Indico Capital Partners lança nova edição do programa de investimento em conjunto com Google for Startups

Dia 21 de abril será realizada uma sessão de apresentação do programa de 2021, com a presença de Cristina Fonseca, e na qual serão reveladas as startups já admitidas.

A Indico Capital Partners acaba de anunciar o lançamento oficial da edição de 2021 do programa de investimento e aceleração em jovens startups, em conjunto com a Google for Startups. Às empresas atuais do fundo, que já angariaram 626 milhões de euros desde 2019, vão juntar-se, agora, dez novas startups que procuram o seu primeiro investidor institucional.

As candidaturas para o programa de 2021, que tem destinado um milhão de euros para as dez recém-criadas startups, já estão abertas. No próximo dia 21 de abril será realizada uma sessão de apresentação do programa deste ano, com a presença de Cristina Fonseca, e na qual serão reveladas as startups já admitidas. A inscrição no webinar deve ser realizada através deste link.

“Queremos encorajar as startups que estejam prontas para se lançarem no mercado a candidatarem-se ao nosso investimento de 100.000 euros. O programa de 12 meses de pre-seed inclui aconselhamento intensivo, apresentações de fundadores e investidores internacionais de grande sucesso, apresentações de parceiros do ecossistema, apoio na captação de fundos e de talento e muito mais, tanto da Google como da Indico”, afirma Cristina Fonseca, partner da Indico, citada em comunicado. “Todas as empresas do nosso programa angariaram rapidamente capital adicional depois de receberem o nosso investimento enquanto participam no programa”, acrescenta.

O programa de investimento pretende fomentar “uma maior criação de startups e dar projeção às mais promissoras para que possam internacionalizar e usufruir de oportunidades de investimento maiores”, nomeadamente o acesso a mais financiamento da Indico, que pode atingir os cinco milhões de euros por empresa, refere Stephan Morais, managing partner da Indico.

Em 2020, a Indico Capital Partners estabeleceu uma parceria com a Google e lançou um programa de investimento pre-seed (capital semente) com o apoio da Google for Startups. No ano passado, mais de 140 startups em Portugal candidataram-se ao programa e sete foram selecionadas para integrar o portfolio da Indico, recebendo cada uma 100 mil euros de investimento.

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Confinamento no fim de semana da Páscoa ficou 27% abaixo do nível de 2020

Entre sexta-feira e domingo de Páscoa, pouco mais de metade dos portugueses permaneceram em casa. O valor ficou 27% abaixo do nível registado no período comparável do ano passado.

A Páscoa de 2020 foi o dia de maior confinamento dos portugueses. Um ano depois, o nível de confinamento na Páscoa de 2021 foi em 27% inferior, com apenas 54% dos portugueses em casa, concluiu o painel de mobilidade da empresa de dados PSE Analytics. Este último dado compara com os 79% de portugueses que se mantiveram em casa no domingo de Páscoa no ano passado.

A Semana Santa decorreu este fim de semana, entre sexta-feira e domingo. Mas foi um período significativamente diferente ao do ano passado. Apesar de o país se manter em estado de emergência por causa da Covid-19, a Páscoa de 2020 deu-se no pico da primeira vaga da pandemia, enquanto, este ano, surge numa altura em que está em curso um plano de reabertura. Ainda assim, neste fim de semana em particular, a obrigação era de recolhimento domiciliário e estava em vigor uma proibição de circulação entre concelhos.

Segundo a PSE Analytics, no sábado, o confinamento foi de 49,2%. O valor esteve em linha com os quatro sábados anteriores, em que a média de confinamento se cifrou em 51,8%. Concretamente em relação ao domingo de Páscoa, “esse valor ficou nos 56,5% e “compara com o comportamento que atualmente existe aos domingos” — nos últimos quatro, antes da Páscoa, “também eles com restrições, a média de confinamento foi de 58%”, destaca a PSE Analytics em comunicado.

Fonte: Painel de Mobilidade PSE 2021

Em suma, “em termos gerais, o fim de semana da Páscoa revelou uma mobilidade em linha com o que são os sábados e domingos na atualidade mais recente: menor mobilidade do que nos dias úteis, e mais portugueses a efetuarem deslocações de proximidade”, afirma a empresa. “Já nos dias úteis, o confinamento verificado este ano esteve próximo dos valores verificados antes da pandemia, em 2019. Em média, o confinamento de 2021, nesta Semana Santa, foi apenas oito ou nove pontos percentuais acima dos valores ‘normais’, nos dias úteis”, acrescenta a consultora.

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IGCP avança com nova emissão de dívida sindicada a 10 anos

  • ECO
  • 6 Abril 2021

Nova emissão sindicada permitirá à instituição liderada por Cristina Casalinho passar a ter uma nova linha de referência a 10 anos.

Portugal vai voltar a fazer uma emissão de dívida com recurso a um sindicato bancário, a segunda deste ano. Já mandatou instituições financeiras nacionais e internacionais para colocar títulos com maturidade em 2031, ou seja com uma maturidade de 10 anos.

De acordo com a Bloomberg, citada pelo Jornal de Negócios, Portugal mandatou o BBVA, BNP, Caixa BI, Citi e o Credit Agricole CIB para prepararem a operação de financiamento de longo prazo.

Esta emissão, que poderá chegar ao mercado já esta quarta-feira, 7 de abril, permitirá à instituição liderada por Cristina Casalinho, passar a ter uma nova linha de referência a 10 anos.

Será a segunda emissão sindicada deste ano, depois de ter lançado uma operação de financiamento a 30 anos em fevereiro. À data, emitiu 3 mil milhões de euros em títulos com maturidade a 30 anos, pagando um juro de 1,02%.

Atualmente, a taxa a 10 anos está nos 0,24%, depois de ter chegado a transacionar em valores negativos nos mercados. Depois de obter uma taxa abaixo de zero em janeiro, na operação mais recente com esta maturidade Portugal acabou por pagar 0,237%.

(Notícia atualizada às 14h20 com mais informação)

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Há 874 novos casos de Covid-19. Morreram mais duas pessoas

  • ECO
  • 6 Abril 2021

Nas últimas 24 horas foram identificados 874 novos casos de coronavírus, um número que reflete o "atraso de integração de 599" casos registados no fim de semana.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 874 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 824.368 o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim nota, contudo, que os novos casos “refletem o atraso de integração de 599 notificações laboratoriais positivas que reportam ao fim de semana”. Morreram mais duas pessoas.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 504 (-32) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 113 (+1) nos cuidados intensivos. Há mais de 14 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde.

O número de recuperados está atualmente nos 781.537, mais 894 pessoas face ao balanço anterior. Portugal regista ainda 25.944 casos ativos de infeção.

Boletim epidemiológico de 6 de abril

A região de Lisboa e Vale do Tejo concentrou a maioria das novas infeções registadas nas últimas 24 horas. Dos 874 novos casos registados nas últimas 24 horas, 317 foram nesta região: 36,3% do total do país.

Os dados da DGS mostram que o valor do Rt mantém-se nos 0,98 a nível nacional e em 1 no continente, o que significa que cada pessoa infetada contagia, em média, uma pessoa.

Relativamente à incidência da doença, a média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias em Portugal continua em 62,8. No continente, o valor é ainda mais reduzido (60,9 casos por 100 mil habitantes).

(Notícia atualizada às 14h17 com mais informação)

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Em 2019 havia 5,4 médicos e 7,4 enfermeiros por 1.000 habitantes. Com pandemia número aumentou

Em 2020 havia mais médicos e mais enfermeiros inscritos nas respetivas ordens do que em 2019. Números também aumentaram no SNS.

Em 2019, existiam em Portugal 5,4 médicos e 7,4 enfermeiros por 1.000 habitantes, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira. Com a pandemia, este número aumentou para 5,6 e 7,6 respetivamente, segundo contas feitas pelo ECO.

“Em 2019, estavam inscritos na Ordem dos Médicos [OM] 55.432 profissionais”, refere o comunicado do gabinete estatístico. Este valor representa um aumento de 75% face a 1999.

No entanto, estes são ainda valores pré-pandemia de Covid-19. Segundo as estatísticas publicadas pela OM, a 31 de dezembro de 2020 estavam inscritos 57.976 médicos, mais 2.544 que no ano analisado pelo INE.

O aumento deu-se também no Serviço Nacional de Saúde (SNS), como indica o Portal da Transparência. Em dezembro de 2019 havia 29.018 médicos no SNS (incluindo médicos internos) e em dezembro de 2020 o número era de 29.539, mais 521. Ao longo de 2020 houve várias oscilações no número de médicos, mas o setor público acabou o ano com mais médicos do que começou.

Nos enfermeiros também é possível verificar um aumento. Aliás, desde 2015 que o número de enfermeiros não pára de crescer, quer no geral, quer no SNS. Posto isto, em 2019 estavam inscritos na Ordem dos Enfermeiros 75.773 profissionais, de acordo com o INE, mais do dobro que em 1999.

Já em 2020, o documento da ordem indica a 31 de dezembro estavam inscritos mais 2.334 enfermeiros, ou seja, 78.117. O aumento é também notável no SNS. De acordo com o Portal da Transparência, em dezembro de 2019 havia 45.367 enfermeiros a trabalhar no SNS e em dezembro de 2020 o número aumentou para 48.630.

O ECO fez as contas – com base na última atualização da população feita pelo INE, que se refere apenas a 2019 (10.295.909 habitantes) – e concluiu que em 2020, havia aproximadamente 5,6 médicos e 7,6 enfermeiros por 1.000 habitantes.

Maioria dos profissionais trabalhava em hospitais em 2019

No documento divulgado pelo gabinete de estatística, é também referido a especialidade e local de trabalho dos médicos e enfermeiros em 2019. A maioria trabalhava num hospital em Portugal (52% do total de médicos e 60% dos enfermeiros).

Quanto às especialidades, mais de 60% dos médicos eram especialistas (33.775), sendo a Medicina Geral e Familiar, a Pediatria, a Medicina Interna e a Anestesiologia as especialidades com mais profissionais. De acordo com as estatísticas da OM, em 2020 as especialidades com mais médicos foram as mesmas.

“Ainda em 2019, a propósito de algumas especialidades médicas com mais interesse no contexto da pandemia Covid-19, existiam 201 especialistas em Doenças Infecciosas (mais do dobro dos existentes em 1999 e mais de 1/3 em relação a 2014), 661 médicos especialistas em Pneumologia (mais de 40% em relação a 1999 e 12% em relação a 2014), e 547 especialistas em Saúde Pública (com um aumento superior a 1/3 em relação a 1999 e de 13% em relação a 2014)”, lê-se no documento do INE.

Quanto aos enfermeiros, em 2019 73,8% eram generalistas e 26,2% especialistas. As especialidades com mais saída são enfermagem de reabilitação e enfermagem médico-cirúrgica.

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Governo avança com fiscalização do trabalho e “testagem massiva” na localidades com mais casos de Covid-19

O Governo vai avançar com a "testagem massiva" de pessoas nos concelhos onde há maior incidência da Covid-19. Maior número de casos em alguns locais está relacionado com obras públicas e agricultura.

O Governo vai avançar com a “testagem massiva” nas localidades onde a incidência da Covid-19 é maior, de forma a identificar casos de infeção, sobretudo de pessoas que estejam assintomáticas. A informação foi transmitida pelo primeiro-ministro, António Costa, depois de uma reunião por videoconferência com os autarcas dos concelhos de Portugal continental que acumulam mais de 240 casos por 100 mil habitantes a 14 dias.

Numa conferência de imprensa a partir de São Bento (Lisboa), o chefe do Governo explicou que as regiões onde a incidência da doença continua elevada têm “um padrão comum”: “Na generalidade dos casos, trata-se de surtos com origem em situações em que há concentração de pessoas em habitação precária, temporária, associada a obras públicas, ou a colheitas, ou a unidades industriais que recorrem também à habitação local.”

Face a isto, o Governo, em coordenação com diversos ministérios, estipulou que a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e as autoridades de saúde deverão reforçar o trabalho de controlo da pandemia que é feito nesses locais. O objetivo é, por um lado, melhorar as condições sanitárias e, por outro, acelerar a testagem em massa, nos casos em que ela ainda não esteja a ser feita.

“Em contacto com o Ministério do Trabalho, Ministério das Infraestruturas, Ministério do Ambiente e Ministério da Agricultura, [ficou estabelecida] a necessidade de articularmos agora ações específicas da ACT, em conjunto com as autoridades de saúde públicas, tendo em vista a criação de melhores condições sanitárias nesses locais de residência e, também, para se desenvolverem, nos casos em que ainda não estejam em curso, ações de testagem massiva tendo em vista detetar, nessas zonas, pessoas que estão infetadas, e quebrar essas cadeias de transmissão”, afirmou o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela RTP3.

"Na generalidade dos casos, trata-se de surtos com origem em situações em que há concentração de pessoas em habitação precária, temporária, associada a obras públicas, ou a colheitas, ou a unidades industriais que recorrem também à habitação local.”

António Costa

Primeiro-ministro

Quanto à totalidade dos concelhos na zona laranja da matriz de risco, por terem maiores incidências, a polícia vai andar mais na rua. António Costa salientou que, em conjunto com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, foi determinado que, “durante os próximos 15 dias, haverá um reforço dos efetivos da GNR ou da PSP” em todos os 20 concelhos com mais de 120 casos por 100 mil habitantes, “de forma a reforçar as ações de fiscalização”.

Referindo-se a essas duas dezenas de concelhos, o líder do Executivo indicou serem “concelhos relativamente aos quais é necessário procurar tomar medidas tendo em vista identificar quais são os focos das cadeias de transmissão”. Todo este esforço visa evitar que, na reavaliação que será feita na próxima semana, seja necessário “regredir” no plano de desconfinamento, “parar” ou “que alguns concelhos tenham de o fazer”.

Contando com as regiões autónomas, sete concelhos têm mais de 240 casos por 100 mil habitantes: Carregal do Sal, Machico, Moura, Odemira, Portimão, Ribeira de Pena e Rio Maior. Outros 19 têm incidências entre 120 e 240: Alandroal, Albufeira, Beja, Borba, Câmara de Lobos, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Funchal, Lagoa, Marinha Grande, Penela, Ponta Delgada, Ponta do Sol, Ribeira Brava, Santa Cruz, Soure, Vila do Bispo e Vimioso.

Costa recomenda beber café “à vez”

No rescaldo da reabertura das esplanadas dos cafés e restaurantes, o primeiro-ministro aproveitou a presença dos jornalistas para reforçar os apelos à contenção dos portugueses e à adoção de todas as medidas de segurança quando se encontrem nestes locais.

“É muito bom que o possam fazer”, disse, referindo-se à ida às esplanadas. “Mas é bom que o possam continuar a fazer. Por isso, é essencial que possamos viver este momento de reabertura com todas as cautelas e não esquecer que a pandemia não passou. O vírus continua a estar aí e a variante dominante é a variante britânica, que se caracteriza pela enorme transmissibilidade”, alertou.

Face a isto, António Costa sugeriu outra medida. Por exemplo, quando várias pessoas estão à mesma mesa numa esplanada (o máximo permitido são quatro), “que todos bebam café à sua vez, para não estarem sem máscara todos ao mesmo tempo”.

“Berbicacho” com AstraZeneca pode tornar vacinação mais lenta

Além disso, o primeiro-ministro admitiu também esta terça-feira que, se for confirmado pela EMA a existência de um um “berbicacho” com a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca, haverá inevitáveis consequências na morosidade dos planos de vacinação da União Europeia.

“No quadro da União Europeia, consideramos que é fundamental que haja uma posição uniforme relativamente às recomendações e indicações fixadas pela EMA no que respeita a cada uma das vacinas. Se houver um berbicacho, então isso terá inevitáveis consequências no processo de vacinação”, apontou António Costa.

Neste ponto, o primeiro-ministro referiu que o processo de vacinação na Europa tem estado “fortemente condicionado pela capacidade de produção a montante”, designadamente “pelo incumprimento por parte da AstraZeneca das suas obrigações contratuais”.”Se houver restrições acrescidas, isso traduzir-se-á inevitavelmente numa maior morosidade na forma de desenvolvimento do plano de vacinação“, reforçou o primeiro-ministro.

António Costa observou depois que, neste momento, na União Europeia, não há vacinas alternativas para substituir imediatamente as da AstraZeneca.”E as indicações médicas e farmacológicas, obviamente, têm de ser seguidas e respeitadas”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 18h10)

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FMI alinha com Centeno e vê Portugal a crescer 3,9% em 2021

O FMI prevê que a economia portuguesa cresça 3,9% em 2021, tal como o Banco de Portugal. A taxa de desemprego deverá subir para os 7,7%.

Com os encontros de Primavera chega esta terça-feira mais um World Economic Outlook do Fundo Monetário Internacional (FMI) em que as previsões para a economia mundial são melhoradas, face à estimativa divulgada em janeiro. Contudo, para Portugal, a última estimativa era de outubro (6,5%) do ano passado e já estava bastante desatualizada. A nova estimativa passa por um crescimento do PIB de 3,9% em 2021, exatamente a mesma previsão do Banco de Portugal.

Esta revisão em baixa é explicada pelo que aconteceu em Portugal desde então: por um lado, o PIB não caiu tanto quanto o esperado em 2020, o que faz com que a variação em 2021 não seja tão expressiva; por outro lado, o segundo confinamento e as novas variantes vieram atrasar a retoma económica, mesmo com o processo de vacinação em curso, condicionando a recuperação do PIB. O Governo também já admitiu que a economia vai crescer menos do que os 5,4% que tinha estimado no Orçamento do Estado para 2021.

Curiosamente, apesar da revisão em baixa do PIB, a previsão para a taxa de desemprego mantém-se nos 7,7% em 2021, também igual à do Banco de Portugal. O FMI não explica as suas previsões, mas esta manutenção deverá ser explicada pelo melhor desempenho do mercado de trabalho em 2020 face ao esperado.

Nas previsões relativas a 2022, o Fundo assume políticas invariantes — só conta com as medidas já legisladas — e vê o PIB a crescer 4,8%, atingindo o nível pré-crise (2019). Ou seja, mesmo sem medidas de estímulo económico que possam existir no Orçamento do Estado para 2022, os técnicos em Washington antecipam uma aceleração da retoma da economia portuguesa, o que deverá explicar-se por uma maior recuperação do setor do turismo. À boleia desse crescimento, a taxa de desemprego deve cair para os 7,3%.

A confirmarem-se estas taxas de crescimento, Portugal irá ter uma expansão menor comparativamente com a da Zona Euro em 2021 — o PIB agregado da União Monetária crescerá 4,4%, após cair 6,6% em 2020 –, mas superior em 2022, ano em que os países da área do euro deverão crescer 3,8%, o que compara com 4,8% em Portugal. Já o mercado de trabalho continuará melhor em Portugal tanto em 2020, como em 2021 e 2022, de acordo com as previsões do FMI.

Espanha, por exemplo, irá crescer 6,4% em 2021 e 4,7% em 2022, mas o PIB espanhol caiu 11% em 2020 por causa da pandemia, quase mais quatro pontos percentuais do que Portugal. No caso da Alemanha, o FMI prevê que cresça 3,6% em 2021 e 3,4% em 2022, após uma queda de 4,9% em 2020. Apesar destes crescimentos serem expressivos em termos históricos, principalmente nas duas últimas décadas, os números mostram que os países europeus ficam aquém das outras grandes economias.

É o caso dos EUA onde o reforço dos estímulos orçamentais levou a revisões em alta por parte do FMI: o PIB norte-americano vai crescer 6,4% em 2021 e 3,5% em 2022, após uma queda de apenas 3,5% em 2020. Esta melhoria da previsão nos Estados Unidos bastou para que o crescimento do PIB mundial fosse também revisto em alta para os 6% em 2021 e 4,4% em 2022, depois de uma queda de 3,3% em 2020.

Gita Gopinath, economista-chefe do FMI, escreve no relatório que é expectável que, no médio prazo, o impacto da pandemia na economia mundial seja inferior ao da crise financeira. Contudo, os danos serão mais desiguais tanto entre países como dentro dos mesmos, entre setores e franjas da população. Gopinath antecipa um impacto maior nos países mais pobres e em desenvolvimento, o que contrasta com a crise anterior em que as economias avançadas foram as mais afetadas.

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Após o “grande confinamento”, FMI teme a “retoma divergente”

Um ano depois da pandemia ter chegado a todo o mundo, a preocupação do FMI passou do "grande confinamento" com impacto histórico para a "retoma divergente" que se assiste.

Exatamente há um ano, o Fundo Monetário Internacional anunciava a chegada do “grande confinamento”, acompanhado da maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, provocado pela pandemia de Covid-19. Várias vagas e variantes depois, a preocupação da instituição está agora na “retoma divergente” com uma divisão entre países e dentro dos países. Este é o tema do novo World Economic Outlook (WEO) publicado esta terça-feira.

Ainda que com elevada incerteza sobre a trajetória da pandemia, a saída desta crise de saúde e económica está cada vez mais visível“, assume Gita Gopinath, economista-chefe, no documento em que o FMI revê em alta as previsões de crescimento em 2021 e em 2022. Com a vacinação em curso e as economias mais adaptadas à nova realidade, assim como o reforço dos estímulos orçamentais em alguns países, a retoma económica terá um impulso em todas as regiões do mundo.

Contudo, “as retomas mostram divergências perigosas entre e dentro dos países dado que as economias com uma distribuição das vacinas mais lenta, uma política orçamental mais limitada e mais dependentes do turismo estão com um desempenho menos positivo“, recorda Gopinath. Desde logo, as economias avançadas terão uma recuperação mais rápida do que as economias em desenvolvimento, ao contrário do que aconteceu na crise anterior.

Mas mesmo dentro das economias avançadas há diferenças significativas. Os EUA, mais uma vez, voltam a recuperar mais rápido do que a Zona Euro, principalmente por causa dos vários pacotes de estímulos, incluindo os 1,9 biliões de dólares já aprovados sob a administração Biden. A economia norte-americana será a única grande economia a ultrapassar em 2022 o nível do PIB que estava projetado antes da pandemia (e no arranque de 2021 já terá recuperado da quebra de 2020), de acordo com as contas do FMI.

As outras economias avançadas, incluindo a Zona Euro, vão recuperar a um passo mais lento, com o nível do PIB a recuperar totalmente do pré-crise em 2022 (a trajetória de crescimento anterior à pandemia demorará mais). Esse padrão é também seguido por várias economias em desenvolvimento — à exceção da China (onde o vírus teve origem) cujo PIB nem chegou a cair em 2020 — que só irão recuperar totalmente em 2023.

A economista-chefe do FMI avisa que esta divergência irá aumentar a desigualdade das condições de vida entre os países. Entre 2020 e 2024, o Fundo estima que haja uma perda anual de PIB per capita na ordem dos 5,7% para os países mais pobres, o que compara com 2,3% para as economias avançadas. “Estas perdas vão reverter os ganhos da redução da pobreza“, alerta Gita Gopinath, estimando que mais 95 milhões de pessoas tenham entrado na definição de pobreza extrema em 2020.

Divergência também é setorial e geracional

A retoma divergente também está a acontecer dentro dos países. O estudo do FMI conclui que os mais jovens e os trabalhadores com menos qualificações estão a ser muito mais afetados, assim como as mulheres. Ainda assim, os 16 triliões de dólares de estímulo orçamental injetados até ao momento, de acordo com a estimativa do FMI, “preveniu resultados muito piores”. O Fundo estima que o colapso das economias podia ter sido pelo menos três vezes superior ao que se verificou sem a mobilização dos fundos públicos.

Ainda assim, é preciso fazer mais, argumenta Gita Gopinath, pedindo aos políticos para continuarem a ajudar as economias. O objetivo agora passa por “direcionar as medidas” e aplicar uma “abordagem à medida” das necessidades, calibrando as políticas para ajudar os que foram mais afetados pela crise pandémica, assim como as empresas dos setores cuja retoma é mais limitada, como é o caso do turismo.

“Ao longo do último ano temos visto inovações significativas na política económica e ajudas massivamente dimensionadas ao nível nacional, particularmente nas economias avançadas que têm a capacidade para pagar estas iniciativas. Um esforço igualmente ambicioso é agora necessário ao nível multilateral para assegurar a retoma e construir melhor para a frente“, conclui Gita Gopinath, alertando que “sem esforços adicionais para dar a todas as pessoas uma oportunidade justa, as diferenças das condições de vida entre países podem aumentar significativamente e poderá ser revertido o progresso de décadas na redução da pobreza mundial“.

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Berlim saúda imposição de uma taxa mínima de imposto avançada por Washington

  • Lusa
  • 6 Abril 2021

O facto de a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, se ter pronunciado a favor de tal medida é "um avanço", disse Scholz, acrescentando que "agora é realista que cheguemos a um acordo este ano".

A Alemanha considera a proposta americana de uma taxa mínima de imposto para as empresas como um “grande passo em frente”, disse esta terça-feira o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, afirmando que era possível um acordo “este ano”. O facto de a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, se ter pronunciado a favor de tal medida é “um avanço”, disse Scholz aos jornalistas, acrescentando que “agora é realista que cheguemos a um acordo este ano”.

Os EUA querem pressionar os parceiros internacionais a chegar a acordo sobre uma taxa mínima de imposto para as empresas, independentemente do país em que estão sediados, numa altura em que pretendem financiar um plano de investimento através do aumento dos impostos sobre as empresas norte-americanas.

Estamos a trabalhar com os países do G20 para chegar a acordo sobre uma taxa mínima de imposto sobre as empresas“, disse Yellen na segunda-feira. O objetivo, disse Yellen, é “parar a fundo esta corrida” por parte dos países que oferecem taxas de impostos cada vez mais baixas para atrair negócios para as suas jurisdições e assegurar um ambiente competitivo.

“Estou confiante que seremos capazes de parar esta “má tendência”, disse Scholz antes de uma reunião virtual dos ministros das Finanças do G20 na quarta-feira. A posição de Yellen é “um vento favorável decisivo para uma tributação mínima” que a Alemanha e a França defendem, acrescentou Scholz.

Ambos os países são de facto fortes apoiantes das extensas negociações fiscais em curso sob os auspícios da OCDE. Além da tributação das empresas, trata-se também de adotar um sistema internacional para tributar os gigantes digitais.

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Governo diz que é “importante clarificar” alteração que o Parlamento fez ao apoio aos recibos verdes

Há dúvidas sobre como interpretar a alteração feita pelo Parlamento ao apoio aos independentes. Governo alerta para potenciais injustiças e apela a clarificação por parte dos deputados.

A alteração ao apoio aos trabalhadores independentes aprovada, no Parlamento, pela oposição está a gerar dúvidas. O diploma em causa dita que a ajuda passe a ser calculada com base no rendimento médio anual mensualizado de 2019, quando até aqui era considerado a base de incidência contributiva dos 12 anteriores ao pedido. O Governo entende que, com esta alteração, o apoio passa, então, a ser igual à faturação e não ao rendimento relevante para a Segurança Social, mas os deputados garantem que a intenção foi apenas mudar o ano de referência e não avançar com uma alteração estrutural. A ministra do Trabalho defende, por isso, que é importante “clarificar a intenção” dos partidos.

À revelia do PS, os deputados aprovaram, no início do mês, a alteração da base do cálculo do apoio à redução da atividade dos trabalhadores independentes, determinando que não deve ser considerada para esse fim a média da base de incidência contributiva dos 12 meses anteriores ao pedido, mas o rendimento médio anual mensualizado do trabalhador no ano de 2019.

Uma vez que nos últimos 12 meses estes profissionais viram as suas atividades prejudicadas pela pandemia e pelas restrições impostas para a conter, esta alteração ao desenho do apoio significa que, em alguns casos, a Segurança Social terá de passar a transferir valores mais elevados para os beneficiários, têm defendido os partidos da oposição.

O Governo sublinha, contudo, que esta alteração tem uma outra consequência, que pode gerar injustiças entre os beneficiários. Segundo explicou, esta terça-feira, Ana Mendes Godinho, numa audição parlamentar, até aqui tinha sido considerado para o cálculo a base de incidência, que não corresponde ao total da faturação, mas ao rendimento relevante a partir do qual se apuram as contribuições a pagar à Segurança Social. No caso da prestação de serviços, o rendimento relevante equivale a 70% da faturação. Já no caso da venda de bens, corresponde a 20%. Tal significa que trabalhadores com faturações iguais podem ter de fazer descontos diferentes, uma vez que o rendimento considerado nesse cálculo é diferente.

Ao considerar como ponto de partido a base de incidência, o apoio tinha sido sensível até aqui a essas nuances, prevendo uma transferência maior para quem tenha feito contribuições sobre uma parte maior da sua faturação. A alteração feito pelo Parlamento, entende o Governo, vem eliminar essa sensibilidade, ao substituir a base de incidência pelo rendimento médio anual mensualizado de 2019.

Diz o Executivo que isso significa que deve ser considerado, no apuramento do apoio, o total da faturação de 2019, desligando a prestação na íntegra das contribuições feitas para a Segurança Social. Tal implica uma mudança “total na fórmula de cálculo e no sistema informático”, alertou a ministra do Trabalho, esta terça-feira, sublinhando que há mesmo situações em que a Segurança Social não dispõe dos dados necessários para aplicar essa alteração, nomeadamente nas situações em que há contabilidade organizada.

Na mesma audição, o deputado José Soeiro, do BE (partido do qual partiu a proposta da alteração em causa) defendeu, contudo, que não está em causa “nenhuma alteração estrutural do sistema”, uma que o “Parlamento não alterou decreto original onde se estabelecem as fórmulas de calcular os rendimentos“, mas apenas “fez remeter o rendimento de referência para 2019. “Por isso, não há nenhuma alteração estrutural nas regras de aferição do rendimento relevante, apenas uma alteração do ano de referência”, assegurou.

Também João Almeida, do CDS-PP (partido que também votou a favor desta alteração), entende que, “da parte do Parlamento, não houve nenhuma alteração das fórmulas de cálculo“, mas somente a mudança do ano de referência.

Tudo somado, a ministra do Trabalho salientou que, sendo essa a interpretação dos deputados, é “importante clarificar” qual é, afinal, a intenção do diploma que recebeu “luz verde” do BE, PCP, PSD, CDS, PAN, IL e CH. “São dimensões técnicas completamente diferentes, que têm um impacto brutal e implicações determinantes na aplicação” do apoio, frisou Ana Mendes Godinho.

A propósito desta alteração ao apoio à redução da atividade, a ministra do Trabalho adiantou, também, que os meses de janeiro e fevereiro foram, respetivamente, o segundo e o terceiro meses com apoios médios mais altos desde março de 2020. Aliás, no mês de fevereiro, 38% dos beneficiários receberam o valor mínimo, tendo sido, portanto, o segundo mês com a percentagem mais baixa de trabalhadores a receber esse montante. Logo, disse a ministra, se a intenção do Parlamento for mesmo só mudar o ano de referência, haveria trabalhadores que poderiam ficar a receber menos. Ainda assim, essa clarificação agilizaria a operacionalização, afirmou a mesma.

O apoio à redução da atividade dos trabalhadores independentes varia entre 291,4 euros e 665 euros. A alteração à base do cálculo desta medida foi promulgada por Marcelo Rebelo de Sousa, apesar das críticas do Governo (que já anunciou que irá enviar o diploma para o Tribunal Constitucional), mas ainda não foi publicada em Diário da República, pelo que ainda não está em vigor.

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“Explosão” de multimilionários em ano de pandemia. Bezos lidera

Ranking da Forbes dá conta de um forte aumento no número de multimilionários. Há 2.755 ultra ricos, com Bezos à frente de Musk. EUA dominam a lista, enquanto Portugal tem apenas um representante.

A pandemia provocou uma forte recessão global. Arrasou negócios, castigou muitas famílias, mas outras ficaram mais ricas do que nunca, aproveitando os recordes nas bolsas. O número de multimilionários “explodiu”, de acordo com a Forbes. A lista aumentou de forma expressiva, com Jeff Bezos a liderar pelo quarto ano consecutivo, à frente de Elon Musk, sendo que no ranking “fala-se” português através das herdeiras de Américo Amorim.

O número de multimilionários subiu em 660, passando para um recorde de 2.755 ultra ricos, de acordo com a lista da publicação de referência norte-americana. E 493 são novas entradas, muitas delas resultantes de colocações em bolsa de empresas, dos recordes nas cotações das ações, mas também da loucura em torno das criptomoedas.

No total, a fortuna destes multimilionários ascende, atualmente, a 13,1 biliões de dólares, um aumento de oito biliões face a 2020, de acordo com dados da Forbes.

No topo do ranking não há novidades. Jeff Bezos, o patrão da Amazon, volta a liderar a lista da Forbes, acumulando uma fortuna de 177 mil milhões de dólares. Em ano de pandemia, as compras online dispararam, o que contribuiu para engordar a conta bancária do multimilionário norte-americano que ninguém conseguiu destronar.

A fortuna de Elon Musk pareceu um foguetão a levantar voo. O dono da Tesla disparou para o segundo lugar do ranking, aparecendo nesta 35.ª lista anual da Forbes com um total de 151 mil milhões de dólares.

Em terceiro está Bernard Arnault e a família, à frente de Bill Gates, que tem uma fortuna avaliada em 124 mil milhões de dólares, mais do que os 97 mil milhões de Mark Zuckerberg.

Buffett, Larry Page e Sergey Brin, da Google, e Larry Ellison, da Oracle, estão também no top, sendo que a fechar o ranking dos 10 mais ricos surge ainda Mukesh Ambani, que com negócios de petróleo, telecomunicações e retalho apresenta uma fortuna de 84,5 mil milhões.

Nos 10 mais ricos, oito são norte-americanos, havendo apenas um francês e um indiano a impedir o pleno. No global, entre os 2.755 ultra ricos, os EUA dominam, com 724 afortunados, seguidos da China que bate a Europa.

Portugal conta apenas com um representante no ranking da Forbes, as herdeiras de Américo Amorim. De acordo com a publicação norte-americana, a fortuna de Maria Fernanda Amorim e as três filhas, entre elas Paula Amorim, acionista da Galp Energia, ascende a 4,7 mil milhões de dólares.

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Inscrições para escola de verão internacional da Nova SBE já estão abertas

A Creative Lisboa Summer School de 2021 arranca com duas fases. A primeira decorre em julho, entre 18 e 31, e a segunda acontece de 1 a 14 de agosto.

Vem aí uma nova escola de verão internacional da Nova SBE. A Creative Lisboa Summer School decorre entre julho e agosto no campus de Carcavelos e destina-se a alunos entre os 14 e os 18 anos, oriundos de qualquer parte do mundo. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas através do site creativelisboa.pt.

A escola de verão internacional de 2021 arranca com duas fases. A primeira decorre em julho, entre 18 e 31, e a segunda acontece de 1 a 14 de agosto. As inscrições para a primeira fase da escola de verão estão abertas até 16 de junho, enquanto para a segunda fase terminam a 30 de junho. Para cumprir as regras fixadas pela DGS relativamente à Covid-19, as cinco turmas serão reduzidas a um total de 106 vagas disponíveis.

“Com foco nas áreas criativas e com uma oferta de cursos de photography, film, creative writing, marketing & design e the business of sports, todos lecionados em língua inglesa, a Creative Lisboa é um projeto da Nova SBE, em parceria com a Crealearn”, lê-se em comunicado. O objetivo desta iniciativa é proporcionar aos alunos uma experiência pré- universitária, através da qual poderão estudar e viver no campus durante duas semanas.

A escola de verão da Nova SBE oferece aulas práticas baseadas em projetos, workshops, visitas guiadas e atividades de teambuilding. “É a experiência perfeita para que os alunos explorem as áreas que mais os apaixonam e compreendam qual o caminho que estas lhes poderão proporcionar a nível profissional ou lúdico. O principal objetivo é que os alunos tenham um contacto real com os desafios e o dia-a-dia das profissões nas áreas de que gostam”, explica a faculdade da Universidade Nova de Lisboa.

A experiência não termina, contudo, na sala de aula. Todos os dias, durante o período da tarde, os alunos podem escolher diferentes atividades que vão desde aulas de culinária ou de surf, a jogos de de praia, passeios de barco ou sessões de ioga.

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