Museu Berardo Arte Deco abre a 24 de abril com exposição de obras inéditas

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

O B-MAD é uma iniciativa privada da Associação de Coleções, que será oficialmente inaugurada a 23 de abril, e abrirá ao público no dia seguinte, 24 de abril.

O Berardo – Museu Arte Deco (B-MAD) abre a 24 de abril, em Alcântara, em Lisboa, com uma exposição baseada nas coleções de Arte Nova e Arte Deco do colecionador e empresário José Berardo, incluindo recentes aquisições inéditas, revelou esta terça-feira a organização.

O B-MAD é uma iniciativa privada da Associação de Coleções, que será oficialmente inaugurada a 23 de abril, e abrirá ao público no dia seguinte, 24 de abril, num edifício antigo adaptado, com entradas gratuitas até ao final do mês de maio, indica ainda um comunicado enviado à agência Lusa.

A abertura do novo museu localizado na Rua 1.º de Maio, no número 28, em Alcântara, estava prevista inicialmente para 2017, sendo depois adiada para julho de 2019, mas foi sofrendo mais atrasos devido a “complexas obras de remodelação e adaptação do edifício antigo que tinha uso residencial”, explicou o colecionador em declarações à Lusa, no início desse ano.

Concluídas as obras, o B-MAD inicia atividade com uma exposição inaugural comissariada por Márcio Alves Roiter, fundador e presidente do Instituto Art Déco Brasil, no Rio de Janeiro, e por Emmanuel Bréon, especialista em arte dos anos 1920 e 1930, e antigo diretor do Musée des Années 30, em Paris, segundo um comunicado da organização enviado à agência Lusa.

A exposição “procura recriar a ambiência de várias épocas inspiradas pelas artes decorativas da última década do século XIX ao despoletar da Segunda Guerra Mundial”, e um dos grandes desafios consistiu na colocação dos objetos nas salas, “respeitando o lado didático, mas não sendo obsessivo na sua elaboração“, aponta.

Na coleção estão reunidas obras de criadoras da época, como Jacques-Émile Ruhlmann, Alfred Porteneuve, Jean-Michel Frank, Jacques Adnet, Leleu, Sornay, Dufrêne, Follot, Jallot, Majorelle, Kiss, Lalique, Brant, Puiforcat e Perzel, nas componentes da arte decorativa – móveis, trabalhos em ferro, candeeiros, objetos de vidro, cerâmica, arte da mesa e pratas – associadas à pintura, escultura, desenho, moda e joalharia, num mostruário dos estilos Arte Nova e Arte Deco.

A mostra que é inaugurada no novo museu inclui ainda pranchas de August Herborth, trabalhos datados de 1920 a 1930, que explorando a temática marajoara, um tipo de cerâmica trabalhada pelas tribos indígenas que habitavam a ilha brasileira de Marajó na foz do rio Amazonas, Brasil, durante o período pré-colonial de 400 a 1400 d.C.

Segundo o comissário Márcio Alves Roiter, citado no comunicado, “a Coleção Berardo de Art Déco, formada principalmente nos últimos trinta anos por peças encontradas em diversas partes do mundo, é um símbolo e resumo da universalidade deste estilo/movimento das primeiras décadas do século XX”.

“Arte e indústria nunca mantiveram diálogo tão sofisticado na história das artes decorativas. Da utopia ‘arte para todos’, pretendida pelo estilo precedente, o Art Nouveau, nascia, ao redor de 1920, um verdadeiro estilo, uma estética, que se tornaria presente em todas as áreas da criação humana”, contextualiza o comissário, elogiando a diversidade da coleção Berardo neste estilo.

Também o comissário da exposição, Emmanuel Bréon, citado no comunicado que anuncia a abertura do museu, reforça a raridade da coleção por se “interessar por todos os componentes da arte decorativa – móveis, trabalhos em ferro, candeeiros, objetos de vidro, cerâmica, arte da mesa e pratas – sabendo reunir, num mostruário notável, uma coleção muito representativa do estilo 1925 que o mundo inteiro redescobre hoje“.

As coleções de Arte Nova e Arte Deco de José Berardo já foram alvo de exposições, nomeadamente na Fundação de Serralves, no Porto, no Sintra Museu de Arte Moderna – Coleção Berardo, no Museu Berardo, em Belém, no Centro das Artes Casa das Mudas, na ilha da Madeira, no Bacalhôa Adega Museu, em Azeitão, e em diversas instituições museológicas estrangeiras.

Por seu turno, citado também no comunicado da organização, José Berardo diz que “este é mais um sonho tornado realidade, feito de vários desejos: o desejo de preservar estas magníficas obras de arte, o desejo de as tornar acessíveis ao público, e o desejo constante de contribuir para a preservação do património e a promoção da cultura no mundo, a partir do país”.

Da coleção, fazem parte os desenhos originais de Ruhlmann, da Casa de Serralves, no Porto, ícone da arquitetura civil Deco, que serão expostos no novo museu, juntamente com parte dos mais de 5.000 desenhos originais de pratas da Ourivesaria Reis e Filhos, também do Porto, da qual conserva ainda todo o recheio de mobiliário, no estilo Arte Nova.

“Ainda deste estilo, a Associação preserva a totalidade do mobiliário da Casa Vicent, juntamente com o recheio da Casa Império, ambas do Porto, a serem apresentadas num novo museu”, indica a mesma fonte.

Este novo equipamento cultural de Lisboa terá espaço de receção e loja, acesso a um jardim com esplanada, idealizado no estilo Deco, e funcionará todos os dias, das 10h00 às 19h00, exceto a 25 de dezembro e a 01 de janeiro, com visitas guiadas.

O projeto para criação do novo museu reabilitou a antiga residência de veraneio do então Marquês de Abrantes, mandada construir na primeira metade do século XVIII, que tinha como primeira habitação o Palácio de Santos, ou Palácio de Abrantes, atual Embaixada de França em Lisboa.

José Berardo, que detém vários museus privados no país, exibe também parte da sua coleção de arte moderna e contemporânea no Museu Coleção Berardo, instalado desde 2007 no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, no âmbito de um acordo com o Estado.

Detém ainda, no Bombarral, o Buddha Eden Garden, cerca de 35 hectares, instalado na Quinta dos Loridos, onde se encontram centenas de figuras orientais como budas, pagodes, estátuas de terracota e outras esculturas.

Em 2010, abriu o Underground Museum em Sangalhos, Anadia, ligado à enologia, num espaço subterrâneo onde exibe coleções de arte africana, fósseis, cerâmica, minerais e azulejo antigos.

Em Estremoz, distrito de Évora, numa parceria com a autarquia local, abriu em 2020 um museu dedicado à coleção de azulejos, com exemplares do século XV até à atualidade.

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Banco central belga processado por “alimentar a crise climática”

  • Capital Verde
  • 13 Abril 2021

Os ativistas ambientais alegam que a participação num programa de compra obrigações de empresas para ajudar a impulsionar a economia da Zona Euro está a ajudar a "alimentar a crise climática".

O banco central da Bélgica foi processado, de acordo com a Bloomberg Green, por ativistas ambientais que alegam que a sua participação num programa de compra obrigações de empresas para ajudar a impulsionar a economia da Zona Euro está a ajudar a “alimentar a crise climática”.

A ClientEarth apresentou o processo no tribunal de primeira instância de Bruxelas na semana passada, de acordo com um comunicado emitido esta terça-feira e citado pela Bloomberg. Os ativistas pedem à justiça belga que ponha fim à compra destas obrigações, o que poderá exigir que o Banco Central Europeu estabeleça condições mais rígidas para que bancos centrais possam adquirir ativos.

Desde 2016 que o BCE compra obrigações de empresas como parte da sua estratégia para apoiar a economia e travar a inflação. No entanto, as associações ambientalistas criticam esta política porque dizem que favorece as “dívidas mais intensas em carbono”, e pediram à instituição para eliminar mesmo estes títulos de sua carteira de ativos.

Do lado do BCE, a presidente Christine Lagarde, fez das mudanças climáticas um elemento fundamental na revisão estratégica do banco, um exercício que deve ficar concluído no segundo semestre do ano. A ClientEarth diz ainda que vai para levar o caso ao tribunal superior da União Europeia, para que este decida se o programa de compra do BCE é válido ou não.

“Argumentamos que a decisão do BCE de estabelecer o programa falhou em avaliar o impacto climático da compra desses ativos corporativos, apesar das suas obrigações legais de fazê-lo”, disseram os ambientalistas da ClientEarth, citados pela Bloomberg. Pierre Wunsch, governador do Banco Nacional da Bélgica, disse mesmo que “o BCE não possui as ferramentas certas para combater as mudanças climáticas”.

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Renováveis atingem 79,5% da eletricidade gerada em Portugal no primeiro trimestre de 2021

Portugal foi o segundo país com maior incorporação renovável na geração de eletricidade, ficando apenas atrás da Noruega que obteve 99,6% a partir de fontes de energia renovável. 

No primeiro trimestre de 2021, a geração de origem renovável representou 79,5% do total de eletricidade gerada em Portugal Continental (11.338 GWh), face a apenas 20,5% de energia elétrica obtida a partir de fontes fósseis (2.924 GWh), de acordo com os dados mais recentes da Associação de Energias Renováveis (APREN).

Entre janeiro e março, nas renováveis dominou a hídrica (44%), a eólica (28%), a biomassa (5,6%) e o solar (2%), enquanto na geração fóssil foi mais chamado a produzir eletricidade o gás natural (11%), a cogeração fóssil (8,2%) e o carvão (1,6%).

Entre os dias 1 de janeiro e 31 de março de 2021, o sistema elétrico de Portugal Continental registou importações de eletricidade equivalentes a 1 308 GWh e exportações de 1 897 GWh, tendo Portugal sido exportador com um saldo de -589 GWh.

No que diz respeito ao mês de março, revelam os dados da APREN que registou um total de 250 horas não consecutivas em que a geração renovável foi suficiente para suprir o consumo de eletricidade de Portugal Continental, com um preço horário médio no MIBEL de 43,86 €/MWh. No que se refere às trocas internacionais do mês passado, o país foi exportador, registando um saldo de -15 GWh, invertendo assim o sentido face ao saldo importador verificado em março de 2020 (228 GWh), revela o boletim da APREN.

Quanto ao preço, nos primeiros três meses do ano registou-se um preço médio horário no Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL) em Portugal de 44,8 €/MWh, um aumento de 28,2 % face ao período homólogo do ano passado. No mesmo período foram registadas 912 horas não consecutivas em que a geração renovável foi
suficiente para suprir o consumo de eletricidade de Portugal Continental, com um preço horário médio
no MIBEL de 31,73 €/MWh

O preço médio horário registado no MIBEL em Portugal (44,8 €/MWh) resulta da elevada incorporação renovável, sendo o segundo preço mais reduzido, depois da Noruega (42,2 MWh). Portugal foi assim o segundo país com maior incorporação renovável na geração de eletricidade, ficando apenas atrás da Noruega que obteve 99,6 % a partir de fontes de energia renovável.

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“Estamos numa situação francamente pior”, alerta Rui Rio

O Presidente da República reuniu esta terça-feira com os partidos com assento parlamentar para discutir a renovação do estado de emergência, que termina a 15 de abril.

O Presidente da República deverá propor a renovação do estado de emergência até ao final de abril, mantendo as restrições atualmente em vigor, que vigoram até 15 de abril. Medidas serão conhecidas no decreto presencial enviado à Assembleia da República, depois de ouvidos todos os partidos.

Esta terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa reuniu com os partidos com assento parlamentar para discutir o prolongamento do estado de emergência, o 15º desde o início da pandemia, depois de esta manhã especialistas e partidos terem participado na reunião do Infarmed.

O Chefe de Estado já disse que espera que este seja o último estado de emergência. “Se me perguntam o que eu mais desejaria, eu desejaria que fosse a última renovação do estado de emergência, coincidindo com o fim do mês de abril. Verdadeiramente, era a minha vontade. E penso que é a vontade de todos os portugueses“, afirmou aos jornalistas, durante uma visita a um centro social, na passada quinta-feira. A confirmar-se, o novo estado de emergência deverá arrancar às 00h00 da próxima sexta-feira, 16 de abril, e terminar às 23h59 de 30 de abril.

“Dados positivos justificam continuação do desconfinamento”, diz Iniciativa Liberal

“Os dados são positivos e justificam a continuação do desconfinamento”, disse João Cotrim Figueiredo, em declarações transmitidas pela RTP3, após a audiência com o Presidente da República. Nesse sentido, os liberais defendem que “está na altura de Portugal retomar a sua vida”, alertando, no entanto, que é preciso dar “urgência” ao plano de vacinação. Questionado sobre o facto de esta poder a vir a ser a última renovação do estado de emergência, João Cotrim Figueiredo disse que Marcelo Rebelo de Sousa “não se comprometeu”.

Ao mesmo tempo, a IL anunciou que tenciona pedir a reapreciação do diploma já promulgado pelo Presidente da República relativo ao teletrabalho, justificando que os estudos demonstram que há vários portugueses com “grande dificuldade em cumprir as medidas em relação ao teletrabalho”, considerando até que a obrigatoriedade do teletrabalho “não tem cobertura constitucional”. Nesse sentido, o deputado único da IL diz que está a contactar outros partidos para obter o apoio necessário à revisão.

“Um país que possa estar desconfiando não precisa de estado de emergência”, diz BE

À esquerda, o Bloco de Esquerda (BE) defende que “um país que possa estar desconfiado é um paiís que não precisa de estado de emergência”, pelo que partido considera que este regime de exceção não “deve ser banalizado” e só “deve continuar se houver medidas a aplicar”, disse Catarina Martins, após a audiência com o Presidente da República.

Ao mesmo tempo, os bloquistas destacam a “importância da vacinação”, apelando a que haja “um esforço” para se ultrapassar os atrasos nas entregas, bem como para “se produzir mais vacinas”. Além disso, a coordenadora do BE considera “irresponsável” a forma como tem sido geridos os “efeitos secundários das vacinas”, já que até agora “não existe nenhum risco acrescido da administração” de uma determinada vacina relativamente a outras ou em “ser ou não se ser vacinado”, “É nossa responsabilidade que haja uma política estável sobre vacinação e que não se crie alarmismos”, apontou.

“É preciso tomar medidas alternativas ao confinamento”, diz PCP

Do lado do PCP, Jerónimo de Sousa defende que “a solução não pode ser insistir no fecho de atividades” e apontou que “é preciso tomar as medias alternativas ao confinamento”, garantido a segurança dos portugueses. “A opçao não pode ser confina, desconfia e volta a confinar”, assinala.

Ao mesmo tempo, o líder do PCP diz que é importante garantir que o plano de vacinação avance “sem mais sobressaltos”, pedindo ao Governo “resposablidade na organização do processo” e que contrate profissionais, ao invés de “empurrar” a responsabilidade para as autarquias. Além disso, Jerónimo de Sousa diz que Portugal corre o risco de ver “o processo de vacinação em causa se se mantiver agarrado às decisões da União Europeia”.

PEV quer planos para “tornar as rotinas seguras”

Do lado PEV, Mariana Silva assinala também que “os dados positivos” demonstram que Portugal pode “passar para outra fase do desconfinamento”, mas alerta que é necessário fazê-lo em segurança. “Como é óbvio haverá mais mobilidade e, por isso, é necessário rastrear, testar e isolar os casos”.

Depois de terem tido as garantias por parte dos especialistas na reunião do Infarmed de que os estabelecimentos de ensino são “espaços seguros”, o PEV propõe que se aplique as medidas de contenção em todos os locais públicos onde haja circulação de pessoas. “Vamos aplicar planos nos locais de trabalho, teatros, centros de saúde, espaços públicos, em todos os locais onde temos que circular para tornar as nossas rotinas seguras“, apelou a deputada. Nesse contexto, o PEV diz que não é a “favor da declaração do estado de emergência”. Por fim, o partido reitera que é necessário comprar “vacinas de outros fornecedores” para acelerar o rtimo de vacinação, que consideram estar “a passo de caracol”.

“Estamos numa situação francamente pior”, alerta Rui Rio

O líder do PSD admite que Portugal está numa situação “francamente pior”, tendo em conta que “na última sessão do Infarmed eram precisos 30 dias para reduzir os casos para metade e agora são precisos 30 dias para duplicar os casos”, destaca o líder do PSD.

Por outro lado, o líder do PSD admite que “se o plano de vacinação for cumprido, na primeira semana de junho poderemos ter todos os portugueses maiores de 60 anos vacinados e isso quer dizer que conseguimos vacinar 96% das mortes em Portugal, tendo em conta que até à data 96% dos óbitos eram pessoas com mais de 60 anos. Se todas essas estiveram vacinadas estamos salvaguardados”, afirma Rui Rio.

Rui Rio aprova a renovação de mais um estado de emergência e defende o desconfinamento não global. O líder do PSD destaca que devem manter-se as medidas restritivas nos concelhos em situação de risco mais elevado e também nos concelhos que fazem fronteira com os mesmos. Para além das medidas restritivas defende mais testagem e controlo dos aeroportos.

“Não continuar o desconfinamento global nos concelhos que estão com os indicadores de risco mais elevados e nos concelhos que têm fronteiras com esses concelhos. Os concelhos com risco mais elevado e os concelhos que estão à volta não devem desconfinar enquanto não tiverem os indicadores de risco num plano aceitável. Caso contrário se não travar aí daqui a um mês ou dois estamos ter que travar o país todo outra vez“, destaca Rio Rui.

PS admite que “índice de transmissibilidade vai continuar a crescer”

À semelhança do PAN, PSD e CDS, o PS manifestou o apoio à renovação do estado de emergência para os próximos 15 dias. Esta posição prende-se pelo partido considerar que “há riscos que importa acautelar e é que é fundamental que o Governo disponha de instrumentos para adotar as medidas necessárias para fazer face a estes mesmos riscos”, diz o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carvalho.

De acordo com o partido, “estes riscos têm por base a incidência que tem vindo a aumentar, sendo que o índice de transmissibilidade (Rt) tem vindo a crescer em todo o país e é natural que continue a a crescer à medida que decorre o desconfinamento”, alerta o secretário-geral adjunto do PS. Acrescenta ainda os riscos inerentes à variante britânica e sul-africana.

(Notícia atualizada às 19h38 com mais informação)

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J&J cai com travão à vacina nos EUA. Inflação pesa em Wall Street

No dia em que os Estados Unidos decidiram suspender a administração da vacina da J&J, a empresa perde mais de 2%, na praça norte-americana.

O S&P 500 arrancou a segunda sessão da semana ligeiramente acima da linha de água, ainda que condicionado pelos dados dos preços no consumidor dos Estados Unidos, que foram divulgados esta terça-feira. A Johnson&Johnson destaca-se, perdendo mais de 2%, no dia em que as autoridades federais de saúde norte-americanas recomendaram a suspensão da administração da vacina contra a Covid-19 desenvolvida por esta empresa.

O índice de referência em Wall Street, o S&P 500, arrancou a valorizar 0,05% para 4.130,10 pontos. Também no “verde”, o tecnológico Nasdaq avança 0,38% para 13.902,45 pontos. Já o industrial Dow Jones recua 0,07% para 33.721,16 pontos.

Os mercados norte-americanos estão a ser condicionados pelos dados conhecidos esta terça-feira relativamente aos preços no consumidor dos EUA, que subiram 0,6% em março, o maior aumento desde 2012. A maioria dos analistas antecipava um aumento de 0,5% em março, para uma inflação anual de 2,5%, mas os números agora divulgados superaram as projeções.

A marcar o arranque desta sessão está também a decisão das autoridades federais de saúde norte-americanas de suspender a administração da vacina contra a Covid-19 da Johnson&Johnson, depois de seis mulheres terem desenvolvido coágulos sanguíneos. Em reação, os títulos da J&J recuam 2,51% para 157,57 dólares.

A par disso, as cotadas ligadas ao setor do turismo (como empresas de cruzeiros, cadeias hoteleiras e transportadoras aéreas) estão também a registar perdas, já que estariam entre as que mais beneficiariam de uma reabertura da economia possibilidade pelo sucesso da vacinação contra o vírus pandémico. É o caso da American Airlines, cujos títulos recuam 5% para 21,77 dólares. Também as ações da Carnival Corp perdem 2,67% para 27,01 dólares, as da Royal Caribbean Cruises desvalorizam 3,29% para 84,20 dólares, as da United Airlines caem 3,31% para 54,30 dólares e as da Marriott Internacional Ince descem 1,82% para 146,63 dólares.

À Reuters, Ryan Detrik, estratega da LPL Financial, explica que a suspensão da vacina da J&J não é um grande obstáculo, isto é, deverá ter um “impacto mínimo” no desconfinamento, já que há duas outras vacinas a serem administradas à população. A propósito, os títulos da Pfizer valorizam agora 1% para 37,36 dólares e as da Moderna saltam 8,57% para 151,60 dólares. Estas são as duas empresas responsáveis pelas vacinas que continuarão a ser administradas.

Os investidores estão também expectantes quanto à época de resultados trimestrais, que se aproxima. Na quarta-feira, o Goldman Sachs, o JPMorgan e o Wells Fargo estreiam a época, apresentando os seus números relativos ao período entre janeiro e março de 2021. De acordo com a Reuters, os analistas esperam que os lucros das cotadas do S&P 500 aumentem 25%, face ao período homólogo. A confirmar-se, estaria em causa o melhor desempenho trimestral desde 2018.

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Sérgio Sequeira passa a CEO Iberia & Latam Region do TheFork

O profissional assume agora o novo cargo para continuar a desenvolver os negócios e impulsionar o crescimento da empresa em Espanha, Portugal e América Latina.

Sérgio Sequeira, CEO Iberia & Latam Region do TheFork.

Sérgio Sequeira é o novo CEO Iberia & Latam region do TheFork. Até à data com o cargo de country manager do TheFork em Portugal, o profissional assume agora o novo cargo para continuar a desenvolver os negócios e impulsionar o crescimento da empresa em Espanha, Portugal e América Latina.

“Estou ansioso para abraçar este novo desafio, sobretudo por representar mercados que são fundamentais para nós. Como principal aliado da indústria, a nossa estratégia continua a focar-se no apoio aos restaurantes para reativarem os seus seus negócios o mais rápido possível, ajudando as pessoas a encontrarem o restaurante certo, sempre em segurança, para cada ocasião, e sobre tudo, potencializar a digitalização da indústria”, afirma Sérgio Sequeira, citado em comunicado.

Além disso, o novo CEO diz que a empresa continua empenhada e comprometida com a inovação, nomeadamente com a criação de ferramentas como o TheFork PAY, uma nova solução de pagamento direto na aplicação.

Sérgio Sequeira vai suceder a Marcos Alves, cofundador do ElTenedor (do TheFork Group) e head of Iberia, Latam & Austrália nos últimos anos.

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Censos 2021 já chegaram a mais de quatro milhões de domicílios, revela INE

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

O presidente do Instituto Nacional de Estatística diz que o objetivo passa por concluir até 18 de abril o processo de distribuição das cartas com os códigos para os cidadãos participarem nos Censos.

O Censos 2021 já chegou a mais de quatro milhões de alojamentos, 66% do total, sem que tenha havido registo de burlas, anunciou esta terça-feira o presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Francisco Lima adiantou que o INE pretende concluir até 18 de abril o processo de distribuição das cartas com os códigos que permitirão aos portugueses participarem no Censos 2021 via Internet a partir de 19 de abril.

“Temos 11 mil recenseadores a distribuir cartas por toda a população e, em boa verdade, já estão a fazer mais que isso, porque já estão a fazer parte do recenseamento da habitação. Uma das novidades nestes Censos é que há uma associação entre a carta recebida com o código e o alojamento que a recebe“, explicou o presidente do INE numa sessão de apresentação, onde também marcou presença a Polícia de Segurança Pública (PSP).

Os cidadãos que não tiverem a possibilidade de responder ao Censos 2021 à distância ou necessitarem de apoio podem dirigir-se com a carta do INE aos E-balcões das juntas de freguesia para o fazer ou, “em última instância”, aguardar pelos questionários em papel, que serão entregues a partir de 31 de maio diretamente pelos recenseadores, cumprindo protocolos de segurança em saúde pública.

Para evitar burlas, o intendente da PSP Nuno Carocha frisou os sinais aos quais a população deve estar atenta: os recenseadores têm um colete refletor amarelo, estão identificados como colaboradores do INE e, “em nenhum momento, solicitam qualquer valor monetário ou a entrada no domicílio”.

Os cidadãos que tiverem dúvidas quando forem abordados devem estar atentos a estas formas de identificação dos recenseadores e, se necessário, contactar a PSP que “vai estar muito disponível para apoiar a população”, garantiu o intendente.

A PSP garantiu também que pessoas de risco já estão referenciadas e vão ser apoiadas na operação censitária 2021.

No Censos anterior, em 2011, “registaram-se casos de burlas pontuais, menos de uma dezena de situações, nenhuma concretizada, e em que foi fundamental a população estar informada sobre a identificação dos recenseadores e alertar-nos de imediato assim que foram registas tentativas de aproveitamento indevido. É precisamente o objetivo que pretendemos também atingir agora em 2021″, concluiu Nuno Carocha.

A fase de resposta inicia-se a 19 de abril, momento em que os cidadãos devem preencher os Censos “preferencialmente pela internet” através do ‘site’ – https://censos2021.ine.pt/, mas também o podem fazer através do telefone – 21 054 20 21, que além de ser uma linha de apoio permite, pela primeira vez, responder aos Censos, segundo o presidente do INE.

A expectativa do INE é de que não vai ser necessário aplicar coimas por falta de respostas, porque não há historial com essa situação, no entanto caso venham a ser aplicadas poderão ir até aos 25 mil euros.

O INE prevê que a recolha de dados do Censos 2021 fique completa no fim de junho e em agosto sejam lançados os primeiros resultados.

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Podcast PLMJ #16: Innovation District, uma cidade a partir de um campus

  • Conteúdo Patrocinado
  • 13 Abril 2021

José Ferreira Machado, vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa, é o convidado especial do podcast PLMJ nº 16, que junta também os sócios Rita Alarcão Júdice e Tiago Duarte.

Innovation District é o novo projeto de “urbanidade” que vai nascer em Almada e que terá como epicentro o campus da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT NOVA) e que a PLMJ está a assessorar.

José Ferreira Machado, vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa e mentor do projeto, é o convidado do podcast da PLMJ, que junta também os sócios da PLMJ Rita Alarcão Júdice e Tiago Duarte.

Acompanhe o episódio 16: Innovation District, uma cidade a partir de um campus

A PLMJ criou um podcast próprio que, além de cobrir questões jurídicas com relevância para as empresas, oferece também a visão de empresários e especialistas sobre os grandes temas da atualidade.

O podcast da PLMJ inclui ainda conversas com os artistas representados na Fundação PLMJ e reflexões com convidados e parceiros sobre alguns dos pilares estratégicos da sociedade: sustentabilidade, impacto social e promoção cultural.

O podcast é atualizado semanalmente e conta já com um conjunto de reflexões. Reveja os episódios anteriores do Podcast PLMJ.

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Constituição de novas empresas sobe 41,6% em março e atinge máximo deste ano

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

A Informa D&B adverte para o facto de este crescimento ter em conta que, tanto em março como em abril do ano passado, a constituição de novas empresas “sofreu uma queda sem precedentes”.

As empresas constituídas em Portugal aumentaram 41,6% em março, para 3.507, face a igual mês do ano anterior, o valor mais alto desde janeiro deste ano, revelou a Informa D&B.

Este crescimento foi conseguido, apesar das medidas restritivas à circulação e à atividade das empresas que, como “foi notório nos últimos 12 meses, afetaram significativamente o empreendedorismo”, refere a consultora em comunicado.

No entanto, a Informa D&B adverte para o facto de este crescimento, de 41,6% em termos homólogos, dever ter em conta que, tanto em março como em abril do ano passado, a constituição de novas empresas “sofreu uma queda sem precedentes”, fruto do primeiro período de confinamento geral contra a pandemia de covid-19.

Os números da constituição de novas empresas no primeiro trimestre deste ano, estão, no entanto, ainda 16,9% atrás do observado em igual período do ano passado, situando-se em 10.039 novas empresas criadas, revela a Informa D&B, adiantando que nos últimos 12 meses e em termos homólogos regista-se uma queda de 21,3% para um total de 35.951.

Quanto aos encerramentos há a registar que no primeiro trimestre deste ano se cifraram em 2.895 empresas, menos 16,7% do que no mesmo período homólogo, apesar de ser um valor semelhante ao observado ao longo do ano passado, lê-se no comunicado.

Em março, por seu turno, os encerramentos de empresas aumentaram 9%, para 876 face a igual mês do ano passado, enquanto diminuíram 16,4% nos últimos 12 meses, para 14.313, na comparação com idêntico período do ano anterior.

as insolvências registaram 571 novos processos no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma ligeira descida de 1,9%, apesar do aumento de 25,4% em março, para 227, em termos homólogos e da subida de 1,2% nos últimos 12 meses.

No âmbito da constituição de novas empresas, a Informa D&B realça que os setores da agricultura e outros recursos naturais e do retalho “já mostram uma recuperação”, com registos no primeiro trimestre que superam os do ano anterior, com crescimentos de 16% e 10%, respetivamente.

Os transportes (queda de 63%), o alojamento e restauração (-39%) e os serviços gerais (-31%) são os setores que se destacam pela negativa, com as maiores quebras no nascimento de novas empresas face ao primeiro trimestre do ano passado, conclui.

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Janssen decide “atrasar” distribuição de vacina na Europa para investigar casos de coágulos

A Janssen, detida pela Johnson & Johnson, decidiu "atrasar proativamente" a distribuição da sua vacina contra a Covid-19 na Europa, depois de os EUA a terem suspendido para investigar coágulos.

A farmacêutica Johnson & Johnson (J&J) vai “atrasar proativamente” a distribuição da sua vacina contra a Covid-19 na Europa. A decisão foi anunciada pela própria empresa num comunicado. Doses com destino a Portugal terão ficado retidas na Bélgica.

O anúncio surge poucas horas depois de as autoridades de saúde dos EUA terem suspendido a administração desta vacina ao nível federal, para investigar seis casos de pessoas que desenvolveram coágulos sanguíneos em quase sete milhões de pessoas vacinadas no país. Os casos dizem respeito a mulheres com idades entre 18 e 48 anos.

Apesar de não estar confirmada qualquer ligação entre os coágulos e a vacina, estes casos raros fazem lembrar as tromboembolias diagnosticadas em poucas dezenas de pessoas que receberam a vacina da AstraZeneca, entre um total de largas dezenas de milhões de pessoas inoculadas. Os casos reportados com a vacina da J&J foram diagnosticados como sendo tromboses do seno venoso cerebral (CVST).

Estava previsto Portugal receber 30 mil doses da vacina da J&J esta semana. O camião que trazia estas doses para Portugal terá ficado retido na Bélgica, pelo que a decisão já pode estar em execução, segundo avançou a RTP3. Para já, não se sabe qual o impacto da decisão no plano nacional de vacinação.

Tomámos a decisão de atrasar proativamente a distribuição da nossa vacina na Europa.

Fonte oficial da Johnson & Johnson

“A segurança e o bem-estar das pessoas que usam os nossos produtos é a nossa prioridade número um. Estamos a par de uma doença extremamente rara envolvendo pessoas com coágulos sanguíneos em combinação com baixas plaquetas num pequeno número de indivíduos que receberam a nossa vacina contra a Covid-19”, começa por afirmar a J&J.

Salientando que as autoridades norte-americanas estão a investigar esses casos — sendo que uma das pessoas morreu e outra está em estado crítico, segundo o The New York Times –, a farmacêutica acrescenta: “Estamos a rever estes casos com as autoridades de saúde europeias. Tomámos a decisão de atrasar proativamente a distribuição da nossa vacina na Europa.”

Citado pela agência Efe, um porta-voz da Agência Europeia do Medicamento (EMA) reagiu à suspensão da vacina da J&J nos EUA, considerando que “atualmente não é claro que exista uma relação causal”.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h25 com mais informações)

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Há mais cinco óbitos e 408 casos de Covid-19. Rt está em 1,04

  • ECO
  • 13 Abril 2021

Desde o início da pandemia o país soma 828.173 casos e 16.923 óbitos por Covid-19. O número de recuperados está atualmente nos 785.809.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 408 novos infetados com SARS-CoV-2, elevando o número total de casos para 828.173. O boletim epidemiológico desta terça-feira dá também conta de um total de 16.923 óbitos, cinco dos quais nas últimas 24 horas.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 459 (-20) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 118 (-1) nos cuidados intensivos. Há mais de 18 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde.

O número de recuperados está atualmente nos 785.809, mais 746 pessoas face ao balanço anterior. Portugal regista 25.441 casos ativos de infeção.

Boletim epidemiológico de 13 de abril

A região Norte concentrou a maioria das novas infeções registadas nas últimas 24 horas. Dos 408 novos casos registados nas últimas 24 horas, 153 foram nesta região: 37,5% do total do país. É também a mais afetada até ao momento, com 332.635 casos.

Os dados da DGS mostram que o valor do Rt está em 1,04 a nível nacional e 1,03 no continente, o que significa que cada pessoa infetada contagia, em média, uma pessoa.

Relativamente à incidência da doença, a média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias em Portugal se mantém em 65,7. No continente, o valor é mais reduzido (67,4 casos por 100 mil habitantes).

(Notícia atualizada às 14h21 com mais informação)

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Dário Gaspar é o novo diretor da We Incentivos

Dário Gaspar é licenciado em Economia pelo ISCTE e o seu percurso profissional está ligado à área da consultoria de incentivos.

O grupo Globalwe anunciou a contratação de Dário Gaspar para diretor da We Incentivos, uma nova empresa especializada na realização de candidaturas a Sistemas de Incentivos Financeiros e Fiscais (Portugal 2020-2030 e SIFIDE).

Com a contratação do economista, o grupo pretende o reforçar a capacidade da equipa e da oferta com a autonomização da nova área de negócios especializada que irá atuar com os escritórios em Lisboa e Porto, avança a We Incentivos, que tem uma atividade orientada para a assessoria financeira e reestruturações, em comunicado.

Segundo o Ministério da Coesão Territorial estão previstos apoios diretos às empresas num total de cerca de 14,5 mil milhões de euros até 2030, no conjunto dos vários envelopes de fundos europeus disponíveis na atual década. “Será com o intuito de ajudar o tecido empresarial português na captação destes fundos ao investimento, que lançámos esta nova área que me motivou a aceitar o projeto que me foi apresentado. Vamos igualmente ajudar os empresários nacionais a captar os 3.200 milhões de euros que estão por gastar no âmbito do Portugal 2020”, afirma o novo diretor.

Dário Gaspar é licenciado em Economia pelo ISCTE e o seu percurso profissional está ligado à área da consultoria de incentivos, tendo passado por várias empresas de tecnologia nacionais.

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