CEO da Intel prevê prolongamento das restrições no fornecimento de chips

  • ECO
  • 23 Abril 2021

As restrições ao fornecimento de chips vão continuar até que haja maior capacidade produtiva para satisfazer a procura existente nos diversos setores.

O novo CEO da Intel, Pat Gelsinger, considera que a escassez global no fornecimento de chips pode estender-se por mais dois anos. Estas restrições continuarão a existir até que haja maior capacidade produtiva para satisfazer a procura existente nos diversos setores.

“Isto levará algum tempo, até que as pessoas consigam colocar mais capacidade no terreno”, referiu o novo CEO da Intel, que é o principal produtor norte-americano de semicondutores, em declarações ao The Wall StreetJournal(acesso pago, conteúdo em inglês).

A empresa registou lucros trimestrais substancialmente mais fracos, um desempenho que o responsável explica com os novos investimento. “É o que acontece quando se constrói novas fábricas”, justificou.

A escassez global de semicondutores tem vindo a perturbar a produção de vários setores, tendo levado à redução no fornecimento de vários artigos, como é o caso de computadores, e à paralisação temporária de fábricas de automóveis. Foi precisamente o que aconteceu na fábrica da Autoeuropa, em Palmela, que foi obrigada a suspender a atividade por uma semana por causa da falta de chips.

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LaLiga estuda medidas “protetoras” contra planos futuros da Superliga

  • ECO
  • 23 Abril 2021

O presidente da LaLiga, Javier Tebas, diz que a associação irá ponderar a aplicação de "medidas de proteção para o futuro, para que estas coisas não voltem a acontecer".

A LaLiga, a associação patronal de clubes de futebol profissional em Espanha, planeia proteger-se legalmente contra futuras tentativas de criação de uma competição externa à UEFA e à FIFA. De acordo com o Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol), a mesma entidade rejeitou, por outro lado, aplicar sanções contra as três equipas espanholas que promoveram a criação da Superliga europeia — Real Madrid, FC Barcelona e Atlético Madrid.

Tal como explicou o presidente da LaLiga, Javier Tebas, a associação irá ponderar a aplicação de “medidas de proteção para o futuro, para que estas coisas não voltem a acontecer“. “Penso que temos o sistema legal para o podermos fazer”, acrescentou Tebas, sem dar mais informações acerca da natureza destas medidas, que serão analisadas pelos clubes que fazem parte da LaLiga durante as próximas semanas.

A Premier League, principal liga inglesa, quer também reformular as suas regras, de forma a poder excluir clubes que participem em torneios não reconhecidos pelas referidas entidades internacionais, como adiantado pelo The Times.

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Nas notícias lá fora: Biden, Verdes alemães e chips

  • ECO
  • 23 Abril 2021

Nos EUA, a Administração Biden prepara-se para aumentar os impostos sobre os mais ricos. Na Alemanha, os empresários parecem preferir a candidata dos Verdes para suceder a Merkel.

A escassez de chips deverá continuar nos próximos anos. A previsão é do CEO da Intel que antevê dois anos de restrições no fornecimento de chips até que seja criada a capacidade produtiva para satisfazer a procura existente. No Reino Unido, o destaque vai para o aumento do endividamento do Estado em 2020, o maior desde a Segunda Guerra Mundial.

The Wall Street Journal

CEO da Intel prevê prolongamento das restrições no fornecimento de chips

Pat Gelsinger adiantou que uma escassez global no fornecimento de chips pode estender-se por mais dois anos, numa altura em que aquele que é o principal produtor norte-americano de semicondutores registou lucros trimestrais substancialmente mais fracos. Assim, essas restrições continuarão a existir até que exista maior capacidade produtiva para satisfazer a procura existente. “Isto levará algum tempo, até que as pessoas consigam colocar mais capacidade no terreno”, adiantou o novo CEO da Intel.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

The New York Times

Biden prepara subida de impostos sobre ricos para pagar cuidados para crianças e educação

O Presidente norte-americano está a preparar um aumento dos impostos para os mais ricos, incluindo uma subida da taxa sobre os ganhos de capital para quem aufere mais de um milhão de dólares por ano, para pagar o plano de quatro biliões de dólares para prioridades como os cuidados para crianças ou a educação. Joe Biden irá propor um aumento da taxa máxima marginal sobre o rendimento (IRS) de 37% para os 39,6%, revertendo a descida de impostos de Donald Trump e cumprindo a promessa de subir os impostos apenas para quem ganha mais de 400 mil dólares por ano.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre e conteúdo em inglês)

Cinco Días

LaLiga estuda medidas “protetoras” contra planos futuros da Superliga

A LaLiga, a associação patronal de clubes de futebol profissional em Espanha, planeia proteger-se legalmente contra futuras tentativas de criação de uma competição externa à UEFA e à FIFA. Ainda assim, rejeita a aplicação de sanções contra as três equipas espanholas que promoveram a criação da Superliga europeia — Real Madrid, FC Barcelona e Atlético Madrid. A Premier League, principal liga inglesa, quer também reformular as suas regras, de forma a poder excluir clubes que participem em torneios não reconhecidos pelas referidas entidades internacionais.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Endividamento do Reino Unido regista maior aumento desde a Segunda Guerra Mundial

A pandemia forçou praticamente todos os países a endividarem-se mais para compensar a falta de receita e para ajudar os agentes económicos a aguentar este período de crise. No Reino Unido, o aumento do endividamento foi o maior desde a Segunda Guerra Mundial. No total, o Governo britânico endividou-se em 303,1 mil milhões de libras em 2020, o que compara com 57,1 mil milhões de libras em 2019. Em percentagem do PIB, o endividamento do ano passado foi de 14,5%, o que fica ligeiramente abaixo dos 15,2% registados no final da Segunda Guerra Mundial. Estes números podem aumentar ainda mais quando forem contabilizadas as esperadas perdas das linhas de financiamento prestadas às empresas durante este período.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago e conteúdo em inglês)

Reuters

Empresários alemães preferem candidata dos Verdes para suceder a Merkel

A elite das empresas alemãs prefere a candidata dos Verdes, Annalena Baerbock, para suceder à chanceler Angela Merkel nas eleições federais que se vão realizar a 26 de setembro, de acordo com um inquérito de opinião divulgado pela Reuters. A candidata recolhe 26,5% das preferências, seguindo-se Christian Lindner dos liberais (FDP) com 16,2% e só depois surgem os candidatos da CDU (Armin Laschet) com 14,3% e do SPD (Olaf Scholz) com 10,5%. A candidatura de Baerbock foi anunciada esta segunda-feira e tornou-se na primeira vez em que o partido ecologista candidata-se declaradamente ao cargo de chanceler na sua história de 40 anos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre e conteúdo em inglês)

 

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Moody’s: Sul da Europa está mais exposto a desemprego que pode atrasar recuperação

  • Lusa
  • 23 Abril 2021

A Moody’s alertou ainda que, nos países mais afetados do sul da Europa, uma recuperação económica fraca e prolongada após a pandemia “pode implicar uma perda da produção a longo prazo”.

Os países do sul da Europa, como Portugal, Espanha e Itália, são os mais expostos ao aumento do desemprego criado pela pandemia de covid-19, o que pode atrasar a recuperação da economia, considerou quinta-feira a agência de ‘rating’ Moody’s.

Segundo um relatório da Moody’s, “a perturbação generalizada causada pela pandemia do coronavírus [Sars-Cov-2] nos mercados europeus de trabalho foi particularmente severa para mulheres, jovens e trabalhadores com menos escolaridade, situação que pode atrasar a recuperação em países como Itália, Espanha e Portugal”.

“O efeito sobre os jovens, mulheres e empregados menos qualificados foi particularmente grande”, sublinhou a analista da Moody’s Investors Service e coautora do relatório, Ruosha Li. A analista referiu ainda que “em alguns setores, a crise de empregos relacionada com a covid-19 foi muito pior do que a crise financeira global de 2007-08”.

Isto deve-se, em grande parte, à interrupção completa da atividade imposta “em setores como a hotelaria e o turismo, que empregam um grande número de trabalhadores desses grupos demográficos”, explicou. A Moody’s alertou ainda que, nos países mais afetados do sul da Europa, uma recuperação económica fraca e prolongada após a pandemia “pode implicar uma perda da produção a longo prazo”.

“Se não for apoiada por políticas relevantes para a educação e o mercado de trabalho, uma recuperação prolongada pode levar a um aumento do número de famílias de baixos rendimentos com capacidade de acumular capital físico e humano, especialmente por meio de realização educacional”.

Isto pode enfraquecer a produtividade do trabalho em toda a economia por um período muito longo”, avisa a agência no relatório. A análise também refere que a pandemia provocou um aumento do desemprego entre as mulheres.

“Obrigações de assistência domiciliar e os desafios de procurar trabalho durante uma pandemia são as principais razões para o declínio nas taxas de participação no trabalho”, considera a Moody’s, apontando Itália, Espanha e Chipre como os países que registaram maiores quedas nas taxas de emprego e participação feminina no ano passado. “Em contraste, as mulheres na Dinamarca e da Suécia têm menos probabilidade de deixar o mercado de trabalho por causa de responsabilidades com a família”, diz a análise.

Apesar de as taxas de desemprego tanto das mulheres como dos homens deverem disparar “assim que os governos começarem a retirar os esquemas de apoio”, a Moody’s espera que os números relativos às mulheres sofram maior “deterioração já estas têm um domínio relativo em setores afetados por uma recuperação lenta, como o turismo ou o retalho”.

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PSI-20 sobe 0,1%. Ramada recupera da pandemia

Em Lisboa, oito cotadas seguem em alta, uma está inalterada e sete cotadas estão a desvalorizar. O destaque vai para a Ramada que recuperou das perdas registadas quando a pandemia chegou a Portugal.

O PSI-20 está a valorizar 0,1% para os 5.015,45 pontos no arranque da sessão desta sexta-feira, com o destaque a ir para a Ramada cujas ações sobem 1,7% para os 5,98 euros.

O principal índice lisboeta está a contrariar a tendência negativa na Europa. As praças europeias abriram em queda, como é o caso do alemão DAX que desce 0,3%, assim como o espanhol IBEX. O francês CAC cede 0,3%, o britânico FTSE perde 0,4% e o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desvaloriza 0,2% neste início de sessão. Ontem Wall Street também fechou em baixa por causa do anúncio de aumento de impostos da administração norte-americana.

Em Lisboa, oito cotadas seguem em alta, uma está inalterada e sete cotadas estão a desvalorizar.

Entre os ganhos, o destaque vai para Ramada, uma cotada que está a subir há oito sessões consecutivas. Neste momento, os títulos avançam 1,7% para os 5,98 euros, recuperando de todo o impacto da pandemia na cotada no início de março. Ainda assim, está longe do máximo de 2018 nos 12,9 euros.

Ainda nas subidas, nota para a valorização de 1,54% para os 3,96 euros das ações da Novabase.

A contrariar esta tendência está a Ibersol que desvaloriza 1,66% para os 5,92 euros e a Galp Energia que cede 1,13% para os 9,3 euros.

A EDP Renováveis, que valorizou 7% na sessão anterior por causa do anúncio de Joe Biden sobre a emergência climática, está a subir 0,48% para os 20,88 euros.

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Ministério Público investiga fraude em redes de venda de combustível

  • ECO
  • 23 Abril 2021

Inquérito que está já a decorrer tem na base duas denúncias apresentadas no Departamento Central de Investigação e Ação Penal em 2019.

O Ministério Público (MP) colocou sob investigação supostas redes fraudulentas de importação e venda de combustível. Como indicou a Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Expresso (acesso pago), este inquérito foi já entregue ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, tendo sido motivado pelo facto destas redes poderem estar a entregar ao Estado apenas uma parte dos impostos devidos.

O inquérito partiu de duas denúncias apresentadas no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) em 2019. “As denúncias em referência encontram-se em investigação no âmbito de um inquérito que corre termos no DIAP do Porto e que se encontra em segredo de Justiça”, adiantou a PGR.

Ambas as denúncias identificam uma rede de empresas que envolve o empresário checo que comandou a Gasovez, a qual entrou em insolvência e ficou a dever 6,8 milhões de euros à Autoridade Tributária. No entanto, a PGR acabou por não esclarecer se foram já constituídos arguidos neste âmbito.

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Governo diz que é “prematuro” dizer que salário mínimo sobe em 40 euros em 2022

  • ECO
  • 23 Abril 2021

As Finanças assumiram um aumento de 6% ao ano para chegar ao fim da legislatura com um salário mínimo de 750 euros, mas não se comprometem com uma subida de 40 euros no próximo ano.

O Ministério das Finanças adiantou ao Diário de Notícias (acesso pago) que prevê “um aumento de cerca de 6% da própria remuneração mínima mensal garantida (RMMG) em cada ano”, atingindo “os 750 euros/mês até 2023″. Para atingir esse valor, o salário mínimo deverá aumentar 40 euros em 2022 para os 705 euros (atualmente está nos 665 euros) e, em 2023 — o ano de eleições legislativas –, deverá subir 45 euros para os 750 euros, assumia o jornal. Contudo, num esclarecimento enviado às redações, o Governo esclareceu que é “prematuro” falar de valores e remete para a concertação social.

A definição anual da atualização do SMN segue os procedimentos habituais, sendo objeto de discussão em sede de Concertação Social e com as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores da Administração Pública, pelo que é prematuro assumir qualquer valor como definitivo“, lê-se no esclarecimento enviado pelo Governo esta sexta-feira, na sequência da notícia.

Se chegar aos 750 euros, o salário mínimo terá subido quase 50% face a 2015, o primeiro ano do Governo PS. Nesse ano, o salário mínimo era de 505 euros. Oito anos depois, em 2023, o salário mínimo deverá dar um salto de 245 euros. Estes aumentos foram acompanhados, em alguns anos, por compensações aos empresários, mas uma contrapartida que estava prevista para este ano ainda não foi paga.

Em 2021, o aumento do salário mínimo foi polémico por acontecer numa altura de crise pandémica em que as empresas estão pressionadas. A subida foi de 30 euros, passando dos 635 euros para os 665 euros, o que corresponde a uma variação de 4,7%. A maioria dos países europeus que têm salário mínimo também o aumentou este ano.

(Notícia atualizada às 14h19 com mais informação)

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Aviapartner e WFS na corrida para comprar Groundforce

  • ECO
  • 23 Abril 2021

Três empresas já mostraram ao Governo a sua intenção de comprar a participação da Pasogal na Groundforce: Aviapartner, WFS e Atitlan.

São já três as empresas a comunicarem ao Governo o seu interesse em comprar a participação da Pasogal na Groundforce. De acordo com oJornal Económico (acesso pago), fonte próxima do processo adianta que os belgas da Aviapartner e a multinacional norte-americana WFS mostraram essa disponibilidade.

Isto depois dos espanhóis da Atitlan, tal como apurou o ECO, terem iniciado negociações para comprar a empresa de handling liderada por Alfredo Casimiro. No final de março, o ECO tinha também adiantado que existiam precisamente três interessados na compra da Groundforce, incluindo grandes players internacionais da aviação.

Neste momento, a Pasogal detêm 50,1% da Groundforce, com a TAP a deter os restantes 49,9%, sendo assim acionista minoritário, mas também o principal cliente da empresa. Isto numa altura em que a Groundforce passa por sérias dificuldades financeiras.

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Data center em Sines é “maior investimento estrangeiro desde Autoeuropa”

  • Lusa e ECO
  • 23 Abril 2021

Projeto prevê construção de cinco edifícios com capacidade útil de fornecimento de 450 Megawatts de energia aos servidores e ficará localizado nos terrenos contíguos à central termoelétrica de Sines.

A empresa de capitais anglo-americanos start campus vai investir até 3.500 milhões de euros num megacentro de dados global em Sines que criará até 1.200 empregos diretos altamente qualificados e 8.000 indiretos até 2025. Este projeto é “sem dúvida, o maior investimento estrangeiro que o país captou desde a Autoeuropa”, sublinhou o secretário de Estado da Internacionalização, frisando que não foram concedidos quaisquer incentivos fiscais ou financeiros.

O investimento da start campus – empresa detida pelos norte-americanos da Davidson Kempner Capital Management LP (Davidson Kempner) e pelos britânicos da Pioneer Point Partners – está classificado desde março como Projeto de Interesse Nacional (PIN),

“O Sines 4.0 será um dos maiores campus de centros de dados [Hyperscaler Data Centre] da Europa e dá resposta à crescente procura de grandes empresas internacionais de tecnologia fornecedoras de serviços de streaming, social media, ecommerce, gaming, educação online, videoconferência e outros de processamento e armazenagem de dados e de aplicações empresariais”, salienta a empresa num comunicado enviado à Lusa.

De acordo com os promotores, o novo megacentro de dados será “a infraestrutura central de última geração no coração do projeto Sines 4.0”, combinando “as necessidades da nova era da informação e da transição digital com a posição geográfica única de Sines” e “contribuindo significativamente para a transição energética de Portugal”.

O objetivo da start campus é que o Sines 4.0 tenha “uma pegada de carbono líquida zero, garantindo preços de energia competitivos a nível global, segurança, estabilidade e ‘compliance’ em segurança de dados”.

O projeto prevê a construção de cinco edifícios com capacidade útil de fornecimento de 450 Megawatts (MW) de energia aos servidores, com 90 MW cada, e ficará localizado nos terrenos contíguos à recentemente encerrada central termoelétrica a carvão de Sines.

Conforme salienta a start campus, o Sines 4.0 beneficiará, assim, “de todas as vantagens estratégicas deste local, como a refrigeração com água do mar, acesso à rede elétrica de alta tensão, conectividade através da ligação a cabos de fibra ótica internacionais de alta capacidade com a América do Norte, África e América do Sul e utilização potencial de energia 100% verde e ambientalmente sustentável, com indicadores de consumo de água e criando PUE (Power Usage Effectiveness) altamente eficientes”.

“O Sines 4.0 contribuirá para Portugal reemergir como player-chave no mercado internacional de dados e conectividade e construir a próxima etapa dos 150 anos de história do país como ponto de ligação europeu nas telecomunicações globais”, sustentam os promotores.

Segundo referem, o projeto “alavanca a posição geográfica estratégica de Sines e Portugal no extremo da Europa através dos novos cabos submarinos agora a entrar em operação, em construção ou em desenvolvimento”, nomeadamente o EllaLink (ligando Portugal à Madeira e América do Sul), Equiano e 2Africa (ligando todo o continente africano à Europa através de Portugal).

Portugal pode, assim, voltar a ser o principal hub de dados entre a Europa, as Américas, África e outros e tornar-se a porta de entrada para a multiplicação da conectividade transatlântica”, realçam.

O projeto Sines 4.0 está a ser desenvolvido pela start campus em parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), a Câmara Municipal de Sines e o Governo português, através dos ministérios da Economia e Transição Digital, do Ambiente e da Transição Energética, dos Negócios Estrangeiros e da Internacionalização e das Infraestruturas e da Habitação.

O secretário de Estado da Internacionalização apontou, em declarações à Lusa, o “enorme potencial de exportação de serviços” deste projeto anglo-americano. “Tem o potencial de ser o maior investimento estrangeiro captado pelo país desde a Autoeuropa”, disse Eurico Brilhante Dias.

O responsável salientou que o projeto “altera uma parte importante das características do investimento” que tem sido captado para Sines, dada o seu perfil de “transição digital e energética”. “É um projeto de transição digital pelas oportunidades que os data centres e a economia dos dados nos vão dar neste século XXI e, ao mesmo tempo, é de transição energética, porque cada vez mais quem investe procura localizações que possam ser abastecidas a partir de energias renováveis”, afirmou.

“Estamos, no essencial, a falar de um data centre que, mais tarde, irá transacionar serviços com o exterior. Portanto é, ao mesmo tempo, um grande investimento estrangeiro com enorme potencial de exportação de serviços”, realçou.

Recordando que “o ano 2020 foi particularmente difícil para a economia mundial e, também, para a economia portuguesa, apesar do stock de investimento direto estrangeiro ter aumentado em 2020 em Portugal”, Brilhante Dias destacou este projeto como “sem dúvida, o maior investimento estrangeiro que o país captou desde a Autoeuropa”.

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PS faz proposta que o Governo não quis incluir no pacote anticorrupção

  • ECO
  • 23 Abril 2021

Após as palavras do Presidente da República, os partidos começam a entregar propostas e o PS também vai avançar com uma. O PSD está a ponderar.

A proposta da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP) sobre o enriquecimento ilícito — para penalizar a ocultação de riqueza — está a ser vista como uma forma de se chegar a um consenso no Parlamento, de acordo com o Público (acesso condicionado). Esta proposta tinha sido feita no passado, mas o Governo não a incluiu no pacote anticorrupção. Agora António Costa diz que a questão deve ser tratada na Assembleia da República.

O grupo parlamentar o PS vai entregar um projeto e lei sobre o tema e Constança Urbano de Sousa, ex-ministra da Administração Interna e atual deputada, disse à TSF (acesso livre) que é preciso “impor a obrigação de justificação de incrementos patrimoniais no exercício de cargos políticos e cargos públicos e a jusante é preciso modificar o crime que já existe para incluir o enriquecimento injustificado”.

Já o PSD não quer legislar a quente, mas assume que a proposta da ASJP “é uma boa base de trabalho”, estando a ponderar avançar com uma iniciativa nesse sentido. O CDS e o PAN também deverão avançar com propostas enquanto o BE, PCP e Chega já as apresentaram. A proposta dos bloquistas segue a linha da da ASJP prevendo uma prisão de até cinco anos para titulares de cargos públicos que não consigam justificar um acréscimo patrimonial sobre os rendimentos declarados.

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Hoje nas notícias: Groundforce, salário mínimo e cultura

  • ECO
  • 23 Abril 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Esta sexta-feira os jornais dão conta das propostas que estão a surgir para criminalizar o enriquecimento ilícito, um tema que voltou à atualidade por causa da Operação Marquês. Nota também para as empresas candidatas à compra a Groundforce e ao aumento previsto pelo Ministério das Finanças para o salário mínimo no próximo ano.

Aviapartner e WFS candidatas à compra da Groundforce

Três empresas já mostraram ao Governo estarem disponíveis para comprar a Groundforce, numa altura em que a empresa passa por sérias dificuldades financeiras. Fonte próxima do processo adiantou que, para além dos espanhóis da Atitlan, os belgas da Aviapartner e a multinacional norte-americana WFS já demonstraram o seu interesse em comprar a participação da Pasogal, empresa liderada por Alfredo Casimiro.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

PS faz proposta que o Governo não quis incluir no pacote anticorrupção

A proposta da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP) sobre o enriquecimento ilícito — para penalizar a ocultação de riqueza — está a ser vista como uma forma de se chegar a um consenso no Parlamento. Esta proposta tinha sido feita no passado, mas o Governo não a incluiu no pacote anticorrupção. Agora António Costa diz que a questão deve ser tratada na Assembleia da República. O grupo parlamentar o PS vai entregar um projeto e lei sobre o tema e Constança Urbano de Sousa, ex-ministra da Administração Interna e atual deputada, disse à TSF que é preciso “impor a obrigação de justificação de incrementos patrimoniais no exercício de cargos políticos e cargos públicos e a jusante é preciso modificar o crime que já existe para incluir o enriquecimento injustificado”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Governo prevê aumentar salário mínimo em 40 euros em 2022

O Ministério das Finanças adiantou ao Diário de Notícias que prevê um aumento de cerca de 6% da própria remuneração mínima mensal garantida (RMMG) em cada ano”, atingindo “os 750 euros/mês até 2023″. Para atingir esse valor, o salário mínimo deverá aumentar 40 euros em 2022 para os 705 euros (atualmente está nos 665 euros) e, em 2023 — o ano de eleições legislativas –, deverá subir 45 euros para os 750 euros. Se lá chegar, o salário mínimo terá subido quase 50% face a 2015, o primeiro ano do Governo PS.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

“Os apoios para a cultura foram exclusivos e mais nenhum setor os teve”, diz Graça Fonseca

Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, a ministra da Cultura recusa as críticas de que os apoios aos artistas para enfrentar a pandemia chegaram tarde, mas admite que podem não alcançar 100% da comunidade. Ainda assim, destaca que os “apoios para a cultura foram exclusivos e mais nenhum setor os teve”, sendo também “cumuláveis com outros” apoios, refere. Graça Fonseca adiantou ainda que, caso os “eventos-teste” corram bem, os festivais de música poderão realizar-se.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre)

MP investiga fraude em redes de venda de combustível

O Ministério Público (MP) está a investigar suspeitas sobre redes fraudulentas de importação e venda de combustível. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), este inquérito foi entregue ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, motivado pela possibilidade de estas estarem a entregar ao Estado apenas uma parte dos impostos devidos. Inquérito este que partiu de duas denúncias apresentadas no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) em 2019.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

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Posso deduzir no IRS os gastos com fraldas?

Para os contribuintes que ainda não entregaram o IRS e que querem saber como aumentar o seu reembolso, o ECO escolheu 20 dicas do Guia Fiscal da Deco para o ajudar. Será partilhada uma dica por dia.

A campanha do IRS ainda agora começou, mas existem já muitas dúvidas na mente dos contribuintes. Para todos aqueles que veem o preenchimento do IRS como um “bicho-de-sete-cabeças” e que querem saber como podem “engordar” o seu reembolso, o Guia Fiscal 2021, da Deco Proteste, oferece respostas para muitas destas questões.

Os portugueses têm até ao final de junho para entregarem as declarações de IRS relativas a 2020. Num ano em que mais 250 mil contribuintes passaram a estar abrangidos pelo IRS Automático, para um total de 3,6 milhões de pessoas, o Fisco tem agora até 31 de julho para devolver às famílias os valores que lhes são devidos a propósito do IRS.

Assim, o ECO selecionou 20 das dicas disponibilizadas pela Deco para o ajudar a esclarecer todas as suas dúvidas. Cada uma será partilhada num dia diferente deste mês de abril.

Posso deduzir no IRS os gastos com fraldas?

As fraldas para bebés não são despesas de saúde, mesmo quando prescritas por um médico. Já as fraldas para incontinentes são dedutíveis em 15%, com o limite de 1.000 euros, se compradas num estabelecimento com código de atividade de saúde (como farmácias) e devidamente registadas e validadas no e-Fatura.

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