima da fasquia das 2.000 novas infeções. Face ao degradar da situação pandémica, o Executivo vai apertar as medidas de controlo da pandemia e passar o país a estado de calamidade.

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