Generali negoceia compra de operações na Malásia

  • ECO Seguros
  • 15 Abril 2021

O negócio, que envolve a aquisição de atividades não Vida, terá estado esta semana na mesa de reunião do conselho de administração da seguradora italiana. Os ativos em causa pertencem à francesa AXA.

A Generali SpA está em negociações exclusivas para comprar operações da AXA na Malásia. Segundo avança a imprensa internacional, as conversas entre as duas seguradoras europeias poderão resultar num acordo em torno dos 300 milhões de euros.

Face ao conjunto de atividades que a AXA desenvolve no país, uma operação avaliada em cerca de 700 milhões de euros, a compra do negócio não-Vida é a que mais motiva o grupo italiano, disseram fontes da Reuters.

Presente no mercado malaio desde 2015, a eventual transação com a AXA impulsionaria a Generali para o 2º lugar no ranking local do mercado P&C (património e danos). “A Ásia é um mercado em rápido crescimento e um foco da Generali”, disse uma das fontes ouvidas pela agência noticiosa internacional (conteúdo de acesso livre, em inglês).

Depois de ter perdido a corrida pelos ativos da Aviva na Polónia, entretanto adquiridos pela Allianz, notícias mais recentes referiram o mercado russo como potencial cenário para uma próxima aquisição pelo grupo Generali. Porém, “o foco agora é a Malásia,” avançou outra pessoa.

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Regras para voos mantêm-se e fronteira terrestre com Espanha permanece fechada

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

A fronteira terrestre com Espanha vai continuar fechada por mais 15 dias. Nos voos, mantém-se as regras: se na origem existir menos de 500 casos por 100.000 habitantes precisam de teste para vir.

As regras para a circulação aérea mantêm-se iguais na próxima fase do plano de desconfinamento que se inicia na segunda-feira e a fronteira terrestre com Espanha permanece fechada nos próximos 15 dias, anunciou o primeiro-ministro.

Relativamente aos voos, a regra é a regra que está em vigor, portanto, na generalidade das origens que tenham menos de 500 casos por 100.000 habitantes, podem vir desde que tenham um teste. Fora isso, podem vir e sujeitar-se a teste, mais quarentena”, afirmou António Costa, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros, que esteve a apreciar a situação da pandemia em Portugal, de forma a avaliar as condições para se evoluir para a próxima etapa do processo de desconfinamento.

O governante deu o exemplo dos passageiros oriundos do Reino Unido, que continuam a poder entrar em território nacional só com o comprovativo de um teste negativo para a presença de SARS-COV-2, e dos que vêm do Brasil, que, além do teste, continuam a ter de sujeitar-se a quarentena.

Quanto à fronteira terrestre com Espanha, António Costa disse que, apesar da evolução positiva da pandemia nos dois países, continua fechada nos próximos 15 dias.

A 3 de maio avança a última fase deste plano cuja aplicação prática está, todavia, dependente da evolução dos contágios e do número de novos casos de covid-19.

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Dever geral de recolhimento mantém-se, mas contactos devem ser contidos, avisa António Costa

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

O primeiro-ministro esclareceu que o dever geral de recolhimento mantém-se apesar do avanço no plano de desconfinamento. Mas pediu contenção aos portugueses para manter pandemia controlada.

O dever geral de recolhimento mantém-se, ainda que o país avance no plano de desconfinamento, disse o primeiro-ministro, António Costa, que pediu contenção aos portugueses na circulação e nos contactos sociais devido à pandemia de covid-19.

“Esse dever mantém-se, as pessoas devem ter, na medida do possível, a contenção na circulação, a contenção nos contactos sociais, porque nós temos hoje uma taxa de incidência baixa, mas temos essa incidência baixa porque os portugueses a conquistaram num processo de confinamento muito doloroso. E a única forma que temos de manter esta taxa de incidência baixa é continuarmos a ter os comportamentos o mais adequados possível a esta situação”, disse António Costa.

O primeiro-ministro falava aos jornalistas no final da reunião do Conselho de Ministros, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e que aprovou as regras aplicáveis a partir de segunda-feira no âmbito do plano de desconfinamento delineado pelo Governo.

A próxima fase avança a partir de segunda-feira, de acordo com o plano do Governo para a generalidade do continente, exceção feita a alguns concelhos que pela elevada taxa de incidência de novos casos de covid-19 não reúnem as condições para progredir.

António Costa esclareceu que o dever geral de recolhimento tem exceções e que “o que as medidas de desconfinamento vão fazendo é alargar a medida da exceção”, lembrando que na fase mais restritiva apenas se podia sair para compras essenciais e que neste momento já se pode sair para um conjunto mais alargado de atividades.

No entanto, frisou a necessidade de se manterem as cautelas. “Eu diria que sempre possamos ficar em casa, devemos ficar em casa, sempre que possamos diminuir os contactos sociais, devemos diminuir os contactos sociais, de forma a evitar que a pandemia volte a crescer”, concluiu sobre este ponto.

No início da conferência de imprensa o primeiro-ministro reconheceu uma evolução negativa do índice de transmissibilidade (Rt) desde o início do processo de desconfinamento, aproximando-se do “lado perigoso” da matriz de risco.

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Altice recorrerá a “todas as hipóteses que tiver” para impedir alterações ao leilão 5G

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

Altice recusa "integralmente" a alteração das regras do leilão da 5G, numa posição acompanhada pela Nos e Vodafone.

A Altice Portugal respondeu esta quinta-feira à Anacom, recusando “integralmente” a proposta de alteração às regras do leilão de 5G, garantindo que uma decisão contrária “merecerá” da empresa “o recurso a todas as hipóteses que tiver ao seu dispor”.

Na semana passada, no 60.º dia de licitação principal, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou que “decidiu iniciar um procedimento de alteração do respetivo regulamento” para acelerar o leilão de quinta geração (5G), dando até dia 15 de abril – aos interessados para enviar os seus contributos e sugestões.

Na quarta-feira, o presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, tinha afirmado à Lusa e ao Diário de Notícias (DN) que a empresa estava a “equacionar mecanismos jurídicos”, os quais podem passar por providências cautelares, para impedir as alterações propostas pela entidade presidida por João Cadete de Matos.

“A Altice Portugal apresentou hoje a sua pronúncia” sobre o tema, “recusando integralmente estas medidas e defendendo que devem manter-se inalteradas as regras”, afirma a empresa, em comunicado.

“Uma posição contrária merecerá da Altice Portugal o recurso a todas as hipóteses que tiver ao seu dispor para impedir alterações ao regulamento 5G”, acrescentou a dona da Meo.

A Altice reforça que a proposta feita pelo regulador “é manifestamente ilegal e, se aprovada, irá criar uma perturbação ainda maior num processo que é estratégico e fundamental para o futuro do país”.

Trata-se de um processo que está, critica, “desde o início, inquinado por força das opções erradas adotadas pela entidade reguladora” das comunicações eletrónicas.

“Numa atuação inédita a nível europeu, a Anacom pretende, vários meses depois do regulamento 5G ter entrado em vigor e quando nos aproximamos das 400 rondas de licitação principal, proceder a uma surpreendente modificação de aspetos essenciais do procedimento de leilão adotado”, prossegue a empresa.

Esta alteração das regras “a meio do jogo”, aponta, “é inadmissível e altamente gravoso para todos os licitantes, numa tentativa desesperada de corrigir erros passados e de suprir os aspetos que não acautelou convenientemente no regulamento do 5G, nomeadamente o de poder imprimir celeridade ao leilão”.

Por isso, a dona da Meo “considera que não existem quaisquer motivos para que a Anacom venha agora modificar as regras aplicáveis através de uma alteração desproporcional, injustificada e prejudicial”, rematando que “este é mais um motivo que faz com que este leilão seja completamente desfasado das preocupações do país”.

A posição da Altice Portugal é acompanhada pela NOS e Vodafone Portugal.

Em declarações à Lusa, a administradora executiva da NOS Filipa Carvalho disse que a operadora vai avançar com uma providência cautelar.

“Vamos meter uma providência cautelar”, afirmou Filipa Carvalho, salientando que “não há circunstâncias excecionais que justifiquem uma mudança” de regras, nem o tema da pandemia, nem da duração do leilão, “nem o tema de que está em causa o lançamento do 5G”, porque as obrigações das operadoras “continuam iguais”.

Entre as alterações – que visam viabilizar um maior número diário de rondas – está a redução da duração das rondas (60 para 15 minutos), e/ou alargando o período diário de licitações, prevendo-se ainda a possibilidade, “se for necessário, de inibir a utilização dos incrementos mínimos que os licitantes podem escolher numa dada ronda (1% e 3%).

A administradora executiva da NOS apontou que há “um conjunto de erros” na atuação da Anacom, que classificou “de leviana”. O primeiro erro é “a mudança das regras a meio do jogo e a violação do princípio da confiança”. Mediante as regras que estão em vigor, as operadoras estabelecem uma estratégia de licitação. “Ao alterar as regras, altera-se a forma de jogar”, explicou.

Por exemplo, no que respeita à possibilidade proposta pelo regulador de alterar a forma de definição do preço, removendo incrementos de 1% e 3% nas licitações, isso influencia a abordagem estratégica e a negociação até agora estabelecida entre os licitantes e “altera a dinâmica de jogo”.

Estas alterações, segundo a NOS, não são menores ou pouco importantes e terão impacto no resultado do leilão. Criticou ainda a criação de “uma tensão do interesse público versus interesse privado, quando ela não existe”.

Aliás, “os operadores estão do lado do interesse público”, agora “não podem é ser prejudicados naquilo que é uma dinâmica própria do leilão”. Acresce a isso o tema “das comparações erradas” dos países, apontou.

O regulador tinha afirmado que a flexibilidade na determinação dos incrementos “é uma regra que tem sido usada noutros leilões de espectro, designadamente nos leilões do tipo ascendente, de múltiplas rondas, que se realizaram mais recentemente na Europa, como por exemplo na Alemanha (2018), Finlândia (2018), Itália (2018) e Eslováquia (2020)”.

Em nenhum dos quatro países citados, segundo a NOS, o regulador aumentou o incremento mínimo. Também contactada pela Lusa, fonte oficial da empresa disse que a “Vodafone Portugal responderá à consulta pública e não abdicará de eventuais iniciativas legais, se tal entender adequado”.

O processo tem sido bastante contestado pelas operadoras históricas, envolvendo processos judiciais, providências cautelares e queixas a Bruxelas, considerando que o regulamento tem medidas “ilegais” e “discriminatórias”, o que incentiva ao desinvestimento.

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Abreu Advogados encerra 2020 faturando 33,6 milhões de euros

A Abreu Advogados, liderada por Duarte de Athayde, registou em 2020 uma faturação de 33,6 milhões de euros, um crescimento de 12%.

A Abreu Advogados registou um valor de faturação de 33,6 milhões de euros em 2020, o que representa um crescimento de 12%.

O ano de 2020 foi um dos mais desafiantes do nosso tempo. Depois de um período marcado por um grande dinamismo económico em 2019, o abalo provocado pela pandemia Covid-19 fez-se sentir em todas as áreas da economia. Perante uma crise eminente e uma grande imprevisibilidade, mantivemos o foco nos nossos clientes atuando como um parceiro de negócios focado em consultoria estratégica e na partilha de informações de valor acrescentado, úteis e relevantes para dissipar incertezas. A resposta foi positiva e estamos muitos satisfeitos pelo resultado agora anunciado”, nota Duarte de Athayde, managing partner da Abreu Advogados.

Em comunicado, a sociedade assegurou que para 2021 a aposta será numa oferta de “serviços jurídicos de excelência e sofisticação”, antecipando as tendências dos mercados e proporcionado um serviço de qualidade, que responda eficazmente aos desafios da recuperação. O escritório estará ao lado de questões essenciais, como as ambientais, sociais e de governação, prestando serviços personalizados para situações de gestão de crise e de estratégia, due-diligence, elaboração de relatórios, resolução de disputas e finanças sustentáveis”, referem.

“Apesar dos enormes desafios da recuperação da economia, a nossa meta é ser progressivamente mais fortes e causar impacto nos mercados, nos setores e nas áreas que são mais importantes para os nossos clientes”, confirma Duarte de Athayde.

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Garrigues aumenta receitas em 2020 faturando 386,9 milhões de euros

A Garrigues cresceu 1,4% em relação ao ano de 2019, faturando 386,9 milhões de euros em 2020. A área de Direito Societário e Comercial continua a ser a que possui um maior peso no negócio da firma.

As receitas da sociedade de advogados Garrigues atingiram os 386,9 milhões de euros em 2020. Esse crescimento foi de 1,4% em relação ao ano de 2019 refletindo a “forte queda das taxas de câmbio que a crise pandémica provocou nas economias latino americanas onde o escritório opera”.

“A partir do momento em que a pandemia foi declarada e apesar das enormes incertezas que isso gerou, a Garrigues assumiu o compromisso global de não tomar quaisquer medidas extraordinárias de redução de pessoas ou de congelamento de salários tendo antes reforçado a sua aposta na atração e retenção de talento, renovando o seu compromisso com as politicas de diversidade e de igualdade de oportunidades, e redobrando esforços em iniciativas de formação”, refere a firma em comunicado.

A área de Direito Societário e Comercial continua a ser a que possui um maior peso no negócio do escritório a nível global, representando, em 2020, 33,7% das receitas.

Fernando Vives, CEO da Garrigues, afirma que “num ano de grandes mudanças e desafios globais, a Garrigues tem-se fortalecido graças ao trabalho dos nossos 2.125 colaboradores, que, sem dúvida, têm estado à altura do desafio e da confiança dos nossos clientes nos 13 países em que estamos presentes”.

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Desconfinamento continua. Isto é tudo o que reabre na segunda-feira

  • ECO
  • 15 Abril 2021

Portugal dá mais um passo no plano de desconfinamento esta segunda-feira. Dos restaurantes aos cafés, passando pelas escolas, saiba que atividades voltam na próxima semana.

O Governo deu “luz verde” a mais um passo no plano de desconfinamento, permitindo o retomar de um conjunto de atividades que estavam interditadas há vários meses. À exceção de sete concelhos que não avançam e outros quatro que recuam e vão ter de aguardar mais um pouco por terem incidências de Covid-19 elevadas, isto é o que muda na sua vida na próxima segunda-feira, 19 de abril.

  • Ensino secundário volta a ser presencial;
  • Ensino superior pode voltar a ser presencial, sendo que as universidades têm autonomia para decidir;
  • Reabrem os cinemas, teatros, auditórios e salas de espetáculos;
  • Lojas de cidadão voltam a ter atendimento presencial, sujeito a marcação prévia;
  • Podem reabrir todas as lojas e centros comerciais;
  • Restaurantes, cafés e pastelarias podem voltar a atender clientes no interior, à mesa e ao balcão, mas não poderão estar mais do que quatro pessoas à mesma mesa;
  • Passam também a poder ter até seis pessoas à volta da mesma mesa nas esplanadas;
  • Estes estabelecimentos só vão poder estar abertos até às 22h30 durante a semana, ou 13h00 nos fins de semana e feriados;
  • Regressam as modalidades desportivas de médio risco;
  • Passa a ser permitida a atividade física ao ar livre até seis pessoas;
  • Podem realizar-se eventos exteriores com lotação reduzida (5 pessoas por 100 m²);
  • Retomam-se os casamentos e batizados, com 25% da lotação.

António Costa revelou que estas medidas aplicam-se à generalidade do território nacional. Contudo, há sete concelhos que não passarão para a próxima fase (Alandroal, Albufeira, Beja, Carregal do Sal, Figueira da Foz, Marinha Grande e Penela) e outros quatro que terão de dar um passo atrás e voltar a fechar partes da atividade económica (Moura, Odemira, Portimão e Rio Maior).

Notícia atualizada às 20h43 com o comunicado de Conselho de Ministros

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Conheça os concelhos que avançam no desconfinamento, os 6 que estagnam e os 4 que andam para trás

São dez os municípios do país que não reúnem as condições necessárias para avançarem com a reabertura de atividades.

São dez os concelhos do país que ficam fora da terceira fase do desconfinamento. Depois da reunião do Conselho de Ministros, que teve lugar esta quinta-feira, António Costa anunciou que, dentro deste grupo, seis deles não reúnem as condições para avançar para a próxima fase, enquanto quatro deles irão mesmo recuar para a fase anterior.

Já se sabia, à partida, que podiam ser adotadas medidas diferentes para cada município, com o nível de incidência da doença em determinado concelho a determinar se este poderia prosseguir, ou não, com a reabertura. Ou seja, todos os municípios que se encontravam na zona laranja da chamada matriz de risco, por terem mais de 120 casos por 100 mil habitantes, estavam assim já em risco de ficarem “retidos” na segunda fase do plano.

Os mais recentes dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde, na passada sexta-feira, revelavam que eram 29 os concelhos que tinham uma incidência da Covid-19 superior a 120 casos por 100 mil habitantes. Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o primeiro-ministro adiantou, no entanto, que os municípios que verão o seu desconfinamento sofrer alterações são apenas dez (eram 11, mas a Direção-Geral da Saúde corrigiu esta sexta-feira a incidência em Beja, que afinal avança no desconfinamento).

Certos concelhos terão, assim, de recuar para a fase anterior do plano de desconfinamento, pelo facto de terem, neste momento, uma incidência mais elevada, acima dos 240 casos por 100 mil habitantes. Nestas localizações, as esplanadas voltarão a encerrar, bem como os ginásios, os museus, os monumentos e as lojas até 200 m2. As feiras e mercados não alimentares serão proibidos, tal como as modalidades desportivas de baixo risco. Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, permite-se o funcionamento de comércio ao postigo, cabeleireiros, manicures, com marcação prévia, estabelecimentos de comércio de livros e suportes musicais, parques, jardins, espaços verdes e espaços de lazer e bibliotecas e arquivos. Neste momento, são quatro os municípios onde isso acontecerá:

  • Moura
  • Odemira
  • Portimão
  • Rio Maior

Mais seis irão ficar, agora, na segunda fase delineada pelo Governo, por manterem a incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes que foi registada há duas semanas. Ou seja, não poderão, por exemplo, proceder à abertura de salas de espetáculo, teatros e cinemas, nem passar a permitir consumidores dentro dos estabelecimentos do setor da restauração. São eles:

  • Alandroal
  • Albufeira
  • Carregal do Sal
  • Figueira da Foz
  • Marinha Grande
  • Penela

Porém, para além destes, António Costa destacou que outros 13 concelhos, “que estando pela primeira vez com taxa de incidência superior a 120 casos“, devem assim ter particular atenção sobre a forma como controlam pandemia. Estes são municípios que ficam, assim, em risco de avançarem em atualizações futuras, ainda que o façam neste momento. São eles:

  • Aljezur
  • Almeirim
  • Barrancos
  • Mêda
  • Miranda do Corvo
  • Miranda do Douro
  • Olhão
  • Paredes
  • Penalva do Castelo
  • Resende
  • Valongo
  • Vila Franca de Xira
  • Vila Nova de Famalicão

Todos os outros municípios não foram destacados nas declarações públicas de António Costa e prosseguem, assim, o plano de desconfinamento delineado sem qualquer limitação. No entanto, a retoma do ensino presencial para alunos do ensino secundário e superior é algo que se estenderá a todo o país, independentemente do nível de risco do concelho.

(Notícia atualizada às 11h03 com a retificação pela DGS de que Beja vai avançar no desconfinamento)

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Fintech365, um programa para a transformação digital

  • ECO
  • 15 Abril 2021

António Ferrão (Portugal Fintech) e André Mestre (Microsoft) explicam ao ECO os objetivos do programa Fintech365. Já há 22 startups escolhidas para trabalharem com as instituições financeiras.

Chama-se Fintech365. A Microsoft criou o primeiro programa para inovação tecnológica no sistema financeiro com a Portugal Fintech e durante três meses, startups de tecnologia financeira vão resolver desafios e propor soluções prontas a implementar em seis instituições: Banco CTT, BBVA, Caixa Geral de Depósitos, Fidelidade, Novo Banco e Unicre.

Em entrevista por escrito ao ECO, António Ferrão, diretor da Fintech Solutions (Portugal Fintech), e André Mestre, Senior Account Executive na Microsoft Portugal, explicam os objetivos do programa que já selecionou 22 startups e entre elas há nove portuguesas: Automaise, Bee Engineering, Docdigitizer, Hapi, Itscredit, Loqr, Prazo.pt, Reflora Initiative e Visor.ai.

O programa está dividido em quatro fases, sendo que a primeira consiste na comunicação dos desafios e alocação das startups à instituição financeira com que vão trabalhar. Na segunda etapa serão definidos os objetivos da prova de conceito, bem como os seus requisitos técnicos e legais, na terceira as startups vão partir para a implementação das suas propostas e, finalmente, numa quarta fase, os projetos serão apresentados numa sessão onde se pretende extrair aprendizagens e definir estratégias de próximos passos.

“O programa quer ser um facilitador entre instituições e startups”

António Ferrão, Portugal FintechD.R.

Qual é o objetivo do programa?

António Ferrão (AF): O objetivo do Fintech 365 é aproximar grandes instituições financeiras e startups fintech através da execução de provas de conceito que respondam a desafios reais das instituições. Este programa foi desenvolvido a partir dos constrangimentos que cada uma das partes identifica neste tipo de colaboração.

Se, por um lado, as startups referem que as instituições não expõem as suas necessidades e não criam canais mais ágeis para interagir com startups, as instituições sentem dificuldades em identificar startups que respondam aos seus desafios concretos.

O programa pretende assim ser um facilitador desta relação, retirando a fricção a uma normal jornada comercial, chegando assim mais facilmente à fase de prova de conceito. O programa está focado em interações diretas, 100% focadas em negócio e orientadas a use cases pré identificados como prioritários para as instituições.

O que é que esperam alcançar no final do programa Fintech365?

AF: O programa trará resultados em várias frentes, mas o objetivo final prende-se com os resultados das provas de conceito. Cada instituição irá avaliar se identificou o parceiro certo e se é possível avançar para um modelo de prestação de serviços ou parceria. Da mesma forma, a startup estará focada em concretizar o negócio e saber se investiu na instituição certa.

Para além do negócio efetuado pretende-se que as startups e instituições retirem boas práticas e aprendizagens sobre a jornada comercial neste contexto e sobre como evitar obstáculos na execução de uma prova de conceito.

O programa definiu cinco desafios para serem explorados pelas startups. Como é que estes desafios se relacionam com tendências de mercado e com a estratégia das instituições?

AF: Os cincos desafios do programa foram trabalhados com as instituições financeiras a partir dos seus próprios planos de inovação e por este motivo, estão intrinsecamente ligados à sua estratégia.

Este é um fator crítico para o sucesso do programa. O facto de estarmos a trabalhar em objetivos de curto e médio prazo permite motivar e mobilizar as equipas internas para se envolverem com o programa e levarem as provas de conceito para a frente.

No que toca ao alinhamento com o mercado identificámos várias pontes com tendências que anteriormente identificadas. Por um lado, os bancos procuram reformular as suas ofertas de crédito e poupança e a forma como o cliente acede às mesmas nos seus canais digitais. Temas como Buy Now Pay Later (pagamento parcelado), planeamento por objetivos de poupança acabam por surgir como resposta ao contexto sócio económico atual.

Por outro lado, identificámos um grande enfoque na proximidade das PMEs. As instituições financeiras querem-se posicionar como um parceiro próximo na retoma económica e querem disponibilizar de forma integrada serviços financeiros e não só aos seus clientes corporativos.

Qual o perfil das startups e scale ups que apareceram neste programa?

AF: As candidaturas do Fintech 365 estiveram abertas a todas as startups que tivessem um produto pronto para responder aos desafios identificados para o programa. Por este motivo, acabámos por receber candidaturas maioritariamente de startups já estabelecidas.

Em termos de candidaturas, um terço das candidaturas vieram de startups em Portugal, com alguma dispersão nacional, destacando Braga. Cerca de 80% das startups estavam em fase de Seed e de Series A, com cerca de 5 anos de maturidade, o que evidencia a maturidade das startups do programa

Em relação às 22 startups, 9 são portuguesas e o Reino Unido e Espanha surgem como as geografias mais presentes. Muitas startups viram este programa para entrar no mercado português e sondar o fit da sua solução.

“Este programa tem excelentes exemplos de processos e casos de uso”

André Mestre, MicrosoftD.R.

O programa reúne concorrentes diretos, tanto ao nível das instituições como das startups. Como é que este tipo de cooperação acelera a digitalização dos serviços financeiros?

André Mestre (AM): Do ponto de vista das instituições financeiras, há sempre uma reserva natural na participação em programas desta natureza, onde estão também presentes alguns concorrentes diretos. Não obstante, o ecossistema financeiro nacional tem tido ao longo das ultimas décadas exemplos de colaboração entre várias destas instituições que tiveram um sucesso que fala por si, casos por exemplo da Unicre ou da SIBS.

Tal como acabou por acontecer com as start-ups da área financeira (fintech), é também do entendimento dos vários participantes que, quando estes espaços de colaboração e inovação são encarados da forma certa, os benefícios que se podem retirar dos mesmos tornam-se evidentes. Com as devidas limitações na partilha de informação e tendo trazido cada instituição desafios muito diferentes, ficou claro para os participantes que esta podia ser uma oportunidade de acelerar a inovação em alguns dos seus processos mas também de absorver experiências dos restantes participantes. E a interação entre todos tem sido exemplar e bastante dinâmica.

Como é que as instituições podem tirar mais proveito das fintech na transformação digital?

AM: Os processos de transformação digital no setor financeiro enfrentam ainda muitos e variados desafios – a situação pandémica veio dar mais prioridade a alguns desses desafios, atrasou outros, trouxe e trará novos.

De qualquer forma, continua a ser muito difícil para as instituições financeiras responder da forma ágil e rápida que certamente pretendem – e não o fazem por vários motivos: processuais, de capacidade e conhecimento, tecnológicos, culturais, entre outros. E creio que é na agilização de resposta a alguns destes desafios que as fintech podem ter um papel fundamental, trazendo, através da utilização de tecnologia, formas de repensar e criar novos processos e modelos de negócio.

Um dos pontos que consideramos fundamental está relacionado com o facto das fintech não estarem à partida limitadas pelo legacy de sistemas e tecnologia que a maior parte dos bancos tem de gerir, pelo que isso lhes permite do ponto de vista de inovação, agilidade e velocidade – sobra o desafio de garantir as integrações necessárias, mas também esse tema está atualmente bem mais simplificado do que o era no passado.

Este programa tem excelentes exemplos de processos e casos de uso que são desafios para as instituições financeiras e para os quais existem diversas startups prontas a responder. Estamos muito entusiasmados para ver os resultados finais das diversas provas de conceito e, mais ainda, em perceber quais podem ter a viabilidade necessária para seguirem o seu caminho de produção e escala.

Os serviços financeiros estão disponíveis para trabalhar com as fintech?

AM: Acreditamos que os tempos em que as instituições financeiras viam as fintech apenas como concorrentes diretos passaram. Naturalmente existem algumas exceções, mas o que vemos atualmente no mercado é uma postura de colaboração e de integração muito positiva.

Há alguns desafios de ambas as partes na operacionalização destas parcerias mas a maturidade das ofertas das fintech é cada vez maior e as próprias instituições financeiras estão cada vez mais bem preparadas para facilitar o ‘onboarding’ destas novas soluções, quer do ponto de vista de negócio quer tecnológico. Existem já diversos casos de sucesso, incluindo a nível nacional, e certamente a tendência será a de vermos este número aumentar.

O programa pretende fechar o gap entre instituições maduras e startups. De que forma é que a Microsoft for Startups e a Portugal Fintech estão a conciliar estes dois universos?

AM: Este programa pretendia fechar esse gap mas também provar que existe uma mais valia significativa para instituições financeiras e startups na adoção de um modelo ágil, usando provas de conceito para testar casos de uso, e executados em formato sprint com horizontes temporais bastante reduzidos.

Durante a fase de ideação do Fintech 365, focámo-nos em criar um programa para o qual cada todos trazem mais valias relevantes. A Microsoft traz um conhecimento extenso do mercado financeiro em Portugal, sobretudo nas áreas tecnológicas, e um programa de incentivos e benefícios muito relevante através do Microsoft for Startups e a Portugal Fintech tem um conhecimento muito alargado de todo o espectro de startups nacionais e também uma rede de contactos alargada com outras comunidades e redes de startups pela Europa fora.

As startups trazem abordagens novas e desafiadoras para os casos de uso propostos, com base na utilização das mais recentes e inovadoras tecnologias; e as instituições financeiras trazem o conhecimento profundo do negócio e dos desafios que enfrentam, têm dentro de casa uma riqueza imensa em dados (que são uma das peças mais relevantes em todos os casos de uso, senão a mais relevante), e têm também uma rede de clientes estabelecida, que confiam nestas instituições e que permitirão certamente no futuro fazer escalar estas soluções.

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Governo diz que se mantém dever geral de recolhimento, mesmo na nova etapa do desconfinamento

O plano de desconfinamento prevê uma nova fase de levantamento de medidas a 19 de abril. Executivo confirma como se irá desenrolar.

O Governo revela como irá prosseguir a próxima fase do desconfinamento, prevista para 19 de abril. Isto num momento em que o país já entrou na “zona laranja” da matriz de risco, na qual se deve parar e avaliar o levantamento de medidas. Tudo aponta para que a paragem no desconfinamento seja feita a nível local, mas o primeiro-ministro irá esclarecer as dúvidas.

Para esta terceira fase de desconfinamento está prevista a reabertura do ensino secundário e superior, de cinemas, teatros, auditórios e salas de espetáculos e de todas as lojas e centros comerciais. O plano contempla também a reabertura de restaurantes, cafés e pastelarias (máximo 4 pessoas ou 6, por mesa, em esplanadas) e eventos exteriores com diminuição de lotação.

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Carregar carro elétrico vai ficar mais caro. Taxa da Mobi.e arranca a 1 de maio

"2021 é o primeiro ano em que se aplicarão as tarifas da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica", nota a ERSE. Condutores de carro elétricos começam a pagá-la a 1 de maio.

Carregar um carro elétrico num qualquer posto já era pago, mas agora vai ficar mais caro. A partir de 1 de maio, arranca a cobrança da taxa da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME), que já foi definida pela ERSE. São alguns cêntimos, a pagar pelos operadores dos postos, pelos comercializadores de energia para a mobilidade elétrica, mas que vai refletir-se na fatura final para o consumidor.

Esta taxa estava prevista, mas não tinha sido aplicada ainda tendo em conta que o país estava numa fase inicial de adoção desta nova forma de mobilidade. No entanto, agora isso vai mudar. “2021 é o primeiro ano em que se aplicarão as tarifas da EGME [sendo a gestora da rede a Mobi.e], a partir de 1 de maio”, diz a ERSE.

As tarifas são as seguintes:

  • Tarifa da EGME aplicável aos comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME): 0,1657€/carregamento
  • Tarifa da EGME aplicável aos operadores de pontos de carregamento (OPC): 0,1657€/carregamento
  • Tarifa da EGME aplicável aos detentores de pontos de carregamento (DPC): 0,0385€/dia/ponto de carregamento

“Estas tarifas estão incorporadas no preço final pago pelos utilizadores de veículos elétricos que recorrem à rede de mobilidade elétrica”, nota o regulador da energia. Ou seja, acabarão por pesar no bolso dos condutores destes automóveis.

E quanto vai custar a mais? A ERSE fez as contas quanto ao “impacto das tarifas da EGME (aplicáveis a CEME e a OPC) pela realização de carregamentos na rede Mobi.E mostram que estas tarifas representarão entre 4% e 8% do preço final pago pelos UVE“, com o custo para o consumidor a subir.

De acordo com o exemplo utilizado pela ERSE, que considera um cenário de 12,5 kWh/carregamento, em pontos de carregamento com entrega da rede elétrica em baixa tensão, tanto para pontos de carregamento rápidos (potência acima de 22 kW), como normais (potência até 22 kW), assumindo um consumo de 15 kWh/100 km para o veículo elétrico, o custo implícito para 100 quilómetros, incluindo as novas taxas, será de 5,80 euros no primeiro caso e 5,87 euros no segundo.

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Remuneração média dos colaboradores da Amazon foi de 29 mil dólares em 2020

O CEO da tecnológica, Jeff Bezos, recebeu quase 1,7 milhões de dólares no ano passado.

A Amazon revelou quanto pagou, em média, aos seus colaboradores no ano passado: 29.007 dólares. A remuneração média representa um aumento de 159 dólares face a 2019, revela o Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

O valor foi calculado com base na remuneração de todos os trabalhadores efetivos e temporários, a tempo inteiro e parcial, em todo o mundo, em 2020, excluindo o CEO Jeff Bezos, que ganhou 1.681.840 dólares no ano passado, a mesma quantia que recebeu no ano anterior.

De acordo com a tecnológica, o salário base do líder foi, no entanto, de 81,8 mil dólares, ou seja, nem o triplo do valor auferido pelos trabalhadores. Já os restantes 1,6 milhões de dólares que constam do seu rendimento estão relacionados com custos de segurança. Não tendo sido recompensado com ações, o valor está inserido na linha de “outras remunerações”, algo que para a companhia é “razoável”, tendo em conta o “baixo salário” do CEO.

EPA/MICHAEL NELSONEPA/MICHAEL NELSON

Bezos detém cerca de 10% das ações da Amazon e um património líquido avaliado em 185 mil milhões de dólares (150,5 mil milhões de euros). Com 56 anos, o fundador da Amazon ocupou o primeiro lugar da lista Bloomberg durante muito tempo, mas, no início do ano, foi ultrapassado por Elon Musk, o empresário por detrás da Tesla e da SpaceX.

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