Credit Suisse e Goldman Sachs exigem vacina no regresso ao escritório

A pressão das empresas dos Estados Unidos para a vacinação está a aumentar, com um maior número de companhias a exigir aos colaboradores que se vacinem antes do regresso ao escritório.

O Credit Suisse já informou os colaboradores não vacinados que terão de trabalhar em casa a partir de 7 de setembro, tendo o regresso ao escritório sido adiado para meados de outubro, dada a propagação da variante Delta no país. O Goldman Sachs, por seu lado, diz que a vacinação é agora um requisito para a entrada no banco de investimento.

E não são as únicas empresas a tomar essa decisão. Morgan Stanley e o Citigroup, na área da banca, também exigem vacinação aos trabalhadores na sede das companhias, embora esta não seja uma decisão transversal ao setor. Nas tecnológicas, a Google, por exemplo, e nos media o Washington Post — jornal detido por Jeff Bezos da Amazon — a vacinação é também um requisito para o regresso ao trabalho presencial.

“À medida que as preocupações aumentam em todo o país com a variante Delta, continuamos fortemente a encorajar os colaboradores a serem vacinados contra a Covid-19 e que se mantenham informados das mais recentes informações sobre os requisitos de uso de máscara e distância na sua zona”, disse o Credit Suisse, numa nota interna citada pela Reuters. “Isto é especialmente importante dada a mais elevada taxa de contágio da variante Delta.”

A elevada propagação da variante Delta levou a muitas empresas a rever os planos de regresso ao escritório e a reforçar uma política mais rigorosa de uso de máscara ou de requisitos de vacinação junto dos trabalhadores.

E em Portugal?

Esta semana o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, admitia que as empresas poderiam exigir a vacinação na contratação. “Podem, em termos de contratação de novos recursos, ter nos seus requisitos a opção de contratar pessoas que melhor contribuem em termos de saúde pública para um maior bem-estar e menor risco na empresa”, disse Luís Miguel Ribeiro, citado pela RTP. “É uma questão de razoabilidade e de bom senso”, acrescentou.

“Claro que uma empresa, se contratar pessoas que optam por não ter a vacina, sabem que estão a contratar pessoas que podem trazer riscos acrescidos”, disse ainda.

O PCP considerou “inaceitável” que as empresas obriguem os trabalhadores a apresentar um certificado de vacinação. Na Constituição, “o princípio do direito ao trabalho e do direito ao emprego são direitos invioláveis” e “são direitos fundamentais que as pessoas têm” em Portugal, lembrou Jerónimo de Sousa. “Esta questão da epidemia está a ser aproveitada por setores patronais” para promover “a discriminação” e “a desigualdade” no que diz respeito ao direito ao trabalho. “Quero reafirmar com veemência o caráter inaceitável dessa medida, de que quem não tem esse certificado não pode procurar emprego, não pode resolver os problemas da sua vida.”

Em Portugal, a vacina da Covid-19 não é obrigatória, sendo apenas recomendada, não existindo regulamentação específica para esta matéria.

A política das empresas, que depois de meses em teletrabalho estão a preparar o regresso ao escritório em setembro, tem sido incentivar a vacinação, bem como a testagem mais frequente dos trabalhadores.

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MBA da Universidade de Coimbra com impacto salarial em mais de metade dos alunos

50% dos alunos afirma ter tido um crescimento no salário superior a 10%, enquanto 25% aponta para um aumento da remuneração na ordem dos 20%.

O aumento salarial é um dos principais fatores apontados pelos alunos do MBA para executivos, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) na avaliação do impacto do curso na progressão de carreira. Esta é uma das conclusões de um questionário realizado aos antigos estudantes, em que 50% afirma ter tido um crescimento no salário superior a 10% e 25% aponta para um aumento da remuneração na ordem dos 20%.

Além de ser um impulsionador para aumentos salariais, o MBA da FEUC contribuiu também para que os finalistas compreendam as organizações e os seus stakeholders (98%), bem como as implicações financeiras das decisões que tomam (89%).

“Com uma forte componente prática e de ligação ao ecossistema empreendedor, o MBA para executivos alia a experiência única de uma universidade com mais de 700 anos de excelência académica a um plano de estudos orientado para o futuro da liderança na economia global, assente numa comunidade cooperante e inspiradora”, lê-se em comunicado.

O curso está desenhado para profissionais que, independentemente da sua formação de base, ambicionam desenvolver competências de gestão e adquirir uma formação que lhes permita progredir enquanto líderes nas suas áreas de atividade ou na criação de novos negócios.

Nas últimas edições, o curso tem recebido alunos com diferentes formações académicas e experiências profissionais, desde a engenharia, à economia, passando por funções ligadas aos cuidados de saúde como farmácia, bioquímica ou enfermagem. Cerca de 50% dos participantes têm cargos de gestão ou coordenação, os restantes têm cargos técnicos ou são profissionais liberais.

O curso de 2021/2022 do MBA Executivos inicia-se no último trimestre de 2021, em outubro. A terceira fase de candidaturas está aberta até 10 de setembro em mba-executivos.uc.pt.

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Gasolina e gasóleo sobem em julho pelo 8.º e 3.º mês consecutivo

  • Lusa
  • 25 Agosto 2021

O preço de venda médio da gasolina simples 95 aumentou para 1,713 euros por litro, face aos 1,668 euros de junho, sendo os impostos a componente “de maior expressão” no total da fatura da gasolina.

O preço de venda ao público médio da gasolina simples 95 aumentou 2,7%, em julho face a junho, pelo oitavo mês consecutivo, e o do gasóleo simples registou a terceira subida seguida, de 2,1%, divulgou esta quarta-feira a ERSE. No seu boletim mensal do mercado dos combustíveis e GPL, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) adianta que, em julho, o preço de venda ao público (PVP) médio da gasolina simples 95 aumentou para 1,713 euros por litro, face aos 1,668 euros de junho, sendo os impostos a componente “de maior expressão”, com um peso de aproximadamente 57,7% do total da fatura da gasolina.

Paralelamente, “a cotação internacional e o respetivo frete passaram a representar 27,5%, refletindo o aumento das cotações internacionais dos destilados ligeiros”. Por outro lado, a componente da margem de comercialização desceu 0,4%, enquanto as componentes de logística, reservas e incorporação de biocombustíveis “não sofreram alterações significativas”.

No que diz respeito ao gasóleo simples, em julho o PVP aumentou para 1,508 euros por litro (1,476 euros em junho), “somando o terceiro aumento consecutivo desde a correção verificada em abril”. Também no gasóleo “a maior fatia do PVP paga pelo consumidor corresponde à componente de impostos, seguida do valor da cotação internacional e frete, sendo que esta aumentou em linha com o comportamento dos mercados internacionais”, lê-se no boletim.

Por sua vez, “o peso da componente margem de comercialização do PVP do gasóleo simples aumentou 0,4% em julho face ao mês anterior”, indicou a ERSE, sendo que “as componentes com menor expressão na formulação do preço, designadamente a incorporação de biocombustíveis, a logística e a constituição de reservas estratégicas, não sofreram alterações significativas”.

Os hipermercados continuaram a apresentar “as ofertas mais competitivas” nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento low cost. No caso do gasóleo, os hipermercados apresentaram preços médios cerca de 10,2 cêntimos por litro abaixo do PVP médio nacional, enquanto na gasolina este diferencial foi de 13 cêntimos.

No caso do GPL auto, em julho, o preço médio de venda ao público aumentou 2,5% face a junho, para 0,760 euros por litro, sendo que “os impostos e a margem de comercialização representam cerca de 58,2% do preço suportado pelo consumidor”. Neste combustível, a componente cotação e frete aumentou 3,9% na composição do PVP face a junho, enquanto a componente de impostos se manteve inalterada face ao mês anterior.

A componente do preço médio de venda ao público com menor expressão “continua a ser a logística e a constituição de reservas, à semelhança do que sucede com os outros combustíveis rodoviários”, indica a ERSE.

De com o regulador, em julho “registaram-se aumentos de 1,5% e de 1,4% do preço médio de venda ao público nas garrafas mais comercializadas (G26) de gás propano e butano”.

Numa análise da variação geográfica de preços a nível nacional, a ERSE conclui que, “embora pouco diferenciados”, Braga e Aveiro registaram os preços de gasóleo e gasolina mais baixos, enquanto Bragança, Beja, Lisboa e Portalegre apresentaram os mais caros.

No que respeita à garrafa de GPL (butano e propano), Bragança, Viana do Castelo, Braga e Vila Real registaram, para Portugal continental, a garrafa de GPL (butano e propano) com o menor custo. Já Coimbra, Beja, Setúbal e Évora apresentam os preços mais elevados.

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Seguro vitícola abrange risco de desavinho a partir da atual campanha

  • Lusa
  • 25 Agosto 2021

Um produtor cuja produção seja afetada pelo desavinho ainda este ano pode acionar o seguro, esclareceu o Ministério da Agricultura.

Os produtores cujas vinhas sejam afetadas por desavinho podem acionar o seguro de colheitas este ano, depois de este risco ter passado a ser coberto, esclareceu o Ministério da Agricultura. “[…] Os contratos de seguro vitícola celebrados em data anterior à nota informativa poderiam já cobrir o risco de desavinho, caso esse fosse o entendimento entre as partes: segurado e companhia de seguros”, indicou o Ministério da Agricultura, em resposta à agência Lusa.

Segundo o executivo, este risco pode ser contratualizado como cobertura a ser aplicada “na presente campanha e seguintes”.

Assim, conforme precisou o ministério liderado por Maria do Céu Antunes, um produtor cuja a produção seja afetada pelo desavinho ainda este ano pode acionar o seguro. O desavinho resulta da ausência da transformação das flores da videira em frutos, impedindo a normal maturação dos cachos.

Em 12 de maio, o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) publicou uma nota informativa a apontar que o desavinho é um risco cuja proteção é abrangida pelo seguro vitícola de colheitas, caso a sua ocorrência seja “comprovadamente ocasionada por acidente climático adverso”.

O esclarecimento do IVV foi publicado em data posterior à altura em que, por norma, é contratualizado o seguro vitícola de colheitas.

Desde 2013, que, no caso da vinha para vinho, o prémio de seguro passou a ser concedido, “exclusivamente”, através do seguro vitícola de colheitas. Uma portaria de 10 de fevereiro de 2012 determinou as condições de aplicação da medida de apoio à contratualização deste seguro.

O Ministério da Agricultura disse ainda que, na sequência da nota informativa do IVV, “não houve publicação de qualquer despacho”, tendo em conta que a portaria prevê que “podem ser cobertos outros riscos comprovadamente climáticos, a definir no contrato de seguro”.

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GreenVolt conclui compra de 70% da Profit Energy

  • Carolina Bento
  • 25 Agosto 2021

A GreenVolt terminou a compra de 70% do capital da empresa de energias renováveis, depois de cumpridas algumas condições, como a não posição da Autoridade da Concorrência.

A GreenVolt concluiu, esta quarta-feira, a compra de 70% das ações da Profit Energy, empresa no setor das energias renováveis, com especial foco na eficiência energética e na energia solar, com projetos de instalação de painéis fotovoltaico. Neste momento, a maioria das ações da empresa energética está nas mãos da GreenVolt, do CEO João Manso Neto.

A Profit Energy é também responsável por projetos nas áreas da engenharia, aprovisionamento e construção (EFC), atuando igualmente na área da prestação de serviços de operação e manutenção (O&M). Para a conclusão da aquisição da maioria das ações da empresa, tiveram de ser cumpridas “condições necessárias”, como a “não posição por parte da Autoridade da Concorrência”, explica a GreenVolt, em comunicado.

“A aquisição de 70% da Profit Energy enquadra-se no processo de consolidação da GreenVolt como um player de referência, a nível internacional, no mercado das energias renováveis, alicerçando ainda mais a sua estratégia de crescimento e expansão do seu negócio nos setores das energias renováveis”, afirma a GreenVolt.

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Seguro Médis reforça proteção contra doença oncológica

  • ECO Seguros
  • 25 Agosto 2021

Milhares de rastreios ficaram por fazer devido à pandemia. Em nova campanha, a marca também realça que o rastreio é fundamental na prevenção e diminuição do número de mortes por cancro.

A Médis, especialista em serviços de saúde do grupo Ageas, reforçou coberturas do seguro Saúde na prevenção e tratamentos do cancro, duplicando capital para hospitalização e ambulatório, em alguns casos sem qualquer limite de valor.

“Ter um bom seguro de saúde não torna as coisas mais fáceis, mas ajuda a que fiquem menos difíceis. Por isso, a Médis reforçou a proteção oncológica do seu seguro,” é mote da nova campanha em que a marca da Ageas sensibiliza para a importância de rastreios periódicos, recordando que “ninguém deverá deixar a sua saúde em espera”.

Depois da campanha nacional de sensibilização para a deteção precoce do cancro colorretal, a campanha 50+, promovida conjuntamente pela Fundação Ageas, Médis, Farmácias Portuguesas, Fundação Millennium bcp e Fundação Calouste Gulbenkian e Go Far, a Médis insiste na “importância de um diagnóstico precoce através de ações de rastreio, fundamentais para a diminuição do número de mortes”. Por isso, a companhia decidiu apostar em “planos de prevenção personalizados, acompanhamento mais próximo, maior valor de cobertura em caso de doença oncológica e tratamentos na Clínica Universitária de Navarra (…).”

Segundo detalha a empresa do grupo Ageas Portugal, a Proteção Oncológica Reforçada, está disponível nas opções com cobertura mais elevada do seguro Médis aumenta a proteção dos Clientes com diagnóstico oncológico através de:

  • Duplicação dos capitais de hospitalização e ambulatório. No caso da opção 3 o capital para as despesas de hospitalização torna-se ilimitado;
  • Cobertura de Próteses e Ortóteses para Oncologia e Serviços de Assistência, como transporte para tratamentos e consultas, enfermagem ao domicílio, apoio psicológico, entre outros;
  • Reforço da linha Médis, para disponibilizar ajuda para esclarecimentos, gerir todas as necessidades e acompanhar de forma direta e pessoal os doentes oncológicos;
  • Reforço da literacia de saúde e Prevenção, através da disponibilização de manuais clínicos e outros conteúdos sobre o cancro e um plano pessoal de rastreio.

Dados do “Movimento Saúde em Dia (2021): O impacto da pandemia Covid-19 na prestação dos cuidados de saúde em Portugal”, mostram que cerca de 450.000 rastreios ao cancro ficaram por fazer durante a pandemia. “Consciente para essa realidade, a campanha Proteção Oncológica Reforçada da Médis vem não só consciencializar como despertar!,” realça a companhia.

Para comunicar a aposta em “planos de prevenção personalizados, acompanhamento mais próximo, maior valor de cobertura em caso de doença oncológica e tratamentos na Clínica Universitária de Navarra, uma das principais referências mundiais no tratamento do cancro“, a nova campanha da Médis sobre o reforço da cobertura alargada do seguro estará presente em TV e meios digitais, até ao dia 24 de setembro.

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19% dos jovens até aos 17 já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19

Relatório da vacinação revela que 72%% da população portuguesa já completou a vacinação contra a Covid-19. 19% dos menores de 17 já recebeu a primeira dose da vacina.

Mais de sete milhões de portugueses já têm a vacinação completa contra a Covid-19, o que corresponde a 72% da população portuguesa, indica o mais recente relatório de vacinação da DGS. A percentagem de pessoas com uma dose é mais elevada, numa altura em que se começou a vacinar os mais novos. 19% das crianças e jovens até aos 17 anos já recebeu, pelo menos, uma dose de uma vacina contra o coronavírus, o que equivale a mais de 300 mil menores.

A vacinação contra a Covid-19 de crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos começou no sábado passado, no primeiro de dois fins de semana dedicados a esta faixa etária. No sábado passado, 118 mil jovens entre os 12 e 15 anos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Um número que “superou muito as expectativas”.

No próximo fim de semana, 28 e 29 de agosto, continua a vacinação dedicada a esta faixa etária. O vice-almirante Gouveia e Melo disse que o plano é vacinar todos estes jovens, com as duas doses, até 19 de setembro.

Na faixa etária entre os 18 e 24 anos, já 73% das pessoas têm a vacinação completa, o que corresponde a mais de meio milhão de pessoas, sendo que 39% já tem a vacinação completa.

A grande maioria (87%) das pessoas entre os 25 e os 49 anos já receberam pelo menos uma dose da vacina, o que corresponde quase a 3 milhões de pessoas. 74% das pessoas dessa faixa etária têm o esquema de vacinação completo.

No que respeita à vacinação global, o relatório da DGS aponta para 80% com pelo menos uma dose, sendo que o vice-almirante Gouveia e Melo revela que o total de pessoas com pelo menos uma dose já vai em 81,6%, prevendo que Portugal vá atingir os 85% da população com a primeira dose na próxima semana. Na próxima semana “atingiremos, com a ajuda dos últimos portugueses que têm de vir à vacinação, 85% a 86% de vacinação [da primeira dose]“, adiantou Gouveia e Melo.

Os 85% com as duas doses deverão ser alcançados depois, na terceira ou quarta semana de setembro, abrindo a porta à última fase de desconfinamento. Portugal passou recentemente a fasquia dos 70% com o esquema vacinal completo, o que permitiu antecipar para 23 de agosto a segunda fase do desconfinamento que estava prevista apenas para o início de setembro.

Norte à frente na vacinação

Por distribuição geográfica, a vacinação conhece neste momento uma situação de relativa homogeneidade em todo o território nacional, com as taxas de pessoas com pelo menos uma vacina a variarem entre os 83% no Norte e Alentejo, 81% no Centro, 78% em Lisboa e Vale do Tejo. Nos Açores e Madeira a percentagem situa-se nos 75% e 77%, respetivamente.

Quando se analisa a taxa de vacinação completa, Lisboa e Vale do Tejo (66%), Açores (66%) e Madeira (69%) apresentam a taxa mais baixa. Já a taxa mais elevada é no Centro e Alentejo, ambas com 70%.

A vacinação em Portugal arrancou no dia 27 de dezembro. Desde então, Portugal já recebeu mais de 16,6 milhões de vacinas, tendo distribuído mais de 14,9 milhões.

Relatório de vacinação:

(Notícia atualizada às 12h51 com mais informações)

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BCE deverá melhorar previsões económicas da Zona Euro, antecipa De Guindos

  • ECO
  • 25 Agosto 2021

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) antecipa que em breve haverá uma revisão em alta das previsões de crescimento do PIB da Zona Euro.

Após ter revisto em alta das previsões económicas em junho, o Banco Central Europeu (BCE) poderá fazê-lo novamente na atualização do cenário macroeconómico em setembro, de acordo com o vice-presidente Luis de Guindos. A hipótese foi admitida pelo próprio esta quarta-feira num evento em Espanha, segundo a Reuters, na sequência dos dados económicos fortes que têm sido divulgados neste terceiro trimestre. A expectativa atual dos economistas do BCE é que o PIB da Zona Euro cresça 4,6% em 2021 e 4,7% em 2022.

Em breve [a 9 de setembro], o BCE irá divulgar novamente as suas previsões económicas. Sempre que as atualizámos foi para as melhorar e tal pode acontecer de novo“, disse De Guindos num evento financeiro, notando que os indicadores avançados relativos ao terceiro e ao quarto trimestre são “todos positivos”. Assim, o BCE poderá apontar para um crescimento próximo ou até superior a 5% este ano e no próximo, à boleia da “bazuca” europeia cujo arranque já foi posterior às últimas previsões do banco.

De acordo com o El Economista, o vice-presidente do BCE disse ainda esperar que a taxa de inflação continue a acelerar até ao final do ano, podendo chegar aos 3% na média da Zona Euro. Porém, mantém a tese de que este é um fenómeno temporário para o qual contribuíram vários fatores passageiros e de que no próximo ano os preços voltem a desacelerar, indo ao encontro da tendência pré-pandemia de inflação aquém do objetivo de 2% da política monetária do BCE. As últimas previsões do banco apontavam para uma inflação anual de 1,9% em 2021 e de 1,5% em 2022.

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J&J diz que se justifica segunda dose da vacina da Janssen oito meses após a primeira

Estudo da Johnson & Johnson conclui que segunda dose da vacina contra a Covid-19 produz forte resposta imunitária, justificando-se reforço oito meses após a primeira inoculação.

Uma dose de reforço da vacina da Janssen gera uma forte resposta imunitária contra a Covid-19, justificando-se a segunda dose desta vacina passados oito meses da toma da primeira. A conclusão foi anunciada pela Johnson & Johnson esta quarta-feira.

Desde que arrancou a vacinação contra a Covid-19, a vacina da Janssen destacou-se das demais pelo regime de dose única, que contrasta com as duas doses das vacinas da Pfizer, Moderna e AstraZeneca. Porém, numa altura em que algumas destas empresas têm defendido a terceira dose das respetivas vacinas, o grupo que controla a Janssen defende agora a toma da segunda.

Num comunicado, a farmacêutica cita dados que indicam que a vacina da Janssen “gera respostas imunitárias fortes e robustas que são duradouras e persistentes durante oito meses”. No entanto, em antecipação a uma eventual decisão das autoridades de saúde, a empresa conduziu ensaios clínicos de fase 1 e 2 em indivíduos vacinados e os resultados preliminares mostram que uma segunda dose prolongou a proteção desses cidadãos.

Segundo a Johnson & Johnson, existe evidência científica de que a dose de reforço aumenta significativamente o número de anticorpos contra a proteína “espinho” do coronavírus num volume nove vezes superior ao nível de anticorpos produzido 28 dias após a primeira dose. Estes aumentos foram observados em indivíduos com idades entre 18 e 55 anos e em pessoas com mais de 65 anos que receberam uma segunda dose mais reduzida.

Justifica-se dose de reforço da vacina da Janssen, conclui a J&J.EPA/Szilard Koszticsak

J&J discute 2.ª dose com autoridades de saúde

O grupo norte-americano já está a discutir com as autoridades de saúde internacionais a possibilidade de ser administrada uma segunda dose da vacina da Janssen. As conversações estão a ser tidas com a Food and Drug Administration (FDA) e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) nos EUA e também com a Agência Europeia do Medicamento (AEM), revela a empresa.

“Vamos discutir com as autoridades públicas de saúde uma potencial estratégia para a vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, reforçando-a oito ou mais meses depois da vacinação primária de dose única”, afirmou Mathai Mammen, responsável máximo de investigação e desenvolvimento da farmacêutica, citado na mesma nota.

Segundo a Johnson & Johnson, estes ensaios clínicos foram financiados com dinheiro público dos EUA, através do Departamento da Saúde e Serviços Humanos. A vacina da Janssen contra a Covid-19 é uma vacina de “vetor viral” e administração intramuscular e faz parte do plano nacional de vacinação contra a pandemia.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h28)

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PLMJ, VdA e Abreu são os escritórios de advogados mais mediáticos. Veja o “top 10”

A PLMJ foi a sociedade de advogados mais referenciada na comunicação social nos primeiros meses de 2021. VdA e Abreu seguem-se na tabela.

Um estudo da CARMA, multinacional especializada em Media Intelligence e Análise de Informação de Media, revelou que a PLMJ foi a sociedade de advogados mais referenciada pelos media nos primeiros meses de 2021. No “top 3” ficaram ainda a Vieira de Almeida (VdA) e a Abreu Advogados.

O relatório da CARMA –publicado em abril deste ano — monitorizou todas as sociedades de advogados em Portugal e chegou a um ranking com as dez sociedades de advogados mais mencionadas pela imprensa portuguesa.

A PLMJ atingiu o topo da tabela, com 25% do volume de artigos, e conseguiu que os artigos que a referenciaram alcançassem a maior audiência entre todas as restantes firmas. A reabertura dos processos judiciais mediáticos Football Leaks/Luanda Leaks, trouxeram mediatismo ao maior escritório de advogados do mercado.

Em segundo lugar na tabela ficou a VdA, como um volume de artigos publicados a rondar os 16%, seguida pela Abreu Advogados (10%), Linklaters (10%) e a Morais Leitão (9%).

“Num setor extremamente competitivo e com casos cada vez mais mediáticos, que expõem cada vez mais os profissionais da área jurídica, as sociedades de advogados comunicam cada vez mais sobre as diversas áreas do direito”, refere a CARMA.

Fonte: Industry Media Outlook – Legal – Portugal – 1º Trimestre 2021 – CARMA

Já o meio de comunicação que publica mais artigos sobre o setor é o ECO/Advocatus, seguido pelo MSN Portugal, Jornal Económico, Observador e Executive Digest.

O relatório aponta ainda que, no primeiro trimestre de 2021, o tema da Covid-19 continuou a dominar em todos os setores da economia, mas existiram outras histórias que marcaram a advocacia.

Entre elas, os apoios do Estado às famílias e empresas e a legislação que os regula, que foi alvo de análises e pareceres das mais variadas firmas, mas também a reabertura dos processos judiciais mediáticos. Nomes como FootballLeaks, Luanda Leaks e empresas como o Novo Banco e a Doyen trouxeram maior mediatismo à PLMJ e à Linklaters. Já os ChambersEuropeAwards 2021 foram também um dos assuntos transversais à maioria das sociedades de advogados.

“A assessoria das sociedades de advogados em negócios de grandes empresas nacionais e internacionais tornaram-nas mais mediáticas e neste primeiro trimestre do ano são de destacar a admissão à bolsa da Greenvolt, a OPA à Semapa, a aquisição da Chocolates Imperial pela Valor, a venda da participação da Impresa na Vasp e na Lusa, entre outras”, refere a CARMA.

De acordo com o managing director da CARMA em Portugal & África, Luís Garcia, “tem-se notado um grande crescimento do mercado da advocacia em Portugal e uma aposta das grandes sociedades em trabalhar a sua comunicação e reputação, alavancando o desenvolvimento dos seus negócios”.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Portugal tem o segundo maior aumento de novas empresas na UE

O número de novas empresas subiu mais de 36% em Portugal, no segundo trimestre, muito acima do salto de 5,3% registado como média da União Europeia.

O número de empresas da União Europeia que declararam bancarrota, entre abril e junho, cresceu 1,8% face aos primeiros três meses do ano, indica a nota divulgada, esta quarta-feira, pelo Eurostat. Ainda assim, no segundo trimestre, também aumentaram os registos de novos negócios, tendo sido Portugal o segundo país europeu com mais empresas a nascer.

“No segundo trimestre de 2021, os registos de novas empresas subiram 5,3% em comparação com o trimestre anterior. Quanto às bancarrotas, houve um crescimento de 1,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2021″, revela o gabinete de estatísticas europeu.

As variações, quer de novos negócios, quer de empresas que fecharam portas, são ainda mais expressivas se a comparação tiver por base não o início de 2021, mas o trimestre homólogo de 2020, altura em que à boleia dos vários apoios extraordinários muitas falências foram “evitadas”, explica o Eurostat. Assim, face ao período compreendido entre abril e junho do ano passado, verificou-se, no segundo trimestre de 2021, um salto de 24% das declarações de bancarrota. Mas também os registos de novas empresas dispararam (53%).

De acordo com o gabinete de estatísticas europeu, de modo geral, o número de novos negócios vinha a aumentar desde 2015, tendência que foi interrompida no primeiro semestre de 2020, mas conseguiu ser retomada no terceiro trimestre desse ano. “Houve um recuo ligeiro no quarto trimestre de 2020. O número de registos mostrou um aumento muito modesto no primeiro trimestre de 2021 e uma subida mais notória no segundo trimestre de 2021“, detalha o Eurostat.

Quanto às empresas que fecharam portas, entre 2015 e 2017, a tendência ia no sentido da redução das declarações de bancarrota, mas acabou por ser invertida até ao final de 2019. Os apoios extraordinários trazidos pela pandemia levaram a um “recuo considerável”, no primeiro semestre de 2020, mas os últimos seis meses do ano acabaram por ficar marcados pela evolução contrária, tendência que tem continuado em 2021, como mostram os dados divulgados esta quarta-feira.

A nota do Eurostat permite, além disso, analisar a evolução destes dois indicadores por Estado-membro. Entre os países para os quais já há dados disponíveis, os maiores saltos em cadeia dos registos de novas empresas foram contabilizados na Irlanda (+213,6%), Portugal (+36,1%) e Eslováquia (+19,7%). Já os maiores recuos foram verificados na Bulgária (-4,1%), na Lituânia (-4,1%) e na Roménia (-3,5%).

Quanto às declarações de bancarrota, Lituânia (+21,5%), Eslováquia (+20,3%) e Estónia (+19,1%) destacam-se como os países com maiores aumentos em cadeia, enquanto Roménia (-35,5%), Polónia (-30,8%) e Holanda (-6,3%) registaram os maiores recuos. Em Portugal, houve um crescimento de 10,9% das empresas que fecharam portas, entre abril e junho, face aos primeiros três meses do ano.

Já na análise por setores, há a notar que o número de registos de novos negócios cresceu nos transportes, informação e comunicação, finanças e seguros, tendo, em contraponto, descido nas atividades ligadas ao alojamento e à restauração. Quanto às declarações de bancarrota, o Eurostat adianta: “As quebras mais significativas foram nos transportes, no alojamento e restauração, no comércio. Ao mesmo tempo, as declarações de bancarrota cresceram na construção, bem como nos serviços de informação e comunicação”.

Em resposta à pandemia de coronavírus (e às restrições que a ela têm ficado associadas), os Governos europeus — incluindo o português — lançaram uma série de medidas de apoio às empresas, nomeadamente para “salvar” postos de trabalho, como o lay-off simplificado, a flexibilização dos impostos e as moratórias bancárias. Essas ajudas têm vindo, contudo, a mudar, tornando-se menos “atrativas”.

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Biden chama “gigantes” à Casa Branca para discutir cibersegurança

Líderes de grandes empresas privadas, como "big tech" e bancos, vão participar numa cimeira com o presidente Joe Biden esta quarta-feira. Cibersegurança na mesa, face às ameaças da China e Rússia.

O presidente dos EUA convocou uma cimeira com os líderes de grandes empresas norte-americanas para discutir o reforço da cibersegurança no país. Joe Biden deverá receber esta quarta-feira, na Casa Branca, presidentes executivos das principais empresas de tecnologia, dos bancos e de outras instituições do setor financeiro.

São esperados neste encontro os CEO da Amazon, Andy Jassy; da Microsoft, Satya Nadella; da Alphabet (dona da Google), Sundar Pichai; e da Apple, Tim Cook, que completou na terça-feira dez anos no cargo. Além destes, deverão participar também Jamie Dimon, CEO do banco JPMorgan Chase, e Brian Moynihan, CEO do Bank of America.

Esta é a primeira reunião de Biden com responsáveis do setor privado para discutir temas relacionados com a cibersegurança, numa altura em que aumentam as ameaças da China e da Rússia. Para a nova Administração, garantir a cibersegurança é uma “responsabilidade partilhada”, pelo que está em cima da mesa a implementação padrões de segurança obrigatórios para empresas que façam a gestão de infraestruturas críticas.

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