Deputada do BE Sandra Cunha renuncia ao mandato na sequência da investigação sobre moradas

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

Sandra Cunha renúncia ao mandato depois de o MP ter solicitado o levantamento da imunidade parlamentar para a constituir como arguida num processo de discrepâncias com moradas indicadas no parlamento.

A deputada do BE Sandra Cunha pediu esta quinta-feira a renúncia ao mandato depois de o Ministério Público ter solicitado o levantamento da imunidade parlamentar para a constituir como arguida num processo de discrepâncias com moradas indicadas no parlamento.

A minha constituição como arguida leva-me a pedir a renúncia ao meu mandato de deputada à Assembleia da República. Por motivos pessoais, porque pretendo defender o meu bom nome com total liberdade, e por motivos políticos, porque não quero que a continuidade em funções durante a minha defesa possa ser usada como arma de arremesso contra o Bloco de Esquerda”, pode ler-se numa nota publicada nas redes sociais da agora ex-deputada.

De acordo com Sandra Cunha, o Ministério Público pediu o levantamento da sua imunidade parlamentar “para ser constituída arguida na sequência da identificação de discrepâncias nas moradas” que indicou ao Parlamento entre 2017 e 2018.

De acordo com a bloquista, essas discrepâncias foram esclarecidas “oportunamente”, no momento em que as corrigiu.

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EMA está a avaliar medicamento para tratar doentes com Covid-19 e reduzir hospitalizações

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

Agência Europeia do Medicamento está a analisar os dados sobre a utilização do anticorpo monoclonal VIR-7831 no tratamento da Covid-19, para apoiar os países na decisão sobre o uso deste medicamento.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) anunciou esta quinta-feira que está a analisar os dados sobre a utilização do anticorpo monoclonal VIR-7831 no tratamento da Covid-19, para apoiar os países na decisão sobre o uso deste medicamento.

“A EMA está a iniciar esta revisão para apoiar as autoridades nacionais que podem decidir sobre o uso deste medicamento para a Covid-19 antes da sua autorização de introdução no mercado”, adiantou o regulador europeu em comunicado.

Segundo a EMA, esta análise incluirá os dados de um estudo que compara os efeitos deste anticorpo com o de um tratamento simulado (placebo) em doentes infetados com o SARS-CoV-2 com sintomas leves a moderados, mas que apresentavam um alto risco de evolução grave da doença.

Este medicamento foi projetado para se ligar à proteína `spike´ do SARS-CoV-2, limitando a capacidade do vírus de entrar nas células do corpo, e os especialistas da EMA esperam que, desta forma, possa reduzir a necessidade de hospitalização em pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

“Os resultados preliminares indicam que o VIR-7831 reduziu o risco de hospitalização por mais de 24 horas ou de morte em 85% em comparação com o placebo”, adiantou ainda a EMA.

O Comité de MediCcamentos Humanos (CHMP) da EMA vai estudar como o medicamento evita a hospitalização e a morte em pacientes com Covid-19 não hospitalizados e que não requerem o uso de oxigénio, assim como os dados sobre a sua qualidade e segurança.

“Embora se preveja o início de uma análise mais abrangente antes de um possível pedido de autorização de introdução no mercado, esta revisão fornecerá recomendações a todas as autoridades nacionais da União Europeia, que, assim, podem tomar decisões baseadas em evidências sobre o uso precoce do medicamento”, explicou a entidade reguladora.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.974.651 mortos no mundo, resultantes de mais de 138,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal morreram 16.933 pessoas dos 829.358 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Caixa abre escritório de representação na África do Sul

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

O escritório contará com dois colaboradores e assegurará a ligação entre os milhares de clientes da Caixa residentes na África do Sul e a CGD em Portugal, anunciou o banco esta quinta-feira.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou que vai inaugurar, na próxima segunda-feira, um escritório de representação em Joanesburgo, na África do Sul.

“Dando continuidade a uma importante presença de 24 anos na África do Sul através de uma entidade bancária local, o escritório contará com dois colaboradores e assegurará a ligação entre os milhares de clientes da Caixa residentes na África do Sul e a CGD em Portugal”, referiu uma nota enviada hoje à Lusa pelo banco.

A cerimónia de inauguração deste escritório de representação da CGD contará com a presença do embaixador de Portugal na África do Sul, assim como de “outras autoridades locais” e de membros da comunidade portuguesa.

Esta representação da CGD na África do Sul estará situada no edifício do consulado de Portugal, na avenida Ernest Oppenheimer, subúrbio de Bruma.

A CGD tem escritórios de representação em vários países, como Alemanha (Berlim, atendimento semanal em Colónia, Estugarda, Frankfurt e Hamburgo), Bélgica (Bruxelas), Canadá (Toronto), Reino Unido (Londres), Suíça (Genebra, delegados comerciais em Zurique e Lausanne) ou Venezuela (Caracas).

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BCP cai mais de 3% e arrasta Lisboa para o vermelho

A praça lisboeta contrariou a tendência positiva sentida na Europa, com o BCP e a Galp Energia a pesar no desempenho.

A bolsa nacional voltou às quedas na penúltima sessão da semana, contrariando a tendência positiva sentida nas congéneres europeias. Quedas de mais de 3% do BCP e de quase 2% da Galp Energia pesaram no desempenho da praça lisboeta.

O PSI-20 recuou 0,83% para os 4.987,99 pontos. Entre as 18 cotadas do índice de referência nacional, apenas seis registaram ganhos nesta sessão, enquanto as restantes ficaram abaixo da linha d’água.

A liderar as quedas encontra-se o BCP. O banco liderado por Miguel Maya desvalorizou 3,54% para os 0,1172 euros, depois de o Bank Millennium, que o BCP controla na Polónia, ter anunciado aos investidores que vai apresentar um resultado líquido negativo relativo ao primeiro trimestre.

BCP cai mais de 3%

A pesar no índice de referência nacional encontra-se também a Galp Energia, que perdeu 1,78% para os 9,80 euros, e o grupo EDP. A subsidiária EDP Renováveis recuou 0,92% para os 19,35 euros, enquanto a casa-mãe EDP caiu 0,12% para os 5,08 euros.

Nota ainda para a Nos, que perdeu 0,26% para os 3,034 euros, no dia em que anunciou uma providência cautelar contra a intenção da Anacom de alterar as regras do leilão de licenças para o 5G, que está em curso.

Já nos ganhos, destaque para as cotadas do setor da pasta e do papel. A Semapa ganhou 0,33% para os 12,10 euros, a Navigator somou 0,21% para os 2,814 euros e a Altri avançou 0,08% para os 6,285 euros.

Pelo Velho Continente, o dia foi positivo para a generalidade das praças, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a registar ganhos de 0,5%. O alemão DAX avançou 0,3%, enquanto o francês CAC 40 ganhou 0,4% e o britânico FTSE 100 somou 0,7%. Já o espanhol IBEX 35 ficou inalterado.

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Relatório Costa Pinto tem “fragilidades jurídicas”, diz ex-diretor-adjunto do Banco de Portugal

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

Pedro Machado, antigo diretor-adjunto de Supervisão Prudencial do Banco de Portugal, considerou que o relatório sobre a atuação do Banco de Portugal no BES "não passa de uma opinião".

O antigo diretor-adjunto de Supervisão Prudencial do Banco de Portugal (BdP) Pedro Machado disse esta quinta-feira que o relatório que avaliou a conduta do supervisor até à resolução do BES tem “fragilidades jurídicas”.

Começando por responder ao deputado Duarte Alves (PCP) que o chamado relatório Costa Pinto (assim intitulado devido a João Costa Pinto, antigo presidente do Conselho de Auditoria do BdP, que o coordenou) “não passa de uma opinião”, Pedro Machado afirmou também que “não deve ser nem diabolizado nem mistificado”.

“Acho que o relatório também tem fragilidades jurídicas na interpretação que faz”, disse Pedro Machado que, atualmente, exerce funções no Conselho Único de Resolução, em Bruxelas.

O antigo adjunto de Luís Costa Ferreira na supervisão falou no artigo 141.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), considerando que “era o grande argumento dizendo que haveria a possibilidade de ter recorrido – não sei bem quanto, o relatório também não me parece ser muito claro quanto a isso – para se afastar, penso, o dr. Ricardo Salgado”.

“É curioso que se ler atentamente o relatório, depois há uma qualificação de que se se afastasse o dr. Ricardo Salgado, assume que haveria um impacto do ponto de vista da estabilidade financeira“, referiu.

Por outro lado, segundo Pedro Machado, o mesmo artigo “arranca justamente do pressuposto de que quando se adotam as medidas do artigo 141.º, é para garantir a estabilidade financeira”.

“Parece-me que temos aqui uma contradição insanável, porque eu não posso adotar uma medida que tem como fim proteger um determinado bem, e ao mesmo tempo pôr em causa esse bem”, disse o antigo diretor-adjunto de supervisão do BdP.

"Acho que o relatório também tem fragilidades jurídicas na interpretação que faz.”

Pedro Machado

Antigo diretor-adjunto de Supervisão Prudencial do Banco de Portugal

Pedro Machado conclui, assim, que “a interpretação” feita pela comissão que elaborou o relatório, presidida por João Costa Pinto, “carece de fundamento”.

O também antigo diretor do Departamento de Serviços Jurídicos do supervisor bancário nacional lembrou ainda que o relatório afirma que “se fosse esse caso, ter-se-ia de equacionar de imediato uma recapitalização pública”.

“É mais uma prova de que a interpretação que está a ser defendida não corresponderia às finalidades que presidiam à adoção dessa medida do artigo 141.º”, defende Pedro Machado.

Para o antigo responsável do BdP, “a defesa dessa posição do artigo 141.º não tem qualquer fundamento”.

Pedro Machado disse também que no relatório “não há uma análise sobre as diligências que foram feitas, em concreto, sobre a questão da idoneidade do dr. Ricardo Salgado”.

O antigo adjunto de supervisão disse que Salgado tinha pendentes quatro pedidos de registo em quatro filiais do BES, tendo o BdP aproveitado para “começar a fazer um conjunto de perguntas” relativamente a uma notícia do jornal Sol de que teria recebido 8,5 milhões de euros numa comissão, tendo depois partido para “outro tipo de perguntas”.

“O conjunto de perguntas foi tão intrusivo que o dr. Ricardo Salgado, basicamente, entre março e abril, acabou por renunciar o pedido de registo nessas quatro filiais“, defendeu, assim o antigo responsável do BdP.

Ricardo Salgado acabou também por acordar “num plano de sucessão que estava previsto e calendarizado, e que era suposto ter ocorrido justamente no final de julho de 2014”, tendo o banqueiro saído antes e o BES resolvido no início de agosto.

“O Banco de Portugal nessa fase penso que foi muito para além do que provavelmente poderia ter. Enfim, fez uma interpretação generosamente extensiva do que era o tipo de avaliação que poderia fazer face ao conjunto de situações que estavam previstas na lei, nessa altura”, defendeu Pedro Machado.

“Em tese” Novo Banco pode precisar de menos capital relativo a 2020

Pedro Machado disse ainda que que “em tese” os requisitos de capital do Novo Banco de 2020 podem ser mais baixos devido à pandemia.

Questionado pelo deputado do PSD Alberto Fonseca sobre se o Novo Banco está abrangido pelos alívios de capital implementados para o setor bancário europeu devido à pandemia de covid-19, Pedro Machado disse que “eventualmente” será esse o caso do Novo Banco.

No entanto, o antigo responsável do BdP disse não conseguir “responder concretamente” ou “perentoriamente se sim ou não”, admitindo porém que “em tese, eventualmente, sim”.

“A avaliação é de facto idiossincrática e aí tenho dificuldades em fazer esta qualificação, porque poderá acontecer que isso não se traduza num alívio de capital”, ressalvou Pedro Machado.

O responsável explicou, por exemplo, que se a avaliação SREP (processo de análise e avaliação para fins de supervisão) de um banco baixar uma nota, os requisitos de capital Pilar 2 aumentam.

O responsável do Conselho Único de Resolução disse desconhecer o contrato de venda do Novo Banco à Lone Star, quando questionado por Alberto Fonseca acerca de possível existência de cláusulas que impeçam esse cenário.

Anteriormente, respondendo de forma genérica acerca das alterações de requisitos de capital entre 2019 e 2020 devido à pandemia de covid-19, Pedro Machado disse que houve “algumas alterações específicas”. “Basicamente determinaram alguma tolerância em relação a certos cumprimentos, sobretudo ao nível das reservas de capital, sim”, confirmou.

Alberto Fonseca enumerou depois que a Almofada de Conservação de Capital de 2,5% “deixou de ser exigido” em 2020, que os requisitos de Pilar 2 “também não é relevante para o caso do Novo Banco porque também não está obrigado a cumpri-lo de imediato”, pelo que há “uma folga de 2,5% que todo o sistema bancário está a beneficiar fruto da pandemia”.

As injeções de capital do Fundo de Resolução no Novo Banco estão diretamente relacionadas com o cumprimento dos rácios, e na audição de terça-feira ao consultor da venda do Novo Banco Sérgio Monteiro, o deputado do PSD Hugo Carneiro já tinha abordado o tema das injeções, mas a partir de outra perspetiva.

Se os contratos de venda e de capital contingente “obedecem à lei portuguesa, significa que é possível, à data de hoje, evocar desde já um artigo que está previsto no Código Civil, que é o artigo 437.º, que fala precisamente numa alteração anormal das circunstâncias que justificam um reequilíbrio contratual”.

O artigo do Código Civil em causa refere concretamente que “se as circunstâncias em que as partes fundaram a decisão de contratar tiverem sofrido uma alteração anormal, tem a parte lesada direito à resolução do contrato, ou à modificação dele segundo juízos de equidade, desde que a exigência das obrigações por ela assumidas afete gravemente os princípios da boa-fé e não esteja coberta pelos riscos próprios do contrato”.

Assim, segundo Hugo Carneiro, “268,8 milhões de euros, que é a componente de imparidades e provisões decorrentes da pandemia” nas perdas do Novo Banco, “não devem ser pagos pelo Fundo de Resolução na chamada de capital que o Novo Banco apresentou para este ano, e que ronda os 598 milhões de euros”.

O tema das alterações ao montante pedido pelo Novo Banco já tinha sido abordado pela deputada Mariana Mortágua (BE), que em conferência de imprensa em 06 de abril desafiou o Governo a fazer refletir no contrato de venda do Novo Banco as novas regras do Banco Central Europeu (BCE) sobre rácios de capital e recusar qualquer injeção na instituição este ano.

Em conferência de imprensa no parlamento, a dirigente e deputada do BE Mariana Mortágua explicou que, em 2020, devido à pandemia de covid-19 o BCE “alterou as regras prudenciais aplicadas a todos os bancos da União Bancária”.

Segundo Mariana Mortágua, à luz destas novas regras, o Novo Banco “já cumpre os rácios de capital e ainda fica com uma almofada de quase 500 milhões de euros”, sem qualquer injeção por parte do Estado.

No entanto, o contrato de venda do Novo Banco à Lone Star pelo Fundo de Resolução diz que o Estado tem de assegurar rácios de 12%, o que implicaria uma injeção de quase 600 milhões de euros, explicou.

“O que entendemos é que o Governo deve impor à Lone Star que as novas regras do BCE em termos de capital sejam refletidas no contrato do Novo Banco e não exista qualquer injeção de capital em 2020”, defendeu.

(Notícia atualizada às 19h43)

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Governo já entregou no Constitucional pedido de fiscalização aos apoios sociais

  • ECO
  • 15 Abril 2021

O Governo já enviou para o Tribunal Constitucional os diplomas aprovados pelo Parlamento que alteram, reforçando, os apoios sociais dirigidos aos trabalhadores independentes e aos pais.

deu entrada no Tribunal Constitucional (TC) o pedido de fiscalização sucessiva do Executivo de António Costa relativamente às alterações feitas pela oposição, no Parlamento, ao apoio excecional à família e ao apoio à redução da atividade dos trabalhadores independentes, avança a RTP. As mudanças em causa terão, contudo, de ser postas em prática pela Segurança Social, enquanto não sair do Palácio do Ratton uma decisão.

Segundo a RTP, o pedido de fiscalização sucessiva aos diplomas que alargam os apoios sociais deu entrada esta quinta-feira no Tribunal Constitucional, tendo partido do primeiro-ministro.

Em causa estão mudanças, por um lado, ao apoio excecional à família, determinando que, na circunstância das atividades letivas estarem suspensas, todos os pais com filhos até 12 anos podem aceder a esta medida, mesmo que as suas funções profissionais sejam compatíveis com o teletrabalho. Inicialmente, nenhum pai em teletrabalho tinha direito a este apoio, mas o Governo flexibilizou-o em fevereiro. Ainda assim, a oposição uniu-se para ir mais longe, garantindo que a possibilidade de teletrabalho nunca é motivo de exclusão. Este apoio varia entre 665 euros e 1.995 euros, para os trabalhadores por conta de outrem.

Por outro lado, também foi enviado para o TC o diploma que altera o apoio à redução da atividade, ditando que o cálculo desta prestação deve partir não da base de incidência registada nos últimos 12 meses, mas do rendimento anual médio mensualizado de 2019. A oposição entende que, deste modo, o apoio será mais generoso, já que, em 2020 (os 12 meses anteriores ao presente) os rendimentos dos trabalhadores já estavam a ser castigados pela crise pandémica). Já o Governo alerta que tal leitura não é regra e criou mesmo uma cláusula de salvaguarda para que, em nenhuma situação, o beneficiário passe a receber menos. Este apoio varia entre 219,4 euros e 665 euros.

Apesar destes diplomas terem sido agora enviados para o TC, as mudanças que neles constam terão de ser postas no terreno pela Segurança Social. No caso do apoio à família, como já não há atividades letivas suspensas para crianças até 12 anos, nenhum pai vai beneficiar (pelo menos, por enquanto) desta alteração. Já no que diz respeito ao apoio aos trabalhadores independentes, a atualização deverá começar a ser sentida no apoio pago em maio, segundo indicou o Governo.

(Notícia atualizada às 18h00)

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Como funciona o critério dos concelhos que considera a incidência vizinha?

Especialista apresentou proposta para perceber o nível de risco dos concelhos tendo em conta a incidência nos municípios vizinhos. Governo poderá seguir recomendação.

Está a chegar a próxima fase de desconfinamento, mas alguns indicadores fazem levantar dúvidas sobre o processo. Tudo aponta para que o levantamento de medidas possa ser travado, mas a nível local. Surgiu, pela mão de um especialista, um novo indicador para perceber o risco dos municípios, que acrescenta à fórmula os concelhos vizinhos. Afinal, como funciona?

Não é ainda certo que este indicador será adotado, mas resolve alguns problemas apontados aos cálculos de risco nos concelhos. Na última fase de desconfinamento, o primeiro-ministro adiantou que se um concelho ficasse acima do limiar de risco (120 casos por 100 mil habitantes) em duas avaliações consecutivas não deveria avançar o levantamento de restrições.

Na altura, eram 19 concelhos nessa situação. Na semana passada, quatro municípios deste grupo tinham saído da zona de risco (Borba, Cinfães, Figueiró dos Vinhos e Soure). No Conselho de Ministros desta quinta-feira, o Governo irá anunciar como se vai proceder à próxima fase de desconfinamento, que poderá ter em conta o critério sugerido pelo matemático Óscar Felgueiras na reunião no Infarmed desta semana.

Qual é o indicador atual?

Atualmente, o nível de risco dos concelhos é definido pela incidência, ou seja o número de casos nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes. Mas este critério tem enfrentado algumas críticas, nomeadamente pelos efeitos nos concelhos de dimensão mais pequena. “Um dos problemas da incidência concelhia são os pequenos concelhos”, onde poucos casos são o suficiente para ter incidência muito alta, explicou o perito.

Este facto motivou inclusivamente críticas de autarcas de concelhos que enfrentavam este problema. Os presidentes da câmara de Barrancos e Alandroal, por exemplo, apelaram a um ajuste nos critérios para ter em conta a dimensão ou densidade populacional.

O que é a incidência vizinha?

Uma das hipóteses estudadas pelos peritos foi utilizar o indicador da incidência vizinha do município, ou seja, dos concelhos à volta. Este contempla a mesma definição do que a incidência do concelho (casos em 14 dias por 100 mil habitantes), mas para a região circundante.

Indicador proposto considera apenas incidência vizinha?

Não, já que tal constituía alguns problemas. Óscar Felgueiras apontou que “há algumas vantagens da incidência vizinha, nomeadamente o de sinalizar o risco associado à proximidade de zonas mais críticas, evitar a sobrevalorização de surtos em pequenos concelhos, se o contexto circundante não o justifica, e dar maior continuidade geográfica no indicador”, na reunião do Infarmed.

“No entanto, existe uma desvantagem que é uma eventual excessiva suavização do risco”, caso os concelhos circundantes tiverem uma incidência muito baixa que pese no resultado.

Qual é a solução?

Para o matemático, a solução encontra-se noutro tipo de incidência, combinando indicadores. “É definida uma incidência ajustada, que consiste em tomar média geométrica ponderada destes dois indicadores: da incidência concelhia e vizinha”, explicou Óscar Felgueiras, sendo que a ponderação dá o dobro do peso à incidência vizinha.

Esta pretende ser uma “métrica acessível, que traduza o risco de proximidade e a mobilidade esperada em concelhos“. O objetivo é que seja uma ferramenta para implementar medidas de saúde públicas preventivas, complementando o indicador da incidência concelhia.

O especialista aponta que a “incidência concelhia determina zonas de reação”, sendo que “perante uma subida súbita da incidência deve-se atuar de forma reativa”, ao testar, rastrear e isolar. Ainda assim, “em concelhos vizinhos, que tenham uma incidência ajustada elevada, também se justifica haver alguma prevenção”, nota.

Como fica o mapa de risco?

Na reunião do Infarmed, o especialista mostrou que, ao comparar o mapa que se obtém com os dois indicadores, “mantém-se uma situação semelhante à que tínhamos com incidência vizinha, mas são corrigidas algumas situações, em particular a questão de excessiva suavização do risco“. O “indicador serve para tentar identificar zonas do país onde há de facto maior incidência numa zona um pouco mais alargada que concelho”.

O mapa apresentado pelo especialista, com dados referentes a 10 de abril, era no Algarve e Alentejo que se encontravam os principais focos, em Portimão e Odemira, bem como Penela, no Centro, um concelho com incidência elevada.

Governo já tinha ponderado concelhos vizinhos?

O Executivo já tinha sinalizado, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros a 1 de abril, que para além dos concelhos que se mantivessem acima do limiar de risco em duas avaliações seguidas, também os concelhos próximos poderiam ter medidas adicionais. Isto faria aumentar bastante o número de concelhos onde se puxava o travão de mão ao desconfinamento, tendo apenas em conta a incidência concelhia.

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Vodafone “não abdicará de eventuais iniciativas legais” se entender adequado no que toca às novas regras do leilão do 5G

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

Na semana passada, no 60.º dia de licitação principal, a Anacom anunciou que "decidiu iniciar um procedimento de alteração do respetivo regulamento" para acelerar o leilão do 5G.

A Vodafone Portugal “não abdicará de eventuais iniciativas legais”, se considerar adequado, no que respeita à alteração das regras do leilão 5G propostas pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), disse esta quinta-feira à Lusa fonte oficial da empresa.

Na semana passada, no 60.º dia de licitação principal, a Anacom anunciou que “decidiu iniciar um procedimento de alteração do respetivo regulamento” para acelerar o leilão 5G (quinta geração), dando até esta quinta-feira – 15 de abril – aos interessados para enviar os seus contributos e sugestões.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da empresa disse que a “Vodafone Portugal responderá à consulta pública e não abdicará de eventuais iniciativas legais, se tal entender adequado”.

Também esta quinta-feira, a administradora executiva da NOS Filipa Carvalho disse que a operadora vai avançar com uma providência cautelar.

Entre as alterações – que visam viabilizar um maior número diário de rondas – está a redução da duração das rondas (60 para 15 minutos), e/ou alargando o período diário de licitações, prevendo-se ainda a possibilidade, “se for necessário, de inibir a utilização dos incrementos mínimos que os licitantes podem escolher numa dada ronda (1% e 3%).

Também a Altice Portugal está a “equacionar mecanismos jurídicos”, os quais podem passar por providências cautelares, de acordo com o presidente executivo.

O processo tem sido bastante contestado pelas operadoras históricas, envolvendo processos judiciais, providências cautelares e queixas a Bruxelas, considerando que o regulamento tem medidas “ilegais” e “discriminatórias”, o que incentiva ao desinvestimento.

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Bancos e inteligência artificial juntos no apoio ao cliente

  • ECO
  • 15 Abril 2021

Representantes do Novo Banco, do Santander, do BCP, da everis e da NTT DATA vão reunir-se, dia 22 deste mês, num evento online, para apresentar e discutir o uso da inteligência artificial nos bancos.

A NTT DATA realizou um estudo global, denominado “Banking on AI to help customers reach their hopes and dreams”, e concluiu que a inteligência artificial pode ser uma ferramenta de enorme importância para os bancos conseguirem ajudar os seus clientes. Pode não só suprir como também prever as suas necessidades.

O estudo da NTT DATA vai ser apresentado, no dia 22 deste mês, por Michael Goodman, Business Insights Vice-President da NTT DATA Services. E, posteriormente, será debatido por Pedro Fonseca, Diretor na área de banca da everis Portugal, an NTT DATA Company, Paulo Guedes, Diretor no Departamento de Sistemas de Informação do Novo Banco, Luís Morim, Head of Data & Analytics do Santander, Tiago Mateus, Diretor de CRM e Customer Intelligence do BCP e, ainda, Paulo Moutinho, Editor Executivo do ECO, que irá moderar o debate.

O evento começará às 16 horas e terá uma duração de, aproximadamente, uma hora. Além das conclusões do estudo, também vão ser discutidas as perspetivas dos bancos portugueses relativamente ao que os clientes procuram em termos de serviços e, ainda, as mudanças que preveem fazer para se adequarem a essas necessidades/preferências.

Todos os interessados podem assistir ao evento, que irá decorrer na plataforma Bright Talk. Pode aceder ao evento aqui.

Alguns dados do estudo da NTT DATA

Além de concluir que as instituições financeiras tirariam proveito do uso da inteligência artificial para melhorarem a relação e as experiências com os clientes, o estudo da NTT DATA destacou, ainda, alguns dados percentuais, nomeadamente:

  • 53% dos clientes gostariam que a sua instituição financeira lhes deixasse lembretes dos seus próximos grandes gastos;
  • 49% querem que os bancos antecipem os produtos e serviços de que possam necessitar ou que sejam interessantes para o seu perfil;
  • 47% esperam que os bancos relacionem os seus rendimentos, despesas e poupanças, a fim de os orientarem e ajudarem a atingir os seus objetivos financeiros;
  • 46% gostariam que as instituições financeiras fossem a “voz da razão” em decisões de gastos importantes;
  • 39% dos clientes querem que as instituições financeiras intervenham e impeçam mesmo compras para os ajudar a manter o orçamento e a atingir os seus objetivos financeiros.

Dentro das conclusões do estudo estão, também, as cinco principais razões pelas quais os clientes deixam as suas instituições financeiras. São elas:

  1. Preço,
  2. Acesso e confiança,
  3. Mau serviço ao cliente,
  4. Violação de dados,
  5. Condições de poupança e taxas de juro de empréstimos pouco atrativas.

Ao todo, a NTT DATA inquiriu, em dezembro de 2020, 4807 consumidores e 476 altos executivos da banca, corretoras, mercados de capitais, empresas de gestão de patrimónios e de cartões e pagamentos nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Brasil e México, a fim de perceber as potencialidades que a inteligência artificial traria aos bancos, ao poderem atrair e reter clientes através do mundo digital.

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Banco de Fomento não recebeu qualquer pedido da Coelima para ter acesso às linhas Covid

A Coelima diz que entrou em insolvência devido às quebras de vendas superiores a 60% e por não ter visto aprovadas as linhas de crédito à Covid-19. Governo desmente.

A Coelima avançou com o pedido de insolvência, fruto da situação criada pela pandemia que provocou uma forte redução das vendas superior a 60%. A empresa disse à Lusa que “procurou diferentes alternativas para prosseguir a atividade, entre elas as candidaturas apresentadas às várias linhas de crédito Covid-19, mas que até à data não foram aprovadas”. No entanto, o Ministério da Economia desmente e adiantou ao ECO que “não recebeu qualquer pedido de acesso às linhas Covid-19 pela Coelima”.

“Não deu entrada qualquer operação da Coelima no grupo Banco Português de Fomento no âmbito das linhas Covid-19. A apresentação à insolvência foi feita pela própria empresa”, garante ao ECO, o gabinete do ministro da Economia, Pedro Siza Viera, que tutela o Banco de Fomento.

A têxtil Coelima, fundada em 1922, conta com 250 trabalhadores e integra o grupo MoreTextile, que em 2011 resultou da fusão com a JMA e a António Almeida & Filhos e cujo acionista principal é o Fundo de Recuperação gerido pela ECS Capital. Para o coordenador do Sindicato Têxtil do Minho, Francisco Viera, esta insolvência “é colocar a empresa nas mãos dos credores”.

De acordo com fonte oficial da têxtil, após “todos os esforços realizados, a empresa decidiu apresentar insolvência de forma a minimizar os impactos nos vários stakeholders, nomeadamente dos colaboradores, mas destaca que “os colaboradores têm todos os salários em dia”. Uma informação confirmada pelo dirigente do Sindicato Têxtil do Minho.

Apesar dos salários da têxtil Coelima estarem em dia, o dirigente do Sindicato Têxtil do Minho diz que está em causa “a perturbação da vida dos colaboradores”.

Fonte oficial da empresa disse à Lusa, que pretende, conforme previsto na lei, apresentar um plano de recuperação aos credores no prazo de 30 dias.

Para o sindicalista esta notícia “caiu que nem uma bomba” e que não se entende o porquê desta insolvência, até porque “o têxtil lar e os mercados estão a trabalhar bem e não há capacidade de resposta para as encomendas. A indústria está a trabalhar aos fins de semana para satisfazer o volume de encomendas”, refere Francisco Viera com descontentamento.

JMA vai ser vendida à Felpinter

O coordenador do Sindicato Têxtil do Minho, Francisco Viera confirmou ao ECO que a JMA Felpos vai ser vendida à Felpinter, empresa localizada em Santo Tirso que pertence ao empresário Rui Teixeira. O coordenador do Sindicato Têxtil do Minho adianta que “o negócio estava para ser concretizado a 13 de abril, mas não chegou a acontecer”. Todavia, destaca que o processo de venda “está em curso”, que a negociação “está a correr bem” e que “são melhores notícias que a Coelima”.

O sindicalista diz que a JMA poderá ser vendida por quatro milhões de euros, embora destaque que é uma informação que ainda não está confirmada. Francisco Viera refere ainda que o principal credor da JMA é o BCP e que será uma operação onde o banco estará envolvido.

Francisco Viera refere ainda que a Felpinter vai adquirir os equipamentos da JMA, o negócio, assumir os trabalhadores, a marca JMA e adquirir todos os imóveis. Os 210 colaboradores da JMA vão transitar para a têxtil de Santo Tirso.

Questionado se a António Almeida & Filhos, que pertence ao grupo MoreTextile, também poderá ser vendida, o coordenador do Sindicato Têxtil do Minho diz que para já essa opção não está em cima da mesa, mas salienta que “a filosofia das empresas que têm como acionista o capital de risco ECS Capital é preparar as empresas para vende-las ao mercado, não é para as levar a uma situação de insolvência com está a acontecer na Coelima”, explica Francisco Viera

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Rato, Ling, Lei & Cortés nomeia Pedro Cortés como managing partner

O escritório Rato, Ling, Lei & Cortés adotou um novo modelo de gestão e nomeou Pedro Cortés como managing partner e João Carronda como CEO.

O escritório de advogados Rato, Ling, Lei & Cortés – Advogados e Notários (Lektou), em Macau, nomeou o sócio sénior, Pedro Cortés, como managing partner da firma. A sociedade de advogados vai abrir um novo escritório na cidade de Shenzhen, na China.

Com o novo modelo de gestão, Pedro Cortés assume a posição de managing partner, 18 anos após ter integrado a firma enquanto estagiário. O advogado encontra-se inscrito nas Ordens de Macau, Portugal, Brasil, China (advogado transfronteiriço de Macau em Hengqin e Shenzhen) e Timor-Leste.

Outras das mudanças na gestão está na criação da posição de CEO que foi atribuída a João Carronda, de “forma a poder enfrentar os desafios do mercado cada vez mais competitivo a nível local, regional e internacional e, bem assim, dar corpo ao Plano Estratégico”.

A firma Rato, Ling, Lei & Cortés – Advogados e Notários (Lektou) abriu em março um novo escritório na cidade de Shenzhen, autorizado pelo Departamento de Justiça da Província de Guangdong.

“O escritório pretende reforçar a sua presença em Macau e posicionar-se no contexto da Grande Baía e da Plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa“, referem em comunicado. A firma abriu um escritório em 2016 na Ilha da Montanha (Zhuhai) e em Lisboa (2017).

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Pingo Doce dá vales para ajudar a reabertura da restauração

Pingo Doce vai distribuir 400 mil vales de 5 euros em compras superiores a 50 euros. Cliente é que decide qual o restaurante ou café a quem dar o vale para depois gastar no Recheio.

O Pingo Doce e o Recheio vão apoiar a reabertura da restauração com dois milhões de euros em vales de compras, indica a empresa em comunicado. Campanha que decorre entre 20 e 25 de abril (que coincide com o início da reabertura da restauração) vai juntar consumidores, restaurantes e as lojas do grupo Jerónimo Martins.

Segundo a nota divulgada esta quinta-feira, a iniciativa “consiste na distribuição de 400 mil vales de 5 euros” aos clientes do Pingo Doce que façam compras superiores a 50 euros. Por sua vez, os clientes poderão oferecer o vale “aos restaurantes ou cafés que querem ajudar, para que os utilizem em compras no Recheio”.

“Fizemos questão de envolver os nossos clientes, criando um movimento circular em que as próprias pessoas escolhem o restaurante ou café que querem ajudar”, explica Isabel Ferreira Pinto, diretora-geral do Pingo Doce, no comunicado.

Para Nuno Begonha, diretor-geral do Recheio, “a restauração precisa de todos nós” e o Recheio quer ajudar. “Nesta nova fase em que os nossos clientes reabrem portas, estamos, uma vez mais, ao seu lado, apoiando e contribuindo para acelerar a retoma dos seus negócios”, refere, citado no comunicado.

A iniciativa tem como mote “Unidos pela restauração” e apela à mobilização de todos numa altura em que os cafés e restaurantes vão poder receber novamente clientes no interior dos seus espaços. Assim é esperado, de acordo com o plano de desconfinamento apresentado há cerca de um mês. Porém, há uma possibilidade de o desconfinamento parar em algumas zonas do país.

Esta quinta-feira há Conselho de Ministros e o Governo vai decidir se Portugal tem condições para dar mais um passo no plano de desconfinamento. Caso haja “luz verde” por parte do Executivo de António Costa, então a parte interior dos restaurantes reabre, à semelhança do que já tinha acontecido com as esplanadas na semana passada.

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