69 concelhos deverão mudar de nível de risco. Mais de metade aumentou casos de infeção
A distribuição dos concelhos por escalões de risco deverá sofrer alterações na próxima semana, com cerca de 40 municípios a subirem de nível. Ainda assim, há 29 que descem um degrau.
Há cerca de uma semana, o Governo distribuiu 279 concelhos por quatro níveis de risco — de moderado a extremamente elevado –, um cálculo feito de acordo com o número de novos casos ativos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Estes critérios são revistos a cada duas semanas, ou seja, na próxima semana. Mas de acordo com os dados atuais, tudo indica que haverá alterações. Contas feitas pelo ECO mostram que 69 concelhos deverão mudar de patamar de risco, sendo que mais de metade deverá agravar o nível de risco. No extremo oposto, 29 deverão descer um nível.
Foram definidos quatro níveis de risco: moderado (até 240 novos casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias), elevado (entre 240 a 480 novos casos), muito elevado (entre 480 e 960 novos casos) e extremamente elevado (mais de 960 novos casos). A lista atual dá conta de 65 concelhos no risco mais baixo, 86 concelhos em risco elevado, 80 em risco muito elevado e 47 no risco máximo.
Contudo, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), a próxima atualização deverá trazer mudanças. Os números mostram que Freixo de Espada à Cinta é, atualmente, o concelho com uma maior incidência de novos casos: 3.153 novos casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias. Este concelho está no patamar de risco mais elevado e tudo indica que lá deverá continuar.
Por outro lado, Moura, no Alentejo, é o concelho de Portugal Continental com menos risco de incidência: 51 novos casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias. Está atualmente no escalão mais baixo e tudo indica que também assim deverá continuar.
Mas há concelhos que agravaram o seu grau de incidência e outros que conseguiram diminuir o número de casos ativos. E até houve dois concelhos que deverão mesmo saltar dois patamares de risco… para cima. Saiba quais são.
40 concelhos deverão subir de escalão de risco
Contas feitas pelo ECO mostram que há 13 concelhos no patamar de risco moderado (nível um) que deverão passar para o nível de risco elevado, dado que, nos últimos 14 dias, o número de novos casos por cada 100.000 habitantes foi superior a 240. São eles:
- Barrancos
- Caldas da Rainha
- Carregal do Sal
- Castelo de Vide
- Castro Verde
- Golegã
- Gouveia
- Loulé
- Mação
- Monchique
- Mourão
- Odemira
- Vouzela
Além disso, há ainda 19 concelhos que estão atualmente no nível de risco elevado (nível dois), mas que deverão passar para o nível de risco muito elevado, dado que o número de novos casos por cada 100.000 habitantes passou para entre 480 e 960. São eles:
- Alandroal
- Anadia
- Castelo Branco
- Chamusca
- Condeixa-a-Nova
- Cuba
- Évora
- Lousã
- Mira
- Miranda do Douro
- Montalegre
- Peniche
- Ponte da Barca
- Santarém
- Torres Vedras
- Viana do Castelo
- Vila Nova de Poiares
- Vimioso
- Marvão é um dos concelhos que deverá saltar dois patamares, passando do nível moderado (mais baixo) para o nível de risco muito elevado. Este concelho regista uma incidência de 699 novos casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, de acordo com os dados da DGS.
Por fim, há oito concelhos atualmente em risco muito elevado (nível três), que deverão passar para o nível extremamente elevado, ou seja o máximo. São eles:
- Armamar
- Cabeceiras de Basto
- Chaves
- Esposende
- Mirando do Corvo
- Mondim de Basto
- Vila Verde
- Gavião é outro dos concelhos que deverá saltar dois níveis, passando do nível elevado (nível dois) para o nível extremamente elevado, o máximo de todos. Os dados da DGS referem uma incidência de 1.440 novos casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.
29 concelhos deverão descer de escalão de risco
Mas há 29 concelhos que deverão descer de escalão de risco, depois de verem a incidência de novos casos diminuir, de acordo com os dados publicados esta segunda-feira pela DGS. Aqui, contam-se 11 concelhos que deverão passar do nível de risco elevado (dois) para o nível de risco moderado, o mais baixo de todos. São eles:
- Alcácer do Sal
- Batalha
- Campo Maior
- Estremoz
- Idanha-a-Nova
- Nelas
- Ponte de Sor
- Ribeira de Pena
- Tondela
- Viana do Alentejo
- Vila Viçosa
Além disso, contam-se ainda 13 concelhos que deverão descer para o nível de risco elevado, depois de terem registado nos últimos 14 dias entre 240 a 480 novos casos por cada 100.000 habitantes. São eles:
- Abrantes
- Constância
- Coruche
- Mangualde
- Meda
- Nazaré
- Oeiras
- Oliveira de Frades
- Penamacor
- Proença-a-Nova
- Sabrosa
- São Pedro do Sul
- Sever do Vouga
Por últimos, os dados mostram que há cinco concelhos, atualmente no nível de risco máximo, que deverão cair para o nível de risco muito elevado. São eles:
- Arouca
- Caminha
- Celorico de Basto
- Figueira de Castelo Rodrigo
- Matosinhos
Feitas as contas, se a tendência se mantiver como nesta última semana, o escalão mais baixo poderá ficar com 63 concelhos, contra os atuais 65, dado que irá perder 13 concelhos e ganhar 11. Por sua vez, o escalão de risco elevado (nível dois), poderá passar de 80 para 86, dado que poderá perder 19 concelhos, mas ganhar 13.
O escalão de risco muito elevado (nível três), poderá passar dos atuais 80 para 77, resultado da saída de oito e a entrada de cinco novos concelhos. Por fim, o escalão de risco máximo poderá passar de 47 para 50, perdendo cinco, mas ganhando oito concelhos.
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