Setembro traz algum alívio na taxa de desemprego após três meses a subir
Desemprego recuou para 7,7%, ficando 0,4 pontos percentuais abaixo da taxa registada em acordo, indicam dados provisórios do INE.
Depois de três meses consecutivos a subir, a taxa de desemprego registou, em setembro, um recuo em cadeia para 7,7%, de acordo com os dados provisórios divulgados, esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em causa está um recuo de 0,4 pontos percentuais (p.p.) face a agosto, mês em que a taxa se fixou nos 8,1%, confirmou o INE, esta quinta-feira. Desde junho que a taxa de desemprego não parava de aumentar, tendo recuado pela primeira vez em três meses em setembro.
Taxa de desemprego estava a aumentar desde junho
Fonte: INE
Em setembro, a população empregada aumentou 0,8% face ao mês anterior, tendo registado, ainda assim, uma quebra de 2,3% face ao período homólogo. Também em agosto a população empregada já tinha aumentado face ao mês anterior.
No que diz respeito à subutilização de trabalho, também há boas notícias: a taxa recuou 0,3 p.p. para 15,2%. Tal é explicado pela diminuição da população desempregada e pelo recuo do número de inativos disponíveis para trabalhar mas que não procuram emprego.
De notar que este indicador abrange não só população desempregada, mas também o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis para trabalhar e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego. Durante os meses de confinamento, a procura ativa por emprego ficou prejudicada, tendo crescimento o universo de inativos, que nos meses mais recentes tem diminuído.
O INE salienta, nesse sentido: “Em setembro de 2020, a estimativa provisória da população inativa situou-se em 2.627,6 mil pessoas, tendo diminuído 0,8% (22,1 mil) em relação ao mês anterior”.
Na nota divulgada esta quinta-feira, o INE também confirmou os dados relativos a agosto. Nesse mês, a taxa de desemprego atingiu 8,1%, a população empregada aumentou 0,5% face ao mês anterior e a taxa de subutilização do trabalho situou-se nos 15,5%, ligeiramente acima de julho.
(Em atualizada às 11h40)
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