Chubb faz oferta de 23,2 mil milhões de dólares pela Hartford

  • ECO Seguros
  • 21 Março 2021

A aquisição levaria a Chubb ao topo do ranking não Vida nos EUA, precedida apenas da State Farm. A transação seria a 2ª maior fusão da indústria seguradora num ano, logo a seguir ao projeto Aon-WTW.

A Chubb está disposta a pagar 23,2 mil milhões de dólares (cerca de 19,5 mil milhões de euros) pela compra do The Hartford Financial Services Group (The Hartford), propondo a combinação (fusão) das duas companhias com base numa transação envolvendo, na maior parte, numerário, complementado por intercâmbio de ações.

Segundo comunicado da Chubb Ltd, a contrapartida apresentada valoriza o grupo Hartford, uma instituição com mais de 200 anos de história, em 65 dólares por cada ação, oferta que representa um prémio de 26% face à cotação bolsista da visada na média de 20 dias contados até 10 de março. A oferente ainda não obteve resposta da visada e afirma que a proposta não significa a existência de qualquer acordo nem a garantia de que haverá entendimento, mas espera uma negociação que beneficie os acionistas das duas companhias.

Por seu lado, a Hartford confirmou ter recebido a oferta (não solicitada e não vinculativa), a qual será cuidadosamente avaliada pelo conselho de administração da companhia. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, para ter alguma possibilidade de sucesso na investida, a Chubb poderá ter de subir o preço proposto.

A aquisição do Hartford Financial Services Group (13ª do ranking P&C nos EUA, segundo dados relativos a 2019), poderia catapultar a Chubb (8ª no mesmo ranking, por volume de prémios de seguro direto) para o 2º lugar entre as maiores do setor não Vida nos Estados Unidos, com a entidade resultante da fusão a representar um volume combinado a rondar os 50 mil milhões de dólares em volume de prémios no final de 2021, precedida apenas pela State Farm, 1ª no ranking Property & Casualty (P&C) por volume de prémios diretos nos EUA.

Em termos de capitalização bolsista, a Chubb é considerada a maior cotada norte-americana do ramo não Vida (71,7 mil milhões de dólares), dimensão que compara em cerca do triplo com os 24,2 mil milhões a que o mercado bolsista valoriza a Hartford (ao preço de fecho da equity em Nova Iorque, a 18 de março).

Recorde-se que a Chubb atual já é resultado de outra operação de fusão, realizada em dezembro de 2016, quando foi adquirida pela ACE Ltd, por 28,5 mil milhões de dólares, mantendo-se desde então como a marca prevalecente após a integração. Evan Greenberg, atual presidente executivo do grupo já era CEO da Chubb quando se deu a fusão da Ace Limited com a Chubb Corporation.

Um eventual acordo para uma fusão Chubb-Hartford constituiria a segunda maior operação na indústria de seguros no último ano, logo a seguir ao projeto de integração entre as corretoras Aon e WTW (uma transação proposta por 30 mil milhões de dólares).

Fundado em 1810, o grupo Hartford encerrou 2020 com 17,3 mil milhões de dólares de prémios de seguro. Com 41 mil milhões de dólares de prémios brutos faturados em 2020 e presença em 54 países, a Chubb tem raízes que remontam a 1882.

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Internet lenta? Saiba se a sua operadora está a limitar a rede

  • ECO
  • 21 Março 2021

A Anacom disponibiliza uma ferramenta que permite saber se a sua operadora de telecomunicações está a condicionar o tráfego. Medida é permitida no estado de emergência, para prevenir congestionamento.

O teletrabalho e o ensino à distância têm pressionado as redes de telecomunicações. E apesar de a infraestrutura estar a provar-se resiliente, o enquadramento do estado de emergência permite às operadoras condicionarem o tráfego para prevenirem congestionamentos e protegerem os sistemas críticos.

A Anacom esclareceu em fevereiro que as empresas de telecomunicações não são obrigadas a informarem individualmente os clientes de que estão a limitar o consumo de internet. Mas não significa que não haja formas de descobrir.

Desde o final de 2012 que o regulador das telecomunicações disponibiliza uma ferramenta que permite testar a velocidade das ligações à internet. A plataforma chama-se NET.mede e está disponível aqui.

Estão disponíveis dois tipos de teste. O mais simples e rápido é o teste de velocidade, que permite calcular em menos de um minuto a velocidade a que está a aceder à internet. Basta clicar em “iniciar teste”, segundos depois, saberá a rapidez exata do download (descarga), upload (carregamento) e latência (tempo que um pacote de dados leva a chegar ao servidor e a voltar).

Os dois primeiros indicadores são medidos em Mbps (megabits por segundo) e permitem que compare rapidamente os resultados com a velocidade da ligação contratada. No entanto, o resultado é influenciado pela quantidade de dispositivos que estão a usar a rede e até se está ligado por Wi-Fi ou cabo. O segundo indicador é medido em ms (milisegundos).

Em alternativa, pode fazer um teste mais rigoroso à prática do traffic shaping, o “mecanismo usado pelos operadores para gerir o tráfego de internet, que pode passar pela aplicação de restrições ao tráfego e à velocidade contratados”, explica a Anacom. Para tal, o NET.mede disponibiliza um programa para computador que, após instalado, permite testar se há indícios de trafficshaping na sua ligação.

“Com este teste, pode verificar se existem indícios de que o operador esteja a condicionar o seu tráfego de internet em algumas aplicações que pode utilizar, nomeadamente BitTorrent (peer to peer) e Flash Video (streaming), diminuindo a velocidade de transferência dos dados nas mesmas”, explica o regulador.

Para tal, estão disponíveis pacotes de instalação da ferramenta de teste para sistemas Windows, macOS ou Linux. O serviço não está disponível para dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

E se houverem indícios de traffic shaping, o que fazer? Na prática, nada. Pode contactar a operadora na tentativa de obter mais informação, não querendo isto dizer que a sua fornecedora do serviço esteja contratualmente irregular. Como indicado, é uma prática permitida ao abrigo do estado de emergência.

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Verdes propõem fim dos vistos gold em Portugal

  • Lusa
  • 21 Março 2021

PEV entende que fim dos vistos gold “é um passo positivo” e “um contributo essencial para pôr fim a um mecanismo que favorece a criminalidade económica”.

O Partido Ecologista “Os Verdes” é, há anos, contra os vistos gold em Portugal e decidiu apresentar um projeto de lei nesse sentido na Assembleia da República, foi anunciado este domingo.

O regime dos vistos gold, criado em 2012, tem sido criticado em especial pelos partidos de esquerda, como o PEV, o PCP e o Bloco de Esquerda (BE) que já em 2019 tinham aplaudido a recomendação da comissão especial do Parlamento Europeu para os Estados-membros acabarem com este regime de trocar uma autorização de residência por um investimento no país.

No seu projeto, os Verdes assinalam o que consideram ser o “falhanço na criação de emprego” dos vistos gold que, “ao longo destes anos, têm estado associados a práticas ilícitas, como a corrupção, o peculato, o branqueamento de capitais, o tráfico de influências, entre outras”.

A sua eliminação, argumentam, “é um passo positivo” e “um contributo essencial para pôr fim a um mecanismo que favorece a criminalidade económica”, para pôr fim a uma das principais causas da especulação imobiliária e para acabar com um privilégio que favorece apenas alguns”.

O programa de concessão de Autorização de Residência para Investimento (ARI), lançado em outubro de 2012, registou até fevereiro deste ano – em termos acumulados – um investimento de 5.724 milhões de euros, com a China em primeiro lugar.

Deste montante, a maior parte corresponde à compra de bens imóveis, que ao fim de oito anos de programa soma 5.177 milhões de euros, sendo que a compra para reabilitação urbana totaliza 288 milhões de euros. O investimento captado por via do critério de transferência de capitais ascende a 546 milhões de euros.

Segundo números apresentados pelo PEV no seu projeto, desde 2012, foram concedidos 9.340 vistos gold, associados a investimentos de 5.611 milhões de euros. Destes, 8.782 vistos e 5.071 milhões estão relacionados com o imobiliário, seguindo-se depois a transferência de capitais, com 541 vistos gold e 5.398 milhões de euros.

“Até agora, foram atribuídos apenas 17 vistos gold pela criação de dez postos de trabalho, e três pela transferência de 350 mil euros ligados à criação ou reforço de capital de uma empresa e criação ou manutenção de cinco postos de trabalho”, argumenta o PEV.

Desde 2015, o Governo do PS sempre recusou acabar com este regime, aceitando, porém, avançar com alterações à concessão das autorizações de residência para investimento (ARI), pondo fim à sua aplicação nas regiões de Lisboa, Porto ou Algarve, mas apenas em 2022.

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Rui Rio diz que Matos Fernandes está a mostrar-se “descaradamente como advogado de defesa da EDP”

Para Rio, Matos Fernandes está a "mostrar-se descaradamente como advogado de defesa da EDP". "Porque será que o ministro defende tanto o estratagema da EDP para não pagar impostos?", questiona.

Rui Rio considera que o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, está a “mostrar-se descaradamente como advogado de defesa da EDP”, na atual polémica em torno da venda das barragens na bacia do Douro ao consórcio liderado pela Engie. No Twitter, o social-democrata levantou, este domingo, a seguinte questão: “Porque será que o Ministro defende tanto o estratagema da EDP para não pagar impostos?“.

Foi esta a reação de Rui Rio às declarações de Matos Fernandes citadas este domingo pelo Diário de Notícias. Ao jornal, o ministro — que irá ao Parlamento esta semana responder aos deputados sobre o negócio das referidas barragens da EDP — disse: “Na próxima terça-feira, estarei na Assembleia da República (AR) e levarei todos os documentos que provam bem que os deputados do PSD de Vila Real e de Bragança mentiram aos transmontanos, ao criarem uma ilusão de verbas cobradas através de impostos, em que uma parte muito significativa delas eles tinham de saber que eram mentira, desde que em 2017 a Autoridade Tributária escreveu o que escreveu e foi publicado em Diário da República”.

Entretanto, o ministro do Ambiente falou também aos jornalistas, este domingo, em Évora, tendo sublinhado que “só” a Autoridade Tributária (AT) “está em condições de classificar se este negócio devia ou não devia pagar imposto de selo”. Disse também que a inspeção do Fisco “decorrerá naturalmente e, nessa altura, essa decisão”, acerca do Imposto de Selo, “será tomada”.

Rio não ficou em silêncio e, no Twitter, escreveu: “O ministro do Ambiente a pressionar a AT, a mostrar-se descaradamente como advogado de defesa da EDP e a contradizer o que o PM [primeiro-ministro] disse na AR. Uma postura estranha num Governo desarticulado. Porque será que o Ministro defende tanto o estratagema da EDP para não pagar impostos?”

No tweet em questão, o líder social-democrata refere-se às declarações de António Costa em que este disse não acreditar que a “diretora-geral da AT não tenha mandado ver o que se passou com o negócio”. “Ficaria surpreendido que, perante este bruá todo que tem existido e totalmente compreensível, porque o mínimo que se pode dizer é que toda essa construção é no mínimo criativa, suscite curiosidade para ver o que se passa. Não me passa pela cabeça que a AT não esteja a fazer isso, porque acho que é óbvio, das suas funções, que esteja a fazer isso”, disse o chefe do Executivo.

Este domingo, o Correio da Manhã avançou que a venda de seis barragens da EDP no rio Douro aos franceses da Engie está a ser investigada pelo Ministério Público. Em causa estarão, escreve o jornal, crimes de corrupção, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada. O processo ainda não tem arguidos constituídos. O CM acrescenta que os procuradores estão particularmente interessados nas alterações feitas ao Estatuto dos Benefícios Fiscais no âmbito do Orçamento do Estado, cerca de dois meses antes do negócios em questão ter sido realizado.

Em reação, o ministério das Finanças veio garantir que a alteração ao Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) feita no âmbito do Orçamento do Estado para 2020 não foi desenhada para beneficiar a EDP, isto é, que “não há qualquer relação” entre essa medida e “qualquer operação em concreto, em particular a operação de venda de barragens da EDP”.

A venda de seis barragens da EDP, no Rio Douro, ao consórcio liderado pela Engie, por 2,2 mil milhões de euros, tem gerado polémica por não ter sido sujeita a Imposto do Selo (IS).

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Cantê lança coleção com “Alma” portuguesa

A portuguesa Cantê embarcou numa viagem de reconexão com as suas origens, redescobrindo o lugar onde tudo começou há 10 anos.

Faz parte de uma nova geração de marcas nacionais de swimwear e no momento em que assinala os 10 anos de presença no mercado, a Cantê lança uma nova coleção com “alma portuguesa” e que traz pela primeira vez, uma linha alargada de roupa feminina.

Uma reinterpretação retro da cultura nacional, transmitida nos modelos, em tecidos, padrões e texturas, mas que mantém o espírito descontraído e jovem que faz parte da essência da marca.

Inteiramente produzida em Portugal e utilizando pela primeira vez lycras recicladas para diminuir a pegada ecológica, este primeiro capítulo da coleção vem com “sabor a maracujá” já que foi fotografada na Ilha da Madeira.

 

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📹Que testes existem para diagnosticar a Covid-19? Perguntou ao google, nós respondemos

Testes serológicos e testes de diagnóstico PCR e de antigénio, que tipo de testes para diagnosticar a Covid-19 existem e quais as diferenças?

Os testes serológicos servem para avaliar se o indivíduo já teve Covid-19 e se desenvolveu anticorpos para o Sars-CoV-2. Os testes de diagnóstico mostram se o indivíduo é portador do vírus e se está infetado nesse momento. Existem dois tipos de testes de diagnóstico: os testes PCR e os testes rápidos de antigénio. São diferentes mas têm a mesma finalidade. Saiba mais sobre estes testes no vídeo:

http://videos.sapo.pt/kZIdP8HUoc8mvViw7ld0

 

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Lamborghini teve o segundo melhor ano de sempre em plena pandemia

  • ECO
  • 21 Março 2021

Apesar da pandemia, a italiana Lamborghini registou o segundo melhor ano de sempre, em termos de volume de negócios e número de carros entregues.

O ano de 2020 ficou marcado pelo início da pandemia, mas para a Lamborghini foi também sinónimo de resultados muito positivos. O ano passado foi, tudo somado, o segundo melhor ano da história desta empresa italiana, em termos de volume de negócios e número de carros entregues, adianta a Bloomberg. “Estamos surpresos”, diz o líder da fabricante automóvel.

De acordo com o responsável, os resultados recorde são explicados pelo sucesso de vários modelos da marca (dos automóveis milionários aos SUV), além de pelo crescimento dos negócios personalização dos produtos. Esses dois fatores “empurraram os lucros para os níveis mais elevados, diz Stephan Winkelmann.

De acordo com a Bloomberg, a Lamborghini fechou o ano com 1,61 mil milhões de euros em volume de negócios, ainda assim menos 11% do que em 2019, o que se justifica pelas paragens na produção registadas na primavera de 2020. No último ano, a unidade italiana da Volkswagen entregou 7.430 carros para todo o mundo, o segundo valor mais alto da histórica da fabricante (o máximo foi registado em 2019, com 8.250 carros distribuídos).

Em 2020, os Estados Unidos mantiveram-se como principal mercado deste fabricante automóvel, com 2.224 veículos distribuídos. Seguiu-se o mercado alemão, com 607 veículos vendidos, e o chinês, com 604 automóveis vendidos. O líder da Lamborghini antecipa que, em 2021, a China deverá passar a ocupar o lugar da Alemanha nesse pódio e consagrar-se o segundo maior consumidor, uma vez que as compras têm vindo a aumentar ano após ano. O quarto melhor mercado foi o do Japão (600 automóveis), seguindo-se o do Reino Unido (517) e o de Itália (347).

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Adelaïde faturou 271 milhões no ano em que comprou a Luso-Atlântica

  • ECO Seguros
  • 21 Março 2021

A Verlingue, a corretora do grupo que comprou a Luso Atlântica, fechou o ano com crescimento orgânico de 3%. A corretora portuguesa será consolidada na íntegra no exercício de 2021.

A francesa Adelaïde, holding de corretagem de seguros que consolida a Genération (Vida e Saúde), Coverlife (insurtech do grupo) e a Verlingue, filial dedicada ao segmento corporate, fechou 2020 a crescer 5%, consolidando 271 milhões de euros em volume de negócios combinado.

O crescimento reportado (incluindo aquisições) foi de 8% face a 2019, sendo que a Verlingue – principal empresa do grupo familiar e adquirente da portuguesa Luso-Atlântica -, fechou o exercício com 189 milhões de euros e a atividade internacional a gerar 23% da receita anual. Por seu lado, a Génération gerou perto de 68 milhões, progredindo 7% face o ano anterior.

De acordo com a holding presidida por Jacques Verlingue, a estratégia de internacionalização, de que assinala “a aquisição da Luso Atlântica”, está a ser executada “com sucesso”, elevando o volume de negócios realizado fora de França a mais de 20% da receita consolidada.

Com operação em França, Suíça, Reino Unido e Portugal, o plano estratégico da Adelaïde com horizonte até final de 2024, projeta elevar a receita internacional a 30% do total e fixa como objetivo a duplicação do volume de negócios consolidado para um intervalo entre 400 e 500 milhões de euros.

Segundo Gilles Bénéplanc, CEO da Adelaïde e da Verlingue: “O nosso plano estratégico Impact 24 define metas que devemos cumprir em benefício dos nossos clientes, na perspetiva de assegurarmos também a realização dos nossos colaboradores e o respeito pelos nossos valores”.

Na retrospetiva que a holding familiar faz ao desempenho operacional, a Verlingue (unidade que desenvolve a atividade de corretagem junto do segmento empresarial), alcançou um turnover de 189 milhões, enquanto a Géneration (corretagem de seguros Saúde e planos Vida) fechou o ano a crescer 7%, para 67,7 milhões de euros. Por fim, a Coverlife (insurtech que distribui coberturas pessoais e seguros saúde através da marca Cocoon) terminou o exercício com receita de 14,4 milhões de euros, evidenciando crescimento de 18%.

No mesmo documento em que reitera o objetivo de se consolidar como um player independente de dimensão europeia, o grupo refere que tem um plano ambicioso de recrutamento para negócios que já mobilizam 2100 funcionários e 27 escritórios instalados nos quatro países onde a sociedade opera.

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“Coroa” da Netflix sob ameaça: Disney pode ser líder em 2024

A Walt Disney está a caminho de conquistar a liderança do streaming dentro de três anos, contabilizando os assinantes do Disney+, ESPN+ e Hulu. A estimativa foi avançada pelo The Guardian.

A Netflix demorou dez anos a alcançar os primeiros 100 milhões de subscritores. A plataforma concorrente Disney+ superou a mesma fasquia em 16 meses.

Os dois serviços surgiram em períodos muito diferentes, tendo a Netflix estado entre as plataformas pioneiras do streaming. E liderado o mercado. Mas a “coroa” da empresa liderada por Reed Hastings está agora sob ameaça.

Dados compilados pelo The Guardian mostram que a Walt Disney está a caminho de se afirmar como empresa líder no streaming de filmes e séries, ultrapassando a Netflix em 2024. A previsão não contempla apenas o Disney+, incluindo também os serviços ESPN+ e Hulu, detidos pela companhia.

No início deste mês, a Disney anunciou que a plataforma Disney+, lançada no final de 2019 e disponibilizada em 2020 em Portugal, ultrapassou a meta de 100 milhões de assinaturas. O crescimento tem sido alavancado pelo vasto catálogo de conteúdos detidos pela marca, incluindo originais como The Mandalorian.

A empresa tem vindo a rever as metas sucessivamente em alta e estima agora chegar aos 260 milhões de utilizadores dentro de três anos. Em dezembro, reforçou também o orçamento para investir em conteúdos, para 15 mil milhões de dólares.

Em contrapartida, o jornal britânico salienta que a Netflix tem já 203,7 milhões de subscritores a nível mundial e demorou quatro anos a somar os segundos 100 milhões.

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Portugal com 450 novos casos de Covid-19. Morreram mais seis pessoas

As autoridades identificaram 450 novos casos de Covid-19, nas últimas 24 horas. Morreram mais seis pessoas infetadas pelo vírus pandémico.

Nas últimas 24 horas, foram identificados 450 novos casos de infeção pelo vírus pandémico. De acordo com o boletim divulgado, este domingo, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), desde o último balanço, morreram mais seis pessoas com Covid-19.

Desde o início da pandemia, já foram confirmados em Portugal 817.530 casos de Covid-19. Destes, 450 foram identificados nas últimas 24 horas. Em causa estão 154 novas infeções em Lisboa e Vale do Tejo, 144 no Norte, 67 no Centro, 24 no Alentejo, 21 no Algarve, 31 na Madeira e nove nos Açores. No que diz respeito aos casos ativos, foi registado, desde o último balanço, um acréscimo de 49; Ou seja, há neste momento 33.443 pessoas nessa situação.

Por outro lado, e de acordo com a DGS, 395 utentes foram dados como recuperados, nas últimas 24 horas. Sobe, assim, para 767.319 o número de doentes considerados “curados” em Portugal desde o início da pandemia.

O boletim deste domingo indica, além disso, que desde o último balanço morreram mais seis pessoas infetadas pelo vírus pandémico. Desde o início da crise sanitária, faleceram 16.768 doentes em Portugal.

A contrariar a tendência das últimas semanas, o número de internamentos subiu, nas últimas 24 horas. Há agora 765 pessoas internadas, mais 21 do que no último balanço. Já o número de utentes em unidades de cuidados intensivos manteve-se inalterado.

Também o número de contactos sob vigilância ativa subiu: mais 252 para um total de 14.986 pessoas.

Portugal está a atravessar atualmente um processo de desconfinamento a conta-gotas, isto é, progressivo. Isto depois de o país ter estado dois meses fechado face ao agravamento da crise pandémica que sucedeu ao alívio das restrições por ocasião da quadra natalícia.

Este sábado, António Costa avisou que o futuro em termos de desconfinamento depende da forma como os cidadãos gerirem as próximas semanas e atirou: “Não é altura de facilitismos ou de andar a dizer que o sol está maravilhoso e vamos todos aproveitá-lo, porque o vírus continua a andar por aí”.

(Notícia atualizada às 14h22)

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Ministro do Ambiente diz que seguiu a lei e cabe ao Fisco analisar negócio das barragens

  • Lusa
  • 21 Março 2021

"É claro para todos que, sendo a EDP um grande contribuinte, é fiscalizada todos os anos pela Autoridade Tributária", sublinhou Matos Fernandes.

O ministro do Ambiente argumentou este domingo que o seu ministério analisou o negócio de venda de barragens “de acordo com a lei” e que cabe à Autoridade Tributária decidir se deve ou não pagar Imposto de Selo.

“É claro para todos que, sendo a EDP um grande contribuinte, é fiscalizada todos os anos pela Autoridade Tributária (AT)” e “só” este organismo é que “está em condições de classificar se este negócio devia ou não devia pagar imposto de selo”, afirmou João Pedro Matos Fernandes.

Em Évora, à margem de uma cerimónia para comemorar o Dia Internacional das Florestas, o ministro, que tutela as pastas do Ambiente e Ação Climática, disse também aos jornalistas, a propósito do negócio da venda de barragens, que a inspeção da AT “decorrerá naturalmente e, nessa altura, essa decisão”, acerca do Imposto de Selo, “será tomada”.

O negócio da venda de seis barragens da EDP, no Rio Douro, ao consórcio liderado pela Engie, por 2,2 mil milhões de euros, tem suscitado polémica, não ter pago Imposto do Selo (IS).

Após a cerimónia este domingo em Évora, em que foi apresentado o projeto “Além Risco” para plantação de 50 mil árvores nos aglomerados urbanos dos 14 municípios do distrito de Évora, o ministro do Ambiente foi questionado pelos jornalistas sobre uma nota de imprensa divulgada pelo Ministério das Finanças.

Neste comunicado, o Ministério das Finanças esclarece que “não há qualquer relação entre as alterações propostas ao artigo 60.º” do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) – o que tem a ver com o IS – pelo Governo, no âmbito do Orçamento do Estado para 2020, “e qualquer operação em concreto, em particular a operação de venda de barragens da EDP”.

Segundo o ministério tutelado por João Leão, a alteração introduzida “visou apenas e só” corrigir outra situação, pelo que não tem “correlação com operações relacionadas com a transferência onerosa através de trespasse de concessões outorgadas pelo Estado”, um tipo de operação que “era, é e continua a ser sujeita a tributação”, em termos do IS.

Instado sobre se estas explicações das Finanças e todas as dúvidas em torno do negócio das barragens o deixam preocupado, o ministro do Ambiente ironizou que não é “ministro das Finanças”, nem tem “ambição nenhuma” nesse sentido.

“Na terça-feira, o meu colega das Finanças e eu estaremos na Assembleia da República a responder, mais uma vez, às questões” dos deputados, disse o governante, frisando, contudo que, este negócio foi apreciado pelo seu ministério de acordo com a lei”.

“E a lei é clara. Se a lerem, é mesmo clara”, realçou, indicando que a Agência Portuguesa do Ambiente tinha que avaliar “duas coisas”, uma delas “se há alguma alteração à gestão dos recursos hídricos” e, em caso afirmativo, “ela tem de ser corrigida do lado dos contratos de concessão, assim foi”.

“E qual a idoneidade técnica e financeira das empresas compradoras. Foi isso que o meu ministério fez, era isso que tinha que fazer. Seria um abuso do Estado de direito, que o Ministério o Ambiente se tivesse envolvido na definição de qual o modelo de negócio que foi aqui utilizado”, sustentou.

Questionado ainda sobre a manchete deste domingo do Correio da Manhã, que titula “Investigada Venda de Barragens da EDP”, aludindo a suspeitas de “corrupção, tráfico de influências e fraude fiscal”, Matos Fernandes afirmou: “Quando li a notícia, não encontrei nada que tivesse a ver com esse título”.

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Sem PAC “teria havido colapso na produção” agrícola com pandemia

  • Lusa
  • 21 Março 2021

O presidente da CAP diz que, se a PAC não tivesse sido “consistente e regular” no pagamento das ajudas, “teria havido um colapso na produção”, o que teria prejudicado abastecimento.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu que a Política Agrícola Comum (PAC) foi uma “almofada de socorro” para o setor, face à pandemia, e que a subida dos custos de produção pode refletir-se nos preços.

“A agricultura, como tem uma especificidade muito própria, onde a maioria são trabalhadores independentes, não pode recorrer ao lay-off. Qual foi a almofada de socorro para o setor agrícola? Foi a Política Agrícola Comum”, considerou o presidente da CAP, em declarações à Lusa.

Para Eduardo Oliveira e Sousa, se a PAC não tivesse sido “consistente e regular” no pagamento das ajudas, “teria havido um colapso na produção” e um consequente reflexo no abastecimento agroalimentar. “Se o cidadão comum, que vai ao supermercado, não sentiu quaisquer faltas de alimentos, uma parte deve-se à resiliência do setor e a outra parte ao facto de as ajudas da Política Agrícola Comum terem funcionado”, afirmou.

No entanto, o impacto da Covid-19 na economia em geral começa a acarretar consequências para a agricultura e para os produtos alimentares, nomeadamente, devido ao aumento dos preços dos combustíveis.

De acordo com a CAP, poderá registar-se assim um aumento do preço dos produtos, que não se resolve com o comércio internacional, tendo em conta que, “tudo o que vem de fora, vem carregado dos custos associados ao transporte”.

Conforme notou Eduardo Oliveira e Sousa, os preços ao produtor estiveram sempre em baixa, porém, este ano, podem acompanhar uma possível evolução do valor dos produtos. “Se os custos de produção aumentam, a venda dos produtos originados tem que aumentar e é provável que esta alta para o consumidor tenha reflexo ao nível do produtor primário”, defendeu.

Por outro lado, segundo indicou o presidente da CAP, o início do desconfinamento teve já um reflexo positivo para o setor, no entanto, a confederação apelou à abertura das escolas até ao ensino secundário para não penalizar os pais que não estão em teletrabalho. “O trabalho agrícola vai intensificar-se com o início da primavera e os trabalhadores agrícolas não estão em teletrabalho. Se não estão em teletrabalho e não podem ir trabalhar porque estão a acompanhar as crianças, muitos provavelmente vão perder o emprego”, apontou.

O responsável da CAP sublinhou ainda que o Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) apresenta medidas de apoio ao setor empresarial “muito aquém” das destinadas ao setor do Estado. “Era bom que o Governo alterasse algumas dessas medidas porque são as empresas que criam postos de trabalho e riqueza. A crise não afetou apenas as instituições públicas”, acrescentou.

Eduardo Oliveira e Sousa lamentou também as declarações do Ministro do Planeamento, Nelson de Souza, no último webinar da CAP, que defendeu que o plano nacional é semelhante ao dos restantes Estados-membros, uma vez que todos seguem a regulamentação comunitária.

“Achei um pouco infeliz essa comparação. Devemos olhar para o nosso país, identificar os problemas e evoluir para a recuperação desejada. Portugal está sempre na cauda da Europa no que diz respeito a ‘performances’ económicas e era bom que isso não acontecesse”, concluiu.

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