Os melhores advogados, segundo a Leaders League Ranking 2021

  • ADVOCATUS
  • 26 Abril 2021

No ranking, que é divulgado em primeira mão numa parceria com o ECO/Advocatus, o diretório escolheu os melhores advogados de cinco áreas diferentes. Descubra quem são os distinguidos.

A Leaders League divulgou o ranking dos melhores advogados do mercado português em cinco áreas diferentes. A PLMJ somou dez distinções de Leading Lawyers, a Morais Leitão foi distinguida por nove e a Vieira de Almeida (VdA) foi premiada com oito distinções. As áreas avaliadas foram White Collar Crime, Arbitration, Labor, Civil and Commercial Litigation e Arbitrators.

Divulgado em exclusivo em parceria com o ECO/Advocatus, a Leaders League distingue em alguns dos casos os mesmos advogados mas em áreas diferentes e divide a classificação por “Leading Lawyers”, “Excellent”, “Highly Recommended” e “Recommended”, por ordem de importância ou relevo.

O diretório internacional baseia os resultados dos seus rankings nos questionários aos clientes, entidades externas e aos respetivos pares – advogados – de cada jurisdição.

Labor Law

Veja a tabela na íntegra

Arbitration

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Compliance & White-Collar Crime

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Civil and Commercial Litigation

Veja a tabela na íntegra

Arbitrators

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UE com 53 locais de fabrico de vacinas e espera três mil milhões de doses este ano

  • Lusa
  • 26 Abril 2021

A União Europeia tem já 53 locais de produção completa ou de componentes de vacinas anticovid-19, nenhum em Portugal, informou a Comissão Europeia.

A União Europeia tem já 53 locais de produção completa ou de componentes de vacinas anticovid-19, nenhum em Portugal, informou esta segunda-feira a Comissão Europeia, esperando a produção de mais de três mil milhões de doses até final do ano.

“Na UE, temos 53 locais de fabrico e esperamos uma capacidade de produção anual de mais de três mil milhões de doses até ao final do ano”, indica o executivo comunitário numa informação divulgada esta segunda-feira.

Nos dados publicados pela instituição nas redes sociais a propósito da Semana Europeia da Imunização, que hoje arranca para sensibilizar sobre esta necessidade, a Comissão Europeia observa que, “à medida que as vacinas contra a Covid-19 estão a ser administradas, a produção de vacinas também tem vindo a aumentar”.

Segundo o mapa divulgado pelo executivo comunitário, Portugal é dos países da UE sem qualquer local de fabrico, concentrando-se a maior parte desta produção (tanto completa como de componentes) em países como França, Alemanha, Bélgica e Espanha.

Na passada sexta-feira, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, esteve em Lisboa para participar numa audição conjunta com as comissões de Assuntos Europeus e de Saúde e a Comissão Eventual da Assembleia da República para discutir a estratégia de vacinação da UE, entre outros temas.

Na ocasião, Thierry Breton, disse estar “convicto” de que a UE irá “alcançar a imunidade coletiva” antes do Reino Unido e ao mesmo tempo que os Estados Unidos.

Para o responsável pelo grupo de trabalho sobre o aumento da produção industrial de vacinas contra a Covid-19, é ainda assim necessário que os cidadãos percebam que “não é porque existe imunidade coletiva de 70% em julho que devem deixar de ter precauções”.

Além dos constantes atrasos na entrega das vacinas e em doses aquém das contratualizadas por parte da farmacêutica AstraZeneca, a campanha de vacinação da UE tem sido marcada por casos raros de efeitos secundários como coágulos sanguíneos após toma deste fármaco, relação confirmada pelo regulador europeu, como aliás aconteceu com a vacina da Johnson & Johnson.

Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Comirnaty (nome comercial da vacina Pfizer/BioNTech), Moderna, Vaxzevria (novo nome do fármaco da AstraZeneca) e Janssen (grupo Johnson & Johnson).

A ferramenta ‘online’ do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) para rastrear a vacinação da UE, que tem por base as notificações dos Estados-membros, indica que 8,9% da população adulta da UE já está totalmente inoculada (com as duas doses), enquanto 24,2% recebeu a primeira dose da vacina, ainda longe da meta dos 70% estipulada pela Comissão Europeia para final do verão.

Já em termos absolutos, os dados do ECDC referem que 121 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 foram administradas na UE até hoje, de um total de quase 141 milhões de doses entregues aos países.

Na informação divulgada esta segunda-feira, a Comissão Europeia indica ainda que cinco milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 foram entregues na UE em dezembro, seguindo-se 14 milhões em janeiro, 28 milhões em fevereiro e 60 milhões em março.

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Podcast PLMJ #18: O impacto da pandemia no setor do retalho e os principais desafios na área Laboral

  • Conteúdo Patrocinado
  • 26 Abril 2021

Gonçalo Lobo Xavier, Diretor Geral da APED, e José Pedro Anacoreta, sócio da área laboral da PLMJ são os convidados do episódio #18 do Podcast PLMJ.

No podcast de hoje vamos olhar em particular para o impacto da pandemia no setor do retalho.

De que forma as empresas estão a alterar métodos de trabalho e de serviço e que resposta tem sido dada face às alterações dos hábitos de consumo? Por outro lado, vamos falar sobre as alterações legislativas em curso, quer em matéria laboral, onde tanto tem mudado, mas também olhando para o impacto fiscal, uma vez que o retalho é o principal agente de cobrança de impostos.

É nosso convidado Gonçalo Lobo Xavier, que é desde 2018 Diretor Geral da APED – Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, a associação mais representativa do setor do retalho alimentar e não alimentar em Portugal. Da PLMJ está connosco José Pedro Anacoreta, sócio da área laboral e que antes de se juntar à PLMJ trabalhou na assessoria in-house em grandes empresas, foi diretor jurídico da Worten, trabalhou na área jurídica e de Recursos Humanos da Sonae.

Acompanhe aqui o episódio #18: O impacto da pandemia no setor do retalho e os principais desafios na área Laboral

A PLMJ criou um podcast próprio que, além de cobrir questões jurídicas com relevância para as empresas, oferece também a visão de empresários e especialistas sobre os grandes temas da atualidade.

O podcast da PLMJ inclui ainda conversas com os artistas representados na Fundação PLMJ e reflexões com convidados e parceiros sobre alguns dos pilares estratégicos da sociedade: sustentabilidade, impacto social e promoção cultural.

O podcast é atualizado semanalmente e conta já com um conjunto de reflexões. Reveja os episódios anteriores do Podcast PLMJ.

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Presidente da entidade para setor energético reconduzido por mais três anos

  • Lusa
  • 26 Abril 2021

O despacho, publicado esta segunda-feira em Diário da República, designa Alexandre Manuel Rodrigues Fernandes para o cargo de vogal executivo da ENSE.

O presidente da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), Filipe Rodrigues Meirinho, foi reconduzido para novo mandato de três anos, segundo despacho publicado esta segunda-feira, que nomeia ainda um novo vogal para o Conselho de Administração.

O despacho, publicado esta segunda-feira em Diário da República, designa Alexandre Manuel Rodrigues Fernandes para o cargo de vogal executivo da ENSE, após renúncia do anterior titular, e determina que o mandato de três anos produz efeitos no dia seguinte à publicação do despacho.

A idoneidade, experiência e competências profissionais dos ora designados, para o desempenho dos cargos mencionados nos números anteriores, são evidenciadas nas respetivas notas curriculares, que constam do anexo ao presente despacho, do qual fazem parte integrante”, destacam o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Matos Fernandes, e o secretário de Estado do Tesouro, Miguel Campos Cruz, que assinam o despacho.

A ENSE é a entidade responsável pela constituição, gestão e manutenção das reservas estratégicas nacionais de petróleo e produtos petrolíferos, assumindo a qualidade de Entidade Central de Armazenagem, sendo também a entidade competente de fiscalização e supervisão de todas as áreas do setor energético, segundo a informação disponível na sua página na internet.

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EDP passa cheque de 753,5 milhões de euros aos acionistas

Após aumento de capital, elétrica vai distribuir o montante mais elevado de sempre em dividendos. Não há, ainda assim, alterações no valor por ação, que se mantém nos 0,19 euros.

Os acionistas da EDP começam a receber esta segunda-feira 753,5 milhões de euros em dividendos. Apesar de o valor por ação se manter em 0,19 euros (pelo quinto ano consecutivo), o cheque total é o mais elevado de sempre para a elétrica devido ao aumento de capital realizado este ano.

A elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade fechou 2020 com lucros de 801 milhões de euros. Foi um aumento de 56% face ao ano anterior, apesar de a crise pandémica de Covid-19 ter gerado um impacto negativo de 100 milhões de euros, a que acrescem outro tanto causado pelo encerramento antecipado da central a carvão de Sines, da provisão relativa à devolução de alegada sobrecompensação das centrais CMEC no mercado de serviços de sistema e ao pagamento da CESE, entre outros fatores.

A gestão decidiu propor que a quase totalidade desses 801 milhões de euros de lucros fosse entregue aos acionistas em dividendos. A proposta foi aprovada na Assembleia Geral de Acionistas a 14 de abril e a remuneração começa esta segunda-feira a ser paga (sujeita a retenção na fonte entre 28% e 25%).

Remuneração por ação não muda há cinco anos

Fonte: relatórios anuais da EDP

Desde 2016 que a EDP paga 0,19 euros por ação a cada acionista, mas o cheque aumenta este ano pois a empresa registou, em agosto do ano passado, um aumento de capital. As quase 310 milhões de novas ações (para 3.965.681.012) representam um total de aproximadamente 8,45% do capital social.

Apesar de o maior acionista, a China Three Gorges, ter acompanhado a operação de aumento de capital, decidiu posteriormente desinvestir na elétrica portuguesa. A posição acionista foi assim reduzida para 19,03%, o que lhe confere 143,4 milhões de euros em dividendos. Pelo segundo ano seguido, os chineses veem o cheque ser reduzido. Desde que entrou no capital da EDP, em outubro de 2011, o maior acionista já recebeu quase 1,5 mil milhões de euros em dividendos.

Além da China Three Gorges há outros seis acionistas com participações qualificadas (superiores a 2% do capital). O segundo é a espanhola Oppidum Capital, com 7,2% do capital, que vai encaixar 54,2 milhões, enquanto a BlackRock recebe 43 milhões e o Norges Bank 23,5 milhões. Já os pequenos acionistas que detêm mais de 2,3 mil milhões ações (57,97% do capital), que transacionam na bolsa de Lisboa, irão receber, na totalidade, 436.803.848,18 euros.

Dividendos a receber pelos maiores acionistas

Fonte: relatórios anuais da EDP

Estes são os primeiros dividendos a serem distribuídos pelo novo CEO Miguel Stilwell d’Andrade, que manteve a estratégia do antecessor António Mexia no que diz respeito ao dividendo mínimo. O gestor apresentou uma nova estratégia para o período entre 2021 e 2025, na qual diz esperar um aumento dos lucros de 8% ao ano para mil milhões em 2023 e 1,2 mil milhões em 2025. O EBITDA poderá crescer 6% para 4,7 mil milhões de euros.

Destes lucros, a empresa antecipa distribuir entre 75% e 85% em dividendos aos acionistas (num mínimo de 0,19 euros por ação). Mas Stilwell admitiu em fevereiro que, dependendo do desempenho do resultado líquido, poderá vir a aumentar o dividendo. “O nosso forte compromisso tem sido com esse mínimo. Não queremos dar números específicos, mas divulgámos qual é o rácio de payout, mas há um mínimo e podemos considerar um aumento no futuro”, sublinhou.

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DB Schenker transporta equipamento para produção de vacinas anti-Covid

A DB Schenker fretou um voo entre a Alemanha e os EUA ao serviço da Nexus Pharmaceuticals, transportando equipamento que permitirá produzir até 30 milhões de doses por mês de vacinas contra Covid-19.

A pandemia também criou oportunidades de negócio. Que o diga a DB Schenker, empresa de logística com origem alemã, que lançou no mercado ibérico, em plena pandemia, um novo serviço adaptado a produtos como vacinas e outros medicamentos, designado DBSchenkerReefer. Estes exigem condições muito específicas na cadeia de abastecimento.

Embora a Covid-19 tenha tido um impacto negativo no transporte marítimo em 2020, o transporte refrigerado resistiu à crise com melhor desempenho. No caso da DB Schenker, este tipo de transporte cresceu 35% no mercado ibérico.

No entanto, para além do transporte marítimo, a companhia logística DB Schenker também já voa. Desde logo, esteve responsável por uma carga aérea que teve como missão apoiar a luta contra o novo coronavírus: a empresa fretou um voo entre entre Frankfurt (Alemanha) e Chicago (EUA) ao serviço da NexusPharmaceuticals, no qual transportou 82 toneladas de equipamentos para a produção de vacinas contra o coronavírus.

Uma vez ativado, o equipamento, da empresa da Bausch + Stroebel e Franz Ziel, terá a capacidade de produzir até 30 milhões de doses de vacinas por mês, o que poderá ajudar a aliviar estrangulamentos na atual produção de vacinas anti-Covid, numa altura em que a generalidade dos países do mundo necessita de vacinas para imunizar os seus cidadãos. Estas doses poderão ser distribuídas tanto para os EUA como para outros países, assegurou o grupo em comunicado.

Face ao cenário pandémico que o mundo atravessa, para o grupo alemão, a “logística é mais importante do que nunca”. Thorsten Meincke, do conselho de administração da área de transporte aéreo e marítimo da DB Schenker, explica que, com base na experiência em carregamentos intercontinentais, a empresa pretende “apoiar a luta global contra a pandemia do coronavírus, aumentando a capacidade de produção de vacinas sempre que possível”.

Com base na nossa experiência em carregamentos intercontinentais, queremos apoiar a luta global contra a pandemia do coronavírus, aumentando a capacidade de produção de vacinas sempre que possível. A logística é mais importante do que nunca.

Thorsten Meincke

Membro do Conselho de Administração de Transporte Aéreo e Marítimo da DB Schenker

Pandemia pôs a descoberto falhas na cadeia de abastecimento

Em conversa com o ECO, Miguel Ángel de la Torre, responsável da empresa para a área de oceano e projetos globais no mercado ibérico, conta que “vivemos tempos de mudança, também no que diz respeito ao transporte de mercadorias”. Existem regulamentos e requisitos cada vez mais rigorosos para o transporte de certos produtos.

É exatamente esse o caso com a vacina para a Covid-19: “Ficou demonstrado que são necessárias certas infraestruturas que nem sempre estão disponíveis“, recorda o responsável.

Para Miguel Ángel de la Torre, a pandemia e a urgência no transporte das vacinas acabaram, assim, por ser uma oportunidade de negócio: “As vacinas [contra a] Covid-19 representaram, acima de tudo, uma oportunidade comercial para o transporte terrestre dos pontos de produção na Europa para os países de destino no continente europeu e também para o transporte aéreo dada a urgência dos carregamentos.”

Assim, o serviço DBSchenkerReefer oferece aos clientes o cumprimento de especificações exigentes, tendo em conta que este é um tipo de transporte de precisão com equipamento de controlo profissional adequado para o trânsito de mercadorias particularmente sensíveis, proporcionando um armazenamento individual de produtos a temperaturas entre -27ºC e 30ºC.

Na área da saúde, a DB Schenker realiza transportes essencialmente a cargo de empresas farmacêuticas. Miguel Ángel de la Torre explica que as maiores limitações e desafios estão relacionados com o tempo de vida do produto e a preservação da cadeia de frio durante o fluxo de transporte das mercadorias.

Questionado sobre a qual é a situação atual da logística e do transporte marítimo, em Portugal e no mundo, particularmente neste segmento, o responsável salienta que “a situação continua a ser de máxima perturbação, com dificuldades de espaço e falta de equipamento na maioria das principais rotas comerciais”.

Fruto destas dificuldades, Miguel Ángel de la Torre destaca que houve, efetivamente, um aumento geral dos custos, especialmente nas rotas de importação do Extremo Oriente, e deterioração dos serviços das companhias marítimas: incumprimento dos tempos de trânsito, cancelamento de serviços ou a omissão de escalas em alguns portos.

No entanto, por causa da pandemia, adianta que, no segmento dos carregamentos frigoríficos, as companhias de navegação têm uma maior consciencialização e prioritização destes carregamentos em comparação com a carga seca.

“Os riscos de atrasos na carga refrigerada são multiplicados nos custos (devido ao consumo de energia destes equipamentos) e porque são produtos que podem estragar-se rapidamente e as reclamações podem ser muito elevadas”, lembra Miguel Ángel de la Torre.

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Programa Apoiar entregou 533 milhões às empresas no primeiro trimestre

As ajudas aos custos fixos das empresas através do programa Apoiar mais do que triplicaram no início de 2021, face ao total de 2020, de acordo com o Ministério das Finanças.

As empresas portuguesas em dificuldades por causa da pandemia receberam 533 milhões de euros no primeiro trimestre para fazer face aos seus custos fixos ao abrigo do programa Apoiar. O número é avançado pelo Ministério das Finanças esta segunda-feira em antecipação da publicação da síntese de execução orçamental da Direção-Geral do Orçamento agendada para esta tarde.

As medidas de apoios a custos fixos das empresas no âmbito do programa Apoiar têm uma execução de 533 milhões de euros no primeiro trimestre e já mais do que triplicaram em 2021 face ao valor de todo o ano de 2020“, adianta fonte oficial do gabinete de João Leão. Em 2020, este programa, que foi lançado no final do ano, executou 143 milhões de euros.

Já em janeiro e fevereiro deste ano tinham sido executados 344,7 milhões de euros, segundo os dados da DGO, com a restauração a ficar com mais de metade desse valor (198,5 milhões) e os restantes setores com 146,2 milhões.

Juntando este valor aos apoios aos custos do trabalho — através de medidas como o lay-off simplificado e o apoio à retoma progressiva num total de quase 650 milhões de euros –, os apoios às empresas para compensar o segundo confinamento decretado no início deste ano atingiram os 1.182 milhões de euros. Ou seja, em apenas três meses o montante aproximou-se dos 1.409 milhões de euros de apoios às empresas em todo o ano de 2020.

Este valor corresponde a 84% da verba executada em todo o ano de 2020, um aumento de cerca de 150% face à média mensal de 2020“, nota o Ministério das Finanças.

O Governo decidiu voltar a prolongar por mais 15 dias o período de candidaturas ao Apoiar, continuando até 30 de abril ou até que se esgote a dotação do programa.

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Van Dunem defende sistemas digitais que assegurem acesso “ininterrupto” à justiça

  • Lusa
  • 26 Abril 2021

"Nunca fez tanto sentido falar de digitalização e de aproveitar as possibilidades que são oferecidas pelas tecnologias inovadoras", diz a ministra da Justiça.

A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, defendeu esta segunda-feira a construção de sistemas de justiça centrados nas pessoas, em que vigore “o princípio de digital por defeito” para “assegurar o acesso tempestivo e ininterrupto à justiça”.

Intervindo na abertura de uma conferência de alto nível sobre justiça eletrónica, Van Dunem salientou o compromisso da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) em continuar “a fazer o caminho da transformação digital” para que, em conjunto com os restantes Estados-membros, se construam “sistemas de justiça centrados nas pessoas, onde vigore o princípio digital por defeito”.

Para a ministra, os “sérios desafios” que a pandemia de covid-19 trouxe ao funcionamento dos sistemas de justiça mostraram “as fragilidades dos sistemas tecnologicamente menos desenvolvidos”, o que, segundo a responsável, veio confirmar “a importância das tecnologias digitais para assegurar o acesso tempestivo e, sobretudo, ininterrupto à justiça e a necessidade de reforçar a sua robustez e a sua resiliência”.

Entre os “desafios particulares e transversais” que surgiram no setor da justiça durante a pandemia, estão “assegurar que a atividade judicial não parasse completamente, respeitando as medidas sanitárias necessárias para garantir a proteção dos cidadãos”, “assegurar o respeito pelos direitos fundamentais”, “proteger a população prisional dos riscos de infeção, evitando a propagação do vírus nas prisões”, e “assegurar o acesso dos mais vulneráveis à justiça”, nomeou.

A ministra considerou, nesse sentido, que “nunca fez tanto sentido falar de digitalização e de aproveitar as possibilidades que são oferecidas pelas tecnologias inovadoras” como agora, lembrando, ainda assim, que “o processo de digitalização da justiça no espaço europeu não é uma realidade nova”.

“Pelo menos desde 2007 que a Comissão e o Conselho da UE, conscientes do importante papel das novas tecnologias para melhorar a eficiência, a qualidade e o acesso à justiça, têm vindo a trabalhar em estreita colaboração na área da digitalização”, assinalou. Aqui, Van Dunem destacou a Estratégia para a Justiça Eletrónica 2019-2023 e o seu plano de ação, mas também o lançamento do Livro Branco sobre Inteligência Artificial e as comunicações do executivo comunitário sobre o futuro digital da Europa, ambos de fevereiro de 2020.

Também a conferência “Acesso à Justiça na era digital: perspetivas e desafios”, organizada pela presidência alemã em 2020, permitiu “dar mais um passo em frente na abordagem desta matéria”, à semelhança das conclusões aprovadas pelo Conselho, em outubro e dezembro de 2020, sobre acesso à justiça e digitalização da justiça na UE, disse.

A comunicação da Comissão sobre a inteligência artificial, apresentada a 21 de abril, “terá necessariamente reflexos na área da justiça”, identificando “questões de particular sensibilidade“, como “no domínio da interpretação e da aplicação da lei ao caso concreto, em que importa garantir sempre o direito fundamental dos cidadãos a um tribunal imparcial e independente e à decisão de um juiz”.

Apontando que “Portugal se encontra bem colocado para participar neste processo”, a governante ressalvou o facto de a transformação digital exigir “recursos elevados” e lembrou, por isso, as oportunidades de financiamento da UE para a área da Justiça.

“Sabemos todos que a digitalização e o aprofundamento da interoperabilidade entre sistemas, assim como correspondente aumento da rapidez e da eficiência da cooperação transfronteiriça, tanto em matéria civil como em matéria penal, exigem que, sem exceção, todos os Estados-membros estejam em condições de participar e de tirar partido desses benefícios”, afirmou.

Por outro, há ainda “muitas questões a que temos de dar respostas”: “como podemos antecipar e prevenir a exclusão por falta de competências digitais? Como podemos garantir a segurança da informação e simultaneamente a privacidade? Como podemos assegurar o respeito pelos dados pessoais? Como podemos usar a inteligência artificial no apoio às decisões dos nossos tribunais, sem perder de vista os valores e o respeito pelos direitos fundamentais?”, completou.

Esta conferência, que decorre até amanhã, visa “dar continuidade ao trabalho já desenvolvido”. Francisca Van Dunem participou hoje na conferência de alto nível intitulada “Para uma justiça eletrónica centrada nas pessoas”, organizada pelo Ministério da Justiça, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da UE.

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Eles Vêm Aí #6: Hábitos que levam ao sucesso

Os hábitos podem dar um contributo determinante para o sucesso dos trabalhadores e das empresas. Mas como funcionam? Ouça o episódio #6 do Eles Vêm Aí.

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Os hábitos são pequenos, mas determinantes contributos diários a favor da pessoa que quer ser e do sucesso no trabalho (e não só) que quer alcançar. Mas como funcionam e que papel podem ter na produtividade dos trabalhadores e das empresas? É isso que discutimos no episódio mais recente do podcast Eles Vêm Aí, que desta vez conta com a participação de Cassiana Tavares, psicóloga e autora do livro “A Bíblia da Carreira”.

“Se virmos os hábitos como uma grande variedade de condições, como os horários e as tarefas que nos propomos fazer, esses hábitos podem ser, sim, a fonte do nosso sucesso“, explica a especialista, referindo que, no contexto das empresas, a discussão de ideias, por exemplo, é uma prática “maravilhosa”, porque “permite às empresas agarrar informação que é crítica” e desenvolver de forma até mais eficiente certas competências, como a adaptabilidade e o pensamento crítico.

Cassiana Tavares sublinha, por outro lado, a importância do descanso, hábito que diz que deveria “sagrado”, porque “nos permite recuperar”, mas também ter espaço para outras atividades que trazem riqueza ao próprio trabalho.

O podcast “Eles Vêm Aí” é um projeto da jornalista do ECO Isabel Patrício. Pode ouvir os episódios e seguir o projeto aqui.

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O impacto da big data na gestão de pessoas

  • PESSOAS + EY
  • 26 Abril 2021

Ana Luísa Antunes, Senior Consultant EY, People Advisory Services, explica os desafios inerentes à crescente utilização da big data e workforce analytics por parte dos recursos humanos.

Atualmente, os processos de tomada de decisão nas empresas tendem a ser cada vez mais sustentados por grandes quantidades de dados, através da chamada big data.

Vejam-se exemplos como a Netflix e a Amazon que, através da recolha e tratamento de dados em larga escala, são capazes de recomendar filmes e produtos aos consumidores de forma segmentada e automatizada. Mas qual o impacto desta tendência nos colaboradores e na forma como as organizações gerem as suas pessoas?

De facto, novas ferramentas, algoritmos e bases de dados têm permitido às empresas acrescentar valor em diferentes áreas de atuação, e a gestão de recursos humano (RH) não é exceção.

Prova disso é a crescente utilização da workforce analytics, que não é mais do que a análise de indicadores-chave sobre a força de trabalho duma organização, para responder a perguntas críticas para o negócio: o que leva um comercial a ter um desempenho superior ao dos seus colegas? Qual o impacto de determinado plano de formação nos resultados da empresa? Porque é que certos líderes são bem-sucedidos e outros não?

"Estamos perante mais do que simples recolhas de dados demográficos ou “tradicionais” análises estatísticas: trata-se, acima de tudo, da utilização estratégica dos dados para otimizar o capital humano de uma empresa.”

Ana Luísa Antunes

Senior Consultant EY, People Advisory Services

As possibilidades são ainda maiores se considerarmos que, à informação sobre a força de trabalho, podemos integrar outro tipo de dados (financeiros, por exemplo), permitindo alinhar o investimento em talento com os resultados do negócio e recolher informação para prever níveis de rotatividade, reduzir taxas de insucesso em novas contratações, gerir colaboradores de baixo desempenho, calcular níveis de felicidade/motivação organizacional, entre outros.

Estamos perante mais do que simples recolhas de dados demográficos ou “tradicionais” análises estatísticas: trata-se, acima de tudo, da utilização estratégica dos dados para otimizar o capital humano de uma empresa.

Mas com novas possibilidades, vêm novos desafios. Um deles prende-se com o risco inerente de excesso de informação dentro das organizações, frequentemente acompanhado pela incapacidade de sintetizar o cada vez mais elevado volume de dados disponíveis. A esta dificuldade acresce a forma como os dados tendem a ser apresentados: folhas de Excel infinitas com milhares de registos, que em pouco contribuem para estabelecer uma ligação entre métricas de gestão do talento e as prioridades e decisões do recipiente da informação.

Como tal, perante este novo paradigma da big data e da workforce analytics, torna-se essencial que os RH procurem melhorar a forma como constroem e disponibilizam os dados junto dos seus gestores e líderes.

Por um lado, devem focar-se na aplicação dos dados em problemas e desafios específicos do negócio (através de uma abordagem do topo para a base), procurando, ao mesmo tempo, garantir informação atualizada, clara e exata.

Adicionalmente, importa salientar que um dos objetivos do analytics é contar uma história através de dados. Os RH não devem apenas apresentar números em bruto sobre o talento da organização e esperar que o recipiente identifique as mensagens, mas sim entregar dados tratados e acompanhados por conclusões e factos, permitindo aos líderes alterar a sua forma de pensar e tomar decisões de forma mais rápida e eficiente.

Concluindo, é inquestionável que a utilização da big data e da workforce analytics acarreta desafios, não só na sua implementação como na sua aplicação prática. No entanto, se suportada por ciclos estruturados de extração, organização e tratamento de dados, revela-se fundamental para permitir aos líderes identificar padrões, reduzir custos, reconhecer novas fontes de receita, mitigar riscos e, principalmente, otimizar a gestão dos recursos existentes na organização.

Se tiver interesse, subscreva aqui as comunicações da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc).

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Avaliação das casas fixa novo recorde de 1.185 euros por metro quadrado

O valor mediano a que a banca está a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito subiu em março, com o metro quadrado a fixar-se nos 1.185 euros. Foi, assim, atingido novo recorde.

A avaliação que é feita pelos bancos às casas na hora de conceder financiamento para a compra voltou a aumentar. Segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no terceiro mês do ano, o indicador fixou-se em 1.185 euros por metro quadrado, uma subida de 11 euros em comparação com o mês anterior. Atingiu-se, assim, um novo recorde.

A subir há seis meses consecutivos, a avaliação bancária das casas avançou 11 euros (0,9%) em março, face a fevereiro. Se a comparação for feita com março de 2020, conclui-se que o valor médio das avaliações cresceu 6,8%. O aumento acontece num mês em que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 25 mil, uma subida de 2,7% que no mesmo período do ano anterior. “Destas, 15.943 foram de apartamentos e 9.477 de moradias”, esclarece o INE.

Olhando para as diferentes regiões do país, verifica-se que o maior aumento em comparação com fevereiro se registou na a Região Autónoma dos Açores (3,5%), acontecendo precisamente o oposto no Algarve (0,3%). Por sua vez, é na Área Metropolitana de Lisboa, no Algarve e na Região Autónoma da Madeira que se registam os valores de avaliação mais elevados, superiores em 32%, 29% e 2%, respetivamente, ao valor mediano aplicado a todo o país. Isto porque os preços médios registados no mês passado nessas regiões foram de 1.566, 1.526 e 1.206 euros por metro quadrado, respetivamente.

No caso dos apartamentos, houve um aumento de 7,5% face ao período homólogo no valor mediano de avaliação bancária, que ascendeu aos 1.300 euros por metro quadrado. E se, nesta tipologia de habitação, o valor mais elevado foi observado na Área Metropolitana de Lisboa (1.569 euros por metro quadrado), o mais baixo diz respeito ao Alentejo (864 euros por metro quadrado).

Já no caso das moradias, o valor da avaliação bancária das mesmas foi de 991 euros por metro quadrado em março, um acréscimo de 7,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Aqui, os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.620 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.550 euros por metro quadrado), tendo o Centro registado o valor mais baixo (818 euros por metro quadrado).

(Notícia atualizada às 11h41 com mais informação)

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15,5% da população portuguesa já tem anticorpos contra a Covid-19

Segunda fase do Inquérito Serológico Nacional estima que 15,5% dos portugueses têm anticorpos contra a Covid. Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo são as regiões onde há maior prevalência.

Um estudo divulgado esta segunda-feira estima que 15,5% da população portuguesa já tem anticorpos contra a Covid-19, sendo que a maioria dos casos sucede após infeção natural. Ao mesmo tempo, esta percentagem que sobe para, pelo menos, 74,9% no caso específico das pessoas vacinadas contra o SARS-CoV-2.

Os resultados preliminares da segunda fase do Inquérito Serológico Nacional Covid-19 concluem que “a prevalência de anticorpos específicos contra-SARS-CoV-2 na população residente em Portugal, com idades entre 1 e 80 anos, foi de 15,5%, sendo 13,5% conferida por infeção“, refere em comunicado o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), promotor deste estudo.

Em termos regionais, a região Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo “foram aquelas onde se observou uma maior seroprevalência”, isto é, uma maior percentagem de pessoas com anticorpos à doença.

Já no que toca à faixa etária, verifica-se que a seroprevalência é mais elevada na população adulta em idade ativa e mais baixa no grupo entre os 70 e os 70 anos. Quanto à faixa etária abaixo dos 20 anos a percentagem de anticorpos estimada para este grupo “não é inferior à da população adulta”, esclarece a instituição liderada por Fernando Almeida.

Estas conclusões apontam ainda que existem diferenças significativas no que toca especificamente à população vacinada. Neste grupo, a percentagem de pessoas com anticorpos específicos foi de 74,9%, sendo que aumentou para 98,5% quando consideradas apenas as pessoas vacinadas com duas doses há pelo menos sete dias. Não obstante, em comunicado, o INSA sinaliza que “estas estimativas devem ser interpretadas com cautela” já que se verifica que há um número reduzido de pessoas vacinadas que participaram neste estudo.

Contudo, o instituto assinala que os dados “corroboram o efeito esperado de aumento da imunidade populacional contra SARS-CoV-2 à medida que o programa de vacinação for sendo implementado”. De notar, que Portugal espera ter 70% da população adulta vacina com pelo menos uma dose da vacina até ao final do verão, objetivo também traçado pela UE.

Este novo estudo é uma continuação do Painel Serológico Nacional que decorreu entre maio e julho do ano passado e conta com a participação de 8.463 voluntários residentes em Portugal, residentes em Portugal, entre 2 de fevereiro e 31 de março de 2021. O relatório de apresentação destes resultados vai ser divulgado na primeira quinzena de maio. No estudo anterior, os investigadores concluíram que a percentagem da população portuguesa com anticorpos ao SARS-Cov-2 estimada era de 2,9%.

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